Tópicos | Olimpíadas de Tóquio

Darlan Romani conseguiu o 4º lugar no arremesso de peso nas Olimpíadas de Tóquio, mas conseguiu o pódio do coração dos brasileiros. Uma vaquinha virtual para custear seu preparo para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 arrecadou mais de R$ 270 mil, valor superior, por exemplo, ao prêmio que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) dá aos medalhistas de ouro, estimado em R$ 250 mil.

Durante a pandemia, Darlan perdeu seu técnico e ficou sem lugar para treinar, mas mesmo assim, não perdeu o foco e conseguiu excelente desempenho em Tóquio.

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As dificuldades só trouxeram mais força para Darlan e junto com seu carisma, rendeu milhares de torcedores para lhe ajudar no seu projeto de ser medalhista olímpico, a meta do atleta é vencer em Paris 2024.

Terreno baldio e técnico distante

Em março de 2020, já com a pandemia, Darlan precisou improvisar diante das restrições impostas em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, onde mora. O atleta pediu para um pedreiro montar em um espaço, em um terreno baldio ao lado de sua casa, para que pudesse treinar.

Por conta das restrições de viagens, seu técnico Justo Navarro Despaigne, que é cubano, não conseguiu voltar ao Brasil.

A seleção francesa conquistou o bronze olímpico no torneio de basquete feminino nos Jogos de Tóquio-2020, neste sábado, em Saitama, ao vencer a Sérvia por 91 a 76 na disputa pelo terceiro lugar.

A equipe comandada por Valerie Garnier, que foi eliminada pelo Japão na sexta-feira nas semifinais, conseguiu se recuperar psicologicamente contra a Sérvia, que havia vencido a final do campeonato europeu contra a própria França há um mês e meio, conquistando a 29ª medalha para o país nestes Jogos.

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A final, entre Estados Unidos e Japão será disputada às 23h30 (horário de Brasília).

As americanas vão lutar pelo sétimo ouro consecutivo no basquete feminino, enquanto as japonesas disputam sua primeira decisão.

"Nobre guerreiro negro de alma leve, nobre guerreiro negro lutador". A letra e a melodia da música em homenagem a Nelson Mandela guiaram o boxeador Hebert Conceição pelo ringue de Tóquio rumo à medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

A canção do grupo baiano Olodum dedicada ao líder sul-africano mais uma vez inspirou o lutador de 23 anos ao entrar no ringue da arena Kokugikan, sede do boxe na capital japonesa.

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Diante de poucas pessoas presentes, e milhões assistindo pela televisão na madrugada brasileira, ele lutou corpo a corpo pela consagração na categoria de peso médio (até 75 quilos) contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak.

Ele chegou à decisão para definir sua medalha, que havia sido garantida com a vitória nas quartas de final sobre o cazaque Abiljan Amankul. Depois de conseguir aquele triunfo, ele bateu no peito e gritou: "Eu sou medalhista olímpico. Eu mereço pra caralho!".

Mas Luiz Dórea, renomado treinador de boxeadores e lutadores de artes marciais mistas que o guiou nos primeiros anos, o incentivou a não se contentar com o bronze que havia assegurado.

"Ainda não acabou: ainda falta transformar aquele bronze em ouro!", disse ele, em conversa telefônica em que tentou apaziguar a euforia para encorajar Hebert a seguir mais longe, segundo declarou ao portal UOL.

Hebert Conceição tomou suas palavras como incentivo e seguiu avançando e derrotou Gleb Bakshi nas semifinais, uma vitória com sabor de vingança: dois anos antes o adversário russo o havia derrotado na mesma fase no Mundial de boxe amador de Yekaterimburgo, na Rússia.

Naquela disputa, o brasileiro conseguiu obter um festejado bronze, uma das medalhas que ostenta em sua curta carreira desde que passou a fazer parte da seleção brasileira, em 2017. No ano seguinte, um metal da mesma cor foi conquistado nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, na Bolívia, e em 2019 ele levou a medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Lima.

