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A Coreia do Norte lançou um míssil balístico neste domingo (14), anunciou o Exército sul-coreano, poucos dias depois de vários exercícios de artilharia com munição real que sinalizam um endurecimento da posição do regime de Pyongyang.

"A Coreia do Norte lançou um míssil balístico não identificado em direção ao Mar do Leste", disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul em um comunicado, referindo-se a uma área também conhecida como Mar do Japão.

Segundo o Estado-Maior Conjunto, o míssil voou mil quilômetros.

A Guarda Costeira japonesa anunciou ter detectado "um objeto, potencialmente um míssil balístico, lançado pela Coreia do Norte", citando informações do Ministério da Defesa do país, e pediu que os navios na área fossem cautelosos.

O último míssil lançado pela Coreia do Norte, em 18 de dezembro, foi um míssil balístico intercontinental (ICBM) Hwasong-18 de combustível sólido, o mais avançado que possuem, e foi disparado em direção ao Mar do Japão.

Em janeiro, a Coreia do Norte realizou exercícios de artilharia com munição real em sua costa ocidental, perto de ilhas sul-coreanas cuja população civil foi chamada para se abrigar.

- Mudança de tom -

Na quarta-feira, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, descreveu a Coreia do Sul como o "principal inimigo" do país.

"Finalmente chegou o momento histórico em que devemos defini-lo como o Estado mais hostil em relação à Coreia do Norte", afirmou Kim, qualificando seu vizinho como o "principal inimigo" de Pyongyang.

Essas declarações marcam uma mudança de tom na política norte-coreana, e analistas acreditam que Pyongyang adotará uma posição mais dura no futuro.

As relações entre as duas Coreias estão em seu ponto mais baixo em décadas.

Em dezembro, Kim ordenou acelerar os preparativos militares para uma "guerra" que poderia "ser desencadeada a qualquer momento".

Ele também denunciou uma "situação de crise persistente e incontrolável", supostamente causada por Seul e Washington com seus exercícios militares conjuntos na região.

Pyongyang conseguiu lançar um satélite espião no ano passado, após, segundo a Coreia do Sul, receber assistência tecnológica russa em troca de entregas de armas para a guerra que Moscou trava na Ucrânia.

Nesse sentido, autoridades norte-coreanas anunciaram neste domingo que o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte visitará a Rússia na próxima semana.

No ano passado, a Coreia do Norte também consolidou sua posição como potência nuclear em sua Constituição e lançou vários mísseis balísticos intercontinentais, violando resoluções da ONU.

Em novembro, Seul suspendeu parcialmente um acordo concluído com Pyongyang em 2018, que visava a prevenir incidentes militares na fronteira, mais uma indicação do agravamento das tensões entre os dois vizinhos.

Desde que Pyongyang realizou seu primeiro teste nuclear, em 2006, o Conselho de Segurança da ONU adotou inúmeras resoluções pedindo que a Coreia do Norte encerre seus programas nucleares e de mísseis balísticos.

As Forças Armadas da Ucrânia anunciaram nesta quinta-feira (15) que derrubaram um míssil de cruzeiro e 20 drones explosivos lançados pela Rússia em um novo ataque noturno, além de três mísseis que atingiram a cidade natal do presidente Volodimir Zelensky.

Os militares ucranianos conseguiram interceptar um dos quatro mísseis lançados a partir do Mar Cáspio e os 20 drones disparados do norte e do sul, informou a Força Aérea no Telegram.

Mas os outros mísseis atingiram "instalações industriais na região de Dnipropetrovsk", no centro-leste da Ucrânia, acrescentou o comunicado.

De acordo com as autoridades locais, a localidade atingida foi Kryvyi Rih, a cidade natal de Zelensky, onde um ataque russo na terça-feira atingiu matou 12 pessoas ao atingir um edifício residencial e um depósito.

"Três mísseis atingiram duas empresas industriais que não têm relação com os militares", afirmou o comandante militar da cidade, Oleksandr Vilkul.

Um homem de 38 anos ficou ferido e foi hospitalizado, mas sua condição é estável.

Na região de Zaporizhzhia (sul), 17 localidades sofreram bombardeios russos que provocaram a morte de uma mulher 58 anos, informou o governo regional.

A cidade de Kharkiv (nordeste) e a região de Odessa (sul) também foram alvos de ataques durante a noite, mas os drones russos foram derrubados, de acordo com as autoridades locais.

O governador designado pelo Kremlin para a Crimeia, Serguei Aksionov, disse que a Rússia neutralizou nove drones que sobrevoavam a península anexada por Moscou.

Um drone, no entanto, explodiu em uma localidade no centro da península, mas sem provocar vítimas, apenas danos materiais, de acordo com Aksionov.

Os ataques de drones contra o território russo e península da Crimeia aumentaram nas últimas semanas, após o anúncio de uma contraofensiva de Kiev.

A Coreia do Norte disparou pelo menos um míssil balístico não identificado neste sábado (18), afirmou o exército sul-coreano, antes dos exercícios conjuntos entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul na semana que vem em Washington.

"A Coreia do Norte dispara um míssil balístico não identificado no mar do Leste", informou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, referindo-se ao corpo de água também conhecido como Mar do Japão.

