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A presença do zagueiro Índio no treinamento desta segunda-feira do Internacional foi a principal novidade da reapresentação do elenco após a vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, domingo, em Caxias do Sul, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Assim, são boas as chances do veterano voltar ao time na próxima quarta-feira.

Índio foi poupado do duelo com o Flamengo por causa de dores musculares. Porém, como participou do treinamento técnico com os reservas nesta manhã, no CT do Parque Gigante, ele deve ser liberado para enfrentar o São Paulo, na quarta, no Morumbi, em partida antecipada da 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em caso de triunfo, o Inter assume a liderança do torneio.

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Nesta manhã, os jogadores que não atuaram por 90 minutos na vitória sobre o Flamengo fizeram um trabalho de dois toques, dirigido pelo técnico Dunga. Já os titulares ficaram dentro do vestiário e realizaram exercícios na academia. O elenco do Inter volta a treinar às 9 horas desta terça no CT do Parque Gigante.

O técnico Dunga comandou nesta quarta-feira o primeiro treinamento coletivo na intertemporada do Internacional e apresentou novidades visado o amistoso do próximo sábado contra o Cerro de Montevidéu, em Rivera, no Uruguai, e a retomada do Campeonato Brasileiro. A principal delas foi a escalação da equipe com três volantes.

No meio-de-campo, Ygor, que ficou com a vaga de Airton, e Josimar, substituindo Fred, negociado com o Shakhtar Donetsk, ganharam a condição de titulares e formaram o trio de volantes com Willians. Sem Rodrigo Moledo, negociado com o ucraniano Metalist, a dupla de zaga do Inter foi escalada Índio e Juan no coletivo.

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Sem os lesionados Gabriel e Leandro Damião, Ednei, contratado junto ao Veranópolis, assumiu a titularidade da lateral direita, enquanto Rafael Moura foi escalado no ataque do Inter. Assim, o time iniciou o coletivo com a seguinte formação: Muriel; Ednei, Índio, Juan e Fabrício; Ygor, Josimar, Willians e D'Alessandro; Otávio e Rafael Moura.

Durante o treinamento, Dunga fez três mudanças entre os titulares do Inter. O técnico sacou Fabrício, Ygor e Willians e promoveu as entradas de Kleber, Airton e Jorge Henrique, recém-contratado, que tornou o time mais ofensivo.

Antes do amistoso com o Cerro, o Inter vai realizar ainda dois treinamentos. Em 11º lugar no Campeonato Brasileiro, o time volta a entrar em campo na competição no dia 7 de julho, quando receberá o Vasco no Estádio Centenário, em Caxias do Sul.

Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul, onde foi assassinada uma liderança indígena na quinta-feira, 30, é apenas um entre muitos focos de tensão existentes no País em torno da demarcação de terras indígenas. Levantamento concluído no início do ano pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) aponta 212 áreas rurais cujos moradores enfrentam esse tipo de conflito, que opõe índios a produtores rurais, madeireiros, posseiros e outros grupos cujas atividades estão ligadas à posse da terra.

O processo de demarcação de uma terra indígena é demorado. Entre a reivindicação inicial dos índios interessados na terra e o documento final, de registro no cartório no imóveis, podem transcorrer décadas.

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Segundo o Cimi, porém, os conflitos se agudizam em duas fases: quando a Fundação Nacional do Índio (Funai) reconhece a petição indígena e inicia o processo de identificação do território; e quando declara, após análises técnicas, que a terra deve mesmo ser entregue aos índios.

No momento, na Funai estão registradas 150 áreas em processo de identificação; e outras 62 já declaradas (daí o total de 212). É nessas duas fases que os grupos com interesses contrariados mais reagem, recorrendo à Justiça ou desencadeando ações para impedir o trabalho da Funai. Em Mato Grosso do Sul existem seis áreas cujo processo de demarcação está paralisado porque os ruralistas boicotam a mobilidade dos especialistas da instituição do governo.

