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Maior ativista por causas sociais entre os pilotos que compõem o grid da Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton deu um aviso pelas redes sociais, nesta terça-feira, à Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês) após ter sido informado que não será punido pela entidade, que afirmou no dia anterior que avaliaria impor restrições em manifestações futuras.

Antes e depois do GP da Toscana, no último domingo, no circuito de Mugello, na Itália, Hamilton vestiu uma camiseta com a seguinte mensagem: "Prendam os policiais que mataram Breonna Taylor". O inglês tem sido, desde o começo desta temporada de 2020, o artífice de protestos que mostram a sua posição contra o racismo, discriminação de todo o tipo, repressão policial e desigualdade social.

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"Bom dia, mundo. Torço que por onde estiverem, estejam se mantendo positivos em corpo e mente. Quero que saibam que não vou parar, não vou desistir de usar essa plataforma para iluminar o que acho correto. Eu gostaria de agradecer aqueles que continuam a me apoiar e demonstrar amor, sou muito grato. Mas essa é uma jornada em que todos temos que ir juntos para desafiar todos os tipos de injustiças cometidas no mundo, não apenas a racial. Nós podemos tornar esse um lugar melhor para nossas crianças a para as futuras gerações", publicou o piloto da Mercedes em sua conta no Instagram.

Seu protesto no último domingo vem do caso da americana Breonna Taylor, morta por oito tiros em março deste ano quando três policiais averiguavam uma suspeita de venda de substâncias controladas. Após troca de tiros, o namorado de Breonna, Kenneth Walker, ficou ferido. Posteriormente, buscas concluíram que nenhuma droga foi encontrada no local.

Em suas redes sociais e também na entrevista dada após a vitória em Mugello, a sua sexta no atual Mundial de Fórmula 1, Hamilton voltou a cobrar por justiça pela morte da paramédica, que também tem mobilizado outros atletas ao redor do mundo como um jogador da NFL (futebol americano) que chegou a ser preso em um protesto, a tenista japonesa Naomi Osaka, campeã do US Open no último sábado, e jogadores da NBA, a liga americana de basquete.

"Não é uma grande mudança. Você ainda está lutando contra a mesma coisa. Levei muito tempo para conseguir aquela camisa. Tenho vontade de vestir isso e chamar a atenção para o fato de que tem gente por aí sendo morta na rua. E então tem alguém que foi morta em sua própria casa, eles estavam na casa errada, e aqueles caras ainda estão andando livres. Não podemos descansar, temos de continuar a conscientizar sobre isso. Eu penso que ela é uma grande inspiração com o que ela fez com sua plataforma, então temos de continuar avançando nessa questão", finalizou Hamilton.

Na corrida mais caótica da atual temporada da Fórmula 1, com duas bandeiras vermelhas provocadas por acidentes, três largadas e oito abandonos, Lewis Hamilton se manteve fora dos tumultos e venceu o GP da Toscana neste domingo. O britânico largou mal, mas recuperou o primeiro lugar após a primeira relargada e manteve a ponta até o final.

O hexacampeão mundial obteve o seu 90º triunfo na Fórmula 1 e ficou a uma vitória de igualar o recorde do alemão Michael Schumacher. O líder do Mundial de Pilotos, agora ainda mais disparado, com 190 pontos, 55 a mais que o vice-líder Bottas, ampliou sua soberania na temporada ao ganhar a sexta corrida em nove disputadas em 2020. "Foi cansativo. Como se fossem três corridas em um dia", resumiu Hamilton. "É muito doido estar aqui e ter 90 vitórias", acrescentou.

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Valtteri Bottas, que assumiu o primeiro posto na largada, marcada pelo caos na segunda curva, perdeu a posição posteriormente e viu Hamilton disparar. Depois, na terceira largada, o finlandês vacilou e foi ultrapassado pelo australiano Daniel Ricciardo, da Renault. No entanto, o piloto da Mercedes recuperou a vice-liderança na volta seguinte.

No final, Bottas conseguiu reduzir a vantagem do companheiro de Mercedes na briga pela liderança, mas não o suficiente para vencer. O tailandês Alexander Albon, da Red Bull, cruzou a linha de chegada em terceiro e obteve seu primeiro pódio na categoria.

O resultado final foi diretamente influenciado por uma série de incidentes no circuito de Mugello. O primeiro deles envolveu Max Verstappen, que teve um problema de potência logo na saída, foi tocado na curva 2 e deixou a prova. Vencedor em Monza, o francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, também abandonou no começo.

Na primeira relargada, após a qual Hamilton recuperou a ponta, houve novo acidente, que provocou os abandonos de Kevin Magnussen, Nicholas Latifi, Carlos Sainz Jr., Antonio Giovinazzi e Esteban Ocon, e forçou a primeira bandeira vermelha.

Mais tarde, o canadense Lance Stroll bateu forte após um problema em sua Racing Point. Com as barreiras de proteção destruídas, a corrida foi interrompida pela segunda vez. Na nova largada, Hamilton se manteve tranquilo em primeiro. Bottas perdeu terreno, mas reassumiu a vice-liderança logo na primeira curva.

Daniel Ricciardo acabou finalizando na quarta colocação, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point. O jovem britânico Lando Norris, da McLaren, foi o sexto, e o russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri, fechou em sétimo.

Em sua milésima corrida na história da Fórmula 1, a Ferrari conseguiu um resultado melhor em relação às provas anteriores. Em Mugello, sua casa, circuito que recebeu um GP pela primeira vez na categoria, a escuderia italiana viu o monegasco Charles Leclerc terminar na oitava colocação e o alemão Sebastian Vettel em décimo. Entre eles ficou o finlandês Kimi Raikkonen. O piloto da Alfa Romeo cruzou a linha de chegada em oitavo, mas foi punido com a perda de uma posição por uma irregularidade ao entrar nos boxes, e caiu para o nono lugar.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna daqui a duas semanas, para o GP da Rússia, no circuito de Sochi. Será a décima etapa da temporada de 2020 da Fórmula 1.

