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O túmulo onde o serial killer Lázaro Barbosa está enterrado, no cemitério de Cocalzinho, em Goiás, foi violado nessa quarta-feira (15). Havia a suspeita de que o crânio teria sido levado, mas o corpo foi encontrado intacto pela perícia. 

Aos 32 anos, Lázaro ficou conhecido em junho de 2021, após matar uma família e se esconder na mata e em fazendas da região por 20 dias para fugir da polícia. As buscas mobilizaram centenas de agentes e acabou em um confronto que resultou na sua morte. 

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A violação foi denunciada pelo coveiro do cemitério municipal, após ser ele informado por uma visitante que tem um familiar enterrado próximo ao túmulo de Lázaro. O local foi escavado e danificado, mas os restos mortais não foram retirados. 

O secretário de Obras de Cocalzinho, Edmar Bezerra, se pronunciou nas redes sociais: "Acionamos os meios de segurança pública, como Polícia Militar e Civil e, de imediato, foi acionado a polícia especializada para fazer a perícia. Hoje (ontem), por volta das 18h, toda a equipe da perícia chegou, acompanhamos de perto e os nossos coveiros fizeram a limpeza do local". A Polícia Civil abriu uma investigação para identificar os responsáveis. 

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A Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou que a Polícia disparou 125 vezes contra Lázaro Barbosa, de 32 anos. Após 20 dias da perseguição que mobilizou todo o Brasil, o 'serial killer do DF' foi capturado e morto nessa segunda-feira (28), no município de Águas Lindas.

O laudo oficial ainda não foi apresentado, mas, segundo o órgão, cinco policiais deram 125 tiros - desses, 25 foram de fuzil - contra o suspeito de assassinar uma família de quatro pessoas em Ceilândia.

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Lázaro teria sido atingido por, pelo menos, 38 disparos, mas também estava armado e chegou a revidar com seis disparos contra os agentes, acrescenta a Secretaria. Após a captura, ele chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.

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Após a confirmação da morte de Lázaro Barbosa, de 32 anos, na manhã desta segunda-feira (28), o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) defendeu a ação policial e disse que ele foi assassinado por confrontar as autoridades.

Procurado há 20 dias por uma mega operação em municípios de Goiás, Lázaro é acusado de matar uma família de quatro pessoas em Ceilândia no último dia 9.

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“Certamente como polícias fez o seu trabalho dentro dos limites da lei. Se o resultado foi a morte desse perigoso assassino, certamente foi pela situação de confronto criado pelo próprio”, afirmou Ibaneis ao Correio Braziliense.

Com diversas marcas de tiro pelo corpo, o assassino foi capturado ainda com vida, segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda. Ele conta que Lázaro chegou a ameaçar o efetivo.

Após a apreensão, o 'serial killer do DF' foi socorrido ao hospital em Águas Lindas de Goiás, onde foi confirmada sua morte.

 Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda (28), o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que o serial killer Lázaro Barbosa, de 32 anos, chegou a ser socorrido com vida pelos policiais e veio a óbito apenas no hospital. Nas redes sociais, circulam imagens do maníaco, aparentemente desacordado, tendo o corpo arremessado pelos policiais em uma ambulância, na cidade de Águas Lindas. 

A versão oficial das forças de segurança é a de Lázaro foi morto depois de troca de tiros com os policiais. De acordo com o secretário, a informação precisa do local onde a captura do maníaco será divulgada posteriormente. “A gente tentou dar o bote, ele correu para a mata. A informação que nós tivemos foi que a partir das 10h30 [da noite] começamos o cerco final e viramos a madrugada mais uma vez até que hoje, graças a Deus, conseguimos finalizar essa ocorrência com os policiais bem e com o grande objetivo cumprido: não deixamos ele sequestrar mais ninguém”, afirmou Rodney Miranda. 

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Miranda disse ainda que o maníaco carregava dinheiro, uma evidência de que ele planejava fugir para outros Estados. “Essa coisa de ele estar querendo fugir, patrocinado logicamente, mostra que tinha gente interessada na prisão dele”, comentou. A ex-mulher e a ex-sogra de Lázaro estão sendo ouvidas pela polícia e podem ser indiciadas caso fique comprovada algum tipo de facilitação em prol do maníaco.

