Tópicos | Festa da Lavadeira

Neste sábado (15), a Odebrecht promove o Paiva Day, onde promete oferecer condições imperdíveis para os interessados em adquirir unidades residenciais e comerciais no bairro. Quem for ao local, a partir das 9h, poderá fazer um tour guiado por engenheiros e arquitetos, em carros da Jeep, para conhecer os empreendimentos entregues, a exemplo do complexo multiuso Novo Mundo Empresarial, novo endereço do consulado americano.

Para facilitar o processo de compra a ação ainda contará com o sistema de análise de crédito in loco. Os clientes que assinarem contrato no dia do evento serão presenteados com móveis de cozinha ou suíte máster com closet by Florense, dependendo do residencial escolhido, já os clientes corporativos serão premiados com climatização da Orgatec para salas no Novo Mundo Empresarial.

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Com informações de assessoria

A Festa da Lavadeira, tradicional encontro das manifestações culturais pernambucanas, completa 29 anos de história em 2015. Curiosamente, este ano a Festa será realizada no Estado do Goiás, no povoado de São Jorge, Chapada dos Veadeiros, nos dias 1º e 2 de maio. Segundo os organizadores do evento a mudança se deu pela falta de apoio do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife muito embora tenha sido considerada Patrimônio Imaterial de Pernambuco. 

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Coordenador da Lavadeira: 'Fomos retirados do Estado'

Com o tema Vamos passear com a Boneca da Lavadeira procurando a sua Festa, o evento leva para terras goianas grupos de cultura popular de Pernambuco, Goiás e do Distrito Federal promovendo um intercâmbio cultural durante dias de apresentações. Confira a programação completa da Festa da Lavadeira 2015.

Sexta (1º) | 16h

Boneca da Lavadeira e o Cavalo Marinho Boi Pintado  (Aliança – PE) 

Grupo Fulni-ô Wale (Águas Belas - PE)

Turma Que Faz (Povoado de São Jorge - GO)

Batuqueiras (DF)

Jó Silva – Forró Pé de Serra e Véio Abidoral (PE)

Coco Besouro Mangangá (Recife – PE)

Afoxé Alafin Oyó (Olinda – PE)

Isaar (PE)

Sábado (2) | 16h 

Boneca da Lavadeira e o Cavalo Marinho Boi Pintado (Aliança – PE)

Grupo Fulni-ô Wale  (Águas Belas - PE)

Seu Estrelo (DF)

Martinha do Coco (DF)

Mestres do Coco de Pernambuco (Cabo de Stº Agostinho – PE)

Maracatu de Baque Virado Leão da Campina (Recife – PE)

Lia de Itamaracá (PE)

 

Serviço

29ª Festa da Lavadeira - Vamos passear com a Boneca da Lavadeira procurando a sua Festa

Sexta (1º) e Sábado (2) | 16h 

Povoado de São Jorge - Chapada dos Veadeiros – Goiás

Gratuito 

 

 

 

A Festa da Lavadeira chega à sua 29ª edição cercada de polêmica e luta pela preservação de sua existência. Realizada tradicionalmente na Praia do Paiva, no litoral sul de Pernambuco, a festa sofreu, nos últimos anos, com a falta de apoio e incentivo por parte do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife, embora tenha sido reconhecida, em 2006, como patrimônio imaterial cultural de Pernambuco. 

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2014: Festa da Lavadeira é cancelada por falta de incentivo

As últimas edições da festa vinham sendo realizadas fora de seu local de origem. Em 2012, no Marco Zero do Recife, em 2013, no Bairro de São José e, em 2014, um grupo reuniu-se em um ato pela resistência do evento, fazendo um grande arrastão pelas ruas do Bairro de São José em protesto à não realização da Lavadeira naquele ano. Nesta segunda (23), a organização da Festa surpreendeu ao divulgar que a 29ª edição da Lavadeira será realizada no povoado de São Jorge, estado do Goiás. Em entrevisa ao Portal LeiaJá, Eduardo Melo, coordenador do evento, comentou sobre as mudanças e as dificuldades que o evento vem enfrentando. 

LeiaJá - Como surgiu a ideia de levar a Festa da Lavadeira para  Goiás e quem está apoiando esta ida?

