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O vice-presidente de Operações da Embraer Executive Jets, Marco Túlio Pellegrini, afirmou que a indústria de jatos executivos vê com bons olhos um crescimento econômico de 2% e 3% é considerado um "número mágico" para o setor. O diretor fez a declaração após explicar que o desempenho da indústria de jatos executivos está ligado à expansão econômica. "Três por cento é um número mágico para o mercado executivo", afirmou, após entrevista à imprensa, na capital paulista, nesta terça-feira.

Ele disse que se mantém confiante na economia brasileira, embora não acredite que o Produto Interno Bruto (PIB) do País fique longe das previsões de analistas do mercado, perto de 2,2% em relação a 2012.

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Ele também avalia como positivo o surgimento de aeroportos dedicados à aviação executiva. Em São Paulo há pelo menos dois empreendimentos em estágio de implantação, um em São Roque, no interior do Estado, e outro em Parelheiros, bairro no extremo sul da capital paulista. "As iniciativas são positivas e os efeitos serão vistos assim que os aeroportos estiverem operando."

Legacy 500

Também participante da conversa com jornalistas, o diretor de Vendas e Marketing da América Latina da Embraer Executive Jets, Breno Corrêa, disse que o Legacy 500 vai custar a partir de US$ 19,9 milhões.O preço inicial é para a versão básica. A previsão é que o avião entre em serviço no primeiro semestre do ano que vem.

O jato está em turnê mundial de apresentação e será mostrado pela primeira vez no Brasil durante a Latin American Business Aviation Conference and Exhibition (Labace), que acontece no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de quarta, 14, a sexta-feira, 16.

"Temos uma fila de espera por esse produto, mas como estamos a menos de um ano da primeira entrega é possível ter flexibilidade da nossa linha de produção e acomodar novos pedidos em um prazo relativamente curto", relatou Corrêa.

Câmbio

Corrêa disse não esperar uma intensa variação do câmbio para o restante do ano. Ele fez a previsão ao explicar o efeito do câmbio sobre a decisão dos clientes na compra de jatos executivos. "O importante é o câmbio estabilizar, mais importante do que o patamar em que ele estabilizar."

O vice-presidente de Operações da Embraer Executive Jets, Marco Túlio Pellegrini, disse nesta terça-feira, 13, que o potencial esperado para o mercado brasileiro de jatos executivos está entre 490 e 530 unidades no período de 2014 a 2023. Em valores, o executivo afirmou que o mercado chegará a US$ 8,4 bilhões nos próximos dez anos.

De acordo com Pellegrini, a Embraer acredita em um potencial para 860 jatos executivos para o mercado latino americano nesse período, ou US$ 15 bilhões.

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A Embraer reportou na noite desta quinta-feira, 25, prejuízo de R$ 6,7 milhões no segundo trimestre, ante lucro de R$ 124,4 em igual período de 2012. O prejuízo atribuído aos acionistas da empresa totalizou R$ 9,9 milhões, ante lucro de R$ 124 milhões no segundo trimestre do ano passado.

A Embraer explicou, em comunicado, que prejuízo atribuído aos acionistas é justificado, principalmente, pelo Imposto de Renda diferido gerado pela apreciação do dólar norte-americano ocorrida no segundo trimestre. O resultado levou a um prejuízo por ação de R$ 0,01361. A companhia ressaltou que, excluindo esse impacto, o lucro líquido (ajustado) teria chegado a R$ 192 milhões.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da fabricante de aeronaves foi de R$ 427,1 milhões no segundo trimestre. O valor representa recuo de 18,5% sobre os R$ 524,4 milhões contabilizados de abril a junho de 2012. A margem Ebitda ficou em 13,2%, ante 15,5%.

A receita líquida da Embraer foi de R$ 3,24 bilhões, o que mostra uma queda de 4,14% sobre os R$ 3,38 bilhões divulgados no segundo trimestre de 2012.

No segundo trimestre de 2013, a Embraer entregou 22 jatos para o mercado de aviação comercial e 29 para o de aviação executiva, com um total de 51 aeronaves. A carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) totalizava US$ 17,1 bilhões em 30 de junho, um incremento de US$ 3,8 bilhões sobre março, chegando ao maior valor de backlog desde o terceiro trimestre de 2009.