Também está sendo investigada a relação de um fazendeiro preso com outros sete crimes atribuídos a Lázaro. “A partir de agora a investigação será realizada pela Polícia Civil de Goiás”, reforçou Rodney Miranda.

O corpo de Lázaro será encaminhado ao IML de Goiânia, capital de Goiás. Lá será realizado o procedimento de corpo de delito.

Uma carta entregue por uma moradora do Parque Águas Bonitas, em Águas Lindas de Goiás, à Polícia Civil como escrita por Lázaro Barbosa aponta que ele não vai se render. No texto, o suposto autor indica que ainda não foi encontrado por proteção de Deus e sugere que as autoridades mudem a mentalidade para prendê-lo.

O extenso manuscrito supostamente redigido pelo serial killer do Distrito Federal apresenta erros de português e mostra certo remorso pelos assassinatos em Ceilândia que desencadearam sua perseguição. "Nada justifica tamanha crueldade [...] eu pesso (sic) perdão às famílias das vítimas", escreveu.

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Ele dá detalhes sobre a infância conturbada na Bahia, onde começou a trabalhar desde cedo e recebia R$ 5 reais por um dia de serviço na roça. Lázaro também comenta sobre o pai, que seria ausente e gastava o dinheiro conquistado pelo filho com bebida alcoólica.

“Eu aprendi a viver no mato, porque minha mãe vivia com nós no mato. Com 13 anos eu saí de casa e vim para o Goiás atrás de uma vida melhor”, recordou.

Em fuga há 20 dias, o assassino afirma que ainda não foi preso por ajuda de Deus e sugere que a Polícia mude a mentalidade para alcançá-lo. "Talvez assim Deus permita que vocês me pegem (sic)", orienta o criminoso, que desmente a relação com outras religiões. “Não fasso macuba (sic) temo ao meu Deus”, reitera.

O documento entregue na sexta (25) foi encontrado na casa de uma denunciante que teve a identidade preservada, próxima à Unidade Prisional de Águas Lindas. Com medo do homicida de 32 anos, ela deixou a casa há duas semanas.

A filha da mulher encontrou a carta junto com uma mochila com roupas e cobertores. “Ela visitou a casa [antiga] hoje e encontrou esses objetos. Ela acionou a polícia e agora eles estão lá para a perícia. Mas a porta ele não arrombou”, informou ao Correio Braziliense.

O fugitivo Lázaro Barbosa foi encontrado nesta segunda-feira (28), mas não se entregou às autoridades e fugiu novamente para a mata, apontam moradores de Águas Lindas de Goiás. Ele estaria escondido na casa de uma ex-companheira, quando foi identificado por populares que acionaram a Polícia.

A perseguição iniciou na noite do domingo (27) e avançou com a tentativa de negociação de rendição do assassino, desaparecido há 20 dias na ocasião. Ele estava no município de Cocalzinho e teria caminhado até Águas Lindas. Uma distância de aproximadamente 60 km, que pode ser reduzida por caminhos alternativos pela mata.

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“Quando a polícia chegou, tentou negociar com ele, falaram: ‘Lázaro, conversa com a gente, vamos negociar’. Mas ele correu para o mato”, relatou um morador da região que não quis se identificar ao portal IG.

Diante da nova fuga, o efetivo entrou na mata com a mulher que lhe deu abrigo e perseguiu Lázaro por toda a madrugada. Os esforços pelo rastreio seguiram até as 5h50 desta manhã, entretanto, o assassino não foi encontrado e segue foragido.

O caso do foragido Lázaro Barbosa, acusado de homicídios e estupros e procurado há mais de 15 dias no Distrito Federal, trouxe novamente à tona a discussão sobre as regras para a progressão de regime e as saídas temporárias e de presos. Na última quarta-feira, em Plenário, senadores pediram a aprovação de projetos que endurecem as regras para os chamados saidões.

