Tópicos | Damasco

Pelo menos dois civis foram mortos em ataques israelenses nesta segunda-feira perto de Damasco, informou a agência oficial de notícias síria SANA, enquanto uma ONG apontou que dois combatentes pró-iranianos morreram nos ataques.

Os "sistemas de defesa interceptaram a maioria dos mísseis", mas "dois civis foram mortos e houve danos materiais", nestes ataques realizados na madrugada de segunda-feira contra posições ao sul de Damasco, informou a agência sem dar mais detalhes e citando fontes militares.

A SANA disse que os ataques levaram à "destruição de uma fábrica de mármore" e danificaram propriedades civis e várias outras fábricas na cidade de Harasta, perto de Damasco.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), os ataques tiveram como alvo "um depósito de armas e munições nas mãos de milícias apoiadas pelo Irã perto do aeroporto de Damasco".

"Dois combatentes pró-iranianos morreram e outros seis ficaram feridos nos ataques", disse o OSDH, acrescentando que um dos combatentes mortos era de origem síria, enquanto não conseguiu determinar a nacionalidade do segundo.

O ministério das Relações Exteriores sírio condenou nesta segunda-feira os ataques israelenses "sobre áreas residenciais". "A Síria pede às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança que assumam suas responsabilidades", afirmou.

Desde o início do ano, Israel realizou pelo menos sete ataques aéreos na Síria, segundo a ONG, acrescentando que essas incursões mataram dois soldados sírios e quatro milicianos apoiados pelo Irã em fevereiro.

Desde o início da guerra na Síria, há quase 11 anos, Israel realizou centenas de ataques aéreos no país vizinho, contra posições do exército e combatentes do Hezbollah e de outras milícias apoiadas por Teerã.

Um atentado contra um ônibus militar em Damasco deixou pelo menos 14 mortos nesta quarta-feira (20), o ataque mais violento do tipo em vários anos na capital da Síria.

Uma hora depois, um bombardeio do exército matou 13 pessoas, incluindo 10 civis, na província de Idlib, o último grande reduto jihadista e rebelde da região noroeste do país, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

##RECOMENDA##

Às 6H45 (0H45 de Brasília), um ônibus militar que circulava perto de uma ponte estratégica da capital "foi alvo de um ataque terrorista com dois dispositivos explosivos fixados ao veículo, o que provocou as mortes de 14 pessoas e deixou vários feridos", informou a agência estatal SANA.

A agência oficial síria SANA informou "um atentado terrorista que utilizou dois dispositivos explosivos contra um ônibus sobre uma ponte na capital síria". O ataque também deixou três feridos.

As imagens divulgadas pela agência mostram um ônibus em chamas e uma equipe trabalhando para desativar um terceiro explosivo na mesma área.

Damasco não é tão afetada pela violência da guerra síria, especialmente desde que militares e milícias aliadas tomaram o controle em 2018 do último reduto rebelde perto da capital.

O ataque, que não foi reivindicado por nenhum grupo até o momento, é o mais violento na cidade desde o atentado executado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) contra o Palácio de Justiça em março de 2017, que deixou pelo menos 30 mortos.

- Bombardeio em Idlib -

Quase uma hora depois da explosão, o exército bombardeou a cidade de Ariha, na província de Idlib, severamente castigada pela guerra.

A ação, que matou pelo menos 10 civis e um combatente, aconteceu em uma área movimentada da cidade no momento de entrada nas escolas, segundo o OSDH. Três vítimas eram crianças.

"À 8 da manhã, acordamos com os bombardeios. As crianças ficaram aterrorizadas e gritavam, não sabíamos o que fazer nem para onde ir", declarou à AFP Bilal Trissi, pai de duas crianças e que mora perto do local atacado.

"Bombardearam o nosso bairro, o mercado. Crianças morreram. Não sabemos por quê, de que somos culpados?", questionou.