A leitura da carteira de pedidos da Embraer pelo mercado no primeiro semestre "tem que ser positiva" devido ao aumento das encomendas firmes (backlog), afirmou o vice-presidente executivo de Pessoas, Relações Institucionais e Sustentabilidade Jackson Schneider. "O nosso backlog aumentou e as perspectivas melhoraram ainda mais não só no curto, mas também no médio e longo prazo", disse o executivo ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, após participar de uma conferência sobre política externa, na região do ABC paulista.

Em 30 de junho, a carteira de pedidos firmes a entregar da Embraer totalizava US$ 17,1 bilhões, incremento de US$ 3,8 bilhões sobre o valor de março, chegando à maior cifra de backlog desde o terceiro trimestre de 2009.

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Nesta semana, o Citi publicou um relatório ressaltando que o crescimento se deve aos pedidos da SkyWest, sendo que a grande maioria dessas encomendas não deve gerar receita pelos próximos sete anos. Os analistas do banco também lembraram que o mercado precisa acompanhar a evolução da aviação regional norte-americana, o que a SkyWest vai fazer com uma carta de intenção com a Mitsubishi Heavy Industry para a compra de 100 jatos regionais.

A Embraer Aviação Executiva anunciou nesta quinta-feira, 27, que um jato executivo Phenom 300 será incorporado à frota da companhia chinesa Erdos General Aviation Co., Ltd. no terceiro trimestre deste ano, marcando a venda da primeira aeronave desse modelo na China. O Phenom 300 foi certificado pela Administração de Aviação Civil da China (CAAC, na sigla em inglês) em novembro do ano passado.

Ainda conforme o comunicado divulgado nesta noite, a Embraer Aviação Executiva conta com uma carteira de pedidos de 31 jatos executivos na região da Grande China desde 2004, quando a primeira aeronave foi entregue. As encomendas incluem as aeronaves Phenom 300, Legacy 600, Legacy 650 e Lineage 1000.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou a abertura de dois processos de audiência pública envolvendo o avião Embraer EMB-550. Os avisos sobre a realização desses debates foram publicados na edição desta sexta-feira do "Diário Oficial" da União (DOU). A audiência pública 7/2013 debaterá "proposta de estabelecimento de condição especial a ser incorporada à base de certificação do projeto de tipo do avião Embraer EMB-550, aplicável à recuperação de manobra por um sistema automático de voo com uma instalação de um sistema protetor de alta velocidade incorporado nas leis de controle de voo, o qual atinge velocidades de mergulho menores".

A audiência pública 8/2013 discutirá "proposta de estabelecimento de condição especial a ser incorporada à base de certificação do projeto de tipo do avião Embraer EMB-550, aplicável à película hidrofóbica a ser utilizada no lugar de limpadores de para-brisas". Nos processos de discussão, contribuições serão recebidas o dia 20. Detalhes sobre os temas em debate serão publicados no site da Anac (www.anac.gov.br).

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O anúncio da reformulação da série E-Jet feito, nesta segunda-feira (17), pela Embraer na França enterra por "vários anos" os planos da companhia de lançar um avião de maior capacidade, destinado a competir no mercado de "corredor único", hoje nas mãos de Airbus e Boeing, cuja demanda é estimada em 24 mil aparelhos. O objetivo prioritário da empresa brasileira é consolidar a vantagem sobre a japonesa Mitsubishi Regional Jet e a canadense Bombardier.

Às vésperas da 50.ª edição do Paris Air Show, em Le Bourget, a questão sobre quem seria o eventual "terceiro player" do mercado, além de Airbus e Boeing, estava no centro das preocupações de muitos analistas. Até mesmo o presidente da Divisão de Aviões Comerciais da Boeing, Ray Conner, se manifestou sobre o assunto, afirmando que "há espaço para um terceiro ator neste mercado". "Com os CSeries, Bombardier ocupará a parte de baixo do mercado, com aviões de 120 a 140 lugares. A Embraer virá juntar-se à Bombardier neste segmento?", questionou, antes do anúncio realizado pela empresa brasileira.

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"Nossa resposta está dada. Pelo menos pelos próximos muitos anos vamos ficar nisso aqui", disse o diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado, referindo-se à nova família de E-Jets E2. "Na aviação, os ciclos são longos. Tudo é possível lá na frente, mas a decisão de agora é ficar nesse segmento. Pode até ter espaço. Mas nós não enxergamos a Embraer em condição de ocupá-lo."

