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Na manhã desta terça-feira (27), o ministro das Cidades, Bruno Araújo, e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, assinaram a autorização para o início das obras da segunda etapa da Via Metropolitana Norte. O investimento do governo federal é de R$ 22,9 milhões e compreende a construção de um viaduto sobre a PE-15 e a implantação de 1,4 quilômetros de extensão das vias marginais ao Canal do Fragoso, em Olinda. O prazo para conclusão deste trecho da obra é de 12 meses. 

Apontado por moradores do bairro de Jardim Atlântico e Jardim Fragoso, em Olinda, como responsável por grandes enchentes, o projeto da Via Metropolitana Norte só deve ser concluído por completo em dezembro de 2018. De acordo com a Secretaria de Habitação do Estado, o novo sistema viário está sendo executado em duas etapas, sendo a primeira denominada Fragoso II, com 60% de execução já concluída. A entrega desta fase está prevista para dezembro de 2017. 

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Já a segunda parte da obra, denominada Via Metropolitana Norte, foi dividida em dois trechos e a verba federal liberada nesta terça é referente apenas à primeira fase. O Ministério das Cidades não informou quando o próximo recurso será disponibilizado. Segundo Bruno Araújo, nesse momento, o contrato com a gestão estadual é para parte da obra apenas. "Sabemos que é uma construção fundamental para aumentar a qualidade de vida dos moradores de Olinda e a tendência é a parceria continuar nos próximos anos", contou.

Em maio deste ano, moradores da região onde parte do Canal do Fragoso foi alargado foram vítimas de uma das maiores enchentes do município de Olinda nos últimos anos. Na época, eles se reuniram para cobrar uma atitude do poder público alegando que não foi feito o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental, conhecido como EIA/RIMA, no local por onde a obra passaria. O projeto é considerado pelo atual prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, como a principal solução para os problemas de alagamento e de mobilidade do município.

Apesar de enxergar a liberação da verba com esperança, Alexandre Miranda, um dos membros da comissão dos moradores da região afetada pelas cheias, reclama da falta de diálogo do governo de Pernambuco e da Prefeitura de Olinda com os moradores dos bairros afetados pela obra. "Nós queremos saber quando quando todos os problemas do canal alargado serão resolvidos. Não adianta fazer uma parte da obra e o resto ficar faltando. Quando o fluxo de água das chuvas chegar no inverno, vai alagar tudo de novo e prejudicar muitas famílias", lamentou. 

Morador da região há mais de 35 anos, Alexandre conta que quando chove, mesmo pouco, os moradores se reúnem em grupos de WhatsApp para checar se todos estão bem. "É um pânico, quem viveu a enchente em maio deste ano, sabe o quão assustador é perder praticamente tudo e não ter respostas oficiais de futuras soluções", explicou. Para ele, há uma ligação direta entra a demora para conclusão da obra e a potencialização dos danos da chuva. 

Sem plano de ação para o inverno

Presente na cerimônia de assinatura do recurso, o secretário de Habitação de Pernambuco, Marcos Baptista, explicou que não há um plano de ação para o próximo inverno nos bairros mais afetados em Olinda. Ele argumentou que os alagamentos são problemas históricos da região e só devem ter fim com a conlusão total da obra, apenas em dezembro de 2018. "A construção não é causadora, nem potencializadora das enchentes", afirmou o secretário.

Para amenizar problema, o secretário conta que foi criado um grupo de discussão com a comunidade, sobretudo no período de inverno, para atuar em questões emergenciais. "Do ponto de vista da rotina, a ideia é o municipio realizar a limpeza do canal no trecho que ainda não trabalhamos", disse. Bapstista averiguou o cenário do alagamento em maio como um "detalhe" por causa do alto volume de chuvas no município naquele período. "Se metade da obra resolvesse o problema, já estaria solucionado". 

Em nove de setembro de 2013, o Governo e a Prefeitura de Olinda deram o pontapé inicial e assinaram a ordem de serviço da Via Metropolitana Norte. Com prazo de 30 meses para execução da obra, a construção deveria ficar pronta em março de 2016. Apesar dos atrasos e de muitas complicações estruturais, Paulo Câmara garantiu que o calendário da Via para 2017 não será afetado. "Já temos o contrato assinado e a garantia da verba do Ministério das Cidades, além de já termos nos planejados enquanto governo estadual", concluiu.

O prefeito eleito João Doria (PSDB) anuncia nesta quarta-feira (16) a criação de um grupo de trabalho de combate a enchentes em parceria com o governo Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano se encontrará com o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, para traçar com ele um planejamento comum com o objetivo de amenizar possíveis impactos negativos no início da gestão.

A ideia é já antecipar os termos de uma parceria oficial com o Estado para o enfrentamento da estação mais chuvosa, que se inicia em dezembro, um mês antes da posse do tucano. Na lista de prioridades devem estar a limpeza dos piscinões e principais córregos, além do desassoreamento dos Rios Pinheiros e Tietê.

