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Atletismo e natação são competições nobres em todos os eventos olímpicos e justamente por isso costumam ser colocadas em dias diferentes na grade de programação. Mas pela primeira vez na história os Jogos Pan-Americanos terão em Lima as duas modalidades começando nesta terça-feira (6), desconsiderando a maratona aquática e ainda a marcha atlética, que já foram realizadas nesta edição.

E os dois eventos serão realizados em Videna, o complexo esportivo do Pan que reúne, entre outras coisas, a pista de atletismo e a piscina da natação. Separados por metros de distância, na programação oficial, pelo menos, não terão choque de horários. O atletismo será disputado das 16h às 21h50 (de Brasília) e a natação terá eliminatórias das 13h às 15h e finais das 22h30 às 00h30.

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Um dos motivos para que os esportes se "encavalassem" na programação é que os organizadores do Pan queriam receber os principais atletas da natação e isso só poderia ocorrer se o evento em Lima não ficasse tão próximo do Mundial de Esportes Aquáticos. Então houve essa alteração na grade.

Inicialmente, os horários das duas modalidades eram conflitantes, mas houve uma negociação para que o atletismo ficasse restrito à parte da tarde, com natação pela manhã e à noite. Desta forma, facilita as transmissões televisivas ao vivo e até para o público, que poderá ver os dois esportes nobres com pouco tempo de deslocamento.

A aposta do Comitê Olímpico do Brasil (COB) é que a estreia das duas modalidades ajude ainda mais o País no quadro de medalhas, para se manter em segundo. Historicamente, o atletismo ganhou 173 medalhas no Pan (58 de ouro, 50 de prata e 65 de bronze) enquanto a natação foi responsável por 184 pódios (52 de ouro, 53 de prata e 79 de bronze).

APOSTAS - Com 44 representantes, o atletismo brasileiro inicia nesta terça-feira sua busca por medalhas com 12 competidores em ação. Os destaques são Andressa Oliveira de Morais, que disputa a final do lançamento de disco, e o velocista Paulo André, que disputa as semifinais dos 100m. Caso chegue à medalha, o brasileiro receberá a honraria das mãos de Carl Lewis, que está na capital peruana para prestigiar o evento.

"O Pan foi a primeira competição internacional que competi e fiz 18 anos naquela edição em San Juan, em Porto Rico. Aquela experiência foi muito rica para mim e para minha família, foi inesquecível", disse Lewis, que depois se tornou uma lenda do atletismo, colecionando nove medalhas de ouro olímpicas e foi campeão mundial outras oito vezes.

Já a natação tem uma delegação de 35 atletas e estreia no Pan de Lima confiante em fazer um bom resultado. Os revezamentos 4x100m livre masculino e feminino tem boas chances de chegar ao pódio. "A Etiene começará a competir no revezamento, em que, no Pan-Americano de Toronto-2015, ela conseguiu o bronze pela seleção brasileira", explicou Fernando Vanzella, técnico da nadadora.

Aposentado desde 2016, Michael Phelps perdeu mais um recorde mundial nesta sexta-feira. Desta vez, o responsável por derrubar mais uma grande marca do norte-americano foi o compatriota Caeleb Dressel na prova dos 100 metros borboleta, uma das preferidas de Phelps, no Mundial de Esportes Aquáticos, em Gwangju, na Coreia do Sul.

Maior destaque individual da competição até agora, Dressel impôs nova marca na prova ainda na disputa das semifinais, nesta manhã (pelo horário de Brasília). Ele anotou o tempo de 49s50, superando os 49s82 registrados por Phelps há dez anos, no Mundial de Roma-2009, ainda na era dos supermaiôs, os trajes tecnológicos que foram banidos no ano seguinte.

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Com o feito, Dressel aumentou ainda mais o seu favoritismo para buscar o seu quarto ouro na Coreia do Sul e sua quinta medalha na competição. Antes, ele fora campeão mundial dos 50m borboleta, dos 100m livre e do revezamento 4x100m livre.

Foi o segundo recorde de Phelps que caiu neste Mundial. Na quarta, o húngaro Kristof Milak, de apenas 19 anos, derrubou o tempo da lenda da natação nos 200m borboleta. Ele anotou 1min50s73, superando o 1min51s51 registrado por Phelps também em 2009. "Tiro o meu chapéu para ele", comentou o supercampeão da natação, no mesmo dia.

Esta mesma semifinal do 100m borboleta contou com a presença do brasileiro Vinicius Lanza, que não conseguiu avançar à final. Ele registrou apenas o 12º melhor tempo, com 51s92 - somente os oito melhores vão à disputa por medalha.

O recorde de Dressel não foi o único do dia. A também norte-americana Regan Smith quebrou a marca dos 200 metros costas, na fase de semifinal, assim como Dressel. A nadadora de apenas 17 anos completou a prova em 2min03s35, derrubando recorde que pertencia à compatriota Missy Franklin, responsável por anotar 2min04s06 em 2012.

