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Após liderar os três treinos livres, Sebastian Vettel confirmou o domínio no circuito de Buddh, neste sábado, e faturou a pole position do GP da Índia. O piloto alemão vai largar ao lado do companheiro de Red Bull Mark Webber e será seguido de perto pelos carros da McLaren. Felipe Massa vai sair em 6º, enquanto Bruno Senna largará em 13º.

Com sua quinta pole do ano, Vettel ganhou a chance de abrir vantagem sobre seu principal rival na briga pelo título, o espanhol Fernando Alonso. O piloto da Ferrari, vice-líder do campeonato, largará em 5º, atrás dos dois carros da Red Bull e da McLaren. As posições das equipes reiteram a hierarquia das duas primeiras equipes nesta reta final da temporada.

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Como tem apenas seis pontos de vantagem sobre Alonso na liderança, Vettel poderá definir o GP da Índia como o divisor de águas da temporada. Uma vitória neste domingo, e uma má colocação do piloto da Ferrari, praticamente encaminham o campeonato, faltando somente três etapas para o fim do calendário 2012.

O alemão, porém, não terá vida fácil neste domingo. Os seis primeiros pilotos do grid terminaram o treino deste sábado correndo abaixo de 1min26s. Seu próprio companheiro de equipe esteve muito perto de superá-lo, com 1min25s327, contra 1min25s283 do atual bicampeão. Webber já avisou que não ajudaria Vettel na busca pelo terceiro título.

Entre os brasileiros, Massa levou um susto ainda no Q1, quando rodou na pista quando já havia garantido seu lugar na sessão seguinte. Depois, teve dificuldade para marcar tempo suficiente para avançar à última etapa do treino. No fim, chegou a se destacar no início de sua volta final, mas acabou caindo para o sexto lugar.

Bruno Senna, por sua vez, manteve a média de alcançar o Q2. O brasileiro foi bem em suas primeiras voltas, mas acabou ficando para trás nos momentos de definição. Garantiu o 13º lugar do grid, quatro posições atrás de Pastor Maldonado, que chegou a brigar pela pole. A corrida na Índia será disputada a partir das 7h30 deste domingo (horário de Brasília).

Confira o grid de largada para o GP da Índia:

1º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min25s283



2º - Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min25s327



3º - Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min25s544



4º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min25s659



5º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min25s773



6º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min25s857



7º - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min26s236



8º - Sergio Perez (MEX/Sauber), 1min26s360



9º - Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min26s713



10º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), sem tempo



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11º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min26s136



12º - Nico Huelkenberg (ALE/Force India), 1min26s241



13º - Bruno Senna (BRA/Williams), 1min26s331



14º - Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min26s574



15º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min26s777



16º - Paul Di Resta (ESC/Force India), 1min26s989



17º - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 1min27s219



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18º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min27s525



19º - Vitaly Petrov (RUS/Caterham), 1min28s756



20º - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), 1min29s500



21º - Timo Glock (ALE/Marussia), 1min29s613



22º - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania), 1min30s592



23º - Narain Karthikeyan (IND/Hispania), 1min30s593



24º - Charles Pic (FRA/Marussia), 1min30s662

Felipe Massa lamentou um erro cometido na volta final do treino classificatório deste sábado, na véspera do GP da Índia, mas afirmou estar satisfeito com o 6º lugar no grid de largada. Ele vai sair ao lado do companheiro de Ferrari Fernando Alonso, em 5º, e atrás dos carros da Red Bull e da McLaren.

"Estou razoavelmente satisfeito com o sexto lugar, ainda que tenha cometido um erro na curva 6 em minha volta na sessão final do treino. Poderia ter largado um pouco à frente", reconheceu o brasileiro, que disputará sua primeira corrida após renovar seu contrato com a equipe italiana por mais um ano.

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Assim como Alonso, Massa evitar valorizar a largada atrás dos principais rivais. Para o brasileiro, as corridas, marcadamente imprevisíveis neste ano, poderão gerar boas chances de subir ao pódio.

