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A natação brasileira chegou, na manhã de hoje (28), à décima medalha na Paralimpíada de Tóquio (Japão), com a conquista do bronze no revezamento 4x100m livre misto S14 (atletas com deficiência intelectual).

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A princípio, a equipe formada por Ana Karolina Soares, Debora Carneiro, Felipe Vila Real e Gabriel Bandeira havia ficado em quarto, com o tempo de 3min51s23.

Após a prova, contudo, a equipe do Comitê Paralímpico Russo, que havia ficado em terceiro, foi eliminada, o que fez com que os brasileiros herdassem o bronze. A organização ainda não divulgou o motivo da punição.

A Grã-Bretanha quebrou o recorde mundial com a marca de 3min40s63 e faturou o ouro. A prata foi para a Austrália (3min46s38).

O Brasil garantiu também um novo recorde mundial dos 100m livre classe S14, com o tempo de 51s11 registrado por Gabriel Bandeira durante a sua vez no revezamento. A marca  anterior era do britânico Reece Dunn (51s52).

Essa foi a terceira medalha de Bandeira em Tóquio, depois do ouro nos 100m borboleta S14 e da prata nos 200m livre S14 (os 100m livre S14 individual não integram o programa das Paralimpíadas). Agora, a natação brasileira soma três ouros, duas pratas e seis bronzes nesta edição das Paralimpíadas.

Outras provas

Mais brasileiros caíram na piscina neste sábado. Phelipe Rodrigues ficou em quarto nos 100m livre classe S10 (atletas com deficiência física), com tempo de 52s04. O ouro foi para o ucraniano Maksym Krypak (50s64), que quebrou o recorde mundial. A marca anterior pertencia há onze anos ao brasileiro André Brasil (50s87).

A prata dos 100m livre S10 foi para o australiano Rowan Crothers (51s37) e o bronze para o italiano Stefano Raimondi (51s45).

Pouco depois, a brasileira Susana Schnarndorf ficou em oitavo nos 150m medley classe SM4 (atleta com deficiências físicas), com o tempo de 3min11s54. A vencedora da prova foi a chinesa Yu Liu (2min41s91), seguida pela também chinesa Yanfei Zhou (2min47s41) e a russa Nataliia Butkova (2min53s25).

As primeiras medalhas do Brasil no terceiro dia da natação na Paralimpíada de Tóquio-2020 não demoraram a chegar. Na segunda prova do dia, a disputa dos 100 metros costas da classe s12 (deficiência visual moderada), Maria Carolina Santiago chegou em terceiro e conquistou o bronze, com o tempo de 1min09s18. Pouco depois, Gabriel Bandeira levou a prata nos 200 metros livre classe s14, para atletas com deficiência intelectual.

O ouro na prova de Maria Carolina ficou com a britânica Hannah Russell e a prata com a russa Daria Pikalova. As três que subiram ao pódio dominaram a prova, em um ritmo muito superior às demais competidoras, e chegaram com pouca diferença entre elas.

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Já na de Gabriel Bandeira, o ouro ficou com o experiente Reece Dunn, que quebrou o recorde mundial. O britânico largou muito bem e chegou a ter grande vantagem, viu Gabriel se aproximar no fim, mas conseguiu segurar a vantagem e vencer. O bronze ficou com o russo Viacheslav Emeliantsev.

Em entrevista ao SporTV após a prova, Maria Carolina valorizou a preparação e o papel da comissão técnica. "Estou muito feliz, essa medalha representa muito para mim. A preparação fio bem dura e eu consegui fazer meu melhor tempo. A atmosfera está diferente de qualquer outra prova que já fiz, infelizmente não tem arquibancada lotada. O técnico mandou passar bem forte e eu pensei 'só vou parar quando chegar'", contou a nadadora brasileira.

"Foi uma prova muito forte, tanto eu quanto o britânico nadamos abaixo do recorde mundial; Não imaginava (esse desempenho), acho que agora estava colocando tanta energia nos 100m borboleta que as outras provas vão andar junto", disse Gabriel ao SporTV após sair da piscina.

Maria Carolina ainda disputa mais duas provas na Paralimpíada: os 100 metros livre na classe s12 e os 50 metros livre na classe s13 (grau menor de deficiência visual). Gabriel também tem mais duas disputas, nos 100 metros peito e nos 200 metros medley, ambos na s14.

