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O Supremo Tribunal Federal (STF) começou no meio da tarde desta quinta-feira, 14, o julgamento do terceiro réu envolvido nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Trata-se de Matheus Lima de Carvalho Lázaro, 24 anos, morador de Apucarana, no Paraná. Ele foi preso pela Polícia Militar perto do Palácio do Buritis, sede do Governo do Distrito Federal. De acordo com os agentes, ele confessou que invadiu o Congresso Nacional com uma faca. Também foi achado com uma jaqueta do Exército e uma camisa da seleção brasileira.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, votou para que Lázaro seja condenado a cumprir 17 anos de prisão, sendo 15 anos e seis meses em regime fechado e 1 ano e seis meses em regime aberto. Lázaro também foi condenado a pagar uma multa de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.

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Ao julgar o caso de Lázaro, Moraes destacou que o caso de Lázaro era o que tinha mais provas de responsabilidade, se comparado aos outros dos processos de réus do 8 de janeiro julgados nesta quinta-feira, 14. Isso porque Lázaro teve a participação provada por confissão, vídeo e fotos, de acordo com o ministro.

"Este é o caso, dos três que nós julgamos, com maior número de provas", diz Moraes.

Moraes destacou ainda a gravidade da conduta de Lázaro, ao apontar que ele era ex-militar do Exército. "Então o réu sabia o que estava fazendo ao pedir intervenção militar, então o caso é excessivamente comprovado", afirma o ministro.

Como de praxe, Moraes foi o primeiro a votar por ser o relator. O ministro avalia que o acusado produziu "provas contra si mesmo", o que não deixou dúvida de que "participou do movimento golpista".

"Assim como no primeiro caso, ele próprio produziu provas contra si mesmo. Ele foi preso próximo ao Palácio dos Buritis, já tarde da noite. Por volta das 14h, há laudo da Polícia Federal com a extração de dados do aparelho do réu e é bastante esclarecedor para mostrar que toda a extração corrobora integralmente o seu interrogatório policial. Não há dúvida de que ele participou do movimento golpista", afirmou Moraes.

Como os dois primeiros réus, Lázaro foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ter praticado os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, Dano qualificado pela violência e grave ameaça, Deterioração de patrimônio tombado e Associação criminosa armada.

Ao defender a condenação de Lázaro, Moraes seguiu a linha de argumentação exposta para os outros dois réus, de que sua participação nos ataques golpistas teve o mesmo modo de atuação de outros réus, em que vários dos acusados foram transportados de cidades pequenas e médias para o quartel-general do Exército de Brasília até a depredação deflagrada a partir do início da tarde do dia 8 de janeiro.

Primeiras duas condenações

Antes de Lázaro, foram condenados nesta quinta-feira, 14, o primeiro réu, Aécio Pereira, a 17 anos de prisão e o segundo réu, Thiago Mathar, a 14 anos de prisão. O ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos, votou por uma pena ligeiramente menor para Mathar porque ele não foi flagrado comemorando a depredação nas redes sociais.

Edson Cândido Ribeiro, que ficou conhecido como "Lázaro Pernambucano", foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) acusado de estuprar e matar Jailma Muniz da Silva, em Glória do Goitá, Zona da Mata do Estado.

Na denúncia, a Promotoria de Justiça declara que a investigação policial comprova, por meio de laudos periciais e provas testemunhais, a materialidade do crime e a autoria de Edson Cândido Ribeiro. Ele foi denunciado pelos crimes de estupro e homicídio qualificado por motivo torpe, utilizando método que impossibilitou a defesa da vítima e buscando assegurar a ocultação do primeiro crime.

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Após oito dias de buscas, Edson foi preso no dia sete de fevereiro. Ele também é suspeito de matar Kauany Marques, de 18 anos. Edson ganhou esse título de “Novo Lázaro" por possuir uma história muito similar a de Lázaro Barbosa de Sousa, assassino que foi perseguido pela polícia durante 20 dias após matar quatro pessoas de uma mesma família no Distrito Federal, em 2021. Edson Cândido, além de ser suspeito de assassinar as mulheres também se escondeu em uma região de mata para fugir dos policiais.

Investigação da Polícia Civil de Goiás aponta a existência de uma organização criminosa por trás dos crimes praticados por Lázaro Barbosa, de 32 anos, o 'serial killer' do Distrito Federal, morto pela polícia no dia 28 de junho. Suspeito da morte de sete pessoas, quatro delas da mesma família, Lázaro pode ter agido a mando de fazendeiros, empresários e políticos da região de Cocalzinho de Goiás, segundo a polícia. A caçada ao criminoso mobilizou 270 policiais.

Um dos indícios de que Lázaro fizesse parte dessa organização seria o suporte financeiro dado a ele. Quando o criminoso foi morto, os policiais encontraram

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R$ 4,4 mil entre seus pertences. "O volume de dinheiro apreendido que estava em poder do foragido, bem como a forma com que estava acondicionado, são indícios de que tivesse acontecido um aporte financeiro recente para sua fuga", informou, em nota, a Secretaria da Segurança Pública de Goiás (SSP-GO).