Este é um dos ataques mais violentos desde a entrada em vigor de uma trégua em Idlib, em março de 2020, mediada por Rússia e Turquia, os dois principais personagens estrangeiros no conflito sírio.

Muitos rebeldes e jihadistas procedentes de outras áreas se reagruparam nesta província, dominada pelo grupo extremista Hayat Tahrir Al Sham (HTS), integrado por líderes do ex-braço sírio da Al-Qaeda.

- Reconquista do regime -

Os dois eventos abalam as mensagens do governo de que os 10 anos de guerra no país ficaram para trás e a estabilidade está garantida para iniciar o mais rápido possível os projetos de reconstrução e investimento.

O regime do presidente Bashar al-Assad se esforça para sair do isolamento internacional e registrou alguns progressos recentemente.

Meio milhão de pessoas morreram no conflito, que começou com a brutal repressão dos protestos iniciados em 2011 no âmbito da Primavera Árabe, segundo os dados do OSDH.

A guerra também provocou o maior deslocamento forçado pela violência desde a Segunda Guerra Mundial. Metade dos 22 milhões de habitantes sírios de antes do conflito se viram forçados a deixar suas casas em algum momento.

A posição de Assad ficou por um fio quando suas forças controlavam apenas um quinto do território sírio, mas a intervenção militar da Rússia em 2015 permitiu o início de uma longa e violenta reconquista do país.

Apoiado ainda pelo Irã e por milícias aliadas, o exército recuperou quase todas as principais cidades da Síria, embora as forças curas apoiadas pelos Estados Unidas ainda controlem o nordeste.

O autoproclamado califado do Estado Islâmico, que impôs sua lei brutal em várias partes da Síria e Iraque, perdeu espaço até desaparecer no início de 2019.

O que restou do EI no leste da Síria passou à clandestinidade, mas continua atacando o governo e suas forças aliadas, especialmente em zonas desérticas.

Agora, o principal objetivo do governo é a região de Idlib. O regime de Assad insiste na intenção de reconquistar todo o território, incluindo esta província rebelde.

O líder muçulmano da província de Damasco, Adnan al-Afiuni, morreu nesta quinta-feira (22) em um atentado à bomba, reportou a agência de notícias Sana, que o qualificou como um ataque "terrorista".

Segundo a Sana, a bomba foi colocada no carro do mufti, que estava na localidade de Qudsaya, no noroeste da província, segundo a mesma fonte.

Considerado próximo do presidente Bashar al Assad, o líder religioso tinha, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), desempenhado um papel de destaque nos acordos entre o governo e os rebeldes para pôr fim aos combates na província de Damasco nos últimos anos.

Iniciada em março de 2011, após a repressão aos protestos a favor da democracia, a guerra na Síria deixou mais de 380.000 mortos e milhões de deslocados.

Com o tempo, o conflito se tornou mais complexo devido à intervenção de várias potências estrangeiras, assim como de grupos jihadistas.

Uma pessoa morreu e outra ficou ferida em duas explosões ocorridas neste sábado em Damasco, na véspera das eleições legislativas sírias, informou a agência estatal Sana.

Segundo a fonte, "as explosões ocorreram perto da mesquita Anis Bin Malik", na zona de Nahr Aisha de Damasco, capital da Síria, país mergulhado em um conflito sangrento há quase 10 anos.

A Síria realizará amanhã eleições legislativas, que coincidem com os 20 anos de Assad no poder, à frente de um país devastado pela guerra e atingido fortemente por sanções ocidentais e uma grave crise econômica.

Cerca de 2 mil candidatos, entre eles empresários influentes, disputarão as eleições, a terceira votação desde o início, em 2011, de um conflito que já deixou mais de 380 mil mortos e provocou o exílio de milhões de refugiados.

O partido Baath, no poder há meio século e intimamente ligado ao clã Assad, costuma vencer as legislativas, organizadas a cada quatro anos para eleger 250 deputados em um país onde a grande maioria dos opositores vive no exílio ou fora das áreas controladas pelo regime.