"Nas corridas, as coisas tem sido diferentes, em comparação aos treinos. E esperamos poder lugar contra estes carros de olho nos primeiros lugares", disse o brasileiro, confiante. "Haverá muitas variáveis amanhã: a largada, a estratégia, o desgaste dos pneus e os eventuais erros. Precisamos estar concentrados porque teremos uma longa corrida pela frente", declarou.

Dezenas de milhares de pobres indianos encerraram a "marcha pela justiça" iniciada há oito dias depois da assinatura nesta quinta-feira de um acordo com o governo sobre a aplicação de reformas agrárias, afirmou um porta-voz dos organizadores.

Quase 35.000 pessoas, incluindo camponeses, membros da casta dos "intocáveis" e de tribos, iniciaram a "marcha pela justiça" de 350 km em 3 de outubro em Gwalior (centro) com a ideia de chegar a Nova Délhi em 26 dias.

Eles protestavam contra a marginalização dos pobres no processo de desenvolvimento econômico do país e para reclamar reformas agrárias que garantam um acesso à terra e à agricultura em um contexto de expansão industrial.

"Interrompemos nossa marcha porque o governo assinou um acordo conosco", declarou Aneesh Thillenkery, porta-voz da organização que promoveu a iniciativa, Ekta Parishad, que defende o direito a uma justiça social para os indianos sem terra.

Segundo uma cópia do documento obtida pela AFP, o governo federal se compromete a realizar uma política de reformas agrárias e a pressionar os governos locais para ajudar as populações marginalizadas.

O estilista indiano Sabyasachi Mukherjee levou para as passarelas um tradicional traje feminino do país: o sari. A peça, que se dependesse das mais jovens poderia estar fadada a ficar no fundo do armário, voltou a ser moda. 

A maior bolsa de valores da Índia, na cidade de Mumbai, está investigando um incidente que causou uma interrupção nos negócios com ações nesta sexta-feira e levou seu principal índice a despencar até 16% na sessão de sexta-feira, informou neste sábado o ministro das Finanças do país, P. Chidambaram.

"Recebi a garantia de que não houve perigo de risco sistêmico (causado pela queda)", disse o ministro a repórteres.

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A Bolsa de Mumbai, que atribuiu a queda do índice a ordens incorretas feitas por um corretor que resultaram em transações múltiplas a preços baixos, afirmou que seu sistema funcionava normalmente no momento do incidente e que o erro levou ao acionamento do circuit breaker, mecanismo utilizado na ocorrência de movimentos bruscos de mercado.

"A investigação será conduzida pela NSE (como é conhecida a bolsa, pela sigla em inglês) e tenho certeza de que a SEBI tomará todos os passos necessários", disse Chidambaram. A SEBI é o órgão que regula os mercados de capitais na Índia, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, prometeu neste sábado (29) seguir em frente com reformas para liberalizar mais a economia ainda fechada, sem temer a forte oposição política.

O governo anunciou em setembro reformas visando abrir os setores de varejo, aviação e radiodifusão para mais investimentos estrangeiros e reavivar uma economia na qual o crescimento chegou aos menores níveis em três anos. "Iremos fazer o que é bom para o país. Reformas não são um processo que ocorre uma única vez", disse Singh.

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A iniciativa do governo tem sido bem recebida por investidores e empresários, com uma moeda que atingiu o maior nível em cinco meses, com dólar cotado a 53,49 rupias conforme mais recursos estrangeiros entram no país.

O premiê disse na sexta-feira (28) que a Índia corre o risco de se deparar com um "precipício fiscal" e pediu que Nova Délhi remova os subsídios a combustíveis, alimentos e fertilizantes para controlar o crescente déficit.

As informações são da Dow Jones.

Um grande incêndio destruiu uma fábrica de fogos de artifício indiana nesta quarta-feira, matando ao menos 40 trabalhadores e ferindo outros 60. Não se sabe ainda a causa das chamas, afirmou a polícia.

A fábrica Om Siva Shakti é uma das maiores da cidade de Sivakasi, sul da Índia. De acordo com a agência de notícias Press Trust of India, cerca de 300 pessoas estavam no local quando este pegou fogo. Grandes quantidades de fogos de artifício e material para produção estavam armazenados, pois importantes festivais hindus serão celebrados neste mês.

