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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de liminar para impedir invasões de propriedades rurais em todo o País. A petição destaca "as ameaças de promoção de múltiplas invasões de propriedades rurais no País, denominadas de 'Abril de Lutas' ou 'Abril Vermelho'", anunciadas pelo Movimento dos Sem Terra (MST).

A entidade do agronegócio que reúne federações de agricultores e pecuarista de todo o Brasil quer que o Supremo determine ao MST, à Frente Nacional de Lutas (FNL) e a outros grupos organizados a suspensão imediata de qualquer política ou estratégia de promoção de invasões de terras em território nacional. Na ação ajuizada na noite de anteontem, a CNA pede a "atribuição de responsabilidade civil e penal a participantes e dirigentes de tais movimentos".

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O pedido foi feito um dia depois de o MST anunciar uma jornada de mobilizações pelo País pela reforma agrária, incluindo a "ocupação de latifúndios improdutivos". Na segunda-feira passada, em vídeo divulgado nas redes sociais, um dos principais líderes do MST, João Pedro Stédile, citou as "ocupações" como parte da "jornada de lutas" deste mês. A manifestação levou a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) a pedir a prisão de Stédile. O "Abril Vermelho" lembra a morte de 19 sem-terra pela Polícia Militar durante um despejo, em abril de 1996, em Eldorado dos Carajás, no Pará.

Plataformas

A CNA pediu também que seja determinada a expedição de ofício às empresas Telegram, WhatsApp, Twitter, YouTube, Instagram e TikTok para que procedam à suspensão dos canais, perfis e contas desses grupos e de seus dirigentes ou líderes, "de forma a evitar que manifestações de incitação à prática de crime de invasões de terras sejam divulgadas". A entidade pede, ainda, que a Polícia Federal apresente ao Supremo as informações sobre "ações criminosas" que estão em desenvolvimento ou sendo planejadas pelos sem-terra e ofereça a localização dos acampamentos.

A entidade ruralista pede também que seja determinado às Polícias Civil e Militar dos Estados as prisões imediatas dos participantes desses grupos que forem flagrados em atos de invasões de terra, bem como a retirada dos invasores. Outra demanda da CNA é que seja determinado a governadores e secretários de Segurança Pública que identifiquem e processem os financiadores de atos de invasão. De acordo com a CNA, o pedido está com Kassio Nunes Marques. A reportagem entrou em contato com o MST e a FNL, mas não houve resposta até a publicação deste texto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segurança jurídica no campo, não tolerância às invasões de terra, proteção da produção nacional, incentivo às exportações e suprimento de fertilizantes estão entre as principais demandas de entidades do agronegócio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. As cadeias produtivas que compõem o agronegócio respondem por um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e por quase 50% das exportações, segundo dados do governo federal. O setor, o que mais apoiou a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), espera manter "um bom diálogo" com o novo governo de Lula.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que reúne as federações da agricultura de todos os Estados, disse esperar que o novo governo aja para ampliar os destinos das exportações "e proteger a produção nacional das barreiras ao comércio abertas ou disfarçadas de preocupações com a saúde e o meio ambiente".

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O presidente da entidade, João Martins de Silva Junior, disse, em nota, que a CNA sempre acreditou que a liberdade e a democracia são os fatores essenciais para o desenvolvimento da produção rural. "Para que a produção rural possa continuar sendo a segurança do abastecimento para o mercado interno e a principal fonte de nossas exportações, precisamos que o governo do País, acima de tudo, proporcione segurança jurídica para o produtor, defendendo-o das invasões de terra, da taxação confiscatória ou desestabilizadora, ou dos excessos da regulação estatal", afirmou.

A CNA disse esperar que o governo Lula adote uma gestão fiscal equilibrada para que a economia possa crescer com estabilidade. "Na busca do crescimento da economia e da justiça social, somos um só povo, e a política não pode nos separar."

A Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) disse esperar que o presidente eleito reconheça a importância da cadeia do café para a economia brasileira e mantenha o diálogo com o setor. Há 150 anos o Brasil é o maior produtor mundial de café e nesse período se tornou o maior exportador deste produto.

O Brasil produz 53 milhões de sacas de café (3,1 milhões de toneladas), mas o consumo brasileiro de 4,84 quilos per capita ao ano é considerado baixo. A maior parte da produção é exportada. Questionada sobre as demandas ao presidente eleito, a entidade disse ter confiança de que o presidente eleito reconhecerá essa importância e apoiará um setor tão vital. "Seguimos confiantes na expansão do consumo do nosso produto, um alimento presente nos lares de 98% que sustenta uma cadeia responsável por gerar 8,4 milhões de empregos diretos e indiretos", disse, em nota.

Otimismo

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Normando Corral, disse que a vitória do candidato do PT não abala o otimismo da entidade em relação aos próximos anos. "Vejo a vitória de Lula com uma certa tranquilidade porque tenho muita esperança no novo Congresso e nos novos governadores eleitos. Muitos são políticos jovens."

