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Enchentes e deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas na região central do Vietnã mataram 19 pessoas, deixaram oito desaparecidos e obrigaram mais de 80 mil a deixar suas casas, informou à mídia estatal neste sábado (16).

As inundações forçaram 64,5 mil pessoas a sair de suas casas na província de Quang Ngai, onde três pessoas morreram e outras três estão desaparecidas, informaram as autoridades locais. Os militares e a polícia estão buscando ajuda e comida para os moradores atingidos pela enchente, disseram.

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Outras 16,6 mil pessoas foram evacuadas de suas casas na província vizinha de Quang Nam, onde uma pessoa morreu e outra está desaparecida, disse Nguyen Phuong Hoai, funcionário da agência de desastres local. "A inundação foi generalizada na província, onde de 60% a 80% das áreas da cidade de Hoi An e de outros dois distritos foram submersas", disse Phuong, acrescentando que as águas estavam se afastando lentamente.

Na província mais atingida de Binh Dinh, as inundações mataram 12 pessoas e deixaram dois desaparecidos, disseram autoridades.

A mídia estatal informou que três pessoas foram mortas e outras duas estão desaparecidas em outras três províncias centrais. Fonte: Associated Press.

Mais de 500 pessoas foram consideradas desaparecidas neste domingo no estado do Colorado, no oeste dos Estados Unidos, devido às inundações que deixaram pelo menos cinco mortos, anunciaram as autoridades.

Equipes de socorristas mobilizadas em grande escala tentavam localizar mais de 500 pessoas, enquanto novas chuvas eram registradas durante o dia neste estado, que recebeu em poucos dias o mesmo volume de chuva do que o que registrado normalmente em vários meses.

Um registro provisório indica cinco mortos. Uma mulher arrastada por uma correnteza no sábado na cidade de Boulder foi a última vítima registrada, informaram as autoridades locais. Na quinta-feira, os socorristas recuperaram três corpos, e na sexta-feira um quarto corpo foi encontrado no condado de Boulder.

"É possível que haja mais perdas humanas", disse à imprensa o xerife do condado de Boulder, Joe Pelle, mas, "com um exército de voluntários e o socorro aéreo, esperamos chegar a todos o mais rápido possível", acrescentou.

Reforços são esperados depois de o presidente Barack Obama ter decretado estado de emergência no Colorado e ordenado o envio de socorristas e mais equipamentos para ajudar as autoridades locais.

Mas estas já advertiram que levará vários dias para que as equipes de resgate tenham acesso às áreas mais isoladas. Além disso, as chuvas torrenciais continuarão "por mais vários dias", indicaram os meteorologistas.

Os trabalhos dos socorristas eram prejudicados pela destruição de diversas torres de telefonia móvel. Além disso, foram registradas várias quedas de luz e as ruas se transformaram em rios.

Cerca de 250 pessoas foram registradas como desaparecidas só no condado de Larimer, onde cerca de quinhentos moradores foram retirados de suas casas, informou o gabinete do xerife.

No condado vizinho de Boulder, 231 pessoas estão desaparecidas, de acordo com a rede de notícias CNN, mas as autoridades advertiram que esses dados são muito flutuantes.

De qualquer forma, "isto é, sem dúvida alguma, um acontecimento histórico, que vemos uma vez a cada 500 ou 1000 anos, disse ao jornal Denver Post Sean Conway, uma autoridade do condado de Weld.

Chuvas torrenciais atingiram o meio-oeste dos Estados Unidos na quinta-feira (9), provocando enchentes repentinas que mataram uma mulher e uma criança e danificou casas. Cerca de 254 milímetros de chuvas caíram no Missouri durante a noite.

Uma mulher morreu no sudoeste do Estado, onde as águas de um riacho invadiram uma estrada, levando seu carro. Autoridades da cidade de Waynesville, no Missouri, ainda procuram por Jessica D. Lee, de 23 anos, cujo carro foi levado pela enchente na manhã de terça-feira. O corpo de seu filho de 4 anos, Elyjah, foi encontrado na terça-feira, horas depois de sua mãe ter feito um telefonema pedindo socorro de seu telefone celular.

