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A nadadora paraense Estephany Solano, 19 anos, acadêmica do curso de Enfermagem da UNAMA – Universidade da Amazônia, conquistou a medalha de bronze nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), realizados em Brasília, neste mês de setembro. A atleta ficou em terceiro lugar na categoria 100 metros rasos. Essa é a primeira participação da competidora nos JUBs. 

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"Não tem sentimento melhor que o de dever cumprido. Estamos muito felizes por essa medalha", afirmou o coordenador do Núcleo de Desporto (NED) da UNAMA, Almir Figueiredo

Estephany entrou para a natação aos 11 anos de idade. Começou a atividade na expectativa de tratar as crises de asma e a modalidade tornou-se uma paixão para a acadêmica. Os treinos diários deram resultado. “Estou saindo de uma temporada de base, treinos fortes e longos, e avaliando minhas estratégias para as competições. Deu certo e resultou na conquista dessa medalha no Jubs 2022”, disse. 

A acadêmica falou do apoio do Núcleo de Desporto, da UNAMA e da emoção de receber a medalha. “É muito importante o apoio do NED, porque incentiva os atletas, não só da natação, a melhorarem o tempo. Sei que vai abrir muitas portas. Estou muito feliz com essa conquista e espero melhorar ainda mais e alcançar mais vitórias”, assinalou Estephany.

A delegação da UNAMA – Universidade da Amazônia viajou para Brasília (DF) com 62 alunos. Os atletas participaram de competições nas modalidades de basquete masculino, futsal feminino, vôlei masculino e feminino, além de natação feminina e judô, masculino e feminino. Os JUBs foram disputados de 18 a 25 de setembro. 

Para outras informações sobre os projetos de desportos universitários, acesse: unama.br

Da Ascom UNAMA.

Campeão olímpico nos Jogos do Rio-2016, o nadador Joseph Schooling, de Cingapura, veio a público pedir desculpas por ter fumado maconha durante uma viagem ao Vietnã, enquanto estava em período de licença do serviço militar obrigatório do seu país. O Ministério da Defesa de Cingapura anunciou punições ao atleta de 27 anos.

"Peço desculpas por ter machucado pessoas ao meu redor, principalmente a minha família e os meus jovens fãs. Eu usei (a maconha) num momento de fraqueza ao passar por um momento muito difícil da minha vida", disse o atleta. "Eu cometi um erro e sou responsável pelo que fiz. Vou consertar o que fiz e não vou decepcionar vocês novamente."

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Único campeão olímpico da história de Cingapura, Schooling tem status de astro mundial na cidade-Estado desde que venceu a prova dos 100 metros borboleta na Olimpíada do Rio. Na ocasião, superou ninguém menos que o americano Michael Phelps, que era especialista nesta prova.

Mas o status do nadador sofreu duro prejuízo com notícias de que teria consumido maconha no Vietnã, durante a disputa dos Jogos do Sudoeste Asiático, no ano passado. O pai do atleta morreu poucos meses antes da competição.

Na ocasião dos Jogos do Sudoeste Asiático, Schooling estava de licença do serviço militar, com permissão especial para treinar e competir. A situação, contudo, mudou após o polêmico episódio. O Ministério da Defesa de Cingapura revogou a permissão e advertiu o atleta formalmente. "Ele ficará sob supervisão em regime de testes frequentes de urina ao longo dos próximos seis meses", avisaram as autoridades.

Cingapura é conhecida mundialmente pelas leis rígidas contra drogas. Portar ou consumir maconha, por exemplo, pode levar à prisão. Traficantes de drogas podem até ser condenados à morte.

Toda a internet estava super ansiosa pelo nascimento dos gêmeos de Isabella Scherer, e parece que o vovô Fernando Scherer também! Na noite da última segunda-feira, dia 29, logo após o nascimento dos pequenos, o ex-nadador surgiu nos Stories super feliz com a notícia.

O Xuxa comemorou a chegada dos netos Bento e Mel cheio de carinho e ainda aproveitou a oportunidade para agradecer todas as mensagens de apoio que recebeu:

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O mais novo vovô do Brasil. E o mais babão!, brincou. Eu não estou dando conta de responder a tantas mensagens de carinho e de amor. Então passou aqui para agradecer a todas as mensagens. Um beijo no coração de todos.

Vale lembrar que os bebês, são fruto da relação entre Isabella e Rodrigo Calazans, nasceram por parto cesárea na última segunda-feira, dia 29, após terem dado vários sustos na mamãe. Mas agora está tudo bem e a família está aproveitando a nova fase com muito amor.

Nesta quinta-feira (30), um dos maiores esportistas de todos os tempos completa 37 anos. Michael Phelps é um dos maiores nadadores da história do esporte, além de ter 37 recordes mundiais e o maior número de medalhas de ouro olímpicas em uma única edição. Por isso, o LeiaJá separou dez curiosidades sobre o atleta, Veja: 

 - Phelps começou a nadar com apenas sete anos de idade.

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- O primeiro tipo de natação que ele aprendeu foi o nado de costas. Isso se deve por Phelps ter medo de colocar o rosto embaixo d'água durante a infância;

 - Após três anos de natação, Phelps já estabeleceu um recorde nacional para sua faixa etária no nado borboleta de 100 metros, com um tempo de 1 minuto, 8 segundos e 54 milésimos.

 - Em 2000, Phelps foi o mais jovem nadador americano a competir nos Jogos Olímpicos em quase 70 anos. Na época, o nadador tinha apenas 15 anos.

 - A envergadura do nadador (distância de uma ponta a outra de seus braços) é maior que sua altura. Phelps mede 1,93m e possui a envergadura de 2,01m.

