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A Rússia contestou nesta quinta-feira as conclusões segundo as quais a Coreia do Norte disparou um míssil balístico intercontinental nesta semana. A missão russa na Organização das Nações Unidas afirmou em comunicado que, baseando-se nas informações de seu Ministério da Defesa, foi disparado um míssil de médio alcance.

A Rússia já tinha mostrado dúvidas sobre a natureza do míssil em uma reunião do Conselho de Segurança, na quarta-feira. Agora, a posição formal de Moscou surpreende diplomatas e na prática emperra uma tentativa dos EUA de fazer com que o organismo internacional reaja imediatamente às ações norte-coreanas.

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Os EUA elaboraram um rascunho de proposta no Conselho de Segurança que, se aprovado, teria condenado em comunicado à imprensa o lançamento de um míssil intercontinental pela Coreia do Norte e diria que o Conselho de Segurança examinaria mais ações, segundo diplomatas. Essas notas precisam ser endossadas por todos os 15 Estados-membros do Conselho de Segurança.

A missão russa argumentou que "não pode concordar com a designação do lançamento em questão como um teste de míssil balístico intercontinental". A Rússia afirmou em comunicado que pediu à missão americana que ajuste o texto. Diplomatas dos EUA disseram que assim não era possível avançar no assunto.

Diplomatas afirmam que, sem conseguir consenso nem sobre um comunicado à imprensa, é difícil que se consiga fechar uma resolução sobre o assunto. O tema deve estar presente nas conversas da cúpula do G-20 em Hamburgo, nesta semana. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Coreia do Norte anunciou hoje ter lançado com sucesso seu primeiro míssil intercontinental. A mensagem do regime de Kim Jong-un contradiz autoridades da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, que afirmaram que se tratava de um projétil de médio alcance.

Se confirmado, esse teste intercontinental colocará um novo elemento no cenário dos países que tentam controlar os esforços norte-coreanos para obter um míssil nuclear que possa chegar a qualquer ponto do território dos Estados Unidos.

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De qualquer forma, o teste seguirá sendo o mais bem sucedido da Coreia do Norte até o momento, já que o míssil poderia chegar no Alasca.

A Coreia do Norte realizou lançamentos no passado que foram vistos como provas de sua tecnologia de mísseis de longo alcance. Fonte: Associated Press.

O exército sul-coreano disse hoje que a Coreia do Norte lançou mais um míssil balístico no Mar do Japão.

O lançamento é parte de uma série de testes nos últimos meses, ao passo em que o Norte trabalha para construir um míssil com uma ogiva nuclear que possa atingi os Estados Unidos.

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Autoridades sul-coreanas disseram em um comunicado que o lançamento de hoje partiu da província de Phyongan. Fonte: Associated Press.

Preparando-se para a crescente ameaça representada pela Coreia do Norte, o Pentágono tentará derrubar um míssil intercontinental pela primeira vez em um teste na próxima semana. O objetivo é simular mais de perto um projétil norte-coreano que teria como alvo o território dos Estados Unidos, disseram funcionários nesta sexta-feira (26).

O interceptador americano tem um histórico mediano, com sucesso em nove de 17 tentativas desde 1999. O teste mais recente, em junho de 2014, foi um sucesso, mas se seguiu a três fracassos consecutivos. O sistema é fruto de um esforço multibilionário lançado pelo presidente Ronald Reagan em 1983 para evitar as ameaças de mísseis durante a Guerra Fria.

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A Coreia do Norte é o foco atual, já que seu líder, Kim Jong Un, disse que pretende produzir um míssil que transporte armas nucleares e que possa chegar ao território americano. Ele ainda não testou um míssil balístico intercontinental, mas autoridades dos EUA creem que caminha nessa direção.

