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Um poderoso terremoto de magnitude 7,3 sacudiu o sul do Japão na madrugada deste sábado (hora local), apenas 24 horas depois de um sismo de menor intensidade atingir a mesma região e causar a morte de nove pessoas. Mais cedo, a Agência Meteorológica japonesa havia dito que o sismo havia sido de 7,1.

Comparando com o sismo de 6,5 na quinta-feira ao sul de Mashiki, o terremoto mais recente e suas sequelas parecem estar se movendo para o oeste, estendendo os danos até nordeste.

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Ainda que não estivesse claro de imediato se o novo sismo aumentou o saldo de vítimas, a emissora NHK disse que estava recebendo chamadas de residentes que reportavam pessoas presas dentro de casas e edifícios. Um vídeo mostrou um residente, que parecia resgatado de uma casa desmoronada, sendo levado em uma maca a uma ambulância.

O novo terremoto sacudiu a região de Kumamoto às 1h25 de sábado (13h25 de sexta, pelo horário de Brasília) e vários pequenos sismos se seguiram. A Agência Meteorológica do Japão emitiu um aviso de tsunami de até um metro ao largo da costa a oeste de Kumamoto, porém não houve relatos de fortes ondas.

O secretário do gabinete japonês, Yoshide Suga, disse em uma conferência de imprensa que mais de 300 chamadas foram recebidas em estações de polícia de Kumamoto e outras 100 na cidade vizinha de Oita, em busca de ajuda e reportando pessoas presas ou sepultadas sob escombros.

O primeiro-ministro, Shinzo Abe, disse que os dados do terremoto de magnitude 7,3 podem ser "extensos" e pediu que os socorristas façam de tudo o possível para ajudar os feridos.

O som de sirenes podia ser escutado em reportagens da NHK. Na cidade vizinha de Uto, a polícia disse que o edifício da prefeitura parecia inseguro por causa dos danos sofridos.

A autoridade de Regulação Nuclear disse que não se acharam anomalias na unidade nuclear de Sendai.

Os residentes da região seguiam chocados pelo primeiro tremor, que derrubou construções e deixou nove pessoas mortas.

"É como se tivesse perdido todo o controle, pensei que morreria", disse Yuichiro Yoshikado, morador de Mashiki.

Cerca de 44 mil pessoas estão em albergues desde quinta-feira.

Entre os mortos, cinco eram mulheres e quatro homens, segundo a Agência de Manejo de Desastres e Incêndios. Uma das vítimas tinha cerca de 20 anos e os outros estavam na faixa entre 50 e 90. Oito das nove vítimas eram de Mashiki.

Os relatos da quantidade de feridos variavam. O principal porta-voz do governo, Yoshihide Suga, disse que o número era de 860, 53 deles em estado grave. A prefeitura de Kumamoto calculou 784 feridos. Fonte: Associated Press.

Autoridades chinesas afirmaram que um terremoto de magnitude 6,5 atingiu a região de Xinjiang, no extremo oeste do país, matando seis pessoas. Cerca de 3 mil prédios foram danificados, informaram autoridades.

O órgão responsável por monitorar terremotos no país informou que o terremoto de 6,5 atingiu o condado de Pishan, na região de Hotan, em Xinjiang. O epicentro do tremor fica a uma profundidade de cerca de 10 quilômetros e ele ocorreu pouco depois das 9h (hora local) desta sexta-feira. Fonte: Associated Press.

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A Turquia considerou que houve perda de confiança na relação com o Vaticano depois que o Papa Francisco falou que o assassinato de armênios por turcos otomanos foi "o primeiro genocídio do século 20".

A Turquia, que sempre negou que tenha havido genocídio, imediatamente convocou o embaixador no Vaticano para expressar sua desaprovação.

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Em um comunicado após a reunião, a Turquia diz que a fala do Papa contradiz sua própria mensagem de paz e diálogo transmitida durante uma visita à Turquia em Novembro. O texto do ministério de Relações Exteriores expressa ainda "grande desapontamento e tristeza".

