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O Brasil é o quarto lugar mais perigoso do mundo para trabalhar como jornalista em 2012. O alerta é da Ong suíça "Campanha por um Emblema de Imprensa" (PEC), entidade que defende nos fóruns da ONU uma maior proteção a jornalistas em locais de guerra e em situações de violência. Com sete mortes acumuladas em 2012, o Brasil perde apenas para a Síria, com 32 jornalistas assassinados, Somália, com 16 mortes, e México, com dez assassinatos.

O Brasil está empatado com o Paquistão no quarto lugar e acima de países como Afeganistão e Iraque. A lista é seguida por Honduras, Filipinas e Nigéria.

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No total, 110 jornalistas já perderam a vida em 2012, um dos anos mais sangrentos para os meios de comunicação. Em apenas nove meses, já há mais mortos que todo o ano de 2011, com um incremento de 36%.

Um curso intensivo de dez dias irá formar treinadores brasileiros especializados em segurança para jornalistas. O International News Safety Institute (INSI) fechou acordo de financiamento com a Embaixada Britânica no Brasil para a realização do curso, com apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O Sindicato dos Jornalistas do Rio e o Sindicato das Empresas de Radiodifusão no Estado do Rio de Janeiro também apoiam a iniciativa. Os recursos são oriundos do Fundo de Direitos Humanos e Diplomacia.

A iniciativa é inédita e irá gerar um importante legado para a promoção da segurança de jornalistas no Brasil. De 29 de outubro a 10 de novembro, 12 profissionais da imprensa serão capacitados a ministrar cursos sobre segurança para atuação em áreas de risco semelhantes aos oferecidos pelo INSI em diversos países do mundo. Técnicas para evitar multidões e proteger-se de eventuais disparos, além de noções sobre funcionamento e uso de equipamentos de segurança serão repassadas. 

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Os 12 participantes foram selecionados dentre os 45 profissionais que passaram pela etapa anterior do treinamento, em agosto. Além da equipe que vai para as ruas, o grupo inclui produtores e jornalistas em cargo de chefia. O curso não tem custo para os profissionais.

Dois jornalistas sírios foram mortos na capital Damasco, informaram neste domingo a agência de notícias estatal síria Sana e a rede de televisão árabe Al-Arabiya. Os repórteres morreram no sábado, segundo ambas.

A Sana afirmou que um dos seus repórteres, Ali Abbas, foi morto na casa onde morava em Damasco. Conforme a reportagem, "um grupo terrorista armado" (termo utilizado pelo regime para os rebeldes) teria sido responsável pelo crime. Não foram dados mais detalhes.

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Já a Al-Arabya destacou que o sírio Bara'a Yusuf al-Bushi, um desertor do exército da Síria que trabalhava como repórter freelancer para a rede e outras corporações de mídia internacionais, foi morto em um ataque a bomba enquanto fazia uma reportagem em al-Tal, subúrbio do norte de Damasco.

Ativistas dizem que mais de 20 mil pessoas foram mortas desde que as revoltas começaram em março do ano passado.

No sábado, dois ataques a bomba em Damasco causaram confusão em áreas da capital síria, que antes era um marco simbólico da resistência contra Assad. Uma das explosões, de um mecanismo plantado embaixo de uma árvore, foi disparada por controle remoto quando um veículo carregando soldados passou pelo distrito de Marjeh.

A explosão ocorreu há cerca de 100 jardas (91,4 metros) do Hotel Four Seasons, uma das opções de hospedagem de luxo em Damasco. Depois da explosão, homens armados abriram fogo contra civis para "provocar pânico", segundo a agência de notícias estatal. Ao mesmo tempo, uma segundo explosão ocorreu perto do estádio Tishrin, a menos de uma milha (1,6 quilômetros) de distância da primeira, destacou a Sana.

Horas mais tarde, um ônibus teria sido atacado em um subúrbio de Damasco, matando seis passageiros que vinham da província de Hama, no centro do país.