A demora dos processos na Justiça agrava os conflitos. Logo após a morte do índio Oziel Gabriel, quinta-feira, 30, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) emitiu nota na qual destacou que as demarcações causam insegurança jurídica na zona rural. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após uma reunião no Palácio do Alvorada entre a presidente Dilma Rousseff e os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; e da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; além do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, durante toda a tarde desta sexta-feira, a Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou nota lamentando a reintegração de posse na Fazenda Buriti, em Mato Grosso do Sul, que culminou com a morte do índio Oziel Gabriel, de 35 anos. A Funai também criticou o cumprimento da ordem de reintegração de posse antes do julgamento do recurso que a instituição havia impetrado e que está em andamento no Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

"A Funai considera lamentável o fato de ter sido determinado o cumprimento da ordem de reintegração antes do julgamento desse recurso, sem que pudesse informar e dialogar previamente com os indígenas, bem como acompanhar as medidas voltadas à efetivação da decisão", diz a nota.

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Um dia após a morte do índio, a Funai afirma que está acompanhando o caso e atua para defender os indígenas envolvidos no conflito. A instituição informa que estudos para a definição dos limites da Terra Indígena Buriti começaram em 1993. Nesta quinta, 30, durante entrevista coletiva, o ministro da Justiça lembrou que área foi reconhecida como Terra Indígena em 2010, mas que ações judiciais estão protelando a demarcação física da área.

No texto, a Funai destaca que o Ministério da Justiça já determinou a apuração do caso e que haverá punição. "A Funai considera que o distensionamento de situações de conflito demanda diálogos - inclusive sobre a possibilidade de pagamentos referentes aos valores das terras - sem prejuízo do direito territorial dos povos indígenas, conquista do Estado democrático e pluriétnico de Direito", finaliza a nota.

Preocupada com a repercussão do assassinato de uma liderança indígena no Mato Grosso do Sul, a presidente Dilma Rousseff convocou nesta sexta-feira uma reunião no Alvorada para pedir apuração do caso. Orientada pelo Planalto, a Funai divulgou nota lamentando a falta de diálogo e a reintegração de posse.

Participaram da reunião os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), e o Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams. Na reintegração foi morto o índio Oziel Gabriel, de 35 anos.

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O Ministério da Justiça determinou que a Corregedoria da Polícia Federal investigue a morte do índio terena Oziel Gabriel, de 35 anos, durante a reintegração de posse de uma fazenda ontem, em Mato Grosso do Sul. O ministro José Eduardo Cardozo disse haver imagens da ação, que envolveu policiais federais e militares, e que, por ora, é impossível dizer quem matou o índio. "Caso exista abuso, tomaremos as medidas cabíveis."

A reintegração de posse da Fazenda Buriti - situada no município de Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, e pertencente ao ex-deputado estadual pelo PSDB Ricardo Bacha - foi determinada pela Justiça Federal. Houve confronto entre os indígenas e as forças policiais - 250 PMs e um contingente da PF não informado pelo órgão. Além da morte de Gabriel, que era pai de dois adolescentes, ao menos cinco índios e três policiais federais teriam sido feridos.

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A PF prendeu 14 indígenas adultos e outros 3 menores ficaram apreendidos na delegacia de Sidrolândia. Foram encontradas duas espingardas e um revólver, segundo o superintendente da PF, Edgar Marcon. Os índios deixaram o local e voltaram para a Aldeia Córrego do Meio, no mesmo município, onde começaram a velar o corpo de Gabriel. O enterro será hoje.

Após o confronto e a notícia da morte do índio, o governo de Mato Grosso do Sul afirmou em nota que os policiais militares usaram balas de borracha na ação, e não armas de fogo. O texto diz que "o comando da PM recebeu da Polícia Federal informação de que contra os policiais teria sido utilizada arma de fogo". A PF em Mato Grosso do Sul informou que seus homens foram recebidos com disparos de armas de fogo.

Em Brasília, o ministro da Justiça disse não ter sido procurado pelo governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), e foi irônico ao ser questionado sobre a informação de que a PM afirmou não ter usado armas de fogo. "Então ele (Puccinelli) já tem a investigação concluída?", afirmou Cardozo ao Estado.

Disputa

A delimitação da terra alvo da disputa ocorreu em 2010, quando a área da etnia terena passou de 2 mil para 17,2 mil hectares. A terra indígena engloba nove aldeias, com cerca de 3.500 índios, que ocupam 3 mil hectares. Atualmente, há 62 propriedades invadidas no Estado, das quais 17 estão na região de Sidrolândia. Ações judiciais impedem a demarcação física dos limites da área.