Ele disse que a relação das entidades do agronegócio com o governo Lula será de diálogo, mas com ressalvas. "Tenho receio de que algumas coisas possam acontecer e impeçam um bom diálogo. Uma delas, que sempre nos preocupou, é a insegurança jurídica quanto a esses movimentos ditos sociais, mas que não são, como o MST (Movimento dos Sem Terra). O mercado é soberano sobre o que acontece com a produção agropecuária. Se radicalizar nesse ponto, obviamente vai ter uma radicalização do contrário", pontuou.

Abag defende avanço das reformas

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), que integra as cadeias produtivas do setor, considera importante que o novo governo implemente as reformas administrativa e tributária, de forma a reduzir o Custo Brasil. "Fundamental também será a manutenção de uma política de recursos para continuidade do desenvolvimento tecnológico para o setor, apoio a mecanismos de financiamentos para custeio e investimento destinados ao produtor rural."

Ainda segundo a entidade, será preciso empenho para aumento significativo dos recursos a serem empregados na infraestrutura de transporte da safra e na armazenagem de estoques reguladores, além de suprimento sustentável de fertilizantes e outros insumos necessários à maior produção e produtividade agrícola.

A Abag ressaltou ainda esperar que o governo eleito se preocupe com a segurança jurídica no campo, o combate à criminalidade dentro do meio rural e realize campanhas de combate às críticas recebidas pelo agronegócio brasileiro, interna e externamente.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) retomou o discurso armamentista, nesta quarta-feira (10), durante o Encontro Nacional do Agro, promovido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Para mais de 3,5 mil agricultores, o chefe do Executivo citou decretos editados durante seu governo que facilitaram a compra de armas e repetiu o bordão. "Povo armado jamais será escravizado". "Por isso, comprem suas armas", emendou Bolsonaro.

O presidente afirmou que pede a Deus "força para resistir" e "coragem para decidir", ao defender seu governo. "Não vou chegar a (20)23 ou (20)24 e dizer 'o que foi que eu não fiz para o Brasil chegar a essa situação? Que isso custe a minha vida. Vamos perder para narrativas? Para três ou quatro que assumiram cargos e se acham deuses?", disse, em crítica velada a ministros do STF.

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"Nossa liberdade é sagrada e não tem limites, não tem esse papinho de fake news", continuou o presidente da República. "Ah, vai para a ponta da praia", disse Bolsonaro, ao falar de acusações de fake news, numa referência a um lugar de execuções durante a ditadura militar, na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a se referir ao ex-presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como bêbado que quer dirigir o Brasil, sem citar nomes. "A proposta de regulação da produção agrícola o cara já tirou do programa de governo. Malandro como sempre. Sem caráter. Um bêbado que quer dirigir o Brasil", disse Bolsonaro, na abertura do Encontro Nacional do Agro, promovido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília (DF), com mais de 3,5 mil produtores rurais.

Bolsonaro repetiu que questionou aos banqueiros em reunião recente na Febraban se aceitaram um funcionário que os roubou oito anos depois para trabalhar com eles novamente. "É óbvio que não (empregariam de novo). O Brasil é uma Ferrari ou melhor que isso. Se botar uma pessoa com certos vícios para pilotar a Ferrari, ela vai capotar na primeira curva. O Brasil só não capotou porque é muito grande", afirmou.

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Ele disse que o Brasil foi "assaltado" por 14 anos. "Está aqui o presidente da Petrobras e já vimos melhoras, mas ela ao longo de 14 anos foi endividada em R$ 900 bilhões, fruto de corrupção, roubalheira e loteamento político de diretorias. Algo semelhante (ocorreu) no BNDES com empréstimos a ditaduras", afirmou.

Bolsonaro afirmou, sem citar Lula, nominalmente, que ele vivia de amores com Fidel Castro e Evo Morales. "Vimos há pouco uma cartinha em defesa da democracia. Olha quem assinou por último: o cara que vive ou vivia de amores com Fidel Castro, Hugo Chávez, Nicolas Maduro, Evo Morales e Néstor Kirchner. Em época de campanha, pessoal vira bonzinho", afirmou.

'Problemas na vizinhança'

O presidente também disse que o Brasil precisa ver os problemas que estão ocorrendo na vizinhança em uma menção à ascensão da esquerda na América Latina. "Precisamos nos antecipar aos problemas, ver o que ocorre com a vizinhança e não embarcar nisso", disse, na abertura do Encontro Nacional do Agro.

Bolsonaro afirmou que não podemos desperdiçar "oportunidades" e deixar chegar em 2023, 2024 e 2025 para ver a situação que o Brasil vai chegar. "O que temos pela frente? O que está em jogo? Será que é só jogo interno do poder ou tem outros agentes ao redor do mundo interessados naquilo que chamam de fazendão? Para onde estávamos indo até 2018?", questionou.

