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Os Estados Unidos autorizaram nesta quarta-feira (22) a aplicação de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer para maiores de 65 anos, pessoas com alto risco de contrair uma forma grave da doença e aquelas em ambientes de alta exposição ao vírus.

Assim, dezenas de milhões de americanos poderão receber um reforço seis meses após a segunda injeção.

"A ação de hoje demonstra que a ciência e os dados atualmente disponíveis seguem guiando a tomada de decisões da FDA com relação às vacinas contra a Covid-19 durante esta pandemia", disse Janet Woodcock, chefe em exercício da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

A decisão era esperada depois que um painel independente de especialistas convocado pela agência reguladora votou na semana passada a favor de recomendar a medida.

O mesmo grupo, no entanto, recusou uma proposta inicial da Pfizer, apoiada pelo governo do presidente Joe Biden, para aprovar reforços para qualquer pessoa com mais de 16 anos de idade.

O painel, que inclui virologistas, pesquisadores de doenças contagiosas e epidemiologistas, concluiu que o risco-benefício é diferente para os jovens, especialmente os homens com risco de miocardite.

O uso de terceiras doses da Pfizer está atualmente sendo analisado por outro painel de especialistas convocado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que pode fazer outras recomendações sobre quem é elegível para receber o reforço.

Por exemplo, caso a obesidade gere em uma pessoa "um alto risco de (sofrer) covid severa", isso abrangeria mais de 42% da população dos Estados Unidos.

Os CDC também terão que decidir quais locais de trabalho - entre outras coisas - podem apresentar “riscos frequentes de exposição institucional ou ocupacional ao SARS-CoV-2”.

A FDA sugeriu que sejam incluídos "profissionais de saúde, professores, cuidadores, funcionários de depósitos, presidiários e desabrigados".

Aqueles que foram vacinados com os imunizantes da Moderna ou da Johnson & Johnson estão agora esperando para saber se receberão outra dose.

As medidas de confinamento para conter a pandemia do novo coronavírus são difíceis de suportar para alguns americanos que realizaram nesta semana manifestações contra as restrições e em apoio ao presidente Donald Trump, ansiosos por reativar a economia do país.

Dezenas de opositores das medidas de quarentena se reuniram nesta quinta-feira (16) em frente ao Capitólio de Richmond, sede do governo do estado da Virgínia. Eles estavam protestando contra a extensão até 8 de maio de um decreto de emergência sanitária que fechou muitas empresas e proibiu as reuniões de mais de dez pessoas para impedir a epidemia do novo coronavírus.

No dia anterior, cerca de 3.000 pessoas fizeram uma carreata em Lansing, capital do estado de Michigan, desafiando o decreto de confinamento emitido pela governadora democrata Gretchen Whitmer. A iniciativa, organizada por uma coalizão de grupos conservadores chamados "Residentes de Michigan contra quarentena excessiva", causou um congestionamento no centro da cidade.

Centenas de pessoas se reuniram do lado de fora do prédio do governo, exibindo placas "Fim ao confinamento", "Queremos trabalhar" ou "Viva livre ou morra". Grupos carregando armas automáticas e coletes à prova de balas se misturavam com famílias que vieram protestar contra as medidas implementadas até 30 de abril.

Eles criticaram, em particular, o fechamento de negócios considerados "não essenciais", que mergulharam os proprietários e funcionários dessas lojas na crise. Outros compararam Whitmer a Adolf Hitler. Duas queixas foram apresentadas aos tribunais por violação da Constituição.

"Podem ficar bravos", disse a governadora democrata na CNN na quinta-feira. "Se eles se sentem bem em me atacar, tudo bem", afirmou Whitmer, dirigindo-se aos manifestantes. Ela declarou que entende aquelas pessoas que "ficam um pouco loucas por ficar em casa" e que se preocupam "com o trabalho ou como pagar as contas".

"O lamentável é que estar do lado de fora tem mais chances de espalhar a Covid-19", que deixou 1.900 mortos neste estado industrial, que possui um dos maiores numeros de falecimentos no país. A maioria dos residentes de Michigan acredita, no entanto, que Whitmer está administrando bem a crise.

Outros protestos para encerrar o confinamento ocorreram nos últimos dias na Carolina do Sul, Kentucky e Ohio. Iniciativas semelhantes foram convocadas para sábado em Concord, New Hampshire e Austin, Texas.