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A principal promessa de Doria para a área é de construir 30 piscinões ao longo dos quatro anos de mandato. Caso o projeto se confirme, os locais deverão ser definidos juntamente com Braga. Nos planos do tucano ainda está o lançamento de uma campanha de conscientização da população em relação ao lixo jogado nas ruas e córregos, uma das causas de enchentes.

Sobre a zeladoria, Doria promete um "choque de gestão" a partir de 2 de janeiro, com a implementação do programa São Paulo Cidade Linda, com foco na limpeza das ruas e galerias pluviais, além de embelezamento da capital. O comando será do vice-prefeito eleito, Bruno Covas (PSDB), que acumulará o cargo de secretário municipal das Prefeituras Regionais, atuais subprefeituras.

Covas será responsável, por exemplo, por dar agilidade à poda de árvores em todas as regiões da cidade. A demora no serviço é uma das principais reclamações da população nas praças de atendimento das subprefeituras. Sem poda, muitas árvores caem em dias de chuva, provocando acidentes e dificultando a mobilidade.

Outra demanda é o enterramento da fiação elétrica, pleito antigo da Prefeitura que esbarra na falta de financiamento. Doria tem afirmado que vai cobrar da AES Eletropaulo, concessionária que distribui energia na cidade, a execução da medida, que ajudaria a reduzir as interrupções no fornecimento em dias de chuva - no mês passado, alguns locais da zona oeste chegaram a ficar três dias sem luz.

Para o professor de hidrologia Antonio Carlos Zuffo, da Unicamp, os piscinões prometidos por Doria são apenas uma das soluções. "É preciso aumentar a permeabilidade do solo, que é uma ação a longo prazo. Uma opção seria incentivar os telhados verdes para reter água e diminuir a temperatura. E as piscininhas para uso particular. São Paulo precisa de pequena ações, mas que somadas têm um efeito importante", afirma.

Transição.

O tema enchente tem sido prioridade de Doria durante essa fase de transição. Logo na primeira reunião com o prefeito Fernando Haddad (PT), quatro dias após a eleição, ambos combinaram uma ação emergencial da Prefeitura para mitigar um possível caos na cidade decorrente de enchentes entre o fim deste ano e o início do próximo.

Haddad se comprometeu a intensificar a limpeza de bocas de lobo e bueiros e o alargamento das calhas dos córregos para que os transtornos sejam minimizados. Hoje, o assunto deve ser abordado de novo, na segunda reunião entre os dois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mateus Solano é um grande ator e bastante apegado à família. E é exatamente por isso que ele escolheu uma mulher tão talentosa e apaixonada para ser sua esposa: a também atriz Paula Braun. Infelizmente, a estrela passou por momentos de tensão na madrugada do último domingo, dia 13. Devido as fortes chuvas espalhadas por algumas regiões do Brasil, Paula se viu presa em uma situação que ia além de seu controle: uma terrível enchente.

Estamos em casa graças a Deus depois da enchente! Não desejo para ninguém... Ter que sair com água na cintura carregando filho de madrugada. Vizinhos ajudaram abrindo as portas. Pra ver como é importante ajudar os outros. Senti isso quando precisei. Pensei muito nisso. Todo meu amor pra quem perdeu tudo! Força nesse dia. Nunca desejei tanto estar em casa. Está tudo bem amores, pior para quem perde tudo e não tem para onde voltar. Foi só um susto. Já passou, desabafou Paula em seu perfil oficial no Twitter.

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Na manhã desta segunda-feira, dia 14, Paula também apareceu na rede social mandando energias positivas para alguns lugares do Rio de Janeiro.

Bom dia, amores! Rezando para parar essa chuva em Friburgo e Muri, muita gente precisando de ajuda lá para cima.

O governo da Coreia do Norte está se mobilizando para lidar com uma enchente que matou ao menos 133 pessoas e destruiu dezenas de milhares de casas na província ao norte do país. Brigadas de soldados de todo o país foram deslocadas para ajudar as vítimas da enchente, que começou em 29 de agosto e foi causada pelo tufão Lionrock.

De acordo com um relatório das Nações Unidas, as enchentes levaram dezenas de milhares de pessoas a deixar suas casas, além de danificar a infraestrutura da região. Relatos da mídia local afirmam que foi o pior desastre do tipo desde 1945.

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Segundo o documento da ONU, 133 mortes foram confirmadas e outras 395 pessoas estão desaparecidas. Cerca de 35,5 mil casas, escolas e prédios foram danificados, e mais de 69% está completamente destruído. A inundação deixou ao menos 140 mil em necessidade de assistência.

As regiões mais afetadas, das quais partes permanecem inacessíveis, são os condados de Musan e Yonsa, banhados pelo rio Tumen, que corre na fronteira com a China.

A mídia norte-coreana também afirmou que a "campanha de fidelidade" de 200 dias de duração que demonstraria a união da nação sob a liderança do presidente Kim Jong Un, cujos preparativos já estavam em curso, foi cancelada para que todos os cidadãos possam ajudar nos esforços de ajuda humanitária.

