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O público interessado no trabalho audiovisual pôde participar, nesta sexta-feira (30), de um Workshop sobre a construção de roteiros para novas mídias, com a participação do roteirista Newton Cannito.

O workshop faz parte da programação de atividades desenvolvidas dentro do Festival TELA; evento voltado para as áreas de Tendências, Entretenimento, Linguagens e Audiovisual. Esta é a 1ª edição do Festival TELA, que está sendo desenvolvido pelos produtores: Sandra Bertini e Alfredo Bertini.

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Confira os detalhes no vídeo a seguir:

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Foi pensando em unir Tecnologia, Entretenimento, Linguagens e Audiovisual que Alfredo e Sandra Bertini, produtores que já movimentam a cadeia do audiovisual pernambucano há 22 anos, criaram o TELA.

A primeira edição do evento está sendo realizada no Recife de 28 a 30 de novembro, promovendo debates, treinamentos rodadas de negócios, discussões sobre a produção audiovisual e novas possibilidades para o setor em Pernambuco e no Nordeste.

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Um seminário especial, gratuito e aberto ao público realizado ontem (28) marcou a cerimônia de abertura do TELA, que contou com a mediação do humorista e jornalista Rafael Cortez e apresentação dos cases de sucesso sobre empreendedorismo com as palestrantes Merlene Kaiut, produtora de leite no Paraná e vice-campeã nacional do prêmio mulher de negócios do SEBRAE; e Luisa Farani, publicitária por formação, estilista e empreendedora profissional, integra a lista ‘Under 30’ da revista Forbes brasil, como uma das jovens mais influentes do país.

Confira mais detalhes no vídeo:

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No cargo de secretário do audiovisual do Ministério da Cultura desde junho deste ano, o pernambucano Alfredo Bertini pediu demissão da função nesta quinta-feira (8). Por meio de carta enviada ao Ministro Roberto Freire e divulgada pela Folha de S. Paulo, ele não explica o que motivou sua saída, mas afirma que acredita que sua missão na secretaria foi cumprida. Ainda de acordo com o jornal, mesmo sem ter sido publicada no Diário Oficial ainda, sua exoneração já foi aceita.

Bertini assumiu a secretaria do audivisual por indicação do ex-ministro Marcelo Calero, que também pediu demissão do ministério no mês passado. O economista é conhecido também por ser o diretor do festival audiovisual Cine PE e faz parte do conselho consultivo do Fórum Nacional dos Festivais Audiovisuais Brasileiros.

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O nome de Mariana Ribas é um dois mais cotados para assumir a Secretaria do Audiovisual. Atualmente ela ocupa o cargo de secretária-executiva do Ministério da Cultura, anteriormente foi presidente da Rio Filmes.

Confira a carta de demissão de Alfredo Bertini:

“O gesto de despedida costuma ganhar uma dimensão de felicidade, quando há boas lembranças por se evidenciar. O sentimento do dever cumprido e do exercício digno e fiel aos ideais também são agentes dessa satisfação, mesmo que a missão maior ainda esteja por ser construída.

Minha contribuição para o Audiovisual brasileiro, no ofício de Secretário do MinC, está encerrada. Orgulha-me ter sido componente do atual Governo, ao qual agradeço pela confiança depositada. Apesar do tempo curto, penso que pude deixar alguns marcos bem definidos. Do conjunto de servidores que se mostrou motivado e engajado até muitos parceiros integrantes da cadeia produtiva, saio com a convicção de que novos conceitos e valores foram muito bem plantados. E isso me serve muito.

Enfim, a intenção de ajustar o Audiovisual ao inevitável processo de mudanças tecnológicas, que nos leva à compreensão econômica da atividade, está aí sedimentado. Encarar essa realidade da Economia no Audiovisual, mesmo em tempos de dificuldades fiscais, é um desafio hoje palpável. Os instrumentos já estão delineados. Ademais, a prioridade de se promover a capacitação profissional para o enfrentamento dessa realidade econômica também está ao alcance. Um modelo inédito e exequível.São dois pontos que deixo, à mercê de qualquer ideia de indução, como um discreto legado, em meio ano de trabalho árduo e complexo. Natural até pela diversidade do setor.

O importante é que, diante dessa circunstância tão meritória, fruto do exercício coletivo de toda uma equipe comprometida e parceiros sintonizados, encontro-me hoje mais enriquecido. Isso é o que nos move a continuar na luta, pois ao apostar nas idéias de renovação, agindo com ética e respeito, as conquistas serão sempre reais.

Ser visionário pode não representar o essencial por algum momento, mas não tenho dúvida de que trazer para a vida real a visão do futuro não tem momento... e é mais do que essencial.

De coração, muito obrigado!”

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--> Cineastas criticam Bertini como secretário do Audiovisual

O atual ministro da Cultura Marcelo Calero definiu o novo gestor da Secretaria Nacional do Audiovisual. O cargo ficou com o economista pernambucano Alfredo Bertini, que também é diretor do festival Cine PE, evento que acontece há 20 anos.