A Agência de Defesa de Mísseis do Pentágono, responsável por desenvolver e testar o sistema, marcou o teste de interceptação para a terça-feira. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte lançou um míssil de médio alcance neste domingo (21), segundo informaram oficiais dos Estados Unidos e Coreia do Sul. A lançamento figura como mais um teste militar na missão de Kim Jong-un de desenvolver armas nucleares.

O lançamento foi feito em uma área perto do condado norte-coreano de Pukchang e voou para a direção leste por cerca de 500 quilômetros, disse a Coreia do Sul. O Comando do Pacífico dos EUA disse que rastreou o míssil antes dele atingir o mar.

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Oficiais da Casa Branca, que estão em viagem com o presidente Donald Trump na Arábia Saudita, disseram que o projétil tem alcance menor do que o lançado pela Coreia do Norte nos últimos testes.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, presidiu uma reunião do Conselho Nacional de Segurança do país neste domingo para debater o teste militar feito pelo país vizinho, que foi feito horas depois dele nominar seu ministro de relações exteriores. Nenhum pronunciamento público foi feito após a reunião.

Em Tóquio, o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, definiu o teste feito hoje pela Coreia do Norte como "um desafio para o mundo", que demanda esforços internacionais para resolver a atual crise militar no país de forma pacífica. Abe também votou para que o tema seja prioridade na reunião do G7 desta semana, que vai ser realizada na Itália.

A Coreia do Sul informa que a Coreia do Norte lançou um projétil, que acredita ser um míssil, segundo informações da agência de notícias Yonhap.

Esse foi o mais recente de uma série de testes que Pyongyang tem feito. A administração de Donald Trump tem chamado os testes de inaceitáveis, variando entre ameaças de uma ofensiva militar e conversa.

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O lançamento de agora também ocorre quando as tropas dos Estados Unidos, Japão e duas nações europeias se reúnem para treinos em ilhas remotas do Pacífico, um mensagem para a Coreia do Norte. Fonte: Dow Jones Newswire.

Um míssil norte-coreano de médio alcance aparentemente falhou pouco depois do lançamento neste sábado, disseram os governos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. Este foi o terceiro teste de fogo do país, uma mensagem clara de aviso depois de os Estados Unidos enviarem um porta-aviões para as proximidades da Península Coreana.

No Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o lançamento foi um desrespeito à China. Pequim é o principal aliado da Coreia do Norte e o governo americano busca apoio dos chineses para pressionar Pyongyang a desistir de seu programa nuclear e controlar seu programa de mísseis.

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A Coreia do Norte não comentou imediatamente sobre o lançamento, mas a agência de notícias estatal disse, neste sábado, que o objetivo do país é conseguir alcançar os Estados Unidos.

O teste do míssil veio apenas algumas horas depois do Conselho de Segurança das Nações Unidas realizarem uma reunião ministerial sobre o programa de armas de Pyongyang. Funcionários da Coreia do Norte boicotaram a reunião, que foi comandada pelo Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson.

A Coreia do Sul disse, em nota, que o míssil voou por alguns minutos e chegou a uma altura máxima de 71 quilômetros, antes de aparentemente falhar. Não foi divulgada uma estimativa de quão distante ele teria ido, mas um oficial dos EUA, que preferiu não se identificar, disse que era provável ser um KN-17, de médio alcance.

O secretário-chefe do Gabinete do Japão, Yoshihide Suga, em entrevista após uma reunião do Conselho de Segurança japonês, disse que o míssil teria viajado por cerca de 50 quilômetros antes de cair em uma região da Coreia do Norte.

Moon Seong Mook, analista sul-coreano e ex-oficial militar, afirmou que a Coreia do Norte fez progressos significativos, mesmo diante da falha de hoje. "Eles podem ter testado diversas coisas, como o impulso do motor do foguete a separação das peças", disse Moon. "Uma falha é uma falha, mas isso não significa que o lançamento tenha sido insignificante", completou.

O Ministério de Assuntos Exteriores da Coreia do Sul afirmou que o lançamento foi uma "óbvia" violação da resolução das Nações Unidas e mais uma exibição de imprudência por parte do país vizinho.