Na sequência, o russo Anton Chupkov impôs nova marca mundial nos 200 metros peito ao completar a prova em 2min06s12. Bicampeão, ele desbancou o australiano Matthew Wilson, que anotou 2min06s68 e faturou a prata, mas havia igualado o então recorde mundial na semifinal. O bronze foi para o japonês Ippei Watanabe, com 2min06s73.

Foi o sétimo recorde mundial deste campeonato. Além das boas performances de Dressel, Smith, Milak, Chupkov e Wilson, o revezamento feminino da Austrália definiu nova marca para o 4x200m livre e o britânico Adam Peaty impôs o recorde nos 100m peito.

OUTROS RESULTADOS - Em dia em que a natação dos EUA exibiu reação, após decepcionar nas provas anteriores, Simone Manuel faturou o bicampeonato dos 100 metros livre, com novo recorde das Américas e a terceira melhor marca da história: 52s04. Simone é também a atual campeã olímpica da prova.

Nesta sexta, a australiana Cate Campbell levou a prata, com 52s43, e a sueca Sarah Sjoestroem, atual recordista mundial da prova, ficou com o bronze - 52s46.

Outro destaque do dia foi a russa Yuliya Efimova, que se tornou tricampeã mundial dos 200 metros peito nesta sexta, com 2min20s17, sem contar com a concorrência e rivalidade da norte-americana Lilly King - ela foi desclassificada nas eliminatórias. A sul-africana Tatjana Schoenmaker levou a prata, com 2min22s52, sendo seguida pela canadense Sydney Pickrem, com 2min22s90.

Nos 200 metros costas masculino, o russo Evgeny Rylov se sagrou bicampeão mundial ao completar a distância em 1min53s40. O americano Ryan Murphy chegou em segundo lugar, com 1min54s12, seguido do britânico Luke Greenbank, medalhista de bronze, com 1min55s85.

No revezamento 4x200m livre, o ouro foi para a Austrália, com 7min00s85. O time campeão mundial foi composto por Clyde Lewis, Kyle Chalmers, Alexander Graham e Mack Horton. A Rússia faturou a prata, com 7min01s81 e os EUA levaram o bronze, com 7min01s98. O Brasil chegou em sétimo lugar, com 7min07s64.

POLO AQUÁTICO - Hesitante na natação, os Estados Unidos brilharam no polo aquático feminino nesta sexta. O time faturou seu sexto título mundial ao derrotar a Espanha na final por 11 a 6. Foi ainda a terceira conquista seguida das norte-americanas no Mundial de Esportes Aquáticos.

A natação do Brasil está garantida na disputa a prova do revezamento 4x200 metros livre nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A vaga foi obtida no fim da noite desta quinta-feira (25) (no horário de Brasília) com a classificação à final dessa disputa no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Gwangju, na Coreia do Sul.

O quarteto composto por Luiz Altamir, Breno Correia, João de Lucca e Fernando Scheffer cravou o tempo de 7min07s12, o sexto melhor das eliminatórias, que foram lideradas pela Itália, que fez 7min04s97. E a marca, além da classificação à final e da vaga olímpica, também representa um novo recorde sul-americano, que era de 7min09s71, tendo sido registrado pela seleção brasileira em 2009.

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A disputa por medalhas nos 4x200m livre será realizada nesta sexta-feira, na programação prevista para começar às 8 horas.

Também na próxima manhã, vão ser realizadas as semifinais dos 50m livre, com a presença de dois brasileiros: Bruno Fratus, que foi o quarto colocado nas eliminatórias, com 21s71, e Marcelo Chierighini, o décimo, com 22s03. Fratus foi superado pelo norte-americano Caeleb Dressel (21s49), pelo britânico Benjamin Proud (21s69) e pelo russo Vladimir Morozov (21s70).

Quem também participará das semifinais vai ser Vinicius Lanza. O brasileiro foi o sexto colocado nas eliminatórias dos 100m borboleta com a marca de 51s83. Dressel foi o melhor do qualificatório com o tempo de 50s28.

Já nos 800m livre, Viviane Jungblut fez apenas o 18º tempo das eliminatórias, com 8min42s52, não obtendo a vaga para final. A norte-americana Leah Smith liderou o qualificatório com o tempo de 8min17s23.

Campeã dos 50 metros costas no último Mundial, em Budapeste-2017, a nadadora brasileira Etiene Medeiros conquistou a medalha de prata na mesma prova nesta quinta-feira, no Mundial de Esportes Aquáticos, em Gwangju, na Coreia do Sul. Etiene, principal favorita ao ouro, foi superada pela norte-americana Olivia Smoliga na batida de mão.

A brasileira completou a prova com o tempo de 27s44, contra 27s33 da norte-americana, que registrou o melhor tempo do ano. As duas nadadoras fizeram uma disputa equilibrada da partida até a chegada, quando Smoliga obteve ligeira vantagem sobre a adversária. O bronze ficou com a russa Daria Vaskina, com 27s51.

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Tentando defender o título mundial conquistado há dois anos, Etiene era a maior candidata ao ouro nesta quinta. A brasileira também é bicampeã mundial em piscina curta (25 metros). E o favoritismo aumentou ao fim das semifinais, quando a chinesa Fu Yuanhui, campeã mundial em Kazan, em 2015, e prata em Budapeste, não conseguiu avançar à decisão.

