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No discurso feito na Universidade de Nova Délhi, onde recebeu o título de doutora honoris causa, a presidente Dilma Rousseff disse que Brasil e Índia têm avançado no objetivo de assegurar melhores condições de vida às suas populações, e que compartilham, também, o mesmo compromisso de "construção de um sistema internacional mais democrático, enraizado no direito internacional e voltado para a cooperação e para a paz".

Ao citar a parceria estratégica estabelecida entre os dois países em 2006, Dilma lembrou que de 2003 a 2011, o comércio entre Brasil e Índia aumentou nove vezes. As cifras, segundo ela, chegaram a quase US$ 10 bilhões em 2011. Hoje, prosseguiu, o desafio é fazer com que as afinidades se traduzam em realizações concretas.

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Dilma lembrou que Brasil e Índia tiveram uma industrialização tardia.

Por isso, prosseguiu, "tivemos e temos hoje desafios comuns", de levar adiante projetos nacionais de desenvolvimento, capazes de lograr altas taxas de crescimento e, ao mesmo tempo, de eliminar a pobreza e, sobretudo, reduzir a desigualdade social em um marco de expansão e de aprofundamento da democracia.

A presidente disse também que, apesar da crise internacional , as duas economias revelaram capacidade de dinamismo, inovação e crescimento, em taxas muito superiores às dos países mais avançados, o que se acentuou após a crise de 2008-2009.

Sobre a reunião do Brics, grupo integrado por Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul, que será realizada amanhã, em Nova Délhi, Dilma disse que os países terão a oportunidade de "discutir questões centradas no tema de uma parceria para a estabilidade, segurança e crescimento.

Dilma vai se reunir mais tarde com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma e depois participará do jantar de abertura da reunião do Brics.

A presidente Dilma Rousseff já está em Nova Délhi, onde permanece até o próximo sábado, para uma visita oficial ao País e participar da 4ª reunião dos Brics, grupo de países emergentes integrado por Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul. Dilma desembarcou na base aérea de Palam, por volta das 13h, oito horas e meia a mais que no Brasil.

Dilma, com aparência bastante cansada, chegou acompanhada da filha, Paula, e de seis ministros que integram a comitiva. Na entrada do hotel, a presidente Dilma recebeu um Bindi, que é um apetrecho utilizado no centro da testa, próximo às sobrancelhas, representando o sexto sentido, terceiro olho ou olho da sabedoria.

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A presidente evitou dar declarações à imprensa. No caminho, a comitiva presidencial fez uma parada técnica em Granada, na Espanha, onde deu uma volta na cidade e jantou.

Não há programação para hoje. A agenda oficial da presidente Dilma começa amanhã às 14h30, hora local, com a cerimônia de entrega do título de doutora honoris causa da Universidade de Nova Délhi. À noite, a presidente participa de jantar oferecido a todos os presidentes dos países integrantes dos Brics, encontro que oficialmente será aberto na quinta-feira.

Na tarde de amanhã, a presidente poderá se reunir com o presidente da África, do Jacob Zuma.

A embaixadora Edileusa Fontenele Reis disse que o comunicado conjunto a ser assinado pelos cinco países deverá se concentrar principalmente em questões econômicas, principalmente tendo em vista a crise financeira mundial, além da implementação das reformas das instituições financeiras internacionais como FMI e Banco Mundial. O documento terá também uma parte política, já que há uma crise no Oriente Médio e Norte da África, que inspiram cuidados, no caso da Síria e no contexto da crise não se pode deixar de considerar a questão Israel e Palestina.

Questionada se a violência na Síria, especificamente, será citada no documento, a embaixadora Edileusa disse que "a condenação à violência será um denominador comum de todos os países que querem um fim da violência e a busca de uma solução diplomática e pacífica", ressaltando que os países não querem intervenção.

Segundo a embaixadora, a crise entre a China e o Tibete, que levou ontem um tibetano a atear fogo ao próprio corpo, em protesto contra a repressão praticada pelo presidente chinês Hu Jintao, não deverá ser tratada no documento dos países do Brics. "Não creio que entrará porque estamos mais preocupados com crises que eclodiram e que estão em um momento de grandes episódios de violência", comentou ela. "Não se pretende abordar especificamente sobre a questão do Tibete", comentou.

Ao lembrar a importância dos Brics, Edileusa citou que os cinco países emergentes em 2012 serão responsáveis por 56% do crescimento mundial. O G-7, grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo, será responsável pelo crescimento de apenas 9,5%, menos que o que ocorrerá na América Latina. "A redução do crescimento da economia global é um assunto que preocupa a todos. Preocupa aos BRics, aos outros países em desenvolvimento e aos próprios países desenvolvidos", acentuou.