A natação brasileira fechou o segundo dia da Paralimpíada de Tóquio-2020 com mais um bronze. Depois de Daniel Dias conquistar uma medalha da mesma cor na prova de 100 metros livre na classe s5, a equipe brasileira, formada pelo próprio Dias, ao lado de Patricia Pereira, Talisson Glock e Joana Neves chegou em terceiro lugar no revezamento 4x50 metros livre 20 pontos.

A prova opõe nadadores de diferentes classificações, cuja soma tem que dar 20. Por exemplo, dentre os brasileiros, Daniel Dias e Joana Neves são da classe s5 (amputados ou com má-formação congênita nos membros superiores e inferiores), Patrícia Pereira é da classe s4 (paraplégicos ou hemiplégicos) e Talisson Glock é da classe s6 (amputados de um membro).

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A prova foi vencida pela China, que levou quatro atletas da classe s5, teve grande vantagem para o segundo colocado e ainda obliterou o recorde mundial em quase três segundos. A prata ficou com a Itália. O Brasil fez o tempo de 2min24s82, apenas sete centésimos abaixo da Ucrânia, em quarto lugar.

A medalha foi a 27ª de Daniel Dias em Paralimpíadas, a terceira de bronze em Tóquio. No primeiro dia, o nadador já havia conquistado o bronze na prova dos 50m livre da classe s5. Os outros três membros da equipe, Talisson, Joana e Patrícia fizeram parte da equipe que conquistou a medalha de prata na mesma prova na Paralimpíada do Rio-2016.

O paulista Daniel Dias conquistou na madrugada desta quinta-feira (26) a sua 26ª medalha medalha paralímpica no Jogos de Tóquio (Japão), com um bronze na prova de 100 metros livre da classe S5 (deficiência físico-motora), com o tempo de tempo de 1min10s80.  É o segundo bronze do multicampeão na Tóquio 2020: na manhã de ontem (25), Daniel faturou a primeira medalha ao completar os 200 metros livre em terceiro lugar. As competições de natação estão sendo disputadas no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa.

Quem levou a medalha de ouro foi o italiano Francesco Bocciardo, com a marca de 1min09s56. Já a prata foi para a China, com Lichao Wang, com o tempo de 1min10s45.

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Outros resultados

Nos 100 metros livre S5 (deficiência físico-motora), a potiguar Joana Neves, a Joaninha, terminou a disputa na oitava colocação, com o tempo de 1min27s62.

Já nos 200 metros livre da classe SM6 (deficiência físico-motora), o catarinense Talisson Glock, de 26 anos, ficou na sexta posição, com a marca de 2 min45s17.

Por fim, o catarinense Matheus Rheine ficou em quinto lugar nos 400 metros livre da classe S11 (cegueira). Ele obteve o tempo de 4 min33s64.

Daniel Dias começou a sua última Paralimpíada com medalha. Na primeira final que disputou em Tóquio, o atleta de 33 anos, maior medalhista paralímpico brasileiro, conquistou um bronze nos 200 metros livres da classe S5 (para atletas amputados ou com má formação congênita nos braços) e chegou à 25.ª conquista. O ouro foi do italiano Francesco Bocciardo e a prata para o espanhol Antoni Beltrán.

A prova teve grande dominância de Beltrán, que venceu por boa vantagem e quebrou o recorde paralímpico com o tempo de 2min26s76. Da mesma forma, Beltrán teve grande diferença para os demais competidores, com a marca de 2min35s20. Daniel Dias conseguiu reduzir a vantagem para os dois primeiros no fim e marcou o tempo de 2min38s61.

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Daniel Dias ainda tem mais quatro chances de buscar aumentar a coleção de medalhas em Tóquio: compete nos 50 metros borboleta, nos 50 metros costas e nos 50 metros livre. Por fim, ainda pode disputar o revezamento 4x50 metros livre.

O nadador brasileiro compete desde a Paralimpíada de Pequim-2008 e tem uma coleção invejável: são 14 ouros, sete pratas e agora quatro bronzes. Em Mundiais, Daniel Dias tem 40 pódios, sendo 31 ouros, sete pratas e dois bronzes. Em Parapan-Americanos, são 33 medalhas de ouro em 33 provas.