 - Os pés de Michael são feitos para nadar. Além de calçar 43, os tornozelos do atleta são mais flexíveis que o da maioria das pessoas e consegue sobrar 15 graus a mais que o normal.

 - Phelps possui uma capacidade de recuperação acima do normal. Michael produz menos lactato em seu organismo, um composto orgânico responsável pelo cansaço e fadiga. Com isso, o nadador se cansa menos e consegue competir mais vezes em um curto período de recuperação.

 - Com apenas 15 anos, Michael Phelps quebrou o recorde mundial nos 200 metros borboleta. Se tornando o atleta mais jovem a quebrar um recorde mundial.

 - Além de recordista em medalha, Phelps é recordista em outros 12 eventos que conseguiu vencer em faixas etárias diferentes.

 - Enquanto se preparava para os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Michael nadava cerca de 80 mil metros por semana. O mais impressionante é que ele treinava  duas ou três vezes por dia.

 

Mesmo após desmaiar durante seu solo de nado artístico no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, Anita Álvarez esperava disputar a rotina livre por equipes, mas teve a participação vetada pela Federação Internacional de Natação (FINA) nesta sexta-feira. A proibição foi anunciada em comunicado publicado nas redes sociais da seleção de natação artística dos Estados Unidos, momentos antes da prova.

"A FINA determinou que Anita Álvarez não será autorizada a competir em razão de preocupações com a segurança da atleta. Anita está saudável e vem sendo avaliada exaustivamente por uma equipe médica, levando em consideração seus exames anteriores e a avaliação atual. Ela está bem e não está enfrentando problemas de saúde. Esperamos que a curiosidade mundial pela situação seja espelhada em interesse mundial pelo nosso incrível esporte", diz a nota.

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A decisão saiu após uma reunião entre representantes do Comitê de Medicina da FINA, o médico da equipe americana e outros dirigentes. Ao confirmar o veto, a federação de natação disse entender que "a medida deve ter desapontado a atleta, mas que foi tomada com os melhores interesses em mente".

Horas antes do anúncio, o jornal El País publicou uma entrevista na qual Álvarez confirmava a participação na prova desta sexta, dizendo que não queria faltar ao compromisso para encerrar o Mundial de cabeça erguida. Diante da grande frustração seguida do susto, ela recebeu o apoio da equipe americana, que preferiu não dar uma previsão exata sobre quando a nadadora poderá voltar a competir.

"Estamos gratos de que Anita esteja bem. Ela é uma tremenda competidora e não poderíamos estar mais orgulhosos dela. É triste ela não ter a oportunidade de competir no seu evento final da competição, mas ela vai retornar para a piscina em um futuro próximo e vai nos inspirar novamente", afirmou Adam Andrasko, CEO da equipe americana de nado artístico. Ele também criticou as especulações sobre o estado de saúde da atleta .

"Respeitosamente, a saúde de Anita é assunto pessoal dela e não vamos alimentar nenhuma discussão sobre os comentários a respeito disso. De acordo com todos exames médicos profissionais realizados, ela está saudável. Infelizmente, há muitas pessoas especulando e diagnosticando outras coisas. Obrigado a todos pela preocupação com nosso time", finalizou o dirigente.

Sem Álvarez, os Estados Unidos foi para a piscina disputar a prova livre por equipes e terminou em nono lugar. A China foi a grande campeã, seguida por Ucrânia e Japão, vencedores das medalhas de prata e de bronze, respectivamente.

O SUSTO

Anita Álvarez desmaiou na última quarta-feira, quando fazia seu solo na disputa do nado artístico em Budapeste. Ela perdeu os sentidos repentinamente e afundou na água, drama respondido com velocidade pela treinadora Andrea Fuentes, que saltou na piscina para resgatar a nadadora. Tudo isso durou cerca de dois minutos. A atleta já possuía histórico de episódios do tipo, como no Mundial de Barcelona, no qual também perdeu a consciência competindo. Em entrevista ao El País, disse que desta vez foi diferente porque não sentiu desgaste físico antes de apagar.

A americana Anita Álvarez, atleta de nado artístico que desmaiou durante uma prova do Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, não sentiu nada além do cansaço com o qual está acostumada nas competições. Em entrevista publicada pelo jornal espanhol El País nesta sexta-feira, a nadadora descreveu o episódio, afirmando que não percebeu nenhum sinal físico de que estava prestes a perder a consciência.

"Só senti que estava dando tudo de mim na piscina", afirmou a atleta de 25 anos ao periódico. "Nesta rotina eu estava muito bem, tão cansada como sempre, mas gostando. E quando senti que finalmente poderia me permitir relaxar um pouco, foi o momento em que tudo ficou escuro. Não me lembro de mais nada depois disso", completou.

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O quadro de exaustão veio ao término da apresentação de Álvarez no solo do nado artístico. Ela perdeu os sentidos repentinamente e afundou na água, drama respondido com velocidade pela treinadora Andrea Fuentes, que saltou na piscina, sem sequer tirar a roupa para resgatar a nadadora. Tudo isso durou cerca dois minutos.

A americana tem histórico de desmaios. Na edição passada, em Barcelona, desmaiou durante as Eliminatórias para os Jogos Olímpicos de Tóquio. A perda de consciência da última quarta-feira, contudo, foi diferente. "No passado, eu senti que estava desmaiando. Desta vez, acredito que estava muito conectada mentalmente, tão focado em meu papel, vivendo o momento tão intensamente, que realmente estava desfrutando de minha atuação. Então, segui, segui e segui", explicou.

O momento dramático protagonizado por Álvarez e o resgate efetuado por Fuentes foram registrados em fotografias com as quais a atleta já teve contato. Depois de ficar um pouco chocada ao se ver em estado tão preocupante, assimilou as informações contidas nas imagens e passou a gostar delas.