O lançamento deste sábado vem em um momento de particular tensão. O presidente dos Estados Unidos enviou um porta-aviões para as proximidades da Península coreana, enquanto isso a Coreia realizou um teste de fogo em larga escala em sua costa.

Na sexta-feira, os Estados Unidos e a China ofereceram estratégias diferentes para combater as ameaças nucleares da Coreia do Norte. O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, exigiu sanções econômicas e afirmou que se "não agirmos agora sobre a questão de segurança mais urgente no mundo, podemos ter consequências catastróficas".

Entre suas sugestões, estão a proibição de importação de carvão da Coreia do Norte e a suspensão dos envios de dinheiro de trabalhadores que estão fora do país, uma fonte de receita importante da Coreia.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) assumiu o disparo de um míssil contra Israel nesta segunda-feira (10) que atingiu o sul do país, mas sem causar vítimas. De acordo com a agência independente norte-americana de contraterrorismo SITE, os jihadistas declararam em redes sociais serem responsáveis pelo ataque. O míssil teria sido lançado da península do Sinai e caído na zona agrícola de Eskol.

Nesse domingo (9), o EI assumiu também a autoria de duas explosões em igrejas coptas do Egito que deixaram 44 mortos.

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A Coreia do Sul chamou de "séria ameaça" o teste de míssil balístico realizado pela Coreia do Norte, "o que mostra uma natureza irracional de um governo fanaticamente obcecado com o desenvolvimento de mísseis balísticos nucleares".

O ministério de Relações Exteriores da Coreia do Sul emitiu uma declaração em resposta ao que disse ser o primeiro lançamento de mísseis balísticos do Norte este ano. Ele condenou fortemente o lançamento como uma violação "flagrante e óbvia" ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e uma "séria ameaça" para a segurança internacional.

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O ministério disse que o Sul continuará trabalhando com aliados, incluindo os Estados Unidos, Japão e União Europeia para assegurar uma implementação de sanções contra o Norte e fazer com que o país "nunca possa sobreviver" sem descartar todas as suas armas nucleares e mísseis.

Presidente em exercício da Coreia do Sul e primeiro-ministro do país, Hwang Kyo-a disse que seu país vai responder para punir a Coreia do Norte pelo lançamento do míssil deste domingo. Fonte: Associated Press

A Marinha dos EUA começou a investigar neste domingo um possível ataque de mísseis do Iêmen a um grupo de navios de guerra americanos localizados no Mar Vermelho. O ataque teria ocorrido durante a noite de sábado.

O Mar Vermelho e o estreito estratégico de Bab el-Mandeb, região crucial para a navegação internacional e para o escoamento de petróleo, têm sido palco do que os Estados Unidos descrevem como sendo ao menos dois ataques de mísseis a partir do território controlado pelos rebeldes no Iêmen. As forças americanas dispararam de volta uma vez, destruindo posições de radar móvel nos primeiros tiros disparados.

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No último incidente, um grupo de navios de guerra americanos localizados no Mar Vermelho na noite deste sábado observou "indícios de uma eventual ameaça de mísseis e implementou medidas defensivas apropriadas", disse a porta-voz do Comando Central da Marinha norte-americana, Paula Dunn. Ela declarou, em um comunicado, que todos os navios e marinheiros estavam a salvo, mas não deu mais detalhes. Um oficial da Defesa americana disse que um dos navios viu no radar o que marinheiros acreditam ser mísseis sendo disparados para fora do Iêmen.

Rebeldes xiitas do Iêmen, conhecidos como houthis, e seus aliados não comentaram de imediato sobre o incidente. Anteriormente, a agência de notícias SABA, controlada pelos houthis, divulgou matérias negando que rebeldes tenham disparado contra navios de guerra americanos.