A Turquia considerou ainda que a mensagem do Papa foi discriminatória. O comunicado alega que o Papa destacou o sofrimento de armênios cristãos e não de muçulmanos e outros grupos religiosos.

O Papa Francisco celebrou missa seguindo o ritual católico armênio na Basílica de São Pedro ao honrar o centenário do assassinato de armênios. O Pontífice, que tem laços próximos com a comunidade armênia desde seus dias na Argentina, defendeu seu pronunciamento dizendo que é seu dever honrar a memória de homens, mulheres, crianças, padres e bispos inocentes que foram assassinados "sem sentido".

"Ocultar ou negar o mal é como permitir que uma ferida continue sangrando sem fazer um curativo", disse ele no início da missa de domingo.

Historiadores estimam que em torno de 1,5 milhão de armênios tenham sido mortos por turcos otomanos durante o período da Primeira Guerra Mundial, um evento amplamente visto por estudiosos como o primeiro genocídio do século 20. Vários países europeus reconhecem que o massacre foi um genocídio, embora a Itália e os Estados Unidos evitem usar esse termo oficialmente, dada a importância que dão à Turquia como um aliado. Fonte: Associated Press.

Uma sequência de ataques suicidas com bombas mataram neste sábado pelo menos 54 pessoas e feriram 143 na cidade de Maiduguri, no nordeste da Nigéria. A região é o local de origem do grupo extremista Boko Haram.

Segundo a polícia, quatro explosões ocorreram ao longo de mais de quatro horas em locais como um movimentado mercado de peixes e uma estação de ônibus lotada.

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Testemunhas afirmam que houve ainda uma quinta explosão em um posto militar na saída da cidade. Segundo elas, este quinto ataque deixou três feridos.

O Boko Haram já atacou Maiduguri muitas vezes, com bombas e armas, desde que insurgentes foram forçados a sair da cidade depois que foi instituído um estado de emergência em 2013.

Maiduguri é a capital do estado de Borno e a maior cidade no nordeste da Nigéria. A região é o coração da insurgência islâmica que já matou cerca de 12 mil pessoas ao longo de seis anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades dos Estados Unidos afirmaram mais uma vez nesta quinta-feira (19) que forças militares da Rússia continuam a se mover em direção à Ucrânia, à medida que os separatistas tentam consolidar seu controle sobre a cidade de Debaltseve. Os norte-americanos acreditam ainda os russos enviaram artilharia e lançadores de foguetes para os rebeldes ucranianos.

"Continuamos a ver um grande fluxo de equipamentos se movendo da Rússia para a Ucrânia", afirmou o coronel Steve Warren, um porta-voz do Pentágono. "Todo este equipamento russo que se move para a Ucrânia contribui para a desestabilização da região."

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O Kremlin nega veementemente o envio de tropas ou armas para a Rússia. Tanto os separatistas quantos as forças de Kiev afirmaram que os bombardeios haviam diminuído nesta quinta-feira, embora ataques esparsos foram relatados em torno do aeroporto de Donetsk e no entorno da cidade de Mariupol.

Mais cedo, líderes da França, Alemanha, Rússia e Ucrânia realizaram uma teleconferência para analisar a situação no leste da Ucrânia e avaliar se Kiev e separatistas apoiados pelos russos estão violando a um acordo de cessar-fogo.

Os líderes europeus pediram que ambos os lados em conflito garantam o acesso de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). Até agora, os rebeldes têm bloqueado a entrada dos inspetores internacionais a Debaltseve, citando preocupações com segurança, embora tenham sinalizado nesta quinta-feira a possibilidade de, em breve, permitir que eles acesses às áreas em conflito.

Steffen Seibert, porta-voz da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, disse que os líderes "concordaram são necessárias medidas imediatas e concretas para uma implementação completa do acordo de cessar-fogo e a total retirada, sob a fiscalização da OSCE, das armas pesadas." Fonte: Dow Jones Newswires.