"Agora, penso que as fotos são bonitas de alguma maneira. Ver-me ali afundada na água, tão em paz, tão em silêncio, e ver Andrea mergulhando com seu braço estendido tentando me alcançar, como uma super heroína… Nas fotos, tudo parece muito natural, embora resgatar uma pessoa do fundo de uma piscina e carregá-la até superfície seja muito difícil", disse.

Anita Álvarez compete ainda nesta sexta-feira na prova livre por equipes do nado artístico em Budapeste. "Quero terminar esta competição, que tem sido a melhor dos EUA em muito tempo. Estou muito contente com meu solo, e agora não quero faltar ao compromisso com minha equipe na final do livre. Quero encerrar de cabeça erguida", finalizou.

O resgate dramático de Anita Álvarez, atleta de nado artístico dos Estados Unidos, pela treinadora Andrea Fuentes marcou o quinto dia de disputas no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, na Hungria. Apesar do grande susto, a competidora de 25 anos poderá retornar à piscina nesta sexta-feira. A decisão passa pela própria nadadora, que já sofreu anteriormente com desmaios parecidos com o que foi visto pelo público nesta quarta, quando chegou a ficar dois minutos sem respirar embaixo d'água.

"Já aconteceu isso com ela uma vez no ano passado, no torneio de qualificação para a Olimpíada do Japão, competindo com sua dupla no nado. Antes disso, teve problemas esporádicos com 'apagões' na água, mas nunca em competição oficial", disse Alyssa Jacobs, porta-voz da equipe americana que está em Budapeste. O susto foi grande. Ela está na final de sua modalidade e tomará a decisão de competir ou não.

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Álvarez precisou ser socorrida na piscina principal após um quadro de exaustão ao término de sua apresentação no nado artístico. A competidora perdeu os sentidos e afundou na água, desmaiada. Ao notar que a atleta não voltava à superfície, a treinadora Andrea Fuentes não pensou duas vezes e saltou para dentro da pscina, de roupa e tudo, para resgatar Anita. Foram dois minutos de mjuita agonia até o salvamento.

"Fiquei assustada porque vi que ela não estava respirando ao sair da água, mas ela já está muito bem, a todo vapor", disse Fuentes ao jornal espanhol Marca, ressaltando que se jogou na piscina porque os salva-vidas não a atenderam imediatamente. Ela pediu socorro tão logo percebeu algo errado, mas não foi entendida. Foi quando se atirou na água.

A treinadora acredita que Anita ficou pelo menos dois minutos sem conseguir respirar porque seus pulmões estavam cheios de água. Fuentes contou à rádio Rac1 que tentou acordá-la com um tapa no rosto, mas foi somente abrindo a sua mandíbula que a atleta americana vomitou água e retomou a consciência.

"Não vou me esquecer disso, não vivi muitas dessas experiências. Foi um grande susto para todos, embora não seja a primeira vez que acontece com ela", declarou a treinadora do time dos EUA. "(Anita) é uma atleta que gosta de ir ao limite, mas hoje ela passou por 20 cidades. Eu disse a ela para não fazer mais isso". Novos exames depois do Mundial de Esportes Aquáticos serão feito em Anita para descobrir os motivos de seus desmaios.

Esta é a terceira vez que Anita Álvarez participa do Mundial de Esportes Aquáticos - tendo desmaiado também em Barcelona, no ano passado, durante as Eliminatórias para os Jogos de Tóquio. Ela representou os EUA na capital japonesa e também na Olimpíada do Rio, quando competiu ao lado de Mariya Koroleva, com quem foi nomeada Atleta do Ano do nado sincronizado americano, em 2016, e 2019, ao conquistar duas medalhas de bronze no Pan de Lima.

O Brasil conquistou neste domingo, 19, sua segunda medalha no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo disputado em Budapeste, na Hungria. Após o bronze de Guilherme Costa nos 400m livre, desta vez o show foi do veterano Nicholas Santos, de 42 anos, que ficou com a medalha de prata nos 50m borboleta.

Em sua 17ª participação em Mundiais, o nadador brasileiro fez a distância em 22s78, ficando atrás apenas de Caeleb Dressel, dos Estados Unidos, que ficou com o ouro com 22s57. Só para se ter uma ideia, Nicholas Santos deixou para trás diversos nomes favoritos e só não foi campeão porque teve um rival que é considerado o melhor nadador da atualidade.

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"Todo Mundial é duro, mas eu sabia que se entrasse nessa final teria chance. Consegui uma prata para o Brasil, estou satisfeito, e cansado. A idade está pegando, mas estou muito feliz", afirmou o atleta para o SporTV, ciente de que sua longevidade nas piscinas é fruto de muito trabalho no dia a dia.

Esta foi a quarta vez que Nicholas subiu ao pódio na história dos Mundiais: ele foi prata em Kazan-2015, repetiu a cor da medalha em Budapeste-2017 e foi bronze em Gwangju-2019, sempre nos 50m borboleta. Ele também já brilhou nos Mundiais de piscina curta (de 25m) com quatro pódios, sendo uma prata em 2014 e três ouros em 2012, 2018 e 2021.

A trajetória de sucesso nas piscinas é fruto dos treinos e também da experiência de lidar com as dificuldades dentro da competição. "A maturidade pesa. Chegar nessa situação, com barulho, tem gente que fica nervosa. Eu não sinto nada, fico tranquilo, consigo dar uma blindada, isso ajuda muito. As vezes a ansiedade atrapalha, isso é comum, mas eu já sou blindado. É preciso sempre lembrar que a gente manda na nossa cabeça."