Após a vitória que o colocou na final em Tóquio, ele olhou para a câmera e gritou o que parecia um mantra: "Brasil, acredite sempre no seu potencial e trabalhe. Não passe por cima de ninguém que as coisas acontecem". E essa crença também foi aplicada na final, em que Khyzhniak, campeão mundial em 2017, estava em vantagem após os dois primeiros rounds, mas o brasileiro derrubou o ucraniano no último assalto com um nocaute espetacular e garantiu o ouro.

- 'Moleque esportista' da Bahia -

Antes de colocar as luvas, Conceição se aventurou futebol, jiu-jitsu e capoeira. "Sempre fui um moleque esportista", contou ele. Foi talvez a sua terra natal que marcou o seu destino no ringue, onde se destaca assim como outros nascidos na Bahia, celerio do boxe brasileiro.

É o "dendê no sangue", brincou, azeite que também corre nas veias de Beatriz Ferreira, que vai lutar pelo ouro no domingo.

Outro de seus conterrâneos, Robson Conceição, conquistou a primeira medalha de ouro do boxe olímpico do Brasil na Rio-2016. Já profissional, Robson surgiu em São Caetano, mesmo bairro de Hebert em Salvador, onde se tornou seu companheiro de treinos e fonte de inspiração.

Hebert começou no ringue aos 12 anos, quando entrou na academia de Dórea com a ideia de se envolver com artes marciais mistas, mas o treinador o guiou aos primeiros títulos nacionais de boxe como cadete e juvenil.

O agora campeão olímpico foi um dos 8 mil meninos que passaram pelo 'Campeões da vida', projeto social que promove a integração de jovens de baixa renda por meio do esporte.

Já competindo no mais alto nível, o atleta busca agora ajudar meninos que, como ele, sonham em ser boxeadores. Neste sábado, Hebert alcançou mais uma conquista para continuar realizando seus próprios sonhos e inspirando seus seguidores.

Para quem não sabe, na família de Tadeu Schmidt corre a veia esportiva - primeiro pelo seu irmão, Oscar Schmidt que era atleta do basquete e agora de seu sobrinho, Bruno Schmidt que também é atleta e participou das Olimpíadas de Tóquio. É válido dizer também que o apresentador do Fantástico é um ótimo praticante de golfe, mas não se tornou um atleta.

Bruno, diferentemente de Oscar, não foi para o lado do basquete e pratica o vôlei de praia. E Tadeu acabou indo até as suas redes sociais, nesta segunda-feira (2), para lamentar a derrota do sobrinho nas Olimpíadas de Tóquio.

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O atleta faz dupla no vôlei de praia com Evandro e Tadeu não só lamentou a perda da batalha pela medalha para o Brasil, mas por saber o quanto o sobrinho batalhou por estar ali.

"Esse cara aí é um gênio. Ele não merecia sair tão cedo da Olimpíada. Mas hoje deu tudo certo para os adversários e tudo errado pra gente. O tal do Plavins fez um jogo assombroso. Acontece... Mas você, Bruno, você já zerou a vida no vôlei de praia. Você ganhou tudo, enquanto a maioria achava que você não iria a lugar nenhum, porque era baixinho. Você mostrou ao mundo um vôlei dos mais lindos de todos os tempos. Foi mágico!", escreveu o apresentador.

Tadeu Schmidt ainda fez questão de exaltar outro momento importante de superação do sobrinho: a luta contra o novo coronavírus.

"E nos últimos tempos, você foi um monstro mais uma vez! Depois de um caso grave de Covid, que te levou para a UTI, duvidaram de você de novo. Acharam que você não ia voltar ao alto nível a tempo de jogar em Tóquio. E você voltou! Jogando muito! Jogando como campeão olímpico. Fora o moleque maravilhoso que você é. Orgulho infinito de ser seu tio", emendou.

Lembrando que Bruno Scmidt não é filho de Oscar, e sim de outro irmão que o ex-jogador de basquete e o apresentador do Fantástico tem.

A sexta-feira (30) em Tóquio vai ser um dia de tensão no futebol feminino. O Brasil luta por vaga na semifinal em duelo contra o Canadá. No boxe, quem também busca se aproximar da vaga é Keno Marley e Abner Teixeira, que estão nas quartas de final. Nas duplas femininas do vôlei de praia, Ana Patricia e Rebecca encontram as americanas Claes e Sponcil.