O juiz T.S Ellis, de um tribunal federal no Estado da Virgínia (EUA), condenou na quinta-feira (7) o ex-chefe de campanha eleitoral de Donald Trump. Paul Manafort foi condenado a 47 meses de prisão, ou seja, quase quatros anos, pelos crimes de fraude fiscal e bancária.

Manafort foi declarado culpado por oito das 18 acusações, após quase sete meses depois de um tribunal declarar o lobista culpado. Condenado em cinco acusações de apresentação de declarações falsas, uma acusação por não declarar contas no exterior e por duas acusações relacionadas a fraude bancária, ele ainda responde a outro processo e pode ser condenado a mais tempo de prisão.

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Além dos 47 meses de prisão, o juiz Ellis condenou Manafort a pagar US$ 50 mil em multas, restituir mais de US$ 24 milhões aos cofres públicos e passar três anos sobre supervisão federal após ser liberado da prisão. O tempo de nove meses que ele passou em uma solitária na prisão será descontado.

Na próxima semana, Manafort será sentenciado por um juiz do tribunal federal de Washington, pelos crimes de conspiração e interferência nos depoimentos de testemunhas. Manafort foi o primeiro integrante da equipe eleitoral do então candidato Donald Trump a ir a julgamento por acusações decorrentes a ingerência da Rússia na corrida presidencial de 2016 nos Estados Unidos. Manafort ganhou milhões de dólares trabalhando para políticos ucranianos pró-Rússia antes de receber um cargo não remunerado na campanha do atual presidente.

Por Waleska Andrade

Morreu na noite desta última sexta-feira (18), aos 60 anos, a cantora americana de soul Sharon Jones. Ela lutava desde 2013 contra um câncer de pâncreas e teve o comunicado realizado, por meio da página oficial do Facebook da cantora:

"Nós estamos profundamente entristecidos ao anunciar que Sharon Jones faleceu após uma batalha heroica contra o câncer de pâncreas".

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A cantora teve carreira iniciada nos anos 1970 e atingiu fama depois de 40 anos, em 1990, quando fazia participações em apresentações do cantor Lee Fields.

Jones esteve no Brasil pela última vez em 2015, quando realizou uma turnê do seu sexto disco "Give the people what they want", lançado em 2014. As apresentações aconteceram em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e no Rio de Janeiro.

 

No dia 14 de outubro, a Drummond, empresa voltada para assuntos tributários, jurídicos e financeiros entre Brasil e Estados Unidos, discute e apresenta os processos, oportunidades e estratégias de investimentos para internacionalização. O evento será realizado na Câmara Americana de Comércio (AMCHAM).

A palestra abordará tema “Como Abrir Empresas nos Estados Unidos”. O material pode ser acessado através do site da AMCHAM. O encontro contará com a participação dos executivos Michel de Amorim e Bruno Drummond. Para obter mais informações, os interessados podem ligar para o telefone (81) 3205-1853.

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"Como Abrir Empresas nos Estados Unidos"

14 de outubro | 8h às 10h30

Avenida Antônio de Góes, 742, Pina Empresarial Jopin, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife

 

 

Os preços do petróleo subiram, em reação aos indicadores positivos divulgados nos Estados Unidos na manhã desta terça-feira (24) véspera de Natal, recebidos pelo mercado como sinal de que a demanda deverá crescer. Outro fator foi o noticiário sobre a intensificação dos combates entre grupos étnicos rivais no Sudão do Sul. Os volumes foram reduzidos, em sessão abreviada por causa do feriado de Natal.

Nos EUA, as encomendas de bens duráveis cresceram 3,5% em novembro, enquanto as vendas de imóveis residenciais novos alcançaram a média anualizada de 464 mil. No Sudão do Sul, a agência Reuters divulgou que a produção de petróleo teve uma redução de 45 mil barris por dia, para 200 mil barris por dia, por causa do conflito entre tropas leais ao presidente Salva Kir e forças que apoiam o ex-vice-presidente Riek Machar. A Organização das Nações Unidas (ONU) começou a aumentar o número de tropas das forças internacionais de paz no país africano.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para fevereiro fecharam a US$ 99,22 por barril, em alta de US$ 0,31 (0,31%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para fevereiro fecharam a US$ 112,00 por barril, em alta de US$ 0,44 (0,39%). Fonte: Dow Jones Newswires.

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