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Alertas sobre enchentes repentinas são comuns no Missouri, Kansas, Arkansas, Oklahoma e Tennessee e as coisas podem piorar, já que há previsão de fortes chuvas na região no final de semana.

O meteorologista do Serviço Nacional de Meteorologia, Drew Albert, disse que as chuvas são o resultado de uma tempestade que parou sobre as planícies. O Missouri foi mais afetado. Alguns medidores perto de Waynesville registraram 380 milímetros de chuvas num período de dois dias

O Kansas estava sob alerta de enchente após precipitações de 152 milímetros na manhã de quinta-feira, no centro do Estado. Desde que as tempestades começaram, no domingo, centenas de casas no Kansas ficaram danificadas, a maioria com água no porão e problemas com esgoto, informou Megan Hammersmith, diretora da Cruz Vermelha na região central do Kansas.

Segundo estimativas, 254 milímetros de chuvas caíram durante a noite em partes do condado de Benton, no Arkansas, o que fez o condado declarar estado de emergência. O diretor de emergências do condado de Benton, Robert McGowen, disse que 15 resgates foram realizados. Mais de 30 estradas e pontes foram fechadas, mas não há informações sobre feridos.

As chuvas no Tennessee provocaram enchentes que também exigiram várias ações de resgate. Bombeiros de Nashville ficaram com água até a cintura para levar moradores de um complexo de apartamentos para um local mais alto. Outras pessoas foram retiradas de varandas ou dos telhados. Fonte: Associated Press.

O Hospital Municipal Jaílton Messias de Albuquerque, localizado em Barreiros, Mata Sul do Estado, abre as portas nesta sexta-feira (1º) para a população. A unidade foi destruída pela cheia e foi reconstruída em uma nova área, no km 78 da PE-60, no bairro Engenho Alegre, agora livre do risco de enchentes. A cerimônia de inauguração será realizada às 10h, com a presença do governador Eduardo Campos.

Ao todo foram investidos mais de R$ 10 milhões em obras e na aquisição de equipamentos para dar ao hospital atendimento em urgência e emergência de baixa e média complexidade, nas especialidades de clínica médica, pediatria e obstetrícia. A expectativa é que a unidade possa beneficiar mais de 40 mil pessoas.

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A previsão é que ainda este ano sejam inaugurados outros dois hospitais na região, também destruídos pelas chuvas de 2010. As unidades de Água Preta e Jaqueira têm perfil voltado para casos de urgência e emergência de baixa complexidade. Ambos contam com 32 leitos (20 para adultos, cinco pediátricos e sete de maternidade). 

Nesta terça-feira (15), os 1.055 desabrigados da enchente ocorrida em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, em 2005, terão que se recadastrar para atualizar dados. O objetivo da prefeitura da cidade é enviar um documento à Companhia de Habitação de Pernambuco (CEHAB), responsável pela construção das casas populares, que devem sair até o final deste ano.

O atendimento será realizado das 9h às 13h, na sede da Secretaria Executiva de Defesa Civil (SEDEC) do município, que fica na rua Ulisses Montarroyos, 2080, Massangana, próximo ao terminal de ônibus de Brigadeiro Ivo Borges. O cadastro deve ser realizado pelo titular do benefício que teve sua casa destruída pelo desastre. Outras informações podem ser obtidas pelo número (81) 3476.3981.

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Confira a listas dos documentos necessários para o recadastramento:

- Cópia de comprovante de residência atual e comprovante de residência da moradia de origem; 

- Cópia de RG e CPF; 

- Cópia de certidão de casamento;

- Cópia de certidão de nascimento;

- Duas fotos 3 x 4; 

- Número do cartão do Bolsa Família, número do NIS.

Chuvas torrenciais atingiram o sul da Espanha nesta sexta-feira e causaram enchentes repentinas que mataram pelo menos uma pessoa, inundaram casas e arrastaram carros.