O número de mortos no acidente envolvendo uma balsa na Grécia subiu para oito e as equipes de resgate ainda estão investigando se mais pessoas estão desaparecidas, afirmaram autoridades italianas.

A retirada das vítimas foi completada no início da tarde e 427 pessoas foram resgatadas, incluindo 56 membros da tribulação, afirmou o ministro de Transportes da Itália, Maurizio Lupi. De acordo com a lista original, havia 478 pessoas abordo, entre passageiros e tripulantes.

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Lupi afirmou que era prematuro especular se havia pessoas ainda desaparecidas, mas sugeriu que pode ser que algumas pessoas reservaram um lugar na balsa, mas não embarcaram. Ele disse que a lista dos 427 resgatados está sendo comparada com a das 478 pessoas supostamente a bordo. Entre os sobreviventes, há nomes que não constam na lista inicial, o que indica a possibilidade de que alguns passageiros estivessem viajando ilegalmente.

Exaustos e com frio, 49 passageiros chegaram ao porto italiano em Bari, no sul do país, nesta segunda-feira, mais de 24 horas após o incêndio na balsa que viajava a partir do porto grego de Patras para Ancona, na Itália.

Os primeiros-ministros da Itália e da Grécia expressaram separadamente as suas condolências à vítimas e gratidão à equipe de salvamento. O grego Antonis Samras disse que a "operação maciça e sem precedentes salvou a vida de centenas de passageiros na sequência do incêndio no navio no mar Adriático sob as circunstâncias mais difíceis". Enquanto o italiano Matteo Renzi afirmou que "os impressionantes" esforços de resgate impediram "um massacre no mar".

De acordo com relatos de passageiros, a reação foi de pânico no momento da propagação do fogo, em que os passageiros engasgaram com a fumaça e lutaram por sua segurança enquanto sofreram com o calor escaldante dos pisos do navio e a chuva do lado de fora. Promotores em Bari vão abrir uma investigação sobre como o fogo começou. Fonte: Associated Press.

Uma pessoa morreu e centenas continuam presas nas plataformas mais altas de uma balsa, que pegou fogo, neste domingo, quando viajava, com 478 pessoas a bordo, da Grécia parta a Itália. Os ventos fortes e o mar agitado prejudicam a retirada dos passageiros da embarcação.

A Marinha italiana disse que a vítima fatal e uma pessoa ferida no incêndio foram transportadas por helicóptero para cidade de Brindisi, no sul da Itália, na noite desse domingo. Helicópteros de resgate da Grécia e da Itália e navios enfrentam dificuldades para alcançar a balsa, devido aos ventos de 90 quilômetros por hora que empurravam a embarcação para a costa da Albânia.

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Navios mercantes que estavam próximo do local foram alinhados para formar uma barreira de proteção para a balsa contras as ondas e para facilitar o resgate. A ministra da Defesa da Itália, Roberta Pinotti, disse que as operações de resgate continuariam durante a noite.

O incêndio começou no deck do Norman Atlantic, de bandeira italiana, que viajava do porto grego de Patras para Ancona, na Itália, com 423 passageiros e 55 tripulantes a bordo.

Os passageiros, presos no deck superior disseram mais cedo a meios de comunicação gregos que não foi possível usar os botes salva-vidas de embarcações que estavam nas proximidades por causa da agitação do mar. Fonte: Associated Press.

O escritório de investigação da França (BEA) do acidente ocorrido com o avião da AirAsia disse, neste domingo, que enviou uma equipe à Jacarta, na Indonésia, para ajudar nas buscas pela aeronave desaparecida com 162 pessoas a bordo. A BEA afirmou em um comunicado que dois investigadores se juntarão aos especialistas técnicos da Airbus na viagem.

A aeronave Airbus Group NV A320 perdeu o contato com a torre de controle durante um voo que partiu de Surabaya, na Indonésia, neste domingo, com destino a Cingapura. O avião viajava com altitude elevada para evitar o mau tempo, segundo autoridades. O contato com o avião foi perdido às 7h24 (horário local), quase duas horas depois da decolagem.