A comissão de direitos humanos do México informou nesta quinta-feira que 70% dos ataques feitos contra jornalistas no país ficam sem punição, em grande parte porque as autoridades fracassam em investigar os crimes. A comissão disse que 82 jornalistas foram assassinados e 16 desapareceram no México desde 2000. No período, ocorreram 28 ataques contra redações e veículos jornalísticos. Mas suspeitos foram acusados em menos de um quinto dos crimes e menos de 10% dos ataques tiveram os autores punidos.

A comissão expressou a esperança de que uma nova lei protegendo os jornalistas e os ativistas dos direitos humanos ajude a reduzir o nível de impunidade no México. As estimativas do número de ataques costumam variar. Uma procuradoria especial do governo para crimes contra jornalistas afirma que 67 jornalistas foram assassinados e outros 14 estão desaparecidos desde 2006.

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As informações são da Associated Press.

O Conselho Nacional do Ministério Público aprovou ontem uma recomendação para que o Ministério Público brasileiro "atue de forma célere, rigorosa e preferencial" na investigação de crimes praticados contra jornalistas. A iniciativa é uma reação aos crescentes casos de violência contra esses profissionais e à lentidão da Justiça.

"É louvável tal preocupação", afirmou o diretor executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira. "Quando se atenta contra um jornalista se atenta contra o direito da sociedade de informação." Mas a ANJ entende, prosseguiu, que esses crimes "devem ser vistos num sistema mais amplo, o da impunidade dos criminosos em todo o País".

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Maurício Azedo, da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), definiu como "da maior oportunidade, além de extremamente necessária", essa participação do MP. E Carlos Lauria, do Comitê de Proteção aos Jornalistas, em Nova York, considerou a medida do CNMP "sumamente acertada". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) abre inscrições para o 7º Congresso Estadual de Jornalistas, que acontece nos próximos dias 29 e 30 de junho, no auditório Capiba, da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau.

A sétima edição do evento, que terá o tema “Jornalismo e Tecnologia - Um Novo Exercício Profissional?”, pretende reunir profissionais e estudantes da área, para discutir sobre mídias digitais, novas plataformas de interação e condições de trabalho da categoria. Entre os palestrantes estão o comentarista político e ex-ministro da Comunicação Social, Franklin Martins; o diretor de jornalismo do portal IG, Luciano Suassuna; da rádio CBN/Brasília, Reaseann Kennedy; e da Universidade Católica de Pernambuco, Juliano Domingues.

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Além das mesas de debate, também deve ser votada a reforma do estatuto do Sinjope e eleitos delegados para o Congresso Nacional de Jornalistas, que deve acontecer em novembro, em Rio Branco (AC), sob o tema “Jornalismo e sustentabilidade”.

Os interessados em participar do 7º Congresso Estadual de Jornalistas podem se inscrever através de endereço eletrônico. A entrada é gratuita para jornalistas associados e estudantes pré-sindicalizados, em dia com o Sinjope. As vagas são limitadas. Outras informações: 81 3221-4699.

Programação:

29/06

19h - "Jornalismo e mídias digitais"

Luciano Suassuna (diretor do jornalismo do portal IG)

 

30/06

9h - Novas tecnologias, sinergia e o contexto profissional

Mônica Paula (Instituto Internacional de Ciências Sociais - IICS)

Roseann Kennedy (Rádio CBN)

Juliano Domingues (Unicap)

Representantes do Diario de Pernambuco, Folha de Pernambuco e Jornal do Commercio

 

14h - Panorama do jornalismo brasileiro

Franklin Martins (comentarista e ex-ministro da Comunicação Social)

 

 16h - Assembleia Geral Extraordinária

 

Serviço:

7º Congresso Estadual de Jornalistas

Dias: 29 e 30 de junho

Local: Auditório Capiba da UNINASSAU (Centro Universitário Maurício de Nassau)

Endereço: rua Fernando Lopes, 778 - Graças - Recife

A segurança dos jornalistas em zonas de conflito será tema de debate nesta quinta nas Nações Unidas (ONU), em Nova York, com a participação do correspondente do jornal O Estado de S. Paulo em Paris, Andrei Netto. Além do jornalista brasileiro, estarão presentes Carolyn Cole, fotógrafo do Los Angeles Times, e Andrees Latif, vencedor do prêmio Pulitzer e editor da Reuters.