Uma funcionária pública da cidade de Alora afirmou que várias moradias foram destruídas e que a vítima fatal foi uma mulher. A fonte pediu anonimato conforme as regras da administração pública do local. Equipes de resgate estão na região procurando por mortos e feridos. Imagens transmitidas pelos meios de comunicação espanhóis mostram veículos sendo arrastados por correntezas que tomaram as ruas, rios transbordando e pessoas a retirar a água que invadiu seus lares.

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A chuva começou nas primeiras horas desta sexta-feira. A zona mais afetada inclui Alora e outros povoados localizados nas redondezas da cidade mediterrânea de Málaga. As informações são da Associated Press.

As autoridades chinesas informaram nesta quinta-feira que as enchentes que atingem Pequim mataram 77 pessoas. O anúncio foi feito após a população questionar o número de mortos, que estava em 37 e era considerado baixo por causa da extensão dos danos. Alguns moradores até mesmo fizeram listas não oficiais do número de mortos, em um sinal da profunda desconfiança com o governo, acusado de inépcia ao administrar os efeitos do desastre.

O governo da cidade de Pequim disse que 77 corpos foram encontrados até esta quinta-feira. Segundo o governo municipal, 66 corpos foram identificados e cinco deles são de funcionários públicos que ajudavam nas operações de socorro quando morreram. Desde domingo passado o governo não atualizava a lista com o número de mortos.

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As informações são da Associated Press.

Enchentes mataram pelo menos 29 pessoas e desalojaram cerca de um milhão no nordeste da Índia, informaram autoridades neste sábado (30). Pesadas chuvas de monções provocaram o transbordamento do rio Brahmaputra, um dos maiores da Ásia, inundando dois mil vilarejos no Estado de Assam, segundo o centro de controle de alagamentos da capital estatal, Gauhati.

Essas enchentes são as piores a atingir a região em muitos anos. Helicópteros da força aérea entregaram alimentos e forças de ajuda foram até as áreas afetadas nos últimos dois dias. As chuvas perderam força neste sábado (30) depois de mais de uma semana.

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As informações são da Associates Press.

Já são 2,9 mil pessoas desabrigadas pela cheia do rio Acre. Em Rio Branco, o Parque de Exposições, local para onde estão sendo levadas as famílias atingidas, já opera no limite: 2.934 famílias foram acolhidas no local. De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil de Rio Branco, o rio Acre está medindo 16,62 metros. A cheia atingiu 8 mil imóveis em 33 bairros e comunidades rurais.

"É preciso que a população se prepare para o pior", declarou o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, ao assinar, na última quinta-feira, o decreto formalizando o Estado de Emergência para o município. A declaração do prefeito é fundamentada em dados técnicos. Na cabeceira do rio Acre, localizada na divisa entre Acre e Peru, as chuvas não param. No município de Assis Brasil, a prefeitura já suspendeu as festas de carnaval para atender às vítimas da enchente.

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A cidade peruana vizinha a Assis Brasil, Iñapari, tem 3 mil desabrigados. Todos pobres ou extremamente pobres. Outros afluentes do rio Acre próximos à capital, como o Riozinho do Rôla, já transbordaram. Projetos de Assentamentos em regiões ribeirinhas estão com várias famílias sendo retiradas do isolamento por equipes da prefeitura.

O rio Purus, em Boca do Acre (AM) recebe as águas do rio Acre. E já transbordou. Isso significa que são grandes as possibilidades de as águas ficarem represadas em Rio Branco.

O Ministério da Integração Nacional enviou dois técnicos do Grupo de Apoio a Desastres para avaliar a situação da enchente na capital e em alguns municípios.

Articulação política feita pelo Governo do Acre garantiu apoio do Governo Federal às vítimas da enchente. De acordo com o Governo Federal, uma aeronave C-105 Amazonas da FAB decolou hoje à tarde do Aeroporto de Brasília. A missão é cumprida por 31 bombeiros com especialidade em atendimento pré-hospitalar e também especialistas do Grupo de Busca e Salvamento da Força Nacional. Na aeronave, barracas e remédios para acolhimento das famílias.