Segundo Cardozo, a ordem de reintegração já havia sido expedida anteriormente pelo juiz que, alertado por um oficial de Justiça sobre a dificuldade em se cumprir o mandado pacificamente, suspendeu a decisão e promoveu na noite de quarta-feira uma audiência para buscar acordo entre os índios e o proprietário da fazenda. O ministro disse que Bacha não aceitou aguardar o fim dos recursos e, com isso, a Justiça determinou a reintegração. Cardozo reconheceu que "há uma situação de tensão real" envolvendo as terras indígenas no País.

Ontem, Bacha afirmou que o confronto era "desgraça anunciada" e culpou o Conselho Missionário Indigenista (Cimi) por "incitar" a ocupação das fazendas. O advogado do Cimi, Luiz Henrique Eloi, disse que a declaração é "absurda" e que a entidade é contra "reintegração sem a presença de autoridades de defesa dos direitos humanos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Justiça determinou que a Corregedoria da Polícia Federal instaure inquérito para apurar a morte do índio terena Oziel Gabriel, de 35 anos, durante a reintegração de posse em uma fazenda no Mato Grosso do Sul. O ministro José Eduardo Cardozo disse haver imagens da ação policial que reuniu policiais federais e militares e que hoje é impossível dizer quem matou o índio. "Caso exista abuso, tomaremos as medidas cabíveis", afirmou.

Cardozo negou que tenha sido procurado pelo governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), que, após o episódio, veio a público negar que a morte do índio tenha sido causa por um policial militar. Puccinelli chegou a dizer que a PM do Mato Grosso do Sul não usa arma letal. "Então ele já tem a investigação concluída?", ironizou o ministro.

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A fazenda onde ocorreu o conflito fica na Terra Indígena Buriti, localizada entre os municípios de Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia. A delimitação ocorreu por portaria em 2010, quando a área da etnia terena passou de 2 mil para 17,2 mil hectares. A terra indígena engloba nove aldeias, com cerca de 3.500 índios, que ocupam 3 mil hectares da área delimitada. Atualmente, são 62 propriedades invadidas no Estado, sendo que 17 estão localizadas na região de Sidrolândia e Dois Irmãos de Buriti. Ações judiciais impedem a demarcação física dos limites da terra indígena.

De acordo com Cardozo, a ordem de reintegração já havia sido expedida anteriormente pelo juiz que, alertado por um oficial de Justiça sobre a dificuldade em se cumprir o mandado pacificamente, suspendeu a decisão e promoveu na noite de quarta-feira (29) uma audiência pública para buscar um acordo entre os índios e o proprietário da área, o ex-deputado estadual Ricardo Bacha (PSDB).

Cardozo contou que, mesmo sabendo do caráter provisório da desocupação judicial neste momento, o proprietário não aceitou aguardar o fim dos recursos por parte dos índios. Sem negociação entre as partes, o juiz determinou então a reintegração imediata das fazendas e, ao ser informado que a PF não tinha efetivo suficiente para realizar a ação, solicitou que PM completasse o quadro de policiais. O ministro não soube informar o efetivo em operação na desocupação, mas disse ter recebido informações de que o número de policiais "era o adequado".

Ele lamentou o episódio e judicialização da demarcação de terras indígenas no País, que, segundo os seus cálculos, ocupam 70% da agenda do Ministério da Justiça. "Há uma situação de tensão real", comentou. Cardozo criticou, ainda, o uso de redes sociais para incentivar o conflito agrário. "Não é assim que essa questão será resolvida", destacou.

Um índio morto e 8 policiais feridos, além da destruição da sede da Fazenda Buriti, incendiada pelos indígenas, foi o saldo da operação realizada por 250 policiais militares e contingente da Polícia Federal, cujo número de agentes não foi informado. O palco das ações foram as fazendas Cambará e Buriti, alvos de operação de reintegração de posse com força policial determinada pela Justiça Federal. Os índios deixaram o local e voltaram para a Aldeia Córrego do Meio, também situada no município de Sidrolândia.

O corpo do índio morto foi levado para a aldeia. O sepultamento será nesta sexta-feira. Segundo os líderes da invasão, além de um morto, 5 índios terenas foram feridos por arma de fogo. Eles afirmaram que os policiais utilizaram munição normal e não balas de borracha.