Ele havia ficado em 13º nas eliminatórias e entrou entre os 16 postulantes a uma vaga na final. Depois, ficou apenas com a última vaga para a decisão, com o pior tempo entre os classificados. Mas melhorou seu desempenho e subiu ao pódio. "Estou muito feliz, quarta medalha consecutiva em Mundiais, desde 2015 participando e subindo ao pódio. Fiz ajustes para a final e deu muito certo. Nadei o máximo e fiz o suficiente para subir ao pódio", comentou.

Resultados deste domingo no Mundial de Esportes Aquáticos

50m borboleta

Nicholas Santos - 22s78 - prata

1500m livre

Beatriz Dizotti - 16m08s35

Viviane Jungblut - 16m09s27

100m costas

Guilherme Basseto - 54s26 - 17º

100m peito

Jhennifer Conceição - 1m07s40 - 17º

200m livre

Fernando Scheffer - 1m46s11 - 9º

Breno Correia - 1m49s79 - 22º

Nado Artístico

O Brasil está na final da Equipe Técnica. A seleção formada por Vitória Casale, Jullia Catharino, Rafaela Garcia, Luiza Lopes, Laura Micucci, Celina Rangel, Gabriela Regly e Anna Giulia Veloso garantiu a 12ª colocação nas eliminatórias e vai disputar a final.

A pernambucana Maria Carolina Santiago ganhou o primeiro ouro da seleção brasileira de natação paralímpica no mundial da modalidade, que começou neste domingo na Ilha da Madeira, em Portugal. 

A conquista veio na prova dos 100 metros borboleta da classe S12 (deficientes visuais). Com o tempo de 1 minuto e 07 segundos, Maria Carolina, que tem a síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz o campo de visão, ficou 17 centésimos à frente da italiana Alessia Berra, medalhista de prata. 

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A espanhola Maria Delgado Nadal fechou o pódio com 1 minuto e 09 segundos. Além do ouro, ela também ficou com a prata na prova dos 100 metros costas com o tempo de 01 minuto, 09 segundos e 68 centésimos. 

Carol ainda deve competir ainda nos próximos dias nos 50 metros e nos 100 metros livre, nos 100 metros peito e em dois revezamentos. A nadadora do Grêmio Náutico União de Porto Alegre é um dos destaques da delegação verde e amarela, composta por 29 nadadores. 

O outro ouro brasileiro, neste primeiro dia de disputas no complexo de piscinas olímpicas de Funchal, foi do Gabriel Bandeira da classe S14 (deficientes intelectuais). Ele foi o melhor nos 200 metros livre, com o tempo de 01 minuto 52 segundos e 42 centésimos (recorde do campeonato mundial). O segundo lugar foi do canadense Nicolas Bennet e o terceiro lugar, do australiano Benjamin Hance. 

Nesta segunda, Gabriel Bandeira nada os 100m costas. As outras três pratas da equipe nacional vieram com a dupla Samuel de Oliveira, com 33 segundos e 28 centésimos, e Joana Neves, com 37 segundos e 14 centésimos, da classe S5 (atletas com limitações físico-motoras) na prova dos 50 metros livre, e com Phelipe Rodrigues, da classe S10 (atletas com limitações físico-motoras menos severas). Ele completou a prova dos 50 metros livre com o tempo de 23 segundos e 76 centésimos. 

A nadadora Patrícia Santos, da classe SB3 (cadeirantes), também foi ao pódio ao obter o bronze nos 50 metros peito com o tempo de 59 segundos e 65 centésimos. O campeonato reúne aproximadamente 600 atletas de 59 países e segue até o próximo sábado (18).

Já está aberto para o público o Clube Social Esportivo - FPS Sports, um novo centro de esportes e lazer do Recife. Localizado na Av. Mascarenhas de Morais, o espaço de 6.500m² possui piscina semiolímpica, campo de futebol society, quadras poliesportivas, dojô e pista de atletismo com 120m.

De acordo com o diretor da FPS Sports, Kleber Borges, o local chega com uma proposta para fazer atividade física e confraternizar com os amigos.

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“Representa um novo conceito de clube esportivo, com espaço amplo, aberto e uma grande variedade de modalidades, em que podem se exercitar dos pais aos filhos, assim como realizar aniversários e eventos esportivos e de lazer. Dessa forma acreditamos estimular hábitos mais saudáveis”, destaca.

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Preços

Para se associar ao Clube e ter amplo acesso a modalidades, os interessados tem que desembolsar entre R$ 5.040 e R$ 8.640 por ano. Também é possível assinar um plano semestral ou se matricular em modalidades separadamente. A natação infantil, por exemplo, custa R$ 2.998,80/ano.

Confira mais detalhes dos preços aqui.

Fundação Alice Figueira

A FPS Sports faz parte da Fundação Alice Figueira de Apoio ao IMIP, uma entidade de direito privado e sem fins lucrativos.

A missão da entidade é captar recursos financeiros, materiais e humanos, junto à sociedade, com o objetivo de colaborar para o desenvolvimento do IMIP. A Fundação espera ampliar a arrecadação com a criação do clube esportivo.

Além disso, a Fundação é responsável por coordenar o grupo de voluntários que atuam dentro do complexo hospitalar.

Nesta sexta-feira (8) é comemorado o Dia Mundial da Natação. Essa prática esportiva é muito mais do que apenas saber nadar, apesar de essa ser uma habilidade importante e completa. É procurada por pais, pois é o único esporte que trabalha com o corpo inteiro e pode ser praticada por crianças menores de três anos e também por pessoas com limitações ou lesões corporais.  