No evento, o presidente estava acompanhado dos ministros da Agricultura, Marcos Montes; do secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência, Almirante Rocha; do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite; do ministro da Justiça, Anderson Torres; do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; do ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, Walter Braga Netto (PL); e do presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade.

O presidente Jair Bolsonaro disse em evento com mais de 3,5 mil produtores rurais que as Forças Armadas são o último obstáculo ao socialismo. "Eles sabem que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo. Por isso, o ataque e a criação da defesa (ministério) em 1989, não por necessidade militar, mas por necessidade política de tirarem os militares da negociação", disse Bolsonaro, na abertura do Encontro Nacional do Agro, promovido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em Brasília (DF).

O presidente afirmou também que em governos anteriores quem nunca pegou numa pistola foi ser o ministro da Defesa. "Para nossas Forças Armadas, escolhemos generais de quatro estrelas. Até pouco tempo tinha gente que não entendia de nada lá. Quem nunca pegou numa pistola foi ser o ministro da defesa", afirmou.

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Bolsonaro criticou também quem "o ataca" por ter muito militar no governo. "Se o povo quisesse ladrão, tinha votado na esquerda lá atrás", disse.

No evento, o presidente estava acompanhado dos ministros da Agricultura, Marcos Montes; do secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência, Almirante Rocha; do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite; do ministro da Justiça, Anderson Torres; do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; do ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, Walter Braga Netto (PL); e do presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade.

O preço dos alimentos, que está pressionado neste momento, deve sofrer nova alta caso a reforma tributária seja aprovada no Congresso. Segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as mudanças na cobrança de impostos para o setor poderão levar a um aumento adicional na inflação oficial de 1,8 ponto porcentual em 18 meses.

A projeção considera a "pior das hipóteses" para o setor: a Proposta de Emenda Constitucional 45, em tramitação na Câmara. Há impacto também para a área agrícola em outros projetos de reforma tributária, inclusive o enviado pelo governo, que prevê a unificação do PIS/Cofins e a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços.

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Pela proposta da Câmara, o agronegócio será tributado em 25% e não haverá desoneração de nenhum produto. Para a CNA, isso levará a um aumento no custo de produção, já que insumos como sementes e fertilizantes e maquinários não terão mais benefícios tributários.

Cálculos da CNA repassados ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mostram que produzir pode ficar 23,6% na pecuária de corte, 19,4% no caso da soja e do milho, 19,3% no café e 14% no arroz, o atual vilão dos preços nas gôndolas de supermercado. As projeções foram feitas com base nos custos de produção de Wanderley (BA), Sorriso (MT), Monte Carmelo (MG) e Uruguaiana (RS) respectivamente.

Para o coordenador do núcleo econômico da CNA, Renato Conchon, o fim dos benefícios tributários resultará em um aumento imediato nos custos. "Os insumos ficarão mais caros, o custo de produção sobe e a necessidade de fluxo de caixa é maior. O produtor terá de pegar mais empréstimos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou nesta quinta-feira (15) o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento. A ferramenta auxilia juízes de varas da infância em todo o país na condução de processos de adoção. O programa deve começar a funcionar em outubro.

O novo sistema concentra informações de instituições de acolhimento de crianças e adolescentes abrigados em todo o país e é oriundo da junção do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro de Crianças Acolhidas, que já existiam. 

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Com a nova versão, a busca de pretendentes para crianças aptas a adoção será feita de forma automática, conforme as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O programa também emitirá alertas de cumprimento dos prazos processuais das adoções e comunicará aos interessados na adoção sobre atualizações de cadastro.

De acordo com o presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli, o Sistema Nacional de Adoção pretende agilizar a reintegração familiar das crianças que estão em abrigos.

"Além disso, contribuirá para otimizar a adoção de 4.900 crianças aptas e que permanecem acolhidas, apesar da existência de 42 mil pretendentes habilitados no cadastro”, disse.

 

O Congresso Nacional Africano (CNA), partido de Nelson Mandela, que governa a África do Sul desde 1994, caminha para uma vitória cômoda nas eleições legislativas realizadas na quarta-feira, indicam resultados preliminares de ontem. A eleição foi o primeiro grande teste do presidente Cyril Ramaphosa, que tenta dinamizar seu partido, abalado por escândalos de corrupção.

Apurados 72% das 23 mil seções eleitorais, o CNA tinha 56,9% dos votos e deve obter maioria absoluta no Parlamento. Mas, se a tendência se confirmar, o resultado significará um retrocesso para o partido, que recebeu 62,1% dos votos nas eleições de 2014. A popularidade do CNA caiu durante a presidência de Jacob Zuma (2009-2018), afetada por escândalos.