Confira a classificação do GP da Toscana:

1°) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 2h19min35s060

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 4s880

3º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 8s064

4º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 10s417

5º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a 15s650

6º) Lando Norris (ING/McLaren), a 18s883

7º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a 21s756

8º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 28s345

9º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 29s770

10º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 29s983

11º) George Russel (ING/Williams), a 32s404

12º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 42s036

Abandonaram a prova:

Nicholas Latifi (CAN/Williams)

Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren)

Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri)

Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Esteban Ocon (FRA/Renault),

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Lewis Hamilton viu o companheiro de Mercedes, Valtteri Bottas, liderar todos os treinos livres para o GP da Toscana. No entanto, como de costume, o hexacampeão mundial foi dominante no momento mais importante, a sessão classificatória, e conquistou neste sábado a pole para a primeira corrida no circuito de Mugello na história da Fórmula 1.

Na primeira tentativa do Q3, Hamilton fez a melhor volta do fim de semana ao anotar o tempo de 1min15s144. Ele foi apenas 0s059 mais veloz que Bottas (1min15s203), que largará em segundo. O britânico conquistou a 95ª pole position na categoria e a sétima em nove possíveis nesta temporada, ampliando o seu domínio.

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"Essa pista é fenomenal e desafiadora. Eu tenho trabalhado duro nos bastidores para melhorar o meu traçado de corrida e o acerto do carro. Finalmente consegui a volta que precisava", celebrou o líder do Mundial de Pilotos.

Um dos que têm tentado ameaçar o domínio das Mercedes nesta temporada, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, terminou a sessão em terceiro, com o tempo de 1min15s509, 0s365 mais lento que o pole Hamilton. Ele terá que recuperar terreno depois de abandonar a última prova em Monza e perder a vice-liderança do campeonato para Bottas.

O tailandês Alexander Albon, da Red Bull, foi o quarto, seguido por Charles Leclerc. O monegasco salvou a Ferrari de um novo vexame na classificação para o milésimo GP da escuderia italiana na história da Fórmula 1. O alemão Sebastian Vettel, porém, não conseguiu se classificar para o Q3 mais uma vez e vai largar somente em 14º no grid.

Os dois pilotos da Racing Point ficaram na sexta e sétima posições, com Sergio Pérez à frente de Lance Stroll, mas as posições serão invertidas no grid por conta de uma punição ao mexicano referente a um incidente com Kimi Raikkonen no segundo treino livre, na sexta-feira.

A Renault colocou o australiano Daniel Ricciardo em oitavo e o francês Esteban Ocon em décimo. Entre eles ficou o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren. Ocon, aliás, rodou na parte final do treino e provocou o encerramento precoce do Q3, atrapalhando vários pilotos que tentavam uma última volta rápida.

A largada para o GP da Toscana, no circuito de Mugello, a nona etapa da temporada 2020 da Fórmula 1, está prevista para as 10h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP da Toscana:

1º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min15s144

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min15s203

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min15s509

4º) Alexander Albon (TAI/Red Bull)- 1min15s954

5º) Charles Leclerc (MON/Ferrari - 1min16s270

6º) Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min16s356

7º) Sergio Perez (MEX/Racing Point) - 1min16s311*

8º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min16s543

9º) Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min17s870

10º) Esteban Ocon (FRA/Renault) - Sem tempo no Q3

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11º) Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min16s640

12º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri) - 1min16s854

13º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min16s854

14°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min16s858

15º) Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min17s254

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16º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri) - 1min17s125

17º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min17s220

18º) George Russell (GBR/Williams) - 1min17s232

19º) Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min17s320

20º) Kevin Magnussen (DIN/Haas)- 1min17s348

*Punido com a perda de uma posição no grid

Depois de liderar as primeiras atividades para o GP da Toscana, o finlandês Valtteri Bottas manteve seu domínio neste sábado e também foi o mais rápido no terceiro treino livre no circuito de Mugello, na Itália. O piloto da Mercedes cravou 1min16s530 na sua melhor volta, mas foi seguido de perto por Max Verstappen e Lewis Hamilton.

A 16 minutos do fim da atividade, Bottas colocou um novo jogo de pneus macios e cravou a melhor marca da sessão e também o melhor tempo do fim de semana por larga margem. No entanto, seus concorrentes ficaram colados nele.

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O holandês da Red Bull chegou em segundo e foi somente 0s017 mais lento (1min16s547) que o líder. O hexacampeão mundial terminou em terceiro, a apenas 0s083 (1min16s613) do seu companheiro de Mercedes, o que indica que a disputa será equilibrada na Toscana.

A Racing Point teve mais uma boa performance e colocou seus dois pilotos na quarta e sexta colocações, com o canadense Lance Stroll (1min17s112) à frente do mexicano Sérgio Peres (1min17s341). Entre eles, no quinto lugar, apareceu o francês Pierre Gasly (1min17s226), vencedor da última prova em Monza.

A Ferrari, que comemora seu milésimo GP na história da Fórmula 1 dentro de casa, em um circuito inédito, teve como melhor posição no treino o sétimo lugar do monegasco Charles Leclerc. O alemão Sebastian Vettel foi somente o 18º. A escuderia italiana vive um drama e tem acumulado desempenhos e resultados desastrosos nas últimas corridas.

O tailandês Alexander Albon, da Red Bull, fez o oitavo melhor tempo, à frente do russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri. O francês Romain Grosjean, da Haas, completou o grupo dos dez primeiros.