O Japão também confirmou o lançamento. O míssil é do tipo "ICBM" e poderia ter atingido a zona econômica exclusiva do Japão, segundo o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

"Parece que o míssil balístico disparado pela Coreia do Norte caiu na zona econômica exclusiva do Japão, a oeste de Hokkaido", disse Kishida a repórteres.

De acordo com Hirokazu Matsuno, porta-voz do governo japonês, Pyongyang "lançou um míssil balístico do tipo ICBM na direção leste. Ele voou por aproximadamente 66 minutos".

Esse míssil balístico intercontinental percorreu cerca de 900 km antes de cair às 18h27, horário local (06h27 no horário de Brasília), disse o porta-voz.

Anteriormente, o vice-ministro da Defesa do Japão, Toshiro Ino, havia indicado que, segundo as previsões, o míssil deveria cair cerca de 200 quilômetros a oeste da ilha de Oshima, ao longo da ilha de Hokkaido (norte do Japão).

Kishida explicou que havia "instruído [as autoridades japonesas] a informar a população e verificar minuciosamente a situação de segurança".

Em novembro passado, outro míssil disparado por Pyongyang - no âmbito de uma série de lançamentos de intensidade sem precedentes - também teria caído na zona econômica exclusiva do Japão.

Essa zona cobre até 200 milhas náuticas (370 quilômetros) em torno de suas costas.

O lançamento deste sábado, o primeiro de Pyongyang desde 1º de janeiro, ocorreu poucos dias antes de Seul e Washington iniciarem exercícios de simulação em Washington, onde ambos os aliados discutirão como podem responder ao uso de armas nucleares de Pyongyang.

Os exercícios da próxima semana se concentrarão em "planejamento conjunto, direção e resposta conjunta com os ativos nucleares de Washington" se Pyongyang realizar um ataque nuclear, explicou um funcionário do Ministério da Defesa sul-coreano à AFP na sexta-feira.

As tensões militares aumentaram na península coreana depois que a Coreia do Norte se declarou um Estado nuclear "irreversível", realizando vários testes de armas, apesar das sanções internacionais impostas contra o governo de Pyongyang.

Em resposta, a Coreia do Sul aumentou seus exercícios militares conjuntos com seu aliado americano.

A Coreia do Norte lançou nesta sexta-feira (23) um "míssil balístico não identificado", o mais recente de uma série de testes armamentistas, afirmou o exército da Coreia do Sul.

Pyongyang "disparou um míssil balístico não identificado no Mar do Leste", afirmou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, em referência ao que também é conhecido como Mar do Japão.

O lançamento acontece após um ano sem precedentes de testes de armas por parte da Coreia do Norte, incluindo o disparo em novembro do míssil balístico intercontinental (ICBM) mais avançado do país.

A influente irmã do líder Kim Jong Un afirmou esta semana que a Coreia do Norte desenvolveu uma tecnologia para obter imagens do espaço com um satélite espião.

Estados Unidos e Coreia do Sul alertam há meses que a Coreia do Norte está perto a realizar seu sétimo teste nuclear.

Os dois países organizaram na terça-feira um exercício aéreo conjunto e mobilizaram um bombardeiro estratégico americano B-52H na península da Coreia, segundo um comunicado do Estado-Maior Conjunto.

O bombardeiro pesado de longo alcance participou em um exercício que incluiu os aviões militares mais avançados dos EUA e da Coreia do Sul, incluindo os caças F-22 e F-35.

O lançamento desta sexta-feira aconteceu poucas horas depois de a Casa Branca afirmar que Pyongyang forneceu armas ao grupo militar privado russo Wagner.

A Coreia do Norte disparou, nesta quinta-feira (17) um míssil balístico de curto alcance no Mar do Japão (chamado de Mar do Leste nas duas Coreias), poucas horas depois de a chanceler norte-coreana, Choe Son-hui, ter ameaçado dar uma resposta mais "feroz" a medidas conjuntas envolvendo Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.

Em comunicado breve, as Forças Armadas da Coreia do Sul informaram que os militares captaram o míssil nos sistemas de defesa por volta das 10h48 (horário local). O projétil voou por cerca de 240 km. Ainda segundo o exército sul-coreano, após o lançamento, a Coreia do Sul e os EUA mantiveram uma conversa para reafirmar a defesa conjunta na região.

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Esse lançamento foi o primeiro disparo de míssil balístico da Coreia do Norte em oito dias, o mais recente em sua série de testes nos últimos meses.

Ele vem em resposta a diálogos mantidos por Yoon Suk-yeol, Fumio Kishida e Joe Biden no domingo, quando concordaram em tomar "medidas decisivas" para alcançar a desnuclearização completa da Coreia do Norte e exibiram seu compromisso de fortalecer a chamada "dissuasão estendida", que consiste no envio de ativos estratégicos dos EUA para as proximidades da Península Coreana, de uma "maneira coordenada e conforme necessário", com base nas ações do regime do Norte.

"Quanto mais os EUA estiverem na oferta reforçada de dissuasão estendida a seus aliados e quanto mais eles intensificarem atividades militares provocativas e blefantes na Península Coreana e na região, mais feroz será a contra-ação militar da Coreia do Norte, em proporção direta'', disse a chanceler norte-coreana, Choe Son-hui. "Isto representará uma ameaça mais séria, realista e inevitável para os EUA e suas forças vassalas sobre o qual certamente irá se arrepender", acrescentou.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul respondeu à ameaça e enfatizou que o propósito da cúpula trilateral era coordenar uma resposta conjunta para conter e deter o avanço das ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte. O porta-voz Moon Hong Sik disse a repórteres que a cooperação de segurança entre Seul, Washington e Tóquio estava contribuindo para solidificar uma dissuasão estendida dos EUA a seus aliados.