Confira a agenda

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Vela - 470 e 49er masculino (00:05h)

Atletismo - Eliminatórias do 100m rasos feminino (00:15h)

Vela - 47- feminino (00:15h)

Boxe - Keno Marley (BRA) x Benjamin Whittaker (GBR) (01:24h)

Canoagem Slalom - K1 masculino (02:00h)

Vela - Laser masculino (02:35h)

- 49er FX feminino (02:50h)

Saltos Ornamentais - Trampolim 3m feminino (03:00h)

Boxe - Beatriz Ferreira (BRA) x Wu Shih-Yi (TAW) (05:00h)

Futebol - Brasil x Canadá feminino (05:00h)

Hipismo - CCE por equipes - Misto e CCE individual - Misto (05:30h)

Natação - Classificatórias do 50m livre masculino (07:02h)

Atletismo - Salto triplo feminino (07:05h)

Natação - Classificatórias do 50m livre feminino (07:24h)

Atletismo - Arremesso de peso feminino (07:25h)

Boxe - Abner Texeira (BRA) x Hussein Iashaish (JOR) (07:39h)

Natação - Classificatórias do 1500m livre masculino (07:48h)

Atletismo - 4x400m rasos misto (08:00h)

Vôlei de praia - Bryl e Fijalek (POL) x Evandro e Bruno Schmidt (BRA) (09:00h)

Natação - Classificatórias dos 4x100 medley masculino (09:50h)

Hipismo - CCE individual - Misto e CCE por equipes - Misto (20:30h)

Atletismo - 400m com barreiras feminino (21:00h)

Vôlei de praia - Ana Patrícia e Rebecca (BRA) x Claes e Sponcil (21:00h)

Tiro com arco - Marcus Vinicius D'Almeida (BRA) x Mauro Nespoli (ITA) (21:30h)

Atletismo - Lançamento de disco feminino (21:30h)

- Salto com vara masculino (21:40h)

- 800m rasos masculino (21:50h)

- 100m com barreiras feminino (22:45h)

Judô - Quartas de final por equipes misto (23:30h)

Nesta quarta-feira (28), a agenda olímpica do Brasil nas olimpíadas de Tóquio terá como destaque o futebol masculino. A seleção entra em campo pela terceira rodada da competição, de olho nos três pontos que podem encaminhar a classificação. O dia ainda conta com as meninas do handebol e o clássico mundial entre Brasil e Rússia no vôlei masculino. 

Confira a agenda completa

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Vela - 470 - Masculino (00:05h)

Finn - Masculino (00:05h)

49er - Masculino (00:05h)

RS:X - Feminino  (00:15h)

Natação - 4x200m livre masculino final (00:26h)

Canoagem Slalom - C1 feminino (00:50h)

Tiro com arco - Marcus Vinícius D'Almeida (BRA) x Patrick Huston (GBR) (01:24h)

Canoagem Slalom - K1 masculino (01:50h)

Boxe - Keno Marley (BRA) x Chen Daxiang (CHN) (02:12h)

Vela - Nacra 17 - Misto (02:35h)

470 - Feminino (02:35h)

49er FX - Feminino (02:50h)

Tênis - L. Stefani e L. Pigossi (BRA) x Mattek-Sands e Pegula (EUA) (03:40h)

Futebol - Arábia Saudita x Brasil masculino (05:00h)

Tênis - L. Stefani e M. Melo (BRA) x Stojanovic e Djokovic (CRO) (06:40h)

Natação - 100m livre masculino classificatória (07:02h)

Ginástica Artística - Final do individual geral masculino (07:15h)

Badminton - Kanta Tsuneyama (JAP) x Ygor Coelho (BRA) (07:20h)

Handebol - Brasil x Espanha masculino (07:30h)

Natação - 200m medley masculino (08:15h)

4x200 livre feminino (08:34h)

Tênis de mesa - Hugo Calderano (BRA) x Dimitrij Ovtcharov (ALE)

Vôlei - Brasil x Rússia masculino (09:45h)

Rúgbi - Canadá x Brasil feminino (21:30h)

Ciclismo BMX - corrida masculina (22:00H)

corrida feminina (22:21h)

Remo - Skiff simples - Masculino (23:00h)

Handebol - Espanha x Brasil feminino (23:00h)

Judô - Rafael Buzacarini (BRA) x Toma Nikiforov (BEL) (23:25h)

A seleção feminina de vôlei do Brasil estreou com vitória de 3-0 sobre a Coreia do Sul nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em partida disputada neste domingo (25) no Ariake Arena e válida pelo grupo A.