O terceiro treino livre transcorreu sem grandes problemas. O único registro foi o transtorno de George Russell, da Williams, que precisou voltar aos boxes bem lentamente devido a uma falha nos freios de seu carro, mas conseguiu chegar em segurança.

Os pilotos voltarão a acelerar em Mugello neste sábado com na sessão de classificação, que começará às 10 horas (horário de Brasília). A largada para o GP da Toscana será às 10h10 do domingo.

Em sua nona etapa da temporada de 2020, a Fórmula 1 chega neste final de semana a uma pista que nunca foi utilizada pela categoria. Na corrida de número 1.000 da Ferrari na história, o circuito de Mugello recebe o GP da Toscana e todos os pilotos usaram a primeira sessão de treinos livres, nesta sexta-feira (11), para conhecer o traçado e fazer simulações de prova. Como acontece na maioria das vezes, a Mercedes foi a mais rápida com o finlandês Valtteri Bottas na frente.

Com a presença de público nas arquibancadas pela primeira vez na temporada, Bottas foi o mais rápido do primeiro treino livre e marcou 1min17s879, na melhor de suas 33 voltas. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, que abandonou o GP da Itália no domingo passado, foi o segundo com tempo muito próximo ao do finlandês: somente 0s048 mais lento (1min17s927).

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Na casa da Ferrari, o monegasco Charles Leclerc conseguiu, ao menos nesta primeira sessão de treinos livres, dar uma alegria aos fãs da escuderia depois dos vexames na Bélgica e em Monza. A bordo da SF1000 com pintura retrô e com alusão a 1950, foi o terceiro colocado a 0s307 (1min18s186) de Bottas e à frente do líder do Mundial, o inglês Lewis Hamilton, que ficou em quarto com sua Mercedes (1min18s409).

Outro destaque foi o francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. Em grande fase, o vencedor do GP da Itália foi o quinto mais rápido com 1min18s676. O compatriota Esteban Ocon, com a Renault, foi o sexto, à frente do russo Daniil Kvyat, também da AlphaTauri.

O britânico Lando Norris, que chegou até a liderar a sessão por alguns minutos, foi o oitavo com a McLaren, seguido pela Red Bull do tailandês Alexander Albon e a outra Renault, do australiano Daniel Ricciardo. O alemão Sebastian Vettel, de saída da Ferrari e já acertado com a Racing Point (que se chamará Aston Martin a partir de 2021) foi cerca de um segundo mais lento que Leclerc e ficou na 13.ª colocação.

Depois do GP da Itália ter recebido 250 convidados entre médicos e enfermeiros que trabalharam na linha de frente do combate à covid-19, o GP da Toscana é a primeira da temporada a ter público. Foram colocados três mil ingressos à venda para membros dos clubes da Ferrari e os presentes foram divididos entre as três arquibancadas descobertas da pista.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 10 horas. A largada do GP da Toscana está agendada para as 10h10 de domingo.

Para comemorar a sua milésima corrida na Fórmula 1, no circuito de Mugello, na Itália, pelo GP da Toscana, neste final de semana, a Ferrari apresentou uma nova pintura. O carro da escuderia agora aparece em um tom de vermelho mais escuro, cor utilizada em sua primeira corrida na categoria, no GP de Mônaco em 1950.

A cor do carro é apenas uma parte da comemoração. Os pilotos Charles Leclerc e Sebastian Vettel vão usar macacões personalizados. "O 1000.º Grande Prêmio da Scuderia Ferrari é um marco muito importante, portanto, teve que ser marcado de uma forma especial", disse Piero Ferrari, vice-presidente da Ferrari.

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"É por isso que decidimos usar uma pintura única nos carros para este evento, com os SF1000 indo para a pista do circuito de Mugello na Borgonha, vista pela primeira vez no 125 S, o primeiro carro de corrida a levar o nome Ferrari", complementou o filho do fundador da marca.

Vettel diz que será "uma grande honra" dirigir uma Ferrari no 1000.º GP da escuderia. "Será um prazer ainda maior comemorar este aniversário no circuito de Mugello e também porque, pela primeira vez nesta temporada, alguns espectadores poderão entrar nas arquibancadas", afirmou.

Dois dias depois da última corrida - o GP da Itália, no circuito de Monza - com a participação da família Williams, que deixa a própria equipe de Fórmula 1 após a venda do time a um grupo de investidores americanos, a Williams Racing anunciou nesta terça-feira (8) que Simon Roberts vai ser o chefe de equipe interino durante este período de transição, após o anúncio da saída de Claire Williams do cargo de vice-diretora.

"A Williams tem o prazer de anunciar que Simon Roberts se tornará o chefe de equipe em exercício durante este período de transição. Simon se juntou à equipe no início deste ano como diretor administrativo, tendo funções técnicas, operacionais e de planejamento da Fórmula 1", anunciou a equipe inglesa em uma comunicado oficial emitido nesta terça-feira.

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Após mais de uma década trabalhando na indústria automotiva, Simon Roberts começou a sua carreira na Fórmula 1 no final de 2003, ingressando na McLaren como diretor de operações e gerente geral. Foi destacado para a Force India na temporada de 2009 e como COO, foi responsável por todas as operações da equipe desde o conceito até a pista. Em 2010, voltou para a McLaren como diretor de operações e membro de sua equipe executiva. Ele foi nomeado diretor de operações em 2017, com responsabilidade pelas operações de engenharia e fábrica", prosseguiu a nota.

O novo chefe de equipe da Williams falou sobre o seu novo desafio. "Estou muito contente de ser anunciado como chefe de equipe em exercício da Williams durante este período de transição. É um momento emocionante pela frente para a equipe, uma nova era para a Williams e da qual estou animado em fazer parte. Estou ansioso para o desafio que temos pela frente, pois buscamos levar a equipe de volta à frente do grid", comentou.