Inicialmente previstas para abril, as eleições foram adiada duas vezes devido à pandemia.

A agência estatal síria Sana informou nessa terça-feira (19) que explosões foram ouvidas nas proximidades do Aeroporto Internacional de Damasco.

O governo sírio não deu mais detalhes. Mas, momentos antes, o Exército de Israel havia anunciado a interceptação de quatro foguetes lançados do território sírio em direção às Colinas do Golã, área controlada por Israel, que pertencia à Síria. (Com agências internacionais)

##RECOMENDA##

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente sírio Bashar al-Assad compareceu nesta quarta-feira (5) a uma mesquita de Damasco para a oração do Aíd al Fitr, a festa que marca o fim do mês de jejum muçulmano do Ramadã.

O presidente visitou a mesquita Hafez al Asad, que tem o nome de seu pai, na zona oeste de Damasco. Assad rezou ao lado de funcionários importantes do governo e de líderes religiosos, incluindo o mufti da Síria, Ahmad Badredin Hasun.

Desde o início da guerra em 2011, Assad faz poucos deslocamentos fora de um determinado perímetro em Damasco.

Mas nos últimos anos, por ocasião das festas religiosas, Assad saiu de Damasco, aproveitando a reconquista de áreas do território pelas Forças Armadas sírias.

Em junho de 2018, o presidente sírio visitou a cidade costeira de Tartus, oeste do país, para o Aíd al Fitr. Também fez viagens oficiais ao Irã e à Rússia, seus dois principais aliados internacionais.

Novos ataques aéreos e bombardeios nos arredores ao leste de Damasco, capital da Síria, promovidos pelas forças do ditador Bashar Al-Assad, resultaram na morte de três pessoas e mais de uma dezena de feridos neste sábado, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos e o Centro de Mídia de Goutha, região próxima a Damasco.

A onda de violência ocorre após o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ter adiado a votação sobre a resolução de cessar fogo por 30 dias no país, prevista para este sábado.

##RECOMENDA##

Desde o domingo passado, quando teve início a última leva de ataques na região promovidas pelo governo sírio, foram mortos 474 civis, dos quais 114 eram crianças, de acordo com o Observatório.

O governo do país intensificou os ataques a áreas no entorno de Damasco controladas por grupos de oposição nas últimas semanas. Em retaliação, rebeldes de cidades vizinhas à capital têm atacado a cidade, matando mais de 25 civis na última quinzena e aumentando o temor entre os 4 milhões de residentes de Damasco. Fonte: Associated Press.

A explosão de um carro-bomba em Damasco, capital da Síria, deixou pelo menos 12 pessoas mortas neste domingo (2).

O balanço é da ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (Sohr, na sigla em inglês), que diz também que outros 15 indivíduos ficaram feridos.

##RECOMENDA##

Segundo as forças de segurança, três veículos com explosivos tentaram entrar em Damasco: dois foram interceptados na estrada que leva ao aeroporto, mas um conseguiu chegar à praça Tahreer, no centro da cidade, e foi detonado pelo motorista.

O objetivo dos terroristas era atingir lugares com multidões no primeiro dia útil após o fim do Ramadã, o mês sagrado do islã. Ataques desse tipo têm sido relativamente raros em Damasco, sede do regime de Bashar al Assad, que fez uma série de aparições públicas na última semana para dar uma demonstração de força aos sírios.

Forças pró-governo travam combates com rebeldes nos subúrbios da capital, porém foram capazes de mantê-los fora do centro da cidade ao longo dos últimos anos. Recentemente, as tropas oficiais conseguiram expulsar milícias de Ain Terma e Jobar, áreas que estavam sob controle rebelde desde 2011.

Até o momento, o atentado deste domingo não foi reivindicado.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia informou que o ataque com armas químicas realizados nesta terça-feira (4) na Síria pode inviabilizar o acordo de paz firmado entre rebeldes e governo de Damasco no fim do ano passado.