Ainda assim, Curado abriu a porta para eventuais ajustes na gama de produtos no futuro, por discordar que o mercado não comporte mais segmentos ou novos tamanhos de fuselagens. "Eu diria que é muito cedo para se concluir isso. É uma teoria possível. Mas eu não tenho tanta convicção de que isso é verdade. Há saltos tecnológicos que podem levar a repensar", afirmou.

De acordo com ele, "foi muito fácil para a Embraer decidir" permanecer nos mercados em que está posicionada. "O 195 um pouquinho maior nos dá uma cobertura maior, sem entrar em competição direta com Boeing e Airbus", afirmou. Questionado sobre se é impossível competir com as gigantes americana e europeia, Curado disse entender que não. "Tudo é possível, mas nesse segmento não achamos que seja uma estratégia adequada - nem para nós, nem para ninguém."

Sobre a concorrência com a rival canadense Bombardier, o diretor-presidente da Embraer se mostrou tranquilo. A fabricante canadense chega ao Paris Air Show com 177 encomendas ou opções de aparelhos da CSeries, de 110 a 130 lugares. Já a Embraer anunciou até aqui 365 compras firmes e opções, além de cartas de intenções para a aquisição de mais 65 aviões. Questionado sobre se os números das duas empresas falam por si, Curado concordou. "Isso mostra que o grau de certeza que o mercado tem sobre nossa capacidade de fazer esses aviões é muito alto."

O vice-presidente Executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer, José Antonio de Almeida Filippo, reafirmou nesta terça-feira, 30, que a meta (guidance) da empresa para 2013 é atingir receita líquida entre US$ 5,9 bilhões e US$ 6,4 bilhões. Esse resultado representa entrega de 90 a 95 jatos comerciais, de 80 a 90 jatos executivos leves e de 25 a 30 jatos executivos grandes.

O executivo também reafirmou que a participação da aviação comercial dentro da receita da Embraer deve ser de 52% neste ano. "Estamos mantendo o guidance de 2013 e a participação da aviação comercial em 52%", disse, durante teleconferência.

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O executivo também afirmou que a tendência é de que a Força Aérea Brasileira (FAB) seja a primeira organização militar do mundo a adquirir o jato de transporte militar KC-390, que está sendo desenvolvido pela companhia. "O projeto foi feito para a Força Aérea Brasileira, a tendência é que ela receba os primeiros aviões", afirmou o executivo.

No primeiro trimestre de 2013 a FAB e a unidade de Defesa e Segurança da Embraer concluíram a revisão crítica do projeto (CDR, na sigla em inglês) do KC-390. Nesta etapa, considerada pela empresa um dos principais marcos do programa, foram confirmadas as configurações aerodinâmica e estrutural definitivas da aeronave, a arquitetura e a instalação de sistemas. A Embraer prevê que o primeiro voo do KC-390 seja realizado no final de 2014.

A Embraer anunciou nesta segunda-feira a venda de 30 jatos Embraer 175 para a companhia United Airlines com uma opção de compra para mais 40 aeronaves do mesmo modelo. Se todas as opções forem exercidas, a encomenda combinada tem um valor estimado de US$ 2,9 bilhões. De acordo com a Embraer, os aviões serão operados sob a marca United Express e serão configurados com 76 assentos. A primeira entrega está prevista para o primeiro trimestre de 2014.

A Embraer está avaliando investimentos na Grã-Bretanha. Em entrevista ao jornal britânico The Sunday Telegraph, o secretário de Estado para Negócios do país, Vince Cable, disse que a fabricante de aeronaves está olhando para a Grã-Bretanha. "Eu acho que a Embraer, a empresa de aviões, está bastante interessada em (vir) aqui", afirmou Cable, segundo reportagem publicada neste sábado, 20. Procurada, a Embraer informou que não comentaria o assunto.

O secretário de negócios fará uma viagem de três dias ao Brasil nesta semana. Conforme comunicado publicado nesta segunda-feira no site da Secretaria de Estado britânica, a visita tem o objetivo de promover a estratégia aeroespacial do Reino Unido e maximizar as oportunidades para as empresas britânicas no Brasil, tendo em vista que o País receberá a Copa de 2014 e as Olimpíadas.

