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Milhares de indianos famintos e exaustos estão deixando os acampamentos de refugiados e estão retornando à suas casas cheias de lama nesta terça-feira, já que as enchentes que devastaram o estado de Assam começaram a retroceder.

As inundações causada por chuvas de monção, as piores em uma década, mataram 95 pessoas, deixaram 14 desaparecidas e obrigaram cerca de 500 mil a refugiar-se em acampamentos montados pelo governo. Soldados usaram helicópteros e lanchas para entregar comida e água potável para quase 2 milhões de indianos afetados pelas chuvas, que começaram na semana passada, dia 27.

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Com as águas retrocedendo, autoridades locais estavam considerando maneiras de retirar os cadáveres apodrecidos de centenas de milhares de cabeças de gado. Em Sonitpur, um dos distritos mais atingidos, o fedor de animais mortos é avassalador.

Todos os 27 distritos de Assam foram afetados pelas enchentes. Dezenas de milhares de hectares de arroz e outras plantações foram levados pelas águas. A chefe do partido que controla o Congresso da Índia, Sonia Gandhi, e o primeiro-ministro Manmohan Singh sobrevoaram na segunda-feira a região afetada. Singh anunciou a liberação de 5 bilhões de rupias ($ 90 milhões) para ajudar o Estado a lidar com a emergência. As informações são da Associated Press.

As inundações causadas pelas chuvas de monção que nos últimos quatro dias atingiram o estado de Assam, nordeste da Índia, são as piores em uma década. Autoridades afirmaram, nesta segunda-feira, que 81 pessoas morreram e cerca de 2 milhões de moradores foram forçados a abandonar suas residências.

Quase 500 mil desabrigados estão vivendo em 770 acampamentos montados em todo o Estado, afirmou o primeiro-ministro Manmohan Singh. Outros 1,5 milhões estão morando com parentes ou vivendo ao ar livre, abrigando-se sob tendas de lona.

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A maior parte das 81 mortes aconteceu quando o rio Brahmaputra transbordou e inundou vilarejos. Dezesseis pessoas morreram soterradas em deslizamentos. Ao menos 11 pessoas estão desaparecidas, disse em boletim a agência local de prevenção de desastres.

Helicópteros da Força Aérea estão entregando pacotes de comida e água potável para pessoas ilhadas, afirmou o primeiro-ministro após inspecionar os distritos atingidos. Autoridades dizem que a situação deve melhorar nos próximos dias, já que as chuvas estão diminuindo e o nível da água está começando a retroceder. As informações são da Associated Press.

Enchentes mataram pelo menos 29 pessoas e desalojaram cerca de um milhão no nordeste da Índia, informaram autoridades neste sábado (30). Pesadas chuvas de monções provocaram o transbordamento do rio Brahmaputra, um dos maiores da Ásia, inundando dois mil vilarejos no Estado de Assam, segundo o centro de controle de alagamentos da capital estatal, Gauhati.

Essas enchentes são as piores a atingir a região em muitos anos. Helicópteros da força aérea entregaram alimentos e forças de ajuda foram até as áreas afetadas nos últimos dois dias. As chuvas perderam força neste sábado (30) depois de mais de uma semana.

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As informações são da Associates Press.

Pelo menos 32 peregrinos morreram e mais de 20 ficaram feridos nesse sábado (16), quando o ônibus no qual viajavam caiu de uma ponte no oeste da Índia, relatou a agência de notícias Press Trust of India (PTI).

Os peregrinos estavam voltando de uma visita ao popular templo Shirdi Saibaba, construído em honra a um guru indiano, quando o acidente ocorreu antes do amanhecer no distrito de Osmanabad, localizado no Estado de Maharashtra, afirmou a polícia à agência.

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"Nós tivemos que lutar para salvar os sobreviventes e recuperar os corpos das vítimas da água", disse um oficial da polícia ao canal de notícias CNN-IBN.

A Índia tem o maior número de mortes anual em estradas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde, devido a excesso de velocidade, falta de atenção e más condições das rodovias.