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"Toda a comoção que estamos vivendo não aconteceria se Lázaro continuasse na prisão. Por causa de assalto e estupro, ele foi preso em 2010. Teve progressão de pena para o semiaberto em 2013 e foi beneficiado com a saída temporária na Páscoa, em 2018. Decidiu que o saidão seria definitivo, e voltou a ser o que é: delinquente. Matou quatro pessoas de uma mesma família e sua fuga é tema obrigatório dos noticiários de rádio e TV em todo o país", lamentou o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) durante sessão remota.

Ele é autor do Projeto de Lei (PL) 227/2021, que altera a Lei de Execução Penal (Lei 7.210, de 1984) para incluir o estudo como requisito para que presos tenham acesso à progressão do regime da pena. O senador lembrou que o projeto foi apresentado em fevereiro, bem antes do caso Lázaro se tornar conhecido, e disse acreditar que a aprovação poderia evitar novos casos como esse.

Outro projeto sobre o tema que está em análise no Senado é o PLS 443/2017, do senador Lasier Martins (Podemos-RS). O texto endurece a pena para quem infringe a lei quando está usufruindo do benefício de saída temporária em situações similares, como a liberdade condicional e a prisão domiciliar, ou por fugitivos do sistema prisional. Para os crimes cometidos nessas situações, o texto prevê um aumento de pena de um terço até a metade, se também forem cometidos com violência ou grave ameaça à vítima.

"Eu entendo que o Senado não pode se omitir neste problema que não é único; constantemente, tem havido bandidos com crimes semelhantes e estamos vendo uma senda de crimes desse Lázaro Barbosa", disse Lasier na última quarta-feira, ao pedir que o projeto entre na pauta.

Outro projeto do senador, o PLS 499/2015 aumenta os prazos para a progressão de regime dos condenados e restabelece a exigência do exame criminológico como condição para a progressão do regime de pena. Já a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 47/2019, tamnbém de Lasier, acaba com a progressão de regime para condenados por crimes hediondos com violência, como homicídio qualificado e estupro. Atualmente, esse benefício é proibido para condenados que cumprem pena por praticar crime hediondo com resultado de morte. 

Crimes hediondos

Crimes hediondos

Os condenados por crimes hediondos também são o alvo de outro projeto, recém-apresentado pelo senador Reguffe (Podemos-DF) já com base no caso Lázaro. O PL 2.771/2021 proíbe as saídas temporárias para condenados por esse tipo de crime. O motivo, segundo o senador, é a maior periculosidade desses criminosos.

“Como se sabe, inúmeros são os beneficiários dessas "saídas temporárias" que não retornam ao final do prazo estipulado, muitos deles voltando a delinquir, levando extrema insegurança à população de bem que assiste a tudo isso atônita”, lamentou o senador ao apresentar o projeto.   

A Lei de Execução Penal autoriza até 35 dias de "saidão" durante o ano, com no máximo sete dias por saída. A concessão depende dos juízes que acompanham a execução penal e tem como requisitos comportamento adequado; cumprimento mínimo de parte da pena e compatibilidade do benefício com os objetivos da pena. Normalmente, o benefício é concedido em datas como Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal e Ano Novo, mas há estados em que os juízes concedem saídas, por exemplo, nas festas juninas e em outras datas.

PL 6.471/2019, do senador Elmano Férrer (PP-PI) — proíbe a concessão de saídas temporárias da prisão de condenados por crimes hediondos, de tortura ou de terrorismo;

PL 1.421/2019, da senadora Rose de Freitas (MDB-ES) — propõe a realização de avaliação psicológica do condenado para a saída temporária e a progressão para o regime aberto; 

PL 1.029/2019, do senador Major Olimpio (PSL-SP) — revoga o instituto da saída temporária da Lei de Execução Penal;

PL 647/2019, do senador Marcio Bittar (MDB-AC) — altera a Lei de Execução Penal para vedar a saída temporária coletiva, especialmente em datas comemorativas;

PLS 266/2018, do ex-senador Pedro Chaves (Republicanos-MS) — proíbe a saída temporária no Dia das Mães e no Dia dos Pais a presos condenados por homicídio doloso contra seus genitores;