A ONU afirmou que as agências humanitárias presentes no país abriram seus estoques de material de ajuda para atender às vítimas. Fonte: Associated Press.

O número de mortos na enchente que assolou o estado da Louisiana, nos Estados Unidos, no fim de semana subiu para 6, mas pode aumentar ainda mais. Desde a noite de sexta-feira, milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas após uma forte tempestade atingir a região.

De acordo com o governador John Bel Edwards, já foram resgatadas mais de 20 mil pessoas até agora e 10 mil estão em abrigos. No sábado, Edwards alertou os moradores para prestar atenção aos avisos de evacuação e disse que o estado da Louisiana nunca vivenciou uma tragédia semelhante.

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Nesta segunda-feira, os rios próximos a Baton Roouge começaram a recuar, mas ainda permanecem em níveis muito acima da média, segundo o serviço de meteorologia nacional. Espera-se que a região receba mais chuva até o fim do dia.

O governo federal declarou estado de desastre, especificamente nas paróquias de Tangipahoa, St. Helena, East Baton Rouge e Livingston, o que torna mais fácil para as vítimas da enchente receberem auxílio. Fonte: Associated Press.

Uma enchente sem precedentes no estado da Louisiana, no sul dos Estados Unidos, deixou duas pessoas mortas e milhares de desabrigados. Segundo a Guarda Nacional, mais de mil pessoas foram resgatadas de suas casas e carros, numa força-tarefa que envolveu botes e helicópteros.

O governador John Bel Edwards alertou que o perigo ainda não passou. "Essa é uma situação em andamento. Nós ainda estamos em estado de resposta", disse o político. Ele pediu que a população preste atenção nos avisos para evacuar e que não confie em experiências passadas, por o estado nunca passou por uma enchente como essa antes.

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A forte chuva começou na sexta-feira e a previsão do tempo diz que pode chover novamente neste sábado. Os estados do Mississipi e do Alabama também estão lidando com fortes tempestades.

Em Baker, ao norte de Baton Rouge, os moradores tiveram de ser resgatados por barcos ou caminhar com água até a cintura, numa área infestada de cobras. Eles foram levados a abrigos improvisados da Cruz Vermelha. Fonte: Associated Press.

Tendo que lidar com graves e constantes enchentes e alagamentos que chegam a atingir mais de dois metros de altura, moradores dos bairros de Jardim Fragoso e Jardim Atlântico, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), receberam com apreensão a nova decisão do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O órgão ajuizou, na última sexta-feira (17), uma petição com um pedido liminar para suspender as obras do revestimento do Canal do Fragoso e da implantação da Via Metropolitana Norte. O pedido também determina que sejam tomadas medidas emergenciais para diminuir os danos causados pelos alagamentos. 

De acordo com a petição, o MPPE pede à Justiça decisão liminar que determine à Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) a suspensão dos efeitos das licenças ambientais concedidas às obras de revestimento do Rio Fragoso. Além de paralisar as obras, o MPPE também quer que a CPRH exija dos empreendedores a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), como condição primordial para que sejam expedidas as respectivas licenças ambientais.

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Em um cenário de caos e despreparo do poder público, Alexandre Miranda, morador da área, que perdeu boa parte dos móveis de sua casa e teve que se mudar temporariamente por causa das enchentes, comenta que a decisão do MPPE traz precupação e esperança. "As obras estão paradas já há um tempo. Mas a gente não quer que a obra seja suspensa pela Justiça. Isso só vai piorar nossa situação. Nós queremos que a obra siga em frente com os erros corrigidos e com os devidos estudos ambientais feitos", declarou. O morador ainda pontuou que está esperançoso de que, com uma movimentação na Justiça, a situação pode ser resolvida mais rapidamente.

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No início de junho, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco emitiu um “Alerta de Responsabilização” ao diretor-presidente da Companhia Estadual de Habitação de Obras (Cehab), Marcos Baptista Andrade. O documento pede, com urgência, a adoção das medidas sugeridas pelo Núcleo de Engenharia do TCE, no sentido de sanar irregularidades constatadas na obra de revestimento do Canal do Fragoso II.

De acordo com inspeção realizada pelos técnicos do NEG no último mês de maio, a obra está com atraso de 29 meses em relação ao prazo previsto no contrato e ainda deverá estender-se por mais nove meses até a sua conclusão. O gestor da Cehab terá um prazo de 30 dias para informar ao TCE as medidas efetivamente adotadas e o cronograma de execução das obras previstas para serem encerradas em 2018.

O MPPE também solicitou à Justiça que determine ao Governo do Estado, Cehab, Prefeituras de Olinda e Paulista, novas medidas corretivas para minimizar os efeitos danosos das inundações. Para isso, apresentar um cronograma de execução em até cinco dias após a eventual decisão judicial. Além disso, o órgão ainda requereu que, após o julgamento da liminar, a realização de uma audiência judicial pública, intimando os órgãos demandandos com a participação do MPPE, do Tribunal de Contas do Estado e da sociedade, com o intuito de ouvir sugestões e evitar novas inundações na localidade.

