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Subiu para 99 o número de mortos na erupção do Vulcão de Fogo, na Guatemala, segundo um novo balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Ciências Forenses.

No entanto, a estatística tende a aumentar, já que 197 indivíduos estão desaparecidos. A erupção, que também causou a evacuação de milhares de cidadãos, ocorreu no início da semana.

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Com 3.763 metros de altura, o vulcão fica entre os departamentos de Chimaltenango, Escuintla e Sacatepéquez e gerou colunas de fumaça de até cinco quilômetros de altura.

Além disso, cobriu vilarejos inteiros com cinzas, em uma tragédia que vem sendo comparada à erupção do Vesúvio que devastara a antiga cidade romana de Pompeia, em 79 d.C. 

Da Ansa

O número de mortos após a erupção do Vulcão de Fogo na Guatemala, que expeliu grandes colunas de fumaça e fragmentos em uma área rural do país, subiu para 62 nesta segunda-feira (4). Ainda de acordo com as autoridades, há um número não determinado de pessoas desaparecidas.

A movimentação vulcânica começou pouco antes do meio-dia (15 horas de Brasília) do domingo (3), lançando cinzas e rochas a 4,5 mil metros acima do nível do mar. As cidades próximas sofreram com a fumaça pesada e com o fluxo de pedras que desceram pelos flancos do vulcão, atingindo casas e estradas.

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Segundo a Agência de vulcanologia da Guatemala, a erupção diminuiu por volta das 22h (1h desta segunda-feira, em Brasília). De acordo com o porta-voz da agência, David de León, os primeiros corpos foram encontrados na comunidade San Miguel Los Lotes.

Ao menos 25 pessoas morreram e 20 ficaram feridas com a erupção do Vulcão de Fogo, na capital da Guatemala, informaram as autoridades locais na noite de domingo (3). O porta-voz da Coordenação Nacional para a Redução de Desastres (Conred), David de León, disse que ainda não foi possível contabilizar o número de pedidos de resgate, mas que cerca de 3,1 mil pessoas foram evacuadas em vilarejos vizinhos ao vulcão.

    Com 3.763 metros de altura, o vulcão fica entre os departamentos de Escuintla, Chimaltenango e Sacatepéquez. As cinzas negras atingiram 10 mil metros de altura e cobriram as casas de San Pedro Yepocapa e Sangre de Cristo, enquanto uma coluna de fogo de 2,5 km é vista pelos céus. As operações no aeroporto internacional La Aurora, na Cidade da Guatemala, foram encerradas.

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    Esta é a segunda erupção do Vulcão de Fogo em 2018, mas é considerada a mais forte desde 1974. Ele é um dos mais ativos da América Central.

Da Ansa

O ex-presidente guatemalteco e atual prefeito da Cidade da Guatemala, Álvaro Arzú, que firmou os tratados de paz neste país, faleceu nesta sexta-feira, aos 72 anos, vítima de um infarto.

A vereadora Rosa María Botrán confirmou a morte do político, que como o presidente firmou os acordos de paz de 29 de dezembro de 1996 para acabar com 36 anos de guerra civil com a guerrilha de esquerda.

Arzú estava jogando golfe quando sofreu o infarto e foi levado a um hospital, onde morreu.

"A Guatemala perdeu um grande homem, que dedicou sua vida a servir. Estadista, líder e um verdadeiro amigo", escreveu no Twitter o presidente Jimmy Morales.

Arzú era um destacado e polêmico político que foi eleito prefeito da Cidade da Guatemala em cinco ocasiões, sendo três consecutivas.

Médicos guatemaltecos separaram com êxito nesta segunda-feira (23), após 15 horas de cirurgia, duas siamesas de dois meses unidas pelo tórax, informou o diretor do hospital público Roosevelt, Marco Barrientos.

"Terminou com êxito a cirurgia de separação das siamesas", conhecidas como "As Esmeraldas", escreveu o diretor na conta de Twitter do hospital.

A operação contou com a participação de 62 especialistas guatemaltecos, incluindo cirurgiões, pediatras, enfermeiros e nutricionistas, entre outros.

As siamesas nasceram em 10 de agosto na cidade de Jalapa, leste do país, e estavam unidas pelo tórax e abdome e compartilhavam o fígado.

Durante a operação, os médicos descobriram que também compartilhavam o intestino grosso, informou o hospital ao explicar que a etapa de separação durou 12 horas. O restante da intervenção foi destinada a reconstruir os órgãos de cada menina.