Apesar de ainda ser a segunda maior campeã da história da Fórmula 1, perdendo apenas para a Ferrari (16 a 8), a Williams amargou a vergonhosa lanterna das últimas duas temporadas e passou a ter grandes prejuízos financeiros.

O francês Pierre Gasly venceu sua primeira corrida na Fórmula 1 e foi o vencedor do Grande Prêmio da Itália neste domingo (6). O piloto da Alpha Tauri conquistou assim a segunda vitória da escuderia na pista italiana - a primeira foi com Sebastian Vettel , em 2008, ainda quando a equipe se chamava Toro Rosso.

Carlos Sainz, da McLaren, e Lance Stroll, da Racing Point, completaram o pódio.
    A corrida foi caótica a partir da volta 25, quando Charles Leclerc, da Ferrari, bateu forte e forçando a entrada do Safety Car. Nesse momento, a Mercedes chamou Lewis Hamilton para os boxes. No entanto, os boxes estavam fechados. O britânico, que liderava a corrida, foi punido com um stop and go de 10 segundos, caindo para a última posição.

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A corrida também foi interrompida por cerca de 30 minutos por causa de uma bandeira vermelha. Na retomada, com Hamilton cumprindo a punição, Gasly tomou a dianteira e resistiu à pressão de Sainz nas últimas voltas.

Hamilton terminou na sétima posição, e ainda mantém a liderança do campeonato de pilotos. Já a outra Ferrari, de Sebastian Vettel, abandonou na sexta volta por conta de um problema nos freios. 

Da Ansa

O britânico Lewis Hamilton foi o mais rápido dos treinos classificatórios para o Grande Prêmio da Itália neste sábado (05), com o tempo de 1'18''887. De quebra, na sua sétima pole na pista italiana e a 94ª na carreira, o piloto da Mercedes bateu o recorde de volta mais rápida da história de Monza.

Na segunda posição, o companheiro de equipe de Hamilton, Valtteri Bottas, ficou a 0.069 da primeira colocação. Em terceiro, ficou Carlos Sainz, da McLaren.

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O treino foi marcado por mais um vexame da Ferrari, que não conseguiu passar com nenhum dos dois carros para o top 10 do treino, algo que não ocorria desde 2005. Charles Leclerc largará na 13ª posição e Sebastian Vettel da 17ª.

O GP da Itália será realizado em Monza neste domingo (06).

Da Ansa

As atividades de pista do GP da Itália, a oitava etapa da temporada de 2020 da Fórmula 1, começaram nesta sexta-feira(4)  da mesma maneira das corridas anteriores. Com a dobradinha da Mercedes, que neste primeiro treino livre teve o finlandês Valtteri Bottas como o mais rápido. Com o tempo de 1min20s703 na melhor de suas 28 voltas, ele ficou pouco à frente do inglês Lewis Hamilton, que cravou 1min20s948.

Já na casa de 1min21s, com mais de meio segundo atrás do hexacampeão mundial, ficou o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, com 1min21s500. Desta vez foi melhor que seu companheiro de equipe, o holandês Max Verstappen, que ficou em quinto lugar com 1min21s641. Entre os dois, de forma surpreendente, apareceu o russo Daniil Kyviat, da AlphaTauri, com 1min21s555.

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Considerada a terceira força da Fórmula 1 neste momento, a Racing Point não andou bem nesta primeira sessão de treinos livres no circuito de Monza. O mexicano Sergio Pérez foi apenas o sétimo mais rápido, atrás do francês Pierre Gasly, outro com bom desempenho da AlphaTauri. Colega de time de Pérez, o canadense Lance Stroll foi 13.º colocado.

Na sequência, até o 10.º lugar, houve uma alternância entre carros da McLaren e da Renault. O inglês Lando Norris, da equipe inglesa, foi o oitavo, seguido pelo australiano Daniel Ricciardo, do time britânico. O espanhol Carlos Sainz Jr., companheiro de Norris, fechou o Top 10.

Já a Ferrari, que venceu no ano passado na Itália com Charles Leclerc, deu mais um vexame. Agora na própria casa. O monegasco ficou somente com a 11.ª posição e o alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe e tetracampeão mundial, conseguiu a façanha de ser o 19.º e penúltimo colocado entre os dois carros da Williams e a mais de 2,2 segundos de Bottas.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 10 horas. A largada do GP da Itália está agendada para as 10h10 de domingo.

Sebastian Vettel demonstrou, nesta quinta-feira, que não serão fáceis seus últimos momentos como piloto da Ferrari. O alemão afirmou que vai ser melhor disputar o GP da Itália sem público em sua última corrida pela equipe italiana em Monza.

"De certa forma, é melhor assim, mas não me interpretem mal, será triste não ter fãs em Monza. Será a primeira vez. Nos últimos anos, em todo o mundo, sempre fui surpreendido pelo carinho dos torcedores da Ferrari na Itália de uma forma especial. Acho que seria muito difícil correr vendo todas as pessoas te apoiando sabendo que é a última vez de vermelho. Nesse sentido, talvez seja um pouco melhor assim" - disse Vettel à publicação italiana "Sport Mediaset".

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Vettel vai deixar a Ferrari em um dos piores momentos da tradicional escuderia italiana, que no GP da Bélgica, domingo passado, obteve a pior colocação após de anos, ao ter ao final da prova o alemão em 13º e seu companheiro, o monegasco Charles Leclerc na 14ª posição.

Tetracampeão mundial de F-1 (2010, 2011, 2012 e 2013), Vettel, aos 33 anos, não terá seu contrato renovado com a Ferrari e não tem nada acertado para a próxima temporada. Em 13 anos de carreira na principal categoria do automobilismo, o alemão soma 53 vitórias, com 120 pódios, 57 pole positions e 38 voltas mais rápidas. A última vez que venceu uma corrida foi no GP de Singapura, no ano passado.