Falhas na execução da obra

De acordo com o MPPE, no entendimento da 3ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e Habitação e Urbanismo de Olinda, a execução das obras sem a elaboração do devido EIA/RIMA causou sérios danos à população de Olinda. Estudos técnicos comprovaram que as obras inacabadas alteraram a dinâmica fluvial do Rio Fragoso, causando enchentes nos bairros de Jardim Fragoso, Casa Caiada, Jardim Atlântico e Bairro Novo.

As falhas na execução das obras foram apontadas em um relatório técnico elaborado pela Gerência Ministerial de Arquitetura e Engenharia (GMAE). Os técnicos do MPPE realizaram, em março, vistorias no Canal do Fragoso e identificaram que os serviços de alargamento e manutenção do canal estavam sendo executados em uma seção intermediária e no mesmo sentido do fluxo da água, o que contraria as boas práticas da engenharia hidráulica.

Segundo o estudo, devido ao afunilamento entre o trecho já alargado do canal, com largura de 45 metros, e o trecho ainda em estado natural, com apenas 9 metros, o corpo de água não conseguiu suportar a vazão gerada pelas fortes chuvas. Além disso, na transição entre os dois trechos foi feito o barramento do canal, resultando em um grande volume de água acumulado mesmo sem a ocorrência de chuvas.

Concluindo a lista de erros, os técnicos da GMAE encontraram acumulado nas margens dos corpos de água, um grande volume de material dragado do fundo dos Canais do Fragoso e dos Bultrins. A omissão do poder público em remover esses resíduos permitiu que as chuvas carregassem os sedimentos de volta para o leito, agravando a situação.

Há duas semanas, a Região Metropolitana do Recife foi cenário de uma grande chuva que causou muitos transtornos aos moradores, no entanto, os moradores de Olinda tiveram ainda mais problemas. Julgada pelos populares como a maior enchente que a cidade já viu, o motivo do ocorrido foi apontado como sendo a obra da Via Metropolitana Norte

Segundo os moradores, os entulhos da obra dificultaram o escoamento das águas fazendo com que invadisse as casas, causando, além de prejuízo, muito pânico. Por conta disso, a população resolveu se unir para elaborar uma agenda coletiva para unir reivindicações e enviar ao Ministério Público. 

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De acordo com a organização do encontro, em convocação aos moradores, é apontado que a obra foi denunciada ao “Ministério Público de Pernambuco, através da Promotoria de Meio Ambiente e Patrimônio” que, segundo o material informa, a obra foi embargada por falta de estudos de Impactos de Ambientais e de Vizinhança. 

Baseado nisso, e nas consequências enfrentadas pela população, o grupo irá se reunir na noite desta quarta-feira (25), às 20h, na praça de alimentação do Hiper Bompreço de Casa Caiada. Alguns pontos serão discutidos na ocasião, assim como questionamentos que serão solicitados aos responsáveis pela obra. 

Confira as questões discutidas para envio ao MPPE:

- Apresentação do plano de ação para o inverno próximo para garantir que não aconteça a catástrofe das últimas chuvas; 

- Ressarcimento de todos os bens materiais atingidos pela enchente. Já que a enchente ocorreu por erros da obra, tampado áreas que deveriam ser reservadas para vazão do fluxo de água do Rio do Fragoso, ocasionando crime ambiental; 

- Apresentação completa do projeto da Via Metropolitana Norte, com prazos de execução, criando assim um maior conhecimento e monitoramento da população. 

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) planeja aprofundar mais uma vez a calha do Rio Tietê, rebaixar parte do Rio Pinheiros e fazer mais 160 piscinões para evitar enchentes na capital e em cidades da Grande São Paulo. As obras compõem um conjunto de ações previstas para os próximos 20 anos, no 3.º Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê (PDMAT 3), concluído em 2014 e avaliado em R$ 13,5 bilhões.

Pela proposta, o governo faria a escavação do fundo da calha do Tietê em até 2,5 metros entre a Barragem da Penha, na zona leste da capital, e a Usina Hidrelétrica Edgard de Souza, em Santana do Parnaíba. O trabalho aumentaria a seção de escoamento e a declividade do canal e, consequentemente, a capacidade de vazão do rio, evitando ou ao menos amenizando alagamentos em dias de chuva intensa, como aconteceu na madrugada de sexta-feira em três pontos da Marginal pela primeira vez desde 2011.

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Avaliado em R$ 4 bilhões, o projeto é o mais caro do plano e considerado necessário para proteger áreas de várzea ocupadas, como a Vila Itaim e o Jardim Pantanal, que sofrem constantemente com enchentes na zona leste. Se sair do papel, será a segunda grande intervenção desse tipo no Tietê.