As irmãs foram transferidas em seguida para Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, onde a recuperação será supervisionada, informou Barrientos.

Em setembro de 2015, médicos do mesmo hospital separaram com sucesso siamesas indígenas que nasceram unidas pela pélvis.

O governador do Estado de Chiapas, Manuel Velasco, afirmou à imprensa local que três pessoas morreram por causa do terremoto de 8,1 graus que atingiu a costa mexicana, na divisa com a Guatemala, na noite desta quinta-feira, 7. As mortes foram registradas em San Cristobal de las Casas, mas Velasco não deu informações sobre as circunstâncias.

Na Guatemala há pelo menos um morto, segundo declaração do presidente Jimmy Morales à TV local. Morales também não informou detalhes sobre o caso.

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Um alerta de tsunami foi acionado para o México e diversos países da América Central, como El Salvador, Costa Rica e Nicarágua. O epicentro do terremoto foi localizado a 165 quilômetros a oeste de Tapachula, no Estado de Chiapas, com profundidade de 35 quilômetros.

O tremor foi sentido com força na Cidade do México, localizada a mais de 1 mil quilômetros de Tapachula.

Um terremoto de 6,9 graus deixou cinco mortos e sete feridos na Guatemala, nesta quarta-feira (14), nas proximidades da fronteira com o México, de acordo com o governo guatemalteca.

O serviço de Geologia dos Estados Unidos informou que o centro do tremor foi localizado a oito quilômetros a sudoeste da cidade de Tajumulco, 111 quilômetros abaixo da superfície. As equipes de emergência relataram que o terremoto foi sentido à 1h29 no horário local (4h29 no horário de Brasília) no departamento de São Marcos, no oeste, mas também foi notado em outras regiões do país.

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As autoridades ainda confirmaram que vários departamentos estavam sem energia elétrica. Na fronteira com o estado de Chiapas, no México, o governador Manuel Velasco afirmou através do Twitter que havia relatos de desabamento de partes de construções e janelas quebradas na cidade de Huixtla, sem registros de feridos. Todo o estado mexicano sentiu o terremoto, conforme a Defesa Civil da região. Fonte: Associated Press

Um terremoto de 6,9 graus na escala Richter sacudiu nesta quarta-feira (14) o Sudoeste da Guatemala, em uma região próxima à fronteira com o México, segundo informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). A informação é da Agência EFE.

O tremor foi registrado a cerca de 8 quilômetros a sudoeste de Tajamulco, muito perto da zona de fronteira com a região mexicana de Chiapas, sendo fortemente sentido na capital guatemalteca.

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Ele se chamava Oscar e tinha três anos. Seus olhos verdes o salvaram do horror: um dos soldados que assassinou sua família e todo seu povoado o sequestrou e o criou como um filho.

Quase 35 anos depois, um documentário produzido por Steven Spielberg pede justiça.

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"Finding Oscar" (Encontrando Oscar), que estreia nos Estados Unidos em 14 de abril, é uma narrativa sólida e pungente da busca pela verdade e da luta contra a impunidade na Guatemala, um país devastado pela guerra civil (1960-1996), que deixou cerca de 200.000 mortos e desaparecidos.

É a história de Oscar Ramírez, esse menino que sobreviveu em 1982 ao assassinato da sua mãe, suas cinco irmãs, seus dois irmãos e dos 200 habitantes do seu povoado, Las Dos Erres, na selva da Guatemala, nas mãos de "kaibiles", uma força especial do exército treinada por militares americanos para combater o comunismo.

Encontrar a verdade

Oscar, prova viva da participação do governo no massacre, só descobriu a verdade em 2011, quando já tinha mais de 30 anos.

"Esta é a história mais fascinante que já escutei na minha vida", disse à AFP o diretor Ryan Suffern, um americano de 39 anos que trabalhou dois anos e meio neste filme.

"O que atrai na história de Oscar é este incrível ponto de partida, a crise existencial de descobrir um dia que toda a sua vida não é o que parece. E isso é o que transforma esta história espantosa em uma busca épica e fascinante para encontrar a verdade, e para encontrar esse menino", acrescentou.

A difusão do filme produzido por Spielberg e Frank Marshall chega apenas dias depois da decisão de uma juíza na Guatemala de ordenar um julgamento especial por genocídio contra o ex-ditador Efraín Ríos Montt (1982-1983), de 90 anos, por seu papel neste massacre.

