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Dezessete trabalhadores morreram nesta terça-feira (1º) esmagados pela queda de um guindaste em uma rodovia em construção na região de Mumbai, oeste da Índia, anunciaram as autoridades.

O guindaste desabou durante a noite sobre grandes blocos de concreto e os destroços atingiram os operários que trabalhavam na rodovia no estado de Maharashtra, informou a Força Nacional de Resposta aos Desastres (NRDF).

Dezessete corpos foram recuperados e três pessoas foram hospitalizadas.

A rodovia que liga Mumbai à cidade Nagpur é parte de uma grande campanha de investimentos em infraestruturas viárias em uma das economias que registram maior crescimento no planeta.

Um guindaste quebrou parcialmente nesta quarta-feira(26) em uma movimentada área de Nova York, batendo em um edifício vizinho e provocando uma chuva de escombros.

Quatro pessoas ficaram levemente feridas quando o braço do equipamento caiu pouco antes das 11h30 GMT (8h30 em Brasília), depois que um incêndio atingiu sua cabine de comando na 10ª Avenida, perto de Hudson Yards, um novo polo de desenvolvimento imobiliário a oeste de Manhattan, informaram fontes oficiais.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o braço do guindaste batendo nos vidros de um arranha-céu enquanto os pedestres fogem dos detritos que caem sobre a calçada.

O prefeito Eric Adams assegurou que o acidente poderia ter sido muito pior: "tivemos uma sorte imensa nesta manhã", disse à imprensa.

O chefe adjunto dos bombeiros de Nova York, Joseph Pfeifer, disse que a grua içava 16 toneladas de concreto quando os cabos foram danificados pelo fogo. Ainda assim, garantiu que o operador da grua viu o incêndio e tentou apagá-lo mas as chamas o obrigaram a abandonar a cabine, são e salvo.

Em 2016, um forte vendaval quebrou um guindaste na Baixa Manhattan e uma pessoa morreu.

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Sem conseguir sair de sua casa em Perpignan, no sudoeste da França, há anos, um homem pesando cerca de 300 quilos foi evacuado nesta terça-feira (1°) por um guindaste, após horas de preparação e intervenção de quase 50 pessoas.

A delicada intervenção, potencialmente perigosa para o homem, Alain Panabière, exigiu a consolidação da casa de dois andares situada num bairro com ruas estreitas e a destruição de parte da fachada.

O homem de 53 anos foi transportado horizontalmente em um grande contêiner branco, suspenso por um guindaste, e depois colocado em uma ambulância especializada, informou a prefeitura do departamento dos Pirineus Orientais.

Mais de 50 pessoas foram mobilizadas desde a manhã, entre policiais, bombeiros e equipes médicas, mas também funcionários da prefeitura e do departamento.

"Para não correr riscos, os vizinhos foram convidados a deixar temporariamente suas residências durante a operação", disse a prefeitura.

Panabière será levado a um hospital em Montpellier para uma "avaliação global" de seu estado de saúde, antes de ser transferido algumas semanas depois para um centro de reabilitação, de acordo com o chefe do departamento de endocrinologia-diabetes-nutrição, Antoine Avignon.

"Quando remobilizamos uma pessoa imobilizada por dois a cinco anos, existe o risco de descompensação circulatória, de trombose. É um sistema cardiovascular que fica em repouso por muito tempo que é reativado", disse o médico.

Recluso em casa há anos e imobilizado no chão por mais de um ano "depois de provavelmente ter quebrado uma perna", segundo seu advogado Jean Codognès, Panabière era alimentado por seu irmão, mas seu estado de saúde estava piorando rapidamente.

Após meses de negociações entre sua família, seu advogado e as autoridades, foi encontrada uma solução e a operação foi preparada e coordenada pelos serviços do Estado, do departamento e da prefeitura.

Codognès enviou uma carta ao ministro do Interior, Gérald Darmanin, no final de outubro, para pedir uma intervenção urgente. Poucos dias depois, seu cliente e a Liga Nacional contra a Obesidade entraram com uma queixa por "não assistência a uma pessoa em perigo".