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Entre os compromissos da viagem, a secretaria destaca a visita de Cable à Embraer, mas não informa sobre um potencial investimento na Grã-Bretanha. Diz apenas que o objetivo da visita seria "identificar o potencial das empresas britânicas para garantir negócios em vários elos da cadeia global de suprimentos", informa o comunicado. E salienta que, atualmente, metade dos aviões comerciais do mundo têm asas fabricadas no Reino Unido.

A Secretaria de Negócios do país lembra de projeções que apontam para um crescimento de 4,7% no tráfego aéreo mundial até 2030, o que significaria dobrar as viagens aéreas nos próximos 15 anos. "Como consequência, a indústria da aviação no Reino Unido tem potencial para um crescimento significativo nos próximos 20 anos", disse.

Atualmente a Embraer tem sua sede oficial na Europa em Villepinte, nas proximidades do Aeroporto Roissy Charles de Gaulle, nos arredores de Paris. Também em Paris, a unidade Le Bourget tem um centro de serviços dedicado à frota de jatos executivos. A Embraer também tem presença física em Portugal. Em Évora, ao sul de Lisboa, estão instaladas duas unidades, uma dedicada à fabricação de estruturas metálicas usinadas e a outra para conjuntos em materiais compostos.

A Embraer anunciou nesta terça-feira, 16, ter entregue o primeiro jato Embraer 190 para a companhia área Flynonstop, da Noruega. Arrendada por terceiros, a aeronave será utilizada para rotas sem escalas entre Kristiansand, sede da Flynonstop, e as principais cidades da Europa Central e do Sul.

Segundo a Embraer, há atualmente 27 clientes de 17 países europeus com jatos comerciais da companhia. Do total, 23 são E-Jets. Atualmente, mais de 60 companhias aéreas de 40 países estão operando ou têm entregas futuras confirmadas de E-Jets. Desde que colocou este modelo no mercado, em 2004, a Embraer ultrapassou 1.100 pedidos firmes e entregou mais de 900 E-Jets em todo o mundo, segundo comunicado da empresa.

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A Embraer Defesa e Segurança e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram nesta quarta-feira um contrato de R$ 16 milhões para adequação e operacionalização de 12 aeronaves A-29 Super Tucano, do acervo do Comando da Aeronáutica na "Esquadrilha da Fumaça", informou a fabricante de aeronaves.

Conforme a companhia, o contrato inclui um pacote de serviços aeronáuticos de engenharia, projeto, pintura, modificação e reconfiguração, entre outros, que soma R$ 10,1 milhões e a opção para o fornecimento de equipamentos de apoio no solo e de serviços adicionais que somam R$ 5,9 milhões.

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"O ingresso de uma aeronave moderna como o A-29 Super Tucano na operação da Esquadrilha da Fumaça contribuirá significativamente para que a FAB continue cumprindo sua missão de divulgação de seu profissionalismo e de despertar a vocação aeronáutica nos jovens brasileiros", disse o vice-presidente Sênior de Operações e COO da Embraer Defesa & Segurança Eduardo Bonini Santos Pinto, por meio de nota.

O Tenente-Brigadeiro do Ar, Helio Paes de Barros Júnior, comandante-geral de Apoio da FAB, declarou, também por meio de nota, que o ingresso do A-29 Super Tucano na Esquadrilha da Fumaça é motivo de orgulho para a FAB. "Representa uma oportunidade ímpar de divulgar um produto concebido em conjunto com a indústria aeronáutica brasileira pelo mundo e também a sua marca tecnológica", afirmou.

O contrato foi assinado nesta quarta-feira na LAAD Defence & Security, feira de negócios do setor de segurança e defesa que se realiza no Rio.

A indústria aeronáutica norte-americana Beechcraft anunciou que abriu um processo no Tribunal de Demandas Federais dos Estados Unidos para contestar a concessão de um contrato de US$ 427,5 milhões entre a Força Aérea do país e o consórcio formado pela Embraer e pela Sierra Nevada Corp., informa o jornal Wichita Eagle, de Wichita (Kansas), onde a Beechcraft tem sede.

A companhia norte-americana já apresentou um protesto contra o resultado da licitação ao Escritório de Prestação de Contas do governo dos EUA (GAO). Nesta quinta-feira, a Beechcraft disse esperar uma decisão do GAO para os próximos 90 dias.