Pouco antes da competição no Japão, Daniel Dias passou por um processo de reclassificação funcional e os seus adversários ficaram mais fortes - ele foi colocado em uma classe com menor deficiência do que antes. Apesar da dificuldade, ele já conseguiu a primeira medalha e vai em busca de mais.

O paulista Gabriel Bandeira e o mineiro Gabriel Geraldo Araújo, também conhecido como Gabrielzinho, conquistaram as duas primeiras medalhas para a natação brasileira na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Bandeira levou o ouro com o tempo de 54s76, alcançando o novo recorde paralímpico na prova de 100 metros borboleta da classe S14 (deficientes intelectuais).  

Já a prata veio na prova dos 100m costas da classe S2 (deficiência físico-motora). Gabrielzinho fez o tempo de 2min2s47. As competições de natação serão disputadas no Centro Aquático de Tóquio.

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Nos 100m borboleta, atrás de Gabriel Bandeira, de 21 anos, ficou o britânico Reece Dunn, que levou medalha de prata, tendo obtido a marca de 55s12. Ele é o atual recordista mundial. Na sequência tivemos o australiano Benjamin Hance, com o tempo de 56s90.

Já na classe S14, à frente de Gabriel Geraldo Araújo, de 19 anos, ficou apenas o chileno Alberto Abarza, que se tornou campeão paralímpico após atingir 2min00s40. Já o bronze quem levou foi Vladimir Danilenko, do Comitê Olímpico Russo, com a marca de 2min02s74.

Candidato a conquistar medalha para o Brasil na Olimpíada de Tóquio, o nadador Bruno Fratus conquistou vaga na semifinal dos 50m livre, nesta sexta-feira (30), em Tóquio, ao vencer a oitava bateria com o tempo de 21s67, o quarto melhor nas eliminatórias.

No masculino, o melhor tempo do dia foi do norte-americano Caeleb Dressel, favorito ao ouro, com 21s32 na décima e última bateria. O francês Florent Manaudou (21s65) e o grego Kristian Gkolomeev (21s66) vieram na sequência.

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A semifinal dos 50 metros será nesta sexta-feira à noite, horário brasileiro. A primeira bateria começa às 21h11, enquanto a segunda às 21h16. Os oito melhores tempos passam para a final, marcada para sábado à noite, horário de Brasília, às 22h30.

"Gal Costa" fora da final

Nos 1.500 metros, Guilherme Costa ficou fora da final, ao completar sua eliminatória em 15min01s18, sexto tempo da série e 13ª colocação no geral. Já no revezamento 4x100 medley masculino, o quarteto brasileiro acabou desclassificado e ficou fora da final.

A pernambucana Etiene Medeiros não conseguir se classificar para as semifinais dos 50 metros livres. Ela fez 25s45 e terminou na oitava colocação na décima bateria, que contou com quebra de recorde olímpico por intermédio da australiana Emma McKeon, com o tempo de 24s02.

"Para mim, o ciclo de dois anos para cá foi muito difícil. Consegui ser resiliente, ainda estou sendo. Mas estou feliz de estar aqui. 25s04 não é bom para uma competição deste nível, bem longe do que eu queria e do que esperavam. Mas estou feliz, estou passando por um processo muito forte para mim, então estar aqui está sendo um processo muito bom", disse Etiene.

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Com informações da Agência Estado

O Parque Santos Dumont em Boa Viagem é a sede do Campeonato Brasileiro de natação júnior e juvenil. As competições, que acontecem a partir desta quarta-feira (28) e vão até o próximo sábado (31), valem como seletiva para os Jogos Pan-Americanos Júnior, disputados em Cali, na Colômbia, entre os dias 9 e 19 de setembro, e para o Campeonato Sul-Americano Juvenil, que terá sede em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, entre 31 de outubro e 14 de novembro. 

Serão cerca de 1000 atletas entre 15 e 19 anos que passarão pelo Santos Dumont. 24 estados brasileiros estarão representados na competição. A AABB, o clube Português e o Sport representam Pernambuco na competição que faz parte do calendário oficial da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). 

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E logo na abertura da competição nesta quarta o estado de Pernambuco subiu ao pódio no 50m livre feminino feminino. "É uma prova muito difícil, cheia de detalhes. Dei meu máximo, apliquei tudo o que eu treinei e consegui botar em prática”, disse Beatriz Bezerra, atleta AABB. 