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O Conselho Nacional de Segurança de Transportes dos EUA disse que estava monitorando a situação e que participaria de uma investigação, caso fosse requisitado, servindo como conselheiro técnico.

Centros de crises para familiares e amigos dos passageiros do avião da AirAsia foram montados na maior cidade portuária da Indonésia e em Cingapura neste domingo. Cerca de 100 pessoas foram afastadas da imprensa em uma bem vigiada sala no aeroporto de Surabaya, aguardando atualizações sobre a aeronave desaparecida.

A busca pelo avião, concentrada nas águas ao redor da ilha indonésia de Bangka, no sul de Cingapura, foram suspensas durante a noite e serão retomadas na segunda-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-fuzileiro naval William Bradley Stone, suspeito de matar sua ex-esposa cinco de seus parentes, foi encontrado morto em um bosque perto de sua casa na cidade americana de Filadélfia nesta terça-feira. A busca por Stone levou dois dias e chegou a fechar escolas da região.

A procuradora-geral do distrito, Risa Vetri Ferman, disse em sua página oficial do Facebook que a polícia encontrou o corpo de Stone. A causa da morte não foi divulgada.

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A ex-mulher de Stone, Nicole Stone, de 33 anos, foi encontrada morta depois de um vizinho ter visto o ex-fuzileiro naval sair da casa dela, pouco antes das 5h (horário local) de segunda-feira com as duas filhas do casal. A seguir a polícia descobriu mais cinco corpos em outras duas casas. Numa delas estavam uma irmã de Nicole, seu marido e uma sobrinha de 14 anos. O sobrinho de 17 anos estava gravemente ferido. Na outra casa os policiais encontraram mãe e a avó de Nicole, também mortas a tiros.

Brad Stone e sua ex-mulher disputavam na Justiça a guarda das filhas desde que ela pediu o divórcio, em 2009.

"Ela dizia a qualquer um que quisesse ouvir que ele a iria matar e que ela realmente temia pela própria vida", disse Evan Weron, vizinha de Nicole. Segundo ela, Nicole costumava falar com frequência sobre a disputa judicial. "Nicole veio até a minha casa algumas vezes, em diferentes ocasiões, chorando e dizendo que a situação era muito perturbadora", revelou e Weron.

Os vizinhos acordaram com o barulho de vidro quebrado e disparos vindos da casa de Nicole na manhã de segunda-feira. Eles alertaram as autoridades após virem Stone correndo com as crianças. As meninas foram posteriormente encontradas em segurança com vizinhos do ex-militar, informou a procuradora distrital do condado de Montgomery, Risa Vetri Ferman.

Ela se recusou a falar sobre a arma ou as armas usadas nos assassinatos e disse que as autoridades não sabem se Stone está a pé ou de carro. Segundo Ferman, Stone provavelmente estava usando roupas militares. "Neste momento, não sabemos onde ele está", declarou Ferman durante coletiva de imprensa na noite de segunda-feira.

Os assassinatos tiveram início em Souderton, na casa da ex-cunhada de Brad Stone, e terminou 90 minutos mais tarde, no apartamento de Nicole Stone perto de Harleysville, informou Ferman.

A irmã de Nicole, Patricia Flick, seu marido, Aaron Flick, e a filha do casal, Nina Flick, de 14 anos, foram mortos primeiro. O filho deles de 17 anos, Anthony Flick, foi levado para o hospital com um ferimento da cabeça.

A mãe de Nicole, Joanne Hill, e sua avó, Patricia Hill, foram mortas a seguir na casa onde moravam, em Lansdale. Logo depois, Brad Stone foi para a casa da ex-mulher.

"Estou irritado porque ele poderia ter vindo à minha casa e eu poderia tê-lo levado a um centro de tratamento e poderíamos ter cuidado disso", afirmou Matthew Schafte, amigo antigo de Brad Stone. Ele disse que o amigo era um veterano fuzileiro naval que serviu no Iraque.

