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Um programa de engenharia para preservar o aumento do nível das águas subterrâneas em uma série de catacumbas de 2.000 anos foi lançado neste domingo (3), em Alexandria, pelas autoridades.

O projeto, realizado com a ajuda da Agência americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), havia começado em novembro de 2017 para equipar o local com seis bombas de drenagem.

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Usadas entre os séculos I e IV da Era Cristã, as catacumbas de Kom el-Shuqafa foram descobertas em 1900 e são consideradas as mais famosas e importantes de Alexandria.

A mistura dos estilos egípcio, grego e romano compõem um conjunto de três tumbas subterrâneas esculpidas em calcário, onde eram sepultados os membros das famílias ricas da época.

"Este é um programa único, que combina arqueologia e engenharia", explicou Thomas Nichols, engenheiro consultor envolvido no projeto.

Em 1985, as autoridades egípcias lançaram um programa de drenagem das águas subterrâneas através de um sistema permanente de bombeamento.

Em 2015, a USAID concordou em financiar o programa de modernização. "Em seguida, pedimos o lançamento de um novo projeto em Kom el-Shuqafa para acabar com o problema das águas subterrâneas que ameaçam a zona há mais de 100 anos", disse o ministro da área de arqueologia egípcia, Khaled el-Anani.

Vários sítios arqueológicos egípcios estão ameaçados pelo aumento das águas subterrâneas, que debilitam a sua fundação, incluindo o Templo de Karnak, em Luxor, e a Esfinge de Gizé.

O aumento no nível de água subterrânea está ligado a vários fatores, incluindo um ambicioso sistema de irrigação, urbanização, vazamentos de esgoto, o aumento do nível do mar devido às alterações climáticas ou barragens artificiais.

Este projeto é "um exemplo do apoio dos Estados Unidos ao governo egípcio para preservar seu patrimônio cultural", disse Tom Goldberger, encarregado de negócios da embaixada americana no Cairo.

Segundo ele, Washington dedicou "mais de 100 milhões de dólares" a essa área "nas últimas décadas". O Egito intensificou recentemente a sua comunicação em torno das novas descobertas arqueológicas e projetos de restauração de locais antigos, em especial para reativar o setor do turismo, em dificuldade desde os protestos populares de 2011.

O corpo de um menino que estava desaparecido desde 9 de outubro nas inundações em Mallorca foi encontrado nesta quarta-feira (17), elevando a 13 o número de mortos na catástrofe, informou o governo.

O chefe de governo, Pedro Sánchez, anunciou em sua conta no Twitter que foi "localizado o corpo sem vida do pequeno" em Sant Llorenç des Cardassar, a localidade mais afetada pelas inundações nesta ilha do arquipélago das Baleares.

Entre os mortos estão, ainda, três alemães, dois britânicos e uma holandesa.

A descoberta do cadáver ocorreu horas antes de uma missa em memória das vítimas, celebrada na tarde desta quarta-feira na cidade vizinha de Manacor. Participaram da cerimônia o rei Felipe VI e a rainha Letizia, que já tinham visitado a região afetada na sexta-feira.

Vestidos de preto, eles saudaram os familiares das vítimas na igreja de Manacor.

"Choramos. Sentimos a dor das famílias que perderam tudo", declarou durante a cerimônia o bispo de Mallorca, Sebastià Taltavull.

Os moradores de Sant Llorenç foram tomados pela surpresa com uma enxurrada provocada por chuvas torrenciais e tiveram pouco tempo para buscar um lugar seguro.

Segundo a delegação do governo central nas Baleares, o corpo do menino foi encontrado perto do local onde sua mãe foi encontrada morta.

A mulher dirigia um carro com os dois filhos quando foi surpreendida pelas águas. A filha de sete anos, resgatada por um alemão, sobreviveu.

Estas cheias em Mallorca foram seguidas de outras muito sérias na França, que na madrugada de domingo para segunda deixaram 14 mortos. Uma pessoa que tinha sido reportada como desaparecida foi encontrada sã e salva, informou a Prefeitura do departamento (estado) de Aude nesta quarta.

As autoridades espanholas emitiram um novo alerta meteorológico para quinta e sexta-feiras nas Baleares e em várias regiões do leste do país.

