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Com três atletas colocados entre os 10 melhores de suas categorias, a equipe brasileira de halterofilismo encerrou sua participação nas Paralimpíadas. Nas provas realizadas na Arena Excel na tarde desta terça-feira (4), Márcia Cristina Menezes ficou em sexto lugar na disputa para atletas de peso até 82.5kg, mesma colocação de Rodrigo Marques na categoria até 90kg.

“Nosso principal objetivo aqui em Londres foi dar experiência aos atletas e tentar buscar a melhor participação possível. Nós já aumentamos de quatro para cinco, o número de atletas classificados. Agora, queremos mais atletas integrando a equipe até 2016”, explicou o coordenador da equipe brasileira, Valdecir Lopes.

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O halterofilista Rodrigo, que chegou a estar em primeiro lugar na prova que disputava, acredita que melhorará sua marcar até as Paralimpíadas de 2016. “Meu máximo é 210kg, mas optei por buscar séries mais leves aqui em Londres para completar a prova. Posso tranquilamente chegar aos 250kg e vou treinar muito para fazer isso e disputar a medalha no Rio de Janeiro’’, afirmou Rodrigo.

Para Valdecir, trata-se de mais do que otimismo e confiança do atleta. “O Rodrigo tem 27 anos, e um halterofilista chega ao pico de sua forma por volta dos 30. Ele ainda vai evoluir muito e não tenho dúvida de que estará entre os melhores nos próximos anos”, finalizou. 

No último dia das provas de hipismo em Londres, o cavaleiro Sérgio Oliva ficou longe do pódio. Em uma premiação totalmente feminina, o brasileiro terminou a prova na sétima posição do estilo livre misto, classe Ia.

Na apresentação, realizada nesta terça-feira, montando o cavalo Emily, Sérgio marcou 71.150 pontos, 203 a menos do que a que conseguiu na fase eliminatória. O ouro ficou com a amazona inglesa Sophie Christiansen, que somou 84.750 pontos. A prata  foi conquistada por Laurentia Tan, de Singapura, com 79.000 pontos, e Helen Kearney, da Irlanda, com 78.450 pontos. Sérgio foi o segundo homem melhor classificado.

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O campeão mundial de 2007, Ségio teve 71,150% de aproveitamento e não considera o resultado ruim. O brasileiro já pensa nos Jogos Paralímpicos de 2016, que será realizado no Rio de Janeiro. “Fico feliz de ter representado o Brasil. Ainda é difícil definir onde vou estar em quatro anos, mas quero estar no Rio”, disse o cavaleiro.

Desde que estreou na modalidade, nos Jogos de Atenas em 2004, foi a primeira vez que o Brasil teve cavalos de nível Paralímpico para todos os atletas e um veterinário na equipe. A coordenadora técnica Marcela Parsons acredita no melhora da performance daqui a quatro anos. “O Brasil é uma potência no hipismo paralímpico. A gente vem melhorando, temos bons cavalos e conseguimos bons resultados. As Paralimpíadas serviram de aprendizado para sabermos que precisamos participar de mais competições internacionais. Não deu pra trazer medalha, mas deu pra ver que podemos melhorar”, finalizou Marcela.



 

A seleção brasileira feminina de basquete em cadeira de rodas está fora dos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta segunda-feira (3), a equipe nacional foi superada pela Holanda, na Arena ExCel, pelo placar de 55x42, finalizando a etapa classificatória da competição sem nenhuma vitória.

A liderança do grupo A está dividida entre três seleções. Austrália, Holanda e Canadá tem sete pontos. A equipe da casa, a Grã-Bretanha, aparece na quarta colocação com cinco. O Brasil terminou em último do grupo, totalizando apenas um escore de quatro, sendo a única eliminada.

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Pelo Grupo B, quem se despediu da disputa foram os franceses. China, Estados Unidos e México avançaram para as quartas de final. A partir desta etapa as disputas serão no formato de mata-mata. As partidas que darão uma das quatro vagas nas semifinais serão iniciadas amanhã.