Brad e Nicole Stone se casaram em 2004 e se divorciaram em 2009. Segundo os vizinhos, Nicole estava noiva. Já Brad se casou novamente no ano passado, segundo sua página no Facebook, e teve outro filho. Sua mulher e o bebê não estão feridos. Fonte: Associated Press.

A Embraer divulgou há pouco uma nota na qual diz que lamenta profundamente o acidente ocorrido com uma aeronave Phenom 100 em Gaithersburg, Maryland (EUA).

"A empresa se colocou à inteira disposição das autoridades aeronáuticas para auxiliar nas investigações", conclui o breve comunicado.

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Mais cedo, a imprensa internacional noticiou a queda de um pequeno jato privado da Embraer, modelo EMB-500/Phenom 100, nos Estados Unidos.

Um porta-voz da Força Aérea Americana disse que informações preliminares mostraram que o jato se aproximava do aeroporto de Montgomery, na região. O conselho de segurança de transporte nacional dos EUA informou que enviaria um investigador para o local.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros local, Pete Piringer, afirmou que as informações preliminares indicam que pelo menos três pessoas que estavam a bordo da aeronave e não sobreviveram ao acidente. De acordo com ele, o jato se chocou contra uma casa, que pegou fogo, junto com outras duas residências.

Após os EUA e a China anunciarem um acordo de longo prazo para redução da emissão de dióxido carbono e outros gases prejudicais ao clima, o presidente americano, Barack Obama, afirmou que "essa é um marco importante na relação entre os dois países" e que "mostra o que é possível quando trabalhamos juntos em um desafio global urgente".

O anúncio foi feito no fórum da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec, na sigla em inglês), no qual estão presentes os presidentes dos dois países. A medida é uma tentativa importante de retomar as negociações internacionais sobre o clima, uma vez que os Estados Unidos e China são os dois maiores emissores de dióxido de carbono do mundo e contam com fortes grupos internos que são contra a redução.

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O plano dos EUA é dobrar seu ritmo de diminuição das emissões de dióxido de carbono depois de 2020, com meta de chegar a 2025 com uma emissão entre 26% e 28% menor que o nível de 2005. O objetivo norte-americano é construído em torno de regulamentações da administração Obama para os padrões de emissões de veículos e usinas de energia. Espera-se uma oposição das principais empresas de petróleo e gás.

A China, cujas emissões estão crescendo enquanto o país constrói novas usinas a carvão, se comprometeu em interromper o aumento das emissões dióxido de carbono até 2030, com uso dos combustíveis fósseis caindo para cerca de 80% da energia chinesa. Apesar de essa meta ainda permitir que a China continue a emitir o gás pelos próximos 16 anos, a media marca um passo sem pretendentes para Pequim, que tem sido relutante em se encaixar como parte da comunidade global.

Líderes mundiais que têm pressionado por uma acordo global do clima elogiaram o acordo. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Kin Moon, pediu a todos os outros países para seguirem a liderança de Obama e Xi e anunciarem suas próprias metas de emissões até o início do próximo ano. O ex-vice-presidente americano Al Gore, um ambientalista proeminente, classificou a medida chinesa como "um sinal de progresso inovador do maior poluidor mundial".

Segundo os funcionários do governo norte-americano, o plano vinha sendo negociado há meses pelo presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente chinês, Xi Jinping. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A comissão eleitoral do Afeganistão nomeou Ashraf Ghani Ahmadzai o vencedor da eleição presidencial do país. Os números finais da contagem de votos, porém, não foram divulgados.

O anúncio neste domingo ocorreu horas depois que Ghani Ahmadzai assinou um acordo de divisão de poderes com seu oponente nas eleições Abdullah Abdullah, que vai preencher a posição de chefe executivo do governo.

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Um apoiador de Ghani Ahmadzai, o ex-governador Halim Fidai, disse neste domingo que um representante das Nações Unidas pediu que a comissão não divulgasse informações detalhadas sobre os votos recebidos pelos candidatos.