Foram confirmadas as mortes de 324 pessoas devido as inundações em Kerala, na Índia. As chuvas são consideradas as piores em 100 anos e atingem a cidade há três meses.

“Kerala está enfrentando as piores inundações em 100 anos. Foi necessário abrir 80 barragens, 324 vidas foram perdidas e 22.139 pessoas estão em mais de 1.500 acampamentos”, disse no Twitter o escritório do chefe de governo regional, Pinarayi Vijayan.

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O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, comunicou que irá ao estado de Karela “para fazer um balanço da infeliz situação produto das inundações”, e solicitou que o Ministério da Defesa aumente a equipe para operações de resgate.

O Departamento Meteorológico afirmou que as chuvas podem continuar danificando a região. O aeroporto internacional de Cochin e os serviços de metrô e trem da região estão suspensos há dias por conta das chuvas.

Um cachorro salvou uma família da morte ao acordar seus membros em meio à noite antes que um deslizamento de terra destruísse sua casa no estado indiano de Kerala (sul), atingido por inundações.

Mohanan P. e sua família estavam dormindo na casa situada na zona montanhosa de Idukki quando o cachorro começou a latir insistentemente por volta das 3h da madrugada.

"Nós notamos que alguma coisa estava errada. Fui olhar e tivemos de correr para fora de casa", contou Mohanan P. à cadeia de televisão NDTV.

Assim que saíram, a terra deslizou e destruiu a casa.

As cheias provocadas pelas chuvas de monção que atingiram este estado turístico da índia nos últimos dias deixaram 39 mortos.

Mais de 100.000 pessoas ficaram sem teto.

As chuvas de monção, que deixaram 545 mortos na Índia desde maio, provocaram uma inundação em um hospital do estado de Bihar (nordeste) onde foram encontrados peixes nadando pelos corredores.

Enquanto a água suja dominava o CTI do hospital universitário Nalanda de Patna, os pacientes se encolheram em suas camas para aguardar melhores condições. O parente de um dos enfermos conseguiu capturar um peixe.

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"Uma parte do térreo foi inundada ontem (domingo) após a obstrução de um equipamento de drenagem pelas fortes chuvas", afirmou à AFP o diretor do hospital, Sitaram Prasad.

A desventura ilustra os problemas que as chuvas de monção provocam no país, com mortes e destruição a cada ano. De junho a setembro, dezenas de milhares de prédios e residências são inundados.

Desde maio, 545 pessoas morreram em consequência das chuvas, que afetaram direta ou indiretamente mais de um milhão de habitantes.

No estado de Uttar Pradesh, ao oeste de Bihar, os desabamentos de casas e muros provocaram quase 80 mortes desde a semana passada.

Os outros estados próximos também estavam em alerte e as autoridades retiraram 3.000 habitantes das zonas próximas ao rio Yamuna, afluente do Ganges, que superou o nível de alerta em Nova Délhi.

No estado de Haryana, muitos rios também estavam em seus níveis de alerta, segundo as autoridades. Gujarat (oeste) e Assam (nordeste) também foram afetados. Mais de 200.000 pessoas estão em acampamentos de socorro em Assam.

Mumbai, a capital do estado de Maharastra (oeste), registra problemas nos transportes, provocados pelas inundações.

Centenas de pessoas estão desaparecidas e 6,6 mil ficaram desabrigadas após o rompimento de uma represa hidrelétrica localizada no Sul do Laos, em uma região sujoita a grandes inundações, conforme informações de autoridades locais ouvidas nesta terça-feira (24) pela agência de notícias laosiana.

A Represa Xe Pian Xe Nam Noi, localizada a 550 quilômetros da capital, Vientiane, rompeu-se ontem. Segundo a Agência. EFE, a água inundou seis aldeias.

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Brasil expressa pesar

Em nota divulgada nesta terça-feira (24) pelo Itamaraty, o governo brasileiro manifestou pesar pelo rompimento da represa no Sul do Laos, que provocou mortes e afetou diversas localidades do país asiático.

"O governo brasileiro tomou conhecimento, com pesar, do rompimento de represa de usina hidrelétrica em construção na província de Attapeu, no Sul do Laos, na noite de 23 de julho. O acidente afetou diversas localidades na região, com vítimas fatais", diz a nota.