“Essas competições reforçam a estrutura do novo Parque Aquático do Santos Dumont e também a seriedade do trabalho de Pernambuco para atrair grandes competições nacionais. Tem sido uma sequência de campeonatos desde a inauguração e essas competições estimulam os nossos atletas, além de dar visibilidade a Pernambuco para todo o Brasil”, destacou Diego Pérez, secretário executivo de Esportes de Pernambuco. 

A natação brasileira somou mais quatro eliminações em três provas nesta noite de quarta-feira (28) no Japão (manhã no horário de Brasília), após as disputas das classificatórias do revezamento feminino 4x200, dos 200 metros medley masculino e dos 100 metros livre feminino.

A equipe feminina do revezamento ficou fora da final, ao terminar na quinta posição a primeira bateria com o tempo de 7min59s50, enquanto a Austrália liderou com 7min44s61. Os Estados Unidos venceram a outra eliminatória, com o tempo de 7min47s57.

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Nos 200 metros medley masculino, Caio Pumputis foi o sexto colocado na sexta bateria com o tempo de 1min58s36, enquanto o norte-americano Michael Andrew foi o primeiro com 1min56s40. Vinicius Lanza venceu a segunda bateria com o tempo de 1min58s92, mas também ficou de fora da semifinal.

No feminino, Larissa Oliveira nadou os 100 metros livre em 55s53 e terminou a quarta bateria na sexta colocação. A finlandesa Fanny Teijonsalo, com 54s69, foi a primeira colocada.

O nadador brasileiro Guilherme Costa, avançou para as finais do 800m livre masculino nesta terça-feira (27), em Tóquio. Mas a abreviação do seu nome, como 'G. Costa', acabou gerando um meme nas redes sociais. Um usuário do Twitter tirou foto da chegada dele na piscina e brincou dizendo,”Gal Costa medalha de prata em Tóquio no auge dos seus 75 anos”. 

Até a artista entrou na onda e publicou que havia 'sido prata' nos jogos olímpicos. Ela compartilhou a imagem e ainda agradeceu: “Sou prata em Tóquio!!! Obrigada pela torcida!”. Sobre o ‘verdadeiro nadador’, o avanço para a final ainda teve direito a quebra do recorde Sul-americano, depois de registrar o tempo de 7:46.09. 

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O nadador brasileiro Guilherme Costa se classificou para a final dos 800 metros masculino dos Jogos de Tóquio-2020 com o tempo de 7:46.09, o quinto melhor das eliminatórias da prova.

Com esse resultado, o 'Cachorrão' conseguiu o novo recorde sul-americano e agora vai lutar por uma medalha olímpica.

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O mais rápido da eliminatórias do brasileiro no Centro Aquático da capital japonesa foi o austríaco Felix Auboeck com o tempo de 7:45.73.

O melhor tempo das eliminatórias foi do ucraniano Mykhailo Romanchuk, que completou sua série em 7:41.28, recorde olímpico.

Nos 100 metros livre, os brasileiros Pedro Spajari e Gabriel Santos não conseguiram se classificar para as semifinais.

Os dois ficaram em sétimo lugar nas eliminatórias que disputaram (25º e 32º no geral, respectivamente)

A equipe brasileira do revezamento 4x200 metros livre, formada por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, Breno Correia e Murilo Sartori, conseguiu se classificar para a final da prova nos Jogos de Tóquio.

O Brasil avançou para a final da prova pela primeira vez desde os Jogos Olímpicos de Barcelona-1992.

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Nas eliminatórias, a equipe da Grã-Bretanha obteve o melhor tempo (7:03.25). O quarteto brasileiro se classificou em oitavo lugar, completando a prova com 7:07.73.

A classificação no Centro Aquático de Tóquio foi dramática, já que as oito primeiras equipes das eliminatórias avançavam. A Austrália terminou em segundo e a Itália em terceiro.

A final do revezamento será disputada 0h26 de quarta-feira (horário de Brasília).

Fernando Scheffer conquistou a primeira medalha para o Brasil na natação em Tóquio, o bronze nos 200 metros livres, com o tempo de 1:44.66, o novo recorde sul-americano da prova.

O nadador brasileiro Fernando Scheffer conquistou a medalha de bronze nos 200m livres na manhã desta terça-feira (27) (noite de segunda-feira no Brasil), nos Jogos de Tóquio.