O oficial superior da Marinha John Richardson disse mais cedo no sábado que uma das embarcações norte-americanas parecia estar "sob ataque". De acordo com a Marinha dos EUA, esse navio já teria sido alvo duas vezes de disparos de mísseis a partir do Iêmen.

Anteriormente, uma embarcação dos Emirados Árabes já ficou sob ameaça perto da mesma área em que o navio norte-americano teria sido atacado. Os Emirados Árabes Unidos disseram na ocasião que transportavam ajuda humanitária e uma equipe de civis, enquanto o houthis consideraram um navio de guerra.

O Iêmen tem estado em guerra desde setembro de 2014, quando o houthis tomaram a capital, Sanaa. Uma coalizão saudita liderada por nações árabes sunitas lançou uma campanha contra os houthis março 2015.

A guerra do Iêmen tem sido ofuscada pelo conflito contra o grupo Estado Islâmico no resto do Médio Oriente, embora grupos de direitos humanos tenham aumentado as críticas aos ataques aéreos liderado pelos sauditas nos últimos meses por matar civis. Grupos da ONU e dos direitos humanos estimam que o conflito já matou 9 mil pessoas e deslocou cerca de 3 milhões.

Os EUA têm fornecido apoio logístico e de inteligência para a coalizão saudita que luta no Iêmen, mas começaram a retirar seu apoio nas últimas semanas, por conta das vítimas civis da campanha aérea.

Fonte: Associated Press

Os Estados Unidos detectaram o que foi descrevido como uma tentativa falha de lançamento de um míssil pela Coreia do Norte, informou o Departamento de Defesa neste sábado.

O lançamento ocorreu perto da cidade de Kusong, no noroeste do país, e o míssil, presume-se, é um Musudan de alcance intermediário, de acordo com comunicado do Departamento de Defesa.

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O míssil foi lançado às 23h33 (hora local) e ele não representou uma ameaça para a América do Norte, informou o exército norte-americano.

A Coreia do Norte havia afirmado que tinha avançado em seu objetivo de desenvolver um míssil nuclear de longo alcance, capaz de atingir o continente dos EUA. Entretanto, as autoridades da Coreia do Sul dizem que o país ainda não tem as ferramentas necessárias para construir a arma. Fonte: Dow Jones Newswires.

Militantes palestinos da faixa de Gaza lançaram um míssil na região sul de Israel neste domingo e provocou reação das forças militares de Israel, que responderam com ataques aéreos e terrestres a alguns pontos de Gaza. Até o momento, não foram reportados feridos em nenhum dos lados.

O exército de Israel informou que o míssil atingiu a cidade de Sderot, alvo frequente de ataques palestinos. Logo após o ataque, as forças armadas de Israel informaram que aeronaves e tanques atacaram duas bases do grupo Hamas no norte de Gaza.

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Representantes do Hamas disseram que um campo de treinamento foi atingido. O local, porém, foi evacuado logo após o ataque, por receio de novas incursões dos israelenses na base.

Israel e Hamas têm mantido um acordo de cessar-fogo desde 2014, após mais de 50 dias de conflitos no verão daquele ano. Apesar disso, lançamentos eventuais de mísseis por militantes de Gaza a Israel vêm sendo reportados durante o período de paz. Israel atribui ao Hamas, que controla a faixa de Gaza, a responsabilidade por todos os ataques provenientes da região. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte realizou neste sábado um teste com míssil balístico lançado de um submarino na costa leste do país, de acordo com os EUA e a Coreia do Sul. O míssil foi lançado de uma localidade perto da cidade costeira de Sinpo, disse um funcionário do Ministério de Defesa sul-coreano.

Em comunicado, os chefes de gabinete da Coreia do Sul disseram que o míssil foi lançado e aparentemente falhou nos primeiros estágios do voo. A agência de notícias sul-coreana Yonhap disse que o míssil provavelmente voou por apenas alguns quilômetros antes de explodir no ar, mas a informação não foi confirmada pelo Ministério de Defesa. O Comando Estratégico dos EUA também disse que o míssil foi rastreado entre a Península da Coreia e o Japão.