PLS 179/2018, do senador Elmano Férrer (PP-PI) — estabelece a coleta de material biológico do preso como condição para a saída temporária e para vários outros benefícios. O objetivo é a obtenção do perfil genético do preso para facilitar futuras perícias;

PLS 141/2018, do ex-senador Wilder Morais (PSC-GO) — reduz o benefício a duas saídas anuais e as condiciona ao exercício efetivo do trabalho, a parecer psicossocial favorável e à ausência de falta disciplinar nos últimos seis meses;

PLS 118/2018, do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) — condiciona as autorizações de saída à prévia comunicação à vítima ou a seus familiares, no caso de crime praticado com violência ou grave ameaça a pessoa;

PLS 31/2018, do senador Ciro Nogueira (PP-PI) — extingue as saídas temporárias de presos ao revogar todos os artigos que tratam do tema na Lei de Execução Penal;

PLS 120/2016, do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) — condiciona a saída temporária ao uso de tornozeleira eletrônica no caso de condenados por crime violento, por crime de grave ameaça à pessoa ou por crime hediondo.

*Da Agência Senado

 

Nesta quinta-feira (24) já são 16 dias que a polícia busca Lázaro Barbosa, de 32 anos, de forma incansável. Com 270 policiais fazendo o cerco entre Distrito Federal e Cocalzinho, cidade de Goiás, ainda não foi possível prender o criminoso que se esconde na mata e foge invadindo chácaras da região. O portal Metrópoles divulgou detalhes de assalto cometido por Lázaro em 17 de maio deste ano. Na ocasião, o psicopata invadiu uma residência na área rural de Ceilândia e fez cinco adultos e duas crianças reféns, por cinco horas, chegando a deixar todos pelados e mandar rezarem a oração do Pai Nosso, sob ameaça de caso não soubessem, serem assassinados.

Uma das vítimas deu entrevista ao Metrópoles e contou dos momentos de terror dentro da casa e descreveu as ações de Lázaro Barbosa após invadir a casa portando uma pistola e faca. Inicialmente mandando todos baixarem a cabeça e tirarem suas roupas, o criminoso mandou que todos deitassem na cama. “O autor colocou algumas roupas no rosto das pessoas deitadas e pediu para que entregassem todo o dinheiro e as armas que estavam na residência. Enquanto realizava esse procedimento, o assaltante narrou que passou o dia todo vigiando o local e citou algumas atividades e conversas que os moradores realizaram ao longo do dia. Logo em seguida, mandou que todos começassem a fazer a oração do Pai Nosso, e disse que quem não soubesse ele iria matar”, contou a vítima.

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A invasão aconteceu as 19h e Lázaro programou o celular para despertar as 0h, quando saiu tranquilamente da casa, pedindo desculpas a todos pelo menos duas vezes, mas levando pertences dos moradores da casa. O criminoso filmou todos sem roupa enquanto rezavam e disse várias vezes que filmava para garantir a vida das pessoas que estavam no local, já que havia recebido ordens para “levar a cabeça de alguém” e estava na casa errada por engano.

A vítima citou que uma das moradoras foi obrigada a cozinhar para o assaltante e tomar vinho junto com ele. Em determinado momento, o psicopata questionou o caseiro se ele tinha inimizade com alguém, se tinha algum parente policial ou era envolvido com algo errado. Perguntando onde a vítima nasceu e até o nome de seus avós. Lázaro chegou a dizer: “Nossa, estou na casa errada”.

A partir desse momento, Lázaro que parecia para a vítima ser alguém estudado, começou a pregar “a palavra de Deus” e ameaçar que se fosse divulgado que ele assaltou o lugar na televisão ou outros meios de comunicação, os vídeos que fez dos moradores pelados, seriam divulgados. Às 0h em ponto, com o despertar do celular, o criminoso pediu para ser acompanhado até a porta pela moradora que forçou a cozinhar para ele, pediu desculpas novamente e saiu calmamente.

Buscas por Lázaro

Chegando ao dia 16 de buscas, a última aparição de Lázaro segundo o portal Metrópoles foi na noite desta terça quando foi visto trocando tiros com o morador de uma chácara em Girassol/GO, mas não há certeza absoluta de ter sido o criminoso.