"Após o ataque químico cometido pela aviação do regime sírio na cidade de Khan Cheikhoun, em Idlib, a Turquia chamou a atenção por uma violação muito grave dos acordos de cessar-fogo", disse o porta-voz citando uma notificação aos governos do Irã e da Rússia.

##RECOMENDA##

Os três países são os "financiadores" do acordo de paz firmado no fim de dezembro. Enquanto a Turquia acusa o regime de Bashar al-Assad, que tem o apoio dos russos, de fazer o uso de armas químicas, Moscou acusa os rebeldes pelo ataque que matou 72 pessoas. 

Militantes do grupo extremista Estado Islâmico capturaram cerca de 300 trabalhadores de uma indústria de cimento em uma área próxima à Capital, Damasco, afirmou hoje a TV estatal do país.

O sequestro em massa aconteceu nas instalações da empresa de cimento Al-Badia, em Dumeir, uma área onde militantes extremistas lançaram um ataque surpresa contra forças do governo no início da semana. De acordo com a agência de notícias estatal SANA, um dirigente da companhia disse que não houve sucesso em contactar nenhum dos trabalhadores desaparecidos.

##RECOMENDA##

O caso vem à tona em meio a um recrudescimento do conflito no norte da Síria. Grupos de oposição ao presidente Bashar Assad avançaram sobre postos importantes do Estado Islâmico, incluindo a cidade de Al-Rai, no noroeste de Aleppo, perto da fronteira com a Turquia.

Em Genebra, o enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, afirmou que a próxima rodada de negociações de paz deve começar na semana que vem. Segundo ele, as conversas podem levar a um "início concreto de transição política."

De Mistura deve fazer uma turnê pela Síria e por países do Oriente Médio em busca de apoio para a transição política no país, que entra no seus sexto ano de guerra civil. Fonte: Associated Press.

Simples e rápida, a receita leva apenas alguns minutos para ficar pronta. Basta misturar os ingredientes num recipiente para criar o recheio, que ficará em forma de pasta. Logo após, basta despejá-lo num pão folha que será enrolado, montando o wrap. 

Para quem não sabe, o damasco possui grandes propriedades que fazem bem à saúde. Por impulsionar o sistema imunológico, é um grande aliado no combate ao câncer. Rico em ferro e contendo baixo teor calórico, o alimento ainda é eficaz na cura da anemia e perda de peso, respectivamente. 

##RECOMENDA##

Acompanhe no vídeo o passo a passo da receita:

[@#video#@]

Ingredientes:

4 colheres de sopa de creme de ricota light

2 colheres de sopa de uva passa

6 damascos secos picados

3 castanhas do pará picadas

3 colheres de sopa de mel de abelha 

1 pão folha light

Um carro bomba explodiu nesta terça-feira próximo de um clube da polícia e de uma feira em Damasco, capital da Síria, matando ao menos dez pessoas, segundo informações da agência oficial de notícias Sana. Já o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, organização oposicionista com base no Reino Unido, informou que a explosão matou oito policiais e feriu 20 pessoas. A autoria do ataque não foi informada.

O incidente ocorre um dia após a organização Human Rights Watch ter divulgado relatório denunciando o uso de bombas de fragmentação (artefato explosivo que libera fragmentos pequenos e causa grande número de vítimas) por forças armadas dos governos sírio e russo na Síria. Segundo a organização, os ataques vêm sendo realizados diariamente em cinco províncias do país desde o dia 26 de janeiro e já provocaram a morte de 37 pessoas, incluindo seis mulheres e nove crianças.

##RECOMENDA##

Noventa e oito países são signatários da convenção que proíbe o uso de bombas de fragmentação, mas Síria, Rússia, Estados Unidos, China e Israel ainda não assinaram o acordo.