Na mensagem, o governo brasileiro expressa ainda condolências aos parentes e amigos das vítimas e estende sua solidariedade ao povo e ao governo do Laos.

*Com informações da Agência EFE

Aproximadamente 8 mil pessoas tiveram que deixar suas casas nas Filipinas devido inundações provocadas pela tempestade tropical Son-Tinh. Os serviços de emergência ofereceram comida e cobertores para 7.880 pessoas e abrigaram 647 em alojamentos, segundo o Conselho Nacional de Gestão de Redução de Riscos de Desastres do país.

As regiões mais atingidas pelo temporal foram as províncias de Bataan, Pampanga e Zambales, localizadas no centro da ilha de Luzon, onde estão 7.437 dos desabrigados. Em Manila, no sul da mesma ilha, cerca de 473 pessoas também tiveram que abandonar suas casas em decorrência do aumento das águas em vários distritos, como Quezon, Mandaluyonh e Marikina, onde um rio subiu até 17 metros e entrou em risco de transbordar.

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A Agência Meteorológica das Filipinas mantém o alerta para risco de chuva em Bataan e Zambales, antes da formação de uma nova depressão tropical se aproximar da região leste. A agência indica que é provável que a depressão se transforme em uma tempestade nas próximas horas e ressaltou que há grande risco de inundações em Luzon. A depressão tropical arrasta ventos de 155 km/h com sequências de 65 km/h.

 

Cerca de mil pessoas de dois municípios da Zona da Mata, em Minas Gerais, tiveram as casas atingidas por inundações provocadas pelas chuvas no Estado e precisam de água, comida e remédios, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Todas são moradoras dos distritos de Águas Férreas, em São Pedro dos Ferros, e Vista Alegre, em Rio Casca.

O Estado já contabiliza cinco mortes e seis pessoas estão desaparecidas em razão das chuvas que atingem a região desde outubro deste ano, início do período chuvoso.

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Segundo a Defesa Civil estadual, no início de outubro um taxista de Belo Horizonte faleceu ao ter o carro atingido por uma árvore durante tempestade. Em Uberaba, dois agricultores morreram atingidos por um raio. No último fim de semana, uma idosa, que por problemas de saúde vivia acamada, faleceu ao ter sua casa inundada em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte. Também no fim de semana, um garoto de 6 anos morreu depois de ser levado pela enxurrada em Perdizes, no Alto Paranaíba.

Conforme o chefe de controle interno da Prefeitura de São Pedro dos Ferros, Luiz Felipe Alves Silva, os moradores dos distritos de Águas Férreas e Vista Alegre tinham casas na parte baixa da localidade e, agora, estão em residências de parentes e amigos na região mais alta. Ainda segundo o funcionário municipal, há um ponto de entrega de doações na Associação dos Municípios da Microrregional do Vale do Piranga, em Ponte Nova, uma das principais cidades da Zona da Mata.

Em Vista Alegre, conforme informações dos bombeiros, um senhor de aproximadamente 60 anos, identificado até o momento apenas como Luiz, que estaria ajudando vizinhos durante a enchente, foi levado pela enxurrada nesta segunda-feira, 4. Antes desta ocorrência, cinco pessoas eram consideradas desaparecidas por conta das chuvas no Estado. Dois adultos e duas crianças em Urucânia, também na Zona da Mata, e um homem em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte.

Em cidades da Zona da Mata, 22 pessoas que estavam ilhadas foram resgatadas entre essa segunda-feira, e a madrugada dessa terça, 5. Desse total, 15 estavam no distrito de Águas Férreas e foram retiradas do local por volta das 2h30, segundo os bombeiros. O grupo era formado por idosos e pessoas com dificuldades de locomoção. Um senhor de 80 anos que ajudava vizinhos no distrito também teria sumido durante as chuvas. A corporação, no entanto, ainda não confirmou esse desaparecimento.

Cinco pessoas morreram e mais de 10.000 casas ficaram inundadas em consequência das fortes chuvas que atingem o sul do Haiti há dois dias, informou o Serviço de Proteção Civil na quinta-feira )(16).

Uma mulher de 50 anos e sua filha de três anos faleceram em Port-de-Paix quando foram arrastadas pelas águas de um rio que tentavam atravessar. O corpo de um homem de 60 anos foi encontrado na quinta-feira no mesmo departamento.