Eduardo Melo - Um convite da Casa de Cultura São Jorge - GO, que realiza aqui na Chapada dos Veadeiros o Encontro de Culturas e trabalhos de vivência com Povos Indígenas e o Povo Calunga numa estrutura já existente chamada Aldeia Multiétnica. Além disso estamos também alinhados com o Instituto Jardim Cultural - MG, que já alguns anos realiza o projeto Vozes de Mestres. Além do apoio e boa acolhida da Prefeitura local.

LeiaJá - Quais grupos se apresentarão? Serão apenas grupos da cultura pernambucana e com que apoio eles irão para o Goiás?

Eduardo Melo - A proposta é intercâmbio, mas sempre apoiando, divulgando e valorizando nossa cultura popular que estará presente em maioria. A grade ainda está sendo elaborada, estamos aguardando possível apoio do governo federal. A festa aqui terá uma estrutura menor, até pelos custos de trazer grupos ser mais alto, contudo, aqui o evento terá bilheteria, venda de produtos artesanais, alimentos, bebidas entre as parcerias já citadas e aguardamos o possível apoio do governo federal e de outros apoios, inclusive de aldeias indígenas e do povo Calunga.

LeiaJá - Existe a possibilidade da festa voltar para Pernambuco?

Eduardo Melo - Quando houver a mudanças de diretriz politica, quando apoiarem a nossa cultura e não a humilha-la impedindo que subam nos palcos, exclusivo para os artistas convidados. Tudo isso nos enfraquece. Porque nos retiraram do Marco Zero? Porque nos retiraram do Bairro de São José? Porque o Estado não cumpriu o compromisso de apoia-la no Recife? Porque tantos outros eventos ocorrem no Marco Zero e nossa cultura assim como no carnaval é excluída? Tudo passa ao largo... 

LeiaJá - EM Goiás, a entrada da festa será paga?

Eduardo Melo - Também, haverá cortejo pela cidade, festa gratuita e na Aldeia Multiétnica é onde iremos cobrar ingressos, assim como nas apresentações na área interna do espaço Cavaleiros de Jorge. A luta é contínua, mas é assim que resistimos a 28 anos de forma ininterrupta. Lembre que somos Patrimônio do Povo de Pernambuco, Calendário Oficial do Estado, temos dois prêmios do IPHAN, temos prêmio do MinC, somos reconhecidos pela ONU e somos registrados como representação da nossa Matriz Africana.

LeiaJá - Para a realização desta edição, existiu alguma tentativa junto ao Governo do Estado para que fosse feita em algum local dentro de Pernambuco?

Eduardo Melo - Fomos retirados do Estado, faltaram com compromissos, mas não somos vitimas, vítima é todo o povo Pernambucano que cada dia está mais distante das suas tradições. Daqui de GO a imagem do nosso carnaval é deprimente, nada, só imagem de palcos e luzes e nomes já cansados de estarem na mídia, que em nada agregam, somando ao número absurdo de mortes... É obrigação de Estado rever a condução do nossa Carnaval e das nossas tradições. O governo do Estado, com tantos anos de Pernambuco Nação Cultural, e tanto dinheiro gasto, o que tem ficado? existe algum documentário, cartilha pra escolas, livros, pesquisa ou estudos das nossas tradições. Existe a preocupação de forma grupos culturais pelo interior? Quais já existem? Até hoje ninguém sabe porque o tambor do maracatu de baque virado se chama Alfaia. Esse é nosso Pernambuco, tem tudo e não tem nada porque não sabe se amar, não existe uma politica cultural sólida, não há apoio aos nossas grupos culturais, a maioria deve a agiota para fazer bonito no carnaval e vivem e sobrevivem num processo árduo de superação.

 

A tradicional Festa da Lavadeira, que costumava ser realizada na Praia do Paiva, litoral sul de Pernambuco todo dia 1º de maio, terá novo local em 2015. Através do perfil do evento, no Facebook, o representante da festa divulgou, nesta segunda (23), que a Lavadeira seria realizada no povoado de São Jorge, no Estado do Goiás, dias 1º e 2 de maio.

Há alguns anos, a festa foi inviabilizada de ser realizada no seu local de origem, tendo sido levada primeiro para o Marco Zero do Recife e, em seguida, para o Bairro de São José. Segundo a organização do evento, a falta de apoio do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife foram os motivos para que a festa fosse perdendo espaço, embora tenha sido reconhecida como patrimônio imaterial cultural de Pernambuco. Em seu perfil no Facebook, o representante da Lavadeira postou a respeito da mudança de local: "Não se esqueçam que fomos expulsos do Estado, e não vamos choramingar."