Tropas sírias têm promovido uma ofensiva nas últimas semanas sobre a província de Alepo, no norte da Síria, com o apoio de ataques aéreos russos, para retomar áreas controladas por rebeldes. Na semana passada, o exército sírio conseguiu interromper um cerco de três anos imposto nas vilas xiitas de Nubul e Zaha, também em Alepo. De acordo com a Human Rights Watch, alguns dos recentes ataques utilizando bombas de fragmentação foram realizados nas duas vilas.

Ativistas da oposição têm denunciado, ainda, que forças militares da Rússia vêm usando a munição desde o começo de sua campanha aérea na Síria, no final de setembro do ano passado. Fonte: Associated Press.

Um atentado triplo reivindicado pelo grupo Estado Islâmico matou pelo menos 47 pessoas perto da capital da Síria, Damasco, neste domingo (31), ofuscando o início da já abalada negociação de paz, que ocorre em Genebra, na Suíça, entre as forças do governo sírio e grupos rivais. A agência de notícias estatal da Síria Sana disse que as explosões ocorreram em Sayyda Zeinab, um subúrbio predominantemente muçulmano xiita da capital síria. Segundo a agência, os terroristas detonaram um carro-bomba em um ponto de ônibus e depois outros dois homens-bombas detonaram seus explosivos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos baseado na Grã-Bretanha, um grupo de oposição que monitora ambos os lados do conflito através de uma rede de ativistas dentro da Síria, disse que pelo menos 47 pessoas foram mortas nas explosões, e que o número de mortos deve subir, pois existem várias pessoas feridas gravemente.

##RECOMENDA##

As negociações de paz patrocinadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra fazem parte de um processo delineado na última resolução da ONU, que prevê um calendário de 18 meses para a transição política na Síria, incluindo a elaboração de uma nova constituição e eleições. As negociações tiveram um início tumultuado na sexta-feira, com o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, apenas com uma delegação do governo sírio.

Uma delegação do principal grupo de oposição disse que não vai aderir as negociações até que se cumpram suas exigências, incluindo o levantamento do cerco imposto em áreas controladas pelos rebeldes e o fim do bombardeio russo e sírio nas regiões controlado por combatentes da oposição.

Ahrar al-Sham e o Exército do Islã, dois grupos islâmicos que lutam para derrubar o presidente sírio Bashar al-Assad, concordaram em participar nas negociações. O ultraconservador Ahrar al-Sham não faz parte da equipe enviada a Genebra, mas a delegação nomeou Mohammed Alloush, do Exército do Islã, como seu principal negociador, atitude que Assad condenou, chamando os grupos de terroristas. Fonte: Associated Press.

Insurgentes atacaram a principal prisão na região da capital da Síria, Damasco, neste domingo (23) e realizaram uma série de ofensivas em bairros residenciais na cidade, matando pelo menos 11 pessoas e ferindo mais de 40. Em um comunicado divulgado pela TV estatal, o ministério do interior disse que o bombardeio na área da prisão matou 10 pessoas e feriu 40. O governo não informou se os mortos e feridos incluíam apenas prisioneiros do complexo conhecido como Adra. O comunicado não diz de maneira específica qual grupo insurgente foi o responsável pelo ataque.

Ainda neste domingo, os rebeldes dispararam explosivos em bairros residenciais em Damasco, matando uma pessoa e ferindo sete, de acordo com a TV estatal. O bombardeio na prisão de Adra e áreas próximas ocorreu um dia após o governo realizar ataques aéreos em um subúrbio de Damasco, matando mais de 20 pessoas e ferindo dezenas, na ofensiva mais recente em uma região controlada pelos insurgentes.

##RECOMENDA##

Também neste domingo, agência de notícias estatal SANA afirmou que os ataques da força aérea do governo mataram mais de 50 militantes na província costeira de Latakia, um reduto do presidente Bashar Assad. A guerra civil da Síria, agora em seu quinto ano, já matou mais de 250 mil pessoas e feriu mais de um milhão, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Dow Jones Newswires.

