Tópicos | GT

O Grupo de Trabalho responsável por elaborar uma minirreforma eleitoral com propostas para afrouxar o uso do Fundo Eleitoral e impedir o bloqueio dos recursos pela Justiça decidiu fatiar o texto, para reduzir o risco de impasses. Os deputados vão elaborar dois projetos: um para tratar de prestação de contas e das regras que impedem um político condenado de se candidatar; e outro para regular a propaganda eleitoral e uso do fundo partidário.

Os parlamentares têm pressa, porque a proposta precisa ser aprovada nas duas casas legislativas e sancionada pela Presidência da República até o dia 6 de outubro para que possa valer para as próximas eleições. Uma emenda à Constituição aprovada em 1993 estabeleceu o chamado "princípio da anualidade eleitoral", com o objetivo de dar segurança jurídica ao processo. O primeiro turno das eleições de 2024 está marcado para 6 de outubro.

##RECOMENDA##

DISCUSSÃO

Um dos pontos em discussão proíbe a Justiça de bloquear os fundos eleitoral e partidário de qualquer legenda, mesmo em caso de desvio de recursos. Os fundos se tornariam, portanto, "impenhoráveis", e o magistrado que tomassem decisão contrária poderiam ser responsabilizados por abuso de poder. A proposta inclui também um item que, se aprovado, impedirá que toda a chapa seja cassada em caso de fraude nas cotas femininas.

Segundo o relator do grupo de trabalho, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), caso o texto não seja desmembrado, as propostas seriam remetidas ao Senado, onde já tramita uma proposta mais ampla de alteração do Código Eleitoral.

Pereira Júnior iria apresentar o texto final da minirreforma ontem, mas decidiu adiar. Ele e a presidente do Grupo de Trabalho, deputada Dani Cunha (União-RJ) - filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, cassado em 2016 -, optaram por apresentar o texto na segunda-feira.

‘CAPENGA’

Os dois parlamentares se reuniram ontem com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com o relator do novo Código Eleitoral em tramitação no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), para avaliar o conteúdo de ambas as propostas, eliminar sobreposições e traçar prioridades. "Os integrantes concordaram que é melhor ter um texto redondo do que um texto capenga", alegou Pereira Júnior.

O texto será discutido entre os integrantes do grupo de trabalho na tarde de segunda-feira. A proposta então passará por discussão em reunião de líderes na terça-feira e será votada direto no plenário na quarta-feira. Para o relator, o texto apresentará poucas diferenças em relação ao que já foi apresentado anteriormente aos integrantes do GT. "O texto final estará muito próximo do que foi apresentado no plano de trabalho inicial e dos tópicos apresentados. A divergência encontrada até aqui não diz respeito ao mérito das matérias, mas da redação", afirmou Rubens.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo federal quer fazer uma revisão no Simples Nacional, o regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido para micro e pequenas empresas, criado no País pela Lei Complementar 123/2006. Decreto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicado no Diário Oficial da União (DOU) institui grupo de trabalho (GT) que assumirá a missão.

O GT será composto por representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento e Orçamento e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e terá duração de até quatro meses, podendo ser prorrogado.

##RECOMENDA##

O decreto estabelece como competências do grupo: desenvolver modelo lógico e respectiva teoria de programa relativa ao Simples Nacional; propor objetivos a serem reconhecidos e formalizados para a implantação do Simples Nacional; e elaborar indicadores, metas e linhas de base que permitam mensuração do alcance dos objetivos.

A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), que foi convidada a participar do Grupo de Trabalho (GT) para discussão de um Novo Fies, levou ao Ministério da Educação (MEC) uma proposta de reformulação do programa com o objetivo de resgatar o caráter social da iniciativa e possibilitar que mais brasileiros possam ingressar no ensino superior. A ideia da entidade que representa as instituições de ensino privadas é de que o financiamento volte a ser integral e que caso o egresso fique desempregado, ele possa suspender temporariamente os pagamentos.