No Centro Aquático da capital japonesa, Scheffer completou a prova com o tempo de 1:46.66, atrás dos britânicos Tom Dean (1:44.22), que ficou com o ouro, e Duncan Scott (1:44.26), que ganhou a prata.

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O grande ausente da prova foi o chinês Sun Yang, campeão olímpico na Rio 2016 e ouro nas duas últimas Copas do Mundo, que está suspenso por doping e não participa desta edição das Olimpíadas.

Com esta conquista de Scheffer, de 23 anos, o Brasil soma quatro medalhas nos Jogos de Tóquio, depois de duas no skate (Kelvin Hoefler e Rayssa Leal, na modalidade street) e uma no judô (Daniel Cargnin, na categoria até 66 kg).

"Quando caí para essa prova, não estava pensando em tempo ou colocação, só queria fazer minha prova, colocar na água tudo que treinei e nadar feliz a cada braçada, aproveitando cada metro. É uma sensação muito especial, parece que estou sonhando ainda", declarou o brasileiro ao fim da prova, em entrevista ao canal SporTV.

Nos Jogos Olímpicos de 2016, a equipe brasileira de natação foi uma das decepções nas provas de velocidade, ficando de fora dos pódios. A única medalha conquistada neste esporte foi o bronze de Polyana Okimoto na maratona aquática.

A equipe masculina do revezamento 4x100 metros livre do Brasil garantiu vaga na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio que será disputada na noite de domingo (horário de Brasília, manhã de segunda-feira no Japão).

Além disso, Fernando Scheffer avançou para as semifinais dos 200 metros livre e Guilherme Guido avançou para as semis do 100 metros costas.

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Nas eliminatórias do revezamento 4x100 metros livre, a equipe formada por Breno Correia, Pedro Spajari, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini completou a série com o tempo de 3:12.59, o quinto melhor entre os oito finalistas.

Scheffer venceu a sua série e conseguiu o segundo melhor tempo nas eliminatórias dos 200 metros livre (1:45.05, novo recorde sul-americano), enquanto Guido foi o 11º melhor entre os 16 classificados para as semifinais dos 100 metros costas (53.65).

O Centro Aquático será um lugar especial nesta primeira semana dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O complexo esportivo recebe as provas de natação e as grandes estrelas internacionais da modalidade. Haverá uma ausência, a de Michael Phelps, o americano que colecionou medalhas e recordes nas últimas três edições dos Jogos. Outros, no entanto, aparecem para ocupar os lugares vagos. O time do Brasil tem muitas caras novas, 19 ao todo, mas também muita esperança, sobretudo nas braçadas rápidas e certeiras de Bruno Fratus, no 50m livre, e no revezamento masculino. O País é forte na Maratona, mas em outras águas.

O Centro Aquático de Tóquio foi construído especialmente para a Olimpíada e teve um custo de US$ 542 milhões (R$ 3,3 bilhões), sendo uma das últimas instalações esportivas a ficar pronta para a disputa.

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Lá, atletas como Katie Ledecky e Caeleb Dressel, ambos dos Estados Unidos, devem assumir o protagonismo e faturar muitos pódios. Dressel é apontado como o substituto de Phelps. Já a delegação brasileira conta com 26 competidores nas provas de piscina. O time passa por um período de transição e reformulação, quando os ciclos olímpicos acabam para uns e se abrem para outros.

A maior chance de medalha individual do Brasil é com o velocista Fratus. Ele herda as braçadas de Cesar Cielo, ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, na mesma prova.

As façanhas da natação são sempre acompanhadas por torcedores entusiasmados. Desta vez os atletas vão nadar para eles mesmos, para os colegas e treinadores. Estarão sozinhos como nos treinos durante os quatro anos de uma edição para a outra - em Tóquio, foram cinco em função do adiamento por causa da covid-19.

A arena onde muitos vão brilhar tem capacidade para 15 mil espectadores. Receberá, além das provas de natação, as disputas de saltos ornamentais e nado artístico. Mas o que mais chama atenção no ousado projeto japonês é a forma como ele foi construído. O teto de 7 mil toneladas foi feito no chão e só depois içado para a posição final. É apoiado em quatro colunas em obra incrível de engenharia. Tal método de construção fez com que o custo fosse um pouco menor e também ficasse pronto mais rápido. O Centro Aquático dos Jogos de Tóquio conta com uma piscina olímpica de 50 metros com borda que pode ser movida, de modo a transformá-la na distância de 25 metros. A profundidade também pode ser alterada.