Na ilha de Vache, sul do país, um homem morreu afogado e um menino de dois anos faleceu ao ser arrastado pela inundação na cidade de Cayes.

A terceira maior cidade do Haiti foi particularmente afetada pelas chuvas e o vice-prefeito de Cayes informou que mais de 10.000 casas estavam inundadas.

As equipes de resgate informaram que várias estradas estavam bloqueadas em pelo menos três dos 10 departamentos do país.

A região da Costa do Golfo do México nos Estados Unidos ainda enfrenta riscos nesta quinta-feira (31), diante das grandes enchentes causadas pela depressão tropical Harvey. Houve uma série de explosões em uma fábrica do setor químico, embora em Houston as águas tenham baixado, após dias de chuvas torrenciais.

Beaumont e Port Arthur, no Texas, enfrentam a elevação das águas, enquanto o Corpo de Bombeiros de Houston informou que iniciaria uma busca rua por rua em milhares de casas inundadas. Pelo menos 31 mortes foram confirmadas, entre eles de seis membros da mesma família, quatro deles crianças, que foram retirados na quarta-feira (30) de uma van. "Infelizmente, parece que nossos piores temores se materializaram", lamentou o xerife do condado de Harris, Ed Gonzalez, após o desaparecimento do veículo no fim de semana.

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Na região de Houston, uma fábrica de produtos químicos ficou sem energia por causa das enchentes na área, o que resultou em duas explosões no início da quinta-feira, informou a Arkema, companhia operadora da fábrica localizada em Crosby, no Texas. A falta de refrigeração para os produtos químicos gerou o risco, já que eles se tornam voláteis com o aumento das temperaturas.

Outra ameaça estava a leste de Houston, onde as condições meteorológicas pioravam perto da divisa com a Louisiana. As cidades de Beaumont e Port Arthur retiraram moradores, após Harvey voltar a atingir a terra pela segunda vez em seis dias. Harvey chegou ao sudoeste da Louisiana com mais força, mas já foi rebaixado para depressão tropical.

Ainda assim, meteorologistas advertem que Harvey tem potencial para causar muita chuva e estragos. Deve chover de 10 a 20 centímetros na divisa entre a Louisiana, o Texas e o Kentucky até a sexta-feira, mas em alguns locais pode cair ainda mais água e haver enchentes.

Para boa parte da área de Houston, os meteorologistas dizem que a chuva está em grande medida terminando. "Nós temos boas notícias", disse Jeff Lindner, meteorologista do distrito de controle de enchentes do condado de Harris. "Os níveis da água estão diminuindo."

Dois importantes aeroportos de Houston haviam retomado o funcionamento na quarta-feira e autoridades dizem que devem ser retomados parcialmente os serviços de ônibus e trens leves, bem como a coleta de lixo. Muitas casas da região de Houston, porém, estão alagadas e devem seguir assim durante dias ou semanas. Autoridades informaram que centros de emergência na área da cidade têm recebido mais de mil chamadas por hora com pedidos de ajuda. Fonte: Associated Press.

As graves inundações que atingem países do Sul da Ásia - Índia, Nepal e Bangladesh - já afetaram 24 milhões de pessoas, o pior desastre do tipo sofrido pela região em décadas, disse nesta terça-feira (22) a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICR). A informação é da Agência EFE.

A organização humanitária também revisou para cima o número de mortos e afirmou que eles já são mais de 700.

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"Comunidades inteiras estão isoladas. A única maneira de enviar ajuda a eles é por barco. Várias delas estão ficando sem alimentos", disse em uma entrevista coletiva em Genebra o responsável por programas e operações da FICR, Jagan Chapagain.

O diretor da organização afirmou que a situação está "de mal a pior" nos três países, onde as prioridades são o envio de água potável e a atuação de médicos para evitar surtos epidêmicos.

Para lidar com a tragédia, a FICR lançou um pedido de US$ 7 milhões para o Nepal e Bangladesh. A entidade está financiando as operações nos dois países e na Índia com recursos de um fundo para emergências.

A água parada é o local adequado para a multiplicação dos mosquitos transmissores de malária e dengue. Além disso, ela gera a condição para a aparição de doenças que provocam diarreia.