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2014: Festa da Lavadeira é cancelada por falta de incentivo

Ato cultural marca a não realização da Festa da Lavadeira

Na mesma rede social, as opiniões do público se dividem em relação ao novo destino da Lavadeira. Luciene Pimentel postou: "Estou feliz que a festa esteja resistindo. Mas extremamente triste por ter saído do nosso Estado!". Já Maris Senhorinho comentou: "É totalmente inaceitável que uma festa com tradição e devoção, onde muitos se envolveram na luta pela permanência e resistência, seja feita fora do seu lugar de origem!". O internauta Maurício Silva apoiou a mudança: "É isso ... Bota essa LAVADEIRA pra passear pelo BRASIL! Um dia ela volta pra casa!"

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O programa Opinião Brasil dessa segunda-feira (12) apresenta os problemas encontrados na hora da realização de eventos culturais. Para falar sobre o assunto, o apresentador Álvaro Duarte recebe os produtores culturais Roger de Renor e Alfredo Albertini. Os dois profissionais comentam sobre os problemas que ainda encontram na elaboração dos seus produtos, sobretudo nesse ano de Copa do Mundo.

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Conhecido por divulgar a cultura pernambucana em programas de TV e rádio, atualmente Roger de Renor está com o Som da Rural, projeto musical que circula pelas ruas do centro do Recife e que frequentemente esbarra em empecilhos burocráticos. "A gente vai pra rua com um patrocínio básico das pessoas que vão lá assistir. Mas, é claro, que quanto maior a crise, mais estratégica tem que ser a política de cultura federal, estadual e municipal. E isso é onde a gente tem a maior dificuldade", explica Roger. Além disso, o produtor também fala sobre a "falsa felicidade" da Copa do Mundo no Recife, que, segundo ele, é muito mais uma questão comercial do que cultural.

À frente da produção do Cine PE há 18 anos, Alfredo Bertini comenta sobre as dificuldades quanto às políticas públicas e os problemas econômicos. "A lástima é geral. Ao lado dessa crise econômica se desenha um quadro de política pública, no âmbito federal, extremamente difícil. O  ministério tem enfrentado dificuldades com contingenciamento de verbas. Na área dos festivais de cinema, por exemplo, toda a política de apoio ao festivais de cinema há três anos não há liberação de recursos. A gente tem os projetos aprovados, ganha-se edital e não se paga. A gente vê que é uma coisa muito mais complexa e que vai muito além da Copa do Mundo", comenta Bertini.

A produção do programa também conversou com o organizador da tradicional Festa da Lavadeira, Eduardo Melo, que comentou sobre a não realização do evento que já existe há quase três décadas. Confira o programa completo no vídeo acima.

O Opinião Brasil é exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

Na tarde desta quinta-feira (1°), algumas vias do Centro do Recife foram tomadas por um cortejo-protesto que fazia uma alusão à Festa da Lavadeira, considerada Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco e acontece anualmente, mas que teve sua edição de 2014 cancelada por falta de investimento público. 

Intitulada de Vamos Passear, a manifestação comemorativa foi realizada em três pontos da capital Pernambucana: Pátio do Carmo, Praça da Independência, e na Rua do Sol. O movimento, contou com a estrutura de três mini trios elétricos e um palco fixo. "Tudo é uma grande brincadeira, mas com caráter de protesto. Hoje, vamos receber grupos de vários estados", disse Eduardo de Melo, coordenador do evento.

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A professora de psicologia Carmen Freyre, que acompanhou todas as apresentações com as filhas, falou indignada: “os poderes públicos estão surdos, simplesmente esqueceram-se da cultura popular e das manifestações”, contou a psicóloga, que ainda relatou a importância do evento, “Aqui podemos observar várias frequências culturais e isso é que bonito”, falou emocionada.  

Um dos organizadores do evento, Wilson Maraca, almeja apenas o direto de realizar a manifestação popular, que antes de tudo tem um caráter religioso. “Esse movimento vai além da festa, ela na verdade é um ato religioso”, explicou. “Antigamente, na Praia do Paiva, a festa reunia 120 mil participantes. Agora, o que queremos é que pelo menos o poder público nos trate com respeito e não como ‘um quarto de empregada’”, desabafou, Maraca.