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De qualquer forma, o CNA supera com folga a centrista Aliança Democrática, principal partido de oposição, que aparece com 22,2% dos votos. Em terceiro está o partido de esquerda radical Combatentes pela Liberdade Econômica, com 10% dos votos.

Os resultados confirmam a estabilidade do panorama político, mas também refletem um crescente desinteresse dos sul-africanos pela vida política, principalmente entre os 20 milhões de jovens. O índice de participação foi de 65,5%, muito abaixo do registrado em 2014 (73,5%).

Se a vitória da CNA for confirmada, Ramaphosa, no poder desde fevereiro de 2018, deve ser reeleito pelos deputados e tomar posse em 25 de maio para um novo mandato de cinco anos. Confiante, ele afirmou, na quarta-feira, que "os resultados da eleição representam um estímulo importante para os investidores", apesar dos problemas enfrentados pelo país, como desemprego, corrupção e pobreza.

As eleições coincidem com o 25º aniversário do fim do apartheid e das primeiras eleições livres no país, vencidas por Mandela, que fundou o CNA e liderou a luta contra o regime de segregação racial. O balanço de 25 anos de governo é ruim, com um índice de desemprego de 28,6%, casos de corrupção que envolvem a cúpula do partido e uma desigualdade crescente.

Ramaphosa prometeu que a África do Sul criará quase 300 mil postos de trabalho por ano. Para isso, ele pretende recuperar a confiança dos investidores para atrair receitas para o país. (Com agências internacionais)

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, defendeu nesta terça-feira, 18, a escolha de Katia Abreu para a sua vice e atacou a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), entidade que a senadora já presidiu. Segundo o pedetista, a CNA virou hoje um grupo de fascistas e apoiadores de Jair Bolsonaro, candidato do PSL, à Presidência.

O presidenciável argumentou que a escolha de Katia Abreu complementa a sua candidatura, que precisa olhar para além do eleitorado e os parlamentares progressistas num eventual governo. "Como acham que vou conseguir revogar a PEC 95? Preciso de 308 votos em quatro votações. Estou preparado para ceder em algumas coisas. A Katia me completa", defendeu.

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Ciro disse ainda que a própria Katia viveu um descolamento em relação aos grupos mais conservadores que representava e deu como exemplo a CNA. "Hoje a Katia Abreu é persona non grata (na entidade). E eles são tudo Bolsonaro, tudo doente, tudo fascista", disse o ex-governador do Ceará, ressaltando que o convite dos ruralistas foi o único que recusou nesta campanha.

O presidenciável criticou ainda os que pensam que é possível fazer política sem abrir espaço para o contraditório e disse que não sofre da "síndrome de Freixo", em relação ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). "Freixo é um cara tão puro, honesto, com essa intransigência maravilhosa, olha quem ele elegeu", comentou. Em 2016, Freixo perdeu a eleição para a Prefeitura do Rio para Marcelo Crivella (PSC).

Segundo Ciro, o candidato do PT e seu adversário, Fernando Haddad, teria o mesmo problema. "Haddad é um baita de um cara, bonitão, um FHC redivivo, e acabou de entregar São Paulo para Doria no primeiro turno."

O pedetista, no entanto, disse que tal comportamento não "desqualifica a pessoa". "Se a gente quer mexer no destino da pátria, eu tenho que me preparar para, ganhando a eleição, governar o País."

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse que é preciso organizar uma ajuda humanitária aos venezuelanos que estão deixando seu país de origem. "A situação da Venezuela é dramática, pela perda da democracia e em relação ao sofrimento do seu povo", disse durante sabatina da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, nesta quarta-feira, 29.

"O governo brasileiro errou quando, por alinhamentos políticos, não fez prevalecer o ideal que nos deve orientar e nos deixou sem nenhuma ação política", falou, criticando a atuação dos governos em relação ao regime de Nicolás Maduro. "O Brasil tinha de liderar na América Latina o esforço diplomático para que a Venezuela não chegasse aonde chegou", afirmou.

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Questionada sobre suas propostas em relação ao subsídio ao óleo diesel, que deve ser extinto em janeiro do ano que vem, ou seja, já na posse do próximo presidente, Marina disse que o governo de Michel Temer teve uma atitude desastrosa em relação aos combustíveis. "O subsídio ao combustível é ir na contramão dos esforços que devemos ter na redução de emissão de gás carbono", afirmou. "Estar sujeito a um único modal de transporte é deixar o País na mão, como na greve dos caminhoneiros. A greve poderia ter sido evitada, mas em um governo sem credibilidade fica muito difícil", disse.

A candidata foi questionada sobre como deve lidar com a bancada ruralista, que tem força no Congresso Nacional, caso seja eleita. "Sempre trabalhei com convencimento. Não tenho medo de diálogo com o Congresso", respondeu.