Vinte e quatro peregrinos hindus morreram em maio, quando um ônibus colidiu com um caminhão e caiu em um rio no norte do país. Cerca de 135 mil pessoas, ou 366 por dia, morreram nas estradas da Índia em 2010, segundo o Escritório Nacional de Registros Criminais. As informações são da Dow Jones.

Os Ministérios Públicos Federal e Estadual do Rio de Janeiro investigam o que houve com uma índia de 16 anos, nativa de uma tribo na Amazônia, que foi encontrada há cerca de um mês vagando pelas ruas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Havia suspeitas de que a jovem teria sido estuprada, mas exame de corpo de delito atestou que não houve qualquer tipo de violência sexual.

O suposto estupro e abandono da jovem está sendo investigado pelo MP estadual. O caso tramita em segredo de Justiça na Vara da Infância e Juventude de Caxias. Já o MPF investiga como a adolescente, da tribo Andirá-Marau, da etnia Sataré-Mawé, na divisa do Amazonas com o Pará, foi parar no Rio.

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A indígena, que fala português precariamente e teria problemas mentais, foi achada por um caminhoneiro, que a entregou ao Conselho Tutelar de Caxias. Os conselheiros suspeitaram que ela tivesse sido vítima de estupro, e a levaram à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). A suspeita foi descartada após exame no Instituto Médico-Legal. No abrigo, a jovem contou que saiu há mais de um ano da sua tribo e foi para Brasília com um irmão, que era missionário da ONG evangélica Atini, que luta contra infanticídios em aldeias indígenas. Na ocasião, ela estava grávida e teve a filha em Brasília. A criança foi entregue para adoção, informou a missionária responsável pela vinda da jovem ao Rio a policiais civis, mas a adolescente diz não saber o paradeiro da filha.

Em seguida, ela foi para Caxias, onde ficou hospedada na casa dessa missionária, ligada à ONG Jovens Com Uma Missão (Jocum). Segundo a Polícia Civil, a adolescente fugiu da casa, e foi encontrada depois pelo caminhoneiro. O nome da missionária não foi divulgado. A reportagem entrou em contato com um dos dirigentes nacionais da Jocum, o diretor operacional Gilberto Botelho de Mello. Ele informou que não tinha conhecimento do caso, que estaria sendo acompanhado por Cleonice Barbosa, da Jocum Porto Velho, responsável pelas questões indígenas. Procurada pela reportagem, Cleonice não retornou a ligação. Nenhum responsável da Jocum no Rio de Janeiro quis comentar o episódio.

A presidente do conselho da Atini, Márcia Suzuki, confirmou, por e-mail, que conhece a jovem, mas que não tinha informações sobre o que havia ocorrido com ela em Duque de Caxias. A Funai informou que não foi comunicada pela ONG sobre a fuga da adolescente nem sobre o fato de ela ter sido abrigada numa instituição municipal. O órgão iniciou uma investigação antropológica, que indicará ainda para onde a jovem deve ser encaminhada.

Segundo a Funai, a terra indígena Andirá-Marau é regularizada e tem 788.528 hectares. Foi homologada em 1986. Do tronco linguístico Tupi, são conhecidos como inventores da cultura do guaraná, por terem criado processo de beneficiamento da planta. Há registros de contatos com o homem branco desde século XVII.

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, se reuniu nesta segunda-feira com o presidente de Mianmar, Thein Sein, numa visita histórica para impulsionar o comércio e assegurar o abastecimento de energia, enquanto contesta a forte influência regional da rival China.

Singh é o primeiro líder indiano a visitar Mianmar nos últimos 25 anos. Ele foi saudado por uma guarda de honra e se encontrou com Sein na capital Naypyidaw.

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Sob o aspecto energético, a Índia está interessada em uma série de acordos com o país vizinho, rico em recursos, numa tentativa de promover laços mais estreitos com Mianmar, após reformas dramáticas ocorridas no país, que puseram fim a seu isolamento internacional. Singh e Thein apertaram as mãos e posaram para fotos com ministros de Mianmar. Em seguida, as negociações tiveram início.

O premiê indiano viajará para a cidade principal de Yangon a fim de conversar com a líder da oposição, Aung San Suu Kyi, na terça-feira, em um movimento visto como um sinal de que a Índia quer reparar laços com a veterana ativista. As informações são da Dow Jones.