Após mais de 40 anos na direção de uma das equipes mais famosas da Fórmula 1 e mais de 750 corridas disputadas, a família Williams está se afastando para que seus novos proprietários tenham uma chance clara de reviver as glórias da equipe. Claire Williams, cujo pai, Frank Williams, fundou a equipe em 1977, fez uma pronunciamento, nesta quinta-feira (3), antes do GP da Itália, que será disputado em Monza, no domingo (6).

"Tomei a decisão de me afastar da equipe a fim de permitir para Dorilton (Capital, fundo norte-americano, novo proprietário da equipe) um novo começo como os novos proprietários. Não foi uma decisão fácil, mas acredito ser o certo para todos os envolvidos", disse Claire Williams em um vídeo gravado. "Com o futuro da equipe agora assegurado, parece ser este o momento apropriado para nos afastarmos do esporte."

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Claire revelou que a Dorilton queria que ela permanecesse junto da equipe nas provas desta temporada. "Agradecemos muito o incentivo de Dorilton para continuar, mas nós sabemos que a equipe estará em boas mãos e o nome Williams seguirá", disse. "Este pode ser o fim de uma era para a Williams como uma equipe familiar, mas é o início de uma nova era para a Williams Racing e desejamos muito sucesso no futuro."

A Williams ganhou sete títulos de pilotos e nove títulos de construtores. Um dos pilotos campeões foi Nelson Piquet, em 1987. No entanto, o último deles veio com o canadense Jacques Villeneuve em 1997. A Williams ganhou 114 corridas e conseguiu 128 pole position.

Um fato muito triste e marcante na história da equipe ocorreu na temporada de 1994, com a morte de Ayrton Senna, no GP de San Marino, em Imola.

"Estamos neste esporte há mais de quatro décadas. Somos incrivelmente orgulhosos de nossa história e do legado que deixamos", disse Claire Williams. "Nós sempre estivemos neste esporte por amor, pelo puro prazer de estar nas corridas de automóvel."

O presidente do conselho de Dorilton Capital, Matthew Savage, elogiou Claire Williams por continuar o legado do pai e por seus esforços em ajudar as mulheres a desempenhar um papel maior e receber mais reconhecimento em uma modalidade esportiva dominada por homens.

"A conquista de Claire em sustentar a herança, relevância e compromisso com a inovação em um ambiente difícil desde que assumiu o comando em 2013 foi nada menos que monumental", disse o novo dirigente. "Ela também tem sido extremamente instrumental na formação de um jogo técnico e financeiro mais nivelado na F-1."

A Dorilton Capital é um grupo de investimento privado cuja sede fica em Nova York e tem envolvimento em setores como saúde, engenharia e manufatura.

A Williams vinha sofrendo com uma grande queda na receita nos últimos anos, devido a uma perda de performance do carro que a levou ao fundo do Mundial de Construtores nas últimas duas temporadas. Em 2019, a equipe terminou na última colocação do campeonato de construtores, ao marcar apenas um ponto com o polonês Robert Kubica.

Mas sua performance tem se mostrado melhor ao longo de 2020. O britânico George Russell e o canadense Nicholas Latifi conseguem rivalizar mais frequentemente com a Haas e a Alfa Romeo.

Com as mudanças no calendário de 2020 por conta da pandemia do novo coronavírus, a Fórmula 1 acertou para esta temporada a volta do GP da Turquia, que acontece desde 2011. A prova está marcada para o dia 15 de novembro e a organização anunciou nesta terça-feira um plano ousado para um retorno impactante: colocar 100 mil pessoas nas arquibancadas do Istambul Park em cada um dos três dias de atividades.

Vural Ak, presidente executivo da Intercity, empresa que promove o GP, disse em uma entrevista coletiva nesta terça-feira que a presença de público será permitida no circuito turco para a etapa da Fórmula 1 e ainda declarou que o local pretende utilizar metade de capacidade máxima das arquibancadas, respeitando as medidas sanitárias de combate à covid-19.

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"Precisamos estar prontos para tudo. Se a pandemia for pior do que hoje (terça-feira), então faremos a corrida sem público. Entretanto, sabemos a capacidade desta pista, com cerca de 220 mil pessoas acompanhando a corrida nas arquibancadas e gramados. No momento, por medidas sanitárias, se fecharmos alguns setores, cerca de 100 mil espectadores conseguem assistir a prova seguindo o distanciamento social", declarou Ak.

De acordo com a universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, referência mundial no rastreamento de casos de covid-19, a Turquia registrou 270.133 casos, com 6.370 mortes até o final de agosto.

Os ingressos para o evento terão preços a partir de 20 reais por dia, com a Intercity afirmando que estão mais interessados em promover um evento bem-sucedido em vez de focar no lucro. "Normalmente, a Fórmula 1 tem alguns padrões e preços de ingressos a certo nível. Porém, a Intercity não está buscando vantagem financeira com o evento e o governo nos encorajou a fazer isso. Os ingressos custarão 20 reais por dia, 60 reais no total pelos três dias. A venda de ingressos será iniciada na próxima semana e acreditamos que eles serão vendidos rapidamente", revelou Ak.

Apesar do circuito não receber a Fórmula 1 desde 2011, o promotor afirmou que a condição da pista ainda está dentro do padrão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês). "Um fiscal da FIA veio inspecionar o asfalto e a infraestrutura e nos agradeceu, afirmando que tudo parece novo. Porém, com apenas dois meses e meio, uma equipe mais experiente virá para dizer o que precisamos fazer. Conseguimos fazer isso porque mantivemos a pista pronta como se tivesse uma corrida todos os dias", completou.