Em 1998, com o mesmo objetivo de evitar enchentes, o Estado iniciou um programa de aprofundamento e ampliação da calha do rio com financiamento internacional. Ao todo, 24,5 km foram reformados até 2006, quando o projeto foi entregue por Alckmin após R$ 1,7 bilhão de investimento. Com a obra, dividida em duas fases, o leito do Tietê ficou, em média, 2,5 metros mais profundo e ganhou o dobro de largura.

Para evitar novos casos de transbordamento, o governo prevê outras intervenções no rio, como a escavação de um túnel de 5,5 km para proteger a cidade de Pirapora do Bom Jesus. A obra teria início na margem direita do reservatório da cidade e acabaria 10 km após a barragem Edgar de Souza. O custo estimado é de R$ 1 bilhão.

O plano completo prevê ainda o rebaixamento de até 4 metros da calha do Rio Pinheiros, na altura da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que também alagou na sexta-feira, estragando pelo menos 200 toneladas de frutas.

Piscinões.

As demais ações estão divididas ao longo dos outros rios que compõem a Bacia do Alto Tietê, como Aricanduva, Juqueri, Pirajuçara e Tamanduateí. O PDMAT 3 prevê a construção de 160 piscinões para retenção de água, além de substituição de galerias e implementação de novos canais.

Só na bacia do Juqueri, onde ficam as cidades de Franco da Rocha e Mairiporã, afetadas por enchentes na sexta, a proposta é construir 45 reservatórios com capacidade para armazenar até 5,6 bilhões de litros, a um custo de R$ 1,9 bilhão. O próprio plano destaca que a maior parte dessas obras já havia sido prevista nas versões anteriores, em 1998 e 2009.

Segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), responsável pelo plano, o objetivo é "diagnosticar e analisar o atual sistema de macrodrenagem da região e propor um conjunto de soluções capazes de reduzir os efeitos das cheias". O órgão, contudo, não estimou o prazo de início e término das obras.

Para Jorge Giroldo, professor de engenharia do Centro Universitário da FEI, as ações são benéficas, mas insuficientes. "É difícil aprofundar mais a calha do Tietê e não restam tantas áreas para fazer piscinões. A solução no futuro será fazer retenção de água dentro de casa, como fazem na Europa", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma grande enchente, rara no período de inverno dos EUA, atingiu partes do Rio Mississippi na terça-feira e ultrapassou diques perto da cidade de St. Louis, colocando em risco centenas de casas e forçando o fechamento de duas rodovias interestaduais.

Fortes chuvas provocadas pelo sistema de tempestades que devastou cidades no Texas durante o fim de semana fizeram os rios subirem para níveis incomuns em regiões do Missouri e de Illinois mais acostumadas com inundações na primavera, quando a neve do inverno derrete.

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Pelo menos 18 pessoas morreram em consequência das inundações, que deverão persistir durante a próxima semana e seguir para o Arkansas e o Mississippi.

Na terça-feira equipes de defesa colocaram sacos de areia ao longo do Rio Mississippi, que pode alagar os arredores de St. Louis nesta semana e chegar a níveis atingidos apenas uma vez, em uma inundação histórica em 1993, de acordo com informações do Serviço Nacional de Clima. A Guarda Costeira fechou uma parte do rio para todos os tipos de embarcações por causa do alto nível das águas e de correntezas fortes.

"Haverá muitas perdas de propriedades e em muitas áreas será uma enchente recorde", disse Mark Fuchs, hidrologista do Serviço Nacional de Clima em St. Louis.

O prefeito de West Alton, perto de St. Louis, ordenou que os 520 moradores deixassem o vilarejo depois de um dique se romper. Outras comunidades também se apressam para tentar conter a inundação. Em Kimmswick, voluntários e internos de uma unidade corretiva local estão ajudando a colocar sacos de areias para proteger a cidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Governo do Estado entregou, nessa sexta-feira (19), 186 unidades habitacionais às família vítimas das enchentes que atingiram 68 municípios da Mata Sul em 2010. Esta foi a segunda etapa da entrega das unidades habitacionais, que fazem parte da Operação Mata Sul. Desta vez, os beneficiados foram os moradores de Belém de Maria, e o residencial recebeu o nome de Governador Eduardo Henrique Accioly Campos. 

O empreendimento foi contratado através do programa 'Minha Casa, Minha Vida', e contabiliza 398 casas construídas. As primeiras 212 unidades foram entregues em setembro de 2014. As moradias possuem 41,30 m² de área, com dois quartos, banheiro, cozinha, sala, área de serviço, com marco divisório de lotes.

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Na Inauguração, o governador Paulo Câmara entregou a chave aos moradores e prometeu que fará muitas casas ao longo dos próximos quatro anos e assegurou que se ocorrerem novas enchentes, elas não causarão nenhum tipo de transtorno na área, devido à forte estrutura do habitacional.

Também foram construídos em Belém de Maria serviços de infraestrutura urbana, tais como pavimentação das vias, drenagem de águas pluviais, sistema de esgotamento sanitário com estação de tratamento de esgoto, sistema de abastecimento de água com reservatório elevado, energização e iluminação pública.