O local tem ainda uma piscina de mergulho de maior profundidade, para os saltos ornamentais, uma piscina reserva e uma área de treinamento. Possui equipamentos acessíveis a cadeirantes e pessoas com necessidades especiais.

Outro ponto relevante da arena aquática é que ela conta com painéis solares e um sistema de equipamento geotermal que é utilizado para aquecer a água da piscina. Isso conversa diretamente com os padrões de sustentabilidade dos Jogos do Japão. As provas de natação começam neste sábado, às 7h (horário de Brasília). As finais serão disputadas pela manhã no Japão, à noite no horário do Brasil.

RENOVAÇÃO - O Brasil levou 31 atletas. Mesmo que boa parte seja de iniciantes olímpicos, eles já carregam uma boa bagagem internacional. Muitos já participaram do Campeonato Mundial, Pan ou de Jogos Olímpicos da Juventude. Caio Pumputis, um dos grandes nomes da nova geração, soma 42 torneios internacionais. Ele conversou com o Estadão no mês passado. "A renovação tem de existir. Nos Estados Unidos isso é constante. Sempre tem molecada que aparece com força. Nunca tive problema com pressão. A bagagem vai ajudar a manter o controle", disse o nadador de 22 anos, medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos nos 200m medley e dono do índice olímpico na mesma prova - também vai nadar os 100m peito.

"A maioria dos atletas já tem vivência internacional. Isso é importante para a nova geração. Ver atletas mais novos na primeira Olimpíada motiva os atletas da base", opinou Viviane Jungblut antes de seguir para Tóquio. Ela foi classificada para os 1500m livre com o recorde brasileiro de 16min14s00.

Renato Cordani, chefe de equipe da natação em Tóquio, afirmou que o objetivo mínimo dos nadadores é alcançar a final. Depois, será a hora de pensar nas medalhas que não vieram na última edição dos Jogos. Em 2016, o País conquistou o recorde de finais na história olímpica - oito - e participou de dez semifinais. Foram quebrados quatro recordes sul-americanos e um brasileiro. Mas ficou faltando subir ao pódio.

"Nos Jogos do Rio, a natação ficou sem medalhas, e vamos em busca de voltar ao pódio e povoar as finais e semifinais em Tóquio", disse, em junho, o dirigente da Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos (CBDA).

É preciso ressaltar que a pandemia dificultou a vida de todos, sem lugar para nadar, com academias fechadas, mas a superação, por natureza, faz parte da vida dos grandes esportistas.

A brasileira Etiene Medeiros está liberada para nadar os 50 metros livre nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Em uma decisão da Federação Internacional de Natação (Fina, na sigla em inglês), o resultado obtido pela atleta no Troféu Brasil de 2019 foi validado, após um pedido feito pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), uma vez que a nadadora pernambucana já estaria no Japão a fim de competir no revezamento 4x100 metros livre feminino.

O fato só foi possível porque o Troféu Brasil de 2019 estava dentro da janela olímpica estabelecida pela Fina, entre março daquele ano até o fim do período de classificação neste mês de junho. Àquela época, porém, a competição não era considerada como apta para que atletas obtivessem índices olímpicos oficiais perante a entidade.

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"Já sabia desta possibilidade de nadar os 50 metros livre, bem como eu poderia ser considerada apta para os 100 metros costas também. Estava ciente também de que deveria haver este caminho para fazer junto com a CBDA e a Fina. Que bom que conseguimos, pois isso representa não só mais uma mulher brasileira em uma prova individual, como também mais um atleta do Brasil nadando outra prova individual em Tóquio", destacou Etiene.

"Não vejo isso como um feito individual, ou seja, a Etiene Medeiros irá nadar isso ou aquilo. Mas, sim, como mais uma oportunidade de o Brasil competir em uma prova, principalmente porque é uma disputa que eu amo nadar e por eu ter sido finalista nessa distância em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro", complementou a pernambucana, atleta do Sesi-SP e integrante do programa olímpico da Marinha do Brasil.