O primeiro set foi um verdadeiro passeio e terminou 25-10. Nas parciais seguintes, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães venceu por 25-22 e 25-19.

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Fernanda Garay e Gabi foram os destaques da seleção, com 17 e 16 pontos, respectivamente.

A seleção brasileira, que luta pelo terceiro título olímpico de sua história (ouro em Pequim-2008 e Londres-2012), volta à quadra na terça-feira para enfrentar a República Dominicana. A partida está marcada para 7h40 (horário de Brasília).

No primeiro dia do hipismo adestramento nas Olimpíadas de Tóquio, a emoção tomou conta da cobertura da TV Globo. Hortência, ou “rainha do basquete”, como é chamada até hoje, vibrou e não escondeu as lágrimas ao acompanhar a estreia de seu filho, João Victor Oliva, na prova individual. Ao lado da ex-atleta estava o narrador Rembrandt Júnior.

“Na hora que terminou, ele abraçou o cavalo e começou a sorrir, eu já fiquei mais tranquila. Independente de tudo, ele se sentiu bem e está feliz com o que fez no momento. Eu choro à toa, fico feliz, muito, sei o tanto que ele lutou pra poder classificar esse cavalo em cima da hora. Estou feliz porque ele saiu sorrindo. Estou louca pra falar com ele”, disse, ao vivo.

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Durante a transmissão, que foi recheada de comentários bem humorados e pouco embasados em conhecimento sobre o esporte, Hortência relembrou da primeira participação olímpica de seu filho, durante a Rio-2016. Ela não pôde acompanhá-lo, já que estava trabalhando como comentarista de uma das partidas do basquete.

Ao final da prova, a rainha do basquete se emocionou bastante e afirmou que, pela fisionomia de João, ele estava feliz com o desempenho. O atleta havia se classificado para os Jogos no ano passado, mas teve o cavalo vendido e precisou atuar novamente para garantir a vaga no conjunto, agora com o cavalo Escorial Horsecampline.

João Victor foi o primeiro a se apresentar e fez 70,419 pontos, marca que o deixou na quinta colocação do Grupo A.

O surfista brasileiro Gabriel Medina não desiste da ideia de levar sua esposa para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2021. O líder do ranking da WSL já veio a público algumas vezes questionar o Comitê Olímpico Brasileiro, voltou a reclamar nesta quinta-feira (8) por meio das suas redes sociais.

"Eu realmente pedi que a Yasmin fosse comigo como os outros atletas do surfe também estão levando uma pessoa com eles. A gente tem o direito de escolher, e todos estão levando pessoas que não são treinadores, nem coaches, assim como a Yasmin também não é. Eu comecei o ano viajando com ela, e ela faz parte do meu staff, me acompanhando nas viagens. A única coisa que eu quero fazer é continuar viajando com o meu time com quem está me ajudando de verdade", disse Medina em uma série de vídeos publicados no seu instagram.

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O surfista alega que procurou diretamente o presidente do COB, Paulo Wanderley, mas que não teve uma solução para o seu questionamento. Em junho deste ano, quando Medina tornou público a sua reclamação, o COB afirmou em nota que o surfista havia acordado com a entidade que levaria o treinador Andy King e que ele seria credenciado, A entidade também aponta que por conta da pandemia o acesso a 'familiares e amigos' ficou mais restrito. 

"Não quero um tratamento especial, não quero levar uma pessoa a mais, só quero viajar com uma pessoa que tem me ajudado de verdade. É por isso que estou me sentindo prejudicado. Liguei para o presidente, liguei para as pessoas de lá e ninguém conseguiu me ajudar com isso. Assim é o meu staff e assim vai continuar até o fim do ano", finalizou.