Até a tarde desta segunda-feira, 5, apenas uma pessoa tinha sido presa, acusada de ter ajudado o criminoso a fugir: o fazendeiro Elmi Evangelista Caetano, de 73 anos.

Conforme a investigação, além de ter dado abrigo e fornecido refeições para o fugitivo, o fazendeiro teria atrapalhado o trabalho da polícia, fornecendo informações falsas sobre o paradeiro de Lázaro. Enquanto outros proprietários da região abriram as propriedades para as buscas policiais, Caetano teria mantido os portões de acesso fechados com cadeado. Em seu celular, a polícia encontrou uma mensagem de voz indicando que o criminoso usava a fazenda como esconderijo. "Ele está dormindo lá naquele barraco onde a mãe dele morava", disse Elmi.

O caseiro Alain Reis de Santana, de 35 anos, chegou a ver o fugitivo na propriedade e falou sobre isso com o patrão, que teria desconversado. O caseiro chegou a ser preso com Elmi, mas foi solto após colaborar com a polícia.

Ele disse que não denunciou a presença de Lázaro na fazenda porque foi ameaçado por ele e temia pela sua vida. Segundo Santana, o criminoso permaneceu na fazenda por pelo menos cinco dias e, durante esse período, teve livre acesso às dependências da casa.

Ainda segundo a SSP-GO, há outros elementos indicando que Lázaro não agia sozinho, como o fato dele ter conseguido acesso à internet, no período em que estava cometendo crimes na zona rural de Cocalzinho de Goiás.

A pasta divulgou uma carta encontrada no bolso do foragido, em que ele "presta contas" de um provável assassinato. "Eu fui numa fita que deu o mó (maior) peteco como ce mesmo deve tá sabendo. O cara estava armado e antes de eu consegui enquadrar a vítima ainda conseguiu avisar uma pessoa que quando eu vi já foi só os tiros."

Em outro trecho, Lázaro conta que estava sem munição e se dispunha a pagar para obter um novo suprimento. "Já tive 2 confrontos com eles e to zerado de munição. Cara, por favor, arruma o tanto de munição de 38 e de 380 para mim. Eu tenho 35 munição de 380 lá naquele barraco que eu tava com a... pra pegar pra mim. Eu vou te adiantar 500 reais por esse corre, por favor, mano, não me deixa na mão... Se eu não arrumar comprado, eu vou ter que ir atrás e pode morrer mais gente".

Para a polícia, a citação da "fita" que deu errado pode se referir à chacina de Ceilândia, que deu origem à caçada ao criminoso. O fazendeiro Cláudio Vidal e os dois filhos, Gustavo e Carlos Eduardo, foram assassinados com tiros e facadas na propriedade da família.

A mulher de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade, foi feita refém e levada para um córrego, onde foi estuprada e morta com um tiro na cabeça. Segundo a investigação, a família devia dinheiro ao fazendeiro Elmi, que pode ter contratado Lázaro para fazer a cobrança.

Essa, pelo menos, foi a hipótese levantada pela delegada Rafaela Azzi, da Delegacia-Geral da Polícia Civil que investiga o caso, durante entrevista exibida domingo, 4, pelo Fantástico. "Não descartamos a hipótese de que ele (Elmi) tenha realmente usado Lázaro para cobrar a dívida e, não recebendo, matar aquelas pessoas", disse.

Na entrevista, a policial afirmou haver "pessoas importantes" por trás de Lázaro, como empresários, fazendeiros e políticos. Rafaela disse ainda que a morte de Lázaro durante o cerco policial dificultou a investigação sobre eventuais mandantes. "Nós queríamos a rendição dele", afirmou ao programa.

Procurada pela reportagem nesta segunda-feira, 5, a delegada informou que apenas a SSP-GO se manifestaria sobre o caso. "É ressaltado que a força-tarefa tentou o tempo todo a rendição do foragido, pois sempre foi do interesse da força-tarefa que Lázaro Barbosa Sousa respondesse por seus crimes. A força-tarefa tinha o propósito de restabelecer a paz da população da região, garantir que Lázaro Barbosa Sousa não cometesse mais crimes e que ele fosse capturado", informou a pasta.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) apresentou denúncia à Justiça contra o fazendeiro Elmi no último dia 30 - ele continua preso. O proprietário rural foi indiciado pela suspeita de ter auxiliado o criminoso na fuga. Ele também foi enquadrado por posse ilegal de arma de fogo. Um filho do fazendeiro também é investigado por ter, supostamente, apoiado o pai no abrigo a Lázaro.

O advogado do fazendeiro, Ilvan Barbosa, disse que a hipótese levantada pela Polícia Civil de Goiás sobre possível vínculo de seu cliente com a família assassinada em Ceilândia é "fantástica e midiática". Segundo ele, não há prova de que Elmi tenha ajudado na fuga de Lázaro. "Se for imputada alguma conduta ao meu cliente, será apenas a de posse de munições. As demais imputações carecem de provas e laudos", disse.

Quase três dias após ser morto em confronto com a polícia, o serial Killer Lázaro Barbosa foi enterrado na tarde desta quinta-feira (1º), depois que uma pessoa anônima pagou o sepultamento.

