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O presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, cedeu às pressões das ruas e renunciou ao cargo em meio às acusações de corrupção. Ele enviou uma carta ao Congresso comunicando a decisão, tomada poucas horas depois que a Justiça emitiu ordem de prisão contra ele. Pérez Molina é acusado de liderar um grupo que desviava recursos aduaneiros do país.

A notícia da renúncia causou surpresa. Na segunda-feira (31), o presidente havia declarado que não tinha a menor intenção de deixar o cargo e que estava muito seguro e tranquilo de que iria comprovar a falsidade das acusações.

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Na terça-feira (1º), Pérez Molina se tornou o primeiro presidente da Guatemala a perder a imunidade. A renúncia dele está nas mãos do Congresso, que pode ou não aprovar o pedido.

De qualquer forma, com a decisão, tomada poucos dias antes das eleições gerais na Guatemala, marcadas para domingo (6), o vice-presidente Alejandro Maldonado assume a presidência interinamente até que seja anunciada a sentença definitiva sobre o futuro de Pérez Molina.

O presidente da Guatemala, Fernando Otto Pérez Molina, não compareceu neste sábado a uma reunião do comitê parlamentar que analisava a possibilidade de retirar sua imunidade, em meio a um escândalo de corrupção envolvendo seu governo. Ele preferiu mandar seu advogado pessoal, que leu uma mensagem escrita. Apesar de sua presença não ser obrigatória, o episódio deve agravar a crise política. Do lado de fora do Congresso, centenas de manifestantes exigiam sua renúncia.

O comitê, formado por cinco integrantes, aprovou o fim da imunidade de Molina, mas a questão ainda precisa ser analisada pelo plenário do Congresso. O processo parlamentar equivale a um impeachment e também poderia gerar uma acusação criminal contra o presidente, envolvido em uma esquema de fraudes alfandegárias. A ex-vice-presidente Roxana Baldetti foi presa na última quarta-feira, acusada de receber US$ 3,7 milhões em propina de empresários, em troca de facilitar o não pagamento de impostos de importação.

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O mandato de Molina termina no dia 14 de janeiro de 2016 e as eleições para escolher seu sucessor serão realizadas nas próximas semanas. Fonte: Associated Press.

A vice-presidente da Guatemala, Roxana Baldetti, renunciou ao posto após ser vinculada em um escândalo de corrupção, anunciou nesta sexta-feira o presidente do país, Otto Pérez Molina.

"A renúncia se circunscreve a uma decisão pessoal com o único interesse, ao separar-se voluntariamente do cargo, de se submeter e colaborar com as investigações que são necessárias e sobretudo com o devido processo", afirmou Pérez Molina.

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Mais cedo, o Tribunal Constitucional negou um amparo provisório solicitado pela vice-presidente, que é investigada pelo Congresso por um escândalo de corrupção envolvendo uma fraude milionária no fisco. O tribunal decidiu que neste momento não era necessário outorgar o amparo.

Baldetti, de 52 anos, apresentou esse pedido de amparo para tentar reverter a decisão da Suprema Corte do país que fez avançar um pedido para que ela perdesse a imunidade como vice-presidente.

Autoridades da Guatemala anunciaram em 16 de abril o desmantelamento de uma rede que, através de subornos, havia fraudado o fisco em milhões de dólares. O grupo seria comandado por Juan Carlos Monzón Rojas, ex-secretário privado de Baldetti, por isso ela também é investigada. Fonte: Associated Press.

O Congresso da Guatemala formou uma comissão nesta quinta-feira (7) para investigar a vice-presidente Roxana Baldetti por supostos vínculos com um escândalo de corrupção.

Pela lei do país, a comissão formada por cinco congressistas escolhidos por sorteio tem 60 dias para fazer uma recomendação sobre a possível revogação da imunidade de Baldetti, para que ela responda a um eventual processo. O Congresso pediu, porém, que a investigação seja apressada e a decisão saia já no dia 14 de maio.