"No Nepal, as águas estão baixando. Nossas equipes encontram comunidades que perderam suas casas, seus documentos, tudo. O número de pessoas afetadas aumenta a cada hora, à medida que as águas avançam para o sul", explicou o diretor da FICR.

Nas áreas de baixa altitude de Bangladesh, os funcionários do Crescente Vermelho descreveram as inundações como as piores já sofridas pelo país na história.

O balanço de mortos nas inundações provocadas pela monção no sul da Ásia alcançou neste domingo as 700 pessoas, e mais de um milhão teve que abandonar os seus lares, informaram as autoridades.

Pelo menos 100 mortos foram registrados durante a última noite na Índia e em Bangladesh devido ao último episódio de chuvas torrenciais desde 10 de agosto.

Anirudh Kumar, responsável de alto escalão da Proteção Civil no estado de Bihar, leste da Índia, afirmou que foram recuperados 53 corpos a medida que o nível da água começou a baixar em algumas áreas.

"O balanço total de mortos chega a 205", disse Kumar à AFP.

Cerca de 400.000 pessoas permaneciam em abrigos habilitados pelas autoridades nesse estado, após uma forte chuva que deixou 10 milhões de danificados, a pior vista desde 2008, quando cerca de 300 pessoas morreram.

No estado vizinho de Uttar Pradesh foram registrados 69 mortos e dois milhões de atingidos pelas inundações.

Estes dois estados indianos são fronteiriços com o Nepal, que também se viu danificado pelas inundações e deslizamentos de terra que mataram 135 pessoas. Outras 30 são consideradas desaparecidas após o que a ONU qualificou como as piores inundações no país em 15 anos.

No estado indiano de Bengala Ocidental, no leste do país, e em Asam, no norte, somaram 122 mortes e quase três milhões de danificados em uma zona onde as violentas chuvas danificaram gravemente estradas e vias férreas.

Em Bangladesh, por sua vez, ao menos 115 pessoas morreram e 5,7 milhões de habitantes se viram afetados pelas inundações, disse à AFP Shamim Naznin, responsável do Departamento de Gestão de Desastres.

A cada ano, centenas de pessoas morrem por causa das inundações e dos deslizamentos de terra provocados pela temporada de monções, que atinge o sul da Índia no início de junho, antes de ir para o sudeste asiático durante quatro meses.

Pelo menos 109 menores de idade estão entre as mais de 300 pessoas que morreram por causa de inundações e deslizamentos de terra provocados pelas chuvas em zonas próximas a Freetown, capital de Serra Leoa, informou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta quinta-feira (17).

O número pode aumentar na medida em que forem feitos os trabalhos de busca e resgate, já que ainda existem pelo menos 600 pessoas desaparecidas. Atualmente, cerca de 3 mil estão desalojados.

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"O tamanho do estrago não tem precedentes. As crianças estão ficando sem lar e vulneráveis", disse o representante do Unicef no país, Hamid El-Bashir Ibrahim.

Em comunicado, o Unicef explicou que distribuiu água potável às famílias afetadas, além de medicamentos, lonas plásticas e luvas, a partir de um pedido do governo. de apoio internacional. As equipes da Organização das Nações Unidas (ONU), junto com o Executivo, estão habilitando tanques de armazenamento de água para distribuir entre os deslocados e assim evitar surtos de cólera, febre tifoide e outras doenças, já que muitos poços ficaram contaminados após o desastre.

Nesta semana, famílias inteiras estão lotando os necrotérios para identificar e retirar os corpos de parentes. O governo decretou sete dias de luto.

As inundações começaram a ser registradas na última segunda-feira (14) em lugares de Freetown onde existiam muitas construções ilegais. Boa parte dessas casas foi totalmente destruída. Grandes deslizamentos de terra derrubaram edifícios altos e pelo menos mil casas foram cobertas de barro nas áreas mais atingidas, entre elas Racecourse, Regent e Lumley, onde predominam os imóveis improvisados.

Da Agência EFE

Inundações causadas por chuvas torrenciais deixaram 11 mortos no nordeste do Irã - informou o Crescente Vermelho neste sábado (12), acrescentando que duas pessoas estão desaparecidas.

"Até agora, 11 pessoas morreram: oito, na província de Khorasan Razavi; duas, em Golestan; e uma, em Khorasan do Norte", relatou o chefe de operações de resgate do Crescente Vermelho, Morteza Salimi, à agência de notícias Isna.