Um trem de passageiros bateu contra um trem de carga que estava parado e pegou fogo durante a madrugada desta terça-feira no sul da Índia, matando pelo menos 25 pessoas e deixando dezenas de feridos.

As equipes de resgate trabalharam por cerca de seis horas para retirar cerca de 70 sobreviventes das ferragens. Sobreviventes traumatizados receberam atendimento médico, enquanto mães desesperadas pediam ajuda para encontrar os filhos desaparecidos. Testemunhas disseram ter visto vítimas em chamas.

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"Quando o trem parou, com um grande estrondo, eu desci e vi passageiros em chamas pedindo ajuda", disse à Press Trust of India o executivo de marketing Munijayendra, de 25 anos, que usa apenas um nome. "O pior é que estávamos desamparados e o calor era insuportável."

Pelo menos 40 pessoas foram hospitalizadas com ferimentos, sendo que dez delas estão em estado grave, informou o chefe da polícia local Charu Sinha.

Ao ver o trem de carga parado nos trilhos, o condutor do Hampi Express acionou os freios de emergência, o que fez com que quatro vagões descarrilassem, informaram autoridades.

O primeiro vagão pegou fogo, matando as 16 pessoas que estavam em seu interior. "Estamos tentando identificar os corpos e vamos entregá-los às famílias", disse o administrador distrital Durga Das.

Bombeiros e policiais combateram as chamas por três horas. O ministro das Ferrovias, Mukul Roy, ordenou o início de uma investigação. Autoridades tentam descobrir se o condutor não viu o sinal de alerta ou se o sistema falhou.

"Parece que o condutor do Hampi Express ultrapassou o sinal", disse, em Nova Délhi, o porta-voz ferroviário Anil Saxena. O condutor e seu assistente estão entre os hospitalizados e ainda não foram interrogados pelas autoridades.

A colisão ocorreu numa estação perto de Penukonda, cerca de 170 quilômetros ao norte de Bangalore. O ministro-chefe de Karnataka, Sadananda Gowda, disse que parentes das vítimas receberão 100 mil rupias (US$ 1.800) em indenização.

Acidentes ferroviárias são comuns na Índia, que tem uma das maiores malhas ferroviárias do mundo e transporta cerca de 20 milhões de passageiros por dia. A maior parte das colisões ocorre por causa de manutenção ruim e falha humana. As informações são da Associated Press.

Pelo menos 14 pessoas morreram e cerca de 30 ficaram feridas quando um trem de passageiros colidiu hoje com um trem de carga que estava parado na estação de Penneconda, no Estado de Andhra Pradesh, no sul da Índia. A informação é de GK Jalan, relações públicas da rede ferroviária regional.

O trem de passageiros viajava para Bangalore, capital do Estado de Karnataka, quando ocorreu o acidente. "Pelo menos 14 pessoas morreram, incluindo uma criança e duas mulheres, quando três vagões da Hampi Express tombaram depois de uma colisão com um comboio de mercadorias", afirmou Jalan.

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O acidente ocorreu antes do amanhecer, de acordo com Chandralekha Mukherjee, diretor de informações do Ministério dos Transportes Ferroviários em Nova Délhi. "Parece que o condutor do trem de passageiros ultrapassou o sinal e atingiu o trem de carga, mas estamos aguardando mais informações", disse Mukherjee.

Em julho do ano passado, um trem expresso, que viajava de Calcutá para Nova Délhi, descarrilou em alta velocidade no Estado de Uttar Pradesh, matando 69 pessoas. Já o pior acidente ferroviário na Índia ocorreu em 1981, quando um trem caiu em um rio no Estado de Bihar, matando cerca de 800 pessoas. As informações são da Dow Jones.

A região nordeste da Índia foi sacudida por um terremoto de magnitude 5,4 nesta sexta-feira, o que fez com que pessoas saíssem às ruas em pânico além de danificar prédios e deixar dois feridos.

Uma casa ruiu e rachaduras apareceram em alguns prédios após o tremor, que teve seu epicentro localizado em Guwahati, a principal cidade comercial do rico Estado de Assam.