Um guindaste caiu do topo de um prédio no novo campus do Google em Seattle na tarde de sábado, 27, atingindo pessoas e carros na Mercer Street, uma das ruas mais movimentadas de Seattle. Quatro pessoas morreram, informaram os bombeiros. Ao menos oito ficaram feridas; três delas precisaram ser levadas para o hospital. O guindaste de construção cedeu durante uma tempestade com rajadas de vento.

Autoridades da Seattle Pacific University afirmaram que uma de suas estudantes morreu quando o carro em que estava foi atingido pela estrutura. Sarah Wong pretendia se formar em enfermagem e vivia no campus.

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Dois trabalhadores da obra também morreram. Ainda não há informações sobre a quarta vítima.

Tim Church, porta-voz do Departamento de Trabalho e Indústrias de Washington, diz que a agência abriu formalmente uma investigação sobre quatro empresas - a GLY, a Northwest Tower Crane Service Inc., a Omega Rigging e a Machinery Moving Inc. e a Morrow Equipment Co. LLC. Church disse que não saber onde as empresas estão sediadas. Investigadores do Estado de Washington estão no local.

Dos feridos, um homem de 28 anos permanece hospitalizado em condições satisfatórias no hospital Harborview Medical Center. Uma mãe e seu bebê já foram liberados do hospital no sábado e uma quarta pessoa foi tratada no local e teve alta.

Os nomes das outras vítimas devem ser divulgados na segunda-feira, 29.

Church disse que o guindaste estava sendo desmontado quando caiu do prédio. Segundo ele, a investigação sobre o acidente provavelmente levará meses.

Um trecho da Mercer Street permanece fechado neste domingo.

Quatro pessoas morreram e três ficaram feridas com a queda de um guindaste em um campus do Google em Seattle, nos Estados Unidos. O acidente ocorreu na tarde de sábado (27), no cruzamento das vias Mercer Street e Fairview Avenue.

O guindaste usado para uma construção atingiu seis automóveis. As vítimas são uma mulher e três homens, sendo dois operários e dois civis que estavam em seus carros no momento do acidente.

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A cidade de Seattle, neste momento, é palco de diversas obras devido aos investimentos de gigantes de tecnologia, como o Google e a Amazon. Vários guindastes estão espalhados pela cidade para a construção de novos edifícios comerciais e condomínios. 

 Da Ansa

O segundo promotor de Justiça Criminal de Itaquera, Joacil da Silva Cambuim, pretende analisar laudo feito pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) sobre a queda do guindaste que matou dois operários no estádio do Corinthians, em novembro de 2013, para decidir se vai ampliar a denúncia que fez à Justiça sobre o acidente. O documentodo IPT, publicado nesta quarta-feira (26) pelo jornal O Estado de S.Paulo, aponta que a ruptura de um duto localizado no subsolo do Itaquerão deu início a uma sucessão de eventos que terminaram com a queda do guindaste.

O documento critica ainda o fato de não ter sido feita avaliação sobre a tubulação de águas pluviais existente no trajeto da máquina e também ressalta que o plano original de içamento da peça não foi seguido à risca. A investigação feita pelo IPT foi encomendada pelo Ministério do Trabalho e demorou quase dois anos para ser concluída.

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Seis pessoas já foram denunciadas pelo Ministério Público: quatro engenheiros da construtora Odebrecht e dois funcionários da Locar, empresa responsável pela operação do guindaste. Cambuim usou como base da denúncia uma perícia feita pelo Instituto de Criminalística, que apontou falha de compactação do terreno do estádio. A Justiça aceitou o pedido e deu início ao processo.

Com as novas informações do laudo do IPT, Cambuim pode reformar a denúncia feita para a Justiça e aumentar o número de pessoas envolvidas na construção do Itaquerão consideradas culpadas pela queda do guindaste.

A ruptura de um duto localizado no subsolo do Itaquerão deu início a uma sucessão de eventos que terminaram com a queda do guindaste que matou dois operários em novembro de 2013, durante as obras de construção do estádio do Corinthians, que foi um dos principais palcos da Copa do Mundo de 2014. Essa é a conclusão de laudo feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) sobre o acidente. A investigação levou quase dois anos para ser concluída e foi encomendada pelo Ministério do Trabalho.