Segundo o ministro, a escolha faz parte da tentativa de promover um 'balanço regional das funções da pasta'. Além disso, a preocupação é que a equipe faça uma reflexão da pluralidade da cultura do Brasil, devido às críticas sobre a ausência de diversidade do Governo de Michel Temer. Mas a decisão não foi bem recebida pelos cineastas pernambucanos, que publicaram uma nota de repúdio. Para eles, Bertini não passa credibilidade e nem representatividade para assumir o cargo. O documento foi assinado pode dezenas de cineastas. Confira a nota a seguir:

NOTA DE REPÚDIO

DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTARISTAS, CURTAS-METRAGISTAS E CINEASTAS DE PERNAMBUCO (ABD-APECI)

À NOMEAÇÃO DE ALFREDO BERTINI

PARA A SECRETARIA NACIONAL DO AUDIOVISUAL

A ABD-Apeci é uma entidade composta por trabalhadores e trabalhadoras dos diversos setores mobilizados pela produção e difusão de conteúdos audiovisuais e não reconhece o governo provisório, ilegítimo e golpista de Michel Temer. A entidade participa de diversos espaços de diálogo e acredita nas políticas efetivamente públicas, ou seja, projetos e ações construídas através da participação social e que expressem a nossa diversidade cultural. Por exemplo, estamos alinhados com os movimentos de ocupação das sedes do MINC, exigindo a restituição de um governo democrático.

Repudiamos a nomeação do produtor Alfredo Bertini para a Secretaria Nacional do Audiovisual. Como diversos nomes que compõem atualmente o governo golpista, Bertini não tem nenhuma representatividade e interlocução com os trabalhadores do audiovisual e com nenhum movimento social representativo. Em seus 20 anos de existência, o Cine PE demonstrou, ano após ano, a ausência de qualquer ligação efetiva de seus gestores com o campo profissional e de pesquisas do audiovisual, não havendo, portanto, credibilidade e representatividade mínima para assumir o cargo. O aceite a essa nomeação por Alfredo Bertini já configura em si a completa, constante e histórica falta de sintonia, através das suas ações (ou falta delas), com o audiovisual pernambucano (realizadores, filmes, mostras, festivais, formação, diálogo, formas de incentivo, visão de cinema).

Há poucas semanas, a ABD-Apeci divulgou um comunicado negando convite de participação no Cine PE - Festival do Audiovisual, evento promovido pela BPE Produções, empresa da qual Alfredo Bertini é sócio e diretor. Isso porque o Cine PE construiu-se como um espaço para o proselitismo político de seus gestores em detrimento à potência transformadora da produção audiovisual nacional, tão diversa e instigante. Mesmo que filmes marcantes tenham passado pela tela do festival, o evento manteve-se em permanente descaso com os setores progressistas do campo audiovisual.

EDUCAÇÃO E CULTURA S/A - O governo interino de Michel Temer tem revelado especial apreço por nomes ligados ao setor empresarial, como: Maurício Costa Romão, um dos diretores do grupo Ser Educacional, de Janguiê Diniz, nomeado titular da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres); Luiz Otávio de Melo Cavalcanti, ex-diretor da Faculdade Santa Maria e do jornal Diario de Pernambuco, nomeado Presidente da Fundação Joaquim Nabuco; e agora o diretor da BPE, Alfredo Bertini para o cargo de Secretário Nacional do Audiovisual. Entendemos que a nomeação de Bertini para a Secretaria do Audiovisual confirma o caratér privatista e obscuro deste desgoverno que atende aos interesses das oligarquias políticas, empresariais e midiáticas. É mais um ato ilegítimo desta gestão.

Acreditamos na potência transformadora da produção audiovisual nacional, tão diversa e instigante, e tão necessária para consolidar nossa frágil democracia e garantir os direitos básicos à comunicação e à cultura. Os trabalhadorxs, realizadorxs, produtorxs, artistas e técnicos do audiovisual pernambucano não reconhecem essa nomeação. Continuaremos agindo na defesa dos processos democráticos na cultura e nas demais áreas.

HISTÓRICO - Durante reuniões do Conselho Consultivo do Audiovisual desse ano, a atual presidência da ABD/APECI foi interpelada por Sandra Bertini, que preparava a edição 2016 do Cine PE. Ela solicitava a participação de um júri da entidade na premiação do evento. O pedido foi formalizado via email e debatido na lista do grupo que decidiu, por maioria, redigir essa nota* publicada no dia 26 de abril em nossa página no Facebook (* ver nos comentários).

A carta faz menção aos acontecimentos de 2011 envolvendo realizadores pernambucanos e o Cine-PE

O Portal LeiaJá entrou em contato com Alfredo Bertini para falar sobre o convite e nota de repúdio, porém, ele afirmou que só se pronunciará quando assumir o cargo, que está para acontecer na próxima semana. 

Depois de seis dias de mostras e eventos relacionados à sétima arte, a vigésima edição do Cine PE chegou ao fim na noite desse domingo (08). A presença feminina foi marcante na entrega de prêmios. Diretoras, roteiristas e atrizes receberam a calunga que homenageia os melhores do período.

Peças como Maria e O Coelho, além da equipe, também marcaram a noite pela temática do empoderamento feminino. “Eu não esperava (o prêmio), porque é um filme que fala sobre o feminismo de uma maneira muito radical”, ressaltou o cineasta Marcello Sampaio, responsável pelo curta O Coelho.