O lançamento também coincide com a visita do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, à vizinha Coreia do Sul, e ocorre depois de o regime de Pyongyang ter disparado cerca de trinta mísseis no início de novembro em resposta a grandes manobras aéreas de Seul e Washington, que aumentaram a tensão na região.

A Coreia do Norte manteve o discurso de que alguns dos testes recentes eram simulações de ataques nucleares contra alvos sul-coreanos e norte-americanos. Especialistas dizem que o Norte acabaria querendo aumentar sua capacidade nuclear para arrancar maiores concessões de seus rivais.

A tensão na península atinge níveis sem precedentes devido aos repetidos testes de armas norte-coreanos, às manobras dos aliados e à possibilidade de que, conforme indicam os satélites, o regime de Kim Jong-un já esteja pronto para realizar seu primeiro teste nuclear desde 2017. Autoridades dos EUA e da Coreia do Sul reforçam a tese de que o Norte concluiu os preparativos para conduzir uma explosão de teste nuclear.

Especialistas dizem que o teste, se feito, teria como objetivo desenvolver ogivas nucleares para serem colocadas em mísseis de curto alcance capazes de atingir alvos importantes na Coreia do Sul, como bases militares dos EUA. Eles dizem que a Coreia do Norte pretende, em última análise, usar seu arsenal reforçado como uma alavanca para pressionar os Estados Unidos a fazer concessões em futuras negociações e reconhecê-lo como um Estado nuclear.

O lançamento de quinta-feira ocorreu um dia depois que os membros do G20 terminaram a cúpula na Indonésia. O encontro foi amplamente ofuscado por outras questões, como a guerra da Rússia contra a Ucrânia. Mas Biden e o presidente sul-coreano, Dent Yoon Suk Yeol, usaram reuniões bilaterais com o presidente chinês Xi Jinping para levantar a questão da Coreia do Norte.

Em suas respectivas conversas bilaterais com Xi, Biden observou que todos os membros da comunidade internacional têm interesse em encorajar a Coreia do Norte a agir com responsabilidade, enquanto Yoon pediu que a China desempenhe um papel mais ativo e construtivo ao lidar com as ameaças nucleares norte-coreanas.

A China, o último grande aliado do Norte e sua maior fonte de ajuda estrangeira, é suspeita de evitar aplicar totalmente as sanções das Nações Unidas ao país e enviar assistência clandestina para ajudar o vizinho empobrecido a se manter à tona e continuar a servir como um baluarte contra as influências dos EUA na península coreana. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Os Estados Unidos informaram nesta quarta-feira que testaram com sucesso um míssil balístico intercontinental (ICBM), operação que havia sido anunciada com antecedência para evitar o agravamento das tensões com a Rússia em meio ao conflito na Ucrânia.

O Minuteman III desarmado foi lançado em 7 de setembro da Base da Força Espacial Vandenberg na Califórnia às 01h13 (05h13 de Brasília) e viajou cerca de 6.760 km sobre o Oceano Pacífico antes de afundar no mar perto do atol de Kwajalein, nas Ilhas Marshall, anunciou a Força Aérea em um comunicado.

"Este lançamento de teste faz parte de atividades rotineiras e periódicas destinadas a demonstrar que a dissuasão nuclear dos Estados Unidos é segura, confiável e eficaz", disse o comunicado.

"Este teste não é o resultado de eventos mundiais atuais", acrescentou.

Os Estados Unidos não costumam anunciar seus testes de mísseis ICBM com antecedência, mas o último teste do Minuteman III, um míssil equipado com uma ogiva que em tempos de guerra pode carregar uma bomba nuclear, teve que ser adiado duas vezes por causa das tensões internacionais.

Originalmente agendado para março, foi adiado pela primeira vez por causa da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, com Washington temendo que Moscou usasse esse teste para amplificar o conflito para outros países.

E foi adiado pela segunda vez no início de agosto após a visita da presidente da Câmara de Representantes americana, Nancy Pelosi, a Taiwan, ilha reivindicada por Pequim.

O teste foi finalmente concluído com sucesso em 16 de agosto.

Foi uma coincidência que os dois testes tenham sido realizados tão próximos, disse o porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder, na terça-feira, durante uma coletiva de imprensa.

O Minuteman III, em serviço há 50 anos, é atualmente o único ICBM terrestre no arsenal nuclear dos Estados Unidos.

Os mísseis estão alojados em silos em três bases militares: Wyoming, Dakota do Norte e Montana.

O arsenal dos Estados Unidos também inclui mísseis balísticos Trident lançados por submarinos e armas nucleares transportadas por aviões bombardeiros estratégicos.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, supervisionou pessoalmente o disparo de um "novo tipo" de míssil balístico intercontinental e afirmou que seu país está preparado para um "confronto a longo prazo" com os Estados Unidos, informou a imprensa estatal nesta sexta-feira.

Pyongyang lançou na quinta-feira (25) pela primeira vez desde 2017 um míssil intercontinental de pleno alcance, que chegou mais alto e mais longe do que qualquer projétil previamente testado pelo país, que tem capacidade nuclear.