Outra proposta a ser discutida na reunião é a criação de um banco de desenvolvimento comum aos cinco países emergentes. "Deve ser anunciada não ainda a criação do banco, mas a constituição de um grupo de trabalho para estudar as modalidades de constituição do banco", afirmou ela, lembrando que o banco é muito importante porque cria uma "fonte alternativa de financiamento sobretudo para países em desenvolvimento".

Integram a comitiva os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel; da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp; da Educação, Aloisio Mercadante; da Comunicação Social, Helena Chagas; do Turismo, Gastão Vieira; o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o secretario executivo da Fazenda, Nelson Barbosa.

Também fazem parte da comitiva os governadores de Sergipe, Marcelo Déda; e da Paraíba, Ricardo Coutinho.

A presidente Dilma Rousseff embarcará no domingo para Nova Délhi, na Índia. Vai participar da 4ª reunião dos BRICS, grupo integrado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O retorno está previsto para o outro domingo, 1º de abril. O despacho presidencial, comunicando a viagem à Câmara e ao Senado, foi publicado hoje, no Diário Oficial da União.

O vice-presidente, Michel Temer, também está viajando. Ele participa da II Cúpula de Segurança Nuclear, na Coreia do Sul e retornará somente na terça-feira, 27, segundo o mesmo despacho presidencial. Com isso, o presidente da Câmara, Marco Maia, assumirá, pela segunda vez, a presidência da República.

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A viagem da presidente à Índia inclui negociações para o aumento do comércio entre os dois países e assinaturas de acordos bilaterais de cooperação técnica, meio ambiente, cultura, promoção da igualdade de gênero e avanços na área científica e tecnológica.

Os efeitos da crise econômica sobre os países emergentes e a criação de um banco comum com o objetivo de fomentar investimentos serão alguns dos temas que estão na pauta de discussão da 4ª reunião dos Brics, grupo de engloba Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a partir da próxima quarta-feira, em Nova Délhi.

A viagem da presidente Dilma Rousseff incluirá uma visita oficial à Índia, com discussões bilaterais que visam aumentar o comércio entre os dois países dos atuais US$ 9,1 bilhões para US$ 15 bilhões, até 2015.

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Paralelamente aos Brics serão realizados dois fóruns financeiros para analisar possibilidades de estímulo ao comércio, que hoje é da ordem de US$ 250 bilhões. Um deles será com a presença de presidentes ou representantes de bancos centrais dos cinco países, e o outro, com ministros da economia.

Sessenta empresários também acompanharão a presidente Dilma na visita. Os integrantes do grupo querem consolidar os Brics como referência no cenário econômico e político internacional, tomando posições conjuntas, para fortalecer as ideias defendidas pelos emergentes.

Em entrevista no Itamaraty, a subsecretária geral de política do Ministério das Relações Exteriores, a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, disse que a cúpula será realizada em um "momento sensível e delicado" para a economia mundial, com a crise do euro, sem um horizonte para ser definida. A presidente Dilma já esboçou sua preocupação com a enxurrada de euros que está sendo despejada pelos países europeus, pressionando a economia dos países em desenvolvimento e derrubando as moedas locais.

Doha

No encontro, a presidente Dilma e os demais integrantes do bloco voltarão a discutir a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, o fato de a Rússia ter sido admitida, no ano passado, como membro da organização que regula o comércio mundial, abre uma nova perspectiva para os Brics em relação à Rodada Doha, suspensa desde 2008 em virtude dos impasses quanto aos subsídios agrícolas dos países desenvolvidos e as barreiras impostas pelos emergentes a serviços e produtos industrializados dos países ricos.

A presidente Dilma embarca no domingo à noite e só retorna ao Brasil no domingo 1° de abril. Além da cúpula dos Brics, a presidente Dilma terá reuniões bilaterais com os presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, da China, Hu Jintao, da África do Sul, Jacob Zuma, e com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Na sexta-feira, dia 30, Dilma será recebida pela presidente da Índia, Pratibha Patil. Durante os encontros com os indianos serão assinados acordos bilaterais de cooperação técnica, meio ambiente, cultura, promoção da igualdade de gênero e avanços na área científica e tecnológica. Dilma poderá se reunir ainda com o líder da oposição do país.

 

Brasília – A diminuição da desigualdade de renda na última década no Brasil se assemelha ao movimento verificado no conjunto de todos os países. De acordo com análise em andamento no Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV), o índice de Gini (que mede a desigualdade socioeconômica) caiu de 0,596 em 2001 para 0,519 em janeiro de 2012 no Brasil. O mesmo indicador agregado para o mundo todo caiu de 0,5448 para 0,52 no mesmo período.

