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A greve dos trabalhadores da Chery completa um mês nesta quarta-feira, 6, com um prejuízo de cerca de 500 carros que deixaram de ser produzidos, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. A empresa, por sua vez, contabiliza que 600 unidades deixaram de ser fabricadas no período.

Os trabalhadores chegam ao 30º dia de paralisação com a possibilidade de um acordo com a direção da montadora chinesa. Às 11h desta quarta-feira, 6, eles têm nova audiência de negociação na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas. Será a terceira rodada de negociações na Justiça do Trabalho.

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Os dois primeiros encontros, em 24 e 30 de abril, acabaram sem acordo. Na última reunião, porém, trabalhadores e direção da montadora concordaram com a proposta de reajuste do piso salarial para R$ 1.850 e de estabilidade no emprego de três meses para todos os trabalhadores após a greve.

Por outro lado, a empresa rejeitou outras 31 cláusulas da pauta proposta. Entre os pedidos rejeitados, está a assinatura da convenção coletiva da categoria, estabilidade no emprego para trabalhadores lesionados, fim das terceirizações nos setores de logística e manuseio (consideradas pela entidade como atividades-fim) e redução da jornada de trabalho para 40 horas até setembro deste ano.

A montadora, no entanto, oferece redução gradativa da jornada para 40 horas até maio de 2017 e afirma que não terceiriza atividade-fim, pois considera os dois setores como "atividades acessórias", "ou seja, de apoio à atividade fim da Chery, que é produzir carros".

Em nota, a empresa disse também que está disposta a assinar a convenção coletiva, "desde que seja saudável para todas as partes e considerando todos os fatores envolvidos, como cenário econômico atual e planos de expansão da companhia a longo prazo no Brasil". A companhia, contudo, não deu detalhes da proposta que levará para audiência.

Apesar de a reunião no TRT desta quarta-feira ser a terceira rodada de negociação, a companhia ressaltou ainda que "prioriza" o fim da paralisação por meio de um acordo entre as partes, "a não ser que não haja mais alternativas".

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na noite desta terça-feira, 14, que seu sonho é "o País continuar crescendo com justiça social". Ele participa da abertura do Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Lula está no palco onde acontece a cerimônia de abertura, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Houve uma encenação na cerimônia, com forró, percussão e dança, Lula e outros foram chamados a falar rapidamente quais eram seus sonhos, ao que o ex-presidente deu essa resposta. Um discurso do petista é esperado para esta noite.

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Mesmo sem acordo com a empresa para reverter as 137 demissões da semana passada, metalúrgicos da Ford decidiram retomar o ritmo normal de produção na fábrica de Taubaté (SP) a partir desta terça-feira (7). Em assembleia nesta manhã, trabalhadores rejeitaram proposta de deflagração de greve por tempo indeterminado. Já na fábrica da Chery em Jacareí (SP), metalúrgicos seguem de braços cruzados por tempo indeterminado.

Os funcionários da Ford chegaram a paralisar a produção na última quarta (1°) e quinta-feira (2) para pressionar a direção da montadora a reverter os cortes. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, após algumas reuniões, a empresa informou que não voltaria atrás das demissões. Procurada, a montadora confirmou o retorno das atividades em Taubaté e reforçou que vai pagar o prometido aos demitidos pelo acordo aprovado em março deste ano.

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A companhia se comprometeu a pagar 83% do salário por ano trabalhado aos demitidos. Para aqueles com restrição médica, o porcentual sobe para 140%. Os valores são os mesmos oferecidos pela montadora a quem aderir ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) em vigor na empresa, que, de acordo com o sindicato, já teve "cerca de 500 adesões" em Taubaté. O acordo prevê ainda estabilidade do emprego até 2017.

Além das demissões em Taubaté, a Ford tem 424 metalúrgicos em banco de horas desde 23 de fevereiro, por tempo indeterminado, na unidade de São Bernardo do Campo (SP). A produção da unidade está paralisada desde a última sexta-feira até a próxima terça-feira, 14, para "adequar produção à demanda". Na fábrica de Taubaté, a produção também ficou paralisada, por decisão da empresa, de sexta até ontem, feriado local.

Chery

Em Jacareí, metalúrgicos da Chery seguem em greve pelo 2º dia consecutivo. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, o movimento foi deflagrado para pressionar a montadora chinesa a reconhecer a convenção coletiva da categoria, equiparando salários e direitos trabalhistas na empresa aos de outras montadoras da região. Trabalhadores reclamam da terceirização ilegal e até da "péssima" qualidade da comida.