Rio de Janeiro – Um ano após as enchentes que provocaram a morte de mais de 900 pessoas na região serrana fluminense, apenas oito obras para sanar o problema das mais de 170 áreas identificadas como de alto risco de deslizamento de encostas tiveram início. Nenhuma foi concluída até o momento, informa o 3º Relatório de Inspeção à Região Serrana, divulgado hoje (11) pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ).

De acordo com o relatório, as ações das autoridades nos últimos 12 meses limitaram-se ao atendimento às famílias afetadas pelas enchentes, e muito pouco foi feito para recuperar as áreas atingidas pelo temporal. O assessor de Meio Ambiente do Crea, Adacto Ottoni, afirmou que basta que metade da chuva do ano passado caia em 2012 para que haja uma nova tragédia.

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“Os pontos críticos que sofreram as feridas continuam totalmente fragilizados e estão gerando grande aporte de sedimentos para a drenagem e para os rios, o que pode agravar mais as inundações e o transbordamento”, explicou Adacto, que apontou a burocracia e a morosidade Poder Público como principais fatores para o atraso do início das obras – menos de 10% do que estava previsto para o ano passado foi iniciado.

“Tivemos seis meses de estiagem para atacar essas feridas e quase nada foi feito. Por isso, propomos que sejam feitas as intervenções e um projeto agora e, assim, começar as construções na estiagem deste ano para que, no verão do ano que vem, a bacia esteja preparada, pois hoje ela está fragilizada e a área pode voltar a ter nova tragédia”, disse Adacto.

O presidente do Crea-RJ, Agostinho Guerreiro, lembrou que, em agosto passado, quando foi concluído o segundo relatório, o panorama era praticamento o mesmo encontrado na última visita, na semana passada. Ele criticou a falta de respeito ao planejamento por parte dos governos brasileiros e citou o exemplo do Japão, que, em seis meses, conseguiu restaurar a maior parte das regiões afetadas pelo tsunami em março passado.

“O Japão não tem engenharia melhor do que a nossa. Então, por que fizeram tanto em menos de seis meses e nós não fizemos nada ainda? Porque lá fora, normalmente, o pessoal gasta mais tempo no planejamento, mas, na hora de executar o cronograma, o prazo é bem menor do que o nosso e as obras terminam no prazo, sem novos ajustes financeiros, e o nível de qualidade da obra é muito grande, diferente daqui, onde o desrespeito ao planejamento é imenso”, afirmou.

Guerreiro ressaltou o amadorismo dos abrigos criados no Brasil para desalojados e desabrigados, que não garantem o nível necessário de dignidade. “Em lugares como a Austrália e o Japão, os abrigos têm endereço, CEP [Código de Endereçamento Postal], telefone, mantimentos. Não há improvisação e sim um grande respeito pela vida humana.”

Na visita aos locais afetados pelas chuvas do ano passado, os técnicos do Crea-RJ constataram que persiste o processo de ocupação desordenada do solo, sobretudo para atividades agrícolas, desmatamento de áreas de preservação permanente, além da reocupação das áreas de risco, com a construção de casas nestes locais.  

Dentre as orientações imediatas, o relatório propõe a criação e a implementação de um planejamento para remoção da população ao longo do tempo com prioridade para as áreas de risco, implantar pequenas e médias barragens de cheias, intervenções nas encostas, realizar saneamento efetivo de esgotos e lixo na bacia drenante, entre outras recomendações.

Na tentativa de afastar qualquer possibilidade de intriga dentro do governo, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, divulgou nota hoje afirmando que não recebeu qualquer orientação da presidente Dilma Rousseff para intervir na execução orçamentária do Ministério da Integração Nacional. Denúncia do jornal O Estado de S.Paulo aponta que o ministro Fernando Bezerra Coelho teria destinado 90% da verba para programas antienchentes ao seu estado de origem, Pernambuco.