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A Guatemala enfrenta protestos e crescentes demandas pela renúncia da vice-presidente, que nega envolvimento e diz que não pretende deixar o posto. Promotores ainda não a implicaram no caso, e o presidente Otto Pérez Molina rechaça seu afastamento.

A comissão do Congresso foi formada um dia após a Suprema Corte guatemalteca dar sinal verde para os parlamentares começarem o processo para decidir pela eventual retirada da imunidade de Baldetti. A vice apresentou uma apelação hoje no Tribunal Constitucional, questionando essa decisão.

Dezenas de funcionários e outras pessoas são suspeitas de envolvimento no suposto esquema de subornos, entre eles o secretário pessoal de Baldetti, Juan Carlos Monzon Rojas, que seria o líder do esquema e é procurado pela polícia. Os funcionários supostamente aceitaram subornos para reduzir dívidas com impostos sobre importação, gerando um prejuízo aos cofres públicos que seria de milhões de dólares. Fonte: Associated Press.

Um terremoto de magnitude 6,9 ocorrido na manhã desta segunda-feira na costa mexicana no oceano Pacífico foi sentido numa vasta área do sul do México e da América Central, matando pelo menos três pessoas e danificando várias casas.

O Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês) disse que o tremor aconteceu às 6h23 (horário local, 9h23 em Brasília) na costa do Pacífico, a cerca de 2 quilômetros nor-nordeste da Puerto Madero, perto da fronteira com a Guatemala. O centro havia inicialmente calculado a magnitude em 7,1, mas posteriormente reduziu para magnitude 6,9.

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Um porta-voz dos bombeiros da Guatemala, Raul Hernandez, disse que pelo menos duas pessoas morreram em suas casas quando paredes ruíram na cidade guatemalteca de Pati, província de San Marcos. O escritório da Defesa Civil do Estado mexicano de Chiapas informou em sua conta no Twitter que um homem morreu em Huixtla após a queda de um muro.

Hernandez informou que pelo menos 30 casas ficaram danificadas na Guatemala, onde ocorreram deslizamentos de terra e postes foram derrubados.

Há relatos de interrupção no fornecimento de energia e deslizamento de pedras em algumas estradas na Guatemala. Fotografias postadas em redes sociais e publicadas pelo jornal guatemalteco Prensa Libre mostram prédios com grandes rachaduras nas fachadas em San Marcos. Uma delas parece ter ruído parcialmente.

Em Chiapas, onde foi localizado o epicentro do tremor, pessoas em pânico saíram correndo às ruas e a Cruz Vermelha disse estar cuidando de alguns adultos e crianças que ficaram muito assustados.

"Eu pensei que a casa fosse cair", disse Claudia Gonzales, de 32 anos, que correu para a rua na cidade de Comitan, levando sua filha de 1 ano.

O tremor foi sentido numa vasta faixa de território, do sul do México até a capital do país, mas autoridades não haviam recebido informações sobre danos. O tremor aconteceu a 60 quilômetros de profundidade, informou o USGS.

Na cidade de Tapachula, próximo do epicentro, o funcionário público Omar Santos relatou que "os prédios estavam se movendo, janelas quebraram em algumas casas e empresas e as pessoas correram para as ruas no escuro". Fonte: Associated Press.

Um terremoto de magnitude 7,1 registrado na costa mexicana do oceano Pacífico, foi sentido numa vasta região do sul do México e na América Central. Pelo menos duas pessoas morreram em decorrência do sismo na Guatemala.

O Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) informou que o tremor aconteceu às 6h23 (horário local, 9h23 em Brasília), na costa oeste mexicana 8 quilômetros a nordeste de Puerto Madero, perto da fronteira com a Guatemala.

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Um porta-voz dos bombeiros da Guatemala, Raul Hernandez, disse que pelo menos duas pessoas morreram na cidade guatemalteca de San Marcos. No México, meios de comunicação locais informaram que o tremor foi sentido com intensidade nos Estados de Chiapas e Tabasco, mas não havia relatos de danos ou pessoas feridas. O terremoto aconteceu a 92,2 quilômetros de profundidade, segundo o USGS, que anteriormente havia informado uma profundidade de 76 quilômetros. Fonte: Associated Press.