Terezinha Guilhermina nos 200m rasos na classe T11, Yohansson Nascimento nos 200 m T46 e Alan Fonteles nos 200 m T44 garantiram três ouros para o Brasil neste domingo (2) e colocaram o Brasil na sétima posição do quadro de medalhas. Outras duas brasileiras conquistaram uma prata e um bronze nos 200m T11.

A tarde começou com pódio triplo brasileiro nos 200 m T11 do atletismo, nas Paralimpíadas de Londres.  A favorita Terezinha Guilhermina conquistou o ouro com o tempo de 24s82. Vitória garantiu o bicampeonato paralímpico à brasileira e novo recorde da competição. O pódio foi completado por Jerusa Santos com a prata e Jhulia Karol com o bronze.

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Na prova dos  200 m T46, o brasileiro Yohansson Nascimento conquistou a segunda medalha de ouro do Brasil. Com o tempo de 22s05, o paratleta venceu a prova e quebrou o recorde mundial. A prata ficou com o cubano Raciel Isidoria e o bronze, com o australiano Simon Patmore. Yohansson ainda competirá nos 100 m, 400 m rasos e no revezamento 4x100 m em Londres.

A terceira medalha, e talvez a mais comemorada, foi a de Alan Fonteles nos 200 m T44. O brasileiro venceu seu ídolo Oscar Pistorius, que é bicampeão paralímpico, Atenas 2004 e Pequim 2008.

Alan largou um pouco atrás, e entrou na reta final em quarto lugar. Depois uma reação incrível, ultrapassou o também sul-africano Arnu Fourier, o americano Blake Leeper, e Pistorius, que abriu uma grande vantagem sobre os outros. Com a marca de 21s45, Fonteles chegou 0s07 à frente de bicampeão, que ficou apenas com a prata, e Leeper completou o pódio com o tempo de 22s46.

O Brasil encerrou o terceiro dia dos Jogos Paralímpicos de Londres com mais três medalhas, totalizando nove até o momento. Os nadadores Daniel Dias e André Brasil conquistaram o ouro e estabeleceram novos recordes nos 200 metros livre da classe S5 e 100m borboleta da classe S10. Além deles, o experiente Antônio Tenório, judoca com deficiência visual tetra campeão paralímpico, ganhou o bronze nesta edição.

André Brasil e Daniel Dias começam a fazer suas coleções de medalhas nos jogos de Londres. Com as de hoje, André já soma três medalhas e Dias, duas. Nas Paralimpíadas de Pequim, há quatro anos, o primeiro subiu cinco vezes ao pódio, sendo quatro delas no lugar mais alto, e o segundo foi o recordista de medalhas daquela edição, com nove, sendo quatro de ouro e quatro de prata.

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Com as conquistas de hoje, o Brasil se aproxima da meta de ficar entre as sete primeiras nações no quadro de medalhas. Com quatro ouros, o país está na oitava posição, também com duas pratas e três bronzes.

Nas Paraolimpíadas, os atletas são separados, em cada modalidade, em cinco tipos de categorias de deficiência: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados e les autres (pessoas com esclerose múltipla ou nanismo). Além disso, são classificados de acordo com suas capacidades físicas e competitivas, colocando deficiências semelhantes em um mesmo grupo, buscando o nivelamento mais justo.

Representantes do ciclismo brasileiro nas Paralimpíadas de Londres, João Schwindt e Soelito Gohr entraram no Velódromo do Parque Olímpico nesta sexta-feira (31) para disputar uma prova que não era a especialidade deles: o 1km Contra-Relógio individual C4-5. João terminou em 12º lugar, com o tempo de 1m11s259, e Soelito ficou em 16º, com 1m13s017.

“Foi a primeira prova e não era nossa especialidade. Esperava um tempo um pouquinho melhor. Teremos também a perseguição individual, mas nossa esperança de medalha é nas provas de estrada”, afirmou Schwindt.

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A dupla brasileira compete na classe C5 para atletas com grau leve de deficiência física. A prova individual de 1km contra-relógio foi vencida pelo espanhol Alfonso Cabello, com o tempo de 1m05s947, a prata ficou com o britânico Jon-Allan Butterworth (1m05s985), seguido pelo chinês Xinyang Liu (1m07s638).