O teste do "novo tipo de míssil balístico intercontinental", o Hwasong-17, foi realizado sob a "orientação direta" do líder Kim, informou a agência KCNA.

Ele afirmou que a nova arma "desempenhará sua missão como uma poderosa dissuasão ante uma guerra nuclear" e "tornará o mundo claramente consciente do poder" das forças armadas estratégicas do país", segundo declarações colhidas pela agência.

O país tem "uma formidável capacidade militar e técnica, imperturbável diante de qualquer ameaça militar ou chantagem", e está "totalmente preparado para um confronto de longo prazo com os imperialistas americanos", acrescentou.

O Hwasong-17 é um míssil balístico intercontinental (ICBM) gigantesco exibido pela primeira vez em um desfile em outubro de 2020 e definido como um "míssil monstro" por analistas.

Seu primeiro teste provocou indignação entre os países vizinhos e o governo dos Estados Unidos, que decretou novas sanções contra entidades e indivíduos na Coreia do Norte e na Rússia, acusadas de "transferir artigos sensíveis ao programa de mísseis" de Pyongyang.

- Supervisão de Kim -

A mídia estatal exibiu imagens de Kim caminhando na pista do aeroporto, em frente ao longo míssil ou celebrando com outras autoridades o lançamento.

"O míssil, lançado do aeroporto internacional de Pyongyang, deslocou-se a uma altitude máxima de 6.248,5 km e voou 1.090 km por 4.052 segundos antes de atingir com precisão uma área predefinida em águas abertas" no Mar do Japão, detalhou a KCNA.

O exército da Coreia do Sul calculou o alcance do míssil em 6.200 quilômetros, muito além da estimativa para o Hwasong-15, que Pyongyang testou em outubro de 2017.

O projétil caiu na zona econômica exclusiva do Japão, que provocou uma resposta furiosa de Tóquio. A KCNA garante que o lançamento foi feito "no modo vertical em consideração à segurança dos países vizinhos".

"A Coreia do Norte fez um progresso qualitativo importante", declarou à AFP o analista de segurança Ankit Panda.

"Os norte-coreanos estão no limiar de aumentar significativamente a ameaça aos Estados Unidos", advertiu, antes de apontar que este ICBM pode transportar várias ogivas e evitar de maneira mais fácil os sistemas de defesa antimísseis.

Seul, Washington e o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, criticaram o lançamento, que violou as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que se reunirá nesta sexta-feira em caráter de emergência.

- Ruptura da moratória -

Apesar das sanções internacionais mais severas por seu programa armamentista e nuclear, a Coreia do Norte executou uma dezena de testes desde o início do ano.

Pyongyang suspendeu oficialmente os testes de longo alcance enquanto o dirigente Kim Jong Un participava em negociações de alto nível com o então presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Mas as conversações fracassaram em 2019 e estão paralisadas desde então.

O país havia alertado este ano que poderia abandonar a moratória, enquanto Washington e Seul alertaram que o disparo de um ICBM estava sendo preparado, com lançamentos de componentes do Hwasong-17 camuflados como satélites.

Na semana passada, a Coreia do Sul relatou um teste fracassado no mesmo aeroporto de Pyongyang: o projétil teria explodido no céu da capital. Analistas afirmaram que era o Hwasong-17.

A KCNA indicou que o teste mais recente demonstrou que a arma atende aos "requisitos de design" e pode ser usada "em tempos de guerra".

"Este teste parece 'compensar' o lançamento frustrado da semana passada", declarou à AFP Soo Kim, analista da Rand Corporation e ex-funcionária da CIA. "O regime parece bastante satisfeito com o resultado", acrescentou.

Os avanços acontecem às vésperas do 110º aniversário do nascimento de Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte e avô do atual líder, em 15 de abril. O regime costuma usar as efemérides para demonstrar sua capacidade militar.

Também ocorrem em um momento instabilidade internacional e regional, consequência do conflito na Ucrânia e do período de transição na Coreia do Sul até a posse do presidente eleito Yoon Suk-yeol em maio.

A Coreia do Norte disparou um projétil não identificado nesta quarta-feira (16) que, ao que parece, falhou logo após o lançamento, anunciou o exército da Coreia do Sul, ao mesmo tempo que analistas advertem que o país pode ter testado um míssil intercontinental.

O lançamento, o 10º da Coreia do Norte desde o início do ano, aconteceu depois que o governo dos Estados Unidos alertou que Pyongyang se prepara para disparar um míssil balístico intercontinental (ICBM) "a pleno alcance" pela primeira vez desde 2017.

"A Coreia do Norte disparou um projétil não identificado da área de Sunan por volta das 9h30 de hoje (21h30 de terça-feira no horário de Brasília), mas presume-se que tenha falhado imediatamente após o lançamento", afirmou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul em comunicado.

A imprensa japonesa também informou que a Coreia do Norte lançou um possível míssil balístico, citando uma fonte anônima do ministério da Defesa.

O canal nipônico NHK afirmou que funcionários de alto escalão do governo se reuniram no gabinete do primeiro-ministro Fumio Kishid para discutir a situação.

Este seria o 10º teste de armas de Pyongyang em 2022, após o lançamento de sete mísseis e dois dispositivos que a Coreia do Norte descreveu como "satélites de reconhecimento".

Seul e Washington afirmaram na semana passada que os disparos eram parte de um novo sistema de mísseis balísticos intercontinentais que nunca havia sido testado.