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Com grande alarde, estreia nesta segunda (11), a novela Flor do Caribe, escrita por Walther Negrão e com direção de Jayme Monjardim. A trama tem a difícil tarefa de elevar os índices de audiência da faixa das 18h na Rede Globo. Substituta de Lado a Lado, que acabou com uma média de 18 pontos - enquanto a meta estabelecida para o horário é 25 - a história tropical lembra os moldes do sucesso Tropicaliente, também do autor, que foi exibida em 1994.

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Temas como o trabalho escravo, relacionamento entre pessoas de idades e classes sociais diferentes são abordados na trama de Walther Negrão. Protagonizada por Grazi Massafera e Henri Castelli, conta com a estreia de Igor Rickli como antagonista. No elenco, ainda constam nomes como os de  Juca de Oliveira, Daniela Escobar, Ângela Vieira, Sthefany Brito, Sérgio Mamberti, Laura Cardoso, Marcos Winter e Débora Nascimento.

A história gira em torno do amor de Ester (Grazi Massafera) e Cassiano (Henri Castelli), que serão separados por Alberto (Igor Rickli), até então melhor amigo de Cassiano, que é neto de Dionísio (Sérgio Mamberti), dono das salinas que comandam o comércio local. A inveja e ambição de Alberto vai estragar a vida do casal, especialmente a de Cassiano, que vai trabalhar como escravo em uma mina de diamantes guatemalteca.

Flor do Caribe é a 81ª novela exibida no horário das 18h e tem como cenário as praias do Rio Grande do Norte e também alguns pontos da Guatemala. Conheça abaixo os personagens que vão movimentar a nova aposta da Rede Globo:

Ester (Grazi Massafera) – Romântica e linda, ela conduz os turistas que vão a Vila dos Ventos em passeios de bugues pelas praias da região e sofrerá muito com o desaparecimento do seu amado.

Cassiano (Henri Castelli) – Rapaz humilde e admirado na Vila dos Ventos, Cassiano é um piloto da aeronáutica que desde que criança é apaixonado por Ester. Após cair em uma armadilha feita pelo seu “amigo” Alberto, ele terá que enfrentar vários desafios para sobreviver e reencontrar sua amada.

Alberto (Igor Rickli) – Neto de Dionísio (Sérgio Mamberti), empresário mais rico da região, é bonito, festeiro, porém sem escrúpulos, Alberto nutre uma paixão platônica por Ester. Armará uma armadilha para Cassiano a fim de conquistar a amada, porém ela não corresponderá ao seu amor, o que deixará ainda mais maquiavélico.

Taís (Débora Nascimento) – Irmã de Cassiano e melhor amiga de Ester, Taís é guia turística. Namora o piloto Rodrigo (Thiago Martins), que desconfiará do desaparecimento de seu cunhado.

Candinho (José Loreto) - Anda com sua cabra, Ariana, e vende leite ordenhado na hora, de porta em porta. As crianças adoram ouvir suas histórias cheias de magia.

Samuel (Juca de Oliveira)  - Pai de Ester. Nasceu na Holanda e, aos cinco anos, foi separado dos pais. Chegou ao Rio Grande do Norte para comprar pedras preciosas e se apaixonou por Lindaura (Ângela Vieira).

Dionísio (Sérgio Mamberti) – Rico empresário da região que no passado era traficante de diamantes. Manter negócios suspeitos.

Amaralina (Stefani Brito) - Extrovertida e independente corre o mundo à procura do avô. Conhece Duque no Caribe, mas nem imagina ser ele o único parente que lhe restou. Vai sacudir a vida de Paçoquinha, com quem terá um romance conturbado e hilário romance.

Duque (Jean Pierre Noher) – Um grande estelionatário internacional que é o avô de Amaralina. Será mentor de Cassiano.

