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Os nomes que vão compor a equipe de transição do Governo de Pernambuco coordenada pela vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania) foram divulgados na quarta-feira (10), após a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) assinar o documento. A equipe é composta por nove integrantes, dos quais, pelo menos cinco fizeram parte da gestão da tucana na Prefeitura de Caruaru. Veja quem são: 

Equipe de transição de Raquel Lyra:

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Priscila Krause, vice-governadora eleita

Priscila Krause é a vice-governadora eleita da chapa de Raquel, em que iniciou sua carreira política como vereadora do Recife, entre 2005 e 2014, permanecendo no cargo por três mandatos. Ainda em 2014 se tornou deputada estadual. Em 2020 concorreu nas eleições como vice-prefeita de Mendonça. 

 

Manoel Medeiros Neto

Manoel Medeiros Neto é jornalista e economista. Ele trabalha há muitos anos como assessor direto de Priscila Krause. 

 

Fernando de Holanda

Fernando é um empreendedor e ativista social pernambucano. Durante sua trajetória profissional, foi um dos coordenadores do Meu Recife e do Observatório do Recife, movimentos da sociedade civil dedicados à agenda do desenvolvimento sustentável da cidade. 

Além disso, Desde 2014 faz parte da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), ONG presidida por Guilherme Leal, fundador da Natura. Em 2016, foi eleito membro do Conselho da Cidade do Recife, órgão que acompanha e monitora as políticas públicas da Prefeitura. No mesmo ano, co-fundou a ARIES - Agência Recife para Inovação e Estratégia, organização social responsável pelo Plano Recife 500 Anos. Em 2022, coordenou o Plano de Governo da Governadora Eleita de Pernambuco Raquel Lyra (PSDB). 

 

Túlio Vilaça

Túlio Vilaça é Procurador Geral de Caruaru, é advogado pós-graduado em Direito Administrativo pela UFPE. Além disso, é especialista em Recuperação Judicial de empresas , e é ex-conselheiro estadual da OAB/PE. 

 

Carolina Cabral

Carolina Cabral é publicitária e ex-secretária de Planejamento e Gestão de Caruaru.

 

Eduardo Vieira

Eduardo Vieira é administrador e foi chefe de gabinete em Caruaru.

 

Bárbara Florêncio

Bárbara Florêncio é advogada e ex-secretária municipal de Saúde.

 

Ana Maraiza de Sousa

Ana Maraiza de Sousa é advogada e ex-secretária de Educação.

 

Nayllê Rodrigues

Nayllê Rodrigues advogada e administradora da central permanente de licitações de Caruaru.

 

*Com informações de Camilla Dantas

 

A governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), definiu os nomes das pessoas que farão parte da sua equipe de transição ao Governo de Pernambuco. O documento assinado pela tucana foi entregue nesta quarta-feira (9), no Palácio do Campo das Princesas, pela vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), ao coordenador de transição do atual governo, o secretário da Casa Civil, José Neto. 

A equipe de transição é coordenada por Priscila e conta com oito especialistas que devem se aprofundar em questões sociais, fiscais, orçamentárias, econômicas e administrativas do Estado. “Oficializamos hoje o início da transição junto ao coordenador do governo, o secretário José Neto, para que possamos seguir adiante com os trabalhos. A determinação da governadora é fazer uma transição que seja exemplo para o País”, afirmou Krause. 

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No Instagram, ao anunciar a coordenadora da transição, Raquel Lyra evidenciou que Priscila esteve ao seu lado durante toda a caminhada da campanha. “E seguimos assim nesse início de trabalho. Priscila Krause é uma mulher preparada e será a responsável por coordenar a equipe de transição junto ao governo do Estado”. 

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Composição da equipe 

A equipe de transição de Raquel Lyra, além de ser liderada por Priscila Krause, conta com seis ex-secretários municipais de Caruaru e o coordenador do programa de governo da tucana, o ativista social Fernando de Holanda, presidente do Instituto Teotônio Vilela, em Pernambuco. Confira a equipe completa:

-Prisicla Krause, vice-governadora eleita;

-Manoel Medeiros Neto, economista e jornalista;

-Fernando de Holanda, publicitário;

-Túlio Vilaça, advogado;

-Carolina Cabral, publicitária;

-Eduardo Vieira, administrador;

-Bárbara Florêncio, advogada;

-Ana Maraiza de Sousa, advogada;

-Nayllê Rodrigues, advogada e administradora.

A governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), que também é procuradora do Estado concursada, está de férias da Procuradoria Geral do Estado para realizar o período de transição do governo. 

As férias são acumuladas e não utilizadas pela tucana enquanto procuradora, com gozo do dia 31/10 até o dia 30/12. Raquel assume a cadeira de governadora de Pernambuco em solenidade no dia 1º de janeiro de 2023. 

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Raquel Lyra obteve 3.113.415 votos, correspondente a 58,70% dos votos válidos, enquanto Marília Arraes (SD), sua adversária, obteve 2.190.264 votos, o equivalente a 41,30% dos votos válidos. 

O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou os nomes da equipe de transição do seu governo ainda na segunda-feira (31), um dia após o resultado do pleito. A equipe de Raquel, no entanto, ainda não escolheu os nomes. Ela e a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), estão recolhidas após o período eleitoral e devem retomar as atividades a partir da próxima semana. 

A pesquisa Ipec, divulgada neste sábado (29), mostrou que Raquel Lyra (PSDB) tem 54% dos votos válidos no segundo turno. Já a candidata Marília Arraes (Solidariedade) aparece com 46%.

Na pesquisa anterior, divulgada em 25 de outubro, os percentuais eram os mesmos. Esta é a terceira pesquisa para o governo de Pernambuco após o primeiro turno das eleições.

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Os votos válidos são calculados excluindo os brancos, nulos e eleitores que declararam indecisão. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. 

A pesquisa foi realizada com base em entrevistas com 2000 pessoas de 74 municípios pernambucanos entre a última quinta-feira (27) e este sábado (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. A pesquisa, encomendada pela Globo, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05928/2022.

Intenção de votos estimulada - Nos votos totais, que incluem brancos, nulos e indecisos, Raquel Lyra tem 51%; Marília Arraes tem 43%; brancos e nulos, 3%; indecisos ou preferem não opinar, 3%.

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE), abriu as inscrições para o processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais (ETE), na modalidade médio-integrado. Serão ofertadas 9.885 vagas em 32 cursos técnicos presenciais em 56 unidades de ensino. 

Para participar, os candidatos devem ter concluído o Ensino Fundamental e ter idade máxima de 17 anos no ato da matrícula. Inscrições podem ser feitas através do site do Sistema de Seleção da SEE, até o dia 10 de novembro.   

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Alguns dos cursos ofertados são administração, edificações, logística, marketing, agronegócios, design de interiores, nutrição e dietética. A lista com os demais cursos pode ser conferida no edital do processo seletivo, que está listado na seção de “Downloads” do Sissel.

Para realizar o cadastro, o interessado deve validar o e-mail que será usado na hora da inscrição. Só depois desta etapa o cadastro é liberado para escolha do local e curso desejado. A prova é realizada de forma presencial no formato eletrônico e conta com 20 questões objetivas de múltipla escolha de Língua Portuguesa e Matemática. Após ser selecionado, o aluno deve fazer a matrícula presencialmente na escola, com a documentação necessária para efetivá-la, conforme edital. Após estas etapas o candidato agora já está apto a iniciar as aulas na data prevista.  

As provas serão aplicadas entre os dias 14 de novembro e 2 de dezembro, conforme agendamento feito pelo estudante no ato da inscrição. O resultado da primeira classificação será divulgado no dia 9 de dezembro, no site da Secretaria. O início das aulas está previsto para 02 de fevereiro de 2023.  

Para mais informações, interessados podem entrar em contato através dos telefones (81) 3183.9862 ou 3183.9863.

A candidata Marília Arraes (SD) falou sobre a questão da segurança pública em Pernambuco no debate da TV Globo nesta quinta-feira (27), e afirmou que o programa Pacto Pela Vida “começou a dar errado” quando o pai da sua concorrente, a candidata Raquel Lyra (PSDB), assumiu o governo em 2014, após a morte do governador Eduardo Campos (PSB). 