Neste sábado (1°), a dupla brasileira retorna ao velódromo para a disputa da prova de perseguição individual C-5. Nas eliminatórias, Soelito terá pela frente o neozelandês Chris Ross, enquanto João enfrentará o dominicano Rodny Castillo Minier.

Os brasileiros estrearam nesta sexta-feira (31) nas provas de atletismo nos Jogos Paralímpicos de Londres. Marivana Nóbrega competiu pelo lançamento de disco, André Andrade pelos 400m T13, Carlos Bartô e Odair Silva, nos 1500m T11. Os outros atletas ainda irão estrear na tarde desta sexta-feira.

O único atleta que conseguiu classificação foi Odair Silva, que assumiu a liderança da segunda bateria eliminatória na primeira volta e conseguiu terminar a prova na primeira posição com o tempo de 4min14s95, pouco mais de 10 segundos acima de seu recorde mundial. Outro brasileiro a disputar esta prova foi Carlos Bartô Silva, que cravou 4min25s36, nono melhor tempo no geral, e não se classificou à final.

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A primeira bateria foi vencida pelo queniano Samwel Mushai, com 4min09s44. Odair terminou na 3ª posição geral e vai disputar a final dos 1.500 m T11, na próxima segunda- feira (3), às 16h30.

A brasileira Marivana Oliveira, que venceu os Jogos Parapan-Americanos de 2011 terminou a prova de lançamento de disco na 7ª posição, após lançar 23.73 m e marcar 946 pontos. O ouro ficou com a ucraniana Mariia Pomazan, com 30.12 m, a China ficou com as medalhas de prata e bronze nesta prova.

Os atletas que representaram o Brasil nas provas de velocidade, André Andrade e Lucas Ferrari foram eliminados ainda na fase classificatória. André ficou na 11ª posição, nos 400 m rasos e Lucas terminou na 10ª posição nos 200 m rasos.

A seleção feminina de goalball estreou nas Paralimpíadas, nesta quinta-feira (30), com vitória. Pelo grupo C, as paratletas nacionais venceram a Dinamarca, atual vice-campeã da competição, por 2x0.

Consideradas uma das principais adversárias das brasileiras, as dinamarquesas saíram de quadra sem marcar nenhum gol. O destaque da partida foi Marcia Santos, que marcou os dois gols do Brasil e realizou 35 arremessos. No bloqueio, Neusimar Santos realizou 38 e contribuiu para primeira vitória brasileira.

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“Foi um resultado importante. Trabalhamos muito e não podemos pensar que tudo ficou mais fácil por causa de um jogo. Mas, é claro que estamos felizes’’, disse Neusimar, que ao lado de  Marcia jogou todos os 24 minutos da partida.

As próximas adversárias das brasileiras são as chinesas, que derrotaram as donas da casa por 7x1, também nesta quinta-feira(30). A partida será nesta sexta-feira (31), às 20h15, e as duas equipes estarão disputando a liderança do grupo C.

Conheça o esporte:

O goalball é um esporte exclusivo das Paralimpídas e consiste em lançar a bola pelo chão na direção do gol adversário, enquanto o oponente tenta bloqueá-la com seu corpo. Cada equipe tem 10 segundos para lançar a bola e cada time possui três jogadores, que ficam vendados, e são orientados através de um guizo instalado dentro da bola.

 

A primeira medalha de ouro dos Jogos Paralímpicos foi para a chinesa Cuiping Zhang, de 24 anos, no tiro esportivo, no primeiro dia de competições. A atleta asiática somou 500,9 pontos e foi a melhor na carabina de ar de 10m SH1 (atletas que podem suportar o peso de sua arma de fogo sem apoio).

A prata ficou com a alemã Manuela Schmermund, que somou 493.6 pontos. O bronze foi para a australiana Natalie Smith (492.4). Cuiping Zhang pegou poliomielite aos três anos de idade, sofreu paralisia infantil e por isso não pode mais andar. Após a conquista, Cuiping foi questionada sobre sua aposentadoria. "Vou continuar competindo e eu não sei quando vou me aposentar", disse.

Sobre a quebra do recorde, ela disse que só "queria aproveitar o momento". "Quando eu disparei o último tiro e vi na tela, eu não queria colocar a arma no chão. Eu só queria aproveitar o momento", afirmou.