Sobre o armamento, Marina disse que a solução para a segurança pública no Brasil é permitir que bandidos não usem arma e não distribuir armas para que a população se defenda sozinha. "Não vamos combater violência distribuindo armas para as pessoas", afirmou.

O candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles, defendeu hoje (29) a simplificação tributária e a expansão das cooperativas financeiras e fintechs de crédito.

Essas e outras propostas foram apresentadas durante um encontro promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Conselho do Agro, que reúne as entidades do setor agropecuário.

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Segundo Meirelles, o número de bancos que ofertam crédito ao setor é muito restrito e precisa ser expandido, não apenas para aumentar o crédito, mas garantir maior competitividade. Ele defende a expansão das cooperativas e fintechs, que são empresas de crédito digitais e de custo baixo.

“Nós institucionalizamos as cooperativas de crédito e hoje elas são ponto importante de competição […]. Vamos regulamentar isso [as fintechs] e criar condições para elas serem usadas pelas cooperativas e terem uma expansão de crédito substancial para o setor rural brasileiro”, disse Meirelles.

Para o candidato do MDB, o seguro rural precisa ser ampliado, tanto da produção como do faturamento do produtor rural. O problema, para ele, é o custo desse seguro e a capacidade do governo federal de bancar uma parte desse risco. Por isso, Meirelles defendeu a continuidade das reformas estruturantes, principalmente a reforma da Previdência, para a redução de despesas da União.

“Se não fizermos as reformas, não poderemos pagar mais nada, não há investimento em setores fundamentais, porque vai se pagar a aposentadoria com 100% do orçamento”, disse.

Incorporar tecnologias, agregar valor e tornar o setor mais competitivo é fundamental para a expansão do comércio internacional, segundo o candidato à presidência. Ele defende a abertura de mercados e a promoção comercial do Brasil em países como China e Reino Unido.

“Temos condições de sermos mais competitivos, com uma integração de diversas políticas e usando a vantagem do setor agrícola e pecuário. No Brasil temos terra, tecnologia, agricultores e temos condições de ser cada vez mais o celeiro do mundo”, ressaltou.

Para reduzir a complexidade tributária no país, o candidato defendeu um projeto de simplificação, com o uso da tecnologia e digitalização, que vai reduzir o gasto das empresas com burocracia de 2,6 mil horas por ano para 200 horas por ano. Meirelles também pretende criar um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), com alocação para os diversos setores, e se comprometeu a não tributar as exportações.

Uma das prioridades do governo de Henrique Meirelles, caso seja eleito, será a finalização da BR–163, importante para o escoamento da produção do Centro-Oeste, e a integração dos modais, garantindo alternativas para a exportação de grãos, como a hidrovia Tocantins-Araguaia.

“É um compromisso investir em hidrovias, ferrovias e atrair investimentos de capital externo para a infraestrutura”, disse invocando sua experiência e articulação como ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central.

Reforma agrária e desmatamento

Ao ser questionado sobre a reforma agrária, o candidato defendeu o direito individual e a propriedade privada e disse que tem projetos para a resolução da questão.

“A regularização fundiária e segurança jurídica são fundamentais para a produção. E o que impede é a burocracia e uma certa oposição ideológica dentro das estruturas normativas. Precisamos de um modelo de gestão mais eficiente e fazer um programa em massa de regularização fundiária”, disse.

Para compensar áreas desmatadas na Amazônia, Meirelles defende um programa de reflorestamento da Mata Atlântica, que não tem demanda para produção de alimentos.

Segurança pública

Na área da segurança pública, o emedebista quer ampliar o uso da tecnologia e inteligência, integrando informações e garantindo uma intervenção rápida das equipes de segurança, em especial na fronteira e também no combate a grupos criminosos que atuam no campo. “O governo tem o dever de garantir a defesa do cidadão”, disse, sendo contrário ao porte de arma para a população, mesmo na área rural.

Meirelles também recebeu o documento O Futuro é Agro 2018-2030, elaborado pelas entidades que integram o Conselho do Agro, com sugestões para a agenda do setor nos próximos anos. A apresentação de Alckmin, na sede da CNA em Brasília, foi acompanhada por lideranças do agronegócio e autoridades.

O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) também participou do evento na manhã de hoje. Estão confirmadas ainda as presenças dos candidatos Álvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede) nesta tarde.

O candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin, defendeu hoje (29), em Brasília, um plano plurianual de safra e a criação do seguro de renda para a iniciativa privada e de um fundo anticatástrofe para atenuar grandes prejuízos.

Essas e outras propostas foram apresentadas durante  um encontro promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Conselho do Agro, que reúne entidades do setor agropecuário.

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“Se conseguirmos equacionar bem o recurso de renda, vamos resolver as questões do endividamento e do crédito agrícola”, disse, se comprometendo a oferecer um crédito mais barato para estimular a atividade econômica.