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O ganhador do prêmio de melhor filme da edição foi o documentário Danado de Bom, da pernambucana Deby Brennand, que conta a vida e obra do mestre João Silva, parceiro de composições do Luiz Gonzaga. “Ganhar um prêmio para esse filme é ganhar um prêmio para João Silva”, comentou a produtora.

Confira mais da noite no vídeo abaixo:

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Na tarde deste sábado (7) foi realizada no Hotel 7 Colinas em Olinda a última coletiva do Cine PE. O evento teve seu início no dia dois deste mês no cinema São Luís e termina amanhã (8), teve a presença de atores globais, e curtas e longas metragens para o público. O diferencial desse ano foi a amostra infantil, onde os organizadores buscaram trazer filmes infantis para a garotada, muitas delas nunca tinham entrado dentro de um cinema.

Quem comandou a coletiva foi o casal responsável pelo festival, Sandra e Alfredo Bertini, que abriram a conversa falando sobre a dificuldade que enfrentam para que o festival possa seguir em frente, Alfredo conta que tem toda uma burocracia por trás do evento e que esses obstáculos só aumentam a demora do projeto. 

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“Para prestação de contas, por exemplo, se dizemos que vamos gastar com limpeza de banheiros e motoristas, temos que provar tudo isso, e uma dessas provas são uma foto da moça limpando e do motorista com a camisa do evento”, conta. Ele ressalta que esses problemas burocráticos não são exclusividade do Cine PE, mas sim de qualquer pessoa goste de cultura, arte, e tente viver dela, principalmente se ela for empresa privada como é o caso do evento.

Alfredo diz que especificamente esse ano sentiu uma mudança grande no público, as classes C e D estão comparecendo mais, e se interessando sobre o que está acontecendo, fala que tem muita vontade de fazer uma pesquisa estatística, se as coisas melhorarem, de uma análise comparativa do público, que ele já fez quando o festival era sediado no Centro de Convenções, Olinda. 

“Eu percebi que muitas pessoas largam do trabalho e entram na sala de cinema, comerciantes, bancários, gosto muito de passar e olhar no rosto das pessoas para ver o que elas estão sentindo”, disse. Questionados sobre o porquê dos curtas metragens atraírem mais pessoas do que os longas, e sobre os filmes infantis, Sandra comenta: “Eu acho que desde o Centro de Convenções realmente o público de Pernambuco são mais fascinados pelos curtas”.

“Existem poucos filmes infantis e isso é um problema, porque já tivemos que repetir alguns filmes, como Tainá, por exemplo, e isso me deixa triste porque as crianças são o público futuro do cinema e se não tem filme para elas assistirem, fica difícil”, assegura. Ao final agradeceram a participação de toda a imprensa, do público, e dos atores que prestigiaram o evento.

Carla Camurati a homenageada de hoje a noite, não pode vir ao recife por motivos de saúde. 

 

Por TV LeiaJá

A vigésima edição de uma dos mais importantes festivais de cinema do país teve início nessa segunda-feira (02) e contou com grandes nomes do cenário artístico. O evento que possui público cativo e fiel, a cada ano mostra novas facetas e traz peças importantes para a sétima arte, como enfatiza o organizador Alfredo Bertine: 

“Todo ano a gente tá sempre reinventando, sempre reinventando, sempre tá pensando, inovando, faz parte de um processo. Você não contrai nada em 20 anos sem mudar. Isso não existe”.

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Durante a cerimônia também uma homenagem aos cinquenta anos de trabalho do ator Jonas Bloch, conhecido pela sua ampla participação em novelas e filmes de sucesso. A honraria foi entregue pela filha do artista, Débora Bloch, parceira de profissão do pai.

 

Confira todos os detalhes da abertura do Cine E 2016 no vídeo abaixo:

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A diretoria do Cine PE divulgou uma nota oficial em resposta à carta aberta publicada pela Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas-Metragistas de Pernambuco e Associação Pernambucana de Cineastas (ABD-PE/Apeci), nesta quarta (27), se recusando a participar da 20ª edição do festival. Por meio de sua assessoria, Sandra e Alfredo Bertini, produtores do evento, falaram sobre a negativa das duas associações.

Na nota, os Bertini dizem respeitar a posição da ABD e Apeci: "Nós respeitamos e vamos continuar sempre os convocando para participar do festival. Por princípios democráticos, fazemos questão de respeitar os pontos de vista, porque compreendemos a pluralidade do setor". Em entrevista pelo telefone ao Portal LeiaJá, Alfredo Bertini acrescentou ainda: "A gente está vivendo num momento de muito arrochamento de opiniões e de muitas divergências, eu não vou entrar neste movimento, não vou entrar em conflito, cada um que continue fazendo seu trabalho". O produtor disse ainda que tais conflitos já somam cinco anos: "O que eles pediram eu sempre fiz, mas fazer tudo sempre do jeito que eles querem é impossível".