"Acreditamos que o Fies perdeu o caráter social e se tornou um instrumento meramente financeiro", declarou Celso Niskier, diretor executivo da ABMES e presidente do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular. "Dinheiro público deve levar em conta outros benefícios além do pagamento do Fies, porque o aluno que estuda tem emprego, paga impostos, eventualmente abre uma empresa. O Fies precisa voltar a ter caráter social e se adequar a realidade do jovem".

##RECOMENDA##

"Com essas alterações propostas, acreditamos que o Fies volte a se tornar um programa atraente", completou.

Além disso, a entidade cobra para que haja uma definição mais clara sobre como o financiamento é cobrado. "É uma caixa preta de como o jovem está sendo cobrado, não sabemos se estão respeitando sequer as regras anteriores", afirmou Niskier.

A discussão em torno de uma reformulação do programa de financiamento estudantil público se dá em meio a um cenário em que, desde 2020, apenas metade das vagas oferecidas são preenchidas, pois os alunos não conseguem se enquadrar nas exigências de renda e nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na outra ponta, uma vez que os estudantes se formam, o problema se torna a inadimplência, já que muitos egressos não conseguem honrar com as parcelas. Até março deste ano, os inadimplentes acumulam R$ 11 bilhões de dívida acumulada e representam 53,7% dos egressos com três ou mais parcelas em atraso.

Bolsa para quem precisa e financiamento para quem pode

A ABMES defende que se amplie a faixa de renda elegível para o ProUni dos 1,5 salários mínimos atuais para 3 salários mínimos e deixe o financiamento para alunos com renda familiar maior, já que, na visão da entidade, alunos com renda até 3 salários mínimos não conseguem custear um financiamento. "Dar bolsa para quem precisa de bolsa e financiamento para quem pode pagar", propõe Niskier. "O feat entre a oferta do produto e o perfil do estudante ficaria mais adequado".

A defesa da instituição é de que a ampliação do Proini se dê por meio do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies), que faz uma "troca de dívidas das instituições por bolsas para o Prouni". "Defendemos uma terceira oferta, que estimamos que poderia produzir mais 300 mil bolsas do Prouni", argumenta Niskier.

Promoção de cursos de acordo com a empregabilidade

Outra ideia debatida entre as entidades representativas das instituições de ensino privadas para a redução da inadimplência - mas ainda não apresentada ao GT - é a de que o governo priorize cursos com maior empregabilidade na hora de conceder o FIES. "O governo pode escolher prioridades de acordo com a empregabilidade do curso, é um direito que o governo poderia ter, já que é dinheiro público. As áreas que não garantem empregabilidade não deveriam ter a mesma preferência", afirmou o diretor executivo da ABMES e presidente do Fórum.

A exceção se daria para cursos em que há um interesse público em sua promoção por sua função social, como licenciaturas por exemplo.

Política

Segundo Niskier, o governo demonstrou uma clara intenção de aprimorar o Fies. "A percepção é de que esse GT quer de fato melhorar o Fies. Imaginamos que haja restrições do ponto de vista orçamentário, mas o Ministro da Fazenda (Fernando Haddad) e o presidente do BNDES (Aloizio Mercadante) foram Ministros da Educação, ou seja, há pessoas nesse governo que conhecem bem o programa", afirmou.

 

*A repórter viajou a convite da ABMES e do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular

O grupo de trabalho (GT) da reforma tributária na Câmara adiou a entrega do relatório da proposta, antes prevista para a próxima terça-feira, 16 de maio. De acordo com o coordenador do GT, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), o documento deve vir à público no fim de maio, ou, no máximo, no início de junho.

Ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Reginaldo afirmou que o adiamento se deu por conta de agenda. Segundo ele, ainda faltam encontros com as bancadas e com governadores para discutir a proposta. No entanto, nos bastidores, a intenção do governo é concentrar esforços na aprovação do novo arcabouço fiscal e evitar a discussão de pautas sensíveis ao mesmo tempo.

##RECOMENDA##

Em meio à crise na articulação política com o Congresso, a expectativa do governo é encaminhar a proposta de reforma tributária apenas após a votação do arcabouço fiscal. O movimento já havia sido sinalizado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, em abril. Em declaração à CNN Brasil, ele falou que o governo irá trabalhar em "etapas" e que "não é adequado" misturar ambas as propostas.