Possui benefícios que contribuem não apenas para a saúde corporal, mas também, mental. Fatores como a melhora do condicionamento físico geral e fortalecimento muscular são vantagens já conhecidas da prática desse esporte, mas existem outros benefícios da natação. Confira a seguir, outros benefícios: 

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1 – Ajuda o sistema respiratório: A natação exige maior contração e expansão dos pulmões, sendo benéfico, principalmente, para pessoas que possuem Asma (doença que causa inflamação nas vias respiratórias, dificultando a puxada de ar). 

2 – Ajuda a relaxar: Na natação, os exercícios ajudam na ansiedade, além de aumentar os níveis de autoestima e melhora significativa no desempenho e concentração, ajudando nas tarefas diárias.  

3 – Ajuda no fortalecimento e correção postural: A resistência da água e as técnicas dos quatro nados (peito, costas, borboleta e crawl) exigem um alongamento constante da coluna vertebral, onde vários agrupamentos musculares são trabalhados. 

4 – Mantém a pressão arterial baixa e controla a glicose: de acordo com a professora de natação, Lorrayne Caes Silva, a água possui uma pressão que atua sobre o corpo, auxiliando a melhoria da circulação sanguínea e ajuda na pressão arterial. Através dos volumes de movimento na água, os músculos estimulam, durante sua contração, a entrada de glicose para regular o nível de insulina. 

5 – Combate ao estresse e melhora na memória: Além de promover prazer e bem-estar, a natação melhora a satisfação e humor. Também melhora a oxigenação do sangue, fazendo com que melhore a memória e a capacidade de raciocínio. 

6 – Ajuda a emagrecer e a queimar gordura: Os músculos são forçados a exercerem um esforço maior dentro da água, o que aumenta o gasto de calorias, porém depende da intensidade dos exercícios e emagrecimento, da sua alimentação saudável, equilibrada e pobre em calorias para que consiga queimar a gordura e emagrecer. 

Por Camily Maciel 

Dono de duas medalhas de ouro na Olimpíada de Tóquio, no ano passado, o nadador russo Evgeny Rylov anunciou nesta quarta-feira que não vai disputar o Mundial deste ano em protesto contra os atletas do seu país que foram impedidos de disputar outras competições internacionais nos últimos meses.

O banimento destes atletas foi uma retaliação de entidades esportivas contra a invasão russa na Ucrânia, que teve início no mês passado. Atletas paralímpicos russos foram impedidos de disputar a Paralimpíada de Inverno de Pequim enquanto Fifa e Uefa suspenderam a seleção russa, que agora não tem mais chances de se classificar para a Copa do Mundo do Catar, e times do país nas competições de clube na Europa, como a Liga dos Campeões.

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"Em apoio aos atletas paralímpicos russos, em apoio a todos os atletas russos que foram suspensos das competições internacionais, recuso-me a ir ao Campeonato Mundial de 2022 neste verão", disse Rylov, em suas redes sociais, antes de marcar o perfil da Federação Internacional de Natação (Fina) na publicação.

"Acredito que (os atletas) perdendo a competição, perde-se o desenvolvimento do esporte. Não importa o quão triste possa parecer, mas o esporte não pode se mover sem competidores dignos. Reflexões devem ser feitas pelas federações sobre a direção em que querem desenvolver o esporte e sobre se Pierre de Coubertin queria ver esta situação quando iniciou a organização dos Jogos Olímpicos, que deveriam unir as pessoas", comentou o russo, em referência ao francês que idealizou o atual formato da Olimpíada.

Rylov foi o maior destaque da natação russa nos Jogos de Tóquio, disputados em 2021. Ele foi campeão olímpico tanto nos 100 metros costas quanto na prova dos 200m do mesmo estilo. Festejado em seu país, chegou a ganhar um carro de presente do presidente Vladimir Putin em seu retorno à Rússia após estas conquistas.

O atleta de 25 anos, que é sargento da polícia em Moscou, também se tornou conhecido por ser um admirador do presidente, até com fotos publicadas em suas redes sociais. Na semana passada, Rylov virou notícia no mundo da natação por ser um dos atletas que participaram do evento protagonizado por Putin no estádio Luzhniki, em Moscou, onde o presidente fez uma demonstração de força local para exibir o suposto apoio popular à invasão da Ucrânia.

A presença do nadador no estádio causou repercussão imediata. Como consequência direta, perdeu um dos seus principais patrocinadores, a Speedo. Até nadadores russos recriminaram a participação de Rylov no evento político.

Diferentemente de outras entidades esportivas, a Fina não baniu os atletas russos de suas competições. Assim como no tênis, eles podem competir, mas sob bandeira neutra, sem referências ao seu país. O mesmo vale para esportistas de Belarus, nação que apoia a invasão russa na Ucrânia. Mas a entidade tirou da cidade russa de Kazan o Mundial de piscina curta, que seria disputado no país em dezembro.

O Mundial de piscina longa (50 metros) será disputado em Budapeste, na Hungria, entre 18 de junho e 3 de julho.

O domingo (13) foi de recordes mundiais para o Brasil no esporte paralímpico. O mineiro Gabriel Araújo, de 19 anos, registrou o novo recorde mundial na prova dos 50m borboleta classe S2 (comprometimento motor mais severo) na etapa de Lignano Sabbiadoro (Itália) do circuito mundial da natação paralímpica (World Series). Ele nadou em 56s62, superando a própria marca que ele havia alcançado na eliminatória da mesma competição (a etapa italiana da World Series, circuito mundial da natação paralímpica), com 57s21.

Já em São Paulo, a baiana Raissa Rocha também bateu o recorde mundial na prova do lançamento de dardo F56, para atletas com comprometimento nos membros inferiores e que fazem seus lançamentos sentados. Ela alcançou 24,80m, superando o antigo recorde, que pertencia à iraniana Hashemiyeh Moavi, em 30 centímetros. Esta foi a marca que rendeu a ela o ouro paralímpico em Tóquio, inclusive.