Treinador de Etiene há nove temporadas, período que a nadadora integra a equipe de natação do Sesi-SP, Fernando Vanzella também valorizou o fato dela estar apta para competir nos 50 metros livre. "Estamos na reta final para os Jogos de Tóquio, a pouco tempo de concretizar esse ciclo olímpico, que foi muito duro e ainda se estendeu por um ano. Ficamos felizes com a possibilidade de a Etiene nadar os 50 metros nado livre, uma vez que ela fez esse índice dentro da janela de oportunidade que a FINA permite aos atletas", avaliou Vanza, como é conhecido.

"Como todos sabem, não foi na seletiva olímpica do Rio de Janeiro, mas lá a Etiene classificou-se para estar em Tóquio no revezamento. Como já tinha esse tempo em uma competição válida, uma vez estando na seleção olímpica brasileira, ela poderá nadar em Tóquio. Vai ser muito bom para ela, pois treinou quase cinco anos para isso. A possibilidade de nadar mais provas, é um fator muito importante na carreira dos atletas. Ela tem tudo para nadar bem os 4x100 metros livre no primeiro dia e depois tentar repetir o feito de 2016, sendo finalista", conclui o treinador.

A programação visando Tóquio-2020 tem neste mês a viagem para Europa no próximo dia 22, quando Etiene embarca para Roma, na Itália, onde irá competir no Torneio Internacional de Natação Sette Colli. Em seguida, ela viaja para Rio Maior, em Portugal, onde fará um "training camp". A previsão de viagem para o Japão é no dia 12 de julho, quando começa o período de aclimatação, até seguir para a Vila Olímpica no dia 19. O retorno para o Brasil está previsto para o início de agosto.

A CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) anunciou no fim de semana que a equipe do revezamento 4x100 metros livre feminino está confirmada nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Desta forma, a pernambucana Etiene Medeiros vai para a sua segunda Olimpíada e competirá ao lado de Stephanie Balduccini, Ana Vieira e Larissa Oliveira. A confirmação chega em boa hora para a nadadora, que nesta terça-feira tomou sua segunda dose da vacina contra a covid-19, e acelera os treinamentos para competir na Itália ainda em junho.

"Confirmou-se a classificação e isso me deixa muito mais tranquila. Depois da seletiva tivemos esse tempo esperando a repescagem terminar e assim confirmar a vaga, por conta de algumas competições principais que ainda estavam por acontecer. Agora carimbamos a vaga e tenho mais uma oportunidade de nadar bem nesta competição", comentou Etiene.

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"Chegamos a 2021, um ano que está sendo bem difícil, após a temporada passada que também não foi fácil. Eu vejo os Jogos Olímpicos como um momento de esperança para o mundo. De trazer alegria, de uma certa forma, para a população toda. Para mim, é uma grande oportunidade. Nadar a segunda Olimpíada da minha carreira, é uma gratidão imensa. Não é fácil classificar-se para a Olimpíada, principalmente num ano tão atípico. Quando vemos que deu certo, bate uma tranquilidade. Me sinto feliz e também que tenho uma representatividade muito forte para essa natação feminina e para o esporte olímpico", complementou.

Assim como a equipe do 4x100 metros medley misto do Brasil, o quarteto feminino dos 4x100 metros livre participou da repescagem mundial de revezamentos, encerrada no último dia 31, terminando na quarta colocação com o tempo de 3min38s59. A confirmação dos dois revezamentos aumenta o número de atletas integrantes da delegação brasileira na natação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Agora, a seleção brasileira tem 23 convocados.

A programação visando Tóquio-2020 tem neste mês de junho a viagem para Europa no próximo dia 20, quando Etiene embarca para Roma, na Itália, onde irá competir no Torneio Internacional de Natação Sette Colli. Em seguida, ela viaja para Rio Maior, em Portugal, onde fará um "training camp" na cidade portuguesa. A previsão de viagem para o Japão é no dia 12 de julho, quando começa o período de aclimatação, até seguir para a Vila Olímpica no dia 19. O retorno para o Brasil está previsto para o início de agosto.

Primeira nadadora brasileira campeã mundial, Etiene Medeiros sonha com a inédita medalha olímpica nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021. O maior desejo dela para o próximo ano, porém, não tem a ver com a esfera esportiva e sim com o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“Espero para 2021 a vacina [da Covid-19]. Se Deus quiser, uma vacina que possa dar segurança para todos nós. Possa dar alegria e possamos ter nossas vidas de volta, acima de tudo. Planejo muita coisa para o ano que vem, mas a gente só vai saber o que vai acontecer se tiver esse controle diante deste vírus, que traz muita incerteza”, declarou Etiene em comunicado à imprensa.