A Coreia do Norte já está sob sanções internacionais por seus programas de mísseis e armas nucleares, mas o governo dos Estados Unidos ameaçou adotar punições adicionais por estes novos testes.

Pyongyang deseja ter um ICBM capaz de transportar múltiplas ogivas e Washington advertiu na semana passada que os testes dos últimos meses representam uma "grave escalada" do programa armamentista.

- Míssil monstro? -

O Norte executou três testes de ICBM, o mais recente em novembro de 2017 com um Hwasong-15, considerado potente o suficiente para atingir o território norte-americano.

Mas o país acatou uma moratória autoimposta sobre testes de armas nucleares e de longo alcance desde 2017, quando o dirigente Kim Jong Un iniciou movimentos diplomáticos, incluindo um diálogo fracassado com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Os sinais indicam que o Norte disparou hoje (quarta-feira) um Hwasong-17", declarou à AFP Cheong Seong-chang, pesquisador do Sejong Institute.

O projétil foi apresentado pela primeira vez em um desfile militar em outubro de 2020 e foi chamado por analistas de "míssil monstro".

De acordo com Cheong, a tensão política internacional torna "pouco provável que a Rússia aceite sanções adicionais contra o Norte caso o país execute tal teste, devido à invasão da Ucrânia, então Pyongyang parece ter considerado o momento propício para prosseguir".

A falha no lançamento será examinada por Pyongyang e o regime norte-coreano pode precisar de mais três testes para garantir o funcionamento do míssil, disse o pesquisador.

"Acredito que o Norte fará um ou dois lançamentos de testes até 15 de abril", acrescentou.

A Coreia do Norte celebrará em abril o 110º aniversário do nascimento de Kim Il Sung, fundador do país, e o atual líder geralmente comemora as datas importantes com desfiles militares ou testes de armas.

O professor Ahn Chan-il, especialista em Coreia do Norte, declarou à AFP que o fracasso do lançamento de quarta-feira é um indício de que "não era um míssil comum".

Ele acrescentou que o momento é importante porque coincide com a transição presidencial na Coreia do Sul e com a guerra na Ucrânia.

A Coreia do Norte, que assegura estar desenvolvendo um programa de satélites, fabricou um enorme míssil conhecido como 'monstro', que poderia ser testado em abril, o que modificaria o equilíbrio de forças na região e desafiaria o novo presidente da Coreia do Sul, segundo os analistas.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, disse no ano passado que melhorar as capacidades militares do país era um objetivo primordial para o regime. Desde janeiro, a Coreia do Norte realizou nove testes de mísseis, um recorde em tão pouco tempo.

Entre as suas prioridades está o desenvolvimento de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) capaz de transportar várias ogivas convencionais ou nucleares, cada uma seguindo uma trajetória independente, o que o tornaria difícil de ser interceptado pelos sistemas antimísseis dos Estados Unidos.

O projétil autopropulsado e guiado eletronicamente, o Hwasong-17, recebeu o apelido de "míssil monstro" pelos analistas militares e foi exibido em um desfile em Pyongyang em outubro de 2020, mas ainda não foi efetivamente testado.

Contudo, Estados Unidos e Coreia do Sul acusam o regime da Coreia do Norte de ter testado alguns componentes do mesmo recentemente, sob o pretexto de que seriam testes para o lançamento de satélites.

A Coreia do Norte mantém uma moratória autoimposta sobre os lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais desde 2017. Porém, as sanções internacionais, impostas em represália a seu programa de mísseis e armas nucleares, continuam tendo muito peso sobre sua economia. As negociações estão estagnadas e muitos especialistas preveem uma mudança iminente.

"Acredito que a moratória passou. Deveríamos esperar uma retomada dos testes de mísseis balísticos intercontinentais", opinou o especialista em segurança internacional, Ankit Panda.

Dois testes, realizados em 27 de fevereiro e 5 de março, "parecem ter utilizado partes, e até mesmo a totalidade do motor de foguete que vimos no ICBM Hwasong-17", explicou.

Panda tampouco descarta a possibilidade de que esses dois testes estejam relacionados com o dispositivo que permite "levar várias ogivas para atacar diferentes alvos com o mesmo míssil".

Por ora, a Coreia do Norte ainda não deu mostras de que domina esta tecnologia, mas já fez três testes com mísseis balísticos intercontinentais, capazes de alcançar a costa oeste dos Estados Unidos, em 2017.

'Dia do Sol'

A maioria dos analistas espera que a data escolhida para o lançamento do "míssil monstro" seja 15 de abril, o "Dia do Sol", que marca o aniversário de 110 anos de nascimento do fundador do país, Kim Il Sung, a data mais importante do calendário político norte-coreano.

Este possível teste aconteceria em um momento delicado na região, após a eleição do conservador Yoon Suk-yeol como presidente da Coreia do Sul, que sucederá em maio Moon Jae-in, que é favorável ao degelo com o Norte.

Yoon defende a firmeza nas relações com o país vizinho e, inclusive, tachou Kim Jong Un de "menino mal-educado" e prometeu "lhe ensinar boas maneiras". Além disso, não descartou realizar um ataque preventivo contra a Coreia do Norte.

Essa intransigência poderia aumentar a tensão entre os dois países, segundo Yang Moo-jin, professor da Universidade de Estudos sobre a Coreia do Norte. Provavelmente serão adotadas novas sanções após o teste do supermíssil, "ao que Pyongyang responderá com mais testes de armas", vaticina.