Há cinco anos, uma canelite tibial adiou a estreia olímpica de Bianca Silva às vésperas dos Jogos do Rio de Janeiro. Reagir àquele baque não foi fácil para a jovem de então 18 anos, já uma promessa da seleção brasileira feminina de rugby.

“Foi uma questão de pressão, psicológica mesmo. Ter pouca idade, enfrentar coisas para as quais não estava preparada, ter uma vida profissional [no esporte] e ver isso como algo real. Impactou forte, não aguentei, desisti, parei de jogar depois da Olimpíada. Fui correr atrás de emprego. Minha irmã trabalhava em um restaurante de shopping, fiz um currículo e enviei”, recorda Bianca à Agência Brasil.

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O emprego no restaurante estava encaminhado, mas ela sequer chegou a iniciá-lo. Bianca resolveu dar nova chance à modalidade pela qual se apaixonou em 2011, no projeto Rugby Para Todos, na comunidade de Paraisópolis, zona sul da capital paulista. Após a frustração antes da Rio 2016, a jovem é uma das Yaras (como são conhecidas as jogadoras da seleção feminina) chamadas para a Olimpíada de Tóquio (Japão), na última segunda-feira (28).

“Estava decidida que não voltaria, de tão chateada que fiquei [pela ausência em 2016]. Aí, recebi o convite para voltar. Primeiro, disse não. Depois, sentei e pensei: o que quero realmente? Meu coração ainda arde para jogar. Percebi que merecia viver aquilo. E voltei. Foi uma injeção de força. Daqui, não saio mais”, diz a paulista de 23 anos.

Não demorou para Bianca se firmar novamente na seleção. Em 2018, tornou-se a brasileira com mais tries (quando o atleta cruza a linha final do campo com a bola e a coloca no chão, vale cinco pontos) em uma Copa do Mundo de rugby: foram cinco logo na sua estreia na competição. No mesmo ano, foi eleita a melhor atleta da modalidade no país no Prêmio Brasil Olímpico.

Em 2019, a paulista liderou a estatística de tries das Yaras (cinco) na conquista do Hong Kong Sevens, feito que recolocou a seleção na elite do circuito mundial feminino. Fez parte, também, do escrete campeão sul-americano, que garantiu a vaga brasileira em Tóquio.

“Foram dois anos muito especiais, com muita coisa extracampo que agregou experiência para conseguir trazer inspiração, de sair de algo ruim, ir para cima e ser destaque”, conta a jovem.

Inspiração que ela própria se tornou em Paraisópolis e no projeto onde foi revelada, que atende cerca de 200 jovens carentes de 6 a 18 anos. A segunda maior favela da capital, onde vivem mais de cem mil pessoas, fica na Vila Andrade, terceiro distrito paulistano com maior ocupação por favelas (34,7%) segundo o Mapa da Desigualdade de 2020, da organização não-governamental (ONG) Rede Nossa São Paulo.

“É muito legal [o reconhecimento], principalmente dos menores, por chegar aqui independente da dificuldade, de onde cresceu, superar a expectativa que tem, de que se você mora na comunidade, ficará lá para sempre e vira marginal. [Cria o sentimento de] querer chegar na seleção ou ao máximo de qualquer coisa que se sonhe. Eu me vejo nesse papel, das pessoas olharem para mim, dizerem 'olha onde ela está', servir de inspiração. As pessoas verem que é possível, independente do que falam, progredindo e buscando o melhor”, destaca Bianca, que atua pelo Leoas de Paraisópolis.

A brasileira também se tornou referência junto à World Rugby, a confederação internacional da modalidade. Em 2019, ela foi uma das escolhidas da entidade para ilustrar a campanha Unstoppables (imparáveis, em inglês), para impulsionar o esporte feminino. Nome bastante pertinente, considerando a característica mais marcante de Bianca, a velocidade.

A paulista conseguiu alcançar 32 quilômetros por hora em uma arrancada de jogo. Não é pouco. Segundo relatório técnico da Federação Internacional de Futebol (Fifa) sobre a Copa do Mundo Feminina de 2015, no Canadá, a lateral norte-americana Alex Krieger, jogadora mais rápida daquela competição, foi só pouco além, 34,7 km/h.