 

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) lançou, nesta sexta-feira (27), uma campanha de arrecadação de donativos para as vítimas da enchente de Araripina, no Sertão de Pernambuco. As unidades do conselho espalhadas pelo estado receberão doações de alimentos não perecíveis, água e agasalhos. 

De acordo com o presidente do Crea-PE, Evandro Alencar, todas as casas que desabaram foram construídas em local indevido. As residências ficavam no leito do Riacho São Pedro, no bairro José Martins, e próximas ao Lago Açude do Governo, no bairro de Cavalete.

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O Crea-PE divulgou que cerca de 50 pessoas ficaram desabrigadas e mais de 600 desalojadas. Ainda de acordo com informações oficiais, 10 casas desabaram e outras estão em situação de risco iminente. 

Os donativos podem ser entregues de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h30, nos seguintes endereços:

Sede do Crea-PE:

Avenida Agamenon Magalhães, 2978 – Espinheiro – Recife-PE

Escritórios de Atendimentos em Boa Viagem e Jaboatão dos Guararapes

Av. Conselheiro Aguiar, 1472, Empresarial Recife Trade Center, salas 52 a 54

Boa Viagem, Recife-PE.

Rua Arão Lins de Andrade, 711, Galeria Vip Point, lojas 01 e 02, Piedade, Jaboatão dos Guararapes-PE

Inspetorias Regionais do Crea-PE

Araripina - Avenida Florentino Alves Batista, n° 40 – Galeria Maria

Arcoverde - Rua Augusto Cavalcanti, 123, Térreo, Centro

Cabo de Santo Agostinho - Loja no Shopping Costa Dourada - Rodovia PE-60, Km 3, Cabo;

Carpina - Av. Getúlio Vargas, 169, Centro;

Caruaru - Rua Professor José Leão, 306, sala 01 (Térreo), Edf. Multi Empresarial, Maurício de Nassau;

Garanhuns - Rua XV de Novembro, 79A, Centro;

Gravatá- Avenida Agamenon Magalhães, 317, Quinze de Novembro;

Olinda - Av.Carlos de Lima Cavalcanti, Galeria Donna Maria, loja 08, Rio Doce;

Palmares - Av. Luiz de França, 1400, loja 03, Centro;

Petrolina - Rua Justina Freire Souza, 243, Vila Mocó;

Salgueiro - Rua Sete de Setembro, 214, Centro;

Serra Talhada - Praça Agamenon Magalhães, 119, Nossa Senhora da Penha.

Com informações da assessoria

A Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) foi condenada pela Justiça do Estado a pagar indenização por danos morais e materiais a um grupo de moradores vítimas de uma enchente na cidade. Eles perderam utensílios, roupas e eletrodomésticos em inundação no bairro de Vila Virgínia, após transbordamento dos córregos Ribeirão Preto e Retiro Saudoso, em fevereiro de 2002.

O valor pelos danos morais foi fixado em cerca de R$ 5 mil para cada um dos moradores, além do ressarcimento dos danos materiais que ainda será calculado. Para a 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, a Prefeitura foi negligente por não ter evitado o problema, uma vez que as obras de combate às enchentes foram insuficientes para por fim às constantes inundações na região dos imóveis dos autores. "Trata-se de conduta omissiva do Poder Público, em que tinha o dever de agir, mas não o fez, caracterizando a chamada falta de serviço, a aplicar-se, neste caso, a teoria subjetiva da responsabilidade civil", afirmou o relator do recurso, desembargador Souza Meirelles, em seu voto.

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A Prefeitura alegou que as chuvas foram excepcionalmente intensas na época, e que o fato não passou de mero aborrecimento. No processo, os moradores disseram que viviam em constante pânico, pois bastava uma chuva para que se atemorizassem com uma possível enchente. "Alegam que a água invadiu as casas, passando do nível de dois metros, deteriorando todos os pertences que estavam no interior da residência, inclusive aqueles utilizados para desempenho profissional, além de objetos de estima pessoal", afirmaram na ação. A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto informou que ainda não foi notificada sobre a decisão. "Assim sendo, analisará se cabe recurso", disse.

Um ônibus transportando mais de 50 convidados de um casamento foi levado nesta quinta-feira (4) por uma enchente na parte indiana da região da Caxemira e 47 passageiros estão desaparecidos, informaram autoridades. O policial Rajesh Kumar disse que três pessoas nadaram até um local seguro e contaram a profissionais de resgate sobre os outros passageiros presos no ônibus.

A equipe de resgate ainda não o encontrou, apesar das buscas. Desmoronamentos e fortes chuvas bloquearam o acesso à região, informou Kumar.

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A agência Press Trust of India disse que os noivos estão entre os desaparecidos que retornavam para casa após uma cerimônia em um vilarejo na região de Rajouri, cerca de 180 km do sudeste de Srinagar, a maior cidade na parte indiana da Caxemira. Anteriormente, autoridades informaram que o ônibus carregava 70 pessoas. "Há muita confusão", respondeu Kumar.

