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O Sport possui duas "sensações" nas categorias de base que vem deixando o torcedor ansioso para vê-los no profissional. Uma delas é Pedro Lima, titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Sub-17; a outra, Enzo Vágner, que é filho de Vágner Love e vem empilhando gols marcados desde que chegou à Ilha do Retiro. A dupla vai representar o Leão na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a partir de janeiro de 2024.

Ao ser perguntado sobre a utilização dos dois na equipe de cima, comandada por Mariano Soso, o técnico do Sub-20, Thiago Larghi, falou em não queimar etapas. Ele, entretanto, rasgou elogios a dupla, que vive processo de maturação dentro e fora das quatro linhas.

"São dois jovens com grande potencial, estão conosco na lista da Copinha. São atletas que estão levando a sério (o trabalho), que estão trabalhando forte, querem se tornar profissionais. São jogadores que têm tudo para crescer e ter uma carreira extensa. Mas também eu reforço que é importante não queimar etapas. Esse processo é importante", disse, em entrevista ao podcast O Campo Fala.

Segundo Larghi, o que mais lhe chamou atenção em Lima e Enzo foi a maturidade, seja sobre qualidade técnica ou comprometimento. Os dois nasceram em 2006 e completaram 17 anos recentemente.

"As características que mais me chamaram a atenção foram a maturidade deles. São jogadores que ainda estão ali, na faixa de 17 anos, mas que estão, sabe? Com uma cabeça boa. De pés no chão, trabalhando no dia a dia. Sempre se esforçando e dando o melhor. Isso eu vejo de uma maneira geral em todo o grupo, não só eles. Um grupo que está bastante consciente da oportunidade que eles (atletas) têm na mão."

O Sport está no grupo 23 da Copinha, que será disputado em Itaquaquecetuba, onde medirá forças com Santo André, Cruzeiro-AL e Aster Brasil. A estreia na principal competição de base do Brasil está marcada para o dia 4 de janeiro.

O lateral-direito Pedro Lima, de 17 anos, da base do Sport, foi convocado pelo Brasil para a disputa do mundial de seleções Sub-17, que ocorre entre novembro e dezembro deste ano, na Indonésia. O anúncio oficial foi feito na tarde desta quarta-feira (11), na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

Foi a quarta convocação consecutiva de Lima - como é chamado - para a seleção sub-17, todas neste ano. O lateral-direito, inclusive, já marcou dois gols com a camisa canarinha e tem tido aparições também no Sub-20 do Sport.

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“Vestir a camisa do Brasil já foi um sonho e poder disputar uma Copa do Mundo é mais uma realização, sem dúvidas. Claro que eu vinha, de certa forma, na expectativa, mas quando vi o meu nome na convocação foi uma alegria muito grande”, celebrou Lima.

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“Agradeço a todos do Sport, seja os atletas, staff, diretoria, pelo suporte, confiança e trabalho no dia a dia. E, claro, à minha família, por todo o apoio e por ter chegado até aqui”, acrescentou o lateral-direito.

Recentemente, o Sport anunciou a renovação contratual junto a Pedro Lima até 2026.

Outros convocados

Foram 21 atletas chamados pelo treinador Phelipe Leal para a disputa do Mundial com a Amarelinha, atual campeã e que está em busca de levantar a quinta taça da competição.

Pelo sorteio definido pela FIFA, o Brasil é o cabeça de chave do Grupo C, do qual Irã, Nova Caledônia e Inglaterra também fazem parte.

A Seleção Brasileira se apresenta no dia 23 na Granja Comary, em Teresópolis, para exames médicos e o início dos treinos, onde ficará até o dia 26, data da viagem para Dubai, nos Emirados Árabes. Lá, o Brasil se concentra até o dia 3 de novembro, quando enfrenta os Emirados Árabes. No dia seguinte à partida, a delegação embarca para Jacarta, sede da equipe na competição.

A estreia está marcada para o dia 11 de novembro diante do Irã, 9h (horário de Brasília) e volta a campo no dia 14, contra a Nova Caledônia, 6h (horário de Brasília). A Inglaterra é a última adversária da Seleção na primeira frase, no dia 17, às 9h (horário de Brasília).

Todas as partidas serão disputadas no Estádio Internacional de Jacarta.

A lista contém jogadores de dez times diferentes. Entre eles, 13 foram campeões do Sul-Americano Sub-17, em abril deste ano, no Equador.

Confira os nomes:

GOLEIROS

Matheus Corrêa - Corinthians

Pedro Cobra - Palmeiras

Phillipe Gabriel - Vasco

 

ZAGUEIROS

Da Mata - Grêmio

João Souza - Flamengo

Vitor Reis - Palmeiras

 

LATERAIS

João Henrique (Esquerdinha) - Fluminense

Pedro Lima - Sport

Souza - Santos

Vitor Gabriel - Atlético Mineiro

 

MEIO-CAMPISTAS

Camilo - Grêmio

Dudu - Athletico Paranaense

Figueiredo - Palmeiras

Lorran - Flamengo

Luiz Gustavo - Corinthians

 

ATACANTES

Estevão - Palmeiras

Kauã Elias - Fluminense

Luighi - Palmeiras

Pedrinho - Corinthians

Rayan - Vasco

Riquelme - Palmeiras

O influenciador caruaruense Dorgival Netto (@nettoporai) usou as redes sociais para relatar que foi acusado de furto em uma loja durante viagem com amigos em Lima, no Peru. O caso aconteceu na última quinta-feira (28). Na publicação, Netto compartilhou um vídeo em que aparece sendo revistado por uma funcionária do local. De acordo com o influencer, a filha da dona do estabelecimento alegou que o celular havia sumindo. 