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“Aqui, no Brasil, a desigualdade cai porque a renda cresce no Nordeste; e cresce mais entre analfabetos, negros, moradores de favelas, campesinos e trabalhadores da construção. E no mundo? A desigualdade cai porque a China e a Índia estão crescendo muito”, explica o economista Marcelo Neri, chefe do CPS/FGV. Na opinião dele, a comparação dos índices mostra que “o Brasil é uma maquete muito próxima do mundo”.

Semelhanças à parte, Neri chama a atenção para a diferença de dinâmicas entre o Brasil, a China e a Índia. Segundo ele, na última década, o Brasil diminuiu a desigualdade interna ao mesmo tempo em que registrou crescimento econômico. Na China e na Índia (que concentram metade dos pobres do mundo e onde o crescimento do Produto Interno Bruto é maior que o crescimento do PIB brasileiro), a desigualdade “está explodindo”.

Segundo Marcelo Neri, o Brasil espelha a desigualdade existente no mundo porque “os mais pobres do Brasil são tão pobres quanto os mais pobres da Índia; e os mais ricos brasileiros não são menos ricos do que os mais ricos americanos. O Brasil está em todas as partes e ainda tem muita desigualdade”, disse em entrevista à Agência Brasil, destacando que o país tem muitos problemas para atacar.

Para Neri, a desigualdade persistente faz com que o Brasil continue a ser chamado, “por um bom tempo”, de “Belíndia” - termo criado pelo economista Edmar Bacha na década de 1970 para dizer que o Brasil tinha um pedaço rico e desenvolvido como a Bélgica e um pedaço pobre e subdesenvolvido como a Índia.

Marcelo Neri acrescenta que a “Belíndia continua atual” porque hoje “o lado pobre do Brasil cresce tanto quanto a economia da Índia; e o lado belga [rico] está tão estagnado quanto os países europeus. A Bélgica hoje é um país desenvolvido, mas estagnado. Ela é predominantemente católica como o Brasil”, compara.

Segundo a análise feita pelo CPS/FGV, a renda dos 50% mais pobres no Brasil cresceu quase seis vezes (580%) mais rápido do que a renda dos 10% mais ricos na década passada. A ascensão desse contingente, chamado por Neri de “nova classe média”, explica em parte o crescimento econômico recente. A economia cresce à medida que a desigualdade acumulada diminui. “Boa parte dessa ascensão da classe média vem da recuperação de atrasos históricos que ainda estão presentes, mas estão passando”, aponta.

Na opinião do economista, os dados mostram que o Brasil “está ficando um país normal”. Ele lembra que “em 1990, a gente tinha 17% das crianças fora da escola; e em 2000, passou para 4%; e agora, o percentual é menos de 2%”. Segundo ele, além da expansão do acesso à escola, o país está entre as três nações que mais se destacam na melhoria dos indicadores de aprendizagem.

A melhora do desempenho escolar ilumina “o lado brilhante da base da pirâmide”, descrito por Neri em seu novo livro A Nova Classe Média, lançado na semana passada no Rio de Janeiro. De acordo com o economista, a educação, juntamente com a redução da fecundidade das brasileiras e a chegada de mais pessoas ao mercado de trabalho com carteira assinada, explicam melhor a ascensão da classe média (classe C) do que a dependência de políticas sociais e do crédito facilitado.

Uma das teses defendidas pelo economista é que o crescimento da nova classe média “não é apenas sonho de uma noite de verão” e se a educação continuar melhorando diminuirá ainda mais desigualdade. “Se fizermos o dever de casa com a educação vai ser possível o Brasil continuar dando salto”, avalia.

 

Manifestantes revoltados incendiaram um veículo militar indiano pouco depois do atropelamento de um ciclista na porção da Caxemira controlada pela Índia, informou a polícia local.

O oficial de polícia Ramesh Jalla disse que milhares de pessoas saíram às de Anantnag depois do atropelamento, ocorrido neste sábado, e que as forças de segurança lançaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

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A repressão policial não impediu, no entanto, que os manifestantes incendiassem o veículo militar. Anantnag situa-se a 55 quilômetros da Srinagar, principal cidade da Caxemira indiana.

A população da Caxemira se ressente do domínio indiano sobre parte da conturbada região e manifestações populares ocorrem com frequência ali.

Calcula-se que 68.000 pessoas tenham morrido em episódios de violência ocorridos no âmbito de uma insurgência islâmica duramente reprimida pelo exército indiano na Caxemira a partir de 1989. As informações são da Associated Press.