"Esclareço que não recebi por parte da presidenta da República nenhuma orientação ou determinação para intervir na execução orçamentária do Ministério da Integração Nacional," afirmou Gleisi, em nota. "O ministro Fernando Bezerra é e continua sendo responsável pela execução dos programas e projetos daquela Pasta. Qualquer informação fora deste contexto tem por objetivo disseminar intriga", disse.

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"O governo está trabalhando para ajudar, no que puder e couber, os Estados e a população que passam por situação difícil com desastres naturais", acrescentou a ministra.

Mais duas cidades mineiras decretaram situação de emergência por conta das chuvas que atingem o Estado desde outubro, subindo para 26 o número de municípios nesta situação. Só neste mês de dezembro, 14 municípios sofreram com as fortes chuvas. Em todo o Estado 82 cidades foram atingidas.

As chuvas dos últimos dias provocaram inundações em Pará de Minas. As fortes precipitações ocorridas entre os últimos dias 16 e 17 atingiram um índice pluviométrico de 190mm, ocasionando inundações em vários pontos das áreas urbanas e rural. Cerca de 60 pessoas ficaram desalojadas e 15 residências foram danificadas.

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Em Braúnas, as fortes chuvas ocorridas entre os dias 18 a 23 alcançaram mais de 80mm, provocando enchentes, enxurradas e quedas de barrancos que interromperam o tráfego na maioria das estradas vicinais nos seus mais de 290 km de extensão. No perímetro urbano várias ruas foram alagadas provocando prejuízos ao comércio e indústrias.

Um vendaval deixou estragos em Lavras e causou danos e prejuízos em residências situadas na área urbana do município. Foi contabilizado um total de 31 pessoas afetadas.

Previsão

Neste sábado, as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de chuvas típicas de verão, especialmente, nos municípios situados no Sul e Oeste de Minas Gerais, por causa do calor e da alta umidade do ar.

Em todo Estado, o dia será de temperaturas elevadas e no Triângulo Mineiro a máxima prevista é de 36ºC. No fim de semana, a passagem de uma nova frente fria pelo litoral da Região Sudeste do Brasil deve provocar temporais localizados em Minas Gerais.

Dezoito municípios de Minas Gerais declararam estado de emergência até a manhã de hoje (18), em consequência de temporais que atingem o estado nos últimos dias. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) já recebeu 42 notificações sobre problemas graves causados pela chuva.

O município de Barra Longa foi o 18º a decretar estado de emergência, depois que o Rio do Carmo transbordou e destruiu pontes e estradas de acesso ao município. Cinco residências foram danificadas e 85 pessoas ficaram desalojadas. Na região metropolitana de Belo Horizonte, durante a madrugada, chuva violenta levou pânico à população de Florestal, a 70 quilômetros da capital. O Ribeirão do Camarão transbordou, 150 casas foram inundadas e 153 famílias foram afetadas, das quais 11 pessoas ficaram desabrigadas. Não houve feridos.

Nas cidades históricas de Mariana e Ouro Preto, também em consequência dos temporais do fim de semana, muitas famílias tiveram que abandonar as casas onde moram, invadidas pelas águas. A situação é pior em Mariana, onde 300 pessoas foram afetadas e o abastecimento de água e de energia elétrica foi cortado.

No município de Acaiaca, a chuva dos últimos dias causou o transbordamento do Rio do Carmo, inundando residências e estabelecimentos comerciais em toda a área do centro da cidade. Ao todo, 159 pessoas estão desalojadas e outras 37 desabrigadas. Acaiaca fica na Zona da Mata, a 154 quilômetros da capital, e tem população de 4.206 habitantes.

O balanço da Defesa Civil, até a tarde deste domingo, registra 459 pessoas desalojadas, 30 desabrigadas, quatro feridas e duas mortas, havendo, ao todo, 21.480 pessoas afetadas em todo o estado pelos temporais e enchentes. Os danos materiais são 1.409 casas danificadas, 38 destruídas, oito pontes danificadas e seis destruídas.