Mochilas e sacolas do influenciador e amigos foram abertas e revistadas. "Ainda estou chocado com tudo que aconteceu! Nosso último dia em Lima é hoje e antes de embarcamos para Cusco, decidimos ir comprar souvenirs e umas roupinhas para passeios em Cusco", iniciou Netto.

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No texto, ele afirma que, ao concluirem as compras, foram impedidos pelos seguranças a deixarem o local. "Quando saímos da loja, colocaram os seguranças atrás da gente, nos proibiram de entrar no Uber pra ir embora e aí aconteceu isso do vídeo. Não fizeram isso com mais ninguém, apenas com a gente. E só me faz pensar é xenofobia, porque éramos os únicos que falavam português na loja e o resto era uma família de pessoas que estavam falando inglês, que eles nem questionaram se haviam furtado o celular". 

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Nesta quinta-feira (11), morreu a filha recém-nascida de Raque Pedro da Silva, de 29 anos, paciente da maternidade municipal Barros Lima, na Zona Norte do Recife, que faleceu após levar uma queda e sofrer traumatismo craniano no banheiro da unidade de saúde. A bebê nasceu em cesariana de emergência após o acidente, que havia ocorrido na última quarta-feira.

Logo após o parto, a bebê foi transferida em estado grave para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Guararapes, onde faleceu. O corpo da recém-nascida será encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife. Não há informações sobre a causa da morte. 

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Fluminense teve uma manhã agitada. Com a proximidade da estreia no Carioca, nesta sábado, diante do Resende, o clube apresentou à torcida mais dois reforços para 2023: o atacante Keno e o meia Lima. E ainda anunciou a renovação de contrato com o colombiano Jhon Arias até agosto de 2026.

Destaque na campanha do terceiro lugar do Brasileirão ao lado de Ganso e Cano, Arias já tinha acordo até 2025, mas ampliou o vínculo por mais um ano para receber um aumento salarial.

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"Estou realmente muito feliz. Meu maior desejo é conquistar coisas importantes aqui no Fluminense, clube ao qual sou muito grato. Muito contente com o que estou vivendo, com o que o Fluminense representa para mim e para minha família", disse um sorridente Arias. "Desejo que seja um 2023 cheio de sucesso e conquistas. Acho que tem sido muito importante tudo o que o clube vem fazendo, e daqui para frente é trabalhar muito e focar bastante, sempre orando e profetizando para que as coisas deem certo para nós", afirmou.

O colombiano foi o oitavo atleta do atual elenco a ampliar o vínculo. Antes, o Fluminense já havia renovado com o atacante Germán Cano, o meia Paulo Henrique Ganso, o volante André, o lateral-direito Samuel Xavier, o meia-atacante Michel Araújo e os zagueiros Manoel e David Braz, além de oficializar a permanência do técnico Fernando Diniz.

Um dia após apresentar o lateral-direito Guga, foi a vez de os torcedores tricolores conhecerem um pouco mais do atacante Keno e do meia Lima, reforços para 2023 e que chegam cheios de ambição de Atlético-MG e Ceará, respectivamente.

"O Fred (ex-atacante e agora diretor de planejamento esportivo) me ligou. Eu nem sabia que era ele, estava na rua e retornei. Tinha dado minha palavra a ele antes de acertar com o Fluminense. Agradeci pela confiança dele e do Diniz. Tive outras propostas, mas escolhi o Fluminense para ser feliz", disse Keno, que prevê brilhar na frente com assistências de Ganso.

"O Ganso tem muita qualidade e o Cano facilidade para achar espaços. Vou ser muito feliz de jogar com esses craques", afirmou o atacante, elogiando também o trabalho do novo técnico. "Achei o trabalho do Diniz interessante, todo mundo marca alto, mais para frente. É tudo muito intenso. Já tive trabalho de pré-temporada intenso, mas não como aqui. Está sendo bem diferente."

Já Lima, que terá concorrência pesada no meio com Ganso, Arias e a possível chegada do ex-companheiro Vina, falou sobre a briga por vaga. "Uma briga sadia. É sempre bom ter grandes jogadores, assim o time consegue conquistar os campeonatos", afirmou. "Sempre queremos ser titular, mas é o professor quem comanda. Tenho ambição de começar jogando, porém respeito todos os jogadores do elenco."

Além da dupla, o Fluminense ainda contratou o lateral-esquerdo Jorge, o lateral-direito Guga, o zagueiro Vitor Mendes, o goleiro Vitor Eudes e o meia-atacante Giovanni.

Nesta sexta-feira (18), o voo LA 2213  que cobre a rota Lima - Juliaca da LATAM Airlines Peru, sofreu uma colisão com caminhão de bombeiros no momento da decolagem. Dois mortos foram confirmados, ambos bombeiros que estavam no caminhão.

O caso aconteceu no Aeroporto Internacional de Jorge Chávez, localizado na cidade de El Callao. O Ministério Público de Callao abriu uma investigação preliminar para apurar as causas do acidente que causou a morte de dois bombeiros e deixou um ferido. O Ministério Público diz que procura esclarecer os fatos quanto aos possíveis crimes de homicídio culposo e lesão corporal culposa.

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Em vídeo da colisão, é possível ver que o avião entra em chamas em sua parte traseira. Apesar disso, não houve nenhuma vítima fatal entre os 102 passageiros e os 6 funcionários que estavam a bordo, conta a empresa. LATAM AIrlines Peru lamentou o falecimento dos dois bombeiros que estavam no veículo atingido.

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Em nota, a empresa afirmou que está dando assistência aos familiares dos passageiros e aos afetados pelo incidente e que está à disposição das autoridades para apoiar as investigações o mais rápido possível.

A LATAM Airlines também informou o fechamento de todas as operações no Aeroporto Jorge Chávez, onde houve o incidente. Os passageiros que forem prejudicados com a situação terão opções de reembolso integral ou remarcar seus bilhetes dentro de um limite de dias sem diferença tarifárias ou multas.