Os ministros das relações exteriores da Índia e da China tiveram nesta quinta-feira uma reunião na capital indiana e decidiram estabelecer um "diálogo de cooperação marítima" para delimitar as esferas de influência dos dois países nos oceanos Índico e Pacífico. A China pressiona pela soberania de grande parte do Mar do Sul da China, enquanto a Índia prospecta petróleo no litoral do Vietnã. Recentemente, Índia e Vietnã assinaram um acordo para prospectar e explorar petróleo e outros recursos naturais no litoral vietnamita, o que foi visto com suspeita pelo governo chinês. A chancelaria da Índia não deu maiores informações sobre se foram discutidas reivindicações territoriais dos dois países.

A economia vietnamita, que cresce rapidamente, e suas reservas naturais como o petróleo e gás natural, são uma atração para a Índia, que como a China busca reservas de energia para alimentar a sua forte expansão econômica. Nesta quinta-feira, o ministro de Relações Exteriores da Índia, S.M. Krishna, recebeu em Nova Délhi o chanceler da China, Yang Jiechi. Enquanto os dois conversavam, exilados tibetanos protestavam nas ruas, em frente ao ministério. A polícia deteve pelo menos doze manifestantes.

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A reunião serviu para reduzir as tensões entre a Índia e China. Os dois gigantes asiáticos nunca tiveram relações fáceis e uma disputa de fronteiras levou a uma guerra breve, embora sangrenta, em 1962 no Himalaia. A China reivindica o Estado de Arunachal Pradesh, no nordeste da Índia e majoritariamente habitado por tibetanos e birmaneses, como seu território. Já o chanceler indiano Krishna disse recentemente que a Índia "não tolerará a interferência externa da China em assuntos territoriais indianos".

Outro ponto de irritação para a China é a presença do dalai-lama, líder espiritual tibetano, na Índia. O dalai-lama vive na Índia desde 1959 e é na Índia que funciona o governo tibetano no exílio.

Os chanceleres da Índia e da China também discutiram a preparação para a cúpula de líderes das cinco economias emergentes do mundo, os Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que se reunirão em Nova Délhi em 28 e 29 de março.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O atacante argentino Hernán Crespo recebeu o maior lance no leilão de jogadores realizado nesta segunda-feira, na Índia, para a montagem das equipes que vão disputar a nova Premier League Soccer. Pelo sistema da competição, seis jogadores consagrados foram colocados em leilão e arrematados pelos cinco clubes que disputarão o torneio no Estado de Bengala Ocidental, entre março e abril.

Crespo vai jogar pelo Barasat depois de receber uma oferta de 840 mil dólares por menos de dois meses de competição. Mas ele não será o único a receber salários muito acima do mercado para veteranos. Fabio Cannavaro, capitão da Itália na conquista da Copa do Mundo em 2006, vai receber U$ 830 mil no Siliguri.

O Howrah fechou com o volante francês Robert Pires por U$ 800 mil, enquanto o Durgapur contratou o nigeriano Jay Jay Okocha por U$ 550 mil e o Calcutá precisará pagar U$ 530 mil para ter os serviços do atacante inglês Robbie Fowler. Também está entre as "estrelas" desta nova liga o equatoriano Christian Lara, que vai jogar pelo Barasat por U$ 200 mil.

O leilão contou também com técnicos, como o boliviano Marco Etcheverry, que receberá U$ 200 mil no Siliguri, e o português Fernando Couto, que treinará o Howrah por U$ 240 mil. Cada equipe tem um limite de salários que não pode extrapolar 2,5 milhões de dólares.

A Liga, organizada pela Celebrity Management Group (CMG) e pela Federação Indiana tem como objetivo aumentar a popularidade do esporte no país e permitir que os jogadores locais adquiram experiência jogando ao lado de profissionais famosos. Inicialmente participariam do torneio seis equipes, mas a cidade de Haldia não conseguiu um patrocinador. Por isso um time ficou com duas "estrelas".

A Índia, que ocupa o 158.º lugar no ranking da Fifa, não tem mais chances de estar na Copa do Mundo de 2014, uma vez que foi eliminada na segunda rodada das Eliminatórias Asiáticas, pelos Emirados Árabes Unidos.

Um homem abriu fogo em um posto policial cheio de eleitores neste sábado no nordeste da Índia, em um episódio que expôs as tensões que circundam as eleições no país. Quatro pessoas morreram antes que o atirador fosse morto, segundo informou a polícia.