Na sua defesa e com propostas, Marília exaltou o despacho direto com ela, caso eleita, daPolícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Científica”, e apontou: “Ao contrário de João Lyra, que respeito muito, vou tratar a segurança com muita responsabilidade. O Pacto pela Vida começou a dar errado quando João Lyra, seu pai, Raquel, assumiu o governo em 2014. Nós temos o compromisso de reestruturar o Pacto pela Vida".

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Marília detalhou, ainda, que vai reestruturar a segurança pública no Estado. "Vamos criar 13 centrais de polícia, sendo três no Grande Recife, e fortalecer o Departamento de Combate ao Crime Organizado. Também vamos concluir e botar para funcionar os IML's que não funcionam no Estado".

Durante o debate da TV Globo desta quinta-feira (27), com as candidatas ao Governo de Pernambuco neste segundo turno das eleições, Raquel Lyra (PSDB) tentou se distanciar do governador Paulo Câmara (PSB) e apontou os familiares de Marília Arraes (PSDB) que ocupam e ocuparam cargos na gestão. A tucana também apontou as 12 inserções que ganhou contra a campanha de Arraes com o direito de resposta na propaganda da rádio e TV.

“Eu não sou teu primo. Aqui não é briga na cozinha da tua casa. Vocês brigam de dia e se arrumam de noite num almoço de domingo e jantar pizza”, disse Raquel em resposta a provocação de Marília Arraes, em relação a briga de Arraes com o primo prefeito do Recife, João Campos (PSB).

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“Ela fala que não é a candidata de Paulo Câmara, mas eu pergunto: se alguém não faz parte do grupo político, por que tem tanta gente da família empregado lá? A mulher do pai dela era gerente do Palácio [do Campo das Princesas], a irmã, com alto cargo com Geraldo Julio na Prefeitura [do Recife, quando prefeito], o irmão, que até hoje é assessor da Ilha de Fernando de Noronha”, explanou a tucana. Marília, por sua vez, pediu respeito à sua família e apontou que “o que você está falando é mentira”. 

A candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade) teve negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o pedido de recuperação das 49 inserções que ela perdeu por divulgar fake news. Com a decisão, a candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), permanece com o direito de resposta na televisão ao longo desta quinta-feira (27) e sexta-feira (28). 

Em sua decisão, o relator, ministro Sérgio Silveira Banhos, nega o pedido seguindo a decisão já tomada pelo TRE de que Raquel Lyra não declarou voto em candidato à presidência da República, o que estava sendo falsamente comunicado pela campanha de Marília. 

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Destaque-se que são 12 as derrotas sofridas por Marília Arraes, em decisões proferidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por divulgação ilegal de fake news. Dessa vez, ela também perde na instância máxima da Justiça Eleitoral.

*Da assessoria 

A segunda pesquisa ao Governo de Pernambuco realizada pelo Instituto Potencial em parceria com a Folha de Pernambuco, divulgada nesta quinta-feira (27), mostra as candidatas Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB) empatadas tecnicamente, tendo em vista a margem de erro. A ex-prefeita de Caruaru pontuou 50,3%, e Marília Arraes, 46,5%.

A margem de erro deste levantamento é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa ouviu mil pessoas de 70 municípios pernambucanos, por telefone, do dia 21 de outubro até o dia 26 de outubro.

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A campanha de Raquel Lyra (PSDB) conseguiu na Justiça uma liminar para que sejam retiradas do ar as propagandas eleitorais de Marília Arraes (Solidariedade) que associam a ex-prefeita de Caruaru à morte de um adolescente na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), que teve a cabeça decepada em 2012.

Raquel, que foi secretária da Criança e Juventude de Pernambuco, alega que na época dos fatos estava afastada do cargo devido a sua licença maternidade. O desembargador eleitoral Dário Rodrigues Leite disse em sua decisão que a propaganda de Marília apresenta "fatos dissociados da realidade".