A partir das 18h desta sexta-feira (19), o poeta e prosador Samarone Lima lança seu novo livro na Livraria da Praça, no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife. A obra, intitulada “O Elefante Azul - Crônicas das coisas mínimas e desnecessárias”, é uma seleção de textos publicados pelo autor em blogs, revistas, jornais e sites, desde 2005. A publicação será pela editora Confraria do Vento, que já lançou dois livros de poesia de Samarone.

“São crônicas que fui escrevendo, publicando e arquivando, e quando fui olhar o acervo, tinha mais de 900 textos publicados. São todos ligados ao cotidiano, aos personagens que encontrei nas ruas, praças, às minhas perambulações cotidianas, já que gosto muito de escutar as histórias alheias. Há também uma geografia envolvida nisso, porque os  primeiros textos surgiram no Poço da Panela, onde morei quase dez anos, depois rua da Aurora e agora, Olinda, onde vivo”, comenta o escritor.

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A obra foi viabilizada pela aprovação de um projeto do Funcultura, antes da Pandemia, mas só agora ficou pronta. Nos textos, Samarone passeia pela diversidade de gêneros que atravessam sua carreira literária. “Tenho um  lado muito forte, que é o da poesia, e sou jornalista de formação, com muitos anos de redação. Talvez as crônicas sejam uma mistura dessas duas estradas, porque elas permitem um lirismo, um despojamento, uma espécie de revelação de certos momentos da alma”, acrescenta.

Sobre o autor

SAMARONE LIMA é prosador e poeta. Nasceu no Crato, Ceará, morou em oito cidades de diferentes estados e há cinco anos vive em Olinda, onde teve o Sebo Casa Azul. É autor dos livros jornalísticos Zé: José Carlos Novaes da Mata Machado - reportagem biográfica, Mazza, 1998,  Clamor - a vitória de uma conspiração brasileira, Objetiva, 2003, e Viagem ao crepúsculo, Casa das musas, 2009, finalista do Prêmio Jabuti em 2010. Em 2014, com o livro de poesia O aquário desenterrado, pela Confraria do Vento, ganhou o 2º Prêmio Brasília de Literatura e o Prêmio Alphonsus de Guimaraens, da Fundação Biblioteca Nacional. Lançou, também pela Confraria, em 2016, A invenção do deserto. Em 2019, publicou, pela CEPE, Cemitérios clandestinos.

Serviço

Lançamento de O Elefante Azul - Crônicas das coisas mínimas e desnecessárias.

19/08 (Sexta-feira)

A partir das 18h

Local: Livraria da Praça (Recife).

Preço: R$ 51,00

Produção e  informações: Aura 9.99884003/ 997274095

Nesta quinta-feira (4), o escritor Samarone Lima lança seu novo livro "o Elefante Azul - Crônicas das coisas mínimas e desnecessárias", no Casbah, localizado no Sítio Histórico de Olinda, no Grande Recife. A obra consiste em uma seleção de textos publicados pelo autor em blogs, revistas, jornais e sites, desde 2005.

O livro é apresentado pela Confraria do Vento, que já publicou dois livros de poesia do autor. “São crônicas que fui escrevendo, publicando e arquivando, e quando fui olhar o acervo, tinha mais de 900 textos publicados. São todos ligados ao cotidiano, aos personagens que encontrei nas ruas, praças, às minhas perambulações cotidianas, já que gosto muito de escutar as histórias alheias. Há também uma geografia envolvida nisso, porque os  primeiros textos surgiram no Poço da Panela, onde morei quase dez anos, depois Rua da Aurora e agora, Olinda, onde vivo”, explica Samarone.

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A obra é produto de um projeto aprovado pelo Funcultura antes da pandemia, mas só agora ficou pront. O livro é encerrado com um texto sobre o nascimento de seu primeiro filho, Samir, em novembro de 2021. A mãe de Samir, Aura Carolina, aliás, atuou como produtora do projeto.

"Tenho um lado muito forte, que é o da poesia, e sou jornalista de formação, com muitos anos de redação. Talvez as crônicas sejam uma mistura dessas duas estradas, porque elas permitem um lirismo, um despojamento, uma espécie de revelação de certos momentos da alma”, diz Samarone.

O escritor também destaca o caráter delicado de alguns textos. "Algumas pessoas mais chegadas me saíram com essa. Era uma história de que eu tinha um menino, lá em casa, ele ficava debaixo da escada espiralada que leva para o primeiro andar. Em alguns momentos, alguns dias específicos, o menino aproveitava que eu estava dormindo, subia, ligava o computador e escrevia em meu lugar. Os melhores textos, portanto, os mais delicados, penso, seriam do tal menino, ou o Menino Tao, se for o caso. Estou começando a achar que é verdade. Nunca o vejo direito, mas penso que ele existe. No fundo, é bom ter alguém para escrever no lugar da gente, quando falta algo para dizer", acrescenta Samarone. 

Sobre o autor:

SAMARONE LIMA é prosador e poeta. Nasceu no Crato, Ceará, morou em oito cidades de diferentes estados e há cinco anos vive em Olinda, onde teve o Sebo Casa Azul. É autor dos livros jornalísticos Zé: José Carlos Novaes da Mata Machado - reportagem biográfica, Mazza, 1998,  Clamor - a vitória de uma conspiração brasileira, Objetiva, 2003, e Viagem ao crepúsculo, Casa das musas, 2009, finalista do Prêmio Jabuti em 2010.