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"Condenamos veementemente este e outros testes recentes de mísseis realizados pela Coreia do Norte, que violam resoluções do Conselho de Segurança da ONU", disse um porta-voz do Pentágono, comandante Gary Ross.

Especialistas em segurança dizem ser pouco provável que a Coreia do Norte tenha um submarino operacional capaz de lançar mísseis, mas reconhecem que o país está fazendo progresso nesse sentido. Isso seria alarmante para seus vizinhos, já que mísseis lançados de submarinos são mais difíceis de detectar. A Coreia do Norte já possui um arsenal considerável de mísseis balísticos e parece estar avançando em seus esforços para reduzir o tamanho de ogivas nucleares.

O teste anterior com míssil balístico lançado de submarino foi realizado em abril, e foi classificado como um sucesso pelos norte-coreanos. Autoridades de defesa da Coreia do Sul disseram que o míssil voou cerca de 30 quilômetros antes de provavelmente explodir no ar.

Nesta semana, a administração do presidente dos EUA, Barack Obama, impôs sanções ao líder norte-coreano, Kim Jong Un, pela primeira vez, por violação dos direitos humanos. O Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte disse que a medida é equivalente a uma declaração de guerra. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Sul informou há pouco que a Coreia do Norte disparou o que parecia ser um míssil balístico a partir de um submarino em direção à costa nordeste sul-coreana. O Ministério da Defesa do país não conseguiu confirmar imediatamente onde o projétil caiu após o lançamento.

Recentemente, a Coreia do Norte havia lançado uma grande quantidade de mísseis e granadas de artilharia em direção ao mar, num suposto protesto contra contínuos treinamentos entre forças militares norte-americanas e sul-coreanas na região. O protesto acabou gerando mais sanções internacionais contra Pyongyang, em decorrência de um teste nuclear e do lançamento de um míssil de longo alcance.

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A percepção é de que a Coreia do Norte está desenvolvendo tecnologias para o lançamento de mísseis balísticos a partir de submarinos. Especialistas afirmam que o domínio desta tecnologia pelos norte-coreanos seria um desdobramento alarmante devido à maior dificuldade em detectar este tipo de arma em comparação aos mísseis lançados em plataformas terrestres. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Sul afirmou que a Coreia do Norte disparou um míssil balístico no mar. Autoridades sul-coreanas disseram que o míssil alcançou uma distância de 800 quilômetros antes de explodir no mar, nesta sexta-feira (horário local).

Não ficou claro qual tipo de míssil foi disparado. O lançamento veio na esteira da ordem do líder Kim Jong Un para o teste de uma ogiva nuclear e mísseis balísticos capazes de carregar ogivas. Fonte: Associated Press.

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Um míssil norte-americano Hellfire que havia sido enviado por engano a Cuba dois anos atrás foi localizado e devolvido aos EUA, informou o Departamento de Estado. Um avião trazendo o míssil pousou em Orlando (Flórida) na manhã deste sábado (13) e o armamento foi devolvido a um armazém da empresa fabricante, a Lockheed Martin.

"Podemos dizer, sem entrar em detalhes, que o míssil inerte de treinamento foi devolvido com a cooperação do governo cubano. O restabelecimento de relações diplomáticas e a reabertura de nossa embaixada em Havana nos permitem um engajamento com o governo cubano em questões de interesse mútuo", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner.

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O Hellfire é um míssil criado há mais de 30 anos como arma antitanque, que mais tarde foi modernizado para ser disparado por aviões e helicópteros contra alvos em terra; os EUA têm usado esse armamento em suas operações militares no Iêmen, no Paquistão, na Síria e em outros lugares, frequentemente disparados por "drones" (aeronaves não tripuladas, comandadas por controle remoto).