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A curiosidade da competição de Gabriel, na Itália, é que ele sequer chegou ao pódio. Isso aconteceu porque foi uma prova multiclasse, que envolveu atletas com comprometimentos muito menores. O ouro, aliás, foi de outro brasileiro: Talisson Glock, com o tempo de 31s94. Talisson é da classe S6. Gabrielzinho terminou em quarto. Porém, nos 150 medley masculino, o ouro não escapou dele, com o tempo de 3min47s04.

O Brasil conquistou outros dois ouros na competição, com Gabriel Bandeira (S14) nos 100 borboleta masculino e Lídia Vieira (SM4) nos 150 medley feminino.

Em São Paulo, na 1ª fase nacional de atletismo do Circuito Paralímpico Loterias Caixa, Raissa Rocha, que ainda estava em fase de teste de força, almejava apenas lançar a 23,96m, abaixo dos 24,39m que garantiram a ela a prata em Tóquio. Porém, ela foi muito além, alcançando os 24,80m. Este foi o primeiro evento da temporada, que ainda terá o Campeonato Brasileiro de atletismo paralímpico e a segunda fase nacional do circuito.

A Federação Internacional de Natação (Fina) voltou atrás na decisão da semana passada e confirmou na manhã desta segunda-feira (7) que haverá sim Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos. A competição ocorrerá de 18 de junho a 3 de julho em Budapeste (Hungria).

Na última terça-feira (1) a entidade havia adiado o Mundial - previsto para maio deste ano, em Fukuoka (Japão) - para julho de 2023. De acordo com a Fina, a evolução da pandemia de covid-19 de forma diferente em cada país foi um dos motivos para a entidade voltar atrás e resolver realizar a competição em 2022, como programara anteriormente.

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“Como uma comunidade aquática, estamos encontrando soluções em torno da pandemia e o anúncio de hoje é um passo importante nesse processo”, disse Husain Al-Musallam, presidente da Fina, em nota publicada no site da Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos (CBDA). “Sabemos que precisamos ser criativos em nossa abordagem ao navegar pela atual crise de saúde para nossos atletas. O acordo de hoje é um testemunho deste trabalho. A Fina também reconhece que a pandemia está evoluindo de maneira diferente de acordo com o tempo e o lugar. Somos extremamente afortunados por ter anfitriões de eventos que compartilham nossa paixão pelos esportes aquáticos e têm disposição, capacidade e flexibilidade para organizar o evento mais prestigiado da Fina. Estamos profundamente gratos a todos os nossos anfitriões e sabemos que os atletas aquáticos sentem o mesmo”.

Embora não tenha esclarecido se haverá outras modificações no calendário de competições, a Fina afirmou que “continua consultando atletas e partes interessadas sobre a programação do Campeonato Mundial da FINA em Doha, Catar”.

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O Campeonato Brasileiro Absoluto de Natação, Troféu José Finkel será realizado pela primeira vez fora de um estado do Sudeste em 2022 e Pernambuco foi o escolhido. No Parque Aquático do Centro Esportivo Santos Dumont, no Recife, entre os dias 13 e 17 de setembro, os melhores nadadores do País vão disputar a competição. Logo após o Troféu José Finkel, entre os dias 22 e 26 de novembro, será realizado também no Santos Dumont, o Campeonato Brasileiro Juvenil Natação de Verão, o Troféu Carlos Campos Sobrinho, com atletas entre 15 e 16 anos.

Em nota, o secretário executivo de esportes de Pernambuco disse ser uma honra receber as competições e que é também uma forma de demonstrar o preparo do estado para receber competições de grande porte. “Ter o Troféu José Finkel pela primeira vez em Pernambuco mostra a força do nosso Estado em atrair grandes competições e também de revelar grandes talentos para essa modalidade. A força de Pernambuco tem sido destaque em todo o País”, afirmou o secretário Diego Pérez.

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Os dois campeonatos compõem o calendário oficial de competições da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) em que atletas, treinadores e equipes buscam as melhores marcas, nas modalidades individuais e de revezamento, para buscar índices para campeonatos internacionais como Pan, Mundial e Olimpíadas, além de compor a seleção brasileira.

O brasileiro Nicholas Santos fez história nesta segunda-feira. Aos 41 anos, o nadador voltou a conquistar a medalha de ouro na prova dos 50 metros borboleta do Mundial de Natação em Piscina Curta, que está sendo realizado em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, repetindo o feito obtido em 2012 e em 2018. Fez o tempo de 21s93 e ficou à frente de Dylan Carter, de Trinidad e Tobago, que ganhou a prata, e do italiano Matteo Rivolta.

"Não é fácil, foi uma prova muito forte. Essa final mostra quem segura a onda e quem não segura. Dei o meu melhor, não consegui bater o recorde mundial. Mas, aos 41 anos, isso mostra que a idade realmente é só um número. Quem se dedica, quem tem foco, consegue chegar lá. Não tem segredo, mas tem de abrir mão de muita coisa", disse o nadador, em entrevista ao SporTV.

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A prova nesta segunda-feira foi muito intensa e equilibrada. Tanto que o húngaro Szebasztian Szabo, maior rival de Nicholas Santos, acabou fora do pódio, em quarto lugar. O brasileiro, porém, dominou a disputa desde o início para garantir o seu lugar no topo do pódio.

Nicholas Santos chega à 11.ª medalha em Mundiais de Piscina Curta - são cinco ouros, três pratas e três bronzes. Só Cesar Cielo, com 12, tem mais conquistas que o brasileiro na competição. Se contar o número de medalhas douradas, Felipe França fica na frente por ter seis, além de dois bronzes.