No evento organizado pela missão francesa junto à ONU, Andrei Netto contará como foi a sua prisão arbitrária pelas forças de Muamar Kadafi quando ele cobria para o jornal O Estado de S. Paulo os levantes na Líbia.

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Depois de mais de uma semana detido, o correspondente foi libertado. Meses depois, o repórter, que publicará um livro sobre o episódio ainda neste ano pela Companhia das Letras, retornou ao país para cobrir o fim de regime.

Ao todo, segundo a ONU, mais de 60 jornalistas foram mortos em 2011 e outros 19 morreram até agora em 2012 ao cobrirem conflitos armados, especialmente na Primavera Árabe. O debate, de acordo com a missão da França, será importante para entender quais os riscos para os jornalistas em áreas de conflito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na noite desta quarta-feira, às 20h, será divulgado o resultado da 18ª edição do Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo. O evento será no Cabanga Iate Clube e deve contar com a participação de profissionais e estudantes de jornalismo.

O Sindicato de Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco (Sinjo-PE), responsável pela organização do prêmio, além de anunciar os premiados, também revelará um novo prêmio para a categoria. Ao todo, o Cristina Tavares distribuirá cerca de R$ 30 mil em prêmios.

Confira a lista dos finalistas:

Confira abaixo os trabalhos anunciados como finalistas e as respectivas categorias:

01) Categoria Texto – Reportagem e Reportagem com Desdobramento - Artigos, ensaios, entrevistas, reportagens, ilustrados ou não, de autoria de um ou mais jornalistas, em jornais e revistas;

João Valadares /Wagner Sarmento /Carlos Eduardo Santos/Eduardo Machado/Verônica Almeida / Ciara Carvalho / Cláudia Vasconcelos / Margarida Azevedo / Marcos Leandro / Verônica Falcão (Jornal do Commercio)
“O Revide do Rio”

Ângela Fernanda Belfort / Saulo Moreira (Jornal do Commercio)
“Cobertura do esvaziamento da Chesf”

Carolina Santos (Diario de Pernambuco)
“Mais verbas, mais ações, mais polêmicas”


02) Categoria Texto – Séries, Coberturas Especiais, Reportagens Especiais e Cadernos Especiais - Série de reportagens (mínimo de duas matérias), reportagens especiais, coberturas especiais ou cadernos especiais realizadas por um ou mais jornalistas;

Wagner Arruda de Oliveira/Ana Paula Neiva/ Ana Cláudia Dolores /Marcionila Teixeira (Diario de Pernambuco)
“O caso Jennífer”

Fabiana Moraes da Silva ( Jornal do Commercio)
“Quase brancos, quase negros/um pé no salão, outro na senzala”

Cleide Maria Alves de Souza /Verônica Falcão (Jornal do Commercio)
“No rastro dos Ciganos”


03) Categoria Jornalismo Impresso – Foto Isolada - Fotos isoladas publicadas em jornal ou revista com circulação em Pernambuco;

Hélia Scheppa (Jornal do Commercio)
“Desolação”

Alcione Ferreira (Diario de Pernambuco)
“Quando oito anos podem ser uma eternidade”

Jarbas Araújo Júnior (Jornal do Commercio)
“Rei Leão”


04) Categoria Jornalismo Impresso – Foto Seqüência e Ensaio Fotográfico - Fotos em seqüência e ensaios fotográficos publicados/veiculados em jornais e revistas em Pernambuco;

Robert Edward Fabisak (Jornal do Commercio)
“Natureza em Fúria”

Hélia Scheppa (Jornal do Commercio)
“No rastro dos Ciganos”

Alcione Ferreira (Diario de Pernambuco)
“As coisas que o rio não levou”