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Em Guwahati e em outros centros populosos prédios chacoalharam por alguns segundos e as pessoas saíram às ruas assustadas. "Nós temos informação de que uma casa desabou e duas pessoas ficaram feridas na vila de Kampur, que fica a cerca de 40 quilômetros de Guwahati", disse um funcionário do governo à agência France Press.

A intensidade do tremor foi de 5,4, segundo informou um funcionário do Departamento de Meteorologia Indiano. O Serviço de Geologia dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês) informou que a magnitude foi de 5,3 e que o tremor aconteceu às 18h31 (horário local). "O tremor não foi profundo, já que aconteceu a apenas 11 quilômetros da superfície", disse o USGS.

As informações são da Dow Jones.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, pediu, nesta segunda-feira, que a Índia faça mais esforços para cortar a compra de petróleo iraniano, dizendo que poderia ser "devastador" para o mundo a hipótese de Teerã desenvolver uma bomba nuclear. "A Índia está certamente trabalhando para reduzir as compras de petróleo iraniano. Elogiamos as medidas tomadas até agora. E Esperamos que mais ainda possa ser feito, disse Hillary, durante audiência em Calcutá. As informações são da Dow Jones.

Uma balsa lotada se dividiu em duas partes e afundou, matando pelo menos 40 pessoas e deixando cerca de 160 desaparecidas no Estado de Assam, nordeste da Índia, nesta segunda-feira.

"Havia cerca de 350 pessoas a bordo quando a tempestade dividiu a embarcação em dois e até agora recuperamos cerca de 40 corpos e 150 foram resgatadas ou conseguiram nadar até a margem", disse o chefe de polícia de Assam, J.N. Choudhury.

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As pessoas que se salvaram estavam na parte superior da balsa, informou ele. Os detalhes sobre o acidente são escassos em razão da distância da área, o que prejudica a comunicação.

Choudhury disse que o acidente aconteceu no rio Brahmaputra, perto de Fakiragram, no distrito de Dhubri. A região fica a cerca de 350 quilômetros a oeste da capital do Estado, Gauhati, e perto de onde o rio entra em Bangladesh.

A área é cheia de assentamentos à beiro do rio e de pequenas ilhas e os barcos são o meio de transporte mais comum. As balsas costumam ser superlotadas e há pouco respeito às regras de segurança. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Índia testou nesta quinta-feira um novo míssil de longo alcance capaz de transportar uma ogiva nuclear de uma tonelada a qualquer região militar da China, disse uma fonte ligada à Defesa.

O Agni V, de 17 metros, com alcance de mais de 5 mil quilômetros, foi lançado às 23h35 de quarta-feira, no horário de Brasília, de uma base de testes fora do Estado oriental de Orissa, disse um oficial que preferiu não se identificar. "Levará algum tempo para se saber se o lançamento foi bem-sucedido", afirmou a fonte.

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A Índia vê em seu míssil Agni V seu grande impulso para suas aspirações ao poder regional, e assim estreita, embora ligeiramente, o enorme fosso existente entre ela e os sistemas tecnologicamente avançados de mísseis da China.

Um teste bem-sucedido levaria a Índia a integrar o seleto grupo de nações com mísseis intercontinentais, com alcance de até 8 mil quilômetros. Atualmente, apenas cinco membros do Conselho de Segurança da ONU possuem declaradamente mísseis como este: Reino Unido, China, França, Rússia e EUA. As informações são da Dow Jones.

A Índia planeja testar nesta quarta-feira um novo míssil nuclear que pela primeira vez lhe daria capacidade de atingir grandes cidades chinesas como Pequim e Xangai.

O governo indiano tem promovido o míssil Agni-V, com alcance de 5 mil quilômetros, como um grande avanço em seus esforços de fazer frente ao domínio da China na região e de se tornar também uma potência nuclear asiática. A expectativa é que o teste seja feito no começo da noite (horário local).

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"Será um salto significante na capacidade estratégica da Índia", disse Ravi Gupta, porta-voz da Organização de Pesquisa e Desenvolvimento da Índia, responsável pela construção do míssil.