No comércio exterior, ele defendeu o combate ao protecionismo, com a abertura de mercados e novos acordos comercias, inclusive com países do Pacífico.

Para garantir a oferta de produtos nos mercados internacionais, o candidato acredita que é preciso dar mais segurança jurídica aos empresários, defendendo a propriedade privada, reduzindo a margem de discricionariedade, tornando as leis autoaplicáveis e dialogando com os poderes.

A proposta do candidato do PSDB, ex-governador de São Paulo, é zerar o déficit primário em até dois anos, caso seja eleito.

“Isso vai aumentar a confiança e atrair investimentos para o país”, disse, destacando que a estimativa é que a dívida pública bruta (que inclui tanto a dívida federal como dos estados e as compromissadas) chegue a R$ 5,3 trilhões, ou seja, 77% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o déficit primário (resultado das contas do governo excluindo os juros da dívida pública) previsto é de R$ 159 bilhões.

Segundo ele, isso pode ser feito com redução de despesas e reformas estruturantes, como a da Previdência.

“Nossa Constituição é detalhista e enciclopédica, temos que mudar isso”, disse, destacando que os primeiros meses de governo serão centrais para os arranjos e definição das reformas que serão feitas.

Alckmin defendeu ainda a simplificação do sistema tributário, com o estabelecimento do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), uma boa política monetária e um câmbio competitivo para incentivar a atividade empreendedora.

Política fiscal

“Com uma boa política fiscal e zero de déficit primário, dá pra investir”, afirmou. A reforma política também é defendida pelo tucano, com o enxugamento no número de partidos, que hoje são 35.

Para a recuperação do emprego, ele quer investimentos em infraestrutura, com participação da iniciativa privada em concessões e parcerias públicos privadas, na recuperação de rodovias e integração de modais.

“Vamos ter uma agenda de competitividade, simplificação tributária, recuperação da capacidade de investimentos, tornando o dinheiro mais barato com a competitividade dos bancos, desburocratização, investimento na educação básica e abertura da economia”, ressaltou.

O candidato se disse ainda contrário ao tabelamento do frete, estabelecido após a greve dos caminhoneiros, em maio deste ano.

Ele também sugere uma política de reajuste mensal do preço dos combustíveis pela Petrobras - hoje ele é diário - assim como um imposto regulatório para o insumo.

Tecnologia e inteligência

Na segurança área de pública, Alckmin defende o uso da tecnologia e inteligência no combate ao tráfico de drogas, armas e contrabando na fronteira.

Ele é favorável à posse e porte de armas na área rural, mas disse que é papel do governo combater as organizações criminosas e o roubo de equipamentos e defensivos agrícolas.

O candidato também recebeu o documento “O Futuro é Agro 2018-2030”, elaborado pelas entidades que integram o Conselho do Agro, com sugestões para a agenda do setor nos próximos anos.

A apresentação de Alckmin, na sede da CNA em Brasília, foi acompanhada por lideranças do agronegócio e autoridades, entre elas, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.

Os candidatos Henrique Meirelles (MDB), Álvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede) também confirmaram presença no evento.

Em audiência com o ministro Luiz Fux no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (20), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou dados de sua filiadas segundo os quais o tabelamento do frete tem causado um aumento no preço do arroz e do feijão diretamente na mesa do brasileiro.

Segundo a CNA, o aumento entre 35% e 50% no frete do arroz tem provocado uma alta de 10% no preço ao consumidor final. No caso do feijão, o reajuste pode chegar a 20%, de acordo com a entidade. 

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Além do custo do frete, a alta nos preços tem sido provocada pela menor oferta, pois os produtores estão evitando transportar suas mercadorias enquanto o impasse sobre a tabela não é resolvido, de acordo com a CNA. Nos setores de soja e milho, o prejuízo acumulado nos últimos 20 dias com a redução do escoamento de safra foi de R$ 10 bilhões, segundo a entidade.

Para representantes dos caminhoneiros, os produtores promovem uma “greve branca”, represando mercadorias com o objetivo de pressionar o governo a recuar da tabela.

A audiência desta quarta foi marcada por Fux após a CNA, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação do Transporte Rodoviário do Brasil (ATR Brasil) abrirem três ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) no STF contra a Medida Provisória 832, editada em 27 de maio, que prevê a tabela de preços mínimo para o frete rodoviário.

As entidades alegam que a tabela fere os princípios constitucionais da livre concorrência e da livre iniciativa, sendo uma interferência indevida do governo na atividade econômica. Fux é o relator das ações.

Ao editar a tabela, o governo atendeu a uma das reivindicações dos caminhoneiros, que paralisaram suas atividades por 11 dias no mês passado, provocando uma crise de abastecimento no país.

Os caminhoneiros argumentam que a tabela é fundamental para garantir uma renda mínima e o sustento dos profissionais autônomos, que não têm conseguido cobrir os custos da atividade e não possuem nenhuma proteção como a oferecida pelo salário mínimo aos trabalhadores formais.