05) Categoria Jornalismo Impresso – Criação Gráfica - Edição jornalística de matérias/página(s) de jornal ou revista, identificadas por aspecto ou característica comum que se destaque(m) pela criatividade, harmonia, beleza visual e demais atributos de criação gráfica. Os trabalhos apresentados devem dar suporte necessariamente a conteúdos jornalísticos;

Andréa Miranda Aguiar (Jornal do Commercio)
“Quase branco, quase negros/ um pé no salão, outro na senzala”

Andréa Miranda Aguiar ( ornal do Commercio)
“Garotos de aluguel”

Jaíne Cintra ( Diario de Pernambuco)
“Vauthier em Paris”


06) Categoria Jornalismo Impresso – Desenho para Imprensa - Cartum; ilustração editorial e caricatura de cunho jornalístico vinculadas ou não a reportagens;

Jarbas Domingos de Lira Júnior (Diario de Pernambuco)
“Gil”

Jarbas Domingos de Lira Júnior (Diario de Pernambuco)
“O dia em que o Papa calou”

Gregório de Holanda Vieira (Diario de Pernambuco)
“Saravá Santa Cruz”


07) Categoria Jornalismo Impresso – Charge - Representação gráfica crítica e bem humorada de um fato político e/ou social da atualidade. Estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. Crítica político-social que expressa graficamente visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira;

Samuel Rubens de Andrade (Diario de Pernambuco)
“Lei que proíbe palmadas”

Jarbas Domingos de Lira Júnior (Dario de Pernambuco)
“Tiririca”

Jarbas Domingos de Lira Júnior (Dario de Pernambuco)
"Força combatente / Força aliada”


08) Categoria Radiojornalismo -

Fabiana Maranhão Lourenço da Silva / Sofia Costa Rego / Vanessa Beltrão / Vanessa Cortez (Jornal do Commercio)
“Infância Perdida”

Mellyna Andrea Reis dos Santos / Marília Alves Banholzer (Rádio Jornal AM)
“Entre grades e livros “

Mellyna Andrea Reis dos Santos / Marília Alves Banholzer (Rádio Jornal AM)
“Sonho de menina”


09) Categoria Telejornalismo – Documentário - Trabalhos de autoria de um ou mais jornalistas, veiculados em emissora de televisão em Pernambuco. No caso do trabalho apresentado se constituir em projeto de conclusão de curso, é necessário que o(s) autor(es) tenha(m) colado grau em curso reconhecido pelo Ministério da Educação e apresente(m) documento oficial da faculdade/universidade ratificando o trabalho como avaliação final de curso. Os projetos deverão também ter sido veiculados por emissoras de TV em Pernambuco, após a aquisição do registro profissional. O(s) autor(es) deve(m) apresentar declaração da emissora atestando a veiculação do trabalho;

Manuela de Melo Ramos / Mônica Braga (TV Clube)
“Identidade além do que se vê”

Pablo Diego Esteves Mendes/ Jonnath Monteiro/ Artur Oliveira (TV Jornal Caruaru)
“18 de junho – O dia em que Pernambuco chorou”

Carolina Vergolino / Andrea Ferraz (Ateliê Produções)
“Alumia”

10) Categoria Telejornalismo – Reportagem, Série e Reportagem Especial - Trabalhos de autoria de um ou mais jornalistas, veiculados em emissora de televisão em Pernambuco. Serão acatados como concorrentes os trabalhos que exibam apenas imagens isoladas (sem texto em off) e que se destaquem pelo flagrante, ineditismo, curiosidade ou beleza;

Mônica Andrade da Silveira / Fabiana Cardoso de Siqueira / Augusto César / Kety Marinho (Rede Globo Nordeste)
“Pedra da Morte”

Mônica Andrade da Silveira / Mônica Carvalho / José Beijamim / Edson Silva / Josimar Pareira (TV Globo)
“Série Reconstrução”

Eliana Victorio /Orlando Brito (TV Tribuna)
“Série Mentes Abandonadas”