Ao som dos tambores, vários grupos de Maracatu se encontraram e festejavam. O Maracatu Rural e o de Baque Solto apresentaram as cores e a entonação da resistência de uma festa esquecida. Um dos líderes da Rede Afro LGBT de Pernambuco, Carlos Tomaz, lamenta a dispersão e fragilidade da festa. “Observamos um movimento de resistência, que se resume a isto: poucos grupos e a luta para manter viva a cultura popular”.

Durante o ato, faixas foram erguidas representando a insatisfação com o poder público. Segundo a organização, o ato que iniciou com duas horas de atraso, tem previsão para encerrar às 20h. 

A tradicional Festa da Lavadeira, Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco segundo lei estadual e que este ano chegaria a sua 28ª edição, realmente não vai acontecer em 2014. Mas de acordo com Eduardo Melo, coordenador da festividade, o dia 1º de maio não vai passar batido. É que na próxima quinta-feira (1º) será realizada, com início às 14h, a primeira edição da Vamos Passear, ato de celebração da Festa da Lavadeira que vai contar com a participação de vários grupos da cultura popular, como afoxés, maracatus e outras manifestações. O evento terá saída no Pátio do Carmo e chegada à Praça da Independência, em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. A entrada é aberta ao público. 

“Dia 1º de maio vai ser um plebiscito de apoio à cultura popular. No dia 2 de abril a gente decidiu cancelar o evento e a gente teve a ideia do Vamos Passear porque há uma tentativa de desconstruir e acabar com a Festa da Lavadeira, que há anos vem perdendo apoio do poder público. É uma festa que cresceu, não houve reconhecimento e agora não há o que a gente possa fazer para manter”, comenta Eduardo Melo. A previsão é que 30 mil pessoas passem pelo Bairro de São José neste dia. Além disso, de cinco a sete carros de som mais uma carreta palco fazem parte do ato.

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De acordo com o coordenador do evento, o Governo do Estado ainda não pagou o apoio de R$ 150 mil prometido no ano passado, que seria entregue via Empetur. “Além disso, em 2013 a Prefeitura do Recife reduziu em R$ 40 mil a verba de apoio na véspera do evento. E esse ano demoraram um ano para autorizar a realização da festa. Ficamos de mãos atadas, porque não conseguimos captar recursos com ninguém”, explica Eduardo Melo. Desde 2012 a Festa da Lavadeira tem sido realizada no Marco Zero, no Bairro do Recife, mas sua história esteve ligada à Praia do Paiva, onde foram realizadas as outras edições do evento.

Programação do Vamos Passear

Segundo Eduardo Melo, os grupos culturais não querem participar da programação oficial com medo de represálias por parte do poder público. “Os grupos não querem estar na programação porque ninguém quer se indispor com a Prefeitura do Recife e Governo do Estado. Eles estão indo, mas de forma cidadã para não serem perseguidos pelo próprio Estado, o que é um absurdo”, opina Eduardo.

Coordenador confirma cancelamento da Festa da Lavadeira

O evento vai receber caravanas do Rio Grande do Norte, de Alagoas e da Paraíba. “Inclusive o pessoal da Paraíba foi quem criou a Mandala Sonora, com afoxés para receber a Boneca da Lavadeira. Depois que ela for recebida integrantes de maracatus também vão saudá-la. E depois a boneca sai num cortejo de 250 batuqueiros até a Praça da Independência”, revela o coordenador da festa.

Diálogo com o poder público

“São dois anos de silêncio, de interdição e redução de dinheiro. A ideia do Vamos Passear é que ele aconteça até o fim da gestão de Geraldo Julio. Quando ele sair da Prefeitura do Recife, a gente tenta voltar. Ou seja, estamos no início do fim”, comenta Eduardo Melo. Segundo ele, a Secretaria de Cultura da cidade tem sido omissa neste processo. “A informação que nos passaram é que quem tem dinheiro pra esse tipo de evento na Prefeitura do Recife é a Secretaria de Turismo e Lazer. Mas eu cheguei a pedir um espaço na agenda de Leda Alves, só que não tive resposta. Desde o conflito do ano passado que o silêncio é absoluto”, reclama Eduardo Melo. 

O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) do Recife e, em comunicado oficial, o órgão informa que houve uma autorização prévia para a Festa da Lavadeira. Ainda de acordo com a nota, o documento foi entregue dia 17 de janeiro, sob condição dos organizadores do evento procurarem a Secretaria-Executiva de Controle Urbano para esclacerem os procedimentos para formalizar uma autorização. O comunicado informa que, até o momento, a Secretaria não recebeu a documentação necessária para utilização do espaço público.