Por meio da Lei de Acesso à Informação, a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo obteve cópia do documento de 146 páginas assinado por seis engenheiros do instituto. O laudo aponta que, após a ruptura do duto de 1,20 metro de diâmetro, o solo afundou e houve sobrecarga de peso na parte posterior esquerda do guindaste. Na sequência, ocorreu uma inclinação maior do que o suportado pelo equipamento, o que acabou causando a queda.

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O guindaste tombou no momento em que erguia a 38.ª e última peça metálica que faltava para finalizar a cobertura da arquibancada do Itaquerão. A queda da estrutura de 420 toneladas causou a morte do motorista Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e do montador Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44.

No laudo, o IPT critica o fato de não ter sido feita avaliação sobre a tubulação enterrada de água pluviais existente no trajeto da máquina, nem se o duto suportaria a pressão do guindaste nas condições em que ele foi instalado. Esse avaliação deveria ter sido realizada pela Odebrecht, empreiteira responsável pela construção do estádio.

Análise do solo feita pelo IPT detectou também que, exatamente abaixo do ponto de maior afundamento do guindaste, a terra tinha uma mistura de restos de raízes, folhas e galhos de vegetação. "Esse material, que por si só constitui-se num colchão de baixa capacidade de suporte, não ofereceu apoio adequado para a compactação do aterro", diz trecho do laudo.

De acordo com o IPT, o guindaste era operado sobre um terreno com brita e pó de pedra e desníveis, alguns superiores a dez centímetros, contrariando as recomendações do manual do fabricante, que determina que a máquina tem de se "mover sobre um terreno plano, estável e nivelado".

Outro erro apontado no documento é de que não houve isolamento adequado da área durante as operações do guindaste. "A própria ocorrência de duas mortes, envolvendo pessoas que não tinham relação direta com a operação, demonstra que houve falhas na execução dos itens de prevenção."

DEFESA - Procurada pela reportagem, a construtora Odebrecht afirmou que "estudos realizados por renomados especialistas descartaram a possibilidade de o solo e/ou o subsolo, incluindo as estruturas de drenagem, na área de operação do guindaste, ter sido a causa do acidente ocorrido durante as obras da Arena Corinthians".

A Odebrecht também criticou o laudo feito pelo IPT. "Apresenta diversas inconsistências técnicas que serão oportunamente apresentadas. Além disso, ele é apenas mais um entre os demais estudos e evidências que estão sendo analisados pelas autoridades."

A Locar, empresa responsável pela operação dos guindastes, é citada em vários momentos do laudo. Segundo o IPT, a Locar não levou em conta o Plano de Rigging (planejamento de içamento da peça) original sem comunicar esse fato com a Odebrecht.

A Locar também estaria operando o guindaste com um datalogger (espécie de caixa-preta) inoperante desde o mês de novembro de 2012. Ainda que não seja um equipamento de uso obrigatório pela legislação, o IPT alerta que, "se existe, é para ser bem utilizado".

Em nota enviada à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo pela assessoria, a empresa diz que "há dois laudos conclusivos que demonstram ter sido o solo a causa do desabamento". A Locar alega que esses documentos "têm conteúdo e conclusões irrefutáveis e anulam argumentações em contrário".

Uma pessoa morreu e outras duas tiveram sérios ferimentos após o colapso de um guindaste na manhã desta sexta-feira (5), em Manhattan. De acordo com autoridades, o veículo atingiu o telhado de prédios e veículos estacionados ao desabar.

"Foi bem em frente à minha janela", disse Robert Harold, que trabalha na Legal Aid Society. "Pudemos sentir a vibração da queda no nosso prédio". A polícia evacuou prédios ao redor do acidente, que aconteceu a cerca de 10 quadras do World Trade Center.

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Um guindaste tombou sobre um imóvel no canteiro de obras de extensão da Linha 4-Amarela do Metrô, na zona sul da cidade. De acordo com a companhia, o acidente ocorreu por volta das 15h40 desta sexta-feira (8) e não deixou feridos. A empresa afirma que não haverá atraso na ampliação da linha.