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"Marília Arraes tá no modo ‘vale tudo eleitoral’. Ela tenta associar Raquel a uma tragédia que ocorreu há 10 anos na Funase. É uma farsa. Em  1º de setembro de 2012, um jovem foi assassinado em uma rebelião. Na época, Raquel estava de licença maternidade da Secretaria da Criança e Juventude. Ela nunca comandou a Funase e pediu demissão da secretaria por isso. Marília sabe e mesmo assim usa a dor de uma mãe para atacar Raquel, é desumano”, diz a campanha de Raquel por meio de suas inserções no rádio e na TV.

Na terça-feira (25), Lyra já tinha denunciado Arraes na Justiça comum acusando a adversária de calúnia e difamação, justamente por conta desse episódio da Funase apontado por Marília, que em todos os debates afirma que Raquel foi responsável pela morte do adolescente. Para a parlamentar, seria obrigação da então secretária evitar tais episódios. 

Após ser denunciada, a deputada federal também procurou a Justiça, onde apresentou uma queixa-crime contra a ex-prefeita por denunciação caluniosa. A defesa de Marília diz que a candidata tucana quer cercear a liberdade de expressão da candidata da coligação Pernambuco na Veia, uma vez que as falas de Arraes "não configuram crime".

Faltando apenas quatro dias para as eleições e sabermos, neste pleito histórico com duas mulheres na disputa do segundo turno, quem será a governadora de Pernambuco, a candidata Raquel Lyra (PSDB) aparece na frente nas pesquisas, com oito pontos de diferença da candidata Marília Arraes (SD), de acordo com o Ipec divulgado na terça-feira (25). Nesta reta final, a expectativa é que as candidatas não mudem a estratégia de campanha para não correr o risco de perder votos. 

Seguindo essa linha, o cientista político Alex Ribeiro detalhou que, por estar na frente na corrida, o esperado é que a tucana seja mais propositiva e não reaja aos ataques de Marília Arraes, diferente da estratégia de Marília. “Marília precisa crescer e, para crescer em reta final de campanha, ela precisa desconstruir a candidatura de Raquel tentando trazer erros em sua gestão, os apoios bolsonaristas que ela tem em seu palanque. A ideia é aumentar a rejeição de Raquel, enquanto a tucana, por sua vez, deve tentar ser mais propositiva”, observou. 

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Enquanto Marília tem o apoio do ex-presidente Lula (PT) no Estado, Raquel usa a estratégia de se manter neutra e não declarar voto em nenhum candidato à presidência. Isso fez com que a tucana atraísse o eleitorado tanto do petista quanto do bolsonarista em Pernambuco, segundo explica o cientista político e professor da UFPE, Arthur Leandro. “Por não estar vinculada a nenhum candidato na disputa nacional, Raquel adotou o discurso de que quem quer que seja o presidente, ela vai buscar diálogo com o governo federal. Ela conseguiu espaço expressivo no sentimento do eleitorado e isso a credencia como a principal candidata neste segundo turno”, afirmou. Vale destacar que a pesquisa do Ipec desta terça também mostrou que Lula tem 69% do eleitorado pernambucano, ante 26% de Bolsonaro.

"Não tem muito tempo para Marília fazer nada de diferente. Qualquer mudança no discurso, na orientação, tende a ser mal visto pelo eleitor. A campanha foi construída dessa forma desde o início. Na verdade, para o ator político Marília Arraes, a candidatura foi forjada ainda em 2018. Então, ela tem a campanha mais longa dos candidatos que disputaram ao governo do Estado”, complementou Arthur. 

Já Alex pontuou que o fato de Raquel ter o apoio dos bolsonaristas em Pernambuco pode ter uma implicância negativa na sua votação, já que a maioria do Estado é lulista. “Marília tem que ficar ao lado do efeito Lula, que tem uma porcentagem significativa e isso pode ajudar. Já Raquel tem que se manter propositiva. O que pode fazer com que ela perca votos além do efeito Lula é o apoio dos bolsonaristas, como os Tércios [a deputada federal eleita Clarissa Tércio e o deputado estadual eleito Júnior Tércio, ambos do PP], por exemplo. Apoios da extrema direita que estão em seu palanque. Não é só se tornar neutra na eleição que, por enquanto, é uma estratégia ótima, e sim estar no mesmo palanque com bolsonaristas. Isso pode prejudicar”, disse. 