Procurada, a assessoria da Chery informou que nenhuma nova proposta foi apresentada pela empresa desde ontem e que a montadora mantém o mesmo posicionamento. Em nota divulgada na segunda-feira, 6, a companhia ponderou que, como uma empresa recém-chegada ao Brasil, atender às exigências dos metalúrgicos neste momento coloca em risco a saúde financeira e o futuro da companhia no Brasil. Segundo o sindicato, a direção da fábrica informou que aguarda orientações da matriz, na China.

Trabalhadores da Ford paralisaram a produção na fábrica de motores em Taubaté (SP) nesta quinta-feira (2) pelo segundo dia consecutivo, em protesto contra a demissão de 137 trabalhadores na última terça-feira. De acordo com o sindicato dos metalúrgicos da região, trabalhadores devem fazer nova assembleia na manhã da próxima terça-feira (7) para decidir se deflagram greve por tempo indeterminado.

Na quarta-feira, os trabalhadores já tinham paralisado a produção em todos os turnos. O objetivo do protesto é fazer a empresa reverter as demissões. Ainda ontem, o sindicato se reuniu com a direção da montadora para tentar "encontrar alternativas", mas não houve avanços. Uma nova reunião ocorre nesta quinta-feira. Procurada, a Ford confirmou a paralisação em Taubaté.

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Demissão

Os 137 metalúrgicos demitidos estavam com os contratos suspensos desde agosto e foram desligados no dia em que deveriam voltar ao trabalho. Em nota, a Ford atribuiu os cortes à redução do volume de produção. A montadora afirmou que, durante o lay-off, tentou "várias possibilidades" para aproveitar a mão de obra , mas as alternativas teriam sido "insuficientes" para manter os contratos de trabalho.

Segundo o sindicato dos metalúrgicos de Taubaté, a Ford prometeu pagar aos demitidos 83% do salário por ano trabalhado. Para aqueles com restrição médica, o porcentual sobe para 140%. Os valores são os mesmos oferecidos pela montadora a quem aderir ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) em vigor na empresa. De acordo com a entidade, o PDV já teve "cerca de 500 adesões" na unidade.

Além das demissões em Taubaté, a Ford tem 424 metalúrgicos em banco de horas desde 23 de fevereiro, por tempo indeterminado, em São Bernardo do Campo (SP). A produção da unidade será paralisada a partir desta sexta-feira, 3, até 14 de abril, para adequar produção à demanda, a exemplo do que vêm fazendo empresas como Fiat, Mercedes-Benz e Scania. Em Taubaté, a produção ficará paralisada de sexta até segunda, feriado local.

A montadora chinesa Chery informou, em nota, que vem mostrando disposição e mantendo diálogo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos "há meses", em busca de um acordo que atenda aos interesses da empresa e de seus funcionários da fábrica de Jacareí (SP), que ameaçam entrar em greve na sexta-feira, em protesto contra baixos salários e condições de trabalho.

A empresa afirmou que segue "rigorosamente" a legislação brasileira desde o início de suas atividades no País como importadora, em 2009. Segundo a Chery, esse compromisso foi reforçado por meio de um "time de Saúde e Segurança do Trabalho", formado por profissionais preparados para garantir as condições de trabalho de acordo com as exigências legais nas diversas áreas e etapas que compõem todas as operações da fábrica.

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A montadora destacou que aguarda a nova reunião com o sindicato, marcada para esta quarta-feira, cujo objetivo é aprovar uma proposta que atenda, "da melhor forma", aos interesses da montadora e dos trabalhadores. Caso as negociações não avancem, o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, promete entregar à montadora o aviso de greve, já aprovado na assembleia desta terça-feira, 24, deflagrando a paralisação a partir desta sexta-feira.

Na manhã desta terça-feira, 24, metalúrgicos da unidade já pararam as atividades por cerca de duas horas e meia. Segundo o presidente do sindicato, o salário inicial na unidade é de cerca de R$ 1,2 mil, menor do que a média de R$ 2 mil pagos por outras montadoras da região. O sindicato reclama ainda dos serviços do setor de funilaria e solda, que seriam feitos de forma braçal, e da terceirização do setor de manuseio. Também há reclamações quanto à qualidade da alimentação.

Empregos

A fábrica da Chery em Jacareí foi inaugurada em agosto de 2014 e possui cerca de 500 funcionários. Na unidade, está sendo produzido, desde 6 de fevereiro, o modelo Celer, cujo lançamento está previsto para 14 de abril. Com a crise econômica e o dólar alto, recentemente a montadora reduziu de 30 mil para 25 mil unidades a previsão de produção para este ano, o que fará com que a fábrica opere com metade da sua capacidade instalada (50 mil).

Mesmo vivendo esse período de revisão de estratégia, a Chery reafirmou que pretende levar a adiante os planos de criar mais 120 vagas no segundo semestre. "A Chery reafirma seu compromisso de continuar contribuindo com o desenvolvimento da região do Vale do Paraíba, com a criação de mais 120 vagas de emprego no segundo semestre de 2015", disse o vice-presidente da Chery Brasil, Luiz Curi, na nota à imprensa.

A Mercedes-Benz confirmou na tarde desta quarta-feira, 7, a demissão de 260 funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Desse total, 160 foram desligados por iniciativa da própria empresa e outros 100, por meio do Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela empresa de 14 de novembro a 5 de dezembro. O número é maior do que as 244 demissões informadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Em nota à imprensa, a montadora afirma que utilizou todas as "ferramentas legais e negociáveis de flexibilização" para preservar a sua força de trabalho. Segundo a Mercedes, foram adotados licença remunerada, férias coletivas e individuais, banco de horas individuais e coletivos, semanas com quatro dias de trabalho, redução para um turno, PDVs e lay-offs (suspensão temporária dos contratos de trabalho) e interrupção da produção em dezembro.

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A empresa afirma que prorrogou o lay-off para cerca de 750 colaboradores de São Bernardo do Campo e de 170 da fábrica de Juiz de Fora (MG) até 30 de abril. "Dessa vez, com os custos totalmente assumidos pela empresa", diz.

A montadora informa ainda que, apesar do cenário de queda da produção, mantém os investimentos de R$ 730 milhões anunciados para as duas fábricas entre 2015-2018, "para assegurar a competitividade da companhia".

Paralisação

Em protesto contra as demissões, trabalhadores do turno da manhã da fábrica da Mercedes em São Bernardo resolveram paralisar as atividades por 24 horas.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informa que a paralisação é um "aviso" à diretoria da fábrica e que os funcionários pretendem conversar ainda nesta quarta sobre as demissões. A previsão é que os trabalhadores do turno da tarde também cruzem os braços.

Depois da manifestação no centro do Recife na manhã desta terça-feira (25), representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco (Sindmetal-PE), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e funcionários das empresas Impsa, Simisa e Piratininga estiveram reunidos com o secretário executivo de Planejamento e Gestão da Casa Civil, Ivan Rodrigues, para discutir questões relacionadas ao atraso de mais de dois meses no pagamento dos salários dos funcionários.

No encontro, secretário informou que o Estado irá checar a situação financeira das empresas, que alegam não terem dinheiro para pagarem os funcionários. Durante a manifestação desta terça (25), um dos funcionários presumiu que não ganharia o 13° salário porque, provavelmente, a empresa diria que não tem condições de pagar.

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"Estamos comprometidos em mediar o conflito. Mas, para isso, se faz necessário que o Sindmetal-PE nos forneça todas as informações que possam contribuir para a solução dos problemas", destacou Ivan Rodrigues. A situação financeira das empresas será analisada junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e à Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper).

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Como haviam prometido, trabalhadores das empresas Simisa, Piratininga e Impsa estão realizando uma caminhada por ruas do Centro Recife. O grupo reivindica pagamento de salários atrasados e demais direitos trabalhistas. 

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“Não recebo meu salário e meu FGTS desde setembro”, diz o operador de montagem Fábio Romualdo dos Santos. O funcionário ainda prevê que não receberá o 13° salário. “A empresa diz que não tem dinheiro”, reclama. Durante a manifestação, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Estado de Pernambuco (Sindmetal-PE), Henrique Nascimento, afirmou que o projeto que o Governo tem para desenvolver as empresas está levando os empreendimentos à falência. 

Os manifestantes estavam concentrados nas imediações da Praça do Derby. Por volta das 9h, eles fecharam a Avenida Agamenon Magalhães, no sentido Boa Viagem. A orientação era desviar pelo Bairro do Recife, Cais de Santa Rita e Largo do Cabanga.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), que acompanha a manifestação, às 9h50 os funcionários estavam na Avenida Conde da Boa Vista, no cruzamento com a Rua Dom Bosco. Eles devem seguir até o Palácio do Governo, como já haviam adiantado.

Segundo o Sindmetal-PE, a Simisa demitiu 180 funcionários no dia 7 de novembro e não pagou as indenizações. A Piratininga, costumeiramente, não pagaria as férias dos seus trabalhadores. Na manhã da segunda-feira (24), os mesmos trabalhadores fecharam a BR-101, próximo à sede da Simisa.

Uma comissão, formada por sete pessoas - representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Sindmetal-PE e um funcionário de cada empresa - foi recebida no Palácio para dialogar sobre as reivindicações.

Com informações de Jorge Cosme e colaboração de Marina Meireles

Trabalhadores das empresas Simisa e Piratininga vão sair em passeata pelo centro do Recife a partir das 9h desta terça-feira (25). O grupo promete fechar a Avenida Agamenon Magalhães e em seguida fazer uma caminhada até o Palácio do Governo, no bairro de Santo Antônio, ou até o Ministério Público do Trabalho (MPT), no bairro do Espinheiro.

Os metalúrgicos reivindicam o pagamento de salários atrasados e demais direitos trabalhistas. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Estado de Pernambuco (Sindmetal-PE), a Simisa demitiu 180 funcionários no dia 7 de novembro e não pagou as indenizações. A Piratininga, costumeiramente, não pagaria as férias dos seus trabalhadores. 

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Na manhã da segunda-feira (24), os mesmos trabalhadores fecharam a BR-101, próximo à sede da Simisa. Uma reunião devia ter ocorrido durante a tarde com o advogado da empresa, mas foi cancelada. Segundo o presidente do Sindmetal-PE, Henrique Gomes, a Simisa está em um processo de recuperação judicial. “A empresa deve ao Banco do Brasil, que é a sua credora. O banco entrou na justiça para se apossar de alguns bens da empresa. Devido a isso, o advogado da empresa foi desautorizado a participar da reunião”, explica.

Cinco ônibus particulares foram alugados para levar os trabalhadores. A previsão do próprio Sindmetal-PE é que cerca de 400 pessoas participem do ato.

Trabalhadores da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul, pararam o trabalho para protestar durante uma hora na madrugada desta sexta-feira (13), em frente ao portão principal da fábrica.

A concentração começou às 5h30, na hora da troca de turno, em manifestação de advertência contra demissões. Os metalúrgicos temem uma onda de cortes decorrentes da queda nas vendas e excesso de estoques. A fábrica da GM em Gravataí emprega 4,4 mil trabalhadores.

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A empresa anunciou férias coletivas de um mês para o terceiro turno a partir da próxima segunda-feira, 16. Os colaboradores dos outros dois turnos de trabalho também terão licença de dez dias. Todos os trabalhadores dos turnos diurnos ficarão afastados entre os dias 7 a 16 e julho.

"Os empregos estão em risco. Queremos dialogar com a montadora e multinacionais aqui do Complexo Automotivo para que elas abram o jogo e sinalizem aos trabalhadores o que está acontecendo", afirmou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Edson Dorneles. A preocupação dos sindicalistas é que o trabalhador acabe pagando a conta da redução de vendas, com o próprio emprego.

"Se as vendas não forem retomadas, quem vai pagar a conta é o trabalhador. Essa manifestação inicia esse processo. O sentimento do trabalhador é de insegurança. Em geral paramos por salário, mas hoje é diferente, porque todos querem é a garantia do seu emprego", disse o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, o Quebra Molas.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos fará, amanhã (30), um plantão para avaliar as demissões de operários na linha de montagem do Classic, do complexo industrial da General Motors (GM) na cidade paulista. Segundo o secretário-geral do sindicato, Luiz Carlos Prates, o "Mancha", o plantão será para contabilizar quantos metalúrgicos foram demitidos e qual será a estratégia do recurso a ser encaminhado à Justiça do Trabalho para tentar evitar os cortes.

Os metalúrgicos foram demitidos por telegrama, já que muitos da linha de montagem estavam em licença remunerada e os poucos que ainda trabalhavam produziram as últimas unidades no final da primeira quinzena de dezembro. No dia 23 de agosto, a GM, que na semana anterior havia fechado a linha de montagem do Classic, recuou da decisão, retomou a produção do veículo e prorrogou o Programa de Demissão Voluntária (PDV) até o início de setembro.

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À época, a GM informou que dispensaria os funcionários que optassem por permanecer na linha de produção ou em licença remunerada a partir de 1º de janeiro de 2014. Ontem, a GM divulgou nota ratificando a decisão. Estimativa do sindicato aponta que 304 dos 750 operários da linha de montagem aderiram ao PDV encerrado em setembro. O restante estava dividido entre os ativos e os em licença remunerada.

"Não significa que acabado o prazo eles poderiam demitir. Por isso, vamos ter de recorrer à Justiça do Trabalho", disse Mancha. "Não temos sequer um balanço, porque muitos funcionários estão viajando e a GM não comunicou quantos ainda estavam na produção ou em licença", completou.

A montadora, que manterá a produção do veículo em São Caetano do Sul e na Argentina, sempre atribuiu a decisão de encerrar produção do Classic em São José dos Campos aos custos da linha, os mais altos da América do Sul. As outras unidades da GM em São José dos Campos estão em férias coletivas até o dia 22 de janeiro e não serão afetadas pelos cortes.

A GM tem planos de investimentos de R$ 2,5 bilhões em uma possível nova fábrica no País. No entanto, a montadora ainda não definiu se a unidade será no Brasil e, caso isso ocorra, a unidade de São Caetano do Sul seria a favorita a receber o aporte. Contudo, São José dos Campos também está na lista de locais da nova fábrica da montadora.

Os trabalhadores vinculados ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo aprovaram em assembleia neste domingo (27) a campanha pela correção da tabela do Imposto de Renda. De acordo com o vice-presidente do sindicato, Jefferson Coriteac, cerca de dois mil trabalhadores participaram da votação.

Ele disse que o sindicato ainda não definiu qual deveria ser o porcentual de reajuste da tabela para impedir que novos trabalhadores passassem a pagar o imposto ou evitar uma mudança de faixa de contribuição com as correções anuais de salário. "A partir de amanhã, na reunião com a Força Sindical, será definido o porcentual", disse o sindicalista.

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Os metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos, município paulista do Vale do Paraíba, entraram em greve nesta terça-feira, 1, por 24 horas, contra a proposta apresentada pela montadora em reunião com o sindicato realizada na segunda-feira, 30 de setembro, em Guarulhos. A categoria está em campanha salarial e tem data-base em setembro.

Em nota, o sindicato informou que a GM propôs reajuste de 7,5% a partir de novembro até um teto salarial de R$ 7.300 - acima disso seria pago um valor fixo de R$ 547,50. A empresa quer também assinar um acordo até 2015 mantendo apenas um reajuste pela inflação nesse período. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 13,5%.

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De acordo com o sindicato, a greve iniciada hoje atinge 100% da produção do primeiro e terceiro turnos da unidade, envolvendo aproximadamente 3,5 mil funcionários. Uma nova assembleia será realizada à tarde com os trabalhadores do segundo turno. Com a greve, informa o sindicato, 300 veículos S10, 2.400 motores e 2.800 transmissões vão deixar de ser produzidos.

Aproximadamente oito mil metalúrgicos interromperam os trabalhos em fábricas do ABC, nesta quarta-feira (18), de acordo com o sindicato da categoria na região. Foram afetadas 21 empresas nas cidades de São Bernardo do Campo, Diadema e Ribeirão Pires.

Em nota, a organização explicou que as ações de greve serão interrompidas na quinta-feira, 19, por conta de uma reunião para negociação entre o Sindipeças e a Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM-CUT). Caso não ocorra um acordo favorável, as paralisações voltarão na sexta-feira, 20.

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"Estamos fazendo paralisações de 24 horas por empresa. A greve é por tempo indeterminado, mas a cada dia vamos paralisar diferentes empresas. Conseguimos mobilizar um grande número de trabalhadores, deu pra sentir que eles estão organizados e atentos para buscar um bom acordo", comentou o presidente da entidade, Rafael Marques, em nota.

Em São José dos Campos, 1,8 mil metalúrgicos de quatro empresas pararam as atividades. Os atos incluíram suspensão na produção por uma hora. A mobilização ocorre um dia após as centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT e Intersindical terem decidido unificar as campanhas salariais dos metalúrgicos em todo o Estado de São Paulo.

A decisão foi tomada para fortalecer a campanha da categoria ligada a essas centrais, que soma cerca de 360 mil metalúrgicos no Estado. A pauta de reivindicações incluiu aumento salarial de 13,5%, redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais e a retirada da Câmara dos Deputados do projeto de lei que regulamenta a terceirização.

Hektik. A palavra que traduz para o alemão o termo "agitação" tem representado o dia a dia do tradicionalmente pacato município de Araquari, ao norte de Santa Catarina. Lar de pouco mais de 24 mil catarinenses tranquilos, Araquari é hoje conhecida como "a cidade do maracujá". A partir deste segundo semestre, porém, mudará de patamar e passará a ser "a sede da BMW".

Uma das maiores montadoras do mundo, a BMW escolheu Araquari para levantar sua primeira unidade de produção de veículos na América Latina. A multinacional e a cidade estão pulando etapas para que, a partir de setembro de 2014, os carros da marca sejam vendidos no País com o selo "made in Brazil".

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O terreno de 500 mil metros quadrados que receberá a fábrica tem hoje mais de 200 operários de construção civil trabalhando 24 horas por dia para colocar de pé a fábrica. Mesmo sem ainda produzir um único veículo no País, a BMW já acertou até a sua primeira concessionária, que deverá ser inaugurada em Joinville ainda este ano.

Não é apenas a indústria automobilística que se agita. Araquari sequer tem metalúrgicos, uma vez que os trabalhadores do município ainda serão qualificados para a função, mas a cidade já conta, desde a semana passada, com um sindicato de metalúrgicos filiado à Força Sindical.

Até o início de julho, Araquari não tinha hotel, mas o casal Claudete e Rudgiero Zanella Jasper resolveu apostar e levantou o primeiro da cidade. Mesmo sem ter sido oficialmente inaugurado, o que só deve ocorrer no mês que vem, o novo hotel já causou alvoroço: com cinco andares, o edifício é o mais alto de Araquari.

Investimento

A agitação não é sem razão. O investimento de R$ 500 milhões da montadora alemã na cidade representa, de uma vez só, uma injeção de recursos que supera em 40% o total de riquezas produzidas em Araquari - o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade é de R$ 297,3 milhões, segundo dados do IBGE.

Na cidade, o assunto único é a BMW. "Estamos ansiosos, né? A cidade não tinha nada, e agora terá uma empresa dessas. Araquari vai mudar muito", disse Adejanilson Alves, comerciante que deseja emplacar os dois filhos, de 22 e 18 anos, como funcionários da fábrica.

Este também é o desejo de Samuel, conhecido como "Samuca", que espera fazer do sobrinho um metalúrgico. Samuca é o único taxista de Araquari. A prefeitura iniciou há duas semanas um curso gratuito de inglês para preparar os moradores para o contato com os novos vizinhos. Todas as 400 vagas iniciais foram preenchidas. "Outros municípios têm montadoras, nós ganhamos mais do que isso", disse o vice-prefeito Clenílton Carlos Pereira. "Ganhamos uma grife."

Invasão

Mas a perspectiva de mudança assusta. Durante os dias em que o Grupo Estado esteve em Araquari, os moradores apontaram para o fato de que o município pode ser "por moradores de cidades maiores, como Joinville (17 km), Curitiba (115 km), Florianópolis (150 km) e até São Paulo (520 km). O prefeito João Woitexem disse que a "ocupação" será bem-vinda.

"O crescimento econômico é importante, mas ele não pode ignorar a realidade da cidade. Nós somos tranquilos, todo mundo se conhece e reconhecemos o legado sócio-cultural que herdamos de nossos pais. Isso não pode se perder com a chegada de uma multinacional", afirmou Sueli Hreisenmnou, diretora da Fundação Cultural do município. Seu pai, Laércio Hreisenmnou, foi o único araquariense a integrar as Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB), tendo lutado na Segunda Guerra Mundial.

Já para o prefeito Woitexem, a chegada de novos moradores deve melhorar o padrão de vida da "cidade do maracujá". "Nós sempre seguramos o crescimento populacional, não liberamos loteamentos. Agora vamos fazer o contrário. Já estamos liberando as construções, e vamos inverter essa lógica de Araquari como cidade dormitório", disse. A estimativa da prefeitura é que a população aumente cinco vezes nos próximos dez anos, chegando a 130 mil habitantes.

Preços

A agitação em Araquari começou no mercado imobiliário. Segundo a prefeitura, o metro quadrado de um terreno às margens das duas rodovias federais que cortam o município, as BRs 101 e 280, custava cerca de R$ 8, em média, em 2010 - hoje, o valor foi multiplicado por dez. "Os corretores de imóveis de Joinville fazem mais negócio aqui em Araquari do que lá", disse o prefeito. Como resultado, o caixa da administração municipal saltou enormemente no período. A arrecadação saiu de R$ 18 milhões, em 2009, para estimados R$ 76 milhões, este ano.

Mesmo com esse dinheiro, a cidade que vai produzir BMWs ainda tem diversas ruas sem asfalto. A cidade do maracujá também não conta com hospitais e maternidades - as crianças nascem nas cidades vizinhas. De acordo com o vice-prefeito Clenílton Pereira, esses problemas serão resolvidos com a entrada de recursos fiscais após o início da operação da BMW, no ano que vem. Até lá, a montadora está livre de taxas municipais.

Mas nem todo mundo está contente com a chegada da BMW. De bom humor, o mecânico Fernando Braga Olivera diz que seus tempos de sucesso na cidade acabaram. Conhecido como "Fernando da BMW" por praticamente todos os araquarienses, ele é o único morador que conseguiu juntar suas economias e realizar o sonho de ter um veiculo da montadora alemã - um modelo usado, fabricado em 1994 na Alemanha. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Os metalúrgicos da Hyundai de Piracicaba, no interior de São Paulo, aprovaram, em assembleia, a participação nos lucros e resultados (PLR) que vai assegurar até R$ 9.390,00 aos trabalhadores na unidade da montadora na cidade. A primeira parcela da PLR na Hyundai, de R$ 5.626,00, será paga em 30 de agosto e serão descontados os R$ 1.200,00 antecipados em 2012 aos funcionários que já trabalhavam na fábrica.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, os valores serão pagos até dezembro deste ano e o valor total da PLR será garantido em caso de cumprimento de metas de produção, redução de acidentes, faturamento e produtividade. Caso as metas sejam 100% atendidas, a PLR da Hyundai destinará R$ 17,8 milhões aos trabalhadores.

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A General Motors e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos anunciaram, no inicio da madrugada desta terça-feira, 11, um acordo trabalhista que poderá viabilizar uma nova fábrica da montadora na cidade do Vale do Paraíba, a partir de 2017, com investimentos previstos de R$ 2,5 bilhões. Pela proposta, que ainda será votada pelos metalúrgicos, os funcionários contratados para a fábrica terçao piso salarial de R$ 1,7 mil e uma Participação nos Lucros e Resultados de R$ 10 mil, 65% do valor atual, ambos reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC) após um ano. O acordo valerá por dois anos, passível de renovação por até mais quatro anos.

No entanto, o diretor de Assuntos Institucionais da GM e presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, ressaltou que a montadora ainda não escolheu a cidade para sediar a nova fábrica. "O acordo não é o ideal, não faz com que possamos garantir que o investimento será decidido para a cidade, mas traz condições para São José competir", disse. "Vai depender de outras propostas para que possamos ter a boa ou a má notícia por parte da empresa", completou o executivo.

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Moan avaliou que a matriz da GM deve anunciar até o início de julho se São José dos Campos foi ou não escolhida para receber o investimento da montadora. A nova fábrica deve ainda manter o nível de emprego da atual linha de montagem do Classic, onde trabalham 750 funcionários, que será desativada até 2014. "Podem ser mais (funcionários) ou podem ser menos", ressaltou o executivo.

Como a possível nova unidade só iniciará a produção em 2017, esses 750 empregados serão dispensados, inicialmente por meio de um Programa de Demissões Voluntárias (PDV). "Serão três tipos de PDV: um normal, outro para aposentados e outros para os que estão prestes a se aposentar", explicou Moan.

Já o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, lembrou que o acordo definido na segunda-feira, 11, não vale para outros empregados do complexo industrial de São José dos Campos da GM, onde são produzidos veículos e autopeças e cujos salários iniciais variam de R$ 3.001 a R$ 3.800. "Essas pessoas admitidas em 2017 também não poderão ser transferidas", disse.

Macapá afirmou ainda que os funcionários dispensados da linha de montagem do Classic terão prioridade para serem recontratados na nova fábrica da GM e admitiu a insegurança quanto à possibilidade de ela não ser instalada na cidade paulista. "No entendimento do sindicato, o acordo não pode ser colocado como uma vitória. Com a guerra fiscal, propostas de outras cidades e Estados surgem e as empresas se aproveitam para usar isso com arma ao negociar com os trabalhadores", afirmou.

Uma manifestação do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo bloqueia totalmente a pista marginal da rodovia Anchieta no sentido da capital paulista na manhã desta terça-feira, 14. Segundo a entidade, cerca de 5 mil trabalhadores protestam contra perda salariais provocadas pela inflação. O trânsito está sendo desviado para a pista central, mas a manifestação já provoca 7 km congestionamento, do 17 ao 1o segundo a concessionária que administra a estrada.

O reajuste salarial de 8% em novembro (data-base da categoria) estaria sendo corroído pela inflação, segundo o sindicato. A entidade cita dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que revelam que o custo da cesta básica passou de 48,4% em abril de 2012 para 55,2% do salário mínimo em abril deste ano. "Os trabalhadores têm sentido na pele a alta dos preços e isto tem causado o temor de que a pressão inflacionária continue corroendo ainda mais os salários", diz o presidente do Sindicato, Miguel Torres.

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O protesto desta terça-feira é uma preparação para assembleia geral, no próximo dia 25, que colocará em votação uma proposta de reajuste.

Cerca de 400 mil metalúrgicos alemães participaram de greves na última semana, em movimento de reivindicação por reajustes salariais. Segundo o sindicato IG Metall, 90 mil trabalhadores pararam nesta quarta-feira, em companhias como BMW, Siemens e Bosch.

"Até agora, 390 mil empregados de 1.600 companhias participaram das greves de advertência", diz comunicado do IG Metall, que tem 2,2 milhões de filiados. O sindicato reivindica um reajuste salarial de 5,5% neste ano para cerca de 3,7 milhões de metalúrgicos de diversos setores, do automotivo ao de eletrônicos. Os empregadores, representados pela associação patronal Gesamtmetall, oferecem um reajuste de 2,3%.

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Como várias rodadas de negociação em diferentes estados alemães não produziram nenhum acordo, o IG Metall passou a convocar greves de advertência, que normalmente duram apenas algumas horas e não dependem de votação por todos os filiados ao sindicato. Caso as negociações fracassem, o IG Metall poderá convocar uma greve geral dos metalúrgicos alemães. As informações são da Dow Jones.

O período de afastamento, chamado de lay-off, para 779 trabalhadores do setor de montagem da General Motors, em São José dos Campos, a 120 km de São Paulo, termina nesta terça-feira (26). Apesar das tentativas do sindicato de reverter as possíveis demissões, a empresa afirmou, em reunião na última sexta-feira (22), que apenas os trabalhadores considerados estáveis serão mantidos. O clima segue tenso, pois a expectativa é de que 602 pessoas sejam demitidas.

Dos 779 funcionários afastados em outubro do ano passado, que tiveram o lay-off prorrogado por mais três meses em janeiro deste ano, 40 teriam pedido demissão e 137 seriam estáveis - aqueles com doenças funcionais ou prestes a se aposentar. O número apresentado pela empresa é contestado pelo Sindicato dos Metalúrgicos, que aponta mais de 300 nesta condição.

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Na manhã desta segunda-feira, houve uma assembleia na sede do sindicato, mas pouco mais de 80 trabalhadores compareceram, o que fez com que a diretoria desistisse de fazer uma manifestação contra a ameaça de demissões. Há mais de um ano, o sindicato tenta negociar as demissões da GM que, no início de 2012, pretendia desligar 1.840 funcionários.

O sindicato fez diversas passeatas, mobilizações na fábrica, manifestações na Via Dutra e caravanas para Brasília. No último 26 de janeiro, a GM e o sindicato chegaram a um acordo que preservou investimentos de R$ 500 milhões, a continuidade da produção do Classic e garantia de emprego para 950 trabalhadores até dezembro deste ano. O mesmo acordo estendeu o lay-off dos 779 trabalhadores até esta terça-feira.

"A GM continua lucrando muito. Os resultados têm sido recordes, mas quer lucrar ainda mais. Por isso, planeja reduzir custos cortando mão de obra", afirma o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.

O sindicato pretende iniciar uma campanha contra a desativação do MVA, onde até o ano passado, eram produzidos a Meriva, o Corsa, a Zafira e o Classic. Atualmente, o setor produz apenas 160 carros por dia, desse último modelo, mas, segundo os sindicalistas, teria capacidade para produzir 300. "Queremos negociar a produção de novos modelos nessa linha, uma das mais modernas do país", diz Macapá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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