O enterro foi realizado em Cocalzinho de Goiás e restrito aos familiares, que optaram por não divulgar o horário e local exato por questões de segurança. 

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A funerária disse ao jornal O Globo que o pagamento aconteceu de forma anônima e que não houve nenhum tipo de doação por parte da empresa. Além disso, a funerária garantiu que o pagamento foi realizado por um terceiro a pedido de um advogado.

Até o fim da tarde desta terça-feira, 29, a família de Lázaro Barbosa, de 32 anos, que ficou conhecido como o 'Serial Killer do Distrito Federal', não tinha comparecido ao Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia para retirar o corpo. O criminoso foi morto na manhã de segunda-feira, 28, após ser atingido por 38 dos 125 tiros dados pelos policiais.

Ele vinha sendo caçado havia 20 dias, depois de assassinar uma família em Ceilândia (DF). O corpo passou por perícia e desde a noite de segunda está liberado para sepultamento.

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O prazo para a retirada do cadáver é de 30 dias, após o qual Lázaro poderá ser enterrado como indigente, em cova comum. Familiares, no entanto, ainda assustados com a repercussão do caso, estariam esperando alguns dias para evitar possível reação de moradores durante o sepultamento.

O IML funciona de forma ininterrupta e o corpo pode ser retirado inclusive durante a noite. A expectativa é de que o cadáver seja levado para sepultamento em Edilândia, bairro rural de Cocalzinho de Goiás, onde está sepultado um irmão de Lázaro.

Uma tia do falecido, Zilda Maria de Sousa, disse que a mãe de Lázaro gostaria de realizar o velório e sepultamento em Barra dos Mendes, no interior da Bahia, onde ele nasceu e onde ainda mora a maior parte da família. No entanto, a família não tem recursos para o translado. Segundo a tia, muitos familiares não irão ao velório, em Goiás, por medo de serem linchados pela população ou por parentes das vítimas.

Polícia continua investigando se Lázaro recebe ajuda durante fuga

Após a morte de Lázaro, as investigações prosseguem para apurar se ele recebeu ajuda durante a fuga e, também, se ele foi mesmo o autor de outros crimes atribuídos ao 'serial killer'. De acordo com o secretário da Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, foram colhidas amostras de DNA do criminoso morto para comparar com amostras coletadas das supostas vítimas dele. Ainda se apura a origem dos R$ 4,4 mil encontrados com ele.

Existe a suspeita de que alguns crimes de Lázaro possam ter sido encomendados. Ainda não se sabe a motivação, por exemplo, para o massacre da família Vidal, no dia 9, em Ceilândia (DF). O suspeito invadiu a casa e matou o empresário Cláudio Vidal, de 48 anos, e os dois filhos dele, Gustavo, de 21, e Carlos Eduardo, de 15. A esposa do empresário e mãe dos garotos, Cleonice Marques, de 43 anos, foi sequestrada e encontrada morta três dias depois.

Dias antes, Lázaro matou um caseiro em Cocalzinho, com o modus operandi de uma execução. Ele invadiu a propriedade, encapuzado e com colete à prova de balas, cometeu o crime e fugiu sem levar nada.

A delegacia regional da Polícia Civil de Águas Lindas de Goiás aguarda a chegada do laudo da perícia realizada no IML para abrir o inquérito sobre a morte de Lázaro.

O laudo, que fica pronto em dez dias, deve apontar quantos tiros atingiram o corpo, os órgãos atingidos e a direção tomada pelos projéteis. A investigação deve apontar também se houve excesso dos policiais, como eventuais disparos contra o cadáver. O inquérito será acompanhado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Cocalzinho de Goiás retoma clima pacato

No cenário da caçada a Lázaro, uma área de 60 quilômetros entre Cocalzinho e Águas Lindas de Goiás, o clima pacato voltava a reinar nesta terça-feira. As barreiras da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-070, que liga as duas cidades, foram retiradas.

No distrito de Girassol, em Cocalzinho de Goiás, as tropas da polícia goiana que fizeram o cerco a Lázaro já deixaram o povoado e a vida da população voltava ao normal. Moradores que tinham abandonado chácaras e sítios, com medo do ‘serial killer’, começaram a voltar para cuidar dos animais e plantações.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública de Goiás, Lázaro era investigado por mais de trinta crimes cometidos em Goiás, Bahia e Distrito Federal. Ele havia sido preso duas vezes e nas duas conseguiu fugir da prisão.

Durante a caçada, o criminoso invadiu propriedades rurais, fez três pessoas reféns e baleou quatro, entre elas um policial militar. Ele já havia sido condenado por homicídio no estado da Bahia. Também era procurado por roubo, estupro e porte ilegal de arma. Entre os investigados por suposta ajuda ao criminoso está o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos, preso na quinta-feira, 24. A defesa dele disse que Elmi nega a acusação.

O presidente Jair Bolsonaro repetiu, na noite desta segunda-feira, 29, a mesma piada que Fabrício Queiroz fez em seu Instagram pessoal ainda pela manhã, sobre Lázaro Barbosa, morto pela polícia de Goiás. Ambos ironizaram a letalidade do coronavírus. "Mais uma vítima da covid-19", escreveu Queiroz na legenda de uma foto que mostra Lázaro baleado. Bolsonaro seguiu a mesma linha: "Tem gente chorando pelo Lázaro aí. Ele não morreu de covid, não?", disse a apoiadores.