Em meio ao caos provocado por quase quatro anos de guerra civil na Síria, Damasco sedia uma feira de Saúde e Beleza, em um país onde mais da metade das pessoas vivem na extrema pobreza.

"É como se a guerra durasse cem anos. Todos os dias há mortos, desaparecidos. Isso é ruim", queixa-se Loubana Mourched, uma mulher 30 anos, ostentando uma pesada maquiagem e joias.

Para esquecer o que está acontecendo, "gosto de me cuidar, de cuidar da minha pele, da maquiagem", conta. "O que vem acontecendo no país nos dá rugas, parecemos mais velhas", afirma.

Mourched percorre os stands testando cremes, maquiagem e tratamentos estéticos que estão à disposição das sírias que ainda têm tempo e dinheiro para pensar em beleza.

"A questão da beleza é fundamental. Sempre haverá mulheres que compram sem olhar os preços", disse Nabil Mourtada, diretor de uma empresa que comercializa cremes elaborados com ouro e caviar.

Ele decidiu participar da feira porque o mercado sírio continua sendo atraente, apesar da guerra civil que causou mais de 200.000 mortes e obrigou cerca de 6,5 milhões de pessoas a deixarem suas casas, sendo que mais de 3 milhões fugiram para países vizinhos.

Três em cada quatro sírios vivem na pobreza e mais da metade (54,3%), na extrema pobreza, segundo um relatório da ONU apresentado em maio.

Tratamento psicológico

Em um contexto de inflação galopante (178% em três anos), as vendas de cosméticos estavam estagnadas desde o início da guerra. Mas "neste ano subiram, já que as pessoas se acostumaram com o aumento dos preços", declara Mohamad Meibar, diretor de vendas de várias marcas de cosméticos.

Iman Osman, uma esteticista com dez anos de experiência, confirma que os negócios vão bem. "A crise não afetou nosso trabalho porque as mulheres estão dispostas a tudo para manter a beleza", conta.

Johnny Bachour, diretor de vendas de uma empresa especializada em implantes de silicone e em injeções de Botox, também está otimista. "As clientes querem parecer mais jovens, querem se sentir bem para ganhar confiança", diz.

A vendedora Racha Ghoneim afirma que as vendas de Botox de sua companhia cresceram 30% em comparação ao ano passado.

"Aquelas que gostam de maquiagem continuarão usando", afirma Leila, que tem uma loja de produtos de beleza em Mazraa, um bairro do centro de Damasco.

Ihab al-Nawaquil é diretor de marketing de uma empresa que vende suplementos alimentares americanos para a pele e cabelos. Sua companhia "decidiu permanecer no mercado sírio", prevendo que "a crise não seria um obstáculo", porque "os sírios são um povo cheio de vida", explica.

Sentada em um salão de beleza, Siham considera que os cuidados estéticos são uma forma de tratamento psicológico em meio às atrocidades da guerra.

"A destruição não deve afetar nossas almas", afirma essa dona de casa que vive no subúrbio da capital.

O Exército Eletrônico Sírio (SEA, na sigla em inglês), uma organização de hackers, atacou na quarta-feira (1°) as contas no Twitter da rede social Skype para acusar a Microsoft de espionar os usuários.

"Não usem os e-mails da Microsoft (hotmail, outlook). Estão monitorando as suas contas e vendendo dados aos governos. Em breve mais detalhes. #SEA", afirmavam durante alguns minutos as contas do Skype no Twitter. A mensagem permaneceu no ar por pouco menos de duas horas. A Microsoft não comentou o incidente.

O SEA respalda o governo de Damasco

Em uma mensagem em sua conta no Twitter, o SEA escreveu: "Você pode agradecer a Microsoft por espionar as suas contas e e-mails". Em seguida mostrava informações de contato do diretor executivo da Microsoft, Steve Ballmer. O grupo já atacou as contas do jornal New York Times, da AFP e de outros meios de comunicação.