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Na carta publicada na manhã desta quarta (27) pelo Facebook, a ABD-PE/Apeci cita um choque de ideiais entre as associações e o Cine-PE: "Não há motivo para corroborar com um festival que não dialoga com os princípios básicos daquilo que defendemos. Não há motivo para compactuar com um festival que fez repetidamente proselitismo político em seu palco". 

O Cine PE é realizado desdde 1997 em Pernambuco e é reconhecido como um dos mais importantes festivais de cinema do país. A edição de 2016 começa no próximo dia 2 de maio, no Cinema São Luiz.

Confira na íntegra a nota da diretoria do Cine PE

Apesar do momento de tantos e desnecessários aguçamentos sobre opiniões distintas, nós do Cine PE ainda acreditamos em um país no qual os divergentes devem ser respeitados. É um direito que os cabe não ter apreço pelo Cine PE e pelo nosso trabalho. Vale ressaltar, para o público, que houve várias tentativas de aproximação do Cine PE com qualquer entidade em divergência. Inclusive, convidamos a referida associação para premiar neste festival e nos de passado recente, mas o convite, em todas as vezes, foi recusado. Nós respeitamos e vamos continuar sempre os convocando para participar do festival. Por princípios democráticos, fazemos questão de respeitar os pontos de vista, porque compreendemos a pluralidade do setor. Continuaremos com  o nosso trabalho, que entendemos ter construído algo de importante para o Estado nesses 20 anos de comprometimento. No mais, o que nos interessa é mantermos tais princípios e não nos comprometermos com quaisquer instigações que objetivem conflitos.

Recife, 26/04/16

Sandra e Alfredo Bertini – Cine PE

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--> Cine PE divulga programação completa

O Cinema São Luiz despediu-se da 19ª edição do festival Cine PE nesta sexta (8). A noite foi marcada pelas premiações dos filmes concorrentes e a exibição do longa A luneta do tempo, de Alceu Valença. Antes do início da cerimônia, Alfredo Bertini, um dos organizadores do evento, comemorou o sucesso desta edição e falou sobre os planos do festival para o próximo ano.

Cine PE tenta se reinventar

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Cinema São Luiz recebe de volta o Cine PE

Com uma proposta de renovação, o Cine PE 2015 veio com menos filmes internacionais, privilegiando a produção pernambucana. A volta ao Cinema São Luiz, no centro do Recife, onde foi realizada a primeira edição do festival, também foi uma maneira de reavivar a aura recifense e nordestina do Cine PE. Para Bertini "o saldo foi extremamente positivo": "Estamos muito satisfeitos. O público prestigiou e foi tudo muito tranquilo", disse.

Os planos são realizar a próxima edição, em 2016, novamente no São Luiz que supriu bem às necessidades do evento em termos de acomodações e, inclusive, estacionamento e segurança: "Ano que vem o festival estará mais fortalecido", afirmou ele. Agora, os organizadores do evento se dedicam a atividades de cunho social com oficinas e mostras itinerantes até o final de 2015.  

O momento é de mudança. Não é fácil manter a realização de um festival de cinema por tanto tempo, como os realizadores Sandra e Alfredo Bertini mantêm o Cine PE Festival Audiovisual, que chega a sua 19ª edição entre os dias 2 e 8 de maio. E, após os problemas (principalmente com a quantidade reduzida de público) das últimas edições, o Cine PE quer se reinventar.

A primeira mudança na nova fase do festival é de casa. Após deixar uma marca como o evento de cinema de maior público do Brasil, chegando a lotar o gigantesco Teatro Guararapes (com mais de 2 mil lugares) em várias ocasiões, o destino é o Cinema São Luiz, localizado no Centro do Recife. Foi nesta sala que o Cine PE realizou sua primeira edição, em 1997, e o retorno tem algo de simbólico.

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"A gente se adaptou a uma nova realidade", explica Alfredo Bertini. "Tudo tem fases, e a gente teve um momento de ápice quando tinha menos festivais, os problemas de mobilidade não eram tão grandes", afirma, completando: "Vamos testar esse modelo".

"Eu sou louca pelo Cine PE e acredito no projeto que faço. O festival é de Pernambuco, que não pode perder um evento como este", afirma Sandra Bertini, quando questionada se foi pensada a possibilidade da não realização desta edição do Cine PE. "Será um excelente festival", arremata.

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Apesar do novo momento, o formato do festival não mudou. Serão realizadas a Mostra Especial, com os filmes hors concours; mostra competitiva de Longas-Metragens; Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais; e Mostra de Curtas PE, além da Mostra Infantil, fora de competição.

A curadoria dos filmes, pela segunda vez seguida, ficou sob a responsabilidade do crítico de cinema Rodrigo Fonseca. O curador contou com o apoio de Diogo Mendes, que escolheu os curtas-metragens que estão na programação.

O festival

Quem abre a 19ª edição do Cine PE é o longa-metragem O exótico Hotel Marigold 2 - fora de competição -, do diretor Jonh Madden, que virá conferir a estreia brasileira do filme. Para encerrar a programação, também como hous concours, será exibido o filme do músico Alceu Valença, ainda inédito em Pernambuco, A luneta do tempo.