“Sempre fui muito rápida. Corria muito na rua, talvez isso tenha me ensinado muito. Só que a minha técnica de corrida foi trabalhada. Eu tinha uma técnica não tão boa, corria sentadinha, abaixadinha. Fiz alguns [exercícios] coordenativos de postura, ajuda com braço e perna. Se você reparar, meu joelho não fica mais flexionado”, descreve Bianca.

“A velocidade do Brasil é uma fortaleza, então elas [adversárias] tentam nos inibir. A marcação fica em cima. Não só eu, mas as meninas da mesma posição discutimos formas de elas não ficarem tão em cima. Se deixarem correr, já era [risos]”, completa.

As partidas do rugby feminino em Tóquio serão disputadas entre os dias 29 e 31 de julho. O Brasil está no Grupo B, ao lado de Canadá (bronze na Rio 2016), França e Fiji. Também estão classificados Japão (anfitrião), Nova Zelândia (atual campeã mundial), Austrália (última campeã olímpica), Estados Unidos, Reino Unido, Quênia, China e Rússia (que competirá com a sigla do Comitê Olímpico Russo, devido à punição que o país europeu recebeu por casos de doping).

Em abril, as Yaras tiveram pela frente alguns dos rivais olímpicos em dois torneios realizados em Dubai (Emirados Árabes Unidos). Foram duas vitórias sobre japonesas e quenianas e uma diante do time B francês, e derrotas para norte-americanas, França A e Canadá (duas para cada).

“Foram jogos divertidos demais. Recebemos mensagens de que estava legal de ver nossas partidas. Nossa expectativa [para Tóquio] é levar algo diferente. A equipe se divertir em campo e ganhar assim. Queremos mostrar o que é ser uma Yara e o que é o rugby brasileiro. Apresentar nosso melhor lado e versão. Fazer com que as pessoas se divirtam nos vendo jogar”, conclui Bianca.

 

 

O Brasil já tem o primeiro representante do skate nas olimpíadas de Tóquio 2021, modalidade que estreia nos jogos. Luiz Francisco teve sua vaga confirmada depois que a World Skate confirmou o cancelamento do mundial de Park e alterou a pontuação da Dew Tour. 

“A notícia que chegou hoje me deixou muito feliz. Foram três anos na correria, competindo, viajando. Realmente não foi fácil chegar até aqui. Tenho só a agradecer à Confederação, a CBSk, por ter me apoiado desde o início, à minha família, ao Leonardo Romeu, que é meu fisio, ao Leandro, que são pessoas que acreditaram em mim todos os dias. Não só cobrando e sim impulsionando a não desistir. Desde o início era uma coisa que eu queria. Querendo ou não, Olimpíada é o maior evento que temos de esporte no mundo. Então, fazer parte da primeira Seleção Brasileira de Skate, da primeira Olimpíada com skate, é um marco histórico", disse Luiz em entrevista divulgada no site oficial do Comitê Olímpico Brasileiro. 

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Aos 20 anos, Luiz, natural de Lorena, em São Paulo, ocupa a segunda colocação do ranking mundial, além de um vice-campeonato mundial que disputou em casa. O Brasil pode ter até 12 representantes na modalidade que estreia no maior evento esportivo do mundo no dia 25 de julho. 

Pernambuco terá quatro representantes no 52º Campeonato Sul-Americano de Atletismo Adulto. Érica Sena (marcha atlética), Keila Costa (salto triplo), Fernando Balotelli (decatlo) e Sarah Freitas (salto em altura) foram convocadas pela Confederação Brasileira de Atletismo para a Seleção que vai disputar o torneio entre os dias 29 e 31 de maio, na cidade de Guayaquil, no Equador.

Mais do que a presença no torneio continental, para Keila, Fernando e Sarah, a competição vai servir para buscarem o índice que garante vaga nas olimpíadas de Tóquio entre julho e agosto deste ano. Já Érica Sena, considerada a melhor marchadora do país, já alcançou o índice desde 2019 e tem sua vaga garantida.

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“É uma convocação muito sonhada, que eu espero há muito tempo. São sete anos que venho tentando compor a delegação da Seleção Brasileira, então a expectativa é muito boa. A gente vem trabalhando muito para isso e quero chegar lá para fazer uma boa competição. A meta principal é o índice olímpico, mas o primeiro degrau é bater a barreira dos 8 mil pontos.

“É uma convocação muito sonhada, que eu espero há muito tempo. São sete anos que venho tentando compor a delegação da Seleção Brasileira, então a expectativa é muito boa. A gente vem trabalhando muito para isso e quero chegar lá para fazer uma boa competição. A meta principal é o índice olímpico, mas o primeiro degrau é bater a barreira dos 8 mil pontos", disse Fernando Balotelli, convocado pela primeira vez.

Em contrapartida, a veterana Keila Costa, conta que recentemente retornou ao estado para treinar sem grandes aspirações, mas agora que enxerga a chance da disputa olímpica como real, ela garante que vai lutar até o fim. Se ainda existir 1% de chance, eu vou tentar até a última competição. Estou muito feliz, fazendo o que eu gosto e ainda com possibilidade de ir para a minha quinta Olimpíada. Vou poder incentivar ainda mais as crianças de Abreu e Lima”, afirmou. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está prestando consultoria de gerenciamento de risco ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e às autoridades japonesas em relação à realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio. No entanto, a principal prioridade é vacinar profissionais de saúde em todo o mundo contra o novo coronavírus, informou nesta segunda-feira (25) o OMS.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, está mantendo o compromisso de seu governo de sediar os Jogos este ano, e autoridades rejeitaram na semana passada uma reportagem do jornal britânico Times que dizia que Tóquio havia abandonado a esperança de realizar o evento em 2021.

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O chefe de emergências da OMS, Mike Ryan, questionado se os atletas deveriam ser vacinados como prioridade, disse em uma coletiva de imprensa: “Temos que encarar a realidade do que enfrentamos agora. Não há vacina suficiente no momento para atender aqueles que estão em maior risco". “Enfrentamos agora uma crise em escala global que exige que os profissionais de saúde da linha de frente, os idosos e os mais vulneráveis em nossas sociedades tenham acesso à vacina primeiro”, acrescentou.

O início dos Jogos está previsto para 23 de julho, após adiamento de um ano por causa da pandemia do novo coronavírus. A OMS trabalhará com o COI, a cidade de Tóquio e o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão como parte de sua força-tarefa para "oferecer conselhos de gestão de risco durante o processo", disse Ryan.

"A decisão final sobre as medidas de gerenciamento de risco para a Olimpíada, e a decisão final sobre a própria Olimpíada, é uma decisão do COI e das autoridades japonesas", afirmou ele.

A pernambucana Etiene Medeiros, primeira mulher brasileira campeã mundial de natação, aproveitou o fim de ano para se aproximar da família na sua terra natal. Mas, de olho na seletiva que garante vaga nas olimpíadas de Tóquio em 2021, ela tem usado a estrutura do parque Santos Dumont para se manter em forma. O torneio classificatório acontece em abril do próximo ano, no Rio de Janeiro. 

O parque aquático do Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, virou o QG da nadadora campeã do mundo em 2017 nos 50m costas neste fim de ano e foi alvo de elogios por parte dela. "Fico muito feliz de ver o nosso berço, que lançou atletas como Adriana Salazar, Joanna Maranhão, ter um espaço como esse. Posso dizer que Pernambuco está em outro nível”, disse Etiene.

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Por aqui ela deve ficar até 10 janeiro treinando no Santos Dumont e espera que até lá a tão esperada vacina chegue, mas enquanto isso vai seguir trabalhando com foco no ciclo olímpico. "Estou com os pés no chão e muito empolgada para voltar ao cem por cento. Vou aproveitar a piscina de 50m do Santos Dumont para intensificar toda a parte de treinamento, já que passei o ano inteiro treinando em piscina de 25m, então esse período vai fazer bastante diferença no meu planejamento para o ano que vem”, ressaltou.

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) anunciou, nesta quinta-feira (17), que a delegação da Rússia está banida das Olimpíadas de Tóquio em 2021 devido as polêmicas envolvendo atletas acusados de dopagem. O órgão argumentou que a Agência Antidoping da Rússia (RUSADA) não está em ‘conformidade com o Código Anti-Doping Mundial (WADC)’ e por conta disso ficará fora dos jogos. 