A escola de idiomas CNA abriu seleção para o cargo de professor de inglês. Os profissionais selecionados vão trabalhar na unidade da Av. Ruy Carneiro.

Os interessados devem enviar currículo atualizado para o endereço Cida.prather@cna.com.BR até o dia 30 de setembro.

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Para o cargo está sendo cobrado do candidato o nível avançado em inglês e estar cursando ou ter concluído um curso superior, de preferência em letras, pedagogia ou psicologia.

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, fez duras críticas ao Plano Safra 2016/2017, lançado nesta quarta-feira, 4. Martins, que comanda a entidade desde que a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, se licenciou do cargo, acusou o governo de ter sido intempestivo por ter adiantado a divulgação e por não ter ouvido o setor na elaboração do projeto. Para ele, o volume de recursos está adequado, mas as taxas não. "Esses são os juros mais elevados desde 2000", disse.

Martins convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta quarta-feira para falar sobre a reunião que a entidade teve com o vice-presidente Michel Temer, na semana passada, e para criticar o Plano Safra lançado hoje. Martins e o presidente da Comissão de Política Agrícola da entidade, José Mário Schreiner, afirmaram que a programação de financiamentos definida pelo plano pode não se concretizar. Além de precisar de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), o plano, segundo eles, pode ser completamente alterado em um futuro governo de Michel Temer.

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O presidente da entidade disse que não compareceu ao evento de lançamento do plano porque a CNA apoia o impeachment da presidente Dilma Rousseff e tem trabalhado para que deixe o Palácio do Planalto. Questionado sobre nomes que a entidade poderia apoiar para a sucessão de Kátia Abreu no Ministério da Agricultura, ele citou quatro: o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), a senadora Ana Amélia (PP-RS), a deputada Tereza Cristina (PSB-MS) e o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel. "Eu citei esses nomes aqui, mas não quer dizer que levei eles para Temer", acrescentou.

Martins também falou sobre a possibilidade de o ex- ministro Roberto Rodrigues assumir a pasta. "Roberto Rodrigues sempre foi ministro e precisamos dar oportunidade para novos nomes. Não estou vetando o Roberto Rodrigues, só estou dizendo que o Brasil tem muitos nomes qualificados", disse. Para o presidente da CNA, só haverá problema se o nome a ser escolhido não entender nada do setor. Ainda assim, ele afirmou que Temer garantiu que qualquer que fosse a escolha passaria pela "apreciação" da CNA.

O presidente da CNA disse também que, em caso de novo governo, ele tem certeza de que o setor terá o que precisa. Martins relatou que o volume de recursos disponibilizados está adequado, mas reclamou das taxas de juros e aproveitou para alfinetar Kátia Abreu: "Ela é uma ótima ministra, mas rompeu o cordão umbilical com o setor. Em tese, ela está licenciada da presidência da CNA, mas o setor não quer que ela volte", disse.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) anunciou nesta quarta-feira (6) apoio ao movimento em favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. 

“A presidenta Dilma não está se mostrando capaz de unir a sociedade para um grande projeto de recuperação da economia brasileira. Como somos parte hoje dessa economia que, de alguma maneira, está sobrevivendo, achamos que é necessária urgentemente a conclamação de todos para um grande pacto nacional. Diante disso, consultadas as nossas bases, elas julgaram que temos que estar a favor do afastamento de Dilma”, disse o presidente da CNA, João Martins da Silva, em entrevista à imprensa.

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A decisão, segundo Silva, foi tomada após pressão de produtores rurais, sindicatos e federações do setor agropecuário, motivada pela declaração de um dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que conforme a CNA, teve o objetivo de incentivar a invasão de propriedades rurais. A declaração do dirigente da Contag foi feita durante cerimônia no Palácio do Planalto.

“O que motivou [a decisão] foi a pregação, por parte da Contag, da intranquilidade no campo. O produtor rural tem que ter a certeza de que não existe intranquilidade para produzir”, disse Martins.

Na última sexta-feira (1º), o secretário de Finaças e Administração da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Aristides Santos, disse que os trabalhadores do campo iriam ocupar fazendas e gabinetes de parlamentares da chamada "bancada da bala". As afirmações foram feitas por Santos no Palácio do Planalto, em cerimônia de assinatura de decretos de desapropriação de terras para a reforma agrária. “Vamos ocupar as propriedades da bancada da bala. Vamos ocupar os gabinetes deles, mas também as fazendas deles”, disse Santos na ocasião. 

O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, disse nesta terça-feira (5) que considera a reação de movimentos sociais do campo, que têm se mobilizado contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, proporcional à ação de grupos que trabalham pelo impedimento.