Os realizadores ressaltam uma presença de filmes pernambucanos inédita nas mostras competitivas. São longas como Permanência, de Leonardo Lacca, Mães do Pina, de Leo Falcão, e O gigantesco ímã, de Petrônio Lorena e Tiago Scorza, além do curta-metragem documentário Bajado, sobre o artista plástico olindense, de Marcelo Pinheiro.

Ao todo, serão exibidos 27 filmes, de vários Estados do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará, Santa Catarina e Minas Gerais. Também compete o longa-metragem português Cavalo Dinheiro, de Pedro Costa, outra presença confirmada no 19º Cine PE.

Os ingresso terão preço populares de R$ 4 e R$ 2 (meia), e toda a renda do festival será revertida para a manutenção do próprio Cinema São Luiz. Todos os custos desta edição foram garantidas com o aporte de patrocinadores. "Conseguimos manter os mesmos patrocinadores, mas com um aporte menor de recursos", diz Alfredo.

Os produtores ressaltam que contratarão vigilância privada para garantir a segurança de quem estiver na fila para entrar, que no caso do São Luiz se forma na calçada. Também foi solicitado reforço de policiamento, e está em curso uma tentativa de acordo com os donos de estacionamentos privados da região para que abram até mais tarde nos dias do festival, para garantir vagas aos espectadores.

O Cine PE 2015 renderá homenagens a Helena Inês, atriz de cinema e teatro que fez seu primeiro filme com Glauber Rocha, em 1959, e atuou em vários filmes do chamado Cinema Novo. Alceu Valença, que estreia no cinema com A luneta do tempo, também será homenageado. Completam as efemérides, em memória, Ariano Suassuna e Eduardo Campos.

Seminários

O festival do audiovisual promoverá também dois seminários abertos ao público, sem necessidade de inscrição prévia. Os debates, realizados com o apoio isntitucional da Fundação Gilberto Freyre, em convênio com a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, estão marcados para os dias 29 e 30 de abril.

O primeiro trará à tona a discussão 'Os desafios da política cultural', com ênfase para o audiovisual, com a participação prevista do ministro da Cultura Juca Ferreira, do presidente da Ancine Miguel Rangel, do secretário estadual de Cultura Marcelino Granja e da deputada federal Luciana Santos, da Frente parlamentar da Cultura, dentre outros. Também é eperada a presença de representações sindicais e de entidades de produtores, trazendo diferentes iolhares à questão.

No segundo seminário, o foco é o papel do direito autoral na economia da cultura. Em tempos digitais, o debate sobre direitos autorais tem sido cada vez mais denso, e necessário. Dentre os debatedores estão Paulo Rosa, Presidente da Associação Brasileira Produtores Discográficos; Cláudio Lins de Vasconcellos, Advogado e Representante da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual; José Carlos da Costa Netto, Presidente da Associação Brasileira do Direito Autoral e Edson Vismona, Presidente do Fórum Nacional de Combate à Pirataria.

Filmes

Mostra Especial (Hors concours)

O EXÓTICO HOTEL MARIGOLD 2 (REINO UNIDO/EUA) –Ficção – 122’

Direção: John Madden

A LUNETA DO TEMPO (BRASIL/RJ) – Ficção – 100’

Direção: Alceu Valença

Mostra Competitiva de Longas-Metragens 

-AQUI DESTE LUGAR (BRASIL – SP) – Documentário – 87’

Direção: Sérgio Machado e Fernando Coimbra

-CAVALO DINHEIRO (PORTUGAL) – Ficção – 104’

Direção: Pedro Costa

-MÃES DO PINA (BRASIL – PE) –Documentário – 86’

Direção: Leo Falcão

-O AMULETO (BRASIL – SP) – Ficção – 85’

Direção: Jeferson De

-O GIGANTESCO ÍMÃ (BRASIL - PE) – Documentário – 72’

Direção: Petrônio Lorena e Tiago Scorza

-O VENDEDOR DE PASSADOS (BRASIL – RJ) – Ficção – 85’

Direção: Lula Buarque de Hollanda

-PERMANÊNCIA (BRASIL – PE) – Ficção – 84’

Direção: Leonardo Lacca

Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais

-ALEGRIA (PR) – Ficção – 15’

Direção: Hsu Chien Hsin

-ATÉ A CHINA (RJ) – Animação – 15’

Direção: Marão

-BAJADO (PE) – Documentário – 19’ 30”

Direção: Marcelo Pinheiro

-COMO SÃO CRUÉIS OS PÁSSAROS DA ALVORADA (SP) – Ficção – 22’

Direção: João Toledo

-FIM DE SEMANA (CE) – Documentário – 25’

Direção: Pedro Diógenes e Ivo Lopes Araújo

-O SEGREDO DA FAMÍLIA URSO (SC) –Ficção – 20’

Direção: Cíntia Domit Bittar

-PALACE HOTEL (MG) – Documentário – 5’

Direção: Cao Guimarães

-SIMULACRO (RJ) – Ficção – 09’15”

Direção: Miguel Moura

-VESTIBULAR (SP) – Ficção – 22’

Direção: Toti Loureiro e Ruy Prado

Mostra Competitiva de Curtas- Metragens Pernambucanos (Mostra Curta PE)

-BRÓCOLIS (PE) –Ficção – 13’