 

A 28ª edição da Festa da Lavadeira foi mesmo cancelada. O LeiaJá entrou em contato com Eduardo Melo, organizador do evento, e ele alegou que o cancelamento aconteceu por falta de interesse do poder público na festa. “Isso é uma brincadeira com o povo e com a cultura. É por isso que a gente cancelou, porque todos dão as costas para gente”, explica Melo.

Nesta quinta (4), a organização da festa publicou uma nota oficial sobre o cancelamento no blog do evento, que aconteceria dia 1º de maio. No comunicado, Eduardo Melo alega que falta apoio da Prefeitura do Recife em relação às licenças de uso dos espaços públicos para a festa.

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Confira o comunicado oficial do blog.

Em resposta, a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) do Recife emitiu um comunicado oficial sobre a Festa da Lavadeira. De acordo com a nota, o órgão deu uma autorização prévia para realização do evento no dia 17 de janeiro. O comunicado ainda informa que a organização do evento não enviou até o momento os documentos necessários para utilizar o espaço público. 

Confira o comunicado da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano na íntegra.

A Secretaria de Mobilidade ainda alega que a organização da Festa da Lavadeira não solicitou o uso da Praça da Independência e não enviou o croqui para os estandes do Sebrae no Pátio do Carmo. No entanto, Eduardo Melo afirma que a produção do desenho é obrigação da Secretaria. 

Sobre o local de realização da festa, Eduardo conta que solicitou apoio em 2013, mas o órgão só respondeu com a autorização prévia dia 17 de janeiro e ainda enviaram o mapa errado. Os locais de realização da Festa seriam a Praça do Carmo, a Avenida Dantas Barreto,a  Avenida Nossa Senhora do Carmo e o Pátio do Terço. Melo também conta que a confirmação da festa só veio em fevereiro. “Assim que passou o Carnaval eles ligaram. João Braga (secretário de mobilidade) nos tirou da Praça da Independência e diz que a gente não fez a solicitação do local, mas a gente sempre teve aquele espaço”, destaca o coordenador da festa. 

Em 2013, a Festa da Lavadeira passou por dificuldades semelhantes para ser realizada. “No ano passado, tiraram a gente do Bairro do Recife e ofereceram o Parque do Cordeiro para realizar a festa. E a gente só soube disso 40 dias antes do evento”, lembra Melo.

Histórico

A Festa da Lavadeira surgiu há 28 anos na praia do Paiva, Zona Sul da Região Metropolitana do Recife. Uma escultura com uma mulher lavando roupas inspirou o encontro que reúne todo ano caboclinhos, maracatus e diversos artistas para celebrar a cultura popular. Em 2006, a festa foi considerada Patrimônio Cultural de Pernambuco pela lei estadual 13.042.Com a chegada de empreendimentos na região do Paiva, a Festa da Lavadeira foi tranferida para o Recife, onde acontece desde 2012. 

A tradicional Festa da Lavadeira, que promve o encontro da cultura popular pernambucana, está com dificuldades para ser realizada este ano. Na quinta (4), Eduardo Melo, coordenador do evento, publicou no blog da festa um comunicado sobre o cancelamento da 28ª edição, prevista para acontecer dia 1º de maio. A alegação seria a falta de apoio da Prefeitura do Recife em relação às licenças de uso dos espaços públicos para a festa.

Leia na íntegra o comunicado da organização da Festa da Lavadeira no blog do evento 

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O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) do Recife e, em comunicado oficial, o órgão informa que houve uma autorização prévia para a Festa da Lavadeira. Ainda de acordo com a nota, o documento foi entregue dia 17 de janeiro, sob condição dos organizadores do evento procurarem a Secretaria-Executiva de Controle Urbano para esclacerem os procedimentos para formalizar uma autorização. O comunicado informa que, até o momento, a Secretaria não recebeu a documentação necessária para utilização do espaço público.

Esta não é a primeira vez que a Festa da Lavadeira é ameaçada. Em 2013, a organização do evento também enfrentou dificuldades para realização do evento

Confira o comunicado oficial da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) na íntegra:

“A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) esclarece que foi dada autorização prévia à Associação da Festa da Lavadeira em 17 de janeiro (documentos em anexo), sob condição dos responsáveis pelo evento procurarem a Secretaria-Executiva de Controle Urbano para receber orientação quanto aos procedimentos e documentação necessária para formalização da autorização. No entanto, até a presente data, não foi dada entrada com a documentação para uso e ocupação do solo.