No entanto, como já mencionado, a grande questão é que a tucana também atrai os votos de Lula entre os eleitores pernambucanos. “Associar o seu nome [de Marília] ao de Lula não foi o suficiente para colocá-la em posição de liderança. Não dá para saber que medida a estratégia de não participar dos debates, de não aceitar se expor na campanha a outros candidatos por estar na liderança teve. O fato é que ela encerrou o primeiro turno com uma posição bem menos confortável do que ela esperava ter”, detalhou. O professor da UFPE lembrou da condição gestacional de Arraes, o que implica, naturalmente, numa possível mudança de estratégia.

Arthur Leandro lembrou do pedido da equipe de campanha de Raquel Lyra para adiar o início do guia eleitoral no rádio e na TV em Pernambuco em respeito ao luto pela perda do seu marido, que faleceu na votação do primeiro turno, e que não foi acatado pela equipe de campanha de Marília Arraes. De acordo com ele, a atitude da campanha da neta de Arraes foi vista pelo eleitor como um ato de insensibilidade. “Marília está numa condição feminina delicada, mas não demonstrou sensibilidade a uma outra condição também feminina delicada, que foi a viuvez de Raquel. Nessa ‘disputa’ humanitária, Raquel foi beneficiada”. 

O cientista político Alex Ribeiro expôs que o cenário do resultado ainda é imprevisível, diferente do nacional, que a expectativa é que seja apertado. “Não sei se terá uma diferença de 10 pontos, por exemplo. Faltam alguns dias para a eleição e pode ter, de última hora, diminuir essa vantagem e, quem sabe, acontecer alguma surpresa e passar [de Raquel]”. Arthur Leando, por sua vez, corrobora com a expectativa do cenário do resultado. “Raquel conseguiu construir uma grande rede de apoios, como foi o caso de Lula no segundo turno. Se a gente reproduzir essa disputa em nível nacional, Marília não conseguiu ser essa força política tão expressiva em termos locais, como Bolsonaro em termos nacionais”.

O ex-presidente Lula (PT) tem 69% das intenções de voto do eleitorado em Pernambuco, ante 26% dos eleitores do presidente Bolsonaro (PL), de acordo com a pesquisa do Ipec divulgada nesta terça-feira (25). Os dois candidatos cresceram um ponto percentual em comparação a pesquisa divulgada no dia 11 de outubro. 

Já nos votos válidos, o levantamento aponta que Lula tem 72% dos votos no Estado, e Bolsonaro, 28%. Para este cálculo, são excluídos os votos brancos, nulos e eleitores indecisos. É o mesmo procedimento utilizado pela Justiça Eleitoral para anunciar o resultado oficial da eleição. 

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Em Pernambuco, o petista teve 3.558.322 votos no primeiro turno (65,7% válidos) e Bolsonaro, 1.630.938 (29,91 válidos).

Esta pesquisa ouviu duas mil pessoas entre domingo (23) e esta terça-feira em 75 cidades de Pernambuco. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. 

A candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) lidera na pesquisa do Ipec divulgada nesta terça-feira (25), com 51% das intenções de votos no segundo turno das eleições, enquanto Marília Arraes (SD) aparece com 43%. As candidatas cresceram um ponto percentual em comparação com a pesquisa divulgada no dia 11 de outubro. 

Nos votos válidos, se as eleições fossem hoje, Raquel teria 54%, ante 46% de Marília. 

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As entrevistas desta pesquisa foram realizadas entre o domingo (23) e esta terça-feira. Foram ouvidas 2 mil pessoas em 75 municípios pernambucanos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. 

Após o deputado federal reeleito Túlio Gadêlha (Rede Sustentabilidade) ter declarado apoio a Raquel Lyra (PSDB) para o Governo de Pernambuco, nesta terça-feira (25), e falado sobre as críticas que vem recebendo, o youtuber Felipe Neto afirmou que “quem está batendo não entende da composição”. O parlamentar também apoia a candidatura do ex-presidente Lula (PT). 

“Queridos, podem bater. Tô aqui pra isso. Mas quero dizer uma coisa: muita gente vota em Raquel e Lula. Eu só fui o que teve coragem de falar. Precisamos ampliar nossa base se Lula quiser governar. Ou a gente dialoga com PSDB, MDB, etc, ou o Congresso ficará nas mãos dos bolsonaristas”, publicou o deputado nas redes sociais. 