Veridiana (Laura Cardoso) – Avó de Candinho, Lino (José Henrique Ligabue) e Dada (Renata Roberta). Neta de cangaceiros vira uma onça para defender as crias.

Quirino (Airton Graça) – Ex-seminarista e faz-tudo, trabalha também como piloto da lancha de Alberto. É casado com Doralice e pai de Juliano e do pequeno William (Renzo Aprouch).

Doralice (Rita Guedes) - Cozinheira, copeira e governanta de Dionísio. É casada com Quirino e mãe de Juliano e William, ambos adotados.

Juliano (Bruno Gissoni) - Filho de Quirino, o pescador vai se apaixonar pela bióloga Natália (Daniela Escobar), vinte anos mais velha, com quem viverá um romance complicado.

Laura Peçanha (Suzana Pires) - Detetive particular chega ao vilarejo atrás de Duque. Muito atrapalhada, vai se deixar enganar por ele.

O retorno aos Estados Unidos de John McAfee, fundador da empresa de antivírus que leva seu sobrenome, marca do mais recente capítulo da estranha jornada do empresário, que durante um mês evitou ser interrogado sobre um assassinato ocorrido em Belize.

Britânico de nascimento, mas também detentor de cidadania norte-americana, o empresário de 67 anos foi levado a um hotel de Miami após chegar, na noite de quarta-feira (12), num voo proveniente da Guatemala, de onde foi deportado por ter entrado ilegalmente no país.

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A polícia quer interrogá-lo sobre sua participação na morte de um expatriado norte-americano que morava perto dele numa ilha na costa de Belize. McAfee afirma que ele não matou o vizinho e achou que sua vida correria risco caso se apresentasse às autoridades de Belize. Ele não foi indiciado por qualquer crime e não está claro porque as autoridades norte-americanas têm interesse em interrogá-lo.

Em entrevista concedida à ABC, McAfee disse que fingiu estar doente na Guatemala. Perguntado se seu suposto problema cardíaco no tribunal foi uma fraude, ele respondeu que "claro que sim. Isso impediu que eu voltasse para Belize".

Ele disse que seus bens e dinheiro continuam em bancos de Belize e que ele saiu da Guatemala apenas com suas roupas. Ele carregava um monte de notas de US$ 5 e disse que um estranho as deu a ele, após ter chegado a Miami. McAfee também declarou que criou histórias no período em que estava em fuga para atrair a cobertura da mídia, embora não esteja claro a quais partes de seus relatos ele se referiu. "O que é melhor do que a história de um louco milionário em fuga", disse ele à ABC.

Contatado por telefone em seu hotel, McAfee disse a um repórter da AP que não podia falar porque estava esperando uma ligação de sua namorada, a belizenha Samantha Vanegas, de 20 anos. Vanegas acompanhou o empresário durante sua fuga, mas não foi com ele para os Estados Unidos.

McAfee evitou ser interrogado sobre o assassinato, em novembro, do expatriado norte-americano Gregory Viant Faull, que vivia perto da casa de McAfee, em Caye, na costa de Belize.

McAfee reconheceu que seus cachorros eram incômodos e que Faull havia reclamado deles alguns dias antes de os animais serem envenenados, mas nega ter assassinado o vizinho.

As informações são da Associated Press.

O serviço de imigração da Guatemala deportou nesta quarta-feira John McAfee para os Estados Unidos. O fundador da empresa de software antivírus McAfee estava detido na capital guatemalteca havia uma semana, após entrar clandestinamente no país, e foi colocado em um voo comercial com destino a Miami. Ele é suspeito do assassinato de um cidadão norte-americano em Belize.

Segundo o porta-voz do serviço de imigração, Fernando Lucero, McAfee entrou ilegalmente no país. "A Guatemala decidiu expulsá-lo. Uma vez que seu país de origem é os EUA, a Guatemala vai expulsá-lo para os EUA.''

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Populares na Cidade da Guatemala pararam para olhar o comboio policial que escoltou McAfee até o aeroporto, tentando tirar fotos dele com seus telefones celulares. Vestido com um terno preto e camisa branca, McAfee declarou: "Eu sou livre, estou indo para os EUA.''