Em relação à estrutura do Sebrae autorizada para ser montada na Praça do Carmo, a Semoc informa que houve vistoria e medição na área para que o espaço comportasse o palco e as salas de aula do Sebrae. Foi solicitado ao responsável pela festa o croqui do palco para adequação das duas estruturas, no entanto, o documento não foi entregue.

Na autorização prévia, como pode ser visto no mapa em anexo do documento, foi permitida a utilização da Praça do Carmo, da Avenida Dantas Barreto, Avenida Nossa Senhora do Carmo e Pátio do Terço. Sobre o Pátio de São Pedro, a Semoc não pode autorizar o uso do espaço por recomendação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por se tratar de área de preservação histórica. Quanto à Praça da Independência, em nenhum momento essa área foi solicitada.

Em relação ao apoio financeiro, a Secretaria de Cultura informa que, até a presente data, não foi dada entrada com solicitação para tal apoio.”

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A 27ª edição da Festa Lavadeira, que foi ameaçada de não ocorrer, começou às 09h, no Bairro de São José e segue até às 21h. Com três palcos (terra, mar e rio) espalhados entre a Praça do Diario, do Carmo, a Avenida Dantas Barreto e a Avenida Nossa Senhora do Carmo, na região central do Recife, a festa reúne diversos ritmos.

Cocos, caboclinhos, maracatus e artistas diversos são algumas das mais de 50 atrações da edição deste ano da Festa da Lavadeira - considerada Patrimônio Cultural de Pernambuco em 2006 pela lei estadual 13.042. “Tivemos só oito dias para organizar tudo. Pois, a Prefeitura não queria realizar a festa no Marco Zero. Mesmo assim, a festa está linda! As pessoas estão vindo prestigiar. Apesar de muitos eventos simultâneos na cidade, “a Festa da Lavadeira tem seu público fiel”, ressaltou o organizador do evento Eduardo Melo.

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O evento, que fez sua história durante 25 anos na Praia do Paiva, foi transferida em 2012 para o Marco Zero e este ano, devido ao projeto de mobilidade, aconteceu pela primeira vez no Bairro de São José. Mesmo com toda ameaça, a Festa da Lavadeira segue tranquila durante esta quarta (1°), com seguranças, organização e painéis espalhados pelos palcos orientando o público toda a programação.

"Venho sempre à festa. Adoro a mistura de ritmos que podemos encontrar na lavadeira. É um verdadeiro carnaval multicultural", afirmou a diarista Lúcia Xavier, de 55 anos, que estava acompanhada das suas amigas. Além dos polos, cortejos de maracatus, grupos de frevo e bonecos de papangus gigantes desfilam pela Avenida Dantas Barreto, no intitulado Cortejo de rua.

 

A 27ª Festa da Lavadeira acontece nesta próxima quarta-feira (1º), no bairro de São José, área central do Recife. O tradicional cortejo contará com uma equipe reforçada da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) que vai intensificar a varrição no Pátio de São Pedro, Pátio do Carmo e Praça da Independência.

A limpeza dos locais será feita durante todo o dia de festividade, das 9h às 23h, com cerca de 20 homens por turno. Já na noite desta terça (30), serão lavados o Pátio do Carmo e a Praça da Independência com a utilização de um carro-pipa, e na quarta pela manhã, será a vez do Pátio de São Pedro e ruas transversais.

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O público também vai contrar, durante a celebração, com seis contenedores (lixeiras grandes) que estarão distribuídos nos locais para a auxiliar a limpeza da festa. 

Com informações de assessoria

Uma das mais tradicionais festas voltadas à cultura popular do país, a Festa da Lavadeira teve sua realização ameaçada em 2013. Na manhã desta terça (16), no perfil oficial da festa no facebook, a organização do evento divulgou um comunicado afirmando que a festa foi autorizada pela Prefeitura do Recife e vai acontecer no Bairro do São José no dia 1° de maio, data tradicional de sua realização.

Segundo a produção do evento, a Prefeitura do Recife não tinha autorizado à realização da festa "porque a logística necessária para realizar o evento é muito complexa". A Festa da Lavadeira surgiu na Praia do Paiva, no Litoral Sul da Região Metropolitana do Recife, de onde foi expulsa, sendo realizada no Marco Zero do Recife no ano passado. Além da programação do Recife, está prevista um prévia no Paiva, na manhã do dia 1º.