'Rachadinhas'

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Denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa pelo Ministério Público do Rio, Queiroz é considerado o operador do suposto esquema de "rachadinhas" no gabinete do senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), um dos filhos do presidente. Ele e Bolsonaro são amigos de longa data. Os dois serviram ao Exército na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Sul fluminense.

No Instagram do ex-assessor, restrito a 750 seguidores, a foto de Lázaro morto - que recebeu o selo de "conteúdo sensível" da rede - ganhou a curtida de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda ex-mulher de Bolsonaro. Ela também é investigada por suspeitas de praticar a "rachadinha", como é chamado o desvio de dinheiro de assessores. O caso dela, contudo, é outro dentro do clã: envolve o gabinete do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Além das apurações sobre a "rachadinha", Queiroz tem em seu histórico um homicídio cuja investigação ficou parada por anos e foi reaberta em 2020. Quando era sargento, ele e o então tenente Adriano Magalhães da Nóbrega, que depois virou o miliciano mais procurado do Rio, registraram como "auto de resistência" a morte do estudante Anderson Rosa de Souza, de 29 anos, em 2003. No ano passado, com Queiroz de volta aos holofotes, o MP pediu à polícia uma perícia nos fuzis usados na ocasião.

Apesar agora comemorarem a morte de Lázaro, criticada por especialistas devido ao alto custo da operação que não conseguiu capturá-lo vivo, a família Bolsonaro e seus aliados tiveram reação oposta quando o próprio Adriano da Nóbrega foi morto.

O ex-capitão estava foragido da Justiça do Rio e foi encontrado no interior da Bahia em fevereiro de 2020. A operação da polícia local com o auxílio de autoridades fluminenses culminou na morte do ex-chefe do Escritório do Crime, cuja mãe e a ex-mulher tiveram cargos no gabinete de Flávio. As duas também foram denunciadas pelo MP no caso das "rachadinhas".

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), parabenizou a polícia do estado, após a operação policial que culminou na morte do serial killer Lázaro Barbosa Souza, foragido e foco da recente ação que movimentou 20 dias de buscas. Minutos após o gestor anunciar a prisão do suspeito, nesta segunda-feira (28), a morte do homem foi confirmada pela Polícia Civil e colocou fim na angústia geral pela região do interior goiano. Certo de que as equipes capturariam Lázaro, Caiado escreveu, em suas redes sociais: “aqui (Goiás) não é Disneylândia de bandido”.

“Deixo aqui o meu reconhecimento e o meu orgulho em ser comandante-em-chefe de uma polícia que dignifica seu trabalho e transforma Goiás em um estado seguro e mais justo. E como eu digo sempre: aqui não é Disneylândia de bandido”, escreveu o democrata.

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Caiado já havia feito o mesmo comentário durante o anúncio da captura, em uma outra rede social. “Ta aí, minha gente, como eu disse, era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do País, capturasse o assassino Lázaro Barbosa. Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente”, disse.

As publicações foram reproduzidos por muitos apoiadores, pela população goiana e internautas que acompanhavam o caso. A fuga do serial killer começou em 9 de junho, quando ele invadiu a chácara de Cláudio Vidal, na região do Incra 9, em Ceilândia, no Distrito Federal. No local, Cláudio e seus filhos foram mortos pelo maníaco. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, a prisão ocorreu na cidade de Águas Lindas.

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O modo como a Polícia Militar de Goiás conduziu a apreensão de Lázaro Barbosa evidencia o despreparo dos agentes da instituição. É a opinião da vice-presidente da Comissão de Advocacia Popular da OAB-PE,  Anna Beatriz Silva, que também é especialista em Direito Penal e Processo Penal.

A informação oficial do Governo de Goiás é a de que Lázaro Barbosa, que ficou conhecido como o "serial killer do DF" (os crimes de Lázaro não têm as características de homicídios em série), foi atingido em troca de tiros com os policiais, pelo quais foi socorrido com vida, indo a óbito apenas no hospital, nesta segunda (28).

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Imagens que circulam nas redes sociais, contudo, mostram o momento em que os agentes arremessam seu corpo, desacordado, em uma viatura dos Bombeiros.

“A condução do corpo evidentemente poderia ter se dado de forma oposta. A gente vê o corpo de Lázaro sendo carregado como se fosse lixo e isso também se reflete a partir das nossas estruturas racistas enquanto sociedade, a partir do despreparo de nossos policiais e da estrutura de segurança pública”, pontua Anna Beatriz Silva, em entrevista ao LeiaJá.

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A criminalista pontua que a morte do homicida, que ocorreu no vigésimo dia de buscas, prejudica o andamento das investigações dos delitos que a ele são atribuídos. Lázaro é acusado de ter cometido pelo menos sete crimes, entre roubos, estupros, homicídios e latrocínios.