As informações são da Associated Press.

A situação do criador da fábrica de antivírus McAfee está se complicando ainda mais. John McAfee foi levado às pressas a um hospital na noite desta quinta-feira (6). Segundo a Reuters, o milionário sofreu dois ataques cardíacos leves. 

A rede de TV americana CNN afirmou que McAfee sofreu convulsões nesta noite. 

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John McAfee tem 67 anos de idade, e está detido na Guatemala após fugir de Belize, país onde está sendo procurado para depor sobre o assassinato de seu vizinho. 

McAfee desembarcou na Guatemala na segunda-feira por considerar-se um perseguido político em Belize, onde as autoridades tentam obter seu depoimento sobre o assassinato de outro americano, um vizinho do empresário no país caribenho, onde McAfee mora desde 2009. As autoridades do país pretendem deportá-lo.

 

O Fundo das Nações Unidas para a Cultura, a Ciência e a Educação (Unesco) doará 50.000 dólares para restituir o material escolar destruído durante o terremoto de quarta-feira na Guatemala, que deixou 42 mortos, informou a organização em um comunicado.

"O Escritório da Unesco na Guatemala obteve com sua sede em Paris atender ao pedido do Ministério da Educação ao Fundo de Emergências da Unesco, para um aporte de 50.000 dólares destinados a restituir o material escolar destruído e danificado nas escolas afetadas" durante o forte terremoto, disse.

O comunicado também informa que o objetivo de recuperar o material é "garantir a regularidade e a qualidade da atividade educativa nas áreas mais afetadas pelo terremoto".

Segundo fontes do Ministério da Educação guatemalteco, um total de 11 estabelecimentos educativos sofreram danos em suas infraestruturas em seis departamentos.

De acordo com dados oficiais, o terremoto de intensidade 7,4, que castigou o país na quarta-feira, provocou 42 mortes, dois soterramentos e 1,2 milhão de afetados.

Para atender à emergência, o presidente Pérez declarou, na quinta-feira, estado de calamidade por 30 dias nos sete departamentos mais atingidos e na noite de sexta-feira incluiu mais um, Suchitepéquez.

Um parlamentar da oposição da Guatemala e seu irmão foram mortos a tiros nesta sexta-feira na capital do país, Cidade da Guatemala. A morte ocorreu um dia antes da posse do conservador Otto Pérez Molina como presidente.

"Nós lamentamos o assassinado do deputado Valentín Leal", disse Pérez Molina, que assume o poder neste sábado. O deputado havia sido reeleito no ano passado, no país da América Central assolado pela violência. As informações são da Dow Jones.

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O general de reserva Otto Pérez Molina venceu neste domingo o segundo turno das eleições presidenciais na Guatemala, informou o Tribunal Supremo Eleitoral.

Com 95,96% dos votos apurados, a projeção aponta que o conservador Pérez Molina, candidato do Partido Patriota, é o presidente eleito da Guatemala com 54,48% dos votos. Seu oponente, Manuel Baldizón, obteve 45,52% dos votos. As informações são da Associated Press.

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Os guatemaltecos, assustados com o aumento da violência no país, vão escolher neste domingo entre dois candidatos presidenciais com tendências à direita. As pesquisas mostram que Otto Pérez Molina, um general aposentado e ex-diretor de inteligência militar que concorre pelo Partido Patriota, lidera as intenções de voto. Entre 10 e 15 pontos atrás de Pérez aparece Manuel Baldizón, um magnata que se transformou em político populista e que concorre pelo partido Liberdade Democrática Renovada.

Pérez e Baldizón concorrem à presidência da Guatemala depois de obterem a maioria dos votos na eleição de 11 de setembro, que Perez ganhou mas sem conseguir a maioria exigida para uma vitória no primeiro turno. No entanto, alguns analistas disseram que há divergências entre as pesquisas que indicam favorecimento ao candidato do governo, Pérez.