Ao analisar o futuro cenário político, o presidente da CNA disse que caso não ocorra o impeachment, a presidenta perderá a condição de governabilidade com o apoio de apenas um terço do Congresso Nacional. No caso de impeachment, ele espera que seja possível construir um grande pacto nacional para recuperar o país.

Questionado sobre a posição da CNA em relação à presidenta licenciada da entidade e ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), que decidiu permanecer no cargo mesmo após o partido ter saído da base de apoio do governo, João Martins respondeu que a confederação não vai se posicionar. “Ela se distanciou do produtor rural quando optou por continuar a defender um governo que a cada dia está se desintegrando”.

Por Danilo Mensil

Aprender um idioma é essencial para quem deseja dar uma guinada no currículo e ganhar força no mercado de trabalho. Pensando nisso, a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e a escola de Idiomas CNA formaram uma parceria para oferecer cursos língua estrangeira com objetivos específicos para profissionais que pretendem falar de forma técnica e sobre assuntos de suas áreas profissionais e acadêmicas. O resultado dessa união é a criação do Núcleo de Línguas CNA – Unicap, que busca capacitar o público para apresentar trabalhos e dominar, fluentemente, a língua estrangeira, oferecendo cursos para juristas, profissionais de saúde, comunicadores e  para aqueles que desejem defender tese no idioma. 

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Aberto todos os dias e localizado no quarto andar do Bloco B da Unicap, no FUTURE LAB, o espaço está disponível para alunos que têm 17 anos ou mais e dá ênfase no desenvolvimento das habilidades escritas, orais e de conversação nos idiomas espanhol e inglês. O aluno ainda pode circular em cinco estações tecnológicas para potencializar o aprendizado. O Núcleo ainda conta com uma plataforma online que disponibiliza a ajuda de professores para o esclarecimento de dúvidas O serviço online fica disponível das 9h às 21h.

Após a conclusão dos estágios avançados, como o Platinum 2 ou Espanhol 4, o aluno pode submeter-se aos exames da Universidade Internacional de Crambridge e do DELE, sem custo adicional. As aulas, já iniciadas, são compostas por atividades presenciais e online. 

Mais informações sobre os cursos podem ser obtidas pelos telefones (81) 3032-0654 ou 9.9986 2521‬. A Unicap na Rua do Príncipe, 526, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

Nos últimos 40 anos, a produção brasileira de grãos e fibras cresceu 325%, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Na safra 1976/77, a produção era de 46,9 milhões de toneladas e a previsão para o ciclo 2014/15 é de 202,2 milhões de toneladas.

"A área dedicada a esse cultivo cresceu apenas 53% no mesmo período. Isso ilustra o aumento de 181% na produtividade brasileira, resultado do desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e de ponta", afirma o material de apresentação distribuído a jornalistas que chegam para evento de fim de ano da instituição.

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A CNA apresenta nesta quinta-feira (10) o balanço de 2015 e as perspectivas para 2016 do setor agropecuário brasileiro, em entrevista coletiva com o presidente da instituição, João Martins.

No encontro, serão apresentados os resultados e as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB), o Valor Bruto da Produção (VBP) e as exportações da atividade agropecuária, além de um cenário sobre a atual conjuntura econômica e o panorama das principais atividades do setor.

O material informativo traz, ainda, que a produtividade do setor passou de 1.258 kg por hectare para 3.486 kg por hectare em 39 anos. O Brasil tem 851 milhões de hectares, dos quais 329,9 milhões são ocupados por propriedades rurais (38,7% do País).

O Brasil deverá assumir a liderança mundial na exportação de produtos agrícolas a partir de 2024, quando a área plantada será de 69,4 milhões de hectares, segundo estudo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, comentado hoje em nota pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Grande parte do crescimento da área plantada se dará nas culturas de cana-de-açúcar (+37%), algodão (+35%) e oleaginosas, especialmente soja (+23%).

Esse aumento da área plantada, segundo a CNA, é resultado do avanço da produção agrícola sobre áreas de pecuária degradada, áreas de abertura (aquelas de primeiro plantio) e principalmente do aumento do plantio da segunda safra no Centro-Oeste e no Matopiba (região produtiva nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

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A CNA estima que até o final de 2015 as vendas externas do setor agropecuário brasileiro deverão atingir US$ 88,3 bilhões. O desempenho é inferior ao de 2014, mas, ainda assim, a entidade considera o resultado bom, diante de estimativas de queda ao redor de 3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Quem está em busca de um emprego como professor de inglês ou espanhol, mas ainda não encontrou, pode conferir a oportunidade oferecida pela escola de idiomas CNA. A instituição está com as vagas abertas para as seis unidades, no Recife e em Olinda.

Os interessados nas vaga podem enviar seus currículos para o e-mail annie.bittencourt@cna.com.br. Em seguida, os candidatos devem entrar em contato pelo telefone (81)3032-0654, das 13h às 20h, para agendamento do teste escrito online.

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