A decisão marca o medo de reações violentas mesmo depois do acordo. Uma autoridade dos Estados Unidos afirmou que a contagem de votos foi transparente, mas deve ser divulgada de forma lenta por conta do temor de violência. A autoridade insistiu no anonimato porque não foi autorizada a falar publicamente. Fonte: Associated Press.

A diretora do Serviço Secreto dos EUA, Julia Pierson, ordenou que a segurança na Casa Branca seja reforçada, após um homem pular o portão e invadir a residência oficial do presidente. Novos oficias de segurança e instrumentos de fiscalização serão empregados.

A diretora do Serviço Secreto também ordenou uma investigação completa sobre o incidente, afirmando ser inaceitável que alguém invada a Casa Branca e demore tanto para ser preso. Mesmo assim, o porta-voz do governo, Frank Benenti, disse que o presidente Barack Obama tem total confiança no Serviço Secreto.

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O invasor, identificado como Omar J. Gonzalez, de 42 anos, foi detido ontem à noite após entrar nas dependências da Casa Branca pela ala norte e atravessar as portas do Pórtico Norte. Gonzalez, que não estava armado, foi levado ao hospital da Universidade George Washington para avaliação médica.

Obama e sua família não se encontravam na Casa Branca no momento do incidente, já que haviam partido mais cedo para passarem o fim de semana em Camp David. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um ataque aéreo que teve como alvo supostos campos de treinamento de militantes da Al-Qaeda matou diversas pessoas neste domingo no Iêmen, segundo confirmou o Comitê Supremo de Segurança do país. Mais cedo, um chefe tribal afirmou que o ataque de drone (avião não tripulado) no sul do Iêmen matou pelo menos 30 supostos militantes.

O Comitê, que inclui os ministros de Defesa e do Interior, além do chefe de inteligência do país, informou que p ataque atingiu as montanhas de Mahfad, entre as províncias de Abyan e Shabwa. Na declaração, não foi informada a autoria dos ataques, mas os Estados Unidos promovem ataques regulares de drones no Iêmen contra a filial local da Al-Qaeda, a qual os EUA consideram a mais ativa do mundo.

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A agência oficial SABA citou um oficial que não se identificou dizendo que foram mortos estrangeiros e supostos líderes da Al-Qaeda.

Este é o segundo ataque desde sábado, quando um suposto drone norte-americano atuou na província de Baida matando 10 supostos militantes da Al-Qaeda e três civis, embora informações iniciais tenham dado conta de que eram 15 militantes mortos Há informações conflitantes, porém. O Comitê Supremo afirmou, porém, que o ataque de sábado foi promovido por autoridades do Iêmen.

Segundo uma instituição não-partidária, a New America Foundation, os Estados Unidos realizaram mais de 100 ataques de drones no Iêmen desde 2002. Não houve nenhum comentário imediato dos EUA sobre o ataque deste domingo. Os norte-americanos reconhecem ataques de drone organizados por seus militares, mas tipicamente não informam sobre operações feitas pela CIA. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O governo e opositores sírios tentaram novamente, neste domingo, entrar em um acordo, mas a sessão dessa manhã, focada na libertação de prisioneiros e ajuda humanitária às cidades, não teve resultado, informaram os participantes.

A delegação do presidente Bashar Assad questionou a utilidade das conversas e reclamou que pontos polêmicos têm sido evitados. Já a oposição alegou que o governo tenta fazer "palestra" ao invés de propor decisões.

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Diante das dificuldades do terceiro dia de negociações, o mediador das Nações Unidas, Lakhdar Brahimi, realizará reuniões separadas com as duas delegações nesta tarde para tentar resolver o impasse. Fonte: Associated Press.

A Universidade de Harvard ordenou a reabertura de dois dos quatro prédios fechados na manhã desta segunda-feira após a informação, não confirmada, de que explosivos foram colocados em um deles. Segundo a direção da escola, os dois prédios foram vistoriados e nada foi encontrado. Os outros dois prédios continuam sendo inspecionados.