Ríos Montt foi condenado a 80 anos de prisão por genocídio em 2013, mas o máximo tribunal da Guatemala anulou a decisão por um "erro de procedimento". Seus advogados asseguram que ele tem demência.

Só um punhado de "kaibiles" foram condenados na Guatemala por crimes relacionados ao massacre, cada um a 6.060 anos de prisão. Outros três estão em presídios americanos, condenados por violar leis migratórias. Suspeita-se que vários outros moram nos Estados Unidos.

Duas décadas de buscas

O documentário entrevista as pessoas que durante décadas investigaram o que aconteceu em dois dias atrozes de dezembro de 1982, quando pareceu que um povoado inteiro do departamento de Petén (norte) havia sido engolido pela terra.

Os testemunhos de familiares, sobreviventes, especialistas forenses, da promotora Sara Romero e até de ex-kaibiles que receberam imunidade em troca de delatar outros se sucedem para contar o inefável: a tortura, o estupro de mulheres e meninas e o assassinato de todo o povoado por parte de cerca de 20 kaibiles que buscavam guerrilheiros e armas e não encontraram nada.

Após anos de buscas, em 2011 a promotora Romero finalmente localizou Oscar, que vivia sem documentos nos subúrbios de Boston (leste), e lhe mandou um e-mail no qual revelou sua história verdadeira.

Após saber a verdade, Oscar, hoje com 36 anos, pôde viajar à Guatemala e se reunir, em 2012, com seu pai biológico, um camponês que se salvou porque no momento do massacre estava vivendo em outro local, assim como legalizar seu status: os Estados Unidos lhe deram um visto de refugiado.

"Oscar vive hoje uma versão do sonho americano do imigrante, junto com a sua esposa Nidia e seus quatro filhos", disse Suffern.

Em 2014, Oscar testemunhou contra Jorge Sosa, um dos autores do massacre, que vivia na Califórnia e foi condenado a 10 anos de prisão por fraude migratória.

Suffern quer estrear o documentário na Guatemala em maio ou junho.

"Parte de fazer justiça é simplesmente reconhecer o que aconteceu. Nunca houve um reconhecimento formal por parte do governo, por isso é realmente importante exibir o filme publicamente na Guatemala", disse.

Uma Comissão da Verdade promovida pela ONU documentou 669 massacres durante a guerra civil na Guatemala, a imensa maioria deles nas mãos do Estado durante a ditadura de Ríos Montt e a posterior, de Oscar Mejía Víctores (1983-1986).

A Fifa anunciou nesta segunda-feira (3) a suspensão por toda vida de qualquer atividade relacionada ao futebol de Brayan Jiménez, ex-presidente da Federação Nacional de Futebol da Guatemala (Fenafutg), que se tornou o mais novo dirigente punido por envolvimento no grande escândalo de corrupção que abalou a entidade que controla o futebol mundial.

Ex-membro do Comitê Executivo da Fifa, Jiménez já havia se declarado culpado, no ano passado, de associação ilícita e de outros crimes, entre eles a cobrança de subornos. E, ao anunciar esta sanção, a Comissão de Ética da Fifa informou que a declaração de culpabilidade do dirigente "se refere a dois diferentes quadros criminais: um deles, por solicitar e receber subornos de empresas de marketing em relação com a concessão dos direitos de comercialização das Eliminatórias da Copa do Mundo na região de UNCAF (União Centroamericana de Futebol), enquanto o outro está relacionado a certos acordos (irregulares) para que a seleção nacional do país (Guatemala) disputasse jogos amistosos na região da UNCAF".

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A Comissão de Ética da Fifa, presidida pelo juiz independente Hans Joachim Eckert, concluiu que Jiménez violou os artigos 13 (regras gerais de conduta), 15 (lealdade), 18 (obrigação de denunciar, cooperar e prestar contas), 19 (conflito de interesses) e 21 (suborno e corrupção) do Código de Ética do organismo que rege o futebol mundial.

Jiménez, que também foi membro da Comissão de Desportividade e Responsabilidade Social da Fifa, já havia sido extraditado aos Estados Unidos em março do ano passado para responder às acusações de corrupção, tendo posteriormente se declarado culpado.

Ao comunicar a punição de forma oficial, a Fifa ressaltou nesta segunda-feira que a mesma significa que Jiménez não poderá desempenhar "para o resto da vida toda atividade relacionada ao futebol (administrativa, esportiva ou qualquer outra) em nível nacional e internacional".