O míssil perdido estava "inerte", ou sem carga explosiva. Ele foi embarcado em Orlando no começo de 2014, para ser usado em manobras militares da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Espanha. Segundo funcionários norte-americanos, a caixa que continha o míssil, de 50 kg de peso e 1,5 m de comprimento, estava claramente marcada como contendo material sujeito a controles de exportação rigorosos.

Encerradas as manobras da Otan, o míssil foi embarcado em um caminhão que o levou da base militar de Rota para Madri, onde ele deveria ser colocado em um avião para ser levado a Frankfurt, na Alemanha, de onde ele deveria ser devolvido à Flórida; ao invés disso, ele foi embarcado em um caminhão da Air France que o levou ao aeroporto Charles de Gaulle, nos arredores de Paris. Quando o erro foi percebido, o míssil já estava em um avião da Air France com destino a Havana. Fonte: Dow Jones Newswires.

A coalizão liderada pela Arábia Saudita que luta contra os rebeldes no Iêmen disse neste domingo que a Força Aérea da Arábia Saudita derrubou um míssil balístico dirigido à fronteira do país.

Segundo a declaração da coalizão, os rebeldes xiitas, conhecidos como houthis, dispararam o míssil durante à noite da capital do Iêmen, Sanaa, para a cidade saudita Najran, na fronteira.

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A coalizão disse que a Força Aérea saudita reagiu imediatamente e destruiu a plataforma de lançamento do míssel dentro do Iêmen. Esta foi a segunda vez em menos de uma semana que a Arábia Saudita acusa os rebeldes de ter disparado mísseis em direção ao seu território.

A Arábia Saudita e seus aliados no Golfo têm bombardeado os houthis desde o final de março, depois que os rebeldes invadiram a capital e outras grandes cidades no Iêmen, obrigando o governo apoiado internacionalmente a fugir temporariamente do país. Fonte: Associated Press

Um avião da Thomson Airways com 189 turistas a bordo que voava de Londres para a cidade egípcia de Sharm el-Sheikh passou em agosto a menos de 300 metros de um míssil, informa a imprensa britânica.

O ministério britânico dos Transportes confirmou ao jornal Daily Mail que o "incidente" aconteceu em 23 de agosto. Um porta-voz do governo afirmou que o ocorrido foi provocado por "exercícios de rotina do exército egípcio".

"No momento dos fatos, investigamos o incidente e concluímos que não se tratava de um ataque específico, e sim, muito provavelmente, foi provocado por exercícios de rotina do exército egípcio na região", disse o porta-voz.

A imprensa destaca que os pilotos foram obrigados a manobrar pouco antes do pouso para esquivar do projétil e aterrissar com segurança. Os passageiros não foram informados do incidente

De acordo com uma fonte citada pelo Daily Mail, "o primeiro oficial estava no comando no momento dos fatos, mas o piloto estava na cabine e viu o foguete na direção do avião".

"Ele ordenou que o avião girasse para a esquerda para se esquivar do projétil, que estava a quase 1.000 pés (300 metros) de distância", completa a fonte, não identificada.

A companhia aérea confirmou o incidente e indicou que o ministério dos Transportes havia considerado então "seguros" os voos com destino a Sharm el-Sheikh.

"A Thomson Airways pode confirmar que a tripulação do voo TOM 476 deu parte de um incidente em 23 de agosto", afirmou um porta-voz da empresa.

"Depois de pousar em Sharm el-Sheikh foi realizada uma avaliação inicial e o incidente foi informado de imediato ao ministério britânico dos Transportes", completou o porta-voz.

O ministério realizou então uma "investigação completa junto com outros especialistas do governo britânico" e a mesma "concluiu que não havia motivos de preocupação e que era seguro prosseguir com os voos a Sharm el-Sheikh".

O Sinai egípcio foi cenário no sábado passado da queda de um avião russo que matou as 224 pessoas a bordo da aeronave. Fontes próximas à investigação privilegiam a hipótese de atentado.