OUTRAS PROVAS - Na primeira disputa do dia, por pouco a medalha não veio. No revezamento 4x50 metros medley, a equipe brasileira - formada por Gabriel Fantoni, João Gomes Junior, Vinícius Lanza e Gabriel Santos - terminou em quarto lugar, com o tempo de 1min31s91. Rússia e Estados Unidos, com 1min30s51, empataram em primeiro lugar, com a Itália levando o bronze.

João Gomes Junior voltou à piscina um tempo depois para as semifinais dos 50 metros peito. Com 25s86, fechou com o quinto melhor tempo e avançou à briga por medalha nesta terça-feira.

"Minha prova é difícil. Não posso errar nada, apesar de ter dado uma erradinha na ida. Agora é jogar todas as fichas e ir para cima. Vou me recuperar, dar uma soltada. Ver as análises de velocidade, frequência e montar a prova de amanhã. Não importa o tempo. Mas a gente sabe que, por uma medalha, precisa ser abaixo de 25s80", afirmou.

Gabriel Santos também voltou à piscina para disputar as semifinais dos 100 metros livre. O brasileiro, porém, não conseguiu avançar à final: terminou em oitavo lugar na sua bateria, com 47s37.

Nas semifinais dos 100 metros borboleta, Giovanna Diamante nadou com o tempo de 56s88. Foi a primeira vez que a brasileira conseguiu um tempo abaixo de 57 segundos. Mas, ainda assim, não conseguiu avançar à disputa por medalhas. "Estou feliz, primeira vez abaixo dos 57 segundos. Estou satisfeita. É meu primeiro Mundial, estou muito feliz por estar aqui, participando", contou.

A nadadora pernambucana Beatriz Bezerra, de 15 anos de idade, quebrou recordes com sua participação no Sul-Americano de Natação no Peru, que aconteceu entre os dias 9 e 13 de novembro. Ela conquistou seis medalhas de ouro e uma de bronze.

Beatriz foi a única representante do nordeste do Brasil na seleção brasileira juvenil que disputou o torneio continental. A atleta pernambucana conquistou o ouro nos 50m borboleta e nos 100m livre, com direito a quebra do recorde sul-americano em ambas. 

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Ela também venceu nos revezamentos 4x100m medley feminino, 4x100m medley misto e 4x100m livre misto em que a equipe brasileira também bateu o recorde Sul-Americano. O 4x100m livre feminino também foi vencido por ela junto do time do Brasil.

Lenda das piscinas brasileiras, Etiene Medeiros começa a escrever também uma bonita história fora das águas. A nadadora de 30 anos lançou, nesta quarta-feira (6), o Instituto Etiene Medeiros, no Recife, que tem como objetivo proporcionar práticas esportivas a crianças e adolescentes carentes com o objetivo de gerar transformação social na vidas destas.

O objetivo da iniciativa é fornecer, de forma acessível e segura, um acesso ao esporte para jovens que estão em situação de vulnerabilidade. Ou seja, usar o esporte para mudar vidas e criar novas oportunidades. Além das aulas de natação o Instituto ainda promoverá ações que visam o desenvolvimento social e educacional destas crianças e adolescentes.

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"Eu chamo o projeto de filho", contou Etiene, em entrevista coletiva. "Não vamos só levar conhecimento para essas crianças, como também aprender junto com elas", completou. A nadadora ainda fez questão de dedicar a criação do projeto ao seu técnico, Fernando Vanzella, com quem treina há nove anos. "Se sou o que sou hoje, muito disso é graças a ele."

Etiene Medeiros entrou para a história da natação nacional ao se tornar a primeira mulher a faturar uma medalha de ouro em provas individuais nos Jogos Pan-Americanos. A conquista foi em Toronto, em 2015, nos 100 metros costas. Ela também é a primeira brasileira a subir ao lugar mais alto do pódio em um Mundial de Natação. Ao todo, ela soma nove medalhas em campeonatos internacionais, sendo quatro de ouro.

"Muitos perguntam o porquê de eu escolher Recife. Sou uma bela recifense, pernambucana raiz. E não me vi em outra situação a não ser levar esse Instituto para minha terra. Amo minha terra, amo meus valores", explicou Etiene. "Tudo que eu conquistei e ouso conquistar, Recife sempre jogou muito junto. Meus familiares são de lá, meus valores como mulher, nadadora e guerreira, são de lá. Então coloquei o pé para ser em Recife e sabemos o quanto é um local forte, berço de atletas e cultural."

Hoje, o Instituto conta com patrocínio do BV e tem 10 profissionais das mais diversas áreas que desenvolvem atividades para alunos de 7 a 17 anos. A programação é realizada de segunda a sexta-feira, no Clube Náutico Capibaribe. Além dos ensinos relacionados à natação, o projeto também firmou parcerias com escolas para acompanhar o rendimento escolar de seus jovens.

"O objetivo é aumentar o impacto do que a gente está realizando. Em janeiro de 2022 queremos ter 100 alunos sendo atendidos", disse Mayara Araújo, gestora do Instituto. "Além da parte esportiva, queremos oferecer o desenvolvimento integral dessas crianças. Tudo isso faz parte do nosso planejamento", finalizou.

Atletismo e natação são as duas modalidades que mais levaram brasileiros ao pódio na história dos Jogos Paralímpicos. Das 353 medalhas totais que o Brasil já conquistou em sua história, incluindo os primeiros nove dias dos Jogos de Tóquio, as pistas e os campos renderam 159 medalhas aos brasileiros, enquanto as piscinas foram responsáveis por 124 honrarias conquistadas até o momento. A disputa no Japão acaba no domingo, dia 5.