O homem armado estava na fila com outros eleitores do lado de fora de um posto policial usado no processo de votação, mas retirou um revólver quando entrou no prédio e começou a disparar indiscriminadamente, informou Priyo Kumar Singh, superintendente da política do distrito de Chandel, no estado de Manipur.

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Dezenas de grupos militantes atuam no nordeste da Índia e a eleição para a Assembleia estadual de Manipur já vinha sendo marcada por ameaças de violência, após sete grupos militantes unirem-se contra o governista Partido do Congresso. Cerca de 35 mil pessoas, além de forças policiais, foram mobilizadas para garantir a segurança nos 2.300 postos de votação espalhados pelo estado.

A polícia informou que o atirador era suspeito de ser um membro do Conselho Socialista Nacional de Nagaland (Naga), que luta há décadas pela independência da região. Cerca de 2 milhões de integrantes do Naga moram no nordeste da Índia, na fronteira com Mianmar.

O atirador matou duas pessoas envolvidas na votação, uma autoridade paramilitar e uma mulher antes de oficiais paramilitares o matarem. O posto estava localizado em Thangpi, a cerca de 70 quilômetros ao sul de Impal, capital do estado. "Posso dizer que parece uma missão suicida", disse Singh. "É difícil entender porque só um militante participou do ataque", disse.

A Press Trust India, uma agência de notícias do país, informou ainda que várias supostas bombas também foram encontradas e destruídas antes do início da votação. A agência não citou as fontes da informação e observou que ainda não estava claro que grupo tinha espalhado as supostas bombas.

Centenas de grupos insurgentes do nordeste da Índia buscam independência ou mais autonomia por meio de grupos étnicos, culturais ou políticos diferentes. A maior parte desses grupos acusa o governo indiano de negligenciar e discriminar a região, enquanto explora seus ricos recursos naturais.

As informações são da Associated Press.

O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás denunciou hoje, em ação penal à Justiça Federal, a pastora W.F.M.B., por ter mantido em sua casa, durante 19 meses em Goiânia, uma criança xavante, menor de 14 anos, em condição análoga à de escrava.

A menina, que é da tribo de São Marcos, em Barra do Garças (MT), habitou, entre os meses de maio de 2009 e novembro de 2010, um sobrado do Setor Coimbra, bairro próximo ao Centro. Ela foi apelidada de "mucama" - sinônimo de criada, serva, escrava ou doméstica.

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"O trabalho doméstico infantil de menores de 16 anos foi incluído na lista das piores formas de atividades que exploram as crianças", disse o procurador Daniel Resende Salgado. O Código Penal prevê, para o crime e agravantes somados, até 16 anos de reclusão.

Daniel Salgado afirmou que optou em manter sob sigilo o nome da menina, divulgar as iniciais da mulher, e omitir a denominação neo-pentecostal.

Contou, ainda, que ouviu a menina por meio de intérpretes. E a criança xavante, hoje com 13 anos de idade, relatou como era ameaçada e castigada caso não executasse os trabalhos domésticos diários: lavar as louças, cozinhar, passar roupas, lavar o piso do sobrado e distribuir folhetos da Igreja às sexta-feiras.

O caso veio à tona em dezembro de 2010, disse o procurador, quando professoras viram hematomas pelo corpo da menina. Apatia, tristeza, indisposição, faltas constantes e o caderno com o "dever de casa" incompleto também chamaram atenção na Escola JK, em Goiânia."A partir da revelação das ameaças e espancamentos, elas denunciaram o caso à Policia Civil".

O processo de exclusão da menina xavante teve início em maio de 2009. O pai da menina, então com 11 anos de idade, estava em Goiânia para tratamento médico de outra filha, na Casa do Índio, no setor Coimbra. Alertado sobre o risco de violação da menina, por outros índios de outras tribos, encontrou na Igreja e na pastora o abrigo ideal para a menina crescer, estudar e ter segurança. Libertada pela Polícia Civil, ela foi entregue ao seu grupo indígena, na região leste do Mato Grosso.

A colisão entre um ônibus que levava estudantes para a escola e um caminhão, numa estrada do norte da Índia, matou dez crianças e o motorista do ônibus e deixou 20 feridas. Segundo a agência de notícias Press Trust of India, as crianças tinham entre 5 e 8 anos.

Os veículos bateram de frente durante forte neblina numa estrada nas proximidades de Ambala, no Estado de Haryana.

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Embora a Índia seja conhecida por seu forte calor no verão, as temperaturas em dezembro e janeiro caem bruscamente. Uma forte neblina encobre o norte do país, especialmente no início da manhã e no final da noite, prejudicando voos e trens e causando uma série de acidentes rodoviários. As informações são da Associated Press.