Os Estados Unidos, por sua vez, acusam a Coreia do Norte de preparar este lançamento "potencialmente disfarçado de operação espacial" e denunciou que se tratava de uma "grave escalada".

Kim Jong Un visitou na quinta-feira (10) o centro de testes de satélites da Coreia do Norte e pediu sua modernização e expansão, segundo os meios estatais norte-coreanos.

Alguns analistas, no entanto, consideram excessivas as reações de Estados Unidos e Coreia do Sul, e ressaltam que a Coreia do Norte tem o direito de desenvolver um programa espacial, apesar de os foguetes para uso civil possuírem muitas similitudes com os mísseis balísticos intercontinentais.

A capital da Ucrânia, Kiev, está cada vez mais cercada por tropas russas, que avançam lentamente até o centro da cidade.

Durante a madrugada deste sábado (26), confrontos foram registrados no oeste e no sul da capital e um prédio residencial foi atingido por um míssil da Rússia entre o 18º e o 21º andar. Não há relatos de mortes no local, apenas de dezenas de feridos.

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"Nós resistimos e com sucesso o ataque do inimigo. Mais ataques irão acontecer, mas vamos resistir e defender o nosso país. Eles querem colocar fantoches em todas essas cidades, como fizeram no Donbass, mas eles não vão conseguir", disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky em pronunciamento.

"Eles estão destruindo também prédios residenciais e isso mostra que eles querem fazer uma invasão total", acrescentou o mandatário, pedindo ainda para que os homens e mulheres que fugiram voltem para defender a Ucrânia. "Todos que querem se unir a nós, venham. Nós vamos dar armas a vocês", afirmou ainda.

No entanto, apesar dos ataques aéreos terem cessado temporariamente, tiros e bombas são ouvidas em algumas partes da capital. Dados do governo estimam que a maior parte das tropas russas estão a cerca de 30 quilômetros do centro da cidade.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, informou que a rede de metrô da capital não vai mais funcionar para se tornar apenas uma abrigo antibombas para a população. Até o momento, quatro estações serviam de refúgio.

"O Exército russo não entrou na cidade, mas estão previstos mais ataques aéreos. Permaneçam nos refúgios antiaéreos e não saiam dali", acrescentou Klitschko.

O Ministério da Saúde da Ucrânia informou que o balanço de vítimas até agora é de ao menos 198 pessoas, incluindo três crianças. Os ucranianos também informaram que "mais de mil soldados" russos foram mortos. No entanto, não é possível afirmar de foram independente a quantidade real de vítimas e feridos.

Já o Ministério da Defesa da Rússia afirmou que durante a noite de sexta-feira (25) e a madrugada de sábado foram atingidas 821 infraestruturas militares de Kiev, incluindo 14 pistas de aterrissagem militar, 19 centros de controle e hubs de comunicação, 24 sistemas de defesa aérea antimísseis S-300 e OSA e 48 estações de radar.

A guerra na Ucrânia começou na quinta-feira (24) por ordem do presidente Vladimir Putin com uma série de ataques que partiram do sul do território (via Crimeia), ao leste (via Donbass) e ao norte (via Belarus). Apesar da enorme desproporção de forças entre russos e ucranianos, as forças de Kiev têm sido bastante resistentes, atrasando o avanço de Moscou.

Da Ansa

Um jogador brasileiro que atua em Israel teve sua casa atingida por um míssil em meio a luta armada entre o Hamas e Israel, que já dura dias na faixa de Gaza. Apesar do terror vivido, ele, sua esposa, e filho, escaparam ilesos e estão a caminho do Brasil. 

Higor Vidal tem 24 anos, é natural de Londrina e atua como meia atacante. Ele joga em Israel desde 2020, na equipe do Hapoel Petah Tikva. Petah Tikva dá nome inclusive a cidade onde reside e sofreu o ataque. Nas redes sociais, o jogador mostrou, nesta quinta-feira (13), os destroços do seu apartamento atingido. Nas imagens é possível ver destroços por todo lado, inclusive de prédios vizinhos que também foram atingidos.

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Segundo ele, apesar da condição física boa, mentalmente tem sido difícil 'apagar' a explosão com o artefato que atingiu sua casa. Na legenda da publicação ele ressaltou que os envolvidos nos ataques agem 'como animais' e conclamou para que a guerra e os bombardeios fossem interrompidos.

Os Estados Unidos minimizaram nesta quarta-feira (14) a ameaça representada pelo míssil balístico intercontinental gigante apresentado pela Coreia do Norte em um desfile militar.

No desfile realizado no sábado diante do líder norte-coreano Kim Jong Un, foi exibido o míssil móvel transportado em um caminhão de onze eixos que, segundo analistas, é o maior de combustível líquido conhecido até agora no mundo.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse nesta quarta-feira que os acordos feitos pelo presidente Donald Trump com os norte-coreanos reduziram os riscos. Ele afirmou que somente por meio de testes será possível comprovar se o míssil funciona.

"Os norte-coreanos, no entanto, não fizeram nenhum teste com mísseis balísticos intercontinentais no ano passado. A mesma coisa aconteceu no ano anterior", disse Pompeo a repórteres.