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Uma das mais tradicionais festas voltadas à cultura popular do país, a Festa da Lavadeira pode não acontecer em 2013. Segundo a produção do evento, a Prefeitura do Recife não autoriza a realização da festa "porque a logística necessária para realizar o evento é muito complexa".

A Festa da Lavadeira postou em seu perfil oficial do facebook um comunicado afirmando que já contratou diversos grupos culturais junto com a Fundarpe e está esperando confirmação de patrocinadores. Ainda segundo o comunicado, a produção, ao saber do impedimento da realização do evento no Marco Zero, propôs o Cais da Alfândega, que também foi descartado pela prefeitura.

A organização teria sugerido então o bairro de São José, palco maior do carnaval recifense ao abrigar o Galo da Madrugada, mas novamente teria recebido uma resposta negativa do Conselho Gestor do Recife. Os realizadores da festa afirmam que não desistiram de realizá-la.

Histórico de problemas com local
A Festa da Lavadeira surgiu há 27 anos na praia do Paiva, Zona Sul da Região Metropolitana do Recife. Tendo como inspiração uma escultura de uma mulher lavando roupas, foi ganhando proporção e atraindo cada vez mais pessoas, que iam conferir apresentações de grupos de cultura popular.

Cocos, caboclinhos, maracatus e artistas diversos eram presença certa na Festa da Lavadeira, que reunia dezenas de milhares de pessoas na praia do Paiva. Em 2006, a Festa da Lavadeira foi considerada Patrimônio Cultural de Pernambuco pela lei estadual 13.042.

Mas com a chegada de grandes empreendimentos imobiliários ao Paiva, a Lavadeira foi tendo cada vez mais dificuldade para ser realizada, até que, em 2012, foi impedida de acontecer em seu local original. A solução foi, então, trazê-la para o Recife, onde a festa aconteceu no Marco Zero.

Leia na íntegra a postagem da Festa da Lavadeira no facebook:

"Dia 03 de abril o Conselho Gestor da PCR nos informou que havia o impedimento de ocupar a Praça do Marco Zero, em razão do plano de mobilidade e nova utilização do Marco Zero, acatamos a decisão e propomos levar o palco para a Rua do Paço Alfândega resolvendo a questão.
Dia 09 de abril o Conselho Gestor da PCR avisou que não poderíamos ocupar o Bairro do Recife Antigo de maneira nenhuma, surpresos, provocamos uma reunião com a Secretaria de Turismo Municipal e a administração do Bairro do Recife Antigo tentando reverter à impossibilidade de realização da Festa, inclusive propondo para incorporar ao evento um Passeio Ciclístico Cultural com premiação para a bicicleta mais decorada além da criação de um Bicicletário para centenas de bicicletas, de nada adiantou, voltaram a negar qualquer possibilidade de realização da Festa da Lavadeira no Bairro do Recife Antigo e nos pediram uma alternativa.
Propomos realizar a 27ª Festa da Lavadeira no Bairro de São José, local onde já acontece o Galo da Madrugada e também é Polo do Carnaval do Recife, a proposta foi bem recebida e começamos as reuniões com os órgãos competentes da Prefeitura como Dircon e CTTU, tudo caminhando bem até as 16h, quando fomos informados que a Prefeitura do Recife não autorizava a realização da 27ª Festa da Lavadeira nem no Bairro do Recife Antigo nem no Bairro de São José porque a logística necessária para realizar o evento é muito complexa"

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Uma multidão esteve presente nesta terça-feira (1º) na Festa da Lavadeira, realizada pelo primeiro ano no bairro do Recife. Diversas foram as atrações que se apresentaram no palco montado no Marco Zero.

O evento, que há 25 anos é a maior festa de cultura popular do Estado, era antes celebrado na Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, zona sul do Recife, razão pela qual levantou o protesto de muitos que se disseram "resistentes" com a mudança do local.

A programação foi contemplada com a mistura de ritmos africanos, afoxés, maracatus, caboclinhos, a música popular pernambucana – o frevo. Uma variedade de ritmos distribuídos pelos quatro palcos colocados entre a Rua do Observatório – Palco Rio, a Rua do Arsenal – Palco Lama, o da Rua da Moeda – Palco Terra e o localizado no Marco Zero – o Palco Mar.