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O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), no entanto, negou o uso dessa munição. "A tropa que prestou apoio é a Cigcoe - Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais - especializada em atuar nessas condições, o que inclui a utilização dos equipamentos adequados para proteção do policial e o emprego de armas com munição unicamente do tipo elastômero (balas de borracha), não sendo utilizada pelos policiais armas de fogo nestas situações", disse.

O governador ressaltou ainda que o comando da PM recebeu da Polícia Federal informação de que os índios teriam usado armas de fogo contra os policiais.

Um índio morreu na manhã desta quinta-feira (30) após ser baleado no peito em um conflito durante uma reintegração de posse no município de Sidrolândia, região leste do Mato Grosso do Sul. Policiais federais, militares e mais de 500 índios da etnia terena entraram em confronto por volta das 8h, quando um mandado era cumprido nas fazendas de Cambará e Buriti, a cerca de 170 quilômetros de Campo Grande.

No momento em que a força policial entrou nas fazendas, que são vizinhas, os índios iniciaram ataques com flechas e a polícia revidou. Outras pessoas se feriram. Informações dos líderes indígenas dão conta de que outros três índios também foram baleados, porém não correm risco de morte.

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A tribo tem ao menos 3 mil índios e não quer deixar o local, invadido há vários meses. Segundo a Polícia Federal, ainda não há informações precisas sobre o que ocorreu e o caso só deve ser esclarecido nesta sexta-feira.

O Internacional não deverá ter novidades na sua escalação para a decisão do segundo turno do Campeonato Gaúcho, neste domingo, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, contra o Juventude. Nesta sexta-feira, o técnico Dunga evitou confirmar o time, mas admitiu que a tendência é repetir a formação que venceu o Veranópolis nas semifinais por 1 a 0, mesmo com o retorno de importantes jogadores aos treinos.

"A princípio vamos manter a mesma formação. Mas vamos confirmar no treino de amanhã (sábado à tarde), vendo como os jogadores vão estar se sentindo após o desgaste da viagem e da partida no Recife", disse Dunga, preocupado com o cansaço dos jogadores que empataram por 0 a 0 com Santa Cruz, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil.

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Assim, a única alteração no time deverá ser mesmo o retorno do argentino D'Alessandro, que não atuou no Recife por estar suspenso. Nesta sexta, ele participou de uma atividade com bola ao lado dos reservas do Inter. As novidades do treino foram o zagueiro Índio e o lateral-esquerdo Kléber. Eles estão recuperados de lesões, mas não serão utilizados por Dunga em Caxias do Sul.

O Internacional sofreu nova baixa no seu meio-de-campo. Nesta terça-feira, o departamento médico do clube confirmou que o volante Willians, contratado no início deste ano, sofreu uma lesão no joelho e deverá ficar afastado dos gramados por até quatro semanas.

Willians se contundiu no último sábado, durante a vitória por 3 a 0 sobre o Pelotas, em duelo válido pelo Campeonato Gaúcho, disputado em Novo Hamburgo. O departamento médico do Inter detectou uma lesão nos ligamento dos joelho esquerdo e decidiu adotar uma tratamento conservador. Mesmo assim, o volante deve ficar entre três a quatro semanas afastado dos gramados, de acordo com previsão do clube.

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Na segunda-feira, o Inter confirmou que o meia argentino Dátolo sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda, o que deverá deixá-lo afastado da equipe por um período entre duas a três semanas. Assim, de uma vez, o técnico Dunga perde dois jogadores do seu meio-de-campo. Além disso, os zagueiros Índio e Jackson e o lateral-esquerdo Kleber seguem tratamento no departamento médico.

Após poupar os titulares nas primeiras rodadas do Campeonato Gaúcho, o Inter está na segunda colocação do Grupo B, com 11 pontos em seis jogos disputados na Taça Piratini, o primeiro turno da competição. A equipe volta a entrar em campo nesta quarta-feira, quando vai enfrentar o Caxias, fora de casa, no Estádio Centenário.

O meia-atacante Marcelinho Paraíba não vai mais jogar no Paysandu. O jogador chegou na tarde da última quarta-feira (26) em Belém e foi até apresentado como jogado da equipe. Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não é possível o atleta atuar por um terceiro clube numa mesma temporada. O atacante Índio também não poderá vestir as cores do Papão pelas mesmas razões.