Direção: Valentina Homem

-ENCANTADA (PE) – Ficção – 11’18”

Direção: Lia Letícia

-HISTÓRIA NATURAL (PE) – Ficção – 12’

Direção: Júlio Cavani

-O GAIVOTA (PE) –Animação – 07’

Direção: Raoni Assis

-O POETA AMERICANO (PE) – Documentário -10’

Direção: Lírio Ferreira

-SALU E O CAVALO MARINHO (PE) – Animação – 13’35”

Direção: Cecília da Fonte

-XIRÊ(PE) -  Ficção -  16’28’’

Direção: Marcelo Pinheiro

Mostra de Cinema Infantil 

-AMAZÔNIA - Ficção Infantil -  2014, 78’,  Brasil 

Direção: Thierry Ragobert 

-MINHOCAS – Ficção Infantil -  2015, 81’, Brasil

Direção: Arthur Nunes e Paolo Conti

Serviço

19º Cine PE Festival do Audiovisual

2 a 8 de maio

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista)

R$ 4 e R$ 2 (meia)

www.cine-pe.com.br

festival@bpe.com.br

(81) 3461 2765

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O programa Opinião Brasil dessa segunda-feira (12) apresenta os problemas encontrados na hora da realização de eventos culturais. Para falar sobre o assunto, o apresentador Álvaro Duarte recebe os produtores culturais Roger de Renor e Alfredo Albertini. Os dois profissionais comentam sobre os problemas que ainda encontram na elaboração dos seus produtos, sobretudo nesse ano de Copa do Mundo.

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Conhecido por divulgar a cultura pernambucana em programas de TV e rádio, atualmente Roger de Renor está com o Som da Rural, projeto musical que circula pelas ruas do centro do Recife e que frequentemente esbarra em empecilhos burocráticos. "A gente vai pra rua com um patrocínio básico das pessoas que vão lá assistir. Mas, é claro, que quanto maior a crise, mais estratégica tem que ser a política de cultura federal, estadual e municipal. E isso é onde a gente tem a maior dificuldade", explica Roger. Além disso, o produtor também fala sobre a "falsa felicidade" da Copa do Mundo no Recife, que, segundo ele, é muito mais uma questão comercial do que cultural.

À frente da produção do Cine PE há 18 anos, Alfredo Bertini comenta sobre as dificuldades quanto às políticas públicas e os problemas econômicos. "A lástima é geral. Ao lado dessa crise econômica se desenha um quadro de política pública, no âmbito federal, extremamente difícil. O  ministério tem enfrentado dificuldades com contingenciamento de verbas. Na área dos festivais de cinema, por exemplo, toda a política de apoio ao festivais de cinema há três anos não há liberação de recursos. A gente tem os projetos aprovados, ganha-se edital e não se paga. A gente vê que é uma coisa muito mais complexa e que vai muito além da Copa do Mundo", comenta Bertini.

A produção do programa também conversou com o organizador da tradicional Festa da Lavadeira, Eduardo Melo, que comentou sobre a não realização do evento que já existe há quase três décadas. Confira o programa completo no vídeo acima.

O Opinião Brasil é exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

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A primeira noite de premiações do Cine PE 2014 aconteceu nesta Terça-feira (29), no Teatro Guararapes, Centro de Convenções de Pernambuco, começou com grandes homenagens. A solenidade contou com a presença da atriz Laura Cardoso, com 70 anos de carreira artística, que recebeu a Calunga de Ouro das mão do Diretor do Cine PE, Alfredo Bertini. Ela ficou bastante emocionada e relembrou o nome de grandes colegas de trabalho como, José Wilker, falecido no mês passado.

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O festival pernambucano, que já foi um dos mais importantes do país, também homenageou os 90 anos do cinema pernambucano. Entre os documentário, O Mercado de Notícias, de Jorge Furtado, foi o grande vencedor. Os curtas premiados foram Tubarão e Au Revoir. Confira a baixo a lista completa dos vencedores:

Mostra Curta Pernambuco

-Melhor Filme: Au Revoir, com direção de Melena Tirnes

-Melhor Direção: Milena Tirnes (Au Revoir)

-Prêmio do Júri Popular: Severo, com direção de Danilo Baracho

-Prêmio Especial da Link Digital: Rabutaia, com direção de Brenda Lígia

Mostra Curta Brasil

-Melhor Filme: Tubarão (PE), com direção de Leo Tabosa

-Melhor Direção: Leo Tabosa (Tubarão)

-Melhor Roteiro: Felipe Arrojo Poroger  (O Filho Pródigo-SP)

-Melhor Atriz: Georgette Fadel (O Filho Pródigo-SP)

-Melhor Ator: Danilo Grangheia (O Filho Pródigo-SP)

-Melhor Fotografia: Alex Costa e Breno César (Tubarão-PE)

-Melhor Direção de Arte: Paulo Vinícius (Notícias da Rainha-PR)

-Melhor Edição de Som: Demian Garcia (Notícias da Rainha-PR)

-Melhor Montagem: Thiago Pelaes, Alexandre Nogueira e Fernando Segtowick (No Movimento da Fé-PA)