A investigação contra Jiménez foi aberta em 4 de dezembro de 2015 e conduzida por Cornel Borbély, presidente da câmara de inquérito do Comitê de Ética da Fifa, que iniciou a apuração depois de ter recebido, no dia anterior, um comunicado do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Este órgão norte-americano trabalhou junto com a Justiça da Suíça, país onde fica a sede da Fifa, na investigação que provocou punições ou prisões de uma série de dirigentes do primeiro escalão do futebol mundial, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF.

Uma das adolescentes feridas no incêndio em um abrigo para menores ocorrido há quatro dias na Guatemala morreu devido às queimaduras, aumentando o número de vítimas fatais para 40, anunciou neste domingo (12) uma fonte oficial.

A assessoria de imprensa do hospital Roosevelt informou que uma menina morreu na UTI, aumentando para 40 o número de mortas em uma das piores tragédias da história em um abrigo estadual para crianças e adolescentes.

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O incêndio, cujas causas estão sendo investigadas, ocorreu na ala feminina do Lar Seguro Virgem de Assunção, em San José Pinuala, a 10 km da capital.

O local abriga, por ordem judicial, menores de 18 anos vítimas de violência doméstica, de algum delito ou que foram resgatadas das ruas, entre outras coisas. O centro tem capacidade para 400 menores, mas abriga 800.

Segundo o boletim mais recente, sete das adolescentes feridas estão em estado crítico e cinco foram transferidas para hospitais do Texas e de Houston, nos Estados Unidos, devido à gravidade de suas queimaduras.

No local do incêndio morreram 19 jovens; outras 11, no hospital San Juan de Dios; e 10 mais no Roosevelt, devido às queimaduras. Todas tinham entre 14 e 17 anos.

Neste sábado, centenas de pessoas protestaram em frente à Casa Presidencial e ao Palácio Nacional da Cultura, no centro histórico da Cidade da Guatemala.

Os manifestantes acusaram o governo do presidente Jimmy Morales de negligência por não ter evitado a tragédia.

O abrigo estava no olho do furacão, devido a um longo histórico de abusos sexuais e outros tipos de maus-tratos.

Ao menos 22 adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, morreram nesta quarta-feira (8), em um incêndio num abrigo para vítimas de maus-tratos familiares na Guatemala. A tragédia aconteceu depois que 19 jovens internos fugiram para protestar contra abusos sexuais.

Dezenove jovens morreram no local, 17 delas em consequência das queimaduras, enquanto outras três vítimas não resistiram aos ferimentos depois que foram levadas para as UTIs dos hospitais San Juan de Dios e Roosevelt da capital do país.

Dezessete feridos do abrigo deram entrada no hospital San Juan de Dios, dos quais 11 estavam em estado grave devido às queimaduras. Já a assessoria de imprensa do hospital Roosevelt indicou que deram entrada 24 feridos, seis em estado clínico reservado.

Uma fonte do Instituto Nacional de Ciências Forenses disse a jornalistas que 19 cadáveres carbonizados foram levados sem identificação. Detalhou que tentariam identificá-los por meio de impressões digitais e, caso não conseguissem, fariam exame de DNA, o que pode demorar.

O incêndio ocorreu no Lar Seguro Virgem de Assunção, em San José Pinula, a 10 km da capital, aparentemente provocado por pessoas dentro do local. O incidente começou na noite de terça-feira quando um grupo de internos protestou pela má alimentação e maus-tratos dos responsáveis do abrigo.

De acordo com números oficiais, o centro tem capacidade para 400 menores, mas abrigava quase 800.

Ao menos 19 crianças e adolescentes morreram nesta quarta-feira em um incêndio no Lar Seguro Virgem de Assunção, um abrigo para vítimas de maus-tratos familiares, informou o corpo de bombeiros.

"O comando de incidentes nos informou que já foram 19 pessoas mortas", indicou aos jornalistas o porta-voz dos Bombeiros Voluntários, Mario Cruz. O incêndio, cujas causas ainda não foram estabelecidas, deixou 25 feridos, com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau. As vítimas foram levadas a hospitais da capital.

Segundo os primeiro relatos, na terça-feira à noite os jovens internos protestaram para denunciar a má alimentação e abusos físicos por parte das autoridades. O abrigo recebe crianças e adolescentes de até 18 anos que sofrem de violência doméstica e que foram retirados das ruas.