O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro procurou a Federação Paraense de Futebol (FPF), antes de fechar o acordo com os jogadores e a entidade confirmou a legalidade das contratações. No entanto, a CBF enviou ofício ao Paysandu, assinado por Valed Perry, o qual veta a inscrição do jogador em razão do artigo 5º, paragrafo 3º, do regulamento sobre o Estatuto e as Transferências de Jogadores da FIFA, que permite três inscrições de um atleta, podendo, no entanto, atuar por apenas dois clubes.

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“É muito fácil procurar culpado. Antes de trazer o jogador, nós procuramos a Federação (Paraense de Futebol) e tivemos o aval de uma das pessoas mais experientes sobre contratação e transferência. O regulamento é claro e fala em Campeonato Brasileiro e não em competição nacional, mas fomos surpreendidos por essa decisão. Não queremos fazer como o Treze e o Avaí que já tiveram problemas desse nível. Acreditamos que não vale a pena”, contou Luiz Omar.

Na noite desta terça-feira (31), dois homens abordaram um índio e um cacique da aldeia 'Vergonha’, que fica localizada na cidade de Marcação, no litoral paraibano. As vítimas estavam jogando dominó com mais dois adolescentes quando foram surpreendidas pelos criminosos, que utilizavam capacetes e uma moto preta de placa ainda não identificada.

Uma das vítimas, identificada como Claudemir Ferreira da Silva, de 37 anos, foi atingida com tiros na cabeça e teve morte imediata. Já o cacique Geusivam Silva de Lima está internado em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na capital paraibana.

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Os assaltantes, que estavam de capacetes, fugiram após o crime e ainda não foram identificados pela polícia.

A morte de um líder indígena da aldeia Karajá interrompeu as cerimônias festivas que marcariam o último dia da Kari-Oca, onde estão reunidos 420 índios que participaram da Rio+20. Ismael Karajá, de 48 anos, passou mal ontem e foi medicado no posto de saúde da Kari-Oca depois se queixar de dores no peito e na cabeça e apresentar vômito, febre e rigidez na nuca.

O líder foi encontrado morto na rede onde dormia na manhã desta sexta-feira pelo cacique karajá e o mais provável é que ele tenha tido um ataque cardíaco. Segundo Marcos Terena, um guerreiro da aldeia levará o corpo de volta para a Aldeia Santa Izabel, em São Felix do Araguaia, na divisa entre Mato Grosso e Tocantins.

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"Em solidariedade ao parente que faleceu, todos as etnias resolveram ir embora mais cedo. A cerimônia do fogo, de despedida, está mantida mas não será festiva. Estão todos muito tristes", disse Terena.

Até o início da tarde, todos os indígenas que participaram da Rio+20 pela Aldeia Kari-Oca, em Jacarepaguá, deverão ter embarcado nos ônibus de volta para as suas aldeias.

Para além das tribos, da floresta, e do convívio com os animais. As comunidades indígenas a cada dia se aproximam mais das sociedades urbanas. Um exemplo disso é o índio Xiuhka Apalay Waianã, que trocou a sua aldeia, que fica nas Montanhas do Tumucumaque, no Amapá, pela capital do estado, Macapá. Na capital, de acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, o indígena trabalha por conta própria, vendendo churrasco em um carrinho ambulante.  

De acordo com a agência, Waianã era professor na rede pública de ensino e ficou desempregado depois que seu contrato foi suspenso. Com o passar do tempo ele conheceu a figura jurídica do Empreendedor Individual. “Com o meu próprio negócio formalizado, posso continuar trabalhando, educando meus filhos (que ainda estudam em Macapá) e manter a renda da minha família”, conta Xiuhka Apalay Waianã. 

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Além do “espírito empreendedor”, o índio afirma que também possui habilidade com as vendas e que tem um bom relacionamento com os clientes. “Ofereço bons produtos e trabalho os alimentos de forma correta. Como em qualquer outro negócio, também dou um bom atendimento aos meus clientes”, disse.

Saiba mais - O Empreendedor Individual (EI) possibilita às pessoas a formalização, desde que elas trabalhem por conta própria. De acordo com o Sebrae, os empreendedores que aderem ao EI não pagam Imposto de Renda, desde que faturem menos de R$ 60 mil por ano e tenham apenas um empregado. Além disso, eles devem ter alíquotas muito reduzidas para as demais contribuições. 