11) Categoria Online – Reportagem, Reportagem Especial e Série Eletrônica - Matérias eletrônicas de autoria de um ou mais jornalistas que apresentem qualidade editorial (texto, desenvolvimento, abordagem e edição), design, estrutura de navegação (oportunidade de links para páginas ou sites correlatos, entre outros), recursos audiovisuais e multimídias, criatividade e inovação (introdução de novas idéias e conceitos), e serviços e pesquisas de interesse do público-alvo;

Fabiana Maranhão Lourenço da Silva / Sofia Costa Rêgo / Vanessa Beltrão / Vanessa Cortez (Sistema Jornal do Commercio)
“Infância Perdida”

Ed Wanderley (Diario de Pernambuco)
“Era uma casa nada engraçada”

Carlos Elyson Ayres Maciel (JC Online/JC Interior)
“O laço vermelho”


12)Categoria Assessoria de Imprensa - Conjunto de ações de relacionamento com a imprensa que tem como objetivo a resolução de problemas organizacionais, respostas às demandas dos diversos públicos, defesa, construção e manutenção da imagem de empresas e instituições, gestores, produtos, marcas e serviços, entre outros;

Viviane dos Santos Brochardt / Mariana Mazza / Gleiceani de Souza Nogueira (ASA)
“VII ECONASA - Encontro Nacional da Articulação no Semi-Árido Brasileiro”

Heliane Fonseca Rosenthal / Ricardo Almoedo (OAB)
“Caso Mayara Petruso”

Nataly de Queiroz Lima (Grupo Curumim - Gestação e Parto)
“Por todas as mulheres, por todos os direitos”


13) Categoria Estudante - Jornalismo Impresso – Texto - Artigos, ensaios, entrevistas, reportagens, série de reportagens (mínimo de duas matérias), reportagens especiais, coberturas especiais ou cadernos especiais ilustrados ou não, de autoria de um ou mais estudantes, publicados em jornais e revistas. O material deve ser acompanhado de declaração do veículo onde o trabalho foi publicado atestando a data da veiculação e a autoria do mesmo. Serão considerados projetos experimentais as reportagens não-veiculadas, mas apresentadas como projeto experimental de curso de Jornalismo, dentro do período de abrangência do Prêmio, desde que o autor seja aluno de um curso reconhecido pelo Ministério da Educação e apresente, também, documento da universidade/faculdade atestando a autoria do referido projeto;

Marcela Ribeiro Alves (UNICAP/Folha de Pernambuco)
“Quando o Aborto pode ser “Legal”

Anamaria Melo do Nascimento – (UNICAP / Diários Associados Pernambuco)
“Eles nunca tinham ido ao cinema”

Tiago Cisneiros Barbosa de Araújo (Unicap / Est. Diario de Pernambuco)
“A menina e o porquinho”


14) Categoria Estudante Jornalismo Impresso – Foto - Imagens isoladas, fotos em seqüência e ensaios fotográficos publicados/veiculados em jornais e revistas em Pernambuco. O material deve ser acompanhado de declaração do veículo onde o trabalho foi publicado atestando a data da veiculação e a autoria do mesmo. Serão considerados projetos experimentais as reportagens não-veiculadas, apresentadas como trabalho de conclusão de curso de Jornalismo, dentro da abrangência do Prêmio, desde que o autor seja aluno de um curso reconhecido pelo Ministério da Educação e apresente documento da universidade/faculdade atestando a autoria do mesmo.

Hesiodo Góes do Amaral (Faculdade Maurício de Nassau/Folha de Pernambuco)
“Conseqüência do vício miserável”

José Marcelo Cavalcanti Lacerda (Unicap/Folha de Pernambuco)
“Tropa de Elite”

Hesiodo Góes do Amaral (Faculdade Maurício de Nassau/Folha de Pernambuco)
“Mundo introspectivo”

A mulher do fotógrafo britânico Paul Conroy, ferido na Síria, expressou alívio nesta terça-feira ao saber que ele foi retirado do país, mas demonstrou preocupação com outros jornalistas que ainda não conseguiram deixar a sitiada cidade de Homs.