Em 2014, com o livro de poesia O aquário desenterrado, pela Confraria do Vento, ganhou o 2º Prêmio Brasília de Literatura e o Prêmio Alphonsus de Guimaraens, da Fundação Biblioteca Nacional. Lançou, também pela Confraria, em 2016, A invenção do deserto. Em 2019, publicou, pela CEPE, Cemitérios clandestinos.

Serviço: Lançamento de O Elefante Azul - Crônicas das coisas mínimas e desnecessárias

4/08 (Quinta-feira)

A partir das 17h33

Local: Cashbah (Olinda).

Preço: R$ 51,00

Mais informações: 9.99884003/ 997274095

Recentemente, pesquisadores da Universidade Nacional de San Marcos (UNMSM), encontraram uma múmia na parte debaixo de uma praça em uma região do Peru, chamada Cajamarquilla, que fica localizada a aproximadamente 25 quilômetros da capital, Lima.

De acordo com os arqueólogos envolvidos na descoberta, o corpo é provavelmente de um jovem que tinha entre 25 e 30 anos de idade e, ao que tudo indica, a múmia tem entre  800 e 1.200 anos. Vale lembrar que no momento da descoberta o corpo estava com as mãos cobrindo o rosto.

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Segundo os responsáveis pelo estudo, este posicionamento físico da múmia indica um antigo costume funerário, que foi adotado no país séculos atrás.

Além disso, foi constatado que a múmia se trata de uma pessoa de alto escalão, já que no corredor dos escombros  foram encontrados diversos vestígios de carne de lhama, que teriam sido oferecidos ao falecido, provavelmente como parte do ritual de seu funeral. 

 

 

A variante brasileira do novo coronavírus foi a causadora de 40% dos casos de Covid-19 registrados nos últimos meses em Lima, informou nesta quarta-feira (24) o governo peruano, que enfrenta desde janeiro a segunda onda da pandemia.

"Um estudo permitiu identificar, através de amostragem em Lima, que a principal variante causadora da Covid é a brasileira", afirmou em entrevista coletiva o ministro da Saúde, Óscar Ugarte. "É necessário reforçar o cumprimento das medidas sanitárias."

Lima, que tem 10 milhões de habitantes, é a cidade peruana mais atingida pelo novo coronavírus, com hospitais lotados e filas para comprar oxigênio. O país soma mais de 1,4 milhão de infectados, dos quais 694.000 casos foram registrados em Lima, que também lidera o número de mortos, com 22.176 dos 50.474 registrados, segundo o Ministério da Saúde.

A variante brasileira foi detectada semanas atrás, em regiões amazônicas da fronteira, como Loreto. Brasil e Peru dividem 2.800 km de fronteira na Amazônia, e os voos entre os dois países foram suspensos pelo governo peruano em janeiro.

A vacinação avança lentamente no Peru, devido à falta de vacinas. Pouco mais de 210.000 pessoas receberam as duas doses.

Agentes do esquadrão antidrogas da Polícia Nacional do Peru se disfarçaram de Papai Noel e elfos para prenderem um traficante de cocaína no distrito de Villa El Salvador, na capital Lima. Os policiais invadiram a casa do acusado durante uma operação de repressão ao narcotráfico.

Com coletes à prova de bala por baixo das fantasias, os policiais chegaram ao local em uma van disfarçada no domingo (13). Eles usaram um martelo para entrar na residência do suspeito.

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A Polícia Nacional do Peru costuma realizar operações disfarçadas, principalmente contra narcotraficantes. A operação em questão, entretanto, foi questionada pelos excessos policiais.

O suspeito havia sido filmado traficando fora de sua casa, perto de uma escola, segundo um porta-voz da polícia. Na residência, a equipe apreendeu centenas de pequenos pacotes que pareciam ter drogas, além de um revólver e uma balaclava. Segundo o esquadrão antidrogas, foram encontradas maconha e pasta base de cocaína.

Em live realizada no último sábado (11), o cantor Gusttavo Lima anunciou a doação de R$ 500 mil em cheque para as famílias de um lixão em Aparecida de Goiânia, no interior de Goiás. A prefeitura da cidade, contudo, divulgou uma nota explicando que o local não existe mais. As informações são da coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia.

No posicionamento oficial, a prefeitura esclareceu que o lixão não existe desde de 11 de abril e que 70 famílias que viviam no local receberam moradia própria, além de condições adequadas de trabalho. Para a colunista, é possível que Lima tenha confundido o antigo lixão com o Aterro Sanitário da cidade, que funciona desde 2013.

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Confira a nota da prefeitura na íntegra:

“A secretaria de desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia esclarece que ao contrário do que foi afirmado pelo cantor Gusttavo Lima na Live realizada no sábado, 11 de abril, não existe lixão em Aparecida de Goiânia. A cidade conta, desde 2013, com Aterro Sanitário. Desde então, nenhum catador de material reciclável entra no Aterro Sanitário para retirar material reciclável. Cerca de 70 famílias que viviam no antigo lixão, receberam moradia própria e trabalham em uma cooperativa de reciclagem em galpões adequados para isso”.

Às vésperas da grande decisão da Copa Libertadores da América, ocorrida neste sábado (23), mais um ato de racismo no futebol foi registrado. Já em Lima, no Peru, um grupo de torcedores do Flamengo entoava cânticos exaltando o time, em um shopping na região de Miraflores, quando foram insultados por 'hinchas' do River Plate, que fizeram gestos em alusão a um macaco.

A massa rubro-negra vibrava no térreo do shopping Larcomar, enquanto os argentinos respondiam aos brasileiros com os insultos, em um pavimento acima. Em maior número, os flamenguistas foram até os representantes do River Plate para tirar satisfação.

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A confusão iniciou em frente à agentes da polícia peruana, que apenas observavam e até demoraram para apaziguar os ânimos dos envolvidos. Mesmo após taxar os brasileiros de macacos - caso explícito de racismo - os argentinos foram liberados pelas autoridades, o que aumentou a insatisfação dos flamenguistas.   

Acompanhe

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Infelizmente, não é a primeira vez neste ano que parte da torcida do River utiliza o preconceito para ofender adversários brasileiros. Após a derrota em casa por 1x0 diante do Athletico Paranaense, na primeira partida da Recopa Sul-Americana, o meia-atacante Nikão revelou que foi chamado de "negro horrível" e "macaco de merda" nas redes sociais.

No entanto, o esporte é maior que a discriminação e o futebol vai além do preconceito. Também circula um vídeo que mostra o 'confronto' entre as torcidas em uma rua de Lima. Frente à frente, brasileiros e argentinos trocam músicas de arquibancada, até que em determinado momento os grupos opostos se cumprimentam e se abraçam.

Confira 

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Depois que a Conmebol definiu a mudança da sede da final em jogo único da Copa Libertadores entre Flamengo e River Plate de Santiago, no Chile, para Lima, no Peru, a questão da segurança é uma das que mais ganhou importância. Nesta sexta-feira, a pouco mais de 15 dias para o duelo - será no próximo dia 23, no estádio Monumental -, a polícia peruana revelou que pedirá ajuda a colegas do Brasil e da Argentina para obter informações sobre torcedores dos dois clubes finalistas, especialmente os organizados.

O coronel Percy Tenorio, chefe da unidade de serviços especiais da Polícia e designado como gerente de segurança da final da Libertadores, afirmou que "trabalhará com a Polícia Federal da Argentina e com a do

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Brasil para que nos permita saber quem está vindo (para Lima)".

Tenorio acrescentou que, devido ao violento cenário dos torcedores organizados (barra bravas na Argentina)das duas equipes, entre as mais numerosas do continente, a polícia utilizará um maior número de agentes do que costumam usar para monitorar as partidas do futebol local. "Teremos que usar a equipe de reserva ou outras unidades administrativas para nos apoiar no serviço", disse, sem divulgar o número de agentes que pode ser empregado no dia.

A violência de torcedores não é estranha no futebol peruano. Na última quarta-feira, torcedores dos clubes locais Alianza Lima e Universitario brigaram em região periférica de Lima e o saldo foi de duas mortos e quatro feridos. Confusão entre torcidas locais são frequentes em áreas humildes que não contam com a presença policial.

Esta é a segunda vez consecutiva que a partida decisiva da Libertadores é mudada de local. A primeira foi justamente por conta da violência. No ano passado, o jogo de volta da final, entre River Plate e Boca Juniors, teve que ser jogado em Madri, na Espanha, depois que torcedores do River atacaram o ônibus em que estava a delegação do Boca na chegada ao estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.

No lado do Flamengo, torcedores se envolveram em confusão com fanáticos do Peñarol, do Uruguai, em março passado, nas ruas da zona sul do Rio de Janeiro antes da partida entre os clubes pela fase de grupos da Libertadores. Havia promessa de retaliação em Montevidéu, três semanas depois, mas a ameaça não se concretizou.

Outra preocupação da polícia peruana é que o dia da final da Libertadores coincidirá com outros cinco eventos musicais que concentrarão um grande número de pessoas em outros estádios de Lima.

O presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, justificou na noite de terça-feira (5) a decisão da entidade de levar a final da Copa Libertadores, entre Flamengo e River Plate, no próximo dia 23, às 17h (de Brasília), de Santiago para Lima e explicou a complexidade da reunião entre as partes envolvidas.

"Houve consenso, mas não foi rápido. Vínhamos trabalhando a respeito de uma cidade havia mais de um ano e agora tivemos que encontrar a opção mais viável", declarou o dirigente em entrevista coletiva após o encontro na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai.

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A definição de levar o jogo para o estádio Monumental de Lima, no Peru, foi feita em encontro de mais de seis horas de duração entre representantes dos dois clubes envolvidos, da CBF, das confederações de Argentina e Chile e de Domínguez. Todos eles também estiveram presentes na entrevista coletiva.

O dirigente disse que a decisão foi tomada depois de uma conversa com a ministra de Esporte do Chile, Cecilia Pérez, e de ter analisado a crise política que passa o país "em 360 graus". "A alternativa mais viável para todos, e tendo as garantias do governo peruano, é que o jogo seja realizado em Lima", afirmou. Curiosamente, o país também viveu problemas políticos nos últimos meses.

INGRESSOS - O presidente da Conmebol anunciou que devolverá o dinheiro dos ingressos dos torcedores que haviam comprado bilhetes para ver o jogo no Chile. Eles também terão preferência caso queiram entradas para a partida no Peru. Por outro lado, o cartola paraguaio não explicou se será possível reaver o valor das passagens aéreas compradas para Santiago, mas prometeu conversar com as empresas aéreas.

O presidente da Conmebol esclareceu que a decisão foi tomada devido às trocas no governo peruano e na presidência da federação de futebol do país, mas fez questão de dizer que todos esses temas estão superados. "O problema tinha a ver com a falta de autoridades com quem levá-lo adiante e atualmente está completamente restabelecido", revelou.

Cinco vagas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e 19 medalhas. Esse é o saldo do tênis de mesa brasileiro nas disputas individuais dos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. Dos 30 integrantes da equipe brasileira, mais de 60% deles subiram ao pódio, nesta primeira parte das competições. Os torneios de equipes começam neste domingo (25).

As medalhas de ouro, o grande objetivo, já que colocam os mesatenistas nos Jogos de Tóquio. E vieram em cinco classes: SM7, com Paulo Salmin; SF4, com Joyce Oliveira; SF8-10, com Danielle Rauen; SM10, com Carlos Carbinatti e, SM8, com Luiz Filipe Manara.

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Família Manara em festa com bicampeonato

A final da classe SM 8 contra Steven Roman, da Costa Rica, foi o jogo mais difícil dos cinco que o paulista Luiz Manara fez até chegar ao bicampeonato. “Nunca tinha estado em um mesmo campeonato que ele. São saques muito eficientes e bolas com muito efeito. Consegui jogar em um nível bem alto que há bastante tempo eu não jogava “, comemora o campeão.

A vitória final por 3 sets a 1 foi acompanhada por um ginásio praticamente lotado na Vila Desportiva Nacional, em Lima.

Em muitos momentos do jogo, só se ouviam gritos e comemoração de um casal. O pai do atleta, Luiz Carlos Manara, e a mãe, Eliana Ester Manara.

“O coração está a mil. A gente acompanha o “Manara” há muito tempo. Estivemos em Toronto, quando ele ganhou dois ouros, nos Jogos do Rio, e agora aqui, em Lima. Foi uma felicidade imensa. Nós somos uma família muito unida, tenho dois filhos. Todo pessoal lá da nossa cidade está torcendo por ele”, diz a mãe, orgulhosa.

“As vitórias são sempre sofridas, no sufoco. Mas nós sabemos que ele sente muito mais tranquilo e confiante com a gente aqui por perto”, completa o pai, Luiz Carlos. “As minhas vitórias, o meu empenho e toda a minha dedicação vão ser sempre para eles; meus pais merecem demais. Talvez até mais do que eu”, agradece o bicampeão, Manara.

Depois do ponto final e da tão esperada vitória, Manara pulou as placas publicitárias e foi direto abraçar os pais, pegar uma bandeira e partir para inflamar a parte da arquibancada que ficou sensibilizada com a garra e dedicação do brasileiro. “É totalmente espontânea a festa. Quando eu ganhei em Toronto já queria muito ter ido lá, abraçar meus pais. Só que, lá naquele no momento, acabou não acontecendo. Mas, hoje, estar aqui, poder abraçar meus pais e fazer essa festa foi demais.”

A mãe do atleta destacou a união dos demais membros da seleção brasileira. “Todos que acabaram ficando pelo caminho no torneio estavam lá e fizeram parte dessa festa.”

Deficiência e apoio familiar

Devido à falta de oxigenação no cérebro durante o parto, o Luiz Felipe Manara teve com dificuldades de movimentação no lado direito do corpo.

O tênis de mesa surgiu na vida dele como forma de fisioterapia, após duas cirurgias. Depois dos Jogos do Rio de Janeiro, o garoto acabou não conseguindo se manter na Seleção Brasileira. Chegou até a pensar em parar de praticar a modalidade. Mas o apoio familiar foi mais forte.

“Eles sempre fizeram tudo por mim. Ano passado, eu decidi voltar a treinar forte e tentar a vaga na seletiva brasileira. A minha mãe e o meu pai me deram total apoio e hoje estou aqui festejando com eles”, lembrou.

Em São Paulo, em dezembro passado, durante a Seletiva, Manara precisou ser o primeiro para se garantir no Parapan. E o que o pai do garoto fez? Incentivou. “Ele tinha que ser o melhor entre todos os atletas da classe 8 no Brasil. Mas uma das coisas que a gente sempre fala para ele é que quem quer ser campeão tem que ganhar de todo mundo.”

E foi isso que ele fez em São Paulo, na Seletiva, e agora, em Lima. O ouro nos Jogos Parapan-americanos colocou o Luiz Manara na segunda Paralimpíada. E fez os pais começarem a mudar de ideia sobre qual vai ser o próximo destino da próxima viagem do casal.

“Não sei, vamos ver. Talvez no ano que vem a gente vá mais longe ainda. Estou começando a pegar o “gostinho””, projeta Eliana. O pai confirma: “desde que a gente veio para cá, ela estava falando que não iria para Tóquio. E agora já até postou Rumo a Tóquio, no Facebook.”

O advogado-geral da União, André Mendonça, disse nesta quinta-feira (15), em Lima, no Peru, que o Brasil recuperou cerca de R$ 700 milhões aos cofres públicos neste ano. Durante todo o ano de 2018, foram R$ 500 milhões recuperados pelo órgão. Segundo Mendonça, a experiência brasileira na utilização de acordos de leniência com empresas investigadas na Operação Lava Jato teve retorno maior que ações judiciais para recuperação dos ativos.

André Mendonça participou da Assembleia Geral da Associação Latinoamericana de Advocacias e Procuradorias de Estado (Alap). Assim como o Brasil, o Peru também registrou casos de corrupção envolvendo a empreiteira Odebrecht e desvios de recursos públicos.

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 “No caso da Odebrecht, a empresa delatou cerca de 170 outras companhias e 150 agentes públicos que receberam propina. Entre pagamento de multas, dos lucros e devolução integral da propina paga, tivemos nessa situação indicadores superiores a 70% de recuperação de ativos”, afirmou.

Segundo o ministro, instrumentos administrativos, como acordo de leniência, são mais eficientes para combater a corrupção e impedir novos desvios.

“Eu penso que não é na esfera criminal o melhor caminho para obter o dinheiro desviado. Se um processo judicial civil leva dez anos no Brasil, muito mais tempo leva um criminal, e com muito mais restrições à persecução das sanções em função dos direitos e garantias dos acusados. Um processo de responsabilização administrativa no Brasil, de uma companhia ou de um caso dessa natureza, leva de seis meses a um ano”, disse.

Nove países fazem parte da Alap. Além do Brasil, estão no grupo a Colômbia, Chile, Guatemala, Equador, Panamá, Honduras, Peru, Paraguai e Bolívia.

 

A velocista Vitória Cristina Rosa, estudante do curso de Educação Física da Univeritas/UNG, conquistou a medalha de ouro no revezamento 4x100m dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Ela integrou a equipe brasileira da modalidade juntamente com as atletas Rosangela Santos, Lorraine Martins e Andressa Moreira Fidelis, fechando a prova com o tempo de 43s04.

Além do ouro, Vitória levou a prata na prova dos 200m, com o tempo de 22s62, melhor marca da sua carreira. Ela ainda conquistou o bronze nos 100m rasos.

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De acordo com Eloi Lago, reitor da Univeritas/UNG, o ouro é a consagração de todo esforço, dedicação e superação que nossos atletas enfrentam todos os dias. "Estamos imensamente felizes com o resultado dessa competição. Seguimos cumprindo o nosso papel de contribuir para o crescimento do esporte, tornando a Instituição um celeiro de craques para competições nacionais e internacionais", comentou.

Na edição 2019 dos Jogos Pan-Americanos, realizados de Lima, no Peru, a equipe brasileira confirmou a melhor atuação do país em Jogos Pan-Americanos. O Time Brasil conquistou 171 medalhas e garantiu o país no 2º lugar do quadro geral de medalhas, com 55 de ouro, 45 de prata e 71 de bronze.

A medalha de ouro de Guilherme Costa nos 1.500m da natação, foi a marca para o país chegar a 53 ouros em Lima e superar sua melhor campanha em Jogos Pan-Americanos na história, ocorrida no Rio 2007, com 52 ouros.

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Foram 19 dias de jogos Pan-Americanos. Nesse tempo, o Brasil mostrou dominância em algumas modalidades, surpreendeu em outras e também viu medalhas que pareciam quase certas escaparem. Superação e aprendizado caminham juntos em qualquer competição esportiva. Da frustração do ginasta Arthur Zanetti, prata nas argolas, a ouros inéditos no badminton, boxe feminino e taekwondo feminino, o Brasil escreveu sua história em Lima.

Confira alguns destaques do Brasil nesta edição dos jogos:

Favoritismo confirmado

Um desempenho histórico não seria possível sem que os favoritos fizessem o que se esperava deles. E muitos nomes considerados hegemônicos confirmaram as previsões e fizeram o hino nacional brasileiro tocar várias vezes em Lima.

Um deles foi Fernando Reis. Ele conquistou o tri pan-americano no levantamento de peso com uma performance impecável. Ele somou 420 quilos levantados, somando o arranco e o arremesso, e garantiu com folga a medalha de ouro. Muito superior aos seus adversários, ele levantou 21 quilos a mais que o segundo colocado, o cubano Luis Manuel Lauret, com 399 quilos.

O time de handebol feminino também manteve seu posto de imbatível nas Américas. A vitória na final sobre a Argentina não veio fácil. As adversárias foram mais eficientes e concentradas no primeiro tempo, mas viram a seleção brasileira corrigir os erros na segunda metade da partida e vencer por 30 a 21. Além de faturar o ouro e o hexacampeonato no handebol, as brasileiras asseguraram presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Um dos principais nomes do Time Brasil na atualidade, o baiano Isaquias Queiroz venceu na prova de C1 10000. Essa foi a quarta medalha de Isaquias em jogos Pan-Americanos. Ele também participou da final da prova de duplas C2, mas seu parceiro, Erlon Souza, passou mal e eles não completaram o percurso.

Um dos carros-chefe de medalhas, tanto em jogos Olímpicos como em jogos Pan-Americanos, o judô brasileiro brilhou mais uma vez. Mayra Aguiar e Rafaela Silva, medalhistas no Rio, em 2016, não tiveram grandes dificuldades para botar mais dois ouros na conta do Brasil.

Natação

Uma das modalidades mais generosas para o Brasil nos jogos Pan-Americanos, a natação voltou a brilhar. Foram 30 medalhas, sendo dez ouros, nove pratas e 11 bronzes. Dentre os triunfos, estão os ouros de Guilherme Costa nos 1.500 metros, Etiene Medeiros nos 50 metros livre, Bruno Fratus também nos 50 metros livre e do revezamento masculino 4x200 livre, com Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Correia.

A natação brasileira também conquistou prata nos 4x100 medley masculino, com João Gomes Jr., Guilherme Guido, Vinícius Lanza e Marcelo Chierighini. “A gente conseguiu ajudar muito o Brasil no quadro geral de medalhas. A gente vem cansado do mundial, em que foi bem forte e cansativo para todo o grupo. Chegamos aqui de coração aberto para lutar por um resultado expressivo”, disse João ao site Rede do Esporte, do governo federal.

O quarteto feminino dos 4x100 medley também subiu ao pódio, com Etiene Medeiros, Jhennifer Conceição, Giovanna Diamante e Larissa Oliveira. Elas conquistaram o bronze. “Nadar o revezamento é importante para a natação feminina. São as melhores de cada estilo, uma prova rápida, onde as americanas sempre ganham destaque e as canadenses também”, disse Etiene.

Francisco Barretto e a ginástica artística

Grande destaque da ginástica artística brasileira nesse Pan, Francisco Barretto conquistou três medalhas de ouro nesta edição do Pan: Na barra fixa, no cavalo com alças e na equipe masculina. O triunfo de Barretto foi de grande ajuda para a ginástica brasileira. Foi a melhor campanha na modalidade na história do Pan, chegando a um total de 11 medalhas – quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze nesta edição do evento.

Basquete feminino

Foi um desempenho histórico. A seleção feminina de basquete resgatou uma performance digna dos anos dourados da modalidade no país, quando Magic Paula e Hortência comandavam as vitórias, e voltou a ganhar um Pan-Americano. Desde 1991, nos jogos de Havana, que isso não acontecia. As brasileiras derrotaram os Estados Unidos por 79 a 73. Para chegar à final, a seleção passou por Canadá, Paraguai, Porto Rico e Colômbia. Uma conquista incontestável e merecida.

Patinação artística

Pela primeira vez, a patinação artística feminina brasileira ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A autora da façanha foi a patinadora Bruna Wurts. Com apenas 18 anos, ela subiu no degrau mais alto do pódio ao somar 103,17 pontos na apresentação.

Vela

Martine Grael e Kahena Kunze ainda surfam na boa fase iniciada com o ouro olímpico, nos jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Em Lima, a dupla brasileira faturou o primeiro ouro em jogos Pan-Americanos na modalidade. As duas haviam conseguido a terceira colocação da regata da prova (Medal Race) e precisavam apenas terminar essa etapa para conseguir o ouro.

Boxe feminino

Beatriz Ferreira conquistou a medalha de ouro ao vencer a argentina Dayana Sanchez na categoria leve (57 kg-60 kg). Foi o primeiro ouro do Brasil no boxe feminino em jogos Pan-Americanos. O ouro veio após uma luta na qual Beatriz foi superior nos três rounds, com todos os cinco juízes dando a vitória incontestável para a brasileira.

Ouro inédito no Badminton

O melhor atleta brasileiro de badminton colocou de vez seu nome na história do esporte no Brasil. Ygor Coelho conquistou o primeiro ouro do país na modalidade ao vencer o canadense Brian Yang por 2 sets a 0.

A medalha de Ygor, no entanto, não foi a única do Brasil na modalidade. A equipe brasileira chegou ao total de cinco medalhas nesta edição do Pan: o ouro do carioca e quatro bronzes nas duplas.

Ygor tem uma origem curiosa e bonita no badminton. Ele começou no esporte ainda criança. Seu principal incentivador foi seu pai, Sebastião de Oliveira, que criou um projeto na comunidade da Chacrinha, no Rio de Janeiro, para educar e socializar crianças por meio do esporte.

No início da tarde deste sábado (10), penúltimo dia dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil garantiu mais uma medalha de bronze, mantendo-se em segundo lugar no quadro geral da competição. A vitória foi no polo aquático feminino, em que a equipe derrotou Cuba por 8 a 7. A expectativa é que o país consiga, amanhã, bater o recorde histórico de medalhas em disputa e superar o Pan de 2007, quando foram conquistados 52 ouros e 157 medalhas no geral. 

Uma das maiores chances de ouro é com a equipe feminina de tênis de mesa, representada por Bruna Takahashi, Caroline Kumahara e Jéssica Yamaha. No começo da tarde deste sábado, o trio ganhou de virada da equipe norte-americana por 3 a 2 e corre atrás da medalha de ouro hoje à noite, às 19h. A equipe masculina de tênis de mesa também tenta uma vaga na final e, neste momento, joga contra os Estados Unidos. 

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A natação brasileira também termina hoje sua participação no Pan, com chances de ganhar medalha de ouro. Nas eliminatórias do início da tarde, o Brasil conseguiu vaga nas finais de todas as categorias -- seis, ao todo. A equipe brasileira é a favorita no revezamento 4x100m medley masculino. As finais são hoje à noite.

Karatê

As disputas na fase de grupos seguem durante a tarde na modalidade kumitê tanto feminina quanto masculina. Na categoria até 50kg, a brasileira Jéssica Linhares perdeu por 1 a 0 para a norte-americana Shannon Nishi. Ainda assim, ela vai para a semifinal, contra a mexicana Alicia Hernandez. Na categoria até 55kg, a brasileira Valéria Kumizake venceu por 1 a 0 a panamenha Yaremi Borzelli.

Patinação de velocidade

Gabriel Félix foi eliminado esta manhã na etapa classificatória dos 500m da patinação de velocidade. Ele ficou em terceiro lugar na segunda bateria, perdendo vaga para semifinal. Mas o patinador ainda pode conseguir medalha de ouro hoje, na final dos 10.000m masculino.

Corrida pelo bronze

A equipe brasileira feminina de Espada, composta por Nathalie Moellhausen, Victória Vizeu e Amanda Simeão, venceu hoje o México nas quartas de final e vai enfrentar Cuba na disputa pelo bronze. Já a equipe masculina de Sabre perdeu para a Colômbia, ficando de fora das semifinais. 

Nas quartas de final da luta olímpica, o brasileiro Antoine Braga ganhou do equatoriano Victor Mancheno. No entanto, perdeu para o cubano Oscar Pino na semifinal e vai lutar pela medalha de bronze às 18h30. 

Outra chance de bronze para hoje é no tiro com arco, com a equipe mista do arco composto. Depois de perder para a Guatemala na semifinal hoje de manhã, a busca pelo terceiro lugar será às 16h, contra a Colômbia. 

Mais expectativas

A vela é a modalidade que pode trazer mais pódios para o Brasil hoje. São cinco competições durante a tarde. Na classe 49erFX, Martine Grael e Kahena Kunze precisam apenas largar e terminar a Medal Race -- corrida da medalha -- para garantirem o ouro, independentemente da posição em qual chegarem.

O país busca o pódio ainda hoje na final masculina de ciclismo de estrada, final feminina de basquete e nas finais de atletismo, judô e fisiculturismo. Ainda há as semifinais do vôlei feminino. No polo aquático, ainda há mais uma chance de medalha de bronze para o Brasil. Às 20h, a equipe masculina enfrenta a Argentina na busca pelo terceiro lugar. 

Quadro de medalhas

Os Estados Unidos continuam liderando com folga o quadro de medalhas, com 93 de ouro, 77 de prata e 73 de bronze. O Brasil está em segundo lugar, com 46 medalhas de ouro, 37 de prata e 60 de bronze. Em terceiro lugar está o México, que conquistou 33 ouros, 28 pratas e 54 bronzes. 

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