Três dos prédios que foram desocupados ficam em Cambridge. A escola postou alertas em sua página de emergência na internet e na sua conta no twitter. Eles informaram que a polícia e a escola estavam investigando e que a direção da escola forneceria mais informações em breve.

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Em comunicado, a direção de Harvard disse que seu departamento de polícia recebeu informação de que explosivos foram colocados em quatro prédios, que foram esvaziados por precaução. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos EUA, Barack Obama, em campanha pela reeleição, deve visitar New Jersey para inspecionar a devastação generalizada causada pela supertempestade Sandy na Costa Leste dos EUA. Com pelo menos 50 pessoas mortas - a maioria por queda de árvores - e milhões afetadas pelos ventos fortes, cortes de energia e inundações, Obama cancelou aparições de campanha no Estado chave de Ohio para supervisionar a resposta do governo à tragédia. Já o rival republicano Mitt Romney nesta quarta-feira realizará três grandes comícios na Flórida, onde a disputa é uma das mais acirradas de toda a eleição.

Dependendo das ações do governo federal no gerenciamento da crise, a tentativa de reeleição de Obama pode ser fortalecida ou arruinada. O democrata está virtualmente empatado com Romney, e a Casa Branca se esforça para retratá-lo como um líder forte, antes da eleição de 6 de novembro. O presidente decretou estado de emergência e de "grandes catástrofes" em New Jersey e Nova York.

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As ações de Obama forçaram seu rival a tomar decisões difíceis e ser cuidadoso. O candidato pelo Partido Republicano precisa demonstrar respeito às vítimas mas também não pode desperdiçar tempo de campanha.

A agenda revisada de Obama também é uma aposta política. Ele cancelou eventos de campanha mas continua em evidência ao comandar a resposta à passagem da supertempestade. Em vez de utilizar a quarta-feira para tentar convencer eleitores de Estados indecisos, ele aparecerá na televisão com o governador de New Jersey, Chris Christie. Ele é um dos mais proeminentes simpatizantes de Romney e um crítico do presidente, mas vem elogiando a forma com que Obama está lidando com a tragédia. Na quinta-feira o presidente retoma sua campanha.

Mais de oito milhões de casas ficaram sem eletricidade por causa da maior tempestade a atingir o país em gerações, que inundou o metrô de Nova York e o distrito financeiro de Manhattan. A previsão é que a tempestade pode ter causado cerca de US$ 20 bilhões em danos nos EUA. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

A população da Costa Leste dos Estados Unidos, bastante atingida pela supertempestade Sandy, dá nesta quarta-feira os primeiros passos para retornar à normalidade, mesmo enquanto equipes de resgate trabalham em vizinhanças com destroços espalhados e marcadas por sinais de enchentes e incêndios.

Grande parte dos esforços iniciais de recuperação concentra-se na cidade de Nova York. Apesar dos ônibus terem voltado a percorrer as ruas (ainda escuras pela falta de energia elétrica e praticamente sem trânsito) e a Bolsa de Valores ter voltado a funcionar, está claro que restaurar a rotina da região deve demorar dias. Reconstruir os bairros mais fortemente atingidos e a rede de transportes que os liga pode demorar ainda mais.

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No fim da terça-feira, os ventos e inundações causados pela supertempestade diminuíram. Pelo menos 55 pessoas morreram na região da costa atlântica. No auge do desastre mais de 8,2 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse que o metrô só deve voltar a funcionar daqui a quatro ou cinco dias. Todos os 10 túneis que passam pelo East River, por onde trafegam milhares de carros todos os dias, foram inundados. A empresa de energia Consolidated Edison disse que a energia para os 337 mil clientes em Manhattan e Brooklin voltará daqui a quatro dias. Já no Bronx, Queens, Staten Island e Westchester, a eletricidade será restabelecida em uma semana.