Por conta da pandemia, a Fórmula 1 não teve público nas sete primeiras etapas da temporada. O GP da Itália, neste fim de semana, também não vai ter espectadores nas arquibancadas em Monza. Já o GP da Toscana, que será disputado no próximo dia 13 no circuito de Mugello, deve receber 3 mil pessoas, enquanto que a etapa da Rússia, em Sochi, deseja ter 30 mil lugares ocupados.

Faltam apenas duas vitórias para Lewis Hamilton se igualar a Michael Schumacher como o maior vencedor da Fórmula 1 em número de corridas. E o piloto inglês resolveu mandar uma mensagem bem direta após o triunfo no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps.

"Honestamente, é uma loucura pensar que estou indo de 35 para 36 anos, mas me sinto melhor do que nunca, então é algo positivo".

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Curiosamente, o recorde pode vir no GP da Toscana, em Mugello, justamente a casa da Ferrari, equipe pela qual o alemão fez história. As duas próximas corridas serão na Itália. Antes de Mugello, os pilotos aceleram em Monza, dia 6 de setembro.

E é bem difícil acreditar que as próximas etapas não terminem com triunfo de Hamilton, tamanha sua soberania na temporada. Com a vitória de ponta a ponta em Spa-Francorchamps, o inglês agora soma cinco vitórias em sete provas no ano. A maioria delas conquistada sem ter a liderança ameaçada.

Mesma assim, o piloto da Mercedes disse que viveu dois momentos "estressantes" na Bélgica. Na largada e depois na saída do carro de segurança após 14 voltas.

"Esse é o momento estressante da corrida, a relargada. É horrível quando você pega o Safety Car. Fico feliz que todos estejam seguros, mas controlar na frente e tentar evitar novo acidente com os carros de trás é complicado. Pois eles podem te tirar da pista".

Após seu 89° triunfo na Fórmula 1, o inglês festejou com a saudação Wakanda, homenageando mais uma vez o ator Chadwick Boseman, que morreu aos 43 anos, vítima de câncer. O piloto já havia dedicado a pole ao protagonista de "Pantera Negra", que, segundo ele, o inspirou a dirigir à perfeição.

"Quando criança, sonhava com super-heróis. E finalmente ver um super-herói da mesma cor para mim foi realmente um momento notável para a comunidade negra. Eu desmoronei" (com a notícia da morte de Chadwick), enfatizou Hamilton, único negro entre os 20 pilotos da categoria.

São 40 corridas seguidas completadas pelo inglês. E, em todas, pontuando. Hamilton vem cravando todos os recordes da categoria e eternizando seu nome na Fórmula 1. Caminha a passos largos para se tornar heptacampeão neste ano.

Solitário - Terceiro colocado, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, lamentou não ter forças para pressionar os carros da Mercedes. E acabou se conformando com sua posição final, o sexto pódio seguido na temporada.

"Eu realmente não conseguia acompanhá-los. Até tentei colocar um pouco de pressão sobre o Valtteri (Botas, segundo colocado), mas disseram para ele acelerar e não consegui mais acompanhá-lo. Então fiquei um pouco solitário", lamentou, justificando o fato de ficar sozinho sem ter o que fazer na terceira posição.

A Red Bull chegou a Spa-Francorchamps falando que Verstappen estava forte para buscar a vitória, o que em nenhum momento foi visto ao longo do fim de semana. "Talvez não tenha sido um terceiro lugar satisfatório, mas ainda é melhor do que nada, então estou muito satisfeito com isso", ponderou Verstappen, vice-líder do Mundial de Pilotos, com 110 pontos. Hamilton lidera de forma isolada com 157.

Em um roteiro repetido exaustivamente nesta temporada da Fórmula 1, Lewis Hamilton beirou à perfeição ao vencer o GP da Bélgica, neste domingo, com muita tranquilidade. O inglês dominou de ponta a ponta no circuito de Spa-Francorchamps e conquistou a quinta vitória em sete corridas neste ano. O finlandês Valtteri Bottas terminou em segundo e o holandês Max Verstappen completou o pódio.

Dono de vários recordes e números expressivos, Hamilton está cada vez mais perto de fazer história e superar Michael Schumacher, recordista em número de vitórias. O inglês da Mercedes chegou ao 89º triunfo na categoria e está a dois de igualar o feito do alemão.

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"Não foi a mais fácil das corridas. As temperaturas dos pneus estavam caindo e eu comecei a sofrer um pouco. Não importa o tamanho do sucesso, precisamos baixar a cabeça para manter essa mentalidade de trabalho incrível", disse o hexacampeão.

Ao vencer pela quarta vez na Bélgica, Hamilton abriu vantagem ainda maior na liderança do Mundial de Pilotos. Ele tem 157 pontos, contra 110 do vice-líder Verstappen e 107 do terceiro colocado Bottas. Neste sábado, a dupla tentou acompanhar o ritmo do líder, mas não conseguiu e cada um terminou na posição em que largou.

Depois de dedicar a pole conquistada no sábado para Chadwick Boseman, protagonista de "Pantera Negra", que morreu vítima de câncer de cólon, Hamilton novamente homenageou o ator ao repetir o gesto com os braços cruzados e os punhos cerrados no pódio.

A Renault obteve seu melhor resultado coletivo em 2020, com o quarto lugar do australiano Daniel Ricciardo, autor da volta mais rápida na última passagem, e a quinta colocação do francês Esteban Ocon. Foi o melhor desempenho da equipe francesa desde o GP da Itália de 2019.

Companheiro de Verstappen na Red Bull, o tailandês Alexander Albon terminou em sexto, à frente do jovem inglês Lando Norris, da McLaren, e do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. A Racing Point completou o top 10, com o canadense Lance Stroll em nono e o mexicano Sergio Pérez no décimo posto.

A Ferrari teve um fim de semana desastroso e não conseguiu colocar nenhum de seus pilotos entre os dez primeiros. o alemão Sebastian Vettel fechou apenas em 13º, e o monegasco Charles Leclerc apareceu na sequência, em 14º.

O italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, e o inglês George Russel, da Williams, abandonaram a prova. Já o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, sequer chegou a correr. Foi detectada uma falha no exaustor do seu carro quando ele se encaminhava para o grid de largada, e o piloto teve de assistir à corrida dos boxes.

Antes da prova no circuito belga, os pilotos prestaram uma homenagem ao francês Anthoine Hubert, que morreu em um acidente em corrida da Fórmula 2 em Spa-Francorchamps, no ano passado. Juan Manuel Correa, envolvido na batida, participou do tributo, que teve um minuto de silêncio.

A Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana para a disputa do GP da Itália, no circuito de Monza, a oitava etapa da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP da Bélgica:

1°) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h24min08s761

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 8s448

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 15s455

4º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 18s877

5º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a 40s650

6º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 42s712

7º) Lando Norris (ING/McLaren), a 43s774

8º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri), a 47s371

9º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 52s603

10º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a 53s179

11º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri), a 70s200

12º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 71s504

13º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 72s894

14º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 74s920

15º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 76s793

16º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 77s795

17º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 85s540

Não terminaram a prova:

Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren)

Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo)

George Russel (ING/Williams)

Assim que terminou a sessão de classificação do GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps, um abatido e triste Lewis Hamilton fez questão de subir no carro da Mercedes e dedicar a pole position ao ator Chadwick Boseman, o "Pantera Negra", que morreu ao perder a luta para o câncer, aos 43 anos.

"É uma pole muito importante para mim, porque acordei com a triste notícia da morte de Chadwick", afirmou o piloto inglês, após prestar o tributo ao ator. Ele admitiu ter disputado a sessão completamente abalado.

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"Tem sido um ano tão pesado, eu acho, para todos nós, e isso realmente me abalou", admitiu o líder do Mundial de Pilotos. "Então não foi nada fácil manter o foco hoje com isso (a notícia da morte) pendurado no meu coração", completou o hexacampeão.

Para Hamilton, buscar sua 93ª pole da carreira era questão de honra. Uma maneira de prestar homenagem ao que significava Chadwick. "Eu estava tipo: quero ir lá e dirigir até a perfeição por causa do que ele fez por nosso povo e o que ele fez pelos super-heróis, mostrando às crianças que é possível. Ele era uma luz brilhante", destacou.

São raros os super-heróis negros na história do cinema e reconhecidos no mundo, assim como são poucos os pilotos negros. Único negro entre os 20 competidores da Fórmula 1, Hamilton via Chadwick como um exemplo a ser seguido, sobretudo para os mais jovens. Ainda mais com a história de vida do ator, que não deixou de lutar e gravar nos últimos quatro anos mesmo com o diagnóstico do câncer de cólon.

Sobre a corrida, o hexacampeão mundial não vê a Mercedes sobrando sobre a concorrência. "Não somos os mais fortes, eu diria, no primeiro e no último setor", explicou. Mas ele reconhece a força da escuderia alemã. "No meio somos muito, muito fortes".

O maior desafio de Hamilton em Spa-Francorchamps, além da concorrência do companheiro Valtteri Bottas, que largará em segundo, será a curva 1. "A Curva 1 provavelmente tem sido uma fraqueza para mim nos últimos anos, porém estou ficando cada vez mais forte (para encará-la)", assegurou.

Favoritíssimo ao título em 2020, o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, conquistou a pole position no Grande Prêmio da Bélgica de F1, em Spa-Francorchamps.

Com um tempo de 1m41s252, o hexacampeão quebrou o recorde de uma das pistas mais tradicionais da categoria e colocou mais de meio segundo de vantagem sobre seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas, que largará em segundo.

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Max Verstappen (Red Bull) e Daniel Ricciardo (Renault) partem em terceiro e quarto, respectivamente, seguidos por Alexander Albon (Red Bull), Esteban Ocon (Renault), Carlos Sainz (McLaren), Sergio Pérez (Racing Point), Lance Stroll (Racing Point) e Lando Norris (McLaren).

Essa foi a 93ª pole position na carreira de Hamilton, que homenageou o ator Chadwick Boseman, astro de "Pantera Negra" que morreu na última sexta-feira (28), aos 43 anos, de câncer. "Essa foi para Chadwick, que ele descanse em paz", declarou o piloto pelo rádio. Ao sair do carro, Hamilton cruzou os braços em "x" sobre o peito, imitando a pose eternizada no filme do super-herói negro.

Já a Ferrari, em mais um treino para esquecer, lutou para passar do Q3 e largará apenas em 13º, com Charles Leclerc, e 14º lugar, com Sebastian Vettel. "Sendo realista, hoje o carro não pode fazer mais que isso nessa pista. Há algo de errado desde o primeiro dia, mas esse é o carro que temos agora", disse o alemão após a classificação.

Da Ansa

A Rede Globo não vai mais transmitir as corridas do Mundial de Fórmula 1 a partir do ano que vem. A emissora e a principal categoria de automobilismo não chegaram a um acordo sobre a renovação do contrato e ao fim do acordo atual, válido até este ano, não haverá um novo vínculo. Por isso, a última etapa com presença na grade do canal será o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, dia 13 de dezembro.

"Como parte da revisão de seu portfólio de direitos, um dos maiores entre emissoras de TV do mundo, a Globo optou por não renovar os direitos de transmissão da Fórmula 1 a partir de 2021. Mesmo sem a transmissão das corridas, a Globo continuará a fazer a cobertura da categoria em suas diversas plataformas", informou ao Estadão a área de comunicação da emissora.

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O principal entrave para a renovação foi a questão financeira dos direitos de transmissão. Apesar de o Brasil ser um dos países de maior audiência das provas principalmente porque tem exibição na TV aberta, as duas partes não chegaram a um acordo.