O míssil que derrubou o avião MH17 da Malaysia Airlines explodiu menos de um metro da cabine, matando a tripulação na hora, de acordo com relatório do Conselho de Segurança da Holanda, após uma investigação que durou 15 meses sobre o avião que caiu no leste da Ucrânia.

O Conselho acrescentou que a tragédia, que matou todas as 298 pessoas a bordo em julho de 2014, não teria ocorrido caso o espaço aéreo para avião de passageiros estivesse fechado, uma vez que a região passava por intensos conflitos entre rebeldes ucranianos e separatistas pró-Rússia.

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O relatório não considerou quem lançou o míssil. No entanto, identificou uma área de 320 quilômetros quadrados de onde o míssil poderia ter sido lançado, um território dentro da área que estava nas mãos dos rebeldes separatistas no momento do ataque. Fragmentos de mísseis foram encontrados em corpos da tripulação da cabine, bem como vestígios de tinta, que permitiram os investigadores identificar que o míssil era do tipo Buk.

A investigação descobriu que o míssil matou a tripulação na cabine instantaneamente, enquanto os passageiros e outros tripulantes morreram devido aos níveis de oxigênio reduzidos, frio extremo, forte fluxo de ar e objetos voadores, uma vez que o avião se partiu ao ser atingido. O Conselho de Segurança holandês conduziu a investigação sobre a causa do acidente porque 193 cidadãos holandeses estavam a bordo do voo.

A Ucrânia acusou militantes apoiados pelos russos de operarem na área que o avião foi atingido, enquanto os rebeldes sugeriram que as forças ucranianos eram as responsáveis. Em julho, a Rússia vetou uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas para estabelecer um tribunal penal internacional para investigar a queda.

O Irã apresentou neste sábado (22) um míssil balístico de curto alcance e combustível sólido, que segundo o governo do país, pode identificar alvos com mais precisão. O míssil superfície-superfície Fateh-313, ou Conquistador, foi apresentado em uma cerimônia para marcar o Dia da Indústria da Defesa e contou com a presença do presidente do Irã, Hassan Rohani. Ele afirmou que poderio militar é necessário para alcançar a paz no volátil Oriente Médio.

A televisão estatal mostrou imagens do míssil sendo disparado de uma localização não informada. O míssil é uma nova versão do Fateh-110 e tem uma capacidade de lançamento mais rápida, uma vida útil mais longa e pode atacar alvos com precisão milimétrica dentro de uma faixa de 500 quilômetros, segundo a reportagem.

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A resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que aprovou um acordo nuclear alcançado entre Irã e potências mundiais no mês passado, instou o Irã a não realizar qualquer atividade relacionada a mísseis balísticos capazes de transportar armas nucleares. O Irã diz que nenhum dos seus mísseis foram projetados para essa finalidade.

A resolução também contém um embargo de armas contra o Irã para os próximos oito anos, mas esse trecho não integra o histórico acordo nuclear. O Irã disse que não vai aceitar essa parte da resolução, como Rouhani voltou a afirmar neste sábado. "Nós vamos comprar armas de onde consideremos necessário. Não vamos esperar pela permissão ou aprovação de ninguém e não vamos olhar qualquer resolução. E nós vamos vender armas para onde considerarmos necessário", disse o presidente, em comentários transmitidos ao vivo pela televisão estatal neste sábado.

Rouhani disse que o Irã não pode permanecer passivo quando a instabilidade se espalhou nos países vizinhos. "Podemos ficar indiferentes (...) quando há circunstâncias especiais em nossas fronteiras do leste, oeste, norte e sul?", questionou Rouhani, aparentemente se referindo a conflitos no Afeganistão, no Iraque e em outros lugares na região. "Como pode um país fraco incapaz de enfrentar o poderio militar de vizinhos, rivais e inimigos alcançar a paz?" Fonte: Associated Press.

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