-Menção Honrosa: Ecce Homo (RJ), com direção de Clodoaldo Lino

-Prêmio da Crítica/Abracine: Tubarão (PE), com direção de Leo Tabosa

-Prêmio do Júri Popular: Ecce Homo (RJ), com direção de Clodoaldo Lino, e No Movimento da Fé (PA), com direção de Fernando Segtowick e Thiago Pelaes

-Prêmio Canal Brasil para o Melhor Curta: Linguagem (RJ), com direção de Luiz Rosemberg Filho

-Prêmio Especial da Link Digital: Linguagem (RJ), com direção de Luiz Rosemberg Filho

Mostra Longas-Metragens DOC Internacional

-Melhor Filme: O Mercado de Notícias (Brasil/RS), com direção de Jorge Furtado

-Melhor Direção: Joaquim Pinto (Portugal), pelo filme E Agora? Lembra-me

-Menção Honrosa: Corbiniano (Brasil/PE), com direção de Cezar Maia. Pelo resgate de um dos mais importantes artistas do cenário cultural brasileiro.

-Prêmio do Júri Popular: O Mercado de Notícias (Brasil/RS), com direção de Jorge Furtado

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Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (17), os organizadores do Cine PE, festival audiovisual que chega a sua 17ª edição em 2013, anunciaram a programação completa do evento. O Cine PE acontecerá entre os dias 26 de abril e 2 de maio, no Teatro Guararapes, que fica no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

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Os homenageados deste ano do festival são a atriz Marieta Severo, o documentarista Silvio Tendler e o Canal 100, que exibia notícias e lances de jogos de futebol no cinema, antes dos filmes. "Brasil, país do futebol e do cinema" é o tema do Cine PE 2013, em referência a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. Confira mais detalhes sobre a programação do festival na reportagem da TV LeiaJá.

O Cine PE anunciou, em coletiva realizada nesta quarta (17), a programação da sua 17ª edição, que acontece entre os dias 26 de abril e 2 de maio no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções do Recife. O tema escolhido para 2013 foi "Brasil, país do futebol e do cinema". O futebol será tema da próxima edição também, aproveitando a realização da Copa das Confederações (em 2013) e da Copa do Mundo de futebol (em 2014).

Segundo Alfredo Bertini, organizador do festival, a inspiração da temática vem de uma declaração de Pelé, que afirmou que o Cine PE é o "Maracanã dos festivais de cinema". A campanha publicitária pede para os espectadores irem ao festival com a camisa do seu time, e os organizadores prometem uma surpresa relacionada ao tema durante os dias do evento.

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Os homenageados são a atriz Marieta Severo, o documentarista Silvio Tendler e o Canal 100, que exibia notícias e lances de jogos de futebol no cinema, antes dos filmes, e será representado por Alexandre Niemeyer. O longa responsável por abrir a programação do Cine PE é Giovanni Improtta, de José Wilker.

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Ao todo, 39 filmes estão na programação do festival, sendo 27 longas e 12 curtas. Destes, 7 longas-metragens e 18 curtas fazem parte das mostras competitivas, concorrendo em doze e dez categorias, respectivamente. Os vencedores recebem o tradicional troféu Calunga no último dia do Festival. Todos os longas exibidos no 17º Cine PE são inéditos.

Além das mostras competitivas, o Cine PE tambem realiza outras quatro paralelas: a Mostra Pernambuco, com curtas locais; Brasil, país do futebol, que exibe três curtas, um deles sobre o jogador de futebol Mauro Shampoo; Diretor Homenageado, com o documentário Jango, de Silvio Tendler; Mostra Brasil/Angola; e a Mostra Estudantil do Cinema Brasileiro, que acontece no período da manhã e recebe alunos de escolas públicas. Em 2013, 400 crianças do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca terão a sua disposição ônibus para vir às sessões.

Haverá também uma homenagem aos noventa anos do cinema pernambucano, iniciado no Ciclo do Recife, na década de 1920. Outra homenagem, ao Canal 100, inclui imagens resgatadas dos três maiores times de futebol de Pernambuco.

O filme Os sonhos de um sonhador - a história de Frank Aguiar, cinebiografia do cantor e político piauiense conhecido como o 'cãozinho dos teclados', encerra o festival. "O filme marca a última participação de Chico Anysio no cinema e vamos realizar uma homenagem a ele", avisa o produtor Alfredo Bertini. O longa não está na mostra competitiva. O último dia do Cine PE é aberto ao público.

Problemas de projeção



Em relação a possíveis problemas de exibição, como os que aconteceram na última edição, obrigando a reapresentação de filmes (incluindo o vencedor A beira do caminho), Alfredo Bertini afirmou que várias medidas foram tomadas. A primeira delas é a garantia de testes em todos os filmes a serem exibidos no festival um dia antes do início das projeções. Também foi estabelecido um padrão único para a projeção digital.

As mudanças para evitar problemas foram fundalmentalmente em relação às rotinas de preparação e exibição, não a equipamentos ou pessoas. "Todos os filmes digitais já foram 'encodados' e no reglamento está escrito que os testes serão feitos no dia anterior ao festival. Depois de testados os filmes, ninguém vai poder entrar na cabine de projeção", avisa Bertini.