A China está muito a frente na corrida armamentista, com mísseis balísticos intercontinentais capazes de alcançar qualquer ponto da Índia. Atualmente, o míssil indiano de maior alcance é o Agni-III, com capacidade de 3,5 mil quilômetros.

Os indianos e chineses, que se enfrentaram numa guerra em 1962, nutrem até hoje uma disputa fronteiriça. Além disso, a Índia vê com desconfiança cada vez maior os esforços de Pequim para aumentar sua influência no Oceano Índico.

"Enquanto a China não considera que a Índia represente qualquer tipo de ameaça, a Índia definitivamente não pensa da mesma forma", afirmou Rahul Bedi, um especialista em defesa de Nova Délhi, a capital indiana.

A Índia já possui capacidade de atingir qualquer ponto do território de seu arquirrival, o Paquistão, e tem feito pesados gastos em defesa nos últimos anos em meio ao que o país percebe como crescente ameaça chinesa.

O teste na Índia ocorre dias depois de a Coreia do Norte ter fracassado no lançamento de um foguete que, supostamente, teria o objetivo de pôr um satélite em órbita. Para os Estados Unidos e outros países, o lançamento norte-coreano não passou de uma desculpa para testar tecnologia para mísseis de longo alcance.

Mesmo que o teste indiano seja considerado um sucesso, outros quatro ou cinco lançamentos serão necessários antes que o Agni-V passe a integrar o arsenal do país em 2014 ou 2015, segundo Bedi. As informações são da Associated Press.

O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, vai à Índia no dia 8 de abril para uma visita privada e um almoço com o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, anunciou Islamabad nesta segunda-feira.

Esta será a primeira visita de um chefe de Estado paquistanês à Índia desde 2005, e o encontro surge em um momento em que os dois rivais nucleares fazem progressos graduais para normalizar as relações, após os ataques em 2008, em Mumbai, atribuídos a paquistaneses.

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Zardari visitará o santuário do sufi muçulmano, Hazrat Khwaja Gharib Nawaz, em Ajmer, em uma "visita privada para orações", informou em comunicado o porta-voz da presidência, Farhatullah Babar. Ele acrescentou que "o presidente também aceitou o convite do primeiro-ministro indiano para almoçar em Nova Délhi na rota para Ajmer Sharif". Zardari deve retornar para Islamabad no mesmo dia. As informações são da Dow Jones.

Na reunião bilateral entre Brasil e Índia, na Hyderabad House, o governo indiano informou à presidente Dilma Rousseff que caso ela opte pela compra dos caças Rafale, a exemplo do que a Índia fez, os indianos estão interessados em estabelecer uma parceira tecnológica com os brasileiros, para montarem um projeto conjunto de transferência de tecnologia. De acordo com a oferta, a disposição do governo indiano é de transferir informações que eles recebam em relação ao Rafale, e os três países - Brasil, Índia e França (fabricante do avião), poderiam, então, trabalhar juntos em um projeto de parceria tecnológica.

O convite foi feito no momento em que a Índia apresentava várias ofertas de cooperação com o Brasil, em diferentes setores, por um dos ministros indianos, que participaram da reunião ampliada. A presidente Dilma, no entanto, não deu nenhuma resposta aos indianos, ou teceu qualquer comentário mais detalhado sobre o tema. "Nem cabia ela comentar. A oferta foi feita no momento em que a Índia apresentava proposta de parceria em várias áreas e esta seria apenas mais uma delas", contou um integrante da delegação brasileira que estava presente à reunião. "Eles ofereceram cooperação e o Brasil ainda vai analisar isso", confirmou outro interlocutor da presidente.

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O Brasil não quer discutir o tema compra de 36 caças para Força Aérea Brasileira antes do mês de maio. Oferta semelhante o governo indiano já havia feito para o ministro da Defesa, Celso Amorim, durante visita que ele fez à Índia, em fevereiro.

A presidente Dilma Rousseff, ao sair de uma reunião com empresários na tarde desta sexta-feira, questionada pelos jornalistas se tinha discutido a compra dos Rafale com a índia, preferiu ficar em silêncio.