Das 44 atrações apresentadas durante o evento, Lia de Itamaracá e Karynna Spinelli eram as mais aguardadas pelo público. A cantora Lia ao final de sua apresentação disse estar satisfeita com a manifestação cultural da festa da Lavadeira e pontuou a importância da mudança de lugar. “Agora existe um espaço maior, para as pessoas se divertirem”, afirmou.

Antes de entrar no palco, Karynna também pontuou a importância do evento por reunir diversas religiões, inclusive a dela, o candomblé, e se disse bastante emocionada. “Esse show será feito com todo o meu amor, quando falo, me emociono”. E Karynna fez muita gente ficar vidrada em sua performance, como também se emocionou: “ Estou feliz por estar aqui hoje, mostrando na festa da lavadeira nosso batuque e axé”, disse, com a voz embargada de emoção.

A Festa da Lavadeira é reconhecida pela Lei nº 13.042 como patrimônio Cultural e Imaterial de Pernambuco.

Quem deixou de viajar neste Dia Internacional do Trabalhador poderá desfrutar de uma programação intensa no Recife, nesta terça-feira (1°). As atrações, que se estendem durante todo o dia de hoje, se espalham por toda a cidade e vão desde a shows mais agitados, como um passeio tranquilo com a família.

Confira as atrações:

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Bairro do Recife – A 26ª edição da Festa da Lavadeira, que pela primeira vez acontece no Recife, se estende por quatro polos de animação: Palco do Mar (Marco Zero), Palco da Terra (Rua da Moeda), Palco da Lama (Praça do Arsenal), além de cortejos passando por diversos pontos do bairro.

Das 10h às 22h, grupos de frevo, maracatu, ciranda, samba e afoxés de apresentam na festa.  Entre os destaques do evento estão Lia de Itamaracá, Karina Spinelli e Claudionor e Nono Germano, todos se apresentam no Palco Mar. Confira a programação completa no site do evento.

Pina – A praia do Pina, Zona Sul do Recife, será palco para a festa do Dia do Trabalhador da Força Sindical. A programação do evento, que começa às 9h, inclui apresentações da Banda Chitara, Excesso de Bagagem, João do Morro, Almir Rouche, Sem Razão, Araça Blu e Sem Compromisso. A festa ainda terá o sorteio de um carro zero quilômetro e duas motocicletas.

Boa Viagem - O palco do teatro Luiz Mendonça, em Boa Viagem, vai sediar, às 18h, o tradicional concerto da Orquestra Sinfônica do Recife, em comemoração ao Dia do Trabalho. O evento é realizado pela Prefeitura do Recife e traz como novidade as participações do pianista e compositor Nelson Ayres e da cantora carioca Marina De La Riva.

Dois Irmãos – O Zoológico do Parque Dois Irmãos funcionará das 8h às 16h, nesta feriado. O ingresso custa R$ 2 por pessoa. Criança com até 1 metro de altura, pessoas com mais de 60 anos e deficientes não pagam.

Nesta terça-feira (1º), acontece uma das maiores festas da diversidade cultural pernambucana e do Nordeste, a Festa da Lavadeira, que em 2012 chega à sua 26ª edição. O evento, que acontecia tradicionalmente na Praia do Paiva (Cabo de Santo Agostinho), transferiu-se este ano para o Recife Antigo, com programação espalhada por quatro polos de animação: Palco do Mar (Marco Zero), Palco da Terra (Rua da Moeda), Palco da Lama (Praça do Arsenal), além de cortejos passando por diversos pontos do bairro. A expectativa de público para esse ano é de 100 mil pessoas.

De forte caráter religioso, a festa promove um grande encontro entre grupos e estilos de todo o Estado, entre tribos indígenas, sambistas, coqueiros, maracatus, ciranda, forró, afoxé, etc. Destaque para as apresentações de Karynna Spinelli, Lia de Itamaracá, afoxé Alafin Oyó, Maracatu Estrela Brilhante de Recife, Orquestra de Frevo Juvenil de Paulista (com participação especial Claudionor e Nonô Germano), entre outros, que acontecem no Marco Zero, a partir das 16h30.

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Você pode acessar a programação completa, bem como maiores detalhes sobre as principais atrações no site do festival.

Confira o mapa ilustrativo com os locais das apresentações da 26ª Festa da Lavadeira:

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