A Fórmula 1 fazia parte da grade de programação da Globo desde a década de 1970. A emissora acompanhou e transmitiu ao vivo títulos e vitórias de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. Nos últimos anos, a Rede Globo abriu mão de transmitir os treinos classificatórios de sábado e optou por colocá-los no canal fechado SporTV. As corridas, no entanto, foram mantidas pela emissora na TV aberta.

O Estadão apurou que em novembro do ano passado, durante o GP do Brasil, em Interlagos, a cúpula da Fórmula 1 e diretores da Rede Globo tiveram uma reunião longa para discutir a renovação. Naquela ocasião a falta de acordo foi interpretada pela categoria como um forte indício de que não haveria um novo contrato para 2021.

Uma das empresas cotadas para assumir os direitos de transmissão Fórmula 1 para o Brasil é o consórcio Rio Motorsports, empresa que ganhou a licitação para construir o novo autódromo do Rio. O mesmo grupo já adquiriu a exibição da MotoGP em março deste ano e colocou as provas na grade do canal Fox Sports. Procurado pela reportagem, o Rio Motorsports avisou que não vai se manifestar.

Principal voz dentro da Fórmula 1 contra o racismo, o piloto inglês Lewis Hamilton mostrou-se orgulhoso nesta quinta-feira dos boicotes realizados por esportistas dos Estados Unidos após o ataque sofrido por Jacob Blake, um homem negro, por um policial branco. Apesar de elogiar a atitude em diversas ligas profissionais americanas, o hexacampeão mundial afirmou que não vai aderir ao movimento e confirmou a sua presença no GP da Bélgica, o sétimo da temporada de 2020, neste final de semana.

Hamilton ressaltou que opta por se comprometer com a causa de outras formas na prova deste domingo no circuito de Spa-Francorchamps. "O que eu vou fazer? Não sei se fazer algo aqui na Bélgica teria o mesmo efeito, eu não estou nos Estados Unidos. Não sei se faremos algo especial para a corrida. Mas precisamos conversar para ver o que fazer para aumentar a conscientização sobre essa batalha. Acho incrível o que está acontecendo nos Estados Unidos com tanta gente. No meio esportivo, comentaristas. Há muita gente promovendo mudanças e é uma pena que não haja uma reação importante. Como esporte, devemos estar unidos. Estou ao lado deles", disse.

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Na última quarta-feira, esportistas das grandes ligas americanas tomaram uma decisão inédita e revolucionária e boicotaram seus jogos. Atletas da NBA e WNBA (basquete), MLB (beisebol) e MLS (futebol) recusaram-se a entrar em campo ou quadra por conta do ataque sofrido por Jacob Blake, rapaz negro desarmado atingido por sete tiros nas costas por um policial branco em Kenosha, no estado de Wisconsin.

O piloto da Mercedes também avaliou o engajamento da Fórmula 1 nos protestos antirracismo. A cerimônia causou polêmica quando muitos colegas de pista não quiseram se ajoelhar antes das corridas. Depois, Hamilton criticou a categoria por não incluir a homenagem no cronograma do final de semana, após muitos pilotos se ausentarem do protesto diante do grid no GP da Hungria, em julho.

"Ainda vou tentar falar com a Fórmula 1 para ver o que mais poderemos fazer para continuar aumentando a conscientização, seguir ajudando a impulsionar (os protestos). Naturalmente, acho que, como esporte, todos nós precisamos estar alinhados, todos nós precisamos apoiar uns aos outros", afirmou o britânico.

"Primeiro, teremos de conversar sobre isso juntos para continuarmos a conscientizar sobre a batalha, todos temos de estar alinhados. Por enquanto, ainda não conversei com ninguém, mas tenho orgulho do que os atletas estão fazendo nos Estados Unidos. Estou ao lado deles", concluiu.

Durante a temporada de 2020, a Fórmula 1 vem promovendo protestos antirracistas antes das corridas, mas sete dos 20 pilotos (Max Verstappen, Kimi Raikkonen, Charles Leclerc, Antonio Giovinazzi, Carlos Sainz Jr., Daniil Kvyat e Kevin Magnussen) não têm se ajoelhado, um símbolo antirracista. Depois de um protesto desorganizado na Hungria, Hamilton criticou duramente o francês Romain Grosjean, presidente da Associação dos Pilotos (GPDA, na sigla em inglês) por não tomar uma posição firme e, nas corridas seguintes, os atos foram reorganizados.

A Fórmula 1 anunciou nesta terça-feira (25) a entrada de mais quatro Grandes Prêmios no calendário da atual temporada da categoria. Com isso, a edição de 2020 terá 17 provas no total.

A categoria confirmou a volta da Turquia ao calendário, que receberá a corrida em 15 de novembro. A F1 também anunciou dois GPs no Barein, nos dias 29 de novembro e 6 de dezembro, e uma prova em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que encerrará a temporada em 13 de dezembro.

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A última vez que a Turquia recebeu um GP da F1 foi na temporada de 2011. Na ocasião, a vitória ficou com o alemão Sebastian Vettel, que na época estava na Red Bull Racing. O maior vencedor da prova é o brasileiro Felipe Massa, com três vitórias (2006, 2007 e 2008).

Apesar da pandemia do novo coronavírus, a edição de 2020 da categoria conseguirá ser disputada com 17 corridas. No início, a ideia da categoria era realizar entre 15 e 18 etapas nesta temporada.

Além da Turquia, a atual temporada da F1 foi marcada pela volta dos circuitos de Imola e Nurburgring, bem como as estreias de Mugello e Portimão.

A Fórmula 1 também aproveito a oportunidade para comunicar o cancelamento do GP da China, que estava marcado para abril. A etapa do Vietnã, em Hanói, ainda não foi cancelada pelo governo do país.

Da Ansa

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