Kate Conroy descreveu a notícia sobre a saída do marido do território sírio como "soberba", mas recusou-se a falar sobre detalhes por temer prejudicar outras pessoas. "Eu não quero fazer nada que possa colocar a vida de qualquer um em risco", declarou ela.

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Paul Conroy, que trabalha para o jornal britânico The Sunday Times, foi retirado de Homs após o ataque de 22 de fevereiro que matou outros dois jornalistas ocidentais, mas o destino de um repórter francês ferido no mesmo bombardeio ainda é desconhecido.

O grupo opositor sírio Comitês de Coordenação Locais e o grupo ativista global Avaaz disseram que Conroy foi levado em segurança para o vizinho Líbano. O Ministério do Exterior britânico também confirmou que ele está a salvo e bem no Líbano.

A repórter francesa Edith Bouvier, do jornal Le Figaro, também ficou ferida no ataque. Segundo um funcionário do governo libanês, ela chegou ao país durante a noite.

"A informações que temos é que ambos (Conroy e Bouvier) chegaram durante a noite no Líbano. Paul Conroy está na embaixada britânica, em boa condição. Edith Bouvier também está aqui no Líbano, mas não temos informações sobre onde ela está exatamente", disse o funcionário.

A norte-americana Marie Colvin, de 56 anos, veterana correspondente do The Sunday Times, e o fotojornalista francês Remi Ochlik, de 28, morreram no ataque a Homs na semana passada. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Dois jornalistas ocidentais foram mortos na Síria. Eles foram atingidos durante um bombardeio na cidade de Oms, que é reduto da revolta popular contra o presidente Bashar Al Alssad.

O ataque foi a um centro de mídia e matou a americana Marin Colvin jornalita do Sun The Times e o fotógrafo francês, Reni Hotmik.

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Pelo menos 46 jornalistas foram mortos em 2011, e pelo segundo ano consecutivo o Paquistão foi o país que mais registrou mortes deste tipo, informou nesta terça-feira o Comitê de Proteção a Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês) em Nova York. Segundo o Comitê, as mortes ocorreram durante coberturas perigosas, como protestos nas ruas. Por causa dos protestos no mundo árabe em 2011, as mortes atingiram o maior nível já registrado.

Sete mortes ocorreram no Paquistão, cinco no Iraque, onde os ataques continuaram apesar da retirada dos EUA do país e Líbia, onde a revolta popular contra Muamar Kadafi levou à guerra na região. "Dezessete jornalistas morreram em situações perigosas de trabalho, muitas delas enquanto faziam cobertura de confrontos violentos entre autoridades e manifestantes durante as revoltas no mundo árabe", informou o relatório.

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Fotojornalistas e operadores de câmeras responderam por 40% das fatalidades, mais de duas vezes a proporção de jornalistas mortos registrados pelo CPJ desde que o relatório começou a ser feito em 1992.

O grupo também informou um aumento no número de mortes entre jornalistas de internet, que "raramente apareciam relatório do CPJ antes de 2008".

O CPJ informou ainda que continua investigando outras 35 mortes ocorridas em 2011 e que podem ter relação com o trabalho. O grupo informou que em 2010 44 jornalistas foram mortos. As informações são da Dow Jones.

Um casal de jornalistas foi esfaqueado até a morte em Bangladesh neste sábado, segundo informações da polícia local. Sagar Sarwar era editor da rede de televisão Massranga e sua esposa, Mehrun Runi, trabalhava como repórter da ATN Bangla, outra rede televisiva. Ainda não se sabe se a morte de ambos está relacionada ao trabalho que exerciam.

De acordo com a polícia, os dois foram encontrados mortos em casa, após o filho de cinco anos do casal ter telefonado para a avó dizendo que seus pais estavam ensanguentados no quarto. Sarwar estava com as mãos amarradas e nenhum objeto de valor foi levado. As informações são da Associated Press.