O foco do governo, neste momento, é a aprovação do novo marco fiscal. Em fala à imprensa nesta segunda-feira, 8, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação entre o governo e o Congresso, disse que a ideia é votar a reforma tributária, pelo menos na Câmara, antes do recesso do Legislativo, no meio do ano. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já sinalizou neste sentido.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) reafirmou nesta segunda-feira, 3, o dia 16 de maio como prazo final para a apresentação do relatório que está sendo produzido pelo grupo de trabalho da reforma tributária na Câmara, coordenado pelo parlamentar. Com isso, ele disse acreditar que até o começo de junho a reforma tributária estará em debate no plenário da Casa.

Antes disso, informou, um seminário será realizado para explicar a reforma e seus impactos aos deputados.

##RECOMENDA##

"Vamos abrir um seminário com todas as bancadas e partidos para explicar a reforma e seus impactos. Até o final de maio ou começo de junho, o texto entra em apreciação e debate no plenário da Câmara dos Deputados", disse o coordenador do grupo de trabalho da reforma dos impostos em entrevista a jornalistas, após participar da reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Questionado sobre quais são as pendências ao parecer final do grupo, Lopes respondeu que ainda falta detalhar como será o tratamento diferenciado de setores como saúde, educação, agroindústria, entidades sociais, e transporte de cargas.

O grupo de trabalho (GT) da reforma tributária na Câmara convidou a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, para uma audiência pública na terça-feira (21), para tratar da perspectiva federativa da mudança no modelo de tributação do País. Também foram chamados para o debate representantes dos Estados e dos municípios.

O impacto da reforma na autonomia e no caixa dos entes federativos é um dos principais pontos de discussão. Na semana passada, o coordenador do GT, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), disse que já é consenso a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, ou seja, com uma alíquota cobrada pela União e outra por Estados e municípios.

##RECOMENDA##

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), contudo, tem se reunido com os representantes dos municípios para tratar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 46/22, de sua autoria, que propõe unificar a legislação tributária, mas sem acabar com os impostos estaduais e municipais, como prevê as PECs 45/19 e 110/19, analisadas no GT da Câmara.

Além de Tebet, foram convidados para a audiência pública da terça-feira o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Edvaldo Nogueira, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, o diretor da Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Carlos Henrique de Azevedo Oliveira, e o presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Carlos Eduardo Xavier.

O ministro da Educação, Camilo Santana, criou grupo de trabalho (GT) para avaliar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) estabelece que a equipe deverá "realizar diagnósticos sobre a situação atual do Fies" e "apresentar proposta e cronograma para realização de estudos" sobre o Fundo.

O grupo será composto por servidores de secretarias e órgãos do próprio Ministério da Educação (MEC), incluindo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O GT terá duração de 180 dias, que poderá ser prorrogada por decisão do secretário executivo adjunto do MEC.

##RECOMENDA##

O tapa de Will Smith em Chris Rock no Oscar 2022 chocou o mundo todo e deixou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas com medo de outro incidente. Segundo informações da revista Time, o CEO Bill Kramer decidiu criar uma equipe para lidar com crises e prevenir outros momentos de surpresa.

Quase um ano após o polêmico episódio, a Academia ainda estaria lidando com as consequências e não pretende deixar que algo similar ocorra novamente durante a próxima cerimônia, que acontece ao vivo. O apresentador escolhido para a edição de 2023 é Jimmy Kimmel, que foi visto como uma escolha segura.

##RECOMENDA##

- É muito importante ter um apresentador que saiba como lidar com a televisão ao vivo e uma audiência ao vivo. Essa é uma habilidade muito específica e não há muitas pessoas que possam fazer isso bem. É um sonho trabalhar com Jimmy. Ele é engraçado; ele é respeitoso; suas arestas não são muito afiadas. Acho que as pessoas na plateia se sentem muito seguras e envolvidas com sua energia. Estamos entusiasmados com o retorno de Jimmy e esperamos que este seja o começo de um novo e adorável relacionamento com ele, disse Bill.