Em uma manobra, o guindaste caiu de um posto de serviço que dá acesso aos túneis entre as futuras estações Vila Sônia e São Paulo-Morumbi, na altura do número 4.799 da Avenida Francisco Morato. Havia escritórios no local, mas nenhum funcionário no momento da queda. O operador do equipamento passa bem. A Defesa Civil fez vistoria no local e liberou o canteiro. O Corpo de Bombeiros não chegou a ser acionado.

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A construtora Corsán-Corviam, responsável pela construção, não foi localizada pela reportagem. O Metrô informou, por meio de nota, que vai solicitar à empresa que faça uma averiguação sobre o motivo do acidente.

Depois de quatro horas, a escavadeira que caiu, na manhã desta quita-feira (9), dentro do canal do Arruda, na Zona Norte do Recife, foi retirado. Um guindaste fez a remoção do aparelho do local, que desabou por volta das 11h. 

De acordo com o motorista que dirigia a máquina, que não quis se identificar, ele caiu dentro do canal no momento que tentava atravessar para o outro lado para recolher materiais e terminou caindo. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. 

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Por conta do tombo, o trânsito no local ficou bastante complicado e os motoristas precisaram desviar a rota pela Avenida Norte. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) estiveram presentes na ocorrência para orientar os condutores. 

 

 

O operário José Martins, de 55 anos, que trabalha nas obras da Arena Amazônia, uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, em Manaus, sofreu um acidente na manhã desta sexta-feira. Segundo informações preliminares, uma peça de ferro de um guindaste caiu na cabeça do trabalhador. Outros dois funcionários passaram mal e também estão sob atendimento médico.

De acordo com outros funcionários da obra, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) demorou para chegar ao local do acidente e o operário ferido foi socorrido inicialmente por colaboradores de uma Unidade Móvel particular.

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O homem foi levado ao Hospital 28 de Agosto, que fica próximo à Arena Amazônia, e seria transferido para o Hospital João Lúcio, especialista em traumatologia, localizado na zona leste de Manaus. Até o início desta tarde ainda não havia sido divulgado um boletim médico sobre o operário, que é um funcionário terceirizado da construtora Andrade Gutierrez, que é responsável pelas obras do estádio.

A assessoria da Unidade Gestora do Projeto Copa no Amazonas (UGP Copa) informou à Agência Estado que o acidente ocorreu com o operário em um sambódromo que fica ao lado da Arena Amazônia. No local, ele e outros funcionários faziam a desmontagem de um guindaste utilizado durante as obras.

Nesta sexta-feira, o governador do Amazonas, Omar Aziz, e políticos do Estado iriam vistoriar a Arena. Após o acidente, a assessoria de imprensa do governo amazonense anunciou que Aziz cancelou a visita.

Outros três operários já morreram durante a construção da Arena Amazônia, que nesta semana concluiu 96,68% de obras concluídas, segundo o último balanço divulgado pela construtora Andrade Gutierrez, que é a responsável pelo estádio. Uma das 12 sedes dos jogos da Copa do Mundo, o local deve ser inaugurado ainda neste mês.

Um guindaste de construção caiu nesta quarta-feira sobre um supermercado no oeste da Alemanha, matando uma pessoa e deixando cinco feridas, informou a polícia.

Equipes de resgate trabalhavam com cuidado nos escombros do supermercado Aldi, na cidade de Bad Homburg, perto de Frankfurt, porque partes do prédio podem ruir, diz comunicado da polícia. "Não podemos descartar a hipótese de que haja mais pessoas (presas) na área", diz o documento. Dois dos feridos, dentre eles o operador do guindaste, estão em estado grave.

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O guindaste, que estava numa construção ao lado do supermercado, caiu por volta do meio-dia, horário em que a loja e a região próxima costumam estar bastante movimentadas.

Segundo a polícia, cerca de 40 clientes e dois funcionários do supermercado estavam no interior da loja no momento do acidente. O corpo da pessoa que morreu ainda não havia sido recuperado.

De acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Norbert Fischer, o guindaste caiu em cima da área das caixas registradoras. Ele acredita que a retirada do guindaste vá demorar até a noite de quarta-feira, já que equipamentos especiais terão de ser levados ao local.

Não estava claro o que provocou o acidente. O guindaste era usado na construção de um prédio comercial ao lado do supermercado. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Um megaguindaste usado nas obras do estádio do Itaquerão, na zona leste, está dando dor de cabeça para pilotos de helicóptero e para o Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRVP-SP).

O equipamento tem 114 metros de altura, o equivalente a um prédio de 40 andares, e está montado em um local com cota de terreno de 790 metros - ou seja, um total de 904 metros, segundo a Odebrecht, empreiteira responsável pelas obras.

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A Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe), porém, afirma que o guindaste está quase 100 metros acima da altura informada e fica no meio da rota de helicópteros que sobrevoam a região. Por isso, o grupo de comandantes da associação foi alertado para ter "atenção redobrada" na área.

"Um helicóptero sobrevoou a região, passou bem próximo do guindaste e viu que está mais alto do que o informado às autoridades aeronáuticas", disse o comandante Rodrigo Duarte, presidente da Abraphe. "De dia, com tempo bom, tudo bem, você vê e desvia. O problema é à noite, com tempo ruim e restrição de visibilidade. E não é ruim só para helicóptero."

Cumbica

O megaguindaste também está na rota do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, segundo o Serviço Regional de Proteção ao Voo. Para orientar helicópteros, a Aeronáutica expediu um Notam - espécie de alerta sobre determinada região do espaço aéreo - para informar oficialmente os pilotos sobre a presença do obstáculo.

"O guindaste em apreço viola superfície horizontal do Aeroporto de Guarulhos. Para o caso, requer-se unicamente a publicação do obstáculo, a fim de que as empresas aéreas tomem conhecimento e estabeleçam seus procedimentos de contingências. Até agora, nenhuma operadora ofereceu qualquer reclamação."

A Odebrecht afirma que o guindaste "segue instalado no canteiro até o término do assentamento de todos os módulos que vão constituir a cobertura" do estádio. Não tem data certa, portanto, para ser desarmado.

"O equipamento é importante por oferecer a instalação com precisão e segurança das estruturas metálicas da cobertura das arquibancadas, um imponente teto de aço e vidro cuja altura máxima chegará a quase 60 metros em relação ao gramado na obra." A previsão é de que o futuro estádio do Corinthians fique pronto em dezembro do ano que vem, a tempo da Copa.

Como a própria Aeronáutica recomenda que os helicópteros mantenham distância de mais de 150 metros de qualquer obstáculo quando sobrevoam "cidades, povoados e lugares habitados", depois da denúncia da associação o órgão vai averiguar qual a real altitude do guindaste.

A autorização solicitada pela Odebrecht foi para erguer um equipamento que, no total, chegaria a 910 metros. Mas "a associação está afirmando que este guindaste teria 975 metros no topo. Será verificada a necessidade de sinalização do equipamento", disse a Aeronáutica.

A Abraphe quer ainda que o Notam seja estendido para todo o espaço aéreo de São Paulo, não apenas para quem tem como origem ou destino o Aeroporto de Guarulhos. "Ali é ponto de chegada para o Campo de Marte e rota para quem vem do interior. O alerta precisa ser abrangente", afirmou Rodrigo Duarte.

Outros casos

O presidente da Abraphe disse ainda que há outras obras em São Paulo cujos guindastes são obstáculos no espaço aéreo. A região do Itaim-Bibi, zona sul, é uma das que mais têm megaguindastes, alguns sobre prédios.

"Na cidade, há vários equipamentos em cima de prédios que, erguidos, interferem nos voos", disse. "Tem uma obra na Avenida Juscelino Kubitschek, no Itaim-Bibi, por exemplo, em que o guindaste está bem iluminado, tem Notam expedido, tudo certo. Mas em outras eles simplesmente ficam apagados, não dá para ver nada à noite. E justamente em uma região de grande tráfego de helicópteros como a zona sul." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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