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O primeiro dia das Paralimpíadas em Londres, capital do Reino Unido, foi marcado pela organização do transporte público. Os coordenadores do evento planejaram detalhes para que as pessoas com deficiência não tivessem dificuldades no acesso ao metrô e às escadas rolantes. Funcionários e voluntários trabalham para prestar esclarecimentos e orientações aos visitantes.

Depois da cerimônia de abertura, a cidade deu exemplo de organização. Uma multidão lotava o Estádio Olímpico no evento que deu início aos Jogos. Todos os ingressos foram vendidos e aproximadamente 80 mil pessoas ocuparam as arquibancadas. Ao fim do espetáculo, quando todos deixam o estádio praticamente ao mesmo tempo, Londres mostrou que venceu o desafio do transporte, segundo relatos.

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Voluntários estrategicamente colocados prestavam esclarecimentos aos visitantes. Funcionários dos trens e metrôs davam informações. Guardas garantiam a ordem e a segurança das pessoas para que não houvesse risco para a multidão. De acordo com os seguranças, não foram necessárias intervenções, pois tudo ocorreu sem incidentes.

Todos os que utilizaram as escadas rolantes de acesso às plataformas do metrô tinham a presença registrada por um funcionário, utilizando aparelho de contagem.Uma equipe controlava o fluxo de pessoas que podiam descer as escadas, evitando a lotação dos vagões e das plataformas do metrô. Voluntários organizavam o uso dos elevadores pelos cadeirantes  e o número de pessoas que podiam entrar em cada vagão.

A espera entre um trem e outro variava de dez a 20 minutos. O trajeto de uma estação do Parque Olímpico até a central, que normalmente levaria cerca de 15 minutos, demorou mais de uma hora, mas foi feito com segurança, superando o desafio da demanda de pessoas maior do que a capacidade normal do transporte.

A mesa-tenista Natália Partyka será a maior adversária da brasileira Bruna Alexandre, nos Jogos Paralimpícos de Londres. Apontada como um dos destaques da delegação brasileira, a paratleta sabe o quanto será difícil competir com a polonesa.

Partyka, que tem o braço direito amputado abaixo do cotovelo, chamou a atenção nas Olimpíadas, pela técnica e força de vontade usadas para  competir com atletas sem deficiência. "Ela é muito boa. Só pelo fato de conseguir se classificar para disputar com atletas sem deficiência já significa muito. Mas eu me preparei bastante e vou com tudo na disputa com ela", afirmou Bruna.

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Medalhista de ouro nas Paralimpíadas de 2004 e 2008, a polonesa não é a favorita em Londres. Bruna, entretanto, tem conquistado medalhas em competições internacionais, como a prata no Open da Holanda 2011; ouro no Campeonato Sul-Americano 2010 (entre atletas sem deficiência); ouro no Open de Nantes 2010, luta para chegar ,pelo menos, às semifinais.

A brasileira está em sua primeira Paralimpíada, mas é apontada como possível medalhista pelo coordenador do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), José Ricardo Rizzone. "Bruna tem boa chance de medalha, mas tem a Natália na classe 10. Ela é a favorita na categoria, mas o que vale mesmo é o desempenho na prova e nós confiamos na nossa atleta”, analisou Rizzone.



Dono de sete recordes mundiais, Daniel Dias traz em sua bagagem olímpica nove medalhas conquistadas nos Jogos de Pequim em 2008, quatro delas de ouros. Em 2009, foi eleito o melhor atleta paraolímpico do mundo no Prêmio Laureus. Um dos destaques brasileiro na natação, Daniel pode ser considerado a versão brasileira de Michael Phelps.

"Para mim é um privilégio ser classificado como a versão paralímpica de Michael Phelps. Vou continuar batalhando para algum dia conquistar tudo o que ele conquistou", disse Daniel.

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O nadador brasileiro é recordista mundial em cinco das seis provas individuais que irá disputar: 50m, 100m e 200m nado livre, 50m costas e 50m borboleta. "Eu nado em seis provas individuais e em dois revezamentos. Farei o meu melhor desempenho em todas elas e espero estar no pódio", disse o nadador.