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A nadadora de 29 anos está em Recife, cidade onde nasceu, e passará a virada de ano com a família, treinando no Complexo Aquático Santos Dumont. Há um ano, a preparação para Tóquio, antes do adiamento do evento, era feita na Espanha. De lá para cá, segundo ela, a temporada atípica em razão da pandemia fez com que refletisse sobre a carreira e a vida pessoal.

“Eu me reencontrei nesta pandemia, lutando contra várias questões mentais e recuperando valores que tinha deixado de lado, como me inteirar melhor nos assuntos do mundo, da política. Tive tempo para focar nisso. Alterei minhas relações de trabalho fora da natação, aproximei-me de pessoas que sabem o que estão fazendo, pessoas boas e novos projetos”, disse a pernambucana.

“Esse tempo foi de lutar com a questão psicológica, mental. De enfrentar o fato de não ter como fazer o que estava no planejamento, de não poder encontrar com os amigos ou família. O cuidado com meus pais e meus sogros, e também comigo mesma e minha saúde. Na vida, só basta estar vivo para morrer, como meu pai Jamison diz. Então, para mim, foi uma dificuldade mental. De ficar todos os dias positiva, de que as coisas iriam dar certo nos treinamentos, na minha saúde e da minha família”, completou.

Após o longo período de torneios suspensos devido à pandemia, Etiene voltou a competir em outubro, em Budapeste (Hungria), na Liga Internacional de Natação (ISL, sigla em inglês). Trata-se de um evento disputado em piscina curta (25 metros), realizado pela primeira vez no ano passado e que, em 2020, reuniu 400 atletas divididos em dez times de vários países. A pernambucana nadou pela equipe italiana Aqua Centurions e subiu duas vezes ao pódio, em provas de 50 metros costas, sua especialidade.

“Participar da ISL representou a retomada da minha confiança interna, de estar de novo entre as melhores e poder fazer aquilo que amo. Um privilégio diante de uma pandemia. Poucos atletas tiveram esse privilégio de estar lá e foi uma oportunidade muito boa, que me trouxe uma bagagem muito boa de motivação. Nas semanas em que fiquei isolada, a motivação ficou desequilibrada”, avaliou a nadadora do Sesi-SP, que ainda competiu no Torneio de Integração Nacional, em Santos (SP), no início de dezembro.

A participação de Etiene em Tóquio passa pela classificação dela na seletiva olímpica da natação, prevista para abril do ano que vem, no Rio de Janeiro, ainda sem data definida. Já as provas da modalidade nos Jogos da capital japonesa estão marcadas para o período de 24 de julho a 1º de agosto.

“Espero que possamos dar a volta por cima, com cuidado, pensando no próximo e num ambiente melhor. A Olimpíada está marcada para julho, mas o que tiver que ser feito melhor para sociedade e atletas será feito, e seguirei o que for definido. Vamos viver um dia de cada vez”, concluiu.

A pernambucana Etiene Medeiros, primeira mulher brasileira campeã mundial de natação, aproveitou o fim de ano para se aproximar da família na sua terra natal. Mas, de olho na seletiva que garante vaga nas olimpíadas de Tóquio em 2021, ela tem usado a estrutura do parque Santos Dumont para se manter em forma. O torneio classificatório acontece em abril do próximo ano, no Rio de Janeiro. 

O parque aquático do Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, virou o QG da nadadora campeã do mundo em 2017 nos 50m costas neste fim de ano e foi alvo de elogios por parte dela. "Fico muito feliz de ver o nosso berço, que lançou atletas como Adriana Salazar, Joanna Maranhão, ter um espaço como esse. Posso dizer que Pernambuco está em outro nível”, disse Etiene.

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Por aqui ela deve ficar até 10 janeiro treinando no Santos Dumont e espera que até lá a tão esperada vacina chegue, mas enquanto isso vai seguir trabalhando com foco no ciclo olímpico. "Estou com os pés no chão e muito empolgada para voltar ao cem por cento. Vou aproveitar a piscina de 50m do Santos Dumont para intensificar toda a parte de treinamento, já que passei o ano inteiro treinando em piscina de 25m, então esse período vai fazer bastante diferença no meu planejamento para o ano que vem”, ressaltou.

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