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A imprensa local afirma que as labaredas foram controladas cerca de três horas depois do início do incêndio. Emissoras de televisão reportaram que as equipes de resgate temem que o número de mortos seja ainda maior. As informações são da Associated Press.

A Suprema Corte da Índia confirmou nesta quarta-feira a sentença de morte de Mohammed Ajmal Kasab, um dos responsáveis pelos ataques de Mumbai em novembro de 2008, que deixaram 166 pessoas mortas. Kasab foi único atirador sobrevivente. "Eu estou muito satisfeito com o veredicto", afirmou o procurador especial Ujjal Nikam aos repórteres, em Mumbai, após a audiência, como informou o jornal "The Wall Street Journal".

Um tribunal de Mumbai já havia considerado Kasab, agora com 25 anos, culpado em acusações que incluíam terrorismo, assassinato e por engajar-se numa guerra contra a Índia ao tomar parte nos ataques. No ano passado, Kasab, que é paquistanês, apelou contra a sentença. As informações são da Dow Jones.

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Autoridades da Índia, Irã e Afeganistão vão se reunir neste domingo para discutir formas de ampliar o acesso ao isolado território afegão, numa iniciativa que poderá também aliviar o isolamento dos iranianos na região, informou hoje o governo indiano.

No encontro, será debatida a melhor forma de utilizar o porto de Chahbahar, no sudeste do Irã, e de desenvolver ligações rodoviárias e ferroviárias de lá até o Afeganistão, segundo o secretário indiano de Relações Exteriores, Ranjan Mathai.

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Com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) planejando retirar seus soldados do Afeganistão até 2014, a Índia teme a possibilidade de o país cair nas mãos de um regime liderado pelo Taleban, o que ameaçaria muitos dos interesses locais dos indianos.

Na última década, a Índia gastou mais de US$ 2 bilhões para ajudar a desenvolver a infraestrutura do Afeganistão, com a construção de estradas, projetos para geração de energia elétrica e hospitais. As informações são da Associated Press.

A Índia pediu a provedores de Internet locais para bloquearem determinados sites e restringiu usuários de enviar SMSs em série (mais de cinco mensagens de uma vez só) por duas semanas após ameaças terem causado pânico por todo o país, anunciaram fontes oficiais.

Cerca de 156 sites foram bloqueados por provedores de Internet por instrução do governo indiano no final de semana, em linha com suas regras de licença, afirmou o presidente de Associação dos Provedores de Internet da Índia, Rajesh Chharia, nesta segunda, 20/8.

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Um grande número de pessoas do nordeste da Índia, trabalhando em Bangalore e outras cidades, foi para casa depois de terem recebido mensagens SMS e ameaças online de supostas retaliações mulçumanas após casos de violência entre mulçumanos e comunidades indianas no estado de Assam.

Algumas pessoas também foram acusadas pela polícia por supostamente usar mensagens SMS e conteúdo online contendo imagens modificadas para incitar mulçumanos.

A polícia em Bangalore prendeu uma pessoa cuidando de uma loja onde os consumidores podem comprar crédito pré-pago para aparelhos móveis. Ela teria obtido os números de telefone das pessoas que foram à sua loja comprar mais crédito para conversas e enviou SMSs para esses números.

O Ministério de Comunicações e TI (Tecnologia da Informação) da Índia notificou todos os “intermediários”, que incluiriam sites de redes sociais e compartilhamento de vídeos como Facebook e Youtube, para tomar ações necessárias para desabilitar qualquer “conteúdo odioso e inflamatório” hospedado em suas páginas.

O ministério afirmou que grande parte desse tipo de conteúdo tinha como foco as pessoas moradoras da área nordeste do país. Publicar e hospedar esse material é uma ofensa, afirmou.

O conteúdo com a intenção de incitar violência é proibido no YouTube, e o Google age rapidamente para retirar tais vídeos marcados pelos usuários, afirmou a gigante de buscas em uma declaração.