Escândalo indiano

Um escândalo tomou conta da imprensa indiana, nos últimos dias, envolvendo a compra dos caças. O próprio comandante do Exército Indiano, general V.K. Singh, encaminhou uma carta diretamente ao ministro da defesa, ministro da Defesa da Índia A.K. Antony, denunciando que havia irregularidades na compra de diversos equipamentos de defesa, que iam de caminhões e chegavam aos caças e a situação crítica de falta de munição e outros meios para a força defender o País. A India sofre com graves problemas de corrupção. Ocorre que a carta do general vazou para a imprensa, o que irritou profundamente o ministro que prometeu "punição máxima" para quem vazou a carta, justificando que quem isso é "um traidor da Pátria", conforme relatou o jornal The Times of Índia.

O Wall Street Journal, informa que o ministro da defesa indiano afirmou que as negociações de preço do acordo do Rafale poderão levar ainda aproximadamente oito meses. Informou também que haverá "vários outros estágios de escrutínio" antes da finalização para a compra do caça francês.

Milhares de tibetanos exilados compareceram nesta sexta-feira ao funeral do jovem Jamphel Yeshi, de 27 anos, que se auto imolou na segunda-feira desta semana, quando ateou fogo ao próprio corpo. Yeshi morreu na quarta-feira com queimaduras em 98% do corpo. O jovem exilado tibetano protestava contra a visita do presidente chinês Hu Jintao a Nova Délhi e contra a ocupação chinesa do Tibete. O caixão com o corpo do jovem foi coberto com uma bandeira do Tibete e levado para um templo na cidade de Dharmsala, norte da Índia, onde fica o governo tibetano no exílio e onde também vive o líder espiritual do Tibete no exílio, o dalai-lama.

"Quantos tibetanos terão que perder a vida até que a questão tibetana seja resolvida?" disse em discurso a porta-voz do governo tibetano no exílio, Penpa Tsering, à multidão emocionada. Mais tarde, uma ambulância levou o corpo de Yeshi para um crematório.

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Cerca de 30 tibetanos ou sino-tibetanos se auto imolaram durante o ano passado em províncias chinesas onde vivem tibetanos étnicos, como Sichuan, em protesto contra o governo autoritário de Pequim. O governo chinês acusa o dalai-lama de incentivar os suicídios e disse que a ação de auto imolação é uma forma de terrorismo. O dalai-lama, contudo, afirma que as auto imolações são o resultado de décadas de políticas repressivas chinesas no Tibete.

As informações são da Associated Press.

Em busca da ampliação das relações comerciais e econômicas, os governos do Brasil e da Índia adotaram uma parceria estratégica que engloba saúde, educação, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, programas sociais e ambientais. No penúltimo dia de visita a Nova Delhi, na Índia, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (30) que o objetivo é aumentar o valor negociado de US$ 9,12 bilhões, em 2011, para US$ 15 bilhões, até 2015.

A presidenta disse que Brasil e Índia passam por uma nova fase de desenvolvimento. “[Temos de lutar para] criar um corredor [de desenvolvimento] de tal forma que possamos nos orgulhar de ter iniciado uma nova era”, disse Dilma, após reunião com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Em seguida, Dilma acrescentou que o Brasil considera a Índia um parceiro indispensável e essencial para o futuro. “Os países emergentes são os grandes responsáveis pelo crescimento da economia mundial”, disse. “Temos muito o que dialogar nas áreas de políticas sociais e científicas.”

A presidenta elogiou as pesquisas nas áreas química e de medicamentos na Índia. Ela lembrou que no Brasil o esforço é para melhorar a qualidade do atendimento da saúde pública, o que depende também da distribuição de medicamentos. Segundo Dilma, a parceria se estende ainda à venda de aeronaves com radar do Brasil para a Índia.

Dilma reiterou que no Brasil há pelo menos 33 indústrias de capital indiano. De acordo com ela, a cooperação deve reunir os setores público e privado de ambos os países. A presidenta destacou que as relações entre as duas nações são antigas, remetem ao período da colonização portuguesa no Brasil.

“As cores da Índia contagiam o imaginário do Brasil”, disse a presidenta, destacando que brasileiros e indianos têm várias afinidades e desafios comuns. Dilma reiterou que os dois países lutam para combater a pobreza e garantir a inclusão social dos desfavorecidos.