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A disputa se arrasta há três anos. O consórcio Embraer/Sierra Nevada venceu em duas instâncias com o A-29 Supertucano, que seria fabricado na unidade da Embraer em Jacksonville (Flórida). A Beechcraft apresentou o AT-6, uma versão de ataque de seu avião de treinamento militar T-6. Os aviões deverão ser cedidos pelos EUA à Força Aérea do Afeganistão.

A reportagem do Wichita Eagel está disponível aqui.

O Departamento de Defesa dos EUA decidiu ignorar os protestos da Beechcraft e manter o contrato de US$ 427,5 milhões com a Embraer e sua parceira Sierra Nevada para o fornecimento de 20 aviões A-29 Supertucano à Força Aérea do Afeganistão. Citando a necessidade de avançar com esse projeto, depois de muitos adiamentos, o Pentágono anunciou "circunstâncias incomuns" para dar andamento ao projeto.

Na semana passada, a Beechcraft havia contestado o resultado da licitação junto ao Escritório de Prestação de Contas do Governo dos EUA (GAO), o que levou o Pentágono a suspender temporariamente o contrato, que havia sido reafirmado duas semanas atrás. A Beechcraft já havia contestado o resultado da concorrência em dezembro de 2011, provocando uma reavaliação que só foi concluída nos primeiros dias de março. As informações são da Dow Jones.

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O presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, comentou nesta quinta-feira que a interrupção temporária da venda dos modelos Super Tucano para a Força Aérea americana é um procedimento padrão e automático, a partir do momento em que há uma contestação do resultado da licitação. Ele destacou, no entanto, que o contratante está buscando alternativas para acelerar o cancelamento da suspensão, procurando demonstrar que o contrato é "de interesse nacional".

"Vamos levar desta vez", disse Aguiar. "Temos absoluta segurança do processo que foi feito, que acompanhamos e foi muito rígido", completou. Após ser derrotada pela segunda vez na licitação, a empresa norte-americana Beechcraft contestou, mais uma vez, o resultado da licitação. Entre os argumentos da concorrente está o de que a assinatura do contrato com uma empresa fora dos Estados Unidos prejudicará a americana e pode levar a perda de empregos no país.

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Mas Aguiar contestou o argumento e salientou que a Embraer gerou cerca de 800 empregos diretos desde 2008 e hoje emprega cerca de 1700 pessoas. Por outro lado, segundo ele, a Beechcraft demitiu cerca de 5 mil pessoas desde 2007, transferindo a produção dos Estados Unidos para o México e descontinuando cinco modelos que já foram líderes desse mercado. "Não resta dúvida de quem tem capacidade de crescer", concluiu. E alfinetou a concorrente: "Tem que saber reconhecer a derrota, faz parte do jogo."

Segundo o executivo, a Embraer está mantendo os trabalhos visando o fornecimento dos Super Tucanos à Força Aérea americana, particularmente no que diz respeito ao planejamento da produção, já que a primeira entrega está marcada para o segundo semestre do ano que vem.

O presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, disse nesta quinta-feira que a unidade de negócio deve manter um crescimento de dois dígitos ao longo dos próximos anos e estimou uma expansão de 12% em média até 2020. Para 2013, a estimativa é de que a unidade de negócio alcance crescimento de 25%, similar ao observado no ano passado, no faturamento em dólares, quando registrou alta de 24%.

Em apresentação à imprensa, Aguiar destacou que de 2006 a 2012, a Embraer Defesa e Segurança registrou crescimento médio anual de 29%, o que permitiu ampliar o peso de 6% a 17% na receita total da Embraer de 2012, quando superou, pela primeira vez, a marca de faturamento de US$ 1 bilhão, alcançando US$ 1,056 bilhão. "O mercado de defesa está reduzindo de tamanho e crescer em um mercado que está reduzindo é uma conquista importante", disse, destacando que atualmente a unidade está presente em 50 forças aéreas, em 48 países.

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A Embraer anunciou por meio de comunicado, na noite desta terça-feira, lucro líquido consolidado de R$ 252,5 milhões no quarto trimestre de 2012, revertendo o prejuízo de R$ 165,9 milhões em igual período do ano anterior. O lucro atribuído aos acionistas somou R$ 253,7 milhões no período, ante prejuízo de R$ 171,6 milhões no mesmo intervalo de 2011.