Para Daniel as disputas já começam nesta quinta-feira (30), nas elimitórias dos 50m livre. Mas antes, o paratleta terá a responsabilidade de carregar a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura das Paralimpídas 2012 na tarde desta quarta-feira, em Londres.

Londres começou a receber, nesta quarta-feira (22), as primeiras delegações de atletas que participarão das Olimpíadas. A competição começará no dia 29 de agosto e vai até 9 de setembro.

Durante todo o dia são esperados mais de 2.000 atletas, dos mais de 4.000 que participarão dos Jogos. Junto aos atletas chegarão cadeiras de rodas e materiais esportivos das delegações.

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Os primeiros que desembarcaram em solo britânico foram os australianos e os neozelandeses, que pareciam emocionados durante a chegada. Ao longo dos próximos dias, está previsto um maior movimento no aeroporto de Heathrow, já que a Vila Paralimpíca já está preparada para receber os paratletas. A delegação brasileira também deve chegar à Londres hoje (22).

Clodoaldo Silva, o maior medalhista paralímpico brasileiro, embarca hoje (22) para Vila Paralímpica junto com a delegação brasileira, que está em Manchester na aclimatação. Apesar da viagem marcada, o paratleta aproveitou o dia para fazer o último treino na cidade.

Conhecido como o “tubarão das piscinas”, Clodoaldo está desde o dia 13, em Manchester, em fase de adaptação ao clima e ao fuso horário da Inglaterra. Com a abertura oficial da Vila, ele embarcará junto com os outros paratletas para Londres, na tarde desta quarta-feira. Mas, mesmo com a viagem marcada, o nadador aproveitou o dia para treinar. “Quero aproveitar estas excelentes instalações e me despedir do local que nos acolheu tão bem”, disse Clodoaldo.

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Nas Paralimpíadas 2012, o nadador participará das provas 50m, 100m e 200m nado livre e 50m borboleta, na categoria “S5”. Na última edição, em Pequim 2008, ele foi prata no revezamento 4×50m medley e bronze no 4x50m livre. Em seu currículo, o potiguar tem muitas medalhas de ouro conquistadas em Mundiais, Parapan-Americanos e Paralimpíadas, como as seis conquistadas nos 50m, 100m 200m livre, 150m medley, 50m borboleta e revezamento 4x50m medley, em Atenas 2004.

Motivado, o atleta embarca para Londres pensando em realizar o seu melhor desempenho na última Paralimpíada que irpa participar. “Não irei competir sozinho, levarei comigo os mais de 25 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Quero levantar a bandeira dessas pessoas e chamar atenção do mundo para o potencial delas”, afirmou.

Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, Clodoaldo conheceu a natação, em 1996, como processo de reabilitação. Dois anos depois, participou do primeiro campeonato brasileiro e ganhou três medalhas de ouro. O atleta ostenta ainda cinco recordes mundiais, na categoria S4: 50m livre – 34,69; 100m livre – 1,16,99; 200m livre – 2.50.30; 50m borboleta – 42,18 e 150m medley – 2,32,57.

Com o slogan: "Eu posso, eu consigo, basta ter determinação", Clodoaldo viaja todo o Brasil e ministra palestras motivacionais, nas quais conta sua história e mostra que tudo é possível. “Quero também servir de exemplo para as pessoas, com ou sem deficiências, verem que tudo é possível com determinação”, finalizou.

O nadador conduzirá, junto com a velocista Ádria Santos, a tocha paralímpica na abertura dos Jogos. As Paralimpíadas de Londres serão realizadas entre o dia 29 de agosto e 9 de setembro.

Faltando nove dias para o início das disputas, a bandeira oficial dos Jogos Paralímpicos de Londres já foi hasteada nesta segunda-feira (20), na residência de David Cameron – primeiro ministro da Grã-Bretanha. Ela substituiu a bandeira das Olimpíadas passadas e marca a reta final para o começo da competição.

“Foram anos de preparação para trazer os Jogos Paralímpicos. Isso se justifica uma vez que queremos realizar a maior de todas as edições”, comentou Cameron. As disputas serão iniciadas no dia 29 de agosto e seguem até 9 de setembro.