Um dos mortos foi o motociclista Admardo Pereira, de 43 anos, que trafegava por uma estrada do município de Reduto durante um temporal, quando um eucalipto caiu sobre ele. A outra vítima é Poliane Alves de Oliveira, de 27 anos, arrastada pelas águas do Córrego Figueirinha, afluente do Rio Doce, que se elevaram subitamente no município de Governador Valadares.

De acordo com a Defesa Civil de Minas, a zona de convergência do Atlântico Sul permanece atuando sobre a Região Sudeste. Há perspectiva de grande volume de chuva no noroeste. As temperaturas permanecerão estáveis. Choveu, até agora, na capital mineira, 430 milímetros (mm), superando os 320 mm esperados para  dezembro. Já choveu 34% acima da média nos primeiros 17 dias do mês.

O número de mortos provocados pela tempestade tropical Washi nas Filipinas subiu para 652, com 808 pessoas desaparecidas, anunciou hoje (18) a Cruz Vermelha. A maior parte das mortes foi registrada nas cidades portuárias de Cayagan de Oro e Iligan, na ilha de Mindanao.

A tempestadade atingiu a ilha, na Região Sul do país, na sexta-feira (16) à noite, com chuvas torrenciais e ventos com velocidade de 90 quilômetros por hora.

As Filipinas são atingidas, em média, por 20 tempestades tropicais anualmente. Em setembro, o país foi abalado pelos tufões Nesat e Nalgae, com uma pequena diferença de dias entre eles. Os tufões deixaram mais de 100 mortos.

O total de mortos na Tailândia em decorrência das inundações que atingem o país subiu para 506, segundo informações do governo, enquanto a água suja continua entrando na área norte da capital Bangcoc. Três meses de intensas chuvas provocaram a pior inundação na Tailândia em meio século, prejudicando boa parte do país desde julho. Em algumas províncias ao norte de Bangcoc as águas começaram a baixar, mas elas continuam subindo em torno da capital, que fica no caminho natural do fluxo de água até o Golfo da Tailândia.

Até agora as autoridades ordenaram a saída de pessoas de oito dos 50 distritos de Bangcoc e sete outros estão muito ou parcialmente inundados. Ontem as águas começaram a entrar na maior zona de comércio aberta da capital, o famoso mercado de fim de semana Chatuchak, uma atração turística.

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O primeiro-ministro do país, Yingluck Shinawatra, afirmou ontem em uma transmissão por rádio que um plano que será apresentado ao gabinete na terça-feira pretende separar 100 bilhões de bahts (US$ 3,3 bilhões) para reconstruir os locais afetados pelas inundações. "Eu admito que essa tarefa é realmente exaustiva, mas não vou desistir. Só preciso que o público entenda", declarou.

Autoridades afirmam estar confiantes de que o Aeroporto Suvarnabhumi, a única porta aérea do país para o exterior, permanecerá livre das águas. O segundo aeroporto de Bangcoc, usado para voos domésticos, já está inundado e segue fechado. As informações são da Associated Press.

Curitiba - Chega a 183 mil o número de pessoas afetadas pela chuva no Paraná, de acordo com o último boletim da Defesa Civil do estado. Além disso, cerca de 600 estão desalojadas. Até o momento, três municípios decretaram situação de emergência e vários ainda estão contabilizando os danos e prejuízos. O órgão monitora a situação das 38 cidades atingidas pelo temporal (acompanhado por ventos fortes e granizo), que atingiu a região oeste do estado nos dias 29 e 30 de outubro.

Hoje (4), o tempo será bom e sem previsão de chuva em todas as regiões paranaenses. De acordo com o serviço de meteorologia do estado (Simepar), amanhã (5) o sol predomina na maioria das regiões, apenas no leste há aumento de nebulosidade, devido aos ventos que se deslocam do oceano para o continente.

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Ao amanhecer, as temperaturas estarão baixas, principalmente no sul paraense. Os termômetros devem marcar 7 graus Celsius (ºC) em União da Vitória, Rio Negro. Mas a presença do sol eleva as temperaturas à tarde, que devem chegar a 33ºC no norte do estado.

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