“Nesse momento, o que se observa é que a nossa estrutura de segurança pública ceifou um corpo negro, enquanto bode expiatório, já que são evidentes os indícios de que há atuação de uma organização criminosa. Quando a gente mata, também inviabiliza a produção de provas. Como é que a gente vai chegar nas outras cabeças e viabilizar melhor a análise estrutural dessa organização?”, questiona.

Preconceito e ilegalidade

Controversa, a força-tarefa responsável pelas buscas foi criticada por invadir pelo menos dez templos de religiões afro-brasileiras depois de circular a informação de que o Lázaro era praticante do candomblé. Terreiros tiveram objetos litúrgicos e portas quebradas e, em um deles, o caseiro responsável pela propriedade foi agredido pelos policiais.

Para Anna Beatriz Silva, a força-tarefa também atuou de maneira inconstitucional. “Durante uma investigação para que você apreenda pessoa, faça buscas em propriedades, em geral, você precisa de uma decisão do juiz que vai garantir aquela entrada. Um mandado de prisão ou busca e apreensão. Acredito que não houveram essas permissões”, conclui.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), comentou nas redes sociais a morte de Lázaro Barbosa, que estava foragido há 20 dias e foi encontrado nesta segunda-feira (28) na zona rural de Águas Lindas-GO. "LÁZARO: CPF CANCELADO!", escreveu Bolsonaro.

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A expressão "CPF cancelado" é usada comumente para se referir a homicídios de suspeitos cometidos por policiais. O termo é considerado uma forma de desumanizar o morto, ao reduzi-lo ao número do CPF.

Em um comentário seguinte, Bolsonaro parabenizou os policiais militares de Goiás por "darem fim ao terror praticado pelo marginal Lázaro". "Parabéns aos heróis da PM-GO por darem fim ao terror praticado pelo marginal Lázaro, que humilhou e assassinou homens e mulheres a sangue frio. O Brasil agradece! Menos um para amedrontar as famílias de bem. Suas vítimas, sim, não tiveram uma segunda chance. Bom dia a todos!", escreveu.

Lázaro é suspeito de matar uma família em Ceilândia-DF. Ele foi encontrado após uma megaoperação que contou com mais de 270 policiais. Lázaro também tinha uma extensa ficha criminal.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse que o suspeito foi alvejado em uma troca de tiros, após efetuar disparos contra o cerco policial. Nenhum policial ficou ferido.

 Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda (28), o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que o serial killer Lázaro Barbosa, de 32 anos, chegou a ser socorrido com vida pelos policiais e veio a óbito apenas no hospital. Nas redes sociais, circulam imagens do maníaco, aparentemente desacordado, tendo o corpo arremessado pelos policiais em uma ambulância, na cidade de Águas Lindas. 

A versão oficial das forças de segurança é a de Lázaro foi morto depois de troca de tiros com os policiais. De acordo com o secretário, a informação precisa do local onde a captura do maníaco será divulgada posteriormente. “A gente tentou dar o bote, ele correu para a mata. A informação que nós tivemos foi que a partir das 10h30 [da noite] começamos o cerco final e viramos a madrugada mais uma vez até que hoje, graças a Deus, conseguimos finalizar essa ocorrência com os policiais bem e com o grande objetivo cumprido: não deixamos ele sequestrar mais ninguém”, afirmou Rodney Miranda. 

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Miranda disse ainda que o maníaco carregava dinheiro, uma evidência de que ele planejava fugir para outros Estados. “Essa coisa de ele estar querendo fugir, patrocinado logicamente, mostra que tinha gente interessada na prisão dele”, comentou. A ex-mulher e a ex-sogra de Lázaro estão sendo ouvidas pela polícia e podem ser indiciadas caso fique comprovada algum tipo de facilitação em prol do maníaco.

Também está sendo investigada a relação de um fazendeiro preso com outros sete crimes atribuídos a Lázaro. “A partir de agora a investigação será realizada pela Polícia Civil de Goiás”, reforçou Rodney Miranda.

O corpo de Lázaro será encaminhado ao IML de Goiânia, capital de Goiás. Lá será realizado o procedimento de corpo de delito.

A repórter Giovanna Dourado acabou virando meme, na manhã desta segunda (28), ao ser flagrada dançando durante uma suposta comemoração à prisão de Lázaro, o homem que era procurado pela polícia de Goiás há 20 dias. Ela ‘vazou’ nas imagens da TV Record enquanto trabalhava na cobertura do fato para a concorrente da emissora do Bispo, a Globo, e as imagens viralizaram. 

Giovanna Dourado estava fazendo entradas ao vivo na programação  matinal da Globo para atualizar as informações sobre as buscas a Lázaro. Porém, durante a cobertura da TV Record, a repórter global apareceu no fundo da imagem fazendo uma ‘dancinha’, logo após o anúncio de que o foragido havia sido capturado em seu 20º dia de fuga. Até então, não havia sido confirmada a morte de Lázaro. . 

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A cena rodou a internet e logo virou meme. Os internautas fizeram várias piadas com Giovanna e compartilharam muito o vídeo no qual ela aparece dançando. “A alegria da repórter que acabou a cobertura”; “Brasil hoje tá só a repórter da Globo no fundo comemorando a prisão do Lázaro”; “Quero ver a Globo mostrar isso no jornal nacional”.