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Por: Tatyane Serejo

Com cinco mortes em 2011, dentre as 124 contabilizadas em 40 países, relatório do INSI (International News SafetyInstitute) divulgado nesta quarta-feira (11), aponta o Brasil como o sétimo país do mundo mais perigoso para jornalistas.

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No topo da lista com mais mortes, estão Paquistão e México onde o narcotráfico é responsável pela maioria dos assassinatos, além do Irã, cada um deles contabiliza 11 ocorrências. A Líbia, que vive período turbulento com a revolta que levou à deposição do ditador Muamar Kadhafi, compõe o quarto lugar, com 10 mortes.

O Brasil só se livrou das primeiras colocações, porque a SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) contabilizou apenas quatro mortes no país durante o mesmo período. O levantamento da SIP não levou em conta a morte de Gelson Domingos, cinegrafista da Rede Bandeirantes morto em novembro de 2011.

"O número de mortes nos lembra dos grandes riscos que tantos jornalistas correm enquanto tentam jogar luz sobre a verdade nos lugares mais obscuros de nosso mundo", lamenta Rodney Pinder, diretor do INSI.

A organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou em seu site, na quarta-feira, um balanço sobre a violência contra jornalistas no ano de 2011. De acordo com a entidade, 66 jornalistas foram mortos pelo mundo este ano, 16% a mais que no ano anterior. Além disso, 1.044 jornalistas foram presos por motivos relacionados à profissão, 1.959 foram fisicamente atacados ou ameaçados e 71 foram sequestrados em 2011.

Setenta e três jornalistas tiveram de fugir de seus países. Segundo o relatório da RSF, 499 meios de comunicação foram censurados, e em 68 países há censura à internet. A entidade destaca que, das 66 mortes, 20 ocorreram no Oriente Médio, foco de grande atenção por causa dos protestos da Primavera Árabe. "Um número similar foi morto na América Latina, que está muito exposta à violência criminal", nota a ONG.

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Pelo segundo ano seguido, o Paquistão é a nação onde mais morreram jornalistas, dez. China, Irã e Eritreia "continuam a ser as maiores prisões para a mídia", por causa da censura imposta por seus governos.

A entidade divulgou, ainda, uma lista das 10 zonas mais perigosas no mundo para o trabalho dos jornalistas: Manama, no Bahrein, Abidjã, na Costa do Marfim, Cairo, no Egito, Misurata, na Líbia, o Estado de Veracruz, no México, Khuzdar, no Paquistão, as regiões metropolitanas de Manila, Cebu e Cagayan de Oro, nas Filipinas, Mogadiscio, na Somália, Deraa, Homs e Damasco, na Síria, e Sanaa, no Iêmen. (Equipe AE)

A polícia da Turquia deteve nesta terça-feira cerca de 40 pessoas, dentre elas vários jornalistas, como parte de uma investigação sobre um grupo que, segundo promotores, teria ligação com rebeldes curdos. A agência privada de notícias Dogan disse que Mustafa Ozer, fotógrafo que trabalha para a agência de notícias francesa France Presse, e jornalistas de organizações de mídia curdas estão entre os presos.

Eric Baradat, editor-chefe da agência France Presse, confirmou que o fotógrafo foi detido, mas não forneceu maiores detalhes em razão das políticas da empresa.

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Meios de comunicação turcos disseram que as prisões são parte de uma investigação lançada dois anos atrás. Desde então, centenas de ativistas curdos, dentre eles prefeitos eleitos, têm sido detidos sob a acusação de pertencer a um braço do proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Os ativistas negam as acusações.

A agência oficial de notícias Anadolu informou nesta terça-feira que as ações foram dirigidas contra a ramificação de "mídia e a publicidade" da União dos Comitês do Curdistão.

O PKK, considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, luta pela autonomia dos curdos na Turquia desde 1984.

A televisão estatal TRT disse que a polícia realizou ações simultâneas em Istambul e em outras seis cidades do país e que 40 pessoas foram presas. Elas serão interrogadas pela polícia antiterrorismo em Istambul.