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A equipe nacional terá 182 paratletas, sendo 115 homens e 67 mulheres. O nadador Daniel Dias será o porta-bandeira nacional na cerimônia de abertura. Na última edição da competição, o Brasil acabou no nono lugar geral.

Com um time completo de remo, o Brasil aumentou consideravelmente suas chances de medalhas, podendo subir ao pódio até quatro vezes. Os paratletas, que já estão na Inglaterra, participam de treino intenso para se adaptar ao clima e fazer história nos Jogos.

O remo é uma das mais novas modalidades Paralímpicas, entrando para o programa em 2008 e o Brasil conquistou um bronze. Ao conquistar a medalha de ouro no Remo Indor no mundial de Boston 2012, Cláudia Santos ganhou destaque e é uma das favoritas ao pódio em sua prova, o skiff. “Estou treinando forte e acredito no pódio. Estou numa excelente fase de evolução e estou concentrada em Londres agora. Quero o ouro” disse remadora.

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Cláudia teve a perna direita totalmente amputada depois de ser atropelada na saída do trabalho em 2000. Em 2005 começou a nadar, mas em 2007 escolheu o remo como esporte.

Os países que possuem tradição no remo e são os maiores adversários dos brasileiros nas disputas são a Austrália, Grã Bretanha, Rússia e a Alemanha. Entretanto, a equipe brasileira se diz preparada e  promete fazer o máximo para conquistar o pódio em Londres.

As Paralimpíadas de Londres começam no dia 29 de agosto e vão até 7 de setembro, e os atletas brasileiros já embarcam para começar a fase de adaptação. O Brasil terá 182 representantes, em 18 das 20 modalidades disputadas, dos quais 163 embarcam nesta segunda-feira (13) para Manchester, noroeste da Inglaterra.

Antes do embarque, os atletas participarão, em São Paulo, de uma cerimônia com as ministras da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, e da Secretaria de Diretos Humanos, Maria do Rosário, e o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Luiz Cláudio Pereira.

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Entre os atletas que viajam hoje está a judoca, na categoria até 63kg, Daniele Bernardes Milan, que possui deficiência visual, e foi campeã no Campeonato Mundial de Cegos.  “Meu maior objetivo é o ouro, Estou confiante e espero que o Brasil torça por mim”, disse a atleta. Na natação, Letícia Oliveira Freitas, também deficiente visual, representará o país nos 50 metros livres, 100 metros livres e  200 metros medley. “Fiquei sabendo em junho que participaria dos Jogos. Estou feliz e darei o meu melhor”, disse Letícia.

Este ano, serão 4.200 atletas de 165 países. Em Pequim em 2008, o Brasil terminou no 9º lugar, com 47 medalhas – 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze. O CPB espera superar as conquistas e terminar os Jogos deste ano entre os sete primeiros no quadro geral de medalhas.

Faltando 100 dias do ínicio dos Jogos Paralímpicos 2012 o Comitê Organizador corre para fechar os últimos detalhes do evento. Nesta segunda-feira (21) a organização anunciou a banda britânica Coldplay para participar da cerimônia de encerramento, no dia 9 de setembro, no Estádio Olímpico.

Em setembro de 2011, os britânicos se apresentaram no Brasil, na quarta edição do festival Rock in Rio. Para o show de encerramento dos Jogos Paralímpicos, o grupo deve levar ao palco as principais faixas da carreira, como “Clocks”, “Fix You” e “Yellow”. Estima-se que a festa será assistida por 750 milhões de pessoas em todo o mundo.

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O Brasil já está com a delegação praticamente formada. Estão classificados 135 atletas em 18 modalidades. As vagas no atletismo, natação e tênis em cadeira de roda ainda não foram confirmadas. Até agora são 56 atletas femininas que representaram o país.

O vôlei sentado feminino fará sua estreia na competição e o basquete em cadeira de rodas será representado apenas por mulheres, assim como a equipe do Goalball, prata nos Jogos Parapan-Americanos de 2011. Também estreante Elaine Cunha será a primeira mulher a representar o Brasil na Vela.

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