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Felipe Neto, por sua vez, que vem tendo destaque na posição e opiniões políticas, apontou que que critica Túlio Gadêlha “não entende de composição”, sobre apoiar Lula e Raquel. “Imagine como essas pessoas vão ficar quando o Lula trouxer o PL e o União Brasil pra perto… 2 partidos fisiológicos do centrão que amam votar de acordo com quem está no poder”, destacou. 

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O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou a gratuidade do transporte público no Recife e Região Metropolitana para que a população possa ter acesso aos respectivos locais de votação neste segundo turno das eleições 2022, que será no próximo domingo (30), sem ter despesas com o transporte. 

O pedido foi feito pelo ex-presidente Lula (PT), quando esteve no Recife, no dia 14 de outubro, acatado por Câmara e aprovado pelo Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSMT). 

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Durante debate com as candidatas ao Governo de Pernambuco realizado pela TV Jornal nesta terça-feira (25), a ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), não respondeu se considera que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma ameaça à democracia. 

A tucana, que escolheu a neutralidade para tentar ganhar votos de todos os lados, seja da esquerda ou da direita, reforçou que não irá declarar o seu voto, mas garantiu que é a favor da democracia.

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"Qualquer manifestação contra a democracia, contra as instituições democráticas, tem o meu repúdio veemente. Sou a favor da democracia, mas não há liberdade quando há fome, desemprego, violência e quando se pensa que discurso consegue encher a barriga de alguém", disse. 

Raquel pediu a confiança dos pernambucanos, independente do candidato a presidente que será escolhido. "O nosso estado precisa de união. União entre os nossos municípios, entre o Governo do Estado e o Governo Federal", assegurou.

A deputada Marília Arraes (Solidariedade) respondeu que também será "a governadora de todos", mas que quem votar nela saberá o lado que defende. "Você que vota em Lula, sabe o quanto eu defendo a democracia e sabe o quanto Bolsonaro ameaça a democracia", destacou. A parlamentar falou ainda que "se não tem transparência [na posição política de Raquel], imagina depois. Ser governadora de todos os pernambucanos é atitude, e atitude nós temos", pontuou Marília, que faz palanque para o ex-presidente petista no Estado.

No debate da TV Guararapes para o segundo turno das eleições ao Governo de Pernambuco realizado nesta segunda-feira (24), a candidata Marília Arraes (SD) disse à candidata Raquel Lyra (PSDB) que não se faz nada sozinha. O recado foi dado à tucana após ela ter dito que, caso não consiga o apoio da Presidência da República para resolver a mobilidade do Estado, assumirá a responsabilidade sozinha. 

No tema sobre mobilidade urbana, Raquel Lyra apresentou projetos e disse que irá liderar o Novo Pacto Metropolitano. Ela também falou que para que a mobilidade funcione bem na Região Metropolitana do Recife, a cidade vizinha deve estar em condições. “A briga precisa ser transformada em união de propósito. E é assim que a gente quer fazer: construir projetos estruturadores para a Região Metropolitana do Recife, tirar de um dos piores trânsitos do mundo para garantir que as pessoas possam ter o direito de ir e vir para a sua casa com tranquilidade”, apresentou. 

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Ainda de acordo com Raquel, ela vai liderar “a questão do metrô”. “Eu vou diretamente ao presidente da República e vou perguntar o quanto vai investir, como será, que expansão. Se não quiserem fazer, eu trago para cá. A gente cuida do metrô, mas o que não dá mais é a gente assistir esse jogo que está acontecendo o tempo inteiro, de quem não assume a responsabilidade para resolver. A tarifa única, o bilhete único, a reforma dos terminais integrados e garantir que as pessoas possam viver aqui com felicidade. É isso o que todo mundo sonha”, explicou. 

Em resposta, Marília cravou que não dá para fazer “o metrô” sozinha. “Ela sabe que não dá. Não dá para chegar, mentir para a população e dizer que vai resolver sozinha o que não dá para resolver. Só se resolve com parceria. Ela coloca a culpa nos outros porque não sabe fazer nada sozinha. A gente vai ter parceria, mas é parceria com um presidente que vai se preocupar com Pernambuco e investir no metrô do Estado junto conosco”, destacou a candidata. 