Ao ser questionado se estão sendo implementadas medidas para possíveis imprevistos, Kramer respondeu:

- Absolutamente. E é por isso que você quer alguém como Jimmy no palco, acostumado a lidar com a TV ao vivo: as coisas nem sempre saem como planejado. Portanto, você tem um apresentador que pode realmente girar e gerenciar esses momentos. Mas temos toda uma equipe de crise, algo que nunca tivemos antes, e muitos planos em andamento. Nós rodamos muitos cenários. Portanto, esperamos que estejamos preparados para qualquer coisa que não possamos antecipar agora, mas que estamos planejando para o caso de acontecer.

Relembrando o polêmico tapa, o CEO da Academia revelou que a equipe já pensou em cenários possíveis para se manter preparada.

- Por causa do ano passado, abrimos nossas mentes para as muitas coisas que podem acontecer no Oscar. Mas esses planos de crise – as equipes e estruturas de comunicação de crise que temos – nos permitem dizer que este é o grupo que temos que reunir muito rapidamente. É assim que todos nós nos reunimos. Este é o porta-voz. Esta será a declaração. E, obviamente, dependendo das especificidades da crise, esperemos que não aconteça algo e nunca tenhamos que usá-los, mas já temos estruturas que podemos modificar. Acho que é por isso que estávamos muito mais preparados para lidar com a discussão do regulamento da campanha após as indicações. Você sabe, isso aconteceu em uma terça-feira e, seis dias depois, pudemos emitir nossa declaração formal do conselho que realmente traçou um plano para nós. Então você nunca sabe exatamente o que vai acontecer. Mas você precisa ter as equipes, as estruturas e os processos em vigor, para se reunir e resolver as coisas rapidamente. Mas também garantir que você tenha os grupos certos de membros, líderes e partes interessadas que possam se reunir para ter voz nessa conversa. Isso também é muito importante. E, novamente, executamos alguns ótimos cenários, mas, como você disse, os detalhes podem mudar e veremos o que acontece.

Como aposta para o Carnaval de 2020, a Ambev lança a Skol Beats GT, bebida alcoólica mista de gim tônica. A versão estará disponível na versão 269 ml em todo o país ainda neste mês de janeiro. O preço sugerido ainda não foi definido e os locais de venda terão liberdade para precificar. 

Com teor alcoólico de 7,9%, a Skol Beats GT é a segunda marca da linha feita em parceria com a cantora Anitta. A primeira bebida foi a Skol Beats 150 BPM, com concentração alcoólica de 13,9%. 

##RECOMENDA##

O Grupo de Trabalho (GT) da Câmara Federal, que está viabilizando propostas para a Reforma Política, decidiu nesta quinta-feira (24)  incluir o voto facultativo no texto que deve ser enviado ao plenário no início de novembro. Os parlamentares aceitaram também estabelecer um teto para o financiamento de campanha, independentemente da origem do dinheiro. Pelo acordo, o teto será definido a cada campanha eleitoral. Esta foi a penúltima reunião do GT.

O colegiado tem se reunido desde agosto para entrar em consenso sobre pontos como o financiamento de campanhas eleitorais e o sistema de eleições proporcionais. Defendendo a necessidade de maior aproximação com o eleitor e de redução de custos de campanhas, o grupo aprovou a inclusão do sistema distrital proporcional de eleição. A proposta é que os estados sejam divididos em distritos e os deputados sejam eleitos de acordo com a proporção do número de votos nestes limites.

##RECOMENDA##

Votação em Plenário

O coordenador do GT, o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que a proposta de Reforma Política poderá ser discutida diretamente em Plenário, já em novembro. Vaccarezza informou ainda que, na próxima quinta-feira (31), ocorrerá a última reunião do grupo, quando será discutida a versão preliminar da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) resultante das deliberações ocorridas no grupo. Além disso, o grupo vai discutir novamente a duração dos mandatos, definida inicialmente em cinco anos, sem reeleição. Faltava apenas o grupo decidir o tempo de mandato dos senadores. 

*Com informações das Agências Brasil e Câmara

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando