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A General Motors (GM) comunicou a seus funcionários nesta terça, 25, que vai parar completamente por seis semanas a produção da fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista, em razão da falta de peças e adequação das linhas de montagem para a produção de uma nova picape.

O início da paralisação está previsto para 21 de junho, com retorno dos trabalhadores no dia 2 de agosto. Antes disso, porém, a montadora vai suspender já na próxima segunda-feira, 1º, a jornada de produção noturna, com exceção dos setores de funilaria e pintura. Nesta quarta, 26, os funcionários da GM em São Caetano votam de forma online a proposta negociada com o sindicato de suspensão dos contratos de trabalho.

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Procurada pelo Broadcast, a GM informou que a medida é necessária diante dos impactos da pandemia na cadeia de suprimentos e o objetivo de manter os empregos. A montadora também confirma que a adaptação da fábrica para a produção da nova picape, prevista no plano de investimentos de R$ 10 bilhões, também afeta temporariamente a produção.

No último dia 10, a GM reativou o segundo turno de produção na fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde são montados a picape S10 e o utilitário esportivo TrailBlazer. A fábrica de Gravataí (RS), onde é fabricado o Onix, carro mais vendido do País, segue, porém, parada desde março por falta de componentes. O retorno dos trabalhadores do complexo, que estava previsto para o início de julho, foi adiado para 19 de julho, conforme informa o sindicato local.

Em nota, a GM diz que vem trabalhando com fornecedores para retomar a produção em Gravataí "o mais rápido possível".

Não perca tempo buscando o volante e os pedais do novo ônibus autônomo criado pela Cruise, uma companhia emergente do grupo americano General Motors. Ele não precisa.

O novo ônibus é "nossa resposta a seguinte pergunta: que sistema de transporte você faria se pudesse começar do zero?" - explicou o diretor-executivo da Cruise, Dan Ammann, ao apresentar o ônibus autônomo elétrico Cruise Origin.

"Retiramos o motor e o motorista, que na maioria das vezes está cansado, distraído, frustrado e com pressa. Retiramos as coisas que existiam para o uso do motorista, entre elas o volante, pedais, retrovisores, limpador de para-brisa e banco".

A Cruise informou que o Origin é um veículo criado para o transporte compartilhado, mas não deu detalhes sobre sua data de comercialização ou preço.

A General Motors comprou a empresa em 2016, entrando na corrida pela criação de veículos autônomos capazes de mudar o trânsito urbano, permitindo viagens compartilhadas e reduzindo a importância do automóvel próprio.

Os 46 mil funcionários da General Motors (GM) foram convocados a uma greve nos Estados Unidos, a partir da meia-noite deste domingo, em meio a um impasse nas negociações do acordo coletivo, anunciou o sindicato United Auto Workers (UAW).

"Os responsáveis sindicais de todo o país se reuniram na manhã de hoje, após a expiração, no sábado à noite, do acordo coletivo da GM em vigor desde 2015, e decidiram entrar em greve", informou o sindicato.

Funcionários do UAW disseram que as partes estavam distanciadas nas negociações, iniciadas em julho, com divergências envolvendo salários, benefícios, segurança e o status dos trabalhadores temporários.

"Este é nosso último recurso", disse Terry Dittes, que lidera as negociações do sindicato com a GM. "Defendemos os direitos fundamentais da classe trabalhadora deste país".

Os trabalhadores da Ford e Fiat Chrysler concordaram em prorrogar seus acordos coletivos, mas a direção da GM foi informada ontem que o sindicato não estenderia o seu.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul (SP) informou que a General Motors demitiu pelo menos 185 engenheiros em suas unidades de São Paulo. De acordo com o Sindicato, foram 125 cortes na fábrica de São Caetano, por meio de um plano de demissão voluntária (PDV), e outros 60 na unidade do campo de provas da montadora, em Indaiatuba.

A GM, porém, não confirma os números das demissões. Em nota, diz apenas que o PDV de São Caetano ficou aberto entre 28 e 30 de agosto. "A General Motors abriu um Plano de Demissão Voluntária no dia 28 de agosto de 2019 para algumas áreas funcionais alocadas no Complexo de São Caetano do Sul com o objetivo de ajustar a estrutura às necessidades do negócio. O prazo para adesão ao PDV foi até 30 de agosto de 2019."

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Já em Indaiatuba as demissões teriam acontecido após a GM ver frustradas as tentativas de organizar um PDV com o sindicato local. "Nós simplesmente chegamos para trabalhar na quarta-feira passada e o gestor começou a comunicar os colegas de seus desligamentos", conta um dos demitidos, que não quis se identificar.

Investimento

Em março, a GM anunciou um pacote de investimentos de R$ 10 bilhões entre 2020 e 2024 para novos produtos e modernização das fábricas de São Caetano do Sul, no ABC paulista, e de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Segundo a montadora, na ocasião, além de preservar os empregos de mais de 13 mil funcionários, sendo 9 mil em São Caetano e 4,4 mil em São José, a empresa ainda abriria mais 400 vagas diretas e 800 indiretamente.

Com o investimento e a geração mínima de vagas, a montadora obteve direito a uma contrapartida por parte do governo paulista: desconto de 25% no ICMS gerado na venda dos novos veículos a serem produzidos no Estado por meio do programa IncentivAuto, criado pelo governador João Doria para evitar eventual fechamento de fábricas pelo grupo.

Além do corte no ICMS, a prefeitura de São Caetano anunciou um programa de incentivo de R$ 12,5 milhões anuais ao longo de oito anos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A General Motors anunciou hoje (26) um plano de reestruturação que pode fechar cinco fábricas na América do Norte e gerar economia de US$ 6 bilhões. A medida pode levar a dona da Chevrolet a demitir 14.700 funcionários nos Estados Unidos e no Canadá, além de reduzir a produção e encerrar a fabricação de alguns modelos.

Em 2017, a GM anunciou investimento de US$ 1 bilhão para os Estados Unidos. Na época, a empresa afirmou que a transferência de parte da produção do México para o país norte-americano decorria das ameaças do presidente Donald Trump de taxar a importação de veículos.

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A montadora afirmou que em 2019 pretende interromper a produção nas unidades de Lordstown, Ohio; Hamtramck, Michigan; Oshawa, Ontário. Mas também serão afetadas outras duas fábricas de transmissão na cidade de Baltimore e no estado de Michigan.

Entre os modelos que podem deixar de ser fabricados, estão inclusos o Buick LaCrosse, Cadillac CT6 e Chevrolet Cruze. Além dos EUA, a atual geração do Cruze também é produzida na Argentina e no México. Em contrapartida, a GM afirmou que vai transferir mais investimentos para veículos elétricos e autônomos, e ressaltou o recente investimento em picapes crossovers e SUVs.

Depois do anúncio sobre os cortes, o presidente do Canadá, Justin Trudeau, comentou a situação. "Ontem, eu falei com Mary Barra [presidente-executiva da montadora] para expressar meu profundo desapontamento com o fechamento (...) os trabalhadores da GM foram partes do coração e alma de Oshawa por gerações - e nós vamos fazer tudo possível para ajudar as famílias afetadas", escreveu no Twitter, em referência à fábrica de Ontario.

Além das fábricas nos Estados Unidos e no Canadá, a General Motors informou que mais duas unidades fora da região serão fechadas, mas os locais ainda não foram divulgados.

A General Motors registrou um prejuízo de US$ 2,98 bilhões no terceiro trimestre, ante um lucro líquido de US$ 2,8 bilhões no ano anterior. O prejuízo está relacionado principalmente com a venda da Opel para a Peugeot em agosto na Europa.

O lucro operacional, no entanto, ficou acima da expectativa dos analistas. O lucro operacional da GM foi de US$ 1,32 por ação, acima da estimativa de US$ 1,11 por ação.

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Já a receita caiu 14%, para US$ 33,6 bilhões, acima da estimativa de analistas de US$ 32,7 bilhões. Na comparação com o terceiro trimestre de 2016, no entanto, o número representa uma queda de US$ 5,3 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

A General Motors - empresa conhecida no mercado por desenvolver, fabricar e vender automóveis - abre espaço para trainees na área de Finanças, em seu programa GMB Track, voltado para jovens profissionais . O programa tem a duração de três anos e tem caráter rotacional.

De acordo com a empresa, o GMB Track oferece um processo em que trainees aprenderão a prática para desenvolver tarefas complexas, contando com sistema de mentores com executivos da empresa, treinamentos personalizados e monitoria de desenvolvimento de carreira.

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Para concorrer às vagas, é necessário que os candidatos tenham formatura entre dezembro de 2014 e dezembro de 2016 nos cursos de Administração, Contabilidade, Economia ou Engenharia. Além disso, inglês fluente é um dos pré-requisitos.

A seleção conta com uma série de entrevistas online, por telefone e presenciais. É possível se inscrever até 12 de novembro de 2016 através do site

por Caroline Melo

A Shanghai GM Co, joint venture entre General Motors e SAIC Motor Corp, informou o investimento de 100 bilhões de yuan, ou US$ 16 bilhões, no desenvolvimento de novos carros entre 2016 e 2020. Segundo informações da empresa, serão desenvolvidos ao menos 10 novos modelos nos próximos cinco anos.

"O mercado doméstico de automóveis passa por desafios. A Shanghai GM tem que ficar alerta e se mover ainda mais rápido na formação da nossa competência para o futuro", informou a companhia, em comunicado divulgado no lançamento do salão do automóvel de Xangai, que começa nesta segunda-feira (20).

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Com o investimento, a Shanghai GM espera elevar em 10% sua participação no mercado doméstico de carros de passeio. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pelo menos 27 pessoas morreram e outras 25 foram gravemente feridas em acidentes envolvendo carros da General Motors com defeitos nos interruptores de ignição. Os números foram informados pelo advogado Kenneth Feinberg, contratado pela GM para compensar as vítimas.

Feinberg afirmou que recebeu 178 relatos de mortes desde agosto. Desses, 27 foram classificados como passíveis de receberem pagamentos de compensação. No caso de ferimentos, 25 das 1.193 queixas receberam ofertas de compensação. Feinberg vai aceitar queixas até 31 de dezembro.

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A General Motors sabia das falhas na ignição dos veículos do modelo Chevrolet Cobalt e de outros carros menores por mais de uma década, mas não anunciaram um recall até fevereiro deste ano. Os interruptores de ignição podem sair da posição "ligado", o que desliga a direção elétrica dos carros e o acionamento dos air bags. Fonte: Dow Jones Newswires.

A General Motors (GM) informou, em carta enviada ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que dará estabilidade aos 968 empregados que devem ter o contrato de trabalho suspenso - o chamado lay-off - por cinco meses no complexo industrial da montadora na cidade paulista. A montadora garantiu que não irá demitir esses funcionários também por um prazo de cinco meses após o fim do lay-off.

O sindicato informou que uma assembleia de trabalhadores será realizada na montadora na próxima terça-feira, 26. Na semana passada, a montadora informou que irá investir R$ 6,5 bilhões no País entre 2014 e 2018, mas não incluiu o complexo de São José dos Campos no pacote.

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Incorporado à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 2001, o lay-off tem duração máxima de cinco meses e, no período, parte do salário do trabalhador é paga pela empresa e parte pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O trabalhador afastado é obrigado a frequentar um curso de qualificação que, no caso das montadoras, é ministrado pelo Senai.

A General Motors do Brasil projeta dois anos seguidos de estagnação no mercado brasileiro de veículos e não pretende investir em projetos de capacidade produtiva nesse período. O desenvolvimento de um carro pequeno, na faixa de preço entre R$ 25 mil e R$ 30 mil, contudo, segue nos planos da empresa, que ainda estuda um novo plano de investimento no País a ser anunciado nos próximos meses, de aproximadamente R$ 2,5 bilhões.

Em visita ao Brasil, o presidente mundial da GM, Dan Ammann, segundo na linha de comando da empresa, disse na quinta-feira, 20, que “o mercado brasileiro passa por uma transição”, mas a companhia não pretende mudar sua estratégia de investimentos para o longo prazo.

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“Acreditamos no grande potencial do Brasil e de toda a região e vamos continuar investindo em renovação de produtos, novos motores e novas tecnologias”, disse o executivo, que assumiu o cargo em 15 de janeiro, juntamente com Mary Barra, que comanda todo o grupo. Ammann é responsável pelas fábricas, planejamento de produtos e estratégia corporativa.

O executivo disse reconhecer a importância do mercado de subcompactos no Brasil (carros de baixo custo), e confirmou que a empresa trabalha num modelo global para atuar nesse segmento. Segundo Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul, o novo compacto, que deve competir com o recém-lançado up!, da Volkswagen, está sendo desenvolvido pela engenharia brasileira.

Ardila informou que a GM trabalha numa fórmula para que o novo carro possa ser vendido abaixo de R$ 30 mil, que atenda as exigências de emissões impostas pelo programa Inovar-Auto e dos consumidores em termos de segurança, conforto e tecnologia “e cumpra o objetivo de custo e rentabilidade”.

Tudo isso junto, segundo ele, “não é fácil de se conseguir, ainda mais num modelo compacto”. Daí a demora em concluir o novo plano de investimento que já tem algumas etapas definidas, mas que só será anunciado quando estiver completo.

Mercado

Ardila acredita que em 2014 e 2015 o mercado nacional deve praticamente se manter estável. No ano passado, as vendas de veículos novos caíram 0,9%, para 3,76 milhões de unidades, depois de uma década de crescimento contínuo.

“Acreditamos em uma retomada de vendas a partir de 2016”, disse Ardila. Ele aposta na melhora da situação fiscal e redução da pressão externa sobre o real, permitindo que os juros voltem a cair. “Os próximos dois anos serão de aperto monetário e fiscal, necessários para o governo conter a inflação e melhorar as contas fiscais, mas depois a situação melhora”.

Com um quadro de estabilidade, Ardila disse que não será necessário um ajuste no quadro de pessoal, o que só deve ocorrer se as vendas tiverem desempenho muito inferior ao previsto. Além da menor demanda interna, a GM vai reduzir em cerca de 50% as exportações para a Argentina, que no ano passado somaram 80 mil unidades.

O executivo vê um primeiro trimestre mais fraco que o de 2013 e acredita que, neste mês, as vendas devem ficar abaixo do inicialmente projetado pelo setor, de cerca de 255 mil veículos.

Terceira no ranking nacional de vendas, mas não muito distante da Volkswagen (segunda colocada), a GM realiza neste fim de semana o segundo feirão de fábrica deste mês em São Caetano do Sul (SP).

Recall

O presidente mundial da General Motors, Dan Ammann, reconheceu na quinta-feira, 20, em São Paulo - em visita à operação brasileira -, que a montadora demorou a adotar medidas para corrigir o defeito no sistema de ignição de modelos da marca. Problemas com a peça foram relatados há uma década, mas só recentemente a empresa anunciou um recall de 1,6 milhão de veículos vendidos principalmente nos Estados Unidos. Um outro recall de 1,5 milhão de carros, envolvendo problemas no airbag, foi anunciado nesta semana.

“Estamos sendo absolutamente transparentes com os consumidores”, disse o executivo. “Reconhecemos o histórico antigo de problemas, estamos investigando o que ocorreu e vamos dar todo o suporte necessário aos clientes.”

A GM reconhece 12 vítimas fatais de acidentes em razão do defeito e descarta declarações de seguradoras, que falam em mais vítimas.

Na quarta-feira, 19, a Toyota fez acordo com o departamento de Justiça americano e pagará R$ 1,2 bilhão para encerrar a investigação criminal de quatro anos, em razão da demora em realizar recall de 9,4 milhões de veículos, a maioria Corola, por problemas no sistema de aceleração. O acordo pode servir de modelo para autoridades que atuam no caso da GM, associado a defeito que fazia os carros pararem repentinamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A General Motors concordou em ampliar para dois anos, até o final de 2018, a garantia de que não haverá demissões em unidades da Opel na Alemanha.

O anúncio feito neste sábado ocorre dias após a nova diretora-executiva da General Motors, Mary Barra, ter visitado as instalações da Opel em Ruesselshein e ter dito que a unidade vai ser responsável por fabricar um novo carro.

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Barra também reiterou o compromisso de recuperar as unidades da Opel após anos de perdas. Fonte: Dow Jones Newswires.

A General Motors do Brasil convocou, nesta terça-feira (29), os proprietários dos veículos Chevrolet S10 Flex 2012, 2013 e 2014, com data de fabricação entre 13 de junho de 2011 e 11 de outubro de 2013 e numeração de chassis de CC400001 a EC416094, para reposicionamento da presilha separadora das mangueiras de aquecimento e eventual substituição da tubulação de combustível.

O recall começa a partir na quinta-feira (31). Em comunicado, a empresa informa ter constatado a existência de atrito da tubulação com a presilha separadora das mangueiras de aquecimento e com o chicote elétrico do sensor de pressão de ar. Devido ao problema, há a possibilidade de ocorrer vazamento de combustível no compartimento do motor, com risco de incêndio e de danos materiais e físicos aos ocupantes do veículo.

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Para outras informações e agendamento do serviço, os proprietários dos veículos sujeitos a ajustes devem entrar em contato com a GM pelo telefone 0800 702 4200, ou pela opção "Fale Conosco" do site da concessionária (www.chevrolet.com.br).

BMW - A BMW do Brasil informou na segunda-feira (28), que, por problemas no sistema de frenagem, os proprietários de modelos fabricados entre junho de 2012 a agosto de 2013 devem comparecer a uma concessionária da marca para verificação do sistema de lubrificação da bomba a vácuo.

Os modelos são os seguintes: 125i, chassis de E609948 até E609994 e de J498269 até J498676; 320i, chassis de F382909 até F387597,de F938525 até F940661, de J404541 até J409996 e de J726502 até J729088; 328i, chassis F236091 até F236099, F479805, de F480068 até F482762, de F972530 até F973975, de J393525 até J393961, de J537542 até J540271 e J577797; 520i, chassis DY85472; 528i, chassis de D244681 até D245327 e de DW40688 até DW44641; X1 sDrive 20i, chassis de VT75775 até VT9048, VT70165 e VT70530; X1 sDrive 28i, chassis de VU29142 até VU29901; X3 sDrive 20i, chassis de 0G0004 até OG16973 e de L906808 até L914995; X3 sDrive 28i, chassis de 0A03049 até OA07949 e de 0C72817 até 0C76682; Z4 sDrive 20i, chassis de E987350 até E989155.

A montadora recomenda aos clientes envolvidos no recall que, ao dirigir, mantenham uma distância segura em relação aos demais veículos e que tenham maior atenção ao processo de frenagem. O recall envolve os modelos adquiridos da concessionária ou de pessoa física e não há prazo-limite para atendimento à campanha. A BMW disponibilizou um telefone para atender os clientes interessados (0800 7073578).

A General Motors e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos anunciaram, no inicio da madrugada desta terça-feira, 11, um acordo trabalhista que poderá viabilizar uma nova fábrica da montadora na cidade do Vale do Paraíba, a partir de 2017, com investimentos previstos de R$ 2,5 bilhões. Pela proposta, que ainda será votada pelos metalúrgicos, os funcionários contratados para a fábrica terçao piso salarial de R$ 1,7 mil e uma Participação nos Lucros e Resultados de R$ 10 mil, 65% do valor atual, ambos reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC) após um ano. O acordo valerá por dois anos, passível de renovação por até mais quatro anos.

No entanto, o diretor de Assuntos Institucionais da GM e presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, ressaltou que a montadora ainda não escolheu a cidade para sediar a nova fábrica. "O acordo não é o ideal, não faz com que possamos garantir que o investimento será decidido para a cidade, mas traz condições para São José competir", disse. "Vai depender de outras propostas para que possamos ter a boa ou a má notícia por parte da empresa", completou o executivo.

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Moan avaliou que a matriz da GM deve anunciar até o início de julho se São José dos Campos foi ou não escolhida para receber o investimento da montadora. A nova fábrica deve ainda manter o nível de emprego da atual linha de montagem do Classic, onde trabalham 750 funcionários, que será desativada até 2014. "Podem ser mais (funcionários) ou podem ser menos", ressaltou o executivo.

Como a possível nova unidade só iniciará a produção em 2017, esses 750 empregados serão dispensados, inicialmente por meio de um Programa de Demissões Voluntárias (PDV). "Serão três tipos de PDV: um normal, outro para aposentados e outros para os que estão prestes a se aposentar", explicou Moan.

Já o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, lembrou que o acordo definido na segunda-feira, 11, não vale para outros empregados do complexo industrial de São José dos Campos da GM, onde são produzidos veículos e autopeças e cujos salários iniciais variam de R$ 3.001 a R$ 3.800. "Essas pessoas admitidas em 2017 também não poderão ser transferidas", disse.

Macapá afirmou ainda que os funcionários dispensados da linha de montagem do Classic terão prioridade para serem recontratados na nova fábrica da GM e admitiu a insegurança quanto à possibilidade de ela não ser instalada na cidade paulista. "No entendimento do sindicato, o acordo não pode ser colocado como uma vitória. Com a guerra fiscal, propostas de outras cidades e Estados surgem e as empresas se aproveitam para usar isso com arma ao negociar com os trabalhadores", afirmou.

A General Motors do Brasil prepara o projeto de um novo compacto, o substituto do Celta, que deverá ter preço na faixa de R$ 25 mil. O modelo deve chegar ao mercado em dois a três anos e vai disputar mercado com o carro que a Fiat produzirá na fábrica em construção em Goiana (PE) e com o Up!, que a Volkswagen vai fazer em São Bernardo do Campo (SP).

O novo compacto será desenvolvido no Brasil e atualmente é o projeto que mais toma tempo do departamento de engenharia da montadora. "Não é fácil criar um produto com a limitação de custo que queremos", admite o presidente da GM América do Sul, Jaime Ardila. O grupo espera a definição desse projeto para anunciar o novo plano de investimentos para os próximos cinco anos. O orçamento de R$ 5,3 bilhões anunciado para 2008 a 2012 já se esgotou.

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A GM não descarta uma nova fábrica, seja para aumentar a capacidade ou migrar parte da produção das unidades de São Caetano do Sul, São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS). "Tudo vai depender do comportamento do mercado, mas já avaliamos várias regiões como Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina", diz Ardila.

A fábrica de São Caetano, no ABC Paulista, opera com capacidade total em três turnos (225 mil unidades ao ano). Produz os modelos Cobalt, Cruze, Spin e Classic. Segundo Ardila, o grupo avalia alternativas para ampliar a capacidade, como transferir algum veículo para a filial argentina e a produção de peças para a fábrica de Mogi das Cruzes (SP).

A unidade de Gravataí (RS), onde são feitos Celta e Onix, está em fase de ampliação de 240 mil para 350 mil unidades ao ano. Como opera em dois turnos, ainda há a possibilidade de criação de um terceiro.

Já a de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, não vai mais produzir automóveis a partir de fevereiro de 2013. Atualmente, fabrica apenas o Classic. Desde o fim da produção de Corsa, Meriva e Zafira, 940 funcionários estão em situação de "lay off" (suspensão temporária de contrato, válida até o fim de janeiro) e 900 operam na linha do Classic, que deverá ser concentrada em São Caetano ou na Argentina.

"Não temos um novo produto para a fábrica de São José", afirma Ardila. A montadora enfrenta problemas com o Sindicato dos Metalúrgicos local há vários anos e, por falta de acordos trabalhistas, vai desistir da produção de automóveis naquela unidade.

O complexo, porém, tem outras sete fábricas que continuarão a operar, uma delas a da picape S10 e do Trailblazer, substituto da Blazer. O utilitário esportivo (SUV) foi lançado nesta quarta-feira e chega ao mercado por R$ 145,4 mil na versão a gasolina e R$ 175,4 mil a diesel. A GM projeta vender 800 unidades ao mês. O mercado brasileiro desse tipo de veículo passou de 20 mil unidades, em 2003, para as atuais 180 mil.

Lançamentos

A Trailblazer é o nono lançamento da GM em 15 meses, um recorde para a companhia, que encerra o processo de renovação de toda sua gama de produtos. "Essa renovação deveria ter ocorrido há quatro anos", admite Ardila. A marca já teve mais de 20% de participação nas vendas mas, em parte por ter mantido uma linha defasada, hoje tem 17%.

Dos nove lançamentos, sete ocorreram este ano e cinco são veículos desenvolvidos no Brasil e considerados globais, diz Pedro Manuchakian, vice-presidente de engenharia da GM. Estão nessa lista Cobalt, nova S10, Trailblazer, Spin e Onix - este último feito em Gravataí e lançado há poucas semanas.

O vice-presidente da GM, Marcos Munhoz, lembra que o mercado brasileiro "vai crescer três PIBs este ano", ao referir-se às previsões de alta de 4,5% a 5% nas vendas de veículos, enquanto o Produto Interno Bruto deve ficar abaixo de 1,5%. A GM deve vender 650 mil veículos, 2,8% a mais do que em 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um protesto organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região movimentou no início da tarde deste sábado a entrada do Salão Internacional do Automóvel, que acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. Com faixas e apitos, cerca de 120 manifestantes, que chegaram em caravana, defendiam a manutenção dos quase 1.800 empregos na fábrica da General Motors (GM) de São José dos Campos, previstos para serem cortados no final de janeiro de 2013, com o encerramento de uma linha de produção.

"O protesto é para externar a situação que os trabalhadores vivem. Queremos dos governos federal e estadual a proibição das demissões", disse o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, ao lado do carro de som. A manifestação ocupou parte da pista da avenida Olavo Fontoura, no bairro de Santana. Segundo ele, não há razões para as demissões porque a empresa registra aumento de vendas e se beneficia de isenções fiscais do governo federal, como do corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que foi prorrogado até o final deste ano.

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Há duas semanas, os metalúrgicos aprovaram acordo com a GM, que adiou as demissões do final de novembro para o dia 26 de janeiro de 2013. Barros disse que, dos 1.840 trabalhadores que devem ser demitidos com o fechamento da linha de montagem, 242 já aceitaram ingressar em um plano de demissões voluntárias. "O restante dos trabalhadores quer continuar trabalhando", contou.

Segundo ele, a categoria reivindica que a linha de montagem seja mantida no Brasil e não transferida para plantas da GM em outros países. O sindicalista afirmou que a empresa pretende produzir no exterior para depois importar os carros ao Brasil, com incentivos relativos a acordos comerciais. Neste momento, cerca de 900 trabalhadores mantêm suas funções na unidade da GM em São José dos Campos. Outros 824 estão com contratos de trabalho suspensos.

O secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), Luis Carlos Prates, mais conhecido como Mancha, afirmou nesta quinta-feira que a proposta da General Motors (GM) de prorrogar a suspensão dos contratos de trabalho (layoff) de 824 funcionários da linha de montagem do Classic na cidade paulista "foi importante e dá fôlego aos trabalhadores para continuar a luta". A proposta de prorrogação do layoff de 30 de novembro para 26 de janeiro passará por assembleia para todos os mais de 9,2 mil metalúrgicos da unidade no município.

De acordo com Mancha, a proposta assegura ainda o emprego de outros 900 funcionários na linha de montagem do Classic, modelo que seguirá em produção até o fim do layoff, bem como os direitos já adquiridos de todos que trabalham na unidade. Entre esses direitos, está o recebimento de R$ 12 mil a R$ 15 mil da participação nos lucros e resultados da GM, previsto também para janeiro.

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Já o Programa de Demissão Voluntária (PDV) permanece até novembro. O trabalhador que optar pelo PDV ainda este mês terá até cinco salários de benefícios e até três, caso seja aposentado e ainda siga na ativa. Para novembro, os benefícios caem pela metade. Paralelamente, sindicalistas e metalúrgicos seguem com a mobilização para tentar evitar o fechamento da linha de montagem da GM. Na terça-feira (16), haverá uma audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado, em Brasília, e, ainda na próxima semana, está prevista outra reunião, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Os sindicalistas preparam ainda um protesto contra a montadora no Salão do Automóvel de São Paulo, entre os dias 27 e 4.

Em ato de mobilização para tentar evitar a perda do emprego, os funcionários da linha de Montagem de Veículos Automotores da General Motors, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, começaram a trabalhar hoje (31) uma hora depois do previsto para o início da jornada do primeiro turno, marcado para as 5h50. Segundo a GM, logo após uma assembleia, os metalúrgicos retomaram as atividades nesse setor. Nas demais unidades, onde atuam 7,2 mil empregados, o expediente está normal.

Está prevista para as 14h30 de hoje (31) uma assembleia na unidade de produção da pick-up S10, que fica no mesmo polo industrial. A expectadora dos trabalhadores é a de que até lá alguma medida sobre a desativação parcial da produção da GM em São José dos Campos já tenha sido definida no encontro marcado para a manhã desta terça-feira entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o vice-presidente da Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan Yabiku Júnior, que também é o diretor de Assuntos Institucionais da GM.

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A montadora deixou de produzir três dos quatros modelos que eram fabricados na Montagem de Veículos Automotores de São José dos Campos: o Corsa Hatch, Meriva e Zafira, apenas foram mantidas as atividades em relação ao Classic. Porém, a empresa informou ter aumentado a produção da pick-up S10, no complexo industrial.

Por meio de nota divulgada ontem (30), o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região defendeu a necessidade de uma ação por parte do Governo Federal contra as demissões. A entidade afirma que apesar dos estímulos fiscais por meio de reduções do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) tem ocorrido corte de pessoal.

Com base em estudos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o sindicato da categoria informou que a GM cortou 1.189 vagas, entre julho de 2011 e junho de 2012 e que só na unidade de São José dos Campos foram eliminados 1.044 postos. Esse total, segundo a entidade, exclui os 356 trabalhadores que aderiram ao Programa de Demissão Voluntária ocorrido em duas etapas, recentemente.

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