A temporada de casamentos da região tem sido interrompida por fortes chuvas e pelas piores enchentes em 22 anos e várias cerimônias foram adiadas. Pelo menos 18 pessoas morreram nos últimos dois dias e as autoridades fecharam escolas e estações de trem no vale da Caxemira nesta quinta-feira. Os meteorologistas informaram que as tempestades devem continuar pelos próximos dois dias.

Soldados e profissionais de resgate usam barcos para transportar milhares de pessoas para terras mais altas. Pelo menos cem vilarejos perto do vale da Caxemira foram inundados por lagos e rios que transbordaram, incluindo o Rio Jhelum, que passou um metro e meio acima do nível de alerta, informou o policial. Desmoronamentos e enchentes são comuns na Índia durante a temporada de monções, que acontece de junho a setembro. Fonte: Associated Press.

Dezenas de milhares de pessoas fugiram de suas casas neste sábado (17) na Bósnia e na Sérvia, após enchentes alcançarem vilas e cidades, matando pelo menos 20 pessoas, número que, segundo autoridades locais, pode aumentar.

Meteorologistas dizem que a inundação é a pior desde que os registros começaram, há 120 anos, e é resultado do grande volume de chuvas dos últimos três dias, equivalente ao historicamente observado em três meses. Goran Mihajlovic, do Centro de Clima da Sérvia, disse que tais chuvas acontecem uma vez a cada 100 anos.

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Na cidade de Bijeljina, no oeste da Bósnia, cerca de 10 mil pessoas foram evacuadas de suas casas neste sábado. Autoridades bósnias disseram que 12 pessoas morreram e mais corpos poderiam aparecer com o recuo da água nas dezenas de cidades alagadas nos últimos três dias. Em alguns lugares, a enchente alcançou o segundo andar das casas e os moradores tiveram de ser resgatados de helicóptero.

Na Sérvia, que até agora registrou oito mortes, as equipes de emergência usavam barcos e helicópteros para resgatar milhares pessoas presas na cidade de Obrenovac, perto de Belgrado. Autoridades disseram que mais de 15 mil pessoas foram evacuadas até agora nas regiões atingidas pelas enchentes e a maioria encontrou abrigo em escolas e ginásios.

A inundação em Obrenovac está ameaçando a usina de energia Nikola Tesla, a maior da Sérvia. A capacidade da planta já havia sido cortada depois que uma mina de carvão próxima ter sido inundada.

A chuva diminuiu em algumas localidades neste sábado, mas o primeiro-ministro sérvio Aleksandar Vucic disse em entrevista que uma nova onda de cheia no rio Sava chegará domingo à noite. "Nossa principal preocupação é proteger a usina", disse Vucic. "Faremos tudo o que pudermos".

Sérvia e Bósnia apelaram por ajuda internacional. A equipe russa juntou esforços de resgate na Sérvia e muitos países da União Europeia enviaram equipamentos de emergência e equipes. Fonte: Dow Jones Newswires

A presidente Dilma Rousseff anunciou, neste sábado (15), a liberação do saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para as vítimas da cheia do rio Madeira, na região Norte. Dilma sobrevoou regiões alagadas de Rondônia e depois seguiu para o Acre.

O saque poderá ser realizado a partir da próxima quarta-feira (19). Em Porto Velho, a presidente anunciou também a prorrogação por mais três meses do seguro-defeso pago aos pescadores durante o período de reprodução de peixes. "As pessoas que estão em situação de calamidade devido aos desastres naturais podem sacar o seu FGTS", anunciou. "O seguro-defeso cai como uma luva para os ribeirinhos", disse.

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Rondônia e Acre sofrem com o aumento do volume de águas do Madeira. O rio atingiu hoje 19,12 metros acima do nível ideal, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA). A Defesa Civil de Rondônia calcula em 2.478 o número de famílias desabrigadas em Porto Velho.

De acordo com Dilma, que citou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) como fonte, a cheia ocorre por causa de chuvas na Bolívia. "Houve, de dezembro a fevereiro, um fenômeno em cima da Bolívia, entre a parte sul e norte, ocorrendo uma imensa concentração de chuvas. Temos dados de 30 anos e nunca houve nenhuma situação como essa em termos de precipitação pluviométrica num só lugar", disse.

Dilma negou que o aumento das águas tenha sido causado pelos reservatórios das usinas de Jirau e Santo Antônio, hidrelétricas em construção no Rio Madeira. "É um absurdo atribuir às duas hidrelétricas do Rio Madeira a quantidade de água que veio", afirmou.

A importância do rio para o escoamento da produção de soja do Centro-Oeste foi destacada pela presidente. "O Madeira é um problema hoje, mas é uma solução total para o Brasil. É por esse rio que sai a maior safra de grãos desse País. É por esse rio que a gente sabe que tem o melhor transporte, melhor que estada e ferrovia", disse.