As duas pessoas desaparecidas são de uma família de três membros, que teve seu carro arrastado pela chuva na província de Golestan. O corpo da terceira pessoa já foi encontrado.

Ao todo, cinco províncias estão sofrendo com as inundações. Várias localidades continuavam isoladas hoje.

Pelo menos três pessoas morreram e outras 200 mil foram afetadas pelas inundações que castigam, há dois dias, o oeste da Índia, onde persistem fortes chuvas. "Até agora há três mortos e 10.000 evacuados, três distritos foram afetados", indicou hoje à Agência EFE um porta-voz da Autoridade de Gestão de Desastres do estado indiano de Gujarat.

O porta-voz detalhou que os serviços de emergências já resgataram 5.051 pessoas e que as operações de resgate continuam na região, onde se mobilizaram efetivos da força aérea indiana.
O Departamento Meteorológico da Índia alertou hoje que algumas áreas do estado de Gujarat ainda sofrerão durante os próximos três dias de chuvas "fortes ou muito fortes".

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Nas últimas seis semanas mais de 50 pessoas já morreram e quase dois milhões se viram afetadas pelas inundações e chuvas caídas no nordeste da  Índia, especialmente no estado de Assam.

O país asiático se encontra sob os efeitos das monções, época do ano marcada por intensas precipitações, que costumam se estender até setembro. Estes incidentes meteorológicos são habituais no sul da Ásia na época das monções, sobretudo entre julho e agosto, quando costumam deixar centenas de mortos e milhões de afetados na região.

Equipes de bombeiros do Japão trabalham nesta quinta-feira para resgatar famílias ilhadas pelas inundações que causaram a morte de duas pessoas no sul do país. Ainda há quatro pessoas feridas e onze desaparecidas.

As chuvas danificaram casas, estradas e plantações de arroz, segundo autoridades da província Fukuoka, na ilha de Kyushu, a terceira maior do país. Havia alertas de precipitações intensas em grande parte de Kyushu depois da passagem do tufão Nanmadol há dois dias.

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A rede de televisão nacional NHK informou que um homem morreu na província de Oita, sem mais detalhes do incidente. Outro homem, de 93 anos, teria morrido após ser arrastado pelas águas, disse a polícia. O cadáver dele foi encontrado na quarta-feira em Asakita, na província de Hiroshima, que fica na ilha de Honshu, a maior do país.

Imagens transmitidas pela televisão mostravam arrozais e casas inundadas após um rio transbordar, arrastando consigo veículos e destruindo dezenas de imóveis, estradas e pontes. A Agência Meteorológica do Japão disse que Fukuoka e Oita registraram chuvas sem precedentes. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 14 pessoas morreram devido a tornados e inundações que atingiram o Sul e o Centro-Oeste dos Estados Unidos ontem. Os fenômenos ocorreram por conta de uma tempestade que provocou uma nevasca incomum em Kansas.

Os tornados atingiram várias populações pequenas no leste do Texas e causaram a morte de quatro pessoas. Cinco outras morreram nas inundações e pelos fortes ventos em Arkansas, incluindo um chefe dos bombeiros que foi atingido por um veículo enquanto trabalhava durante a tempestade. Duas mortes foram registradas em Missouri, incluindo uma mulher que se afogou depois que uma corrente arrastou o carro dela.

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Uma das duas mortes registradas em Mississippi foi de um menino de 7 anos, vítima de um choque elétrico. Uma menina de 2 anos morreu no Estado de Tennessee depois de ser atingida pela trave de um gol de futebol que foi arrancado pelo vento.

A inundação fechou a estrada Interstate 44, perto de Hazelgreen, Missouri. As autoridades preveem que será necessário pelo menos um dia para reabrir a via. A Interstate 70, em Kansas, foi fechada à espera de que caiam de 8 a 10 centímetros de neve por hora com ventos de 56 km/h.

Equipes de resgate no noroeste de Arkansas continuavam à procura de uma menina de 18 meses e um menino de quatro anos que estavam em um veículo que foi arrastado pelas águas em uma ponte em Hindsville.