O centro responsável pela Secretaria de Bem Estar Social da Presidência, localizado em Platanitos, em San José Pinula, 15 km ao leste da capital, esteve no centro de vários escândalos por denuncias de abusos contra os internos e por várias fugas.

Um total de 208 migrantes de oito países, entre os quais 13 brasileiros, que se supõe estariam em trânsito para os Estados Unidos, foram detidos no leste da Guatemala, perto da fronteira com Honduras, informou a Polícia nesta sexta-feira.

Entre os detidos, além dos brasileiros, estão 157 haitianos, 35 pessoas procedentes de Senegal e Congo, dois hondurenhos e um venezuelano, informou o porta-voz da Polícia, Jorge Aguilar, a jornalistas. O porta-voz comentou que entre os detidos há 20 menores de idade, embora não tenha informado suas nacionalidades.

A detenção destas pessoas foi realizada na tarde e na noite de quinta-feira, enquanto elas percorriam as ruas do município de Esquipulas, 135 km ao leste da capital, na fronteira com Honduras.

Aguilar comentou que os migrantes não portavam documentos e que por isso foram levados a um albergue da Direção Geral de Migração, na capital. Agora, as autoridades migratórias iniciarão os trâmites de deportação dos detidos aos seus países de origem.

A América Central se tornou zona de trânsito para centenas de africanos, cubanos e haitianos que tentam chegar aos Estados Unidos.

Um terremoto com magnitude preliminar de 6,2 atingiu uma área próxima da costa do Pacífico na Guatemala. Até o momento, não há informações sobre feridos nem estragos causados.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o tremor ocorreu nesta sexta-feira, pouco depois das 8h (hora local). O epicentro fica 219 quilômetros a sudoeste da capital do país, Cidade da Guatemala.

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O diretor da agência de defesa civil do México disse que o tremor foi também sentido, de maneira branda, no Estado de Chiapas, que faz fronteira com a Guatemala. Fonte: Associated Press.

O comediante de TV Jimmy Morales venceu ontenesse domingo (25) o segundo turno das eleições presidenciais na Guatemala. Morales, que assume a presidência em 14 de janeiro, nunca ocupou cargo político. "Não fui eu que me declarei vencedor, mas o povo que o fez", disse Morales, acrescentando que irá trabalhar com uma equipe de transição para estudar os problemas econômicos do país.

Morales, que tem 46 anos, venceu a ex-primeira dama Sandra Torres, que admitiu a derrota após 97% das urnas apuradas darem 68% dos votos ao adversário. As eleições na Guatemala aconteceram um mês após Otto Perez Molina renunciar à presidência e ser preso por envolvimento em um esquema de fraude.

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Fonte: Associated Press.

Sete milhões e meio de guatemaltecos vão às urnas neste domingo para eleger o novo presidente do país. Disputam o segundo turno do pleito o comediante Jimmy Morales e a ex-primeira-dama e empresária Sandra Torres.

O vencedor vai suceder Otto Pérez Molina, que renunciou ao cargo e está preso por suspeita de corrupção.

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Morales, do partido Força de Convergência Nacional, se perfila como o virtual ganhador, segundo pesquisas locais. Torres concorre ao pleito pelo partido Unidade Nacional da Esperança.

Manfredo Marroquín, presidente da organização Ação Cidadã e do Observatório Eleitoral, crê que quem ganhar pode ficar pouco tempo no poder se não cumprir com as expectativas da população.

"Se fracassar a próxima administração, as pessoas já não terão tolerância a maus governos", afirmou. "Isto poderia afetar a eleição e reduzir de 10% a 15% o número de votantes."

No primeiro turno, em 6 de setembro, Morales obteve 23,85% dos votos e Torres, 19,76%.

A Guatemala elege suas autoridades depois de meses de protestos contra a administração de Pérez Molina e sua vice-presidente, Roxana Baldetti, que terminaram com suas renúncias.

No entanto, a apatia e a desconfiança da sociedade guatemalteca em seus políticos se manteve presente nestas eleições.

Pérez Molina e Baldett estão presos acusados de associação ilícita, corrupção passiva e fraude aduaneira.

Segundo a procuradoria guatemalteca e a Comissão Internacional contra a Impunidade, ambos conheciam, permitiram a operação e se beneficiaram de uma estrutura denominada "a linha", integrada por servidores públicos que receberam subornos de empresários para ajudá-los a evadir impostos.

O ex-chanceler e diretor do Instituto de Problemas Nacional da Universidade de San Carlos, Edgar Gutiérrez, disse que, independentemente de quem vença, será "um governo débil e muito vigiado".