O ministro indiano Sushil Kumar Shinde afirmou em uma declaração que os sites de redes sociais estão sendo mal usados por “elementos baseados no Paquistão”para circular imagens e histórias falsas que buscam provocar sentimentos populares na Índia, de acordo com o órgão indiano Press Information Bureau. Ele buscou a cooperação do Paquistão para verificar e neutralizar tais elementos. Índia e Paquistão possuem uma disputa antiga pela região da Caxemira.

Um ônibus superlotado caiu em um desfiladeiro no norte da Índia neste sábado, matando 52 pessoas e ferindo outras 46, segundo a polícia. O motorista perdeu controle do veículo em uma curva no Estado de Himachal Pradesh, cerca de 620 quilômetros ao norte de Nova Délhi, afirmou o oficial de polícia Raj Kumar. O ônibus desceu mais de 100 metros no desfiladeiro.

O veículo possuía assentos para 60 pessoas, mas os lugares estavam ocupados e o restante dos usuários estava sentado no teto do ônibus, segundo o superintendente da política, Kuldeep Sharma. As informações são da Associated Press.

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Um ônibus lotado saiu da estrada em uma região montanhosa no nordeste da Índia e caiu em um desfiladeiro, matando ao menos 31 pessoas, disse a polícia nesta quarta-feira. Outros 34 passageiros ficaram feridos no acidente que aconteceu pouco antes do amanhecer (horário local) no vilarejo remoto de Tongseng, no Estado de Meghalaya.

O ônibus seguia em direção à cidade de Gauhati, a principal do Estado vizinho de Assam, quando o motorista perdeu o controle e o veículo mergulhou no desfiladeiro. Sete pessoas com ferimentos graves foram transferidas para um hospital da cidade vizinha de Silchar.

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De acordo com o chefe de polícia, N. Ramachandran, as cerca de 65 pessoas estavam viajando em um ônibus com capacidade para 40 passageiros. Estimativas mostram que a Índia tem o maior número de mortes em estradas do mundo, com mais de 110 mil pessoas morrendo todo ano em acidentes causados principalmente por superlotação, alta velocidade e falta de manutenção nos veículos e estradas. As informações são da Associated Press.

Fábricas e oficinas na Índia voltaram a funcionar nesta quarta-feira, um dia após o grande colapso que casou dois dias de falta de energia e o pior blecaute da história. Cerca de 620 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade após as redes elétricas do norte, nordeste e leste do país pararem de funcionar na terça-feira. No dia anterior 370 milhões de indianos ficaram sem luz.

Técnicos passaram a terça-feira inteira tentando restabelecer a energia nos 20 estados afetados, conseguindo corrigir grande parte do problema algumas horas após a queda do sistema. O novo ministro de Energia da Índia, Veerappa Moily, disse para jornalistas na manhã desta quarta-feira que a eletricidade voltou em todo o país.

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Moily, que assumiu o cargo na terça-feira, afirmou que foi iniciada uma investigação sobre a crise e que não quer especular sobre as causas. A Confederação da Indústria Indiana disse que os dois blecautes causaram prejuízos de centenas de milhões de dólares, apesar o centro financeiro de Mumbai não ter sido afetado.

Como muitos, a Confederação exige uma ampla reforma no setor energético da Índia, que não tem sido capaz de acompanhar o crescimento da demanda causado pelo desenvolvimento econômico. O ministro da Energia alertou que não existem soluções rápidas para a questão.

Parte do problema é que a Índia depende de carvão para mais da metade de sua geração de energia, e o fornecimento é controlado por um monopólio estatal ineficiente. Além disso, grandes quantidades de energia são desperdiçadas por causa de um sistema de distribuição antiquado ou é pirateada através de ligações ilegais. As informações são da Associated Press.

Há mais de sete mil anos, a Ayurveda, medicina da Índia, inclui em seu tratamento para a saúde a prática do jejum. Segundo a ayurvédica, ela promove vários benefícios ao organismo. Além de promover a desintoxicação, a ciência da Índia diz que o jejum também ajuda a aumentar as células brancas do sangue; elimina o açúcar armazenado no corpo; reduz dores articulares e melhora a pele.

Recentemente, um estudo do National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos, provou que jejuar um ou dois dias por semana pode proteger o cérebro, podendo evitar doenças como o mal de Parkinson ou de Alzheimer.

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O estudo foi feito com ratos. Os que se submeteram ao jejum viveram mais do que os que se alimentavam normalmente. Um dos motivos dessa longevidade seria o fato dos ratos que comiam em dias alternados ficarem mais sensíveis à insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue e, por causa do jejum, produziam uma quantidade menor da substância evitando assim o diabetes e a diminuição da função cerebral.

Além disso, a pesquisa descobriu também que o jejum faz com que haja um maior desenvolvimento de novas células cerebrais resistentes ao estresse. Assim, aponta a pesquisa, há uma maior proteção contra as doenças degenerativas.

Um incêndio atingiu um vagão de trem cheio de passageiros adormecidos no sul da Índia nesta segunda-feira, matando pelo menos 32 pessoas. Sobreviventes correram para a única saída disponível assim que o trem parou, informaram autoridades.

Equipes de resgate encontraram corpos carbonizados de vítimas ainda em seus beliches e tentam identificá-las. Um funcionário da rede ferroviária percebeu o incêndio quando o trem - que ia de Nova Délhi para a cidade de Chennai, no sudeste - passou pela cidade de Nellore, por volta das 4h (horário local), disse o funcionário local B. Sridhar. Nellore fica a cerca de 500 quilômetros ao sul de Hyderabad, capital do Estado de Andhra Pradesh.

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Assim que o alarme foi dado, o trem foi parado e o vagão separado do restante da composição para evitar que o fogo se espalhasse. Os passageiros foram retirados assim que o trem parou. "Como o fogo atingiu uma porta do vagão, as pessoas tiveram de correr para a outra", disse Sridhar, por telefone, do local do acidente.

"Nós acordamos de repente quando o trem parou. Foi quando percebemos o fogo numa extremidade do vagão e gritamos. As pessoas ainda estavam dormindo, mas assim que perceberam o perigo, correram para a porta", disse o passageiro Shantanu à New Delhi Television.

Ele disse que levou alguns minutos até que os passageiros passassem pelo estreito corredor entre as camas de beliches. "Quando saímos pela porta, o vagão estava tomado pelo fogo", disse Shantanu, que como muitos indianos usa apenas um nome.

De acordo com Sridhar, o fogo pode ter começado com um curto-circuito no vagão. O incêndio matou 32 pessoas e há nove desaparecidas, informou K. Sambashivarao, porta-voz da ferrovia. Pelo menos 25 pessoas foram hospitalizadas com queimaduras.

A rede elétrica do norte da Índia deixou de funcionar nesta segunda-feira, parando centenas de trens, forçando hospitais e aeroportos a usarem geradores e deixando 370 milhões de pessoas - mais do que a população dos Estados Unidos e Canadá combinadas - sofrendo com o calor do verão.

O blecaute, um dos piores a atingir a Índia em uma década, ressalta a incapacidade do país em suprir a demanda de energia enquanto tenta se tornar uma potência econômica regional. A Confederação da Indústria Indiana disse que o apagão é um lembrete de que o governo precisa urgentemente reformar o sistema elétrico, garantir um suprimento contínuo de carvão para as usinas de energia e reformar as instalações elétricas. Perdas na transmissão e distribuição em alguns Estados chegam a até 50% devido à roubos e corrupção.

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A rede elétrica caiu por volta das 2h30 da manhã (horário local) pois não conseguia mais suprir a enorme demanda causada pelo verão, disseram autoridades do Estado de Uttar Pradesh. No entanto, o ministro de Energia Sushil Kumar Shinde afirmou que não tinha certeza do porquê do colapso e criou um comitê de investigação.

Foram afetadas as regiões de Punjab, que é celeiro do pais, a instável Caxemira, a capital Nova Délhi, Dharmsala (o quartel-general do Dalai Lama, no Himalai), e o Estado mais populoso do mundo, o pobre Uttar Pradesh.