Uma bebida alcoólica clandestina aparentemente contaminada com o perigoso álcool metílico matou 102 pessoas no leste da Índia, afirmou um funcionário local nesta quinta-feira. "O número de mortos chegou a 102", afirmou por telefone Narayan Swarup Nigam, magistrado distrital de 24 Parganas, no Estado de Bengala Ocidental.

As pessoas atingidas eram de 10 vilas, na área próxima à fronteira com Bangladesh. Os três hospitais mais próximos estavam cheios de vítimas do álcool, muitas com trabalhadores da construção civil, puxadores de riquixá e vendedores ambulantes, muito pobres para comprar bebidas de marca.

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Nigam disse que o álcool metílico foi detectado em pelo menos 20 vítimas, aumentando a suspeita de que esse químico é o culpado pelo problema. A substância é bastante tóxica, usada como anticongelante ou combustível, mas também às vezes colocada em bebidas alcoólicas para aumentar seu teor de álcool. Caso ingerido, o álcool metílico pode causar cegueira e problemas no fígado, chegando a matar em altas concentrações. As informações são da Dow Jones.

Subiu para 89 o número de mortos após um incêndio atingir nesta sexta-feira um hospital na cidade de Kolkata, no leste da Índia. Antes de as chamas e a fumaça tomarem conta da instituição, a equipe médica deixou o prédio, abandonando os pacientes.

"Foi horrível que as autoridades do hospital não fizeram qualquer esforço para resgatar os pacientes imobilizados", disse Mukherjee Subrata, ministro do Estado de Bengala Ocidental responsável pela saúde pública. "Assim que o fogo começou, as autoridades fugiram." A polícia prendeu seis funcionários sob a acusação de homicídio culposo (sem intenção de matar). O hospital negou qualquer violação das medidas de segurança.

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Como o fogo se rapidamente se espalhou, as equipes de resgate quebraram as janelas nos andares superiores do Hospital AMRI a fim de resgatar os pacientes antes que eles fossem sufocados pela inalação da fumaça. Na rua, parentes desesperados acompanhavam os trabalhos. Equipes de resgate conseguiram levar alguns pacientes em macas e em cadeiras de rodas para um hospital próximo.

As chamas tiveram início às 3 horas (hora local), quando a maior parte dos 160 pacientes no hospital privado de cinco andares estava dormindo. Foi o segundo incêndio em três anos no local, segundo o ministro-chefe de Bengala Ocidental, Mamata Banerjee, que visitou o local e prometeu uma ampla investigação.

Banerjee ordenou que a licença do hospital seja cancelada imediatamente. Segundo ele, várias ações serão tomadas, caso fique comprovado que as regulamentações para evitar incêndios estão abaixo do adequado. Funcionários disseram que as investigações iniciais sugerem que o fogo começou no porão.

Às 9 horas, o fogo estava em grande parte sob controle, mas a fumaça continuava a sair pelas janelas, enquanto bombeiros lutavam para alcançar pacientes ainda presos. Vários foram retirados com o auxílio de cordas. Um morador local que ajudou no resgate, Badal Sikari, disse ter visto "vários corpos" de pessoas aparentemente sufocadas.

Os carros dos bombeiros tiveram dificuldade em chegar perto do hospital, que é cercado de vias estreitas e sinuosas. "Eu estava aterrorizado, fiquei gritando por socorro", relatou Jyoti Chaudhary, que estava internado no hospital havia uma semana. "Finalmente, uma enfermeira me arrastou para fora da ala e me levou ao térreo", disse Chaudhary, que foi levado para uma ala adjacente do hospital. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Pelo menos 70 pessoas morreram quando um incêndio atingiu um hospital no leste da Índia, na cidade de Kolkata, nesta sexta-feira. Muitas das vítimas eram pacientes que não resistiram à inalação da fumaça.

O fogo começou às 3h (hora local), quando a maior parte dos 160 pacientes no hospital privado de cinco andares estava dormindo. "Setenta pacientes morreram e cerca de 90 foram resgatados", afirmou o vice-presidente do hospital AMRI S. Upadhayay, falando a repórteres. Foi o segundo incêndio em três anos no local, segundo o ministro-chefe de Bengala Ocidental, Mamata Banerjee, que visitou o local e prometeu uma ampla investigação.

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Banerjee ordenou que a licença do hospital seja cancelada imediatamente. Segundo ele, várias ações serão tomadas, caso fique comprovado que as regulamentações para evitar incêndios estão abaixo do adequado.