 

Um homem identificado como Brendo, de 27 anos, foi espancado a pauladas às margens da BR-262, na cidade de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. De acordo com informações do portal Campo Grande News, a agressão que aconteceu nessa terça-feira (22) foi motivada por sua semelhança com o serial killer Lázaro Barbosa.

Após as autoridades serem acionadas, o Corpo de Bombeiros foi ao local e descartou qualquer possibilidade da vítima ser o procurado. À Polícia, Brendo, que foi encaminhado para receber cuidados médicos no hospital da Santa Casa, contou que foi sequestrado por homens encapuzados, que o levaram para um local distante da área urbana para agredi-lo com pedaços de pau. Em seguida, ele foi abandonado.

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A vítima disse ainda que tentou pedir socorro para transeuntes na rodovia, mas ninguém parou para ajudá-lo.

 

A Defensoria Pública do Distrito Federal quer que o assassino Lázaro Barbosa fique em uma cela individual caso seja preso. Esta terça-feira (22) marca 14 dias de buscas pelo "serial killer do DF", que ganhou destaque em todo o Brasil por mobilizar mais de 400 policiais em sua procura.

A solicitação da Defensoria Pública enviada à Vara de Execuções Penais, nessa segunda-feira (21), sugere a necessidade de “proteção especial à integridade física e mental e a proteção contra qualquer forma de sensacionalismo e exposição vexatória".

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Devido à "enorme repercussão nacional" do caso, o órgão reforça que o assassino de 32 anos fique sozinho em uma cela, por compreender que a proteção é necessária “ainda mais quando há a presença de grande repercussão midiática e o clamor da população que acompanha todos os passos dessa caçada em tempo real”.

Contrária à tese da realização de um suposto ritual satânico, a esposa de Lázaro Barbosa afirmou que o assassino era cristão e costumava frequentar cultos. Ela também denunciou que foi agredida por policiais para indicar onde o marido está escondido e disse que teme ser responsabilizada pelos crimes.

Em entrevista ao Domingo Espetacular, ao ar nesse domingo (20), a mulher identificada como Helen garantiu que o serial killer, de 33 anos, era um bom marido e que nunca chegou a agredi-la. Ela ressaltou a fé dele em ‘Deus e Jesus Cristo’ e suspeita que os rituais sejam falsos.

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"Eu considero que ele tem uma fé muito grande [...] quando ele estava com falta de emprego e quando acontecesse alguma coisa que entristecesse o coração, a gente sempre ia no monte, sempre íamos orar. Ele sempre teve fé em Deus", disse.

Embora tenha perdido a confiança em Lázaro, o casal tem uma filha de dois anos, que não vai perder o contato com o pai. "O amor dele pela filha dele é verdadeiro", pontuou.

Contudo, ela teme que ele ressurja para procurar a menina. “Não estou aqui passando a mão na cabeça dele, estou aqui relatando a pessoa que ele foi para mim e minha filha. Peço que as pessoas não nos julguem porque a família não tem nada a ver, não é responsável pelos atos dele", recorreu.

Helen disse que pretende revelar os crimes cometidos pelo pai quando a filha estiver mais velha. "Eu prefiro nem pensar. Sempre tem coleguinha de escola, outra família que relata. Com toda essa repercussão, ela acharia na internet se eu não falasse, então não tem jeito: eu falando ou não, ela vai ver", garantiu.

Agressão policial e insegurança com os vizinhos

Nesta segunda (21), a procura pelo assassino completa 13 dias no Distrito Federal. Durante as buscas, a dona de casa relatou que chegou a ser torturada por policiais.

"Bateram no meu rosto. Eles queriam que eu desse conta dele, sendo que eu não sabia onde ele estava. Aí, o policial deu 3 ou 4 tapas no meu rosto. Eu sou uma pessoa que tem muita fé em Deus. Ele quebrou o rodo da minha tia para me bater com o cabo. Aí eu pensei comigo: não acho justo eu apanhar com esse cabo de vassoura porque ele sabe que eu não sei onde está o Lázaro", denuncia.