Atividades correlatas



Além da exibição de filmes, o Cine PE também promove seminários e oficinas. Um dos seminários contará com a presença do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho e discutirá as relações entre o futebol e o audiovisual.

Outro será um balanço da gestão da Ancine com apresença do presidente da agência, Manuel Rangel. Entre as oficinas estão temas como finalização e pós-produção. A lista completa de atividades está na página do Cine PE.

A programação correlata do Cine PE ainda inclui uma visita à Arena Pernambuco, além de um jogo de futebol entre artistas e ex-jogadores profissionais, marcado para o dia 1º de maio.

Os ingressos estarão à venda a partir desta sexta (19) aos valores de R$10 (inteira) e R$ 5 (meia), no Café Castigliani do Cinema da Fundação e em Lojas BR. Apenas as mostras competitivas são pagas. Um Real de cada ingresso vendido irá para a APAF - Associação Pernambucana de Apoio aos doentes de Fígado. A produção espera atrair 20 mil pessoas para o Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, nesta edição.

Confira neste link a programação completa dia a dia do 17º Cine PE.

Serviço

17º Cine PE

26 de abril a 2 de maio

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco - Olinda)

R$ 10 | R$ 5 (meia)

 

A 17ª edição do Cine PE acontece entre os dias 26 de abril e 2 de maio no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O Festival do Audiovisual selecionou, entre 362 filmes inscritos, 25 filmes inéditos, sendo 18 curtas de seis estados e 7 longas-metragens dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco - 3 documentários, e 4 de ficção - para a mostra competitiva.

A Mostra Pernambuco, parte da programação do Festival, acontece no sábado (27) e domingo (28), às 16h30, gratuitamente. A mostra paralela, que tem a curadoria do Cine Foot, também ocorre nesses dois dias, tendo como o tema o futebol. Para esta edição, os diretores Alfredo e Sandra Bertini decidiram homenagear os atores Marieta Severo e Lima Duarte, assim como o cineasta Silvio Tendler e o Canal 100. "Procuramos homenagear pessoas que tem uma filmografia grande, que são de grande relevância para esta arte brasileira tão importante que é o cinema", explica Sandra Bertini.

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Além dos filmes exibidos, o Cine PE promove oficinas profissionalizantes durante o festival. Segundo Sandra, as oficinas incentivam o público pernambucano e de outros Estados a engrenar na produção de obras audiovisuais. O cineasta Leonardo Lacca é fruto das oficinas do Cine PE, e em 2008 exibiu no próprio festival seu curta Ventilador. Para Bertini, "Assim como a política de fomento do Governo do Estado, as oficinas conseguem capacitar e estimular pessoas a realizar seus filmes”.

Um dos longas mais esperados no festival é filme Giovanni Improtta, do diretor José Wilker, que abre o Cine PE 2013. Outro aguardado também é o Bonitinha, Mas Ordinária, de Moacyr Goes, com os atores Leandra Leal e João Miguel. A lista dos filmes que fazem parte da grade competitiva do festival está disponível na página do Cine PE.

Confira entrevista exclusiva que Sandra Bertini concedeu ao LeiaJá:

Quais as novidades desta edição do Cine PE?

A grade de filmes é completamente inédita em salas de cinema. Este ano, o Cine PE une duas paixões nacionais, o cinema e futebol, através da mostra paralela. Serão disponibilizadas mesas de debates para o tema. Como atividade paralela, faremos um jogo de futebol no sábado (27), com profissionais e atores que gostam de bater uma bola.

Quais foram os critérios de escolha entre os 362 filmes inscritos?

Foram escolhidos filmes de caráter comercial, alternativo, intimista, para atender o público do festival, que é tão diversificado. A gente traz para a grade, uma heterogeneidade do que está sendo produzido ultimamente no audiovisual brasileiro. Na mostra competitiva de curtas e longas, não definimos um tema específico. São filmes de vários gêneros, de temáticas diferentes, mais experimentais e contemporâneos.

Quais as providências adotadas pelo festival para evitar os problemas técnicos nas projeções?

Como em qualquer festival, as falhas acontecem. No ano passado o problema com o filme do Breno Silveira foi o mais sério. Este ano, procuramos nos resguardar exigindo que os filmes sejam entregues com, no mínimo, um dia de antecedência, para que possamos testar o filme antecipadamente. Solicitamos o mesmo formato do ano passado.

Após 17 anos de realização do Cine PE, como você avalia o festival?

O festival é para quem gosta de cinema, formadores de opinião, realizadores de filmes, para o público local e de fora que vem conferir o evento. Para a produção dos filmes, você antes trazia profissionais de fora, diretores de arte, figurinista, maquiadores. O Cine PE, com as oficinas, incentiva o público pernambucano a produzir seus filmes. O festival é um grande congresso. Além da oportunidade de verem os filmes, as pessoas conversam diariamente, os sete dias, sobre cinema. Muitas pessoas têm a oportunidade de conhecer um diretor novo e trocar experiências. O cinema pernambucano é um cinema bom, a gente dá lição pra muita gente. O grande diferencial é a reação do público: mesmo sem gostar, as pessoas reagem (durante as exibições).

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