"Portanto, o acordo com a Coreia do Norte, os entendimentos, embora não tenham alcançado o objetivo final, certamente levaram a uma redução dos riscos para os Estados Unidos em comparação com o que seria se tivéssemos seguido o caminho do governo anterior", afirmou.

A Coreia do Norte não testa mísseis nucleares ou de longo alcance desde que Kim assinou um comunicado conjunto com Trump em uma reunião em Singapura em 2018.

Trump, que busca um segundo mandato nas eleições de 3 de novembro, se gabou repetidamente de ter evitado uma guerra após o aumento das tensões geradas pelos testes de mísseis nucleares norte-coreanos.

Embora Trump tenha dito que ele e Kim "se apaixonaram", os esforços diplomáticos estagnaram por um ano e não há sinal de um acordo permanente encerrando o programa nuclear de Pyongyang.

Kim advertiu em um discurso que a Coreia do Norte não está presa a uma moratória autoimposta nos testes de mísseis nucleares e de longo alcance, mesmo ao parar de lançar ameaças.

Analistas disseram que o novo míssil provavelmente foi projetado para transportar várias ogivas. Se operacional, o sistema pode violar as defesas antimísseis dos Estados Unidos, de acordo com especialistas.

A Coreia do Norte apresentou novas armas neste sábado, incluindo a nova geração do seu míssil balístico intercontinental (ICBM) capaz de carregar ogivas nucleares, durante o desfile militar que comemorou os 75 anos da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que comanda o país. Em discurso, o líder norte-coreano Kim Jong Un disse que pode mobilizar seu exército e aparato nuclear em caso de ameaças ao país.

Kim evitou criticar os Estados Unidos diretamente, focando em questões internas, agradecendo os esforços que a população do país vem fazendo para superar os desafios enormes causados pela pandemia do novo coronavírus e as sanções norte-americanas que virtualmente bloqueiam a economia local para o resto do mundo.

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O líder norte-coreano também fez um aceno à vizinha Coreia do Sul, dizendo que tem esperança que os dois países retomem as negociações bilaterais após o fim da pandemia. As conversas estão suspensas desde o impasse com os EUA sobre o projeto nuclear de Pyongyang.

A agência de notícias estatal KCNA informou que o presidente da China, Xi Jinping, enviou uma carta à Kim parabenizando o aniversário do partido e também se comprometendo a continuar a "defender, consolidar e desenvolver" as relações bilaterais entre os dois países.

O Irã negou nesta sexta-feira (10) as acusações de que um avião ucraniano fabricado pela Boeing, que caiu em Teerã na última terça-feira (7), foi derrubado por um míssil iraniano. O país persa também pediu aos Estados Unidos e Canadá, que afirmaram que há evidências de que essa seria a explicação para a queda, que compartilhassem qualquer informação que tivessem sobre o ocorrido, que matou 176 pessoas.

"O que é óbvio para nós, e o que podemos dizer com certeza, é que nenhum míssil atingiu o avião", disse Ali Abedzadeh, chefe do Departamento de Aviação nacional do Irã, em entrevista coletiva. "Se eles realmente têm certeza, devem vir e mostrar suas descobertas ao mundo", de acordo com os padrões internacionais, acrescentou.

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Ontem, líderes de países ocidentais como os EUA e o Canadá disseram que o avião parecia ter sido atingido acidentalmente por um míssil perto de Teerã, poucas horas depois de o Irã lançar uma série de mísseis em duas bases usadas por forças americanas no Iraque. O ataque iraniano às bases iraquianas veio na sequência de um bombardeio americano ter matado o general Qassim Suleimani.

Hassan Rezaeifar, chefe da equipe de investigação iraniana, disse na mesma entrevista que a recuperação de dados dos gravadores de caixas-pretas poderia levar mais de um mês e que toda a investigação poderia se estender até o próximo ano. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte fez ontem um novo teste balístico com um míssil lançado de um submarino, o que representa, segundo analistas, um avanço no arsenal do país.

O lançamento coincide com o anúncio de negociações com os Estados Unidos sobre o impasse nuclear, marcadas para o sábado.

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Segundo a agência oficial norte-coreana KCNA, o míssil foi batizado de Pukguksong 3.

O líder do país, Kim Jong-un, parabenizou os responsáveis pelo teste do míssil mar-terra, ainda de acordo com a agencia norte-coreana, em um indicativo de que Kim não presenciou o lançamento.

Na terça-feira, 1, as Forças Armadas da Coreia do Sul afirmaram que a Coreia do Norte disparou vários mísseis em sua costa leste.

Os projéteis foram lançados na cidade de Wonsan, segundo o Estado Maior Conjunto da Coreia do Sul. A informação, reproduzida pela agência de notícias sul-coreana Yonhap, não tem detalhes sobre o tipo, a trajetória e o alcance dos mísseis. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Um míssil caiu nesta segunda-feira (23) perto da embaixada americana em Bagdá, informou uma fonte dos serviços de segurança à AFP, enquanto o comando militar iraquiano indicou que houve, no total, dois disparos de projéteis.

As sirenes da embaixada americana soaram em duas ocasiões, informaram fontes estrangeiras presentes no local. O ataque ocorre em um contexto de fortes tensões entre Estados Unidos e Irã, as duas potências com maior presença no Iraque.

O movimento libanês Hezbollah divulgou nesta segunda-feira (2), em seu canal de televisão Al-Manar, um vídeo apresentado como o de um ataque de mísseis antitanque realizado no dia anterior contra um veículo militar no norte de Israel.