Crise política - Questionada se a vista aérea do Madeira mostrava um rio menos turbulento que a base aliada no Congresso, onde o PMDB se rebelou conta o governo, a presidente riu e afirmou que os problemas dela eram menores do que o das pessoas atingidas pela cheia.

"Os meus problemas são um passo muito pequeno (em comparação à cheia), porque é a gente (aqui) diante da natureza e da força dela. E mesmo assim a gente teima, teima e tem de enfrentar", comentou.

Um garoto de 11 anos morreu na noite de sexta-feira (14), depois de cair no Córrego Cabuçu, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Bombeiros encontraram o menino e o levaram para o Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, no Jaçanã, zona norte da capital paulista, mas a vítima chegou morta.

Segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública, a mãe do garoto, de 26 anos, disse que Gustavo Domingues Ferreira foi arrastado pela correnteza de uma enchente formada na Rua Pedro de Souza Lopes, no Jardim Palmira, em Guarulhos, até chegar ao córrego, onde ele se afogou. A Polícia Civil registrou o caso como morte suspeita.

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Chuva

As tempestades que atingem a capital paulista neste sábado, 16, fizeram o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, decretar estado de atenção nas zonas Norte, Leste, Oeste e Centro da capital.

Às 15h30, havia registro de dez pontos de alagamento intransitáveis na cidade, a maioria deles no Centro e na Zona Oeste.

Inundações e deslizamentos de terra causados por fortes chuvas no sudeste das Filipinas deixaram 13 mortos e 7 desaparecidos. Milhares de pessoas já evacuaram as suas casas, informaram autoridades nesta segunda-feira (13).

De acordo com o major Reynaldo Balido, seis pessoas morreram devido às inundações na província de Compostela Valley. Outras sete pessoas morreram na província de Davao Oriental, incluindo cinco que morreram em um deslizamento de terra no município de Tarragona.

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"A enchente afetou 132 mil pessoas de 10 províncias, mas ainda não está claro quantas delas tiveram que deixar as suas casas", afirmou Balido. Fonte: Associated Press.

Foram recuperados 5.200 processos danificados durante as enchentes na cidade de Palmares, Zona da Mata Sul do Estado, em 2010.  O material, entregue na segunda-feira (16), contém processos cíveis e criminais, além de documentos administrativos como sentenças, intimações e alvarás.

Por causa da ação da água, os processos apresentavam colônia de fungos, bactérias e cogumelos. Segundo a Diretoria de Documentação Judiciária (Didoc), as ações de restauro correspondem à conservação e recuperação da informação e não da restauração da massa documental, que será colocada em sacos plásticos para que juízes e servidores tenham acesso quando necessário. Cerca de 3000 processos não puderam ser recuperados. 

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Com informações da assessoria

A Itália declarou estado de emergência nesta terça-feira na ilha de Sardenha, depois de enchente repentinas terem matado 17 pessoas, dentre elas 4 brasileiros, e terem feito com que centenas de pessoas buscassem abrigos emergenciais.

Os quatro brasileiros - um casal e dois filhos - são da mesma família e foram encontrados no interior de um apartamento localizado no subsolo, onde moravam, em Arzachena, região norte da ilha.

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Várias pessoas ainda estão desaparecidas e equipes de resgate tentavam chegar a áreas rurais mais baixas afetadas pelas fortes chuvas e ventos de segunda-feira, quando muitos rios transbordaram.

"Decidimos convocar uma reunião de gabinete para declarar estado de emergência, o que vai ajudar a impulsionar as operações de resgate e alocar recursos. A prioridade é salvar vidas humanas", disse o primeiro-ministro Enrico Letta. "Este é uma tragédia inacreditável", afirmou ele.

A cidade portuária de Olbia, popular destino de férias nos meses de verão, ficou praticamente embaixo d'água. O número de vítimas subiu para 17 de várias pessoas estão desaparecidas", disse o governador regional Ugo Cappellacci ao canal de notícias SkyTG24.

"A operação para atender às necessidades básicas para os desalojados está em ação. Pretendemos restaurar o fornecimento de eletricidade, começar a bombear a água de áreas inundadas e limpar as ruas", afirmou Cappellacci.

Gianfranco Galaffu, diretor da agência de proteção civil, disse à agência France Presse que "cerca de 20 mil pessoas" foram afetadas pela inundação na Sardenha.

O chefe da agência de proteção civil, Franco Gabrielli, disse que a ilha estava "despreparada" para a inundação e que muitos moradores locais usaram mídias sociais para reclamar que não receberam advertências suficientes sobre previsões meteorológicas.

Gabrielli disse que caíram 440 milímetros de chuva na ilha nas últimas 24 horas, muitas vezes mais do que a média para esta época do ano.

O jornal local L'Unione Sarda informou que um policial, que ajudava a escoltar uma ambulância, morreu quando o carro que dirigia ficou submerso após o desabamento de uma ponte em Dorgali. Em Gallura, três pessoas morreram depois que o carro onde estavam ter sido levado pelas águas após o colapso de outra ponte. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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