Como resultado desta apatia, o novo governo também terá a pouca paciência da população, que espera por mudanças profundas no país.

Várias organizações nacionais e internacionais também se alinham para assegurar a transparência nas eleições.

Segundo o Tribunal Supremo Eleitoral, ao menos 55 municípios do país, de um total de 339, foram palco de conflitos no primeiro turno.

A polícia disse que 35 mil agentes vão manter a segurança nas eleições, com apoio de 10 mil soldados do exército. Fonte: Associated Press.

Equipes de resgate usando pás e picaretas recuperaram mais corpos dos escombros de uma encosta que desabou na periferia da Cidade de Guatemala, informaram as autoridades, acrescentando que o número de mortos subiu para 56 e a quantidade de desaparecidos chega a 350.

Julio Sanchez, porta-voz dos bombeiros voluntários na Guatemala, disse que o número de mortos provavelmente continuará subindo à medida que as equipes de emergência cavam as toneladas de terra que soterraram um número estimado de 125 casas na noite de quinta-feira.

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"Nós ainda temos esperança de encontrar pessoas vivas se continuarmos buscando", disse coordenador de serviços de emergência, Sergio Cabanas.

No local de buscas, homens com cães trabalham sem descanso, parando apenas quando um longo apito soa para ver se alguém ainda estava vivo sob a lama e os destroços. Fonte: Dow Jones Newswires.

Subiu para 30 o número de mortos após deslizamentos de terra na região metropolitana da capital da Guatemala. Os trabalhos de busca continuam neste sábado (3), pois quase 100 pessoas continuam desaparecidas, segundo relatos de familiares. A agência nacional de desastres diz que mais de 100 casas foram soterradas, o que significa que o número de vítimas pode ser muito maior.

As equipes de resgate trabalharam durante todo o dia na sexta-feira em busca de possíveis vítimas entre os escombros. Um homem foi retirado com vida após quase 15 horas soterrado. Entre os mortos está Quani Bonilla, de 18 anos, que jogava na seleção nacional de squash.

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O deslizamento em um morro no bairro de Cambray, na cidade de Santa Catarina Pinula, aconteceu pouco após a meia-noite (horário local) de sexta-feira. A dona-de-casa Dulce del Carmen Lavarenzo, de 28 anos, conta que tinha acabado de voltar da igreja quando o chão tremeu e ela ouviu um forte baralho. Uma onda de lama engoliu quase tudo a poucos metros de sua casa. "Tudo ficou escuro, porque a energia caiu. Sujeira e lama estavam caindo e nós tivemos de sair de casa". Seu primo morreu no incidente.

Restaurantes e lanchonetes próximos estão levando comida e água para as famílias atingidas e também as equipes de resgate. O governo municipal disse que vai ajudar no enterro das vítimas. Fonte: Associated Press.

A tendência das votações na Guatemala indica um segundo turno, de acordo com resultados preliminares divulgados neste domingo (7), após apuração de 64,68% das mesas eleitorais. O candidato Jimmy Morales tem vaga garantida no segundo turno, previsto para 25 de outubro, mas ainda não se sabe se seu rival será Manuel Baldizón ou Sandra Torres.

Morales, da Frente de Convergência Nacional, tem 26,64% dos votos contabilizados, seguido de Baldizon, o Líder, com 17,88%. Sandra Torres, da Unidade da Esperança, tem 16,89% do total.

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Segundo o boletim mais recente, foram apurados aproximadamente 3,2 milhões de votos válidos, 157.345 em branco, 131.288 nulos e 1.777 impugnados. O presidente do Tribunal Supremo Eleitoral do país, Rudy Pineda, pediu cidadania e calma na espera dos resultados definitivos.

Mais de 7,5 milhões de eleitores da Guatemala foram às urnas ontem (6) em meio a uma crise política. O presidente e a vice-presidenta eleitos em 2011, Otto Pérez Molina e Roxana Baldetti, estão presos por corrupção. Pérez renunciou na última quinta-feira (3) e o país tem um governo de transição, chefiado por Alejandro Maldonado.

Além de presidente e vice-presidente, os eleitores vão escolher 158 deputados para o Congresso, 20 para o Parlamento Centro-Americano e 338 corporações municipais. Os candidatos eleitos devem tomar posse no dia 14 de janeiro para um período de quatro anos.

 

*Com informações da Prensa Latina e Ansur

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