No ano, o lucro líquido somou R$ 699 milhões, 308% mais que os R$ 171,3 milhões apurados no exercício anterior. O lucro atribuído ao acionista totalizou R$ 697,8 milhões, frente aos R$ 156,3 milhões em 2011.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 641,1 milhões no quarto trimestre, alta de 532,8% sobre os R$ 101,3 milhões de um ano antes. A margem Ebitda subiu 13,6 pontos porcentuais, de 2,8% para 16,4% na mesma comparação. No consolidado do ano, o Ebitda alcançou R$ 1,766 bilhão, 91,3% acima dos R$ 923 milhões no ano anterior.

A receita líquida aumentou 6,84% no quarto trimestre, passando de R$ 3,667 bilhões para R$ 3,918 bilhões. Com isso, a Embraer encerrou 2012 com receita de R$ 12,201 bilhões, cifra 23,7% superior ao apurado há um ano.

Conforme a companhia havia divulgado em meados em janeiro, foram entregues 23 jatos comerciais e 53 executivos entre outubro e dezembro de 2012. Com isso, a fabricante encerrou o ano com 106 aeronaves entregues para o mercado de aviação comercial e 99 para o de aviação executiva.

Em 31 de dezembro de 2012, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) totalizava US$ 12,5 bilhões.

A Embraer pretende lançar uma nova versão de seus jatos regionais na feira aeronáutica de Paris em junho, informou o presidente de aviação comercial, Paulo Cesar de Souza e Silva.

Em entrevista concedida nesta segunda-feira na Flórida, nos Estados Unidos, o executivo disse que a Embraer esperar receber autorização da diretoria "nos próximos meses" para vender a segunda geração dos E-Jets.

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Segundo Souza e Silva, que falou à imprensa estrangeira durante conferência da International Society of Transport Aircraft Traders, que se realiza em Orlando, a fabricante brasileira de aeronaves pretende ter encomendas para anunciar na feira do setor em Paris, embora essa meta ainda não tenha sido finalizada. O executivo afirmou que a Embraer pretende vender 800 dos E-Jets atuais entre este ano e 2018, quando planeja ter a versão renovada da aeronave pronta para entrega.

A Embraer, ao contrário de sua concorrente Bombardier, decidiu atualizar seus três modelos existentes, que comportam entre 75 e 105 lugares, com um convés superior melhorado, uma nova asa de alumínio e motores com consumo eficiente de combustível.

Na semana passada, a Bombardier lançou seu novo jato CSeries, que concorre com as aeronaves de pequeno porte produzidas pelas gigantes Airbus e Boeing.

"Não queremos dançar nos calcanhares dos gigantes", disse John Slattery, presidente executivo de aviação comercial da Embraer. Souza e Silva afirmou que a linha de produção da nova versão do E-Jet vai incluir uma versão ligeiramente maior do modelo E-195. As informações são da Dow Jones.

O avião brasileiro Super Tucano foi vencedor de uma concorrência para equipar a Força Aérea dos Estados Unidos. O produto chega a nove clientes de exportação. Chile, Colômbia, Equador, Indonésia, República Dominicana, Angola, Mauritânia e Burkina Fasso também já adquiriram a aeronave. 

O Super Tucano foi desenvolvido pela Embraer nos anos 90 apresentando os requisitos elaborados pela Força Aérea Brasileira (FAB). O uso principal do avião no Brasil é em missões de vigilância das regiões de fronteira a partir das Bases de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul, Porto Velho, em Rondônia, e Boa Vista, Roráima.

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Os Estados Unidos deve adquirir 20 Super Tucanos, avaliados em US$ 427,5 milhões.  Segundo a Embraer, mais de 200 encomendas já foram feitas, dessas 170 já foram entregues. Esses números deixa o legado da aeronave de combate mais vendida na história da indústria de defesa brasileira. 

 

A Embraer contratou por US$ 59 milhões a empresa sueca Saab para atualizar sistemas de radar chamados Erieye AEW & C (Airborne Early Warning and Control) das aeronaves E-99 da Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com a Saab, a modernização vai aumentar "substancialmente" a capacidade operacional do sistema de monitoramento e controle de alvos aéreos e marítimos realizados pela FAB.

A atualização dos aviões brasileiros está prevista para ser entregue entre 2014 e 2017. O sistema Erieye AEW & C da Saab chegou ao mercado em 1997 e entrou em operação no Brasil em 2002 nos jatos Embraer 145. O radar também equipa aviões Saab 340 utilizados por Suécia, Tailândia e Emirados Árabes Unidos.

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