Neste vídeo, é possível ver um míssil disparado de uma posição do Hezbollah indo na direção de um veículo militar em uma estrada no meio de uma paisagem montanhosa e, na sequência, uma explosão que causa uma nuvem de fumaça.

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No fundo, uma voz garante que esse primeiro míssil antitanque "Kornet" foi seguido por um segundo míssil, disparado de uma segunda posição.

O comentarista explica que o alvo estava a 1,5 quilômetro da fronteira entre Israel e o Líbano e a quase 4 quilômetros da posição do primeiro tiro.

Hoje, o líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, garantiu que seu movimento "não tem mais uma linha vermelha" em sua confrontação com Israel.

"Ontem, a resistência rompeu a maior linha vermelha de Israel", frisou Nasrallah em pronunciamento na televisão, destacando o fato de que a resposta de seu movimetno aconteceu em território israelense.

Segundo ele, uma "etapa" do ataque foi "concluída. Nasrallah acrescentou ainda que o Hezbollah está determinado a abater os drones de Israel e que tem capacidade de atingir "em profundidade" o território, em caso de ataque.

"A mensagem é clara: se vocês atacarem, todas as fronteiras, seus soldados, suas colônias, na fronteira, em profundidade (do território), ou em seu centro, poderão ser ameaçados e atingidos", completou o líder do Hezbollah no mesmo pronunciamento.

No domingo, Israel informou tiros de mísseis antitanque no norte de Avivim, antes de retaliar contra o sul do Líbano, causando incêndios em áreas florestais.

Israel também refutou as declarações do Hezbollah que reportou vítimas israelenses em seu ataque.

Inimigo jurado de Israel, classificado como organização "terrorista" pelo Estado hebreu e pelos Estados Unidos, o movimento xiita é um peso pesado na vida política do Líbano, onde está representado no governo e no Parlamento.

O Hezbollah também está militarmente envolvido no conflito na Síria vizinha, onde suas posições e comboios de armas são regularmente alvo de ataques de Israel.

O chefe da poderosa Guarda Revolucionária do Irã disse neste sábado que conseguiram testar um "novo míssil" em meio a crescentes tensões com os Estados Unidos e o desenrolar do acordo nuclear com as potências mundiais.

A agência de notícias semi-oficial Tasnim, que fica perto da Guarda, divulgou que o general Hossein Salami disse a um grupo de clérigos sobre o teste de mísseis. Ele chamou de "um dos dias de sucesso da nação", mas não deu mais detalhes sobre a arma ou o teste em si.

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Na quinta-feira, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, estreou oficialmente um sistema de mísseis de defesa aérea, o Bavar-373.

Os EUA impuseram sanções ao Irã após se retirarem do programa nuclear de 2015. A administração do presidente americano argumentou que o acordo não fez o suficiente para limitar o programa de mísseis balísticos.

Fonte: Associated Press

Um arsenal que incluía um míssil ar-ar e armas de diferentes calibres foi apreendido nesta segunda-feira (15) com simpatizantes da extrema direita no norte da Itália - informou a polícia local.

A operação antiterrorista investigava italianos "de ideologia extremista" que lutaram ao lado de rebeldes pró-russos contra tropas ucranianas.

O míssil estava em perfeito estado e é de um modelo utilizado pelo Exército do Catar, de acordo com as informações oficiais.

As autoridades encontraram também 20 sofisticadas armas, entre elas rifles de assalto automáticos de "última geração" e grande quantidade de munição e de objetos de propaganda neonazista.

Na ação, três pessoas foram detidas: Fabio Del Bergiolo, de 50 anos, ex-candidato do movimento neofascista Forza Nuova; um suíço, de 42; e um italiano, de 51, que estavam perto do aeroporto de Forli (nordeste). A polícia suspeita de que os homens estavam tentando vender o míssil.

"Temos algumas ideias sobre o que queriam fazer com o material apreendido, mas não vamos divulgar suposições", declarou o chefe da polícia de Turim, Giuseppe De Matteis.

"Até o momento, não há nada que nos leve a pensar em projetos subversivos", destacou Eugenio Spina, integrante do setor antiterrorismo.

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, provocou polêmica ao sugerir que traficantes armados que atuam em comunidades cariocas poderiam ser explodidos com um míssil. As declarações de Witzel foram feitas durante um discurso nesta sexta-feira, 14, na Câmara Municipal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em referência às imagens de criminosos armados na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio.

"A nossa Polícia Militar não quer matar, mas não podemos permitir cenas como aquela que nós vimos na Cidade de Deus. Se fosse com autorização da ONU, em outros lugares do mundo, nós teríamos autorização para mandar um míssil naquele local e explodir aquelas pessoas", discursou Witzel.

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A deputada estadual Renata Souza (PSOL/RJ), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), divulgou nota de repúdio sobre as declarações do governador.

"Segurança pública se faz com estratégia, prevenção e inteligência, não com mísseis e execuções sumárias. A declaração do governador revela uma mentalidade autoritária e violenta que expressa, no fundo, o seu preconceito e total desprezo com a vida dos pobres que moram nas favelas do Rio de Janeiro. Além disso, é claro, uma tentativa de deslegitimar e menosprezar uma importante instituição internacional como a ONU", escreveu Renata Souza, em nota.

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