O trabalhador EI pode ter acesso a crédito e a benefícios jurídicos e previdenciários. O Sebrae ainda orienta esse público, bem como fornece o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). O valor máximo de formalização varia até R$ 33,25 mensalmente, a depender a atividade desenvolvida pelo empreendedor.

O índio guarani Araju Sepeti foi expulso pelos seguranças do Supremo Tribunal Federal (STF) após interromper por três vezes a sessão em que estava sendo julgada a constitucionalidade das cotas raciais nas universidades públicas. Vestido com uma camisa do time de futebol do Vasco da Gama, Sepeti estava sentado na primeira fila do plenário, próximo aos ministros, e cobrou do ministro Luiz Fux que, em seu voto, mencionasse também os índios.

Em seu voto, Fux falava sobre a ausência de ministros afrodescendentes nos tribunais superiores quando foi interrompido. "Tem que falar dos índios também", afirmou em voz alta. O presidente do STF, Carlos Ayres Britto, afirmou não serem permitidas manifestações no plenário e pediu calma a Sepeti. O índio guarani interrompeu outras duas vezes o voto.

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Um homem - negro - que assistia ao julgamento tentou acalmá-lo, mas o índio atacou. "Não está satisfeito, volta para o seu quilombo", disse, conforme o relato de pessoas que estavam próximas a ele. Britto interrompeu o julgamento por cinco minutos e ordenou que a segurança o tirasse do plenário para que o julgamento prosseguisse.

Enquanto era arrastado para fora do plenário, o índio guarani chamou de racistas e cachorros os seguranças do tribunal. Sepeti foi liberado pelos seguranças na Praça dos Três Poderes. Sepeti, nascido em Mato Grosso do Sul, afirmou representar a ONG Central da União de Índios e Aldeias.

Um índio da aldeia pataxó hã-hã-hãe, tribo que ocupa fazendas da região sul da Bahia desde o início do ano, foi baleado na perna, na tarde desta sexta-feira, em um dos terrenos invadidos pelos indígenas na região, no município de Pau Brasil.

O tiro causou uma fratura na perna do índio, que foi atendido no Hospital de Base de Itabuna. Ainda não foram identificados suspeitos do ataque, mas as lideranças indígenas afirmam que fazendeiros da região estão contratando pistoleiros para tentar expulsar os índios das áreas ocupadas.

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Desde o início do ano, os pataxós invadiram 68 fazendas da região, 14 apenas na última semana. As propriedades estão instaladas dentro de uma área de 54,1 mil hectares, que abrange os municípios de Pau Brasil, Itaju do Colônia e Camacan, demarcados como Território Indígena Catarina Paraguaçu em 1936.

Apesar da regulamentação, a partir da década de 1940 as terras passaram a ser arrendadas pelo governo federal a fazendeiros que, mais tarde, receberam títulos de posse dos terrenos do governo baiano. Em 1982, a Fundação Nacional do Índio (Funai) propôs uma ação cível ordinária ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação de 400 títulos emitidos pelo governo baiano.

A ação tem relatoria da ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha e chegou a ter o julgamento agendado para 20 de outubro último, mas o governo do Estado pediu para que o tema fosse retirado da pauta pelo risco de "grave comoção pública e eventual desordem social" que a decisão poderia acarretar. Em 31 de março, a ministra entrou com pedido de urgência para a reinclusão do processo na pauta do STF.

Segundo as lideranças indígenas, os pataxós não pretendem deixar as fazendas ocupadas - de acordo com eles, os terrenos serão transformados em aldeias. Os fazendeiros reclamam de prejuízos diversos. De acordo com eles, a pecuária e a produção de cacau, principais atividades rurais da região, correm risco por causa das ocupações.

Existe o temor, na região, de que ocorra um conflito armado entre as partes. Na quarta-feira, cerca de mil pessoas, entre religiosos, estudantes e comerciantes, promoveram uma caminhada em Itaju do Colônia para pedir o fim dos conflitos entre indígenas e fazendeiros. A Polícia Militar monta barreiras nas estradas da região para impedir confrontos entre as partes.

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