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Mais da metade dos habitantes vive na pobreza em um país invadido pelo crime organizado e pelos cartéis de drogas mexicanos. O presidente Álvaro Colom teve de enviar tropas do exército para retomar algumas províncias da gangue dos Zetas, incluindo o Estado de Baldizón, Petén, na fronteira com o México. As informações são da Associated Press.

O furacão Jova atingiu a costa do México, no Pacífico, com força de categoria 2, matou pelo menos cinco pessoas e deixou outras seis feridas. Já uma depressão tropical chegou à terra mais ao sul, provocando constante chuvas que mataram 13 na Guatemala.

Jova tocou terra a oeste da cidade portuária de Manzanillo e da cidade de Barra de Navidad, com ventos máximos sustentados de 160 quilômetros por hora. Mais tarde, já havia se enfraquecido para tempestade tropical ao avançar terra adentro, gerando fortes chuvas no noroeste do México, inclusive no Estado de Jalisco.

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Uma mulher de 71 anos morreu afogada no Estado de Colima. Em Jalisco ocorreu um deslizamento de terra no município de Cihuatlán, no interior de Barra de Navidad, matando uma mulher de 21 anos e sua filha, segundo funcionários da defesa civil de Guadalajara.

Em Tomatlán, mais a noroeste, um homem e um adolescente morreram quando a parede da casa deles caiu, disseram funcionários. Também em Tomatlán, duas crianças se feriram com a queda da parede de suas casas, disse Oscar Mejía, porta-voz da divisão de resgate da Cruz Vermelha em Jalisco.

Uma nova depressão tropical se formou no Pacífico a sul do México, perto da fronteira com a Guatemala, com ventos máximos sustentados de 55 quilômetros por hora, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA. Com menos força que Jova, a tormenta causou estragos no terreno montanhoso do Estado de Chiapas, no sul mexicano, e na vizinha Guatemala, bastante vulnerável às repentinas inundações e aos deslizamentos de terra. Vários povoados indígenas ficam em áreas íngremes no país.

O presidente da Guatemala, Alvaro Colom, culpou as chuvas pela tormenta que matou 13 pessoas no país. Ao menos quatro foram eletrocutadas, disse Colom. As outras morreram em deslizamentos de terra ou foram arrastadas pelas cheias dos rios.

Pelo menos 83 pessoas morreram em experiências médicas secretas realizadas pelos Estados Unidos na Guatemala durante a década de 1940, concluiu uma comissão especial nomeada pelo presidente norte-americano, Barack Obama, para investigar o caso.

Os autores do relatório concluíram que quase 5,5 mil pessoas foram submetidas a exames e um total de 1,3 mil guatemaltecos foram infectados com doenças venéreas em um programa conduzido pelo National Institutes of Health, agência ligada ao Departamento de Saúde dos EUA, entre 1946 e 1948.

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O caso foi descoberto em 2010 pela historiadora Susan Reverby, do Wellesley College. Ela pesquisava sobre ensaios clínicos realizados pelo médico norte-americano John Cutler quando encontrou documentos sobre as experiências na Guatemala.

Cutler e outros pesquisadores norte-americanos usaram cobaias humanas, inclusive doentes mentais, para descobrir se a penicilina poderia ser usada para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Inicialmente, eles inocularam gonorreia e sífilis em prostitutas e as estimularam a manter relações sexuais com soldados, detentos e doentes mentais.

Quando soube das experiências, Obama anunciou a criação de uma comissão especial para investigar o caso e fez um pedido de desculpas formal, por telefone, ao presidente guatemalteco, Álvaro Colom. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, descreveu os testes como "desumanos" e "antiéticos".

Colom, que não sabia de nada, classificou as experiências norte-americanas na Guatemala como "crimes contra a humanidade" e ordenou que o país realizasse sua própria investigação sobre o caso. O presidente guatemalteco estuda levar o caso aos tribunais internacionais. Algumas vítimas e seus familiares decidiram processar o governo dos EUA. As informações são da Dow Jones.

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