A presidenta chegou no dia 27 à Índia onde fica até amanhã (31). Dilma participou da 4ª Cúpula do Brics – bloco formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul. Nas reuniões compareceram, além de Dilma e Singh, e os presidentes Hu Jintao (China) e Dmitri Medvedev (Rússia) e Jacob Zuma (África do Sul).

Longe do Brasil, a presidente Dilma Rousseff reagiu com irritação ao ser questionada se venceu a guerra com o Congresso, ao conseguir aprovar a Lei Geral da Copa e o Funpresp - o fundo de previdência complementar dos servidores públicos federais. "Eu não venci guerra nenhuma", desabafou, na Índia.

Em seguida, repetindo que não existe crise com o Congresso, mas sim um governo de coalização que precisa estar em permanente ajuste, Dilma sugeriu que a crise na base é uma invenção da imprensa. "Uma parte disso vocês é que criam. Vocês chegam à conclusão que tem uma crise e depois vocês têm de resolver como é que ela desapareceu", argumentou.

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Por causa do fuso horário, Dilma só soube na quinta de manhã das votações no Congresso brasileiro. De acordo com interlocutores, a presidente estava certa de que os textos seriam aprovados.

Ela ainda considera que fez apenas um ajuste no que foi tratado como margem de negociação aceitável. Para o governo, Dilma conseguiu estabelecer "um novo patamar" de relação com o Congresso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff disse em Nova Délhi que tem consciência de que o Brasil precisa reduzir a carga tributária e que está se empenhando nesse sentido. "Tenho consciência de que o Brasil precisa reduzir a carga tributária. Farei o que for possível para reduzi-la", disse a presidente, em entrevista em Nova Délhi, onde participa da reunião do Brics, grupo integrado pelo Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul. Ela observou, no entanto, que há muitos aspectos na reforma tributária. "Tomamos medidas pontuais para que, no conjunto, a desoneração seja possível", disse.

Dilma confirmou que assim que chegar ao Brasil anunciará um conjunto de medidas. "Elas (as medidas) têm por objetivo justamente assegurar, através de questões tributárias e financeiras, maior capacidade de investimento para o setor privado", disse a presidente, que não deu mais detalhes.

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Ela disse que, assim como os empresários, ela também reclama muito do sistema tributário. E admite até que, no futuro, seja possível encaminhar uma reforma global. No momento, afirmou, o governo toma medidas pontuais "que permitam que no conjunto se crie uma desoneração maior dos tributos no País".

A criação de um banco de financiamento exclusivo para os países dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que funcionaria como opção de financiamento de projetos de infraestrutura, foi o tema da reunião bilateral entre o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e a presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira. Ambos concordam que a criação serviria para suprir a limitação investimento que existe hoje no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional, relatou o porta-voz da presidente Dilma, Thomas Traumann.

Zuma acredita que o banco possa já ser criado na próxima reunião dos Brics, na África do Sul, no ano que vem, para financiar projetos de desenvolvimento para os cinco integrantes do grupo, informou ainda o porta-voz brasileiro.

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"A presidente concordou e eles vão discutir e aprofundar a questão com os outros países na reunião (dos Brics desta quinta-feira)". Traumann acrescentou que Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul podem receber financiamentos com características diferenciadas. Não foi revelada, no entanto, qual seria a proposta de composição do capital.

Dilma e Zuma comemoraram ainda a vitória da concessionária sul-africana ACSA que, em parceria com a Invepar (empresa de infraestrutura dos fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa) e Petros (Petrobrás), em sociedade com a construtora OAS), saiu vitoriosa no leilão do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. "Este é um grande exemplo de como podem ser os nossos projetos, ou seja, como podem ocorrer novas oportunidades de parcerias, projetos e infraestrutura, como construção de estradas, aeroportos, barragens e usinas hidrelétricas", teria declarado Zuma, conforme relato do porta-voz brasileiro. O encontro foi realizado no hotel Taj Palace, onde a delegação brasileira está hospedada e durou 50 minutos.

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