O aeroporto internacionais John F. Kennedy, em Nova York, e o aeroporto internacional de Newark, em New Jersey, foram reabertos às 9h desta quarta-feira (horário de Brasília) com serviços limitados. O aeroporto de La Guardia, em Nova York, continua fechado.

O governador do Estado de New Jersey, Chris Christie, afirmou que a recuperação do que ele chamou de desastre "inimaginável" deve levar meses e que toda a energia só será restabelecida daqui a uma semana ou mais. Ele afirmou também que pedirá para o presidente Barack Obama enviar o Corpo de Engenheiros do Exército para ajudar na reconstrução do litoral e encontrar "a melhor maneira de construir a praia para proteger as cidades."

Mesmo com o retorno de parte dos transportes e planos de reabrir escolas e o comércio, mais danos infligidos por Sandy ainda devem continuar a aparecer nos próximos dias.

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês), afirmou que "vestígios de Sandy" continuam a mover-se no Estado da Pensilvânia e que o fenômeno natural agora é uma "superfície de baixa pressão", não mais um ciclone pós-tropical. As informações são da Associated Press.

O presidente Barack Obama nesta terça-feira declarou desastre de grandes proporções na cidade de Nova York e Long Island, duas das regiões mais afetas pela supertempestade Sandy. A medida visa tornar disponíveis recursos federais para a população da área. Pelo menos 17 pessoas morreram em sete Estados.

O fenômeno natural causou a maior destruição no metrô de Nova York em seus 108 anos de existência, afirmou hoje o chefe da Autoridade de Transporte Metropolitano, Joseph Lhota. Os três grandes aeroportos da cidade foram fechados e mais de 13,5 mil voos foram cancelados por causa da tempestade.

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Uma onda de tamanho sem precedentes (3,9 metros), atingiu a parte baixa de Manhattan, inundando túneis, estações de metrô e ruas.

O ciclone pós-tropical chegou em terra firme no Estado de Nova Jersey na noite de segunda-feira. Ele causou blecautes que deixaram mais de 6 milhões de residências e empresas sem energia na Costa Leste e partes do Meio-Oeste e interrompeu a campanha presidencial.

Três dos mortos foram crianças, uma delas de apenas oito anos. Pelo menos uma morte causada pela tempestade ocorreu no Canadá.

O furacão Sandy causou 69 mortes em sua passagem pelo Caribe na semana passada. Pouco antes de tocar terra firme, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês), diminuiu sua categoria para ciclone pós-tropical, uma distinção puramente técnica, baseada na pressão interna e formato do fenômeno. O encontro de Sandy com um sistema climático de inverno formou a supertempestade que castiga os Estados Unidos. As informações são da Associated Press.

O número de mortos na onda de violência étnica que atinge Mianmar foi revisado para 64, afirmou Win Myaing, porta-voz do Estado de Rakhine, oeste do país. As pessoas foram assassinadas em seis aldeias durante confrontos entre integrantes das comunidades Rakhine (budistas) e Rohingya (muçulmanos). Segundo a imprensa birmanesa, 95 pessoas ficaram feridas.

Na quinta-feira, o governo informou que quase 2 mil casas foram destruídas no conflito, que começou no domingo. "Enquanto a comunidade internacional observa de perto a transição democrática de Mianmar, tais distúrbios podem manchar a imagem do país", disse em comunicado o gabinete do presidente Thein Sein.

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O conflito tem raízes antigas. Apesar de muitos muçulmanos viverem em Mianmar há gerações, eles comumente são vistos como intrusos que vieram de Bangladesh para roubar terras. Em junho, a violência entre as duas etnias causou a morte de pelo menos 90 pessoas e destruiu cerca de 3 mil residências. Desde então, mais de 75 mil pessoas estão vivendo em campos de refugiados.

A ONU (Organização das Nações Unidas) condenou a violência e o secretário-geral Ban Ki-moon na quinta-feira pediu que as autoridades de Mianmar ajam urgentemente para controlar a situação. As informações são da Associated Press.

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