Depois do debate na Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira (20), a candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), participou de uma carreata na cidade de Camaragibe no final desta tarde. Acompanhada da prefeita Dra Nadegi (Republicanos) e do deputado estadual eleito, João de Nadegi (PV), Marília percorreu quase 10 km pelas ruas da cidade. 

Em Camaragibe, Marília também tem o apoio do ex-prefeito Jorge Alexandre, do vice-prefeito, Délio Júnior, e de uma série de vereadores da cidade: Júnior do Borralho (SD), Moisés Meu Santo (PSDB), André Correia (AVANTE), Rene Cabral (Republicanos); Manoel Rodrigues (Podemos) e Lelo (PSD).

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"Estou hoje aqui em Camaragibe ao lado da prefeita Nadegi, minha amiga, que vai trabalhar ao nosso lado durante o segundo turno para ampliar a nossa votação aqui na cidade. Obrigado pelo apoio, Nadegi", afirma Marília.

Da assessoria

“Neutro, só sabão de bebê”, alfinetou a candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), ao cobrar um posicionamento sobre o cenário nacional da candidata Raquel Lyra (PSDB), durante debate da Rádio Jornal realizado nesta quinta-feira (20). 

Questionada pela tucana sobre o motivo da “falta de confiança dos recifenses”, Arraes relembrou ter uma história de luta na cidade e no Estado, e que começou a rodar Pernambuco há um ano, diferentemente de Raquel, como colocou. “Você andou com o candidato de Bolsonaro [Anderson Ferreira]. Suas opiniões e ideias foram formadas ao lado do candidato de Bolsonaro”, enfatizou Marília. Ela fez questão de se descolar do governador Paulo Câmara (PSB) e o atrelou a Raquel.

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“A gente contou, ela [Raquel] falou 19 vezes o nome de Paulo Câmara no último debate. Não tenho nada a ver com o governador. Nunca troquei cinco minutos de conversa com ele. Foi você quem colocou ele, junto com seu pai, o então governador João Lyra. Eu sabia que não ia dar certo”, disse. 

Na pergunta, Raquel chegou a comentar sobre a briga entre Marília Arraes e o primo, o prefeito João Campos (PSB), que fizeram as pazes recentemente pelo apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT). Os primos subiram no mesmo palanque ao lado do petista. “Sobre João Campos, digo isso para todos que estão apoiando Lula. Naquele dia eu queria que você estivesse comigo, mas você apoia Bolsonaro fingindo estar neutra. Você é mãe, eu também sou mãe e a gente sabe: neutro, só sabão de bebê. Precisamos ter posição”, alfinetou Marília Arraes. 

A tucana, por sua vez, tenta descolar a sua campanha da campanha nacional e não diz em quem vai votar à Presidência.

Mesmo tendo iniciado as suas trajetórias políticas no Partido Socialista Brasileiro, o PSB, as candidatas ao Governo de Pernambuco neste segundo turno, Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB) estão em palanques diferentes neste pleito. Marília Arraes é detentora do apoio da esquerda e do ex-presidente Lula (PT), que fez caminhada no Recife ao lado dela. Já Raquel Lyra, por sua vez, tenta se desvincular do cenário nacional e atrai votos de todos os lados. Por isso, a reportagem do LeiaJá conversou com um cientista político para explicar os palanques das candidatas em Pernambuco. 

Do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e sem estar ligada a nenhum presidenciável, sobretudo Lula, que Marília Arraes atrelou a ela ainda durante a campanha do primeiro turno, já era esperado que Raquel Lyra tivesse um maior apoio da direita e dos bolsonaristas em Pernambuco. O professor de ciência política da UFPE, Arthur Leandro, explicou que os apoios se dão em função das alianças construídas, “não simplesmente ideológico”. 