Na mesma região, uma menina de 10 anos se afogou em Springdale, e foi encontrado o corpo de uma mulher que desapareceu quando estava em cima de um pneu em um riacho em Eureka Springs. Fonte: Associated Press

O líder da banda britânica The Rolling Stones, Mick Jagger, pediu nesta quarta-feira nas redes sociais que as pessoas se solidarizem com as vítimas dos temporais e das enchentes no Peru, que deixaram mais de 100 mortos e um milhão de atingidos desde o início do ano.

"Por favor, ajudem a iniciativa #UnaSolaFuerza a arrecadar fundos para ajudar as pessoas afetadas pelas inundações no Peru", foi a mensagem que apareceu no Twitter e no Facebook do famoso cantor de 73 anos.

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O pedido, escrito em inglês e em espanhol, é acompanhado por imagens que mostram a destruição de casas devido ao transbordamento dos rios nas partes norte e central do país.

A mensagem inclui a hashtag #UnaSolaFuerza, criada pelas autoridades peruanas para centralizar a ajuda, assim como um link para o site oficial da embaixada peruana no Reino Unido, onde podem colaborar.

Jagger, que tem 1,85 milhões de seguidores no Twitter e três milhões de curtidas no Facebook, se apresentou no Peru com os Rolling Stones pela primeira vez em março de 2016.

As cheias e inundações causadas pelo fenômeno climático El Niño Costeiro deixaram 106 mortos, 159.283 danificados (que perderam tudo) e 973.777 afetados (com danos parciais a suas propriedades) entre janeiro e abril, segundo o Centro de Operações de Emergência Nacional.

As chuvas também destruíram 2.542 km de estradas e milhares de hectares de plantações, pelos quais os camponeses pedem a ajuda do governo.

O aquecimento das águas do Oceano Pacífico no norte do Peru consolidou as condições para o El Niño Costeiro, que provoca fortes chuvas, deslizamentos de terra e transbordamento dos rios.

O número de mortos no Peru pelas inundações subiu neste sábado para 90, enquanto 20 pessoas permanecem desaparecidas e o total de afetados chegou a 120.899, conforme o último relatório entregue pelo ministro da Defesa peruano, Jorge Nieto. As informações são da agência EFE.

Segundo ele, o somatório de pessoas atingidas de alguma maneira pelo fenômeno do 'El Niño costeiro' já chega a 742.101, sendo que 347 estão feridas.

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De acordo com dados do Centro de Operações de Emergência Nacional (COEN) citados pelo ministro, as intensas chuvas e transbordamentos de rios deixaram 14.301 casas e 40 escolas destruídas.

Em declarações a "RPP Noticias", Nieto disse que "os voos civis não foram suspensos" para poder tirar a população das zonas afetadas em aeronaves da Força Aérea. No entanto, indicou que parte dos voos tem que ser utilizados para transportar produtos agrícolas, a pedido dos governadores, perante o desabastecimento provocado pela emergência climática.

Nas cidades de Tumbes e Piura, duas das mais atingidas pelas tempestades, a produção agrícola está estragando, e, se não for transferida a tempo, irá gerar problemas econômicos para os produtores dentro de máximo três meses, afirmou Nieto.

Inundações causadas por chuvas torrenciais deixaram pelo menos 25 mortos no Vietnã nesta segunda-feira (17), no momento em que o país se prepara para a chegada do tufão Sarika.

O tufão passou pelas Filipinas sobre uma área agrícola no final de semana. Autoridades informaram que estão investigando se duas mortes no local foram causadas pela tempestade, que forçou a saída de cerca de 40 mil pessoas e o cancelamento de 321 voos.

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As inundações foram as piores a atingir a região central do Vietnã desde 2011, quando quase 60 pessoas foram mortas. De acordo com autoridades, as inundações interromperam os serviços na estrada que liga o norte ao sul do país e isolou diversos vilarejos, inundando mais de 121 mil casas.

As autoridades vietnamitas alertaram que mais inundações e deslizamentos devem ocorrer, à medida que o tufão Sarika se reintegra no Mar do Sul da China. A agência meteorológica do Vietnã estima ventos de até 150 quilômetros por hora.

As autoridades do Vietnã e das Filipnas também estão sob alerta de um outro tufão, chamado Haima, que está se formando no Oceano Pacífico e deve se mover para o norte das Filipinas durante a semana antes de ir em direção a China e Taiwan. Fonte: Dow Jones Newswires.

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