A maioria das vítimas parecia ser de pacientes, presos entre as chamas e a fumaça que se disseminou rapidamente pelo prédio. Funcionários disseram que as investigações iniciais sugerem que o fogo começou no porão.

Às 9h, o fogo estava em grande parte sob controle, mas a fumaça continuava a sair pelas janelas, enquanto bombeiros lutavam para alcançar pacientes ainda presos.

Vários pacientes foram retirados com o auxílio de cordas. Um morador local que ajudou no resgate, Badal Sikari, disse ter visto "vários corpos" de pessoas aparentemente sufocadas.

Os carros dos bombeiros tiveram dificuldade em chegar perto do hospital, que está cercado por vias estreitas e sinuosas.

"Eu estava aterrorizado, fiquei gritando por socorro", relatou Jyoti Chaudhary, que estava internado no hospital havia uma semana. "Finalmente, uma enfermeira me arrastou para fora da ala e me levou ao térreo", disse Chaudhary, que foi levado para uma ala adjacente do hospital.

O administrador do hospital, Upadhayay, insistiu que o hospital seguia instruções estritas de segurança e fazia exercícios regulares para lidar com emergências. Segundo ele, todas as normas de segurança e licenças do local estão regulares. As informações são da Dow Jones.

O governo da Índia "suspendeu" o plano de abrir o setor de varejo do país para redes estrangeiras, afirmou hoje Mamata Banerjee, ministro-chefe do Estado de Bengala Ocidental. "O ministro nacional de Finanças, Pranab Mukherjee, me informou que o governo está suspendendo a questão até que um consenso seja alcançado", comentou em uma entrevista para a televisão.

A medida de permitir que grandes redes varejistas internacionais estabeleçam operações no setor de varejo da Índia, estimado em US$ 470 bilhões, foi a primeira grande reforma anunciada desde que o atual governo iniciou seu segundo mandato, em 2009. A televisão indiana citou fontes do governo afirmando que a coalizão liderada pelo Partido do Congresso, do primeiro-ministro Manmohan Singh, não está desistindo da abertura, mas vai buscar um acordo mais amplo antes de continuar com a medida.

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As reformas anunciadas no mês passado geraram críticas de lojistas, grupos empresariais, líderes estaduais influentes e legisladores da oposição e mesmo da coalizão de Sing. O Partido Trinamool, do ministro-chefe da Bengala Ocidental, é o maior parceiro do Partido do Congresso na coalizão de governo. A legenda é contra a entrada de supermercados estrangeiros na Índia, alegando que a medida vai acabar com milhares de pequenas lojas familiares que dominam o mercado varejista e causar demissões.

Segundo Banerjee, uma decisão sobre a questão pode ser anunciada na próxima quarta-feira, quando o Parlamento volta de um recesso. "O Partido do Congresso elogia todos os esforços significativos para acabar com o impasse. Em tal situação, é necessário um amplo consenso", disse o secretário-geral do partido governista, Janardan Dwivedi.

No fim do mês passado, o gabinete de governo da Índia havia anunciado que concordou em permitir que rede varejistas estrangeiras que trabalham com diversas marcas detenham uma participação de até 51% em joint ventures no país. Antes dessa liberação, varejistas como a rede norte-americana Wal-Mart só podiam estabelecer joint ventures no atacado. As informações são da Dow Jones.

Unanimidade em cordel e xilogravura, o artista nordestino J. Borges ficou ainda mais conhecido internacionalmente após ilustrar o livro de Eduardo Galeano, chamado “Palavras Andantes”. A Tara Books, por exemplo, procurou o artista após ter visto as ilustrações na obra do uruguaio. Partiu desse grupo o convite para Borges adaptar uma lenda sobre livros envolvendo deuses indianos.

Agora, as matrizes da obra, em madeira, viajam pelo mundo. Estiveram na Alemanha e seguiram, a pedido dos indianos, para a Índia, onde serão impressos em papel artesanal. São 12 gravuras, compondo uma obra intitulada “O Rei Que Gostava de Ouvir Histórias”, que, certamente, representa uma das artes pernambucanas da melhor maneira possível.

A explosão de uma bomba hoje, em frente ao Superior Tribunal de Nova Délhi, capital da Índia, matou pelo menos 11 pessoas e deixou dezenas de feridos, segundo autoridades locais. A bomba, que estava supostamente escondida em uma valise, explodiu na recepção de uma das entradas do tribunal, onde cerca de 100 pessoas aguardavam em uma fila para entrar no edifício.