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“A declaração de apoio de algumas lideranças em favor de Raquel e a migração do eleitorado. Inclusive, considerando a posição de neutralidade de gente como Anderson [Ferreira], que não se posicionou claramente como base de apoio a Raquel, mas dizendo que a prioridade é eleger Bolsonaro sinalizam com uma consequência natural do modo que a campanha e a candidata foi construída ao longo do primeiro turno. Era previsível que isso acontecesse e estava compatível com os cenários de disputa que tínhamos construído ainda no primeiro turno”, detalhou o professor. 

Anderson Ferreira, o candidato de Bolsonaro em Pernambuco, ficou em terceiro lugar na disputa. 

No entanto, para além dos apoios recebidos pela ex-prefeita e que já foram mencionados, também há apoios da esquerda, como o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede), por exemplo, e algumas figuras de outras siglas, como do PT e PSB. De acordo com Arthur Leandro, esses apoios da esquerda se dão porque “Raquel não é um nome bolsonarista”. “Ela está numa condição de disputa eleitoral com Marília, mas elas compartilham a origem do mesmo campo político. O pai de Raquel, o ex-governador João Lyra, foi vice-governador de Eduardo Campos. Raquel era militante do PSB, assim como Marília, e se afastaram do partido por razões semelhantes, por falta de espaço”, disse. 

Ele relembrou que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) é liderado em Pernambuco pela família Campos, “e era praticamente impermeável lideranças surgidas em outros setores”. “Quando houve o lançamento da candidatura oficial do PSB e a busca de um consenso, terminou se revelando o nome de Danilo [Cabral]. Mas havia um problema porque as lideranças do grupo da família Campos só queriam indicar e chancelar o nome de quem fosse alinhado com o grupo representado pela família. Por isso, havia a dificuldade de chancelar um nome fora do partido”, contou o professor. 

Sendo assim, ele reafirmou que as candidatas têm origem política semelhante no campo da esquerda/centro-esquerda. “Não chega a ser extravagante que lideranças prefiram apoiar Raquel a apoiar Marília. Raquel tem um trânsito no espectro político maior que Marília, que se posicionava, no seu período do PT, como uma liderança bastante personalista dentro do partido. Ela queria legitimidade, ser lançada ao Governo do Estado pelo partido que, por sua vez, não deu sinalização de que abraçaria esse projeto. Então, Marília saiu do PT e se filiou a outra legenda para ser lançada”. 

Segundo o especialista, por ter sido prefeita reeleita em Caruaru, o nome de Raquel se “credencia” para diversos setores da política pernambucana como um potencial quadro. “Ela não é um nome da direita tradicional. Não é um nome da esquerda e ligado a Lula, mas nada impede que Raquel construa pontes com o governo Lula, uma vez eleita, e a mesma coisa com o governo Bolsonaro. Ela não reproduz o cenário da disputa nacional, isso a beneficiou porque ela não é o nome de Lula e fez com que os votos destinados a Miguel e Anderson migrassem facilmente para ela, e parte dos votos de Danilo, já que ela é o nome mais próximo do PSB do que Marília gostaria”, avaliou.

A candidata do PSDB em Pernambuco não diz em quem irá votar para a Presidência da República e não tem o apoio de nenhum dos presidenciáveis. Nem de Lula e nem de Bolsonaro. 

Já Marília Arraes, detentora de um maior apoio da esquerda em Pernambuco e no palanque de Lula, além de receber o apoio de alguns representantes da direita, ela também recebeu o apoio do deputado federal e presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, fundador do PSL, partido que Bolsonaro integrava quando foi eleito presidente da República. Todavia, como esclareceu o cientista político Arthur Leandro, Bivar não faz parte do quadro ideológico da direita, “ele é do centrão e trabalha pela sua própria sobrevivência”. 

“Ele não é portador e nenhum símbolo de nenhuma ideologia específica. Ele pode ir para um lado ou para o outro, negociando com os ativos políticos que ele dispõe. A sua aproximação com Bolsonaro em 2018 foi utilitária e a renúncia [da candidatura à Presidência] e o apoio de Bivar a Lula também tem o mesmo sentido. Ele não tem nenhum elemento programático ideológico que o ligue à direita, muito embora tenha uma caminhada em legendas que se posicionam no campo da direita, do liberalismo. Mas ele é um quadro típico do centrão do ponto de vista da sua sobrevivência política”, informou o professor. 

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