Segundo o órgão, existe uma falha no que toca a entrega dos testes antidoping, motivando a não permissão dos atletas da delegação russa nas olimpíadas. Também fica proibido a presença de bandeiras nas áreas que correspondem ao espaço dos jogos olímpicos. A punição total de 2 anos também afeta atletas paralímpicos do país europeu e os jogadores da seleção que ficarão de fora da Copa do Mundo do Catar 2022. 

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“Este painel impôs consequências para refletir a natureza e gravidade do não cumprimento (às normas da WADA) e garantir que a integridade do esporte contra o flagelo do doping seja mantida. As consequências que o Painel decidiu impor não são tão extensas quanto as pretendidas pela WADA. Isso não deve, no entanto, ser lido como qualquer validação da conduta da RUSADA ou das autoridades russas", diz parte da decisão. 

A Federação Internacional de Basquete (FIBA) definiu nesta quinta-feira (14) as novas datas para a realização do torneio pré-olímpico masculino para as olimpíadas de Tóquio adiadas para 2021 por conta do Covid-19.

A competição que garantirá vaga para quatro seleções será realizada do dia 29 de junho ao dia de julho de 2021. As olimpíadas que aconteceriam nesta ano foram adiadas e acontecem de 23 julho 2021 á 8 de agosto.

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O Brasil jogará contra a Croácia em Split, além de Alemanha, Rússia, México e Tunísia. OUtra sede será em Belgrado na Sérvia. República Dominicana,  Nova Zelândia, Sérvia, Porto Rico, Itália e Senegal, completam o grupo. 

Grécia, Uruguai, República Tcheca e Turquia visitarão a cidade de Vitória no Canadá. Coreia do Sul, Venezuela, Polônia, Eslovênia e Angola, terão sedes na Lituânia. 

China e Espanha tem vaga garantida assim como Argentina, Austrália, França, Irã e Nigéria.

Programado para acontecer de 10 a 15 de setembro, em São Paulo, o World Skate Park Skateboarding, considerado o Campeonato Mundial da categoria park, vem pela primeira vez ao Brasil. O evento, que faz parte das seletivas para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, deve reunir mais de 200 atletas do skate nas categorias feminina e masculina.

O skate, dos segmentos park e street, foi incluído no programa olímpico de 2020 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Para se classificar aos jogos, os participantes devem atingir 80 mil pontos nas etapas que habilitam os atletas à disputa do ouro.

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A competição será realizada no Parque Estadual Cândido Portinari, na Vila Hamburguesa, zona oeste da capital, em uma estrutura inaugurada ano passado por uma fabricante de artigos esportivos e moda street, que atua no segmento skate. A pista, construída para a modalidade park, tem elementos e obstáculos de vertentes distintas do esporte. O evento, que deve ter entrada franca, ainda deve incluir programação completa de cultura urbana com música, arte, moda e gastronomia.

A transmissão de TV com resolução 4K deve ficar no passado nos próximos anos. Afinal, a Sony e a Panasonic fecharam uma parceria para utilizar a nova tecnologia em 2020. O intuito é transmitir os Jogos Olímpicos que serão realizados em Tóquio, no Japão.

De acordo com o portal de notícias Engadget, as empresas irão trabalhar com a rede da TV NHK – maior emissora do Japão -, com a finalidade de desenvolver a tecnologia necessária na transmissão de alta resolução.

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Um dos principais desafios é encontrar um tipo de streaming e tecnologia de compressão capaz de abarcar o grande tamanho desses arquivos, já que, para uma transmissão em 8K, é necessária uma banda de vídeos com largura quatro vezes maior do que a utilizada para 4K. 

A falta de conteúdos gerados em 8K também pode se tornar um entrave para o mercado.  Apesar dos desafios, quem ganha em qualidade de imagem é o consumidor, que passa a ter imagens mais realistas por conta da alta definição. 

Nas Olimpíadas do Rio, a NHK já realizou transmissão de alguns conteúdos em 8K; o telespectador que teve acesso a essa resolução precisou desembolsar em uma TV de 85 polegadas, por exemplo, um valor de US$ 130 mil. 

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