No final da manhã, 60% da energia foi restabelecida, afirmou o ministro. Foi necessário puxar eletricidade das redes do leste e oeste, bem como comprar energia hidrelétrica do país vizinho Butão.

Os moradores de Nova Délhi foram acordados quando seus ventiladores e ar-condicionados pararam de funcionar. A temperatura na cidade estava em cerca de 35º, com umidade em 89%. O sistema de metrô, que transporta 1,8 milhões de pessoas diariamente, parou por horas durante a manhã.

Shinde quis escapar dos questionamentos criticando outros países, incluindo o Brasil. "Eu peço que vocês olhem a situação em outros países", disse ele. Um terço das residências na Índia não têm eletricidade nem mesmo para acender uma lâmpada, de acordo com o último censo. As informações são da Associated Press.

I am in Silence - Uma viagem pela Índia é o nome da publicação que tem lançamento nesta sexta-feira (27), no Centro Cultural dos Correios. De autoria da escritora alagoana, radicada no Recife, Beatriz Brenner, a obra foi idealizada a partir da experiência, onde participou de um curso de autoconhecimento na cidade de Bangalore, na Índia.

Promovido pela Fundação Arte de Viver, o curso intitulado A Arte do Silêncio - 2, proporcionou a autora uma semana de relaxamento e renovação física e mental. Dessa forma, a escritora encontrou as condições ideais para entrar em contato consigo mesma através do silêncio que teve que passar durante o curso. “Tive que permanecer em silêncio durante dias, uma postura que se contrapõe a um mundo cada vez mais sonoro e barulhento. No momento em que o comando é acionado, ninguém mais pôde se comunicar. A sensação que mais aflorou em mim, num retiro com quase duas mil pessoas, foi a da solidão”, confessou.

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Segundo Beatriz, o título que dá nome ao livro foi retirado do crachá em que cada participante recebeu ao chegar no Ashram, onde eram realizadas as aulas. Na ocasião do lançamento, também será inaugurada uma mostra fotográfica que fica em cartaz até 27 de agosto. A exposição reúne 42 imagens que ilustram a publicação, entre elas fotografias de monumentos indianos, gastronomia local e paisagens. O evento conta com o apoio da Embaixada da Índia no Brasil. 

Serviço
Lançamento de I am in silence - Uma viagem pela Índia e mostra fotográfica sobre o tema
Sexta-feira (27), 19h
Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 - Bairro do Recife)
Gratuito
Informações: 3224 5739

O veterano político Pranab Mukherjee prometeu lutar contra a pobreza e trabalhar para aliviar a fome disseminada na Índia durante a cerimônia de sua posse como o 13º presidente do país, realizada nesta quarta-feira, no Parlamento.

Na Índia, o cargo de presidente é praticamente cerimonial, mas Mukherjee terá um papel essencial se nenhum partido obter maioria no Parlamento após as eleições de 2014, quando então caberia a ele decidir quem forma o próximo governo.

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Mukherjee, de 76 anos, é um dos líderes do Partido do Congresso. Ele renunciou ao cargo de ministro das Finanças para concorrer à presidência e conseguiu ser eleito na semana passada.

O presidente da Suprema Corte indiana, S. H. Kapadia, recebeu o juramento no hall do Parlamento. Estavam presentes o primeiro-ministro Manmohan Singh, a líder do Partido do Congresso, Sonia Gandhi, e integrantes do gabinete de Singh

"Para o nosso desenvolvimento ser real, os mais pobres de nossa terra precisam sentir que são parte da narrativa da ascensão da Índia", disse Mukherjee para os parlamentares.

Ele instou os políticos a focarem na eliminação da fome, em um país onde quase metade das crianças com menos de 5 anos sofrem de má nutrição. "Não existe humilhação mais abusiva que a fome", afirmou ele.

Mukherjee, que substitui Pratibha Patil, a primeira presidente da Índia, vai ter um mandato de cinco anos. As informações são da Associated Press.