Apesar de o atletismo levar vantagem na quantidade de medalhas obtidas no total, historicamente as duas modalidades travam uma saudável rivalidade para saber qual dos dois esportes é o campeão de pódios em uma única edição dos Jogos.

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Ambas demonstram um poderio esportivo no movimento paralímpico brasileiro desde a década de 80, quando as competições não eram jogadas nas mesmas sedes dos Jogos Olímpicos. Na quarta participação do Brasil em uma Paralimpíada, os atletas brasileiros voltaram de Nova York (Estados Unidos) e Stoke Mandeville (Inglaterra), com 28 medalhas, todas conquistadas no atletismo (21, sendo seis de ouro) e na natação (sete medalhas).

A partir desta edição surgiram os primeiros brasileiros considerados potências paralímpicas, principalmente no atletismo brasileiro. Os resultados de Luiz Cláudio Pereira, Márcia Malsar, Miracema Ferraz e Amintas Piedade nas edições dos Jogos de Nova York/Stoke Mandeville e em Seul, quatro anos depois, ajudaram a modalidade a ser a mais premiada na época. Na Coreia do Sul, o Brasil conquistou 15 medalhas no atletismo (3 ouros, 8 pratas e 4 bronzes). Pela natação, subiu ao pódio nove vezes, uma no lugar mais alto apenas.

Nos Jogos Paralímpicos da década de 90, o rendimento das duas modalidades ficou mais equilibrado, embora o atletismo já contasse com a presença da velocista Ádria Santos, que conquistou 13 medalhas ao todo na carreira. Nos Jogos de 1992, em Barcelona, o Brasil conquistou quatro medalhas no atletismo (3 ouros) e a natação apenas três honrarias, nenhuma dourada. Os Jogos na Espanha também marcaram a despedida de Luiz Cláudio Pereira. Em três edições, o atleta ganhou seis medalhas de ouro e nove de prata. O Brasil já começava a despontar como uma das grandes nações da competição.

VIRADA DA NATAÇÃO 

Com a entrada no circuito paralímpico de atletas como Clodoaldo Silva, André Brasil e Daniel Dias (que se aposentou em Tóquio com 27 pódios na carreira), o número de conquistas entre nadadores disparou e foi superior ao do atletismo na Paralimpíada de Sydney, na Austrália, e também na de Pequim, na China, em 2008. Clodoaldo Silva, que chegou a conquistar seis ouros em Atenas, subiu ao pódio em Paralimpíadas 14 vezes na carreira. Mesmo número de André Brasil, que possui sete medalhas douradas.

Nenhum atleta brasileiro, porém, ficou mais entre os três primeiros colocados em provas finais do que Daniel Dias. O nadador, que encerrou a carreira disputando a última prova em Tóquio na quarta-feira, os 50m livre, conquistou 27 medalhas e é o atleta do País que mais subiu ao pódio entre todas as modalidades na história do movimento paralímpico brasileiro. "Deus fez infinitamente mais do que eu pedi, do que eu pensei. Se eu escrevesse isso, não ia ser tão perfeito quanto foi. Não é choro de tristeza, eu estou muito feliz", disse em seu adeus das piscinas.

TÓQUIO-2020 - Nos nove primeiros dias de disputa no Japão, a natação vem superando o atletismo. Puxados pelos bons resultados de Maria Carolina Santiago (quatro medalhas, sendo três de ouro), Gabriel Bandeira e Gabriel Araújo (três medalhas individuais cada), os nadadores somam 22 honrarias (8 ouros, 5 pratas e 9 bronzes), enquanto o atletismo contribuiu com 19 medalhas no geral (8 ouros, 5 pratas e 6 bronzes) até o momento.

O atletismo, contudo, pode virar ainda. Há mais finais da modalidade agendadas para serem realizadas até o dia 4 de setembro (horário de Brasília), um dia antes da cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos. O Brasil também corre atrás de seu recorde de conquistas: 21 medalhas de ouro nos Jogos de Londres, em 2012. Por enquanto, tem 18.

A UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, em parceria com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, participa da reabertura da escolinha de natação no Parque Aquático Santos Dumont. A abertura aconteceu nesta terça-feira (31), e segue uma programação para públicos específicos, a partir das 08h. Neste primeiro momento, vão dar início as matrículas dos alunos.

A UNINASSAU disponibilizou um médico para fazer o exame de pele nos inscritos para ver se eles estão aptos ou não a fazer as aulas de natação - serão 200 consultas disponíveis. Professores e alunos do curso de Odontologia da UNINASSAU também estarão presentes dando kits de escovação e ensinando as crianças a fazerem a higiene bucal da maneira correta, e professores e alunos do curso de Nutrição estarão fazendo o atendimento nutricional.

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Yuri Neiman, reitor da UNINASSAU Recife, ressalta a importância de parcerias público-privadas. "Esta é uma parceria de responsabilidade social nossa e do grupo Ser Educacional, firmado com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco. Incentivar, criar e ajudar por meios possíveis a população com as consultas para os alunos da escolinha é dever cívico e humano que muito nos honra", afirma. 

Agenda de inscrições para as aulas de natação

31/08 - Crianças de 7 aos 12 anos, sendo alunos da rede pública de ensino;

01/09 - Adolescentes de 13 aos 17 anos, sendo alunos da rede pública de ensino;

06/09 - Crianças de 7 aos 12 anos, sendo alunos da rede particular de ensino;

08/09 - Adolescentes de 13 aos 17 anos, sendo alunos da rede particular de ensino;

O público geral maior de 18 anos poderá realizar sua inscrição em duas datas: 10/09 e 13/09.

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