Já a agência de notícias pró curdos Firat informou que pelo menos 25 pessoas foram levadas e que a maioria dos presos era de jornalista que trabalham para empresas de comunicação curdas, dentre elas a agência de notícias Dicle e o jornal Birgun.

As prisões desta terça-feira deve elevar as preocupações sobre a liberdade de imprensa na Turquia, país predominantemente muçulmano que pretende fazer parte da União Europeia. Alguns dos jornalistas presos são acusados de ajudar uma rede secularista linha-dura que, segundo promotores, planejaram a derrubada do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, cujo governo tem raízes islâmicas.

Os Estados Unidos e a União Europeia criticaram as medidas que limitam a liberdade de imprensa e pediram que o país revise suas leis antiterrorismo, que levaram às prisões de jornalistas assim como dezenas de estudantes.

No início deste ano, a polícia também deteve um acadêmico e um editor, além de advogados que trabalhavam para o líder do PKK, Abdullah Ocalan, que está preso. O julgamento do líder curdo não foi marcado. As informações são da Associated Press.

No final da noite de ontem, alguns dos estudantes que mantêm a ocupação da Reitoria da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste da capital, agrediram os profissionais da imprensa que acompanham a invasão do prédio, ocorrida na madrugada do último dia 2.

Uma pedra foi arremessada contra a câmera do cinegrafista Marcos Vinícius, do SBT, e atingiu de raspão a cabeça de Fábio Fernandes, cinegrafista da TV Record. Ainda no empurra-empurra, o cinegrafista Alexandre Borba, também da TV Record, teve a alça da câmera puxada, causando a queda do equipamento.

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O fotógrafo Cristiano Novaes, da agência CPN, foi agredido a chutes e teve a máquina tomada pelos invasores, que resolveram devolvê-la posteriormente ao repórter fotográfico. A confusão teve início durante uma discussão entre os jornalistas e os invasores do prédio. Um dos alunos abordou a repórter Maria Paula, do SBT, e deu várias tapas contra o microfone da jornalista.

Assim que a poeira abaixou um pouco, um dos estudantes, que se identificou como "Eduardo", disse que repudiava a atitude dos agressores e que aquilo não representava o posicionamento do movimento em relação à imprensa. Em nota divulgada no início desta madrugada, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) afirmou que "a presença da PM não garante a segurança na universidade".

No comunicado, o DCE também afirma: "Não é de hoje que temos propostas para um outro plano de segurança dos campi da USP: aumento da circulação de pessoas e integração da universidade com a sociedade (contra a "catracalização"), maior iluminação, aumento dos ônibus circulares, uma Guarda Universitária preventiva, gerenciada pela comunidade, com treinamento voltado para os Direitos Humanos e aumento do seu efetivo, principalmente feminino".

Os estudantes, segundo ainda nota do DCE, devem realizar um ato às 12h de hoje em frente à Reitoria, quando será protocolado um ofício pedindo a revogação imediata do convênio USP/PM e a implantação de medidas de curto e médio prazos de segurança nos campi. No mesmo ofício, será requisitada a presença do reitor João Grandino Rodas na audiência pública convocada pelo DCE para o dia 16, quando devem ser debatidas as medidas de segurança tomadas pela Reitoria e as propostas do movimento estudantil.

Jornalistas estrangeiros afirmaram que foram liberados do Hotel Rixos, nesta quarta-feira, após ficarem dias sob um cerco de homens armados leais ao líder líbio, Muamar Kadafi.

O correspondente da CNN Matthew Chance disse no Twitter que ele e jornalistas de vários outros meios deixaram o hotel em um carro. Os jornalistas eram mantidos sob armas por dois guardas, que se recusavam a deixar seus postos, apesar de vitórias rebeldes em outros pontos da capital do país.

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Um repórter da Associated Press entrou no hotel mais cedo e viu os jornalistas com capacetes e coletas à prova de balas, no segundo andar, enquanto um guarda dizia que eles não tinham permissão para sair.

As informações são da Associated Press.

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