 

Pranab Mukherjee, ex-ministro das Finanças da Índia, foi declarado neste domingo o vencedor da eleição para a Presidência do país. A eleição indireta para o cargo de presidente, que é em grande parte cerimonial, foi realizada na última quinta-feira entre os membros do parlamento e dos Legislativos estaduais.

Segundo o porta-voz da Comissão Eleitoral, Mukherjee, de 76 anos, obteve 713.937 votos. Seu concorrente, P.A. Sangma, obteve 315.987 votos. No sistema indiano de eleição presidencial, o voto de um membro do parlamento equivale a 708 votos de deputados estaduais.

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A eleição de Mukherjee é considerada uma vitória importante para a coalizão de governo liderada pelo Partido do Congresso, de centro, que tem estado sob pressão por causa da desaceleração do crescimento da economia e de escândalos de corrupção. A presidente do partido, Sonia Ghandi, e o primeiro-ministro Manhmohan Singh cumprimentaram Mukherjee pela vitória.

"Estou agradecido por ter sido eleito. Fui encarregado da responsabilidade de proteger, defender e preservar a Constituição da república. Vou tentar justificar essa confiança da melhor maneira possível", disse Mukherjee em entrevista coletiva. Ele vai suceder Pratibha Devisingh Patil, primeira mulher a ocupar a Presidência da Índia, por um mandato de cinco anos.

Embora o poder real esteja com o primeiro-ministro e seu gabinete, o presidente pode desempenhar um papel importante em momentos de crise; se um partido não consegue obter maioria clara nas eleições parlamentares, cabe ao presidente designar o partido encarregado de buscar apoio entre as agremiações menores de modo a formar um novo governo.

A eleição deste ano foi acompanhada com atenção porque o Partido do Congresso tem enfrentado dificuldades para manter suas alianças. O partido CongressoTrinamool, liderado pela ministra-chefe (governadora) do estado de Bengala Ocidental, Mamata Banerjee, se opunha à candidatura de Mukherjee e só manifestou seu apoio no dia 17, dois dias antes da eleição.

O analista político Sanjay Kumar, do Centro para o Estudo de Sociedades em Desenvolvimento, disse que Mukherjee poderá "desempenhar um papel decisivo" na próxima eleição parlamentar, prevista para 2014. Além de ministro das Finanças, Mukherjee já ocupou as pastas de Defesa e Relações Exteriores e é considerado um dos políticos mais experientes e articulados do Partido do Congresso. "Ele alcançou a maturidade política por meio de sua conhecida eficiência e por seu estilo de trabalho avesso a controvérsias. Sem dúvida, ele vai se mostrar um presidente melhor", afirmou Kumar.

A posse de Mukherjee está prevista para a próxima quarta-feira. As informações são da Dow Jones.

A empresa aérea indiana Kingfisher informou, neste sábado, que seus serviços retornariam ao normal depois da greve dos funcionários. O anúncio ocorreu após o proprietário da companhia, Vijay Mallya, avisar aos trabalhadores, em uma carta aberta, que "prejudicar o futuro da Kingfisher aos olhos do público não produziria dinheiro" para pagar salários e manter a empresa funcionando. A greve estava sendo conduzida em virtude de salários vencidos e causou o cancelamento de mais de três dúzias de voos.

A greve, a terceira em três semanas, ocorreu depois que a companhia obteve mais tempo dos seus credores neste mas para elaborar um plano de recuperação para evitar a falência. A greve, disse Mallya, deixa os esforços para reviver a empresa "mais difíceis por causar preocupação entre os potenciais investidores". Ele também chefia a lucrativa United Breweries.

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Em comunicado, a Kingfisher informa que tem "o prazer de anunciar que todos os voos agendados continuariam a operar normalmente", mas não forneceu detalhes.

Quarenta voos domésticos foram cancelados durante um dia de greve, afirmou o vice-presidente, Prakash Mirpuri, para a AFP. O executivo diz que 75% dos funcionários receberam salários atrasados - desde fevereiro - na sexta-feira e o restante receberia na segunda-feira. As informações são da Dow Jones.

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