 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse em entrevista à CNN que Lázaro Barbosa atirou contra os policiais antes de ser baleado. Após 20 dias de buscas, Lázaro morreu após ser alvejado nesta segunda-feira (28).

"Ele, realmente, recebeu todos os nossos policiais atirando, tá certo? E ali houve uma troca de tiros. Momento que eu recebi a informação, ele estava sendo deslocado. Não tinha ainda o resultado final. E depois chegou até mim, e já houve sim o diagnóstico de óbito do Lázaro", disse Caiado. A megaoperação de buscas contou com mais de 270 policiais. 

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Para o governador, o resultado da operação "mostra a eficiência das forças de segurança". Segundo Caiado, Lázaro foi encontrado dentro da mata, na zona rural de Águas Lindas, às margens de um córrego.

"O mais importante também é mostrar que esse assassino não era um lobo solitário, como alguns estavam querendo colocar. Ele teve a conivência de várias pessoas, também de pessoas que moravam no setor rural e no setor urbano para que ele pudesse sobreviver todo esse tempo ali tendo alimentação, local para poder dormir, acesso à telefone celular e informações de onde a polícia esta agindo mais", afirmou. Segundo o governador, as investigações sobre os apoios que o suspeito recebeu estão avançadas. 

"Está avançando muito em relação a quem interessava realmente manter o Lázaro vivo, tentaram retirá-lo da região, mas o cerco da nossa polícia foi extremamente eficiente. A nossa polícia vai desvendar quais os crimes foram praticados, se ele realmente era um assassino que cumpria ordens de terceiros ou se ele também tinha alguns interesses. Tudo isso vai ser desvendado nos próximos dias", declarou.

A Polícia Civil de Goiás confirmou a morte do serial killer Lázaro Barbosa, na manhã desta segunda (28). Nas redes sociais, circulam imagens de policiais conduzindo o corpo do criminoso para uma ambulância.

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Instantes antes, a Secretaria de Segurança Pública do governo de Goiás havia confirmado, ao LeiaJá, que Lázaro foi capturado na cidade de Águas Lindas. Mais informações sobre a prisão e morte do maníaco serão dadas pelo governo em coletiva de imprensa.

Por meio de suas redes sociais, o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, parabenizou os policiais envolvidos nas buscas, que duraram 20 dias. "Parabéns à PM/GO e demais forças pelo sucesso nas diligências de localização e todo esforço na captura. Planejamento, cooperação e inteligência encerraram a reincidência de crimes hediondos e mais tragédias a outras possíveis famílias. Nossos sinceros sentimentos pelas vítimas", escreveu.

Histórico

Aos 32 anos, Lázaro Barbosa era procurado por uma força-tarefa composta por mais de 200 policiais. A fuga do serial killer começou em 9 de junho, quando ele invadiu a chácara de Cláudio Vidal, na região do Incra 9, em Ceilândia, no Distrito Federal. No local, Cláudio e seus filhos foram mortos pelo maníaco.

Aos 32 anos, Lázaro Barbosa era procurado por uma força-tarefa composta por mais de 200 policiais. A fuga do serial killer começou em 9 de junho, quando ele invadiu a chácara de Cláudio Vidal, na região do Incra 9, em Ceilândia, no Distrito Federal. No local, Cláudio e seus filhos foram mortos pelo maníaco. Lázaro ainda fez Cleonice Marques, de 43 anos, esposa de Cláudio, de refém.

O corpo da mulher foi encontrado três dias depois, em córrego na cidade de Luziânia, em Goiás. Também no dia 9 de junho, o serial killer roubou outra chácara, em Ceilândia, e é apontado como responsável por ter rendido o dono da propriedade e sua filha.

Na manhã do dia seguinte, Lázaro invadiu uma terceira chácara, a apenas três quilômetros da que pertencia a Cláudio e Cleonice. Na nova casa, o maníaco teria feito a dona de casa Sílvia Cmapos, de 40 anos, e o caseiro, Anderson, de 18, como reféns. As vítimas foram mantidas sob o cano da arma do criminoso por três horas e obrigadas a fumar maconha. No local, Lázaro teria roubado cerca de R$ 200 e celulares.

No dia 11 de junho, Lázaro teria roubado um carro feito outro refém. O criminoso teria dirigido o veículo até Cocalzinho de Goiás. Lá, o carro foi queimado e abandonado. Um dia depois, o criminoso teria invadido um zona rural da cidade, onde o caseiro da propriedade foi feito de refém.

Também em 12 de junho, Lázaro invadiu outra propriedade e atirou em três homens. No local teria roubado armas de fogo. Na caçada pelo criminoso, os policiais trocaram tiros com Lázaro no dia 13 de junho, quando o criminoso roubou outro carro, que abandonou ao notar a presença de um bloqueio de segurança.

No dia 14 de junho, foi a vez de um caseiro da zona rural de Cocalzinho de trocar tiros contra Lázaro. No dia seguinte, mais uma família foi feita refém e levada para a beira de um rio. Um grupo foi resgatado pela polícia. Na ocasião, um policial levou dois tiros de raspão no rosto.

Na manhã desta segunda, os policiais cercaram a casa da sogra do criminoso, onde denunciantes apontaram que ele estava escondido. De acordo com o governo de Goiás, houve troca de tiros entre criminoso e policiais. A polícia Civil confirmou que o serial killer morreu no confronto.

 

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 Na manhã desta segunda-feira (28), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), usou suas redes sociais para anunciar que o serial killer Lázaro Barbosa foi preso. Em um vídeo, o governador parabeniza as forças de segurança envolvidas nos vinte dias de busca pelo criminoso.

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“Acabo de receber, nesse momento, uma informação de todas as forças de segurança que estão na região de Cocalzinho de que o Lázaro foi preso. Quero cumprimentar a todas as forças de segurança que ali interagiram e trabalharam com determinação para mostrar que a lei está acima de tudo”, declarou Caiado.

O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, que informou que a prisão ocorreu na cidade de Águas Lindas. O governo do Estado dará mais informações sobre caso em coletiva de imprensa no local.

Lázaro Barbosa, de 32 anos, criou um perfil falso no Facebook para acompanhar as notícias a respeito de suas próprias buscas. O serial killer acessava a conta de um celular que roubou de uma família feita de refém por ele em uma chácara, no dia 15 deste mês.

O aparelho vinha sendo monitorado pela polícia desde o registro da ocorrência. O celular ficou com Lázaro até o dia 18 de junho.

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No perfil, com nome de Patrik Souza, o serial killer estampou uma fotografia de um helicóptero envolvido em suas buscas, o que chamou atenção dos agentes que monitoravam o aparelho. Lázaro chegou a compartilhar uma fotografia em que a imagem dos policiais em terra é acompanhada pelos dizeres: “As buscas não param. Breve estará nas mãos da polícia. Não volta em viatura, volta com o IML”.

O perfil só possuia uma amiga. Trata-se de uma adolescente que mora no mesmo bairro de parentes de Lázaro, na cidade de Águas Lindas (GO). A jovem não é alvo de investigação policial.

O presidente Jair Bolsonaro desejou sorte, neste sábado (19), aos policiais envolvidos na busca por Lázaro Barbosa, 32 anos, conhecido como "serial killer do DF". O presidente afirmou que o "marginal" estará, no mínimo, atrás das grades em breve. Em vídeo publicado pelo Twitter à tarde, Bolsonaro se ateve a comentar o caso, e não fez nenhuma menção à marca atingida pelo Brasil neste sábado de 500 mil mortes pela Covid-19.

"Aos policiais que estão na captura do marginal Lázaro, que tem levado o terror no entorno de Brasília: nós sabemos que esse bandido tem uma certa prática de andar na mata sem deixar vestígio, mas sabemos também que nossos policiais, além da coragem, são tenazes, não descansarão enquanto não cumprir essa missão. Boa sorte a todos vocês e tenho certeza que brevemente o Lázaro estará, no mínimo, atrás das grades. Um abraço a todos", diz o presidente no vídeo.

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O aparato montado pela Polícia Civil de Goiás e do Distrito Federal conta com mais de 200 homens mobilizados nas buscas de Lázaro, que já duram 11 dias. As buscas se concentram em uma área de matagal no distrito de Girassol, localizado na cidade de Cocalzinho do Goiás (GO), onde seria o último local onde o procurado foi visto. Lázaro está foragido há mais de dez dias acusado de assassinar uma família inteira no Distrito Federal e também de cometer uma série de outros crimes.

Bolsonaro já tinha comentando sobre o caso durante esta semana. Em transmissão ao vivo na quinta-feira (17), o presidente usou a situação para defender a flexibilização do porte e posse de armas de fogo no País. Bolsonaro afirmou ainda que "arma é vida" e que as pessoas não têm paz nem dentro de casa.

O cantor gospel e vereador em Salvador (BA), Irmão Lázaro, como era conhecido, morreu na noite da última sexta-feira (19), de parada cardiorrespiratória decorrente da Covid-19. O cantor estava internado na UTI do hospital Hospital São Mateus, em Feira de Santana, desde o dia 25 de fevereiro.

O falecimento foi comunicado em seu perfil no Instagram, que conta com 1,5 milhão de seguidores.

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“A luta do Irmão Lázaro passou, ele agora descansa nos braços de Deus, e a nossa oração agora é para que Deus conforte os nossos corações e seguimos com a esperança que essa Luta vai passar”, disse a publicação.

Lázaro começou sua carreira na música no grupo de axé Olodum, mas ficou bastante conhecido após se converter à religião evangélica e lançar diversas músicas de sucesso dentro do meio gospel. Em novembro de 2020 foi eleito vereador de Salvador.

Uma das filhas do Irmão Lázaro, Marta Silva, publicou na madrugada de hoje uma mensagem sobre a morte do pai.

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Nas redes sociais, diversas pessoas comentaram com muito pesar o falecimento do cantor, assim como famosos no meio gospel como André Valadão e políticos como o prefeito de Salvador, Bruno Reis. No twitter, o nome “Lázaro” ficou no 1º lugar entre os assuntos mais comentados do momento.

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Herói na semifinal do Mundial Sub-17 com a seleção brasileira, Lázaro voltou a brilhar na grande decisão do torneio contra o México neste domingo (17), marcando o gol que deu ao País o seu quarto título da categoria na vitória por 2 a 1, neste domingo, no estádio Bezerrão, na cidade-satélite do Gama (DF).

Se diante da França, na fase anterior, ele foi o responsável pelo gol da vitória por 3 a 2, era natural que o público de mais de 14 mil pessoas que lotou o pequeno estádio gritasse por seu nome após o gol inaugural da partida, marcado pelo mexicano González, aos 20 minutos do segundo tempo.

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Em campo logo depois, o atacante do Flamengo, que já conta com uma multa de aproximadamente R$ 370 milhões e tem status de futura joia do clube carioca, motivou os gritos de "eu acredito" advindos das arquibancadas. Para ele, tal confiança já estava entronizada. "Quando entrei, estava confiante que ia fazer o gol do título. E Deus me abençoou", contou o jogador, ainda no campo de jogo, após a premiação.

A felicidade de Lázaro neste domingo por pouco não se concretizou, pois o jogador não estava na lista inicial do técnico Guilherme Dalla Déa. Só acabou entrando depois do corte de Juan, do São Paulo, por lesão.

"Tenho tido a sorte de em decisões estar sempre presente para ajudar a equipe. E ser campeão do mundo, ainda mais dentro de casa, quando saímos perdendo, e poder fazer o gol do título, foi muito importante", comentou o flamenguista, que é artilheiro do Campeonato Brasileiro da categoria, com 15 gols.

Capitão da equipe e responsável por erguer o troféu do Mundial no protocolo da Fifa, o zagueiro Henri lembrou das dificuldades enfrentadas antes do torneio e exaltou o poder de recuperação da equipe, eliminada no qualificatório e presente na competição apenas por ser país-sede. "A gente bateu na trave duas vezes, no Sul-Americano Sub-15 e Sub-17, mas acabamos tendo nova chance e, no fim, terminamos campeões dentro de casa", lembrou o jogador do Palmeiras.

O deputado federal Irmão Lázaro (PSC), que não costuma falar sobre temas polêmicos, gravou um vídeo subindo o tom para emitir sua opinião sobre ideologia de gênero. O parlamentar chegou a dizer que a culpa é dos “demônios” e pediu para que os brasileiros realizassem uma campanha de oração. 

“Infelizmente, o que estão tentando fazer com a família brasileira é algo terrível. Os demônios estão tentando colocar dentro das nossas casas ideologias extremamente destrutivas para a vida dos nossos filhos”, expôs com indignação. 

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O cantor evangélico e candidato ao Senado Federal convocou o Brasil para uma campanha de oração. “Clamar ao nosso Deus para que ele possa entrar com providências com as suas mãos poderosas em relação a todas essas coisas que estão acontecendo em nosso país”. 

Lázaro ainda ressaltou que não estava falando do assunto como um político e, sim, como um homem de Deus. “Eu hoje não estou aqui como uma pessoa pública, não estou aqui como político, eu estou aqui irmão como pai de família como pai de quatros filhas, como um homem de Deus”. 

Da última vez que um parlamentar do segmento e do mesmo partido, o deputado federal Marco Feliciano (PSC), tocou no assunto de “demônios” gerou uma onda de revolta por uma parte dos internautas. Feliciano promoveu, em sua página do Facebook, uma enquete virtual fazendo uma pergunta mais do que polêmica: “Para você a depressão é causada por uma doença natural ou por demônios”, questionou. 

Posteriormente, após a repercussão, Feliciano voltou a tocar no assunto chamando quem o criticou de “hipócritas”. Ele chegou a garantir que demônios existem e operam no mundo. “Todos podem acreditar em bruxos, macumbas, cartomantes, previsões, astrólogos, gnomos, cristais e ovnis, mas nós cristãos, católicos e evangélicos não podemos acreditar que há influência espiritual do mal sobre a raça humana? É isso mesmo? Hipócritas”, disparou. 

 

Para celebrar seu aniversário de 30 anos, a ELLE Brasil resolveu recriar, em suas cinco opções de capa, obras clássicas da arte mundial com personalidades brasileiras. O casal magia Taís Araújo e Lázaro Ramos foi retratado no quadro O Beijo. Na entrevista, eles voltaram a falar sobre a vida a dois, a carreira e racismo.

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Já Caetano Veloso adaptou Joiners, de Davis Hockney. Ele comentou o relançamento de seu livro Verdade Tropical, preconceitos, censura, sua relação com os filhos e o show apresentado junto a eles.

Sonia Braga também deu uma bela Monalisa, de Da Vinci. Ela aproveitou a oportunidade para discutir algumas das principais questões e polêmicas que a sociedade brasileira vem enfrentando.

A modelo Lea T refez O Nascimento de Vênus, de Botticelli, a fim de nos fazer repensar a amplitude do feminino. Na edição, ela fala sobre o poder da arte, beleza e sua relação com outras pessoas trans, para as quais é considerada referência.

E O Grito ficou com José Celso Martinez Corrêa. Assim como os colegas, Zé aproveitou para comentar sobre carreira, o teatro brasileiro, seus projetos e sonhos.

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