Ela comenta que não chegou a ser ameaçada, mas se sente insegura na região. “Eu ouço boatos. Hoje mesmo a mulher me falou para eu não andar na rua porque tem muita gente comentando em ônibus: ‘Por que não pega a mulher dele e mata? Corta o pescoço e mata para ver se atinge ele, já que ele não se entrega’, entendeu? Então, a gente tem medo”, relatou.

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A caçada a Lázaro Barbosa - homem acusado de diversos crimes - em Goiás, tem ocupado as grades dos telejornais nos últimos dias. As notícias sobre o suspeito são tantas que alguns comunicadores já estão até fazendo confusão. Na última sexta (18), o apresentador do SBT Brasil, Marcelo Torres, referiu-se ao procurado pela Justiça usando o nome do ator Lázaro Ramos. O artista, por sua vez, encarou a situação com bom humor e publicou um vídeo brincando com a história.

Ao mencionar o caso do fugitivo, o apresentador Marcelo Torres acabou fazendo confusão com os nomes e disse: “Esta edição começa com a notícia de que a polícia de Goiás trocou tiros agora pouco com Lázaro Ramos, suspeito de praticar assassinatos em série no entorno do Distrito Federal”, disse ao vivo. A confusão foi desfeita logo em seguida, quando a colega de bancada do jornalista, Márcia Dantas, citou o nome do suspeito corretamente na informação seguinte. 

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O ator Lázaro Ramos logo ficou sabendo do mal entendido e não deixou passar batido. Ele fez um vídeo bem humorado no qual aparece tranquilamente tomando uma água quando ouve seu nome ser citado como sendo um possível assassino. O desprendimento do marido de Taís Araújo fez a alegria dos internautas e ele foi muito elogiado. “Lázaro Ramos é perfeito”; “O Lázaro Ramos tem cara que nem barata ele mata”. 

Mais de 200 agentes de segurança procuram um homem acusado de matar quatro pessoas da mesma família em Ceilândia, na região administrativa de Brasília. Lázaro Barbosa, de 33 anos, conhecido como "Serial Killer do DF" está foragido há sete dias. A Polícia Militar usa helicópteros, cães farejadores e conta com auxílio da Polícia Federal e Civil.

Nesta terça-feira, 16, o acusado fez uma pessoa de refém em Edilândia (GO) e trocou tiros com policiais. De acordo com o site Metrópoles, um agente foi atingido, mas não há informações sobre o estado de saúde. O foragido havia sido visto em propriedades rurais na região do entorno do DF e Goiás. Além da cidade goiana de Edilândia, ele passou por Cocalzinho de Goiás, distante 115 quilômetros de Brasília.

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Lázaro é acusado de matar, a tiros e facadas, três pessoas na zona rural de Ceilândia no último dia 9 de junho. Os mortos eram Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, e os filhos Gustavo Marques Vidas, de 21 anos, e Carlos Eduardo Marques Vidal, de 15 anos.

O foragido também é acusado de participar do sequestro da mulher de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade. O corpo dela foi encontrado no dia 12 à beira de um córrego, próximo da casa onde a família morava. No mesmo dia, Lázaro fugiu de um cerco policial na cidade de Cocalzinho. Ao fugir, ele trocou tiros com agentes e ateou fogo em uma casa.

Em entrevista na segunda-feira, 14, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Marques, classificou o foragido como "psicopata". "Ele, além de ser um psicopata, é da região. É o que nós chamamos de 'mateiro', acostumado a se emburacar no mato. Ele deve ter outra motivação psicótica. Está muito focado em seguir na trajetória criminosa. Mas vamos chegar até ele", afirmou.

Nascido na cidade baiana de Barra do Mendes, a 530 quilômetros de Salvador, Lázaro já respondeu, na cidade natal, a um processo por homicídio quando tinha 20 anos. Em 2011, já em Ceilândia, ele foi condenado por estupro e roubo com emprego de arma. Ele chegou a ser preso em 2018, em Águas Lindas de Goiás, mas fugiu do encarceramento poucos meses depois.

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