O grupo islamita da Caxemira Harkat-ul-Jihad al-Islami (Huji) reivindicou a autoria do atentado, perpetrado em protesto pela condenação à morte do militante islamita Mohammed Afzal Guru. Guru foi condenado à pena capital por atentar contra o Parlamento indiano em 2001, e na atualidade aguarda o cumprimento da sentença. Em e-mail enviado à imprensa indiana, o Huji ameaçou atacar outros tribunais se a condenação de Guru não for revertida. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

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O ativista indiano Anna Hazare concordou em encerrar uma greve de fome por leis mais rígidas contra a corrupção na Índia, segundo um comunicado divulgado neste sábado.

Hazare, de 74 anos, decidiu encerrar a greve, iniciada há 11 dias, depois de garantir concessões do governo indiano em seu projeto de lei contra a corrupção. O ativista tem a simpatia de milhões de indianos, principalmente da emergente classe média local, cansada da rotina de corrupção e dos escândalos que assolam o governo.

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A greve será encerrada na manhã de domingo, segundo o porta-voz de Hazare, Vibhav Kumar. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

As mudanças climáticas e as consequências para o mundo são os temas de discussões que ocorrem nesta sexta-feira (26) até sábado (27), em Inhotim, Minas Gerais, durante a 8ª Reunião Ministerial de Coordenação entre Brasil, África do Sul, Índia e China (Basic). Os debates serão coordenados pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e pelo das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

A reunião, em Inhotim servirá também para definir as articulações que ocorrerão em Durban, África do Sul – de 28 de novembro a 9 de dezembro de 2011 – sobre o mesmo tema, assim como os aspectos referentes à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) – que ocorrerá em maio e junho de 2012, no Rio de Janeiro.

A Rio+20 ocorrerá duas décadas depois de outra conferência que marcou época, a Rio 92. A ideia é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com o foco na melhoria da qualidade de vida a partir da erradicação da pobreza, por meio de programas sociais, da economia verde e do desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.

A estimativa é que cerca de 45 mil pessoas se envolvam nas discussões e organização da cúpula, no Rio. A conferência conta com o apoio e o comando da Organização das Nações Unidas (ONU) tanto é que o secretário-geral do evento é o diplomata chinês Sha Zukang. Porém, a presidenta da conferência é a Dilma Rousseff.

Nas discussões em Inhotim, em Minas Gerais, participarão a ministra de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, que será também a presidenta da conferência que ocorrerá em Durban e o vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Xie Zhenhua, e o vice-ministro para o Meio Ambiente e Florestas da Índia, J.M. Mauskar.

Os debates, comandados por Izabella Teixeira e Patriota, ocorrerão em uma das áreas consideradas mais bonitas do país. Inhotim está a 60 quilômetros de Belo Horizonte, capital mineira, e ocupa cerca de cem hectares de jardim botânico que reúne várias espécies tropicais raras e um acervo artístico.

Todas as atividades desenvolvidas no local são promovidas pelo Instituto Inhotim – uma entidade privada e sem fins lucrativos. Na área é mantido um acervo com 13 galerias que englobam pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de renomados artistas brasileiros e internacionais.

Um protesto contra o despejo de invasores se tornou violento hoje em Gauhati, cidade do nordeste da Índia, quando a polícia antidistúrbio lançou gás lacrimogêneo e fez disparos com munição de verdade para dispersar milhares de manifestantes que atiravam pedras.

Duas pessoas morreram, uma das quais foi atingida por um disparo feito pela polícia, e pelo menos 30, dentre elas alguns policiais, foram internadas com ferimentos provocados pelas pedradas, disse o superintendente da polícia Dipak Choudhury.

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A polícia fez disparos com munição de verdade e de borracha para o ar, enquanto empurrava cerca de 10 mil pessoas que marchavam na direção da sede do governo do Estado de Assam, em Gauhati, afirmou o superintendente.

Os manifestantes atearam fogo a vários carros e saquearam pelo menos uma dezena de ônibus. Centenas de pessoas se sentaram na estrada, bloqueando o tráfico por várias horas após a explosão da violência. O grupo só se dispersou depois que autoridades se comprometeram a negociar com eles na semana que vem.

Os manifestantes, dentre os quais havia mulheres e crianças, exigem o fim da desapropriação das cabanas de bambu, construídas nas encostas ao redor da cidade. Eles querem que o governo permita que fiquem no local e cobram a instalação de serviços básicos, como água e eletricidade.

As autoridades, que vêm retirando as pessoas do lugar há dez dias, afirmam que as moradias ilegais estão degradando o meio ambiente e contribuindo para a ocorrência de enchentes relâmpago e deslizamentos de terra, que nos últimos anos mataram dezenas de pessoas. As informações são da Associated Press.

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