Os últimos ataques do SEA foram vinculados às revelações sobre o programa de vigilância PRISM da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, divulgadas pelo ex-analista de inteligência Edward Snowden.

O PRISM foi concebido para fornecer à NSA e ao FBI um acesso fácil aos sistemas de nove grandes empresas de internet do mundo, incluindo Google, Facebook, Microsoft, Apple, Yahoo e Skype.

Ao que parece, o programa permitiu à NSA de espionar mensagens de áudio e vídeo por meio de 'backdoors'. O Skype negou a existência de tal acesso.

O papa Francisco condenou nesta quarta-feira a morte de estudantes em Damasco atingidos por um obus de morteiro, uma "tragédia que não deve voltar a acontecer".

Durante uma audiência geral diante de 50.000 pessoas na praça de São Pedro, Francisco pediu à multidão que reze intensamente pelas vítimas.

##RECOMENDA##

"Há dois dias, recebi com grande dor a notícia de que crianças que voltavam da escola morreram atingidas por um obus de morteiro, ao lado do motorista do ônibus. Por favor, que tal tragédia nunca mais volte a acontecer", suplicou.

Na segunda-feira, a queda de um obus em uma escola cristã e em um ônibus em Damasco matou nove crianças e deixou mais de 20 feridos, segundo a imprensa oficial.

Há meses Damasco é alvo de obuses disparados pelos rebeldes que estão na periferia da cidade. A nunciatura (embaixada da Santa Sé) foi atingida na semana passada por um artefato.

Ao fim da audiência, o papa também citou o drama das Filipinas e a ajuda às centenas de milhares de vítimas.

"São as verdadeiras batalhas a travar, batalhas pela vida", disse, antes de destacar a importância da solidariedade.

Uma salva de morteiro atingiu na manhã de hoje o imóvel que abriga a Embaixada do Vaticano em Damasco. Não há informações sobre vítimas, mas o telhado do edifício foi danificado pelo projétil.

Ainda não se sabe se o morteiro foi disparado por forças do governo ou por rebeldes sírios. Também não está claro se a salva foi especificamente direcionada à representação da Santa Sé em Damasco ou se o imóvel, situado em um bairro de alto padrão da capital síria, foi atingido por acidente.

##RECOMENDA##

Os rebeldes que há mais de dois anos e meio tentam derrubar o presidente Bashar Assad têm disparado com frequência morteiros em direção a Damasco, onde o governo se esforça para manter a vida o mais normal possível apesar da guerra civil.

O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, disse que o papa Francisco está sendo constantemente informado sobre a situação. Fonte: Associated Press.

A Organização para proibição de armas químicas - OPAQ - recebeu da capital Damasco o programa que permite o planejamento para destruição dos gases tóxicos. A partir disso, técnicos da ONU e da Opaq poderão realizar uma eliminação sistemática, integral e verificada das armas químicas declaradas pelo país.

A previsão é que em meados de 2014 tudo esteja pronto. Depois do ataque químico que matou cerca de 1,4 mil pessoas, em agosto, um acordo foi feito entre Estados Unidos e Rússia e a Opaq enviou especialistas ao país para uma análise desses elementos. O armazenamento da Síria está estimado em cerca de mil toneladas de armamentos químicos.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Um carro-bomba explodiu neste sábado em um distrito ao norte da capital síria, Damasco, matando pelo menos três pessoas e deixando cinco feridas, de acordo com a televisão estatal.

A TV informou que a bomba foi colocada em um carro no bairro de Rokn Eddin e que a equipe de desmontagem de bomba estava trabalhando em outro dispositivo. "A explosão terrorista foi o resultado de uma grande bomba escondida em um carro. Três pessoas morreram e cinco ficaram feridas, de acordo com uma contagem preliminar", afirmou a TV. As informações são da Dow Jones.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando