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Os yanomamis não tinham conhecimento de legumes brasileiros como cenoura, repolho, beterraba, de acordo com uma história contada pelo agente ambiental federal do Ibama Wallace Lopes, no Twitter. Na publicação, ele conta o relato de um amigo, que estranhou o fato de os yanomamis não pegarem os legumes recebidos para comer. 

Ao perceber que ninguém pegava os legumes, que faziam parte dos alimentos apreendidos dos garimpeiros e doados para as comunidades indígenas, ele mostrou os alimentos e organizou um “masterchef indígena” com uma sopa coletiva. “Após investigar, descobri que os Yanomamis não conheciam aqueles legumes (tão básicos para nós) e não sabiam a forma de consumo”, disse. 

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Exagerar na bebida alcoólica pode prejudicar o tão esperado início de ano. Não há receita mágica para evitar a retenção de líquido e a ressaca de ano novo. Ainda assim, é importante manter a disciplina e moderação, como explica a nutricionista Waldilene Paixão.

Integrante da Associação Pernambucana de Nutrição (APN), a nutricionista clínica e esportiva aposta nas frutas como melancia e a água de coco para aliviar os sintomas da ressaca - este com ressalva aos diabéticos."Como tem muito líquido, o organismo vai recuperar mais rápido", explica.

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Ajudam a regenerar as células: beber bastante água, sucos ricos em vitamina C, como laranja e acerola, e os com potencial antioxidante, como o de caju.



Contra a retenção de líquido

"Uma boa digestão já começa na boca, quando você começa a mastigar bem os alimentos", ressalta a nutricionista. "Têm alguns alimentos que ajudam contra a retenção de líquido como o melão, que também contém mais líquido", acrescenta.

Para se prevenir do mal-estar da sensação de estar muito cheio, Waldilene propõe montar um prato com fibras, como folhas e legumes, e abacaxi, que também é um aliado da digestão. "Toda alimentação rica em vitaminas e minerais já tem o poder de desintoxicar o organismo."

A pele do Chester

A dica para as proteínas é substituir a carne bovina por carne branca. "A pessoa vai se sentir mais pesado porque a carne vermelha demora mais a ser digerida, diferente do peixe e do frango que são proteínas mais leves."

Considerada um vilão pelo alto teor de gordura, a pele do Chester e outras aves deve ser retirada antes do consumo. "O ideal é que tire toda a pele do frango e não consuma. Não só pelo colesterol, mas porque também os hormônios ficam ali concentrados nas partes que tem mais gordura", reforça Waldilene, que sugere a escolha da carne de porco. 

Sem uva passa

Protagonista da maior divergência das ceias de fim de ano, a uva passa precisa ser controlada no prato, mas não por uma questão de gosto. Apesar de ser uma fruta, por conta do seu preparo o ganho nutricional é muito baixo. "Para as pessoas diabéticas é bom evitar. Essas passas contêm um teor de açucar [frutose] mais concentrado", alerta.

Dê uma nova chace à alimentação saudável 

Também não adianta comer como se o fim de ano fosse o fim do mundo e abandonar os alimentos naturais com a proposta de repor a proteção do organismo com polivitaminicos. "Uma cápsula daquela industrializada contém menos vitamina do que uma fruta in natura. É muito marketing farmacêutico para pouca vantagem", diz a nutricionista.

Aos que não comem vegetais e frutas de jeito nenhum, ela recomenda experimentar os mesmo alimentos com novos preparos e buscar ajuda profissional para introduzir de vez na rotina.

Hoje, 1º de novembro, é uma data importante para quem opta por não consumir nenhum produto que tenha origem ou que foi testado em animais. É o Dia Mundial do Vegano.

No Brasil, uma pesquisa do Ibope mostrou que, em 2018, aproximadamente 7% da população era considerada vegana e que 55% dos brasileiros dariam preferência para produtos veganos, se houvessem indicações nas embalagens, ou se o preço fosse igual aos produtos já vendidos no mercado.

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Sita Lamartine, moradora da Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, se tornou vegana em 2015.

"Essa escolha na minha vida, só fez a minha vida ficar melhor, mais feliz, e deu muito sentido e propósito, casou diretamente com o que mais chama o meu coração e eu sou muito feliz por ser vegana”, disse.

A nutricionista Thaisa Navolar, de Florianópolis, destaca que a alimentação vegana pode ser tão saudável quanto a dieta de uma pessoa que consome proteína animal.  

“O mais importante é que a pessoa perceba que ela precisa aumentar um pouco o consumo de leguminosas no seu dia, o que eu quero dizer com isso? As leguminosas são o grupo que tem feijão, lentilha, o grão de bico, soja, a ervilha, são o grupo de alimentos que mais tem proteína e que mais tem ferro”, explicou.

Outra preocupação do público vegano é com produtos testados em animais. Carolina Galvani, presidente da ONG Sinergia Animal, disse que, hoje em dia, as empresas de cosméticos têm tentado alcançar esse público.

“A gente vê grandes marcas entrando nesse mercado, e o que nós vemos também, principalmente nas redes sociais, quem é vegano recebe uma grande quantidade de anúncios direcionada para esse público; e o surgimento de várias empresas menores de cosméticos, que estão muito voltadas para a sustentabilidade e para o mercado vegano”.  

Em 2013, a Sociedade Vegetariana Brasileira criou um selo de certificação para produtos de diversas categorias, como alimentos, cosméticos, higiene, limpeza e calçados. A certificação é dada não à empresa ou a marca, e sim a cada produto, e indica que o item é livre de ingredientes de origem animal, que a empresa fabricante e seus fornecedores não testam o produto em animais. Mais de 3.500 itens já receberam o selo.  

*Com supervisão de Sheily Noleto

O consumo de legumes, raízes e tubérculos aumentará 1,9% em ritmo anual no mundo até 2028, segundo um relatório da FAO e da OCDE publicado nesta segunda-feira, que também prevê que o consumo mundial de carne continuará crescendo.

De acordo com o relatório "Perspectivas Agrícolas 2019-2028", publicado pela agência da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o crescimento do consumo de lentilhas, feijão e outras leguminosas, fonte de proteína, será o maior entre os alimentos básicos.

Quanto aos cereais, espera-se que seu consumo mundial cresça 1,2% ao ano na década; a de produtos animais, carne e laticínios, 1,7%; e o de açúcar e óleos vegetais, 1,8%.

O relatório também observa que "nos próximos dez anos, a demanda por produtos agrícolas dependerá, acima de tudo, das necessidades de uma população [...] mundial crescente e em melhor situação econômica".

Assim, na Ásia, onde estima-se que a renda per capita terá um aumento acentuado daqui a 2028, o consumo de carne aumentará 5 quilos por habitante por ano na China, e 4 quilos no sudeste da Ásia, segundo os especialistas.

Esse aumento afetará principalmente aves e suínos, os mais consumidos na região. O consumo de carne bovina aumentará em 0,5 quilo por habitante ao ano nos próximos dez anos, com uma média de 4 quilos por habitante.

No sul da Ásia, por outro lado, o crescimento da renda estará associado a um aumento na demanda por produtos lácteos, açúcar e óleo vegetal. Laticínios e leguminosas continuarão sendo as principais fontes de proteína na região.

O Paquistão será o país com o maior aumento no consumo de lácteos, com um avanço esperado de 42 quilos por habitante até 2028.

O Índice de Preços da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) encerrou o mês de março com alta de 0,21% em relação ao mês anterior. O índice é usado como sinalizador de preços de alimentos frescos no mercado. Segundo a Ceagesp, apesar da média de chuvas ter sido semelhante à média histórica para o período, a concentração de precipitação para o final do mês prejudicou o cultivo das verduras, porém, sem reflexos nos preços em março.

Os setores de legumes e verduras registraram baixa nos preços, o que compensou, parcialmente, as altas ocorridas do início do ano. Em janeiro, o setor de frutas registrou alta de 0,74%. As principais altas foram nos preços do mamão havaí (89,9%), do caju (34%), do mamão formosa (33,3%), da melancia (20,4%) e da laranja pera (18%). As principais quedas ocorreram com o kiwi estrangeiro (-29%), com a pera estrangeira d’Anjou (-23,5%), com a maçã nacional fuji (-14,4%) e com a jaca (-13%). 

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O setor de legumes registrou recuo de 3,99% em março. As principais baixas ocorreram com o pimentão amarelo (-28,3%), pimentão vermelho (-22,8%), chuchu (-27,3%), cará (-18,8%) e com o inhame (-16%). As principais altas ocorreram com a cenoura (10,4%), vagem macarrão curta (7,8%), pepino comum (5,3%) e com o jiló (5,1%).

Já o setor de verduras apresentou baixa de 5,53% no período. As principais reduções ocorreram com a alface-americana (-22,3%), catalonha (-17,9%), almeirão pão de açúcar (-17,5%), cenoura com folhas (-15,8%), alface lisa (-15,3%) e com as alfaces hidropônicas lisa e mimosa (-14,7%). As principais altas foram do brócolis-ninja (12,3%), da couve-flor (9,4%) e da salsa (6,5%).

O setor de diversos apresentou alta de 0,79%. As principais altas ficaram por conta do alho estrangeiro chinês (15,2%), seguido dos ovos brancos (11,1%), ovos vermelhos (10%) e do alho nacional (9,7%). As baixas ocorreram com a batata lisa (-8,3%) e com o amendoim com casca (-2,7%).

Os preços no comércio atacadista de alimentos da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp), um dos maiores centros de distribuição de frutas, legumes, verduras e pescado da América Latina, subiram em média 7,2%, no primeiro bimestre do ano. A variação refere-se ao Índice de Preços da Ceagesp que inclui 150 itens.

Desde fevereiro do ano passado, o índice acumula alta de 4,19%. Segundo o economista da Ceagesp, Flávio Godas, os aumentos estão mais relacionados a fatores climáticos (excesso de chuva e calor ) e se restringem a verduras e legumes. Ele informou que as frutas tiveram queda pelo segundo mês consecutivo com variação -1,64%. Em janeiro, houve queda de 1,33%.

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O economista esclareceu que as manifestações dos caminhoneiros teve influência pequena na oferta dos produtos. Por meio de nota, a Ceagesp afirmou que desde a sexta-feira (27), “ a entrada de veículos e os volumes comercializados ocorrem dentro dos patamares habituais” e que ontem (2) não houve relatos de problemas no fornecimento e transporte de qualquer produto. Diante disso, Flávio Godas alertou que não há motivo para reajustes associados ao movimento contestatório dos caminhoneiros.

Em fevereiro, os legumes ficaram 30,1% mais caros com destaque para os produtos: vagem (71,8%), ervilha-torta (69,7%), tomate (51,4%), chuchu (41,8%), cenoura (41,7%) e abobrinha italiana (24%).

No comércio de verduras, foi constatada elevação de 22,29%. Entre os produtos com as maiores altas estão: coentro (124,8%), couve-flor (41,2%), alface (40,6%), acelga (40%), agrião (29,1%) e espinafre (27,1%). O único item em queda foi o repolho (-7,1%).

A Ceagesp observou que a crise hídrica, em janeiro, inibiu os investimentos na produção, mas que a melhoria nos níveis dos reservatórios traz a possibilidade de retomada das atividades. Mais da metade dos produtos comercializados na Ceagesp são provenientes dos municípios situados no Alto Tietê, no chamado Cinturão Verde – municípios que circundam a cidade de São Paulo e são produtores hortifrutigranjeiros.

Em relação às frutas, as principais quedas foram: uva niagara (-24,85), abacate (-20%), limão taiti (-15,7%), goiaba (-12,1%) e maçã nacional gala (-11,4%). No mesmo período ficaram mais caros: o morango (22,5%), a banana prata SP (19,1%), a manga tommy (17,8%) e o abacaxi (17,6%).

Também houve alta nos ovos – branco (33,4%) e o vermelho (32,3%) –, do alho (3,7%) e do coco seco (2,6%). Em cotação oposta, caíram os preços da batata lisa (-13,1%), e batata comum (-2,6%). No segmento dos pescados, os preços recuaram 5,46%. Entre os peixes que ficam mais baratos estão: o namorado (-18,2%), a pescada (-13,9%), o robalo (-13%) e o cação (-8,7%). Entre as maiores elevações estão: o espada (19,5%) e anchovas (7,9%) .

Muito mais que receitas e preparos na cozinha, é preciso ensinar aos novos cidadãos do mundo a importância de se alimentar bem e a relacionar nutrientes, introduzindo uma cultura do alimento no dia a dia das crianças. Além de estimular novos sabores, experiências e uma vida mais longa às pessoas, derrubam-se os preconceitos nas próximas gerações.

Quando uma família opta por uma alimentação saudável (especialmente a vegetariana), é fato que as crianças acabam conhecendo novas alternativas e se envolvendo em um universo muito rico de alimentos maravilhosos e nutritivos. Mas, em geral, para convencê-las a comer bem, é preciso de certo esforço dos pais ou responsável (tendo em vista as influências negativas que ainda existem por aí). Algumas dicas podem ajudar:

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1. Leve as crianças à feira

Apresente a elas um novo mundo de cores e sabores na feira, na quitanda ou mesmo nas gôndolas de vegetais no supermercado. Peça para os pequenos tocarem as frutas e os legumes, sentirem suas texturas e seus aromas. Peça também ajuda para escolher os produtos mais bonitos.

2. Capriche na apresentação das comidinhas

Na idade pré-escolar, a criança se sente atraída por apresentações curiosas dos alimentos. Por isso, decore o prato de um jeito bem divertido. Misture vegetais de diversas cores e formatos.

3. Dê nome divertido aos pratos ou invente uma história

Dar asas à imaginação ajuda a chamar a atenção e a abrir o apetite da criançada.

4. Inclua verduras e legumes no lanche

Além do almoço e do jantar, ofereça vegetais também no lanchinho da tarde.

5. Respeite os gostos da criança

Se ela provou uma verdura e não gostou, prepare-a de uma forma diferente em outro dia. Não desista de primeira, mas, se ela experimentar de novo e continuar não gostando, respeite.

Comer dez porções de frutas e legumes todos os dias ajuda a melhorar a saúde física e mental e aumenta o sentimento de felicidade, segundo estudo divulgado hoje (22) pela Universidade de Queensland, na Austrália.

O cientista Redzo Mujcic disse à estação local ABC que seu trabalho comparou as escolhas feitas por cerca de 12 mil pessoas no consumo de frutas e verduras com os níveis de satisfação, estresse, vitalidade e outros indicadores da saúde mental.

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“Comer umas cinco frutas e legumes (por dia) faz a pessoa mais feliz”, comentou Mujdical ao referir-se aos pontos analisados.

Além disso, o estudo mostra que os efeitos positivos da maior quantidade de frutas e legumes na alimentação são mais fortes nas mulheres, embora se desconheçam as razões para essa influência.

Mujdic considerou que se a saúde mental está realmente ligada à ingestão e frutas e legumes, os responsáveis pelo desenvolvimento das políticas governamentais deveriam promover maior consumo desses alimentos.

A beterraba é conhecida por seu valor nutricional. Ela é uma hortaliça rica em ferro, açúcar, vitaminas e sais minerais. Em sua fórmula também há ferro, potássio, zinco e magnésio. A junção de todas essas propriedades faz com que a beterraba ajude no desempenho da atividade física e regule as funções musculares e nervosas.

Devido a concentração de vitaminas, ela é antioxidante e, assim, ajuda a combater as doenças infecciosas. O tubérculo também protege os vasos sanguíneos e os olhos.

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A beterraba contém nitrato, uma substância que ajuda a reduzir a pressão arterial, mantendo o sistema cardiovascular saudável. Dentre as hortaliças, é a que tem maior concentração de ferro.

Os médicos recomendam consumi-la crua, ralada em salada. Se preferir comê-la cozida, a sugestão é conzinhá-las inteiras, com casca e com 5 cm do talo, acrescentando duas colheres de vinagre na água para que ela mantenha intacta a cor vermelha.

Quanto mais natural for o consumo de frutas e legumes, mais benefícios são proporcionados à saúde. Esses alimentos são ricos em flavonoides, nutrientes anti-inflamatórios que evitam o surgimento de radicais livres que oxidam as células e causam doenças.

Veja quais são os alimentos naturais que impedem o surgimento dos radicais livres:

. Tomate Rico em licopeno, seu antioxidante reduz o risco de câncer de próstata e de mama.

. Ameixa vermelha Contém antocianinas, que diminuem a velocidade com que as células cancerígenas se espalham.

. Damasco É rica em betacaroteno que aumenta a imunidade.

. Repolho-roxo Rico em vitamina C, pode ajudar na queima de gordura.

. Mamão É rico em vitamina C e A e ajuda a combater infecções.

. Uva roxa Contém em sua fórmula antocianinas, que protegem contra o câncer e doenças cardíacas.

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