Na final, contudo, a brasileira acabou sendo superada por Olivia Smoliga, que obteve seu primeiro título mundial individual em piscina longa (50 metros). Em Gwangju, ela conquistou também o bronze na prova dos 100 metros costas.

Com o resultado da final dos 50m costas, o Brasil segue em busca de sua primeira medalha de ouro nas piscinas na Coreia do Sul. No total, a equipe brasileira soma agora seis medalhas no Mundial, contando o bronze de Nicholas Santos nos 50m borboleta, a prata de Felipe Lima e o bronze de João Gomes Junior, ambos nos 50m peito. Na maratona aquática, em águas abertas, Ana Marcela Cunha faturou dois ouros, nas distâncias de 5km e 25km.

DRESSEL DOMINA - Momentos antes, o Brasil esteve em outra final, e com dois representantes nos 100 metros livre masculino. Mas nem Marcelo Chierighini e nem Breno Correia alcançaram o pódio. A prova foi dominada pelo norte-americano Caeleb Dressel, o grande destaque individual deste Mundial até agora. Foi o seu terceiro ouro e a quarta medalha do americano na competição.

A prata ficou com o australiano Kyle Chalmers, atual campeão olímpico, com 47s08. E o bronze ficou com o russo Vladislav Grinev, com 47s82.

Dressel terminou a prova com o tempo de 46s96, aproximando-se do recorde mundial, de 46s91, que pertence ao brasileiro Cesar Cielo. Com a marca, ele tornou-se o primeiro nadador do seu país a nadar abaixo de 47s e registrou a melhor marca desde o fim dos supermaiôs. Cielo anotou o recorde em 2009, ainda na era dos trajes tecnológicos, banidos no ano seguinte.

Chierighini, em mais uma final de 100m livre em Mundiais, chegou a virar em segundo lugar, nos primeiros 50 metros. Porém, caiu de rendimento no trecho final e foi superado pelos rivais. Bateu em quinto lugar, repetindo a mesma posição obtida no Mundial de Budapeste, em 2017. Nesta quinta, ele anotou o tempo de 47s93, piorando seu tempo em comparação à semifinal (47s76) - nas eliminatórias, nadou em 47s95.

Em sua primeira final de Mundial, Breno Correia chegou em oitavo e último lugar, com 48s90. Assim, também acabou registrando um tempo pior do que registrou na semifinal (48s33) e nas eliminatórias (48s39).

"Agradeço a Deus, aos meus pais e ao Clube Pinheiros. Foi um prazer enorme estar aqui, na minha primeira final individual. Foi uma prova importante para dar a volta por cima. Não fui muito bem no revezamento e no 200m livre. Infelizmente, aumentei em seis décimos em comparação à semifinal e eliminatórias", comentou Correia, em entrevista ao canal Sportv.

"Mas acredito que temos que ver o lado positivo. Ainda sou novo, tenho 20 anos, muita coisa ainda por vir. Uma prova não vai definir a minha carreira. Desde novo, eu sonhava em disputar um Mundial e um Pan-Americano. Estou satisfeito por realizar um sonho e participar de uma final."

Chierighini, por sua vez, não escondeu a insatisfação com sua performance. Pela terceira vez consecutiva em Mundiais de piscina longa, ele terminou em quinto lugar, fora do pódio. "É difícil falar alguma coisa agora. Preciso ver o vídeo, ver o que errei na parte técnica. Hoje eu senti mais que ontem. Mas isso é final. Não consegui executar a prova um pouco melhor."

O nadador húngaro Kristof Milak superou o aposentado Michael Phelps nesta quarta-feira para registrar o segundo recorde deste Mundial de Esportes Aquáticos, em Gwangju, na Coreia do Sul. O atleta de apenas 19 anos quebrou marca anterior estabelecida pelo norte-americano ao vencer a prova dos 200 metros borboleta.

Milak anotou a marca de 1min50s73, deixando para trás o tempo de 1min51s51 registrado por Phelps em 2009, na época em que os chamados supermaiôs ainda eram permitidos. Trata-se do segundo recorde deste Mundial. O primeiro foi obtido pelo britânico Adam Peaty nos 100m peito, ainda na semifinal.

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Milak foi medalhista de prata nos 100m borboleta em Budapeste, no Mundial de 2017, e é o atual campeão europeu. O húngaro é considerado uma das principais promessas desta nova geração.

O japonês Daiya Seto obteve a prata nesta quarta, com 1min53s86, e o sul-africano Chad le Clos faturou o bronze, com 1min54s15. O brasileiro Leonardo de Deus chegou na 7ª colocação, com 1min55s96.

O italiano Gregorio Paltrinieri faturou o ouro na prova dos 800 metros livre, com o tempo de 7min39s27. O norueguês Henrik Christiansen levou a prata, com 7min41s28, e o francês David Aubry ficou com o bronze, ao terminar a prova com o tempo de 7min42s08. O chinês Sun Yang, dono de dois ouros neste Mundial, foi apenas o sexto colocado com 7min45s01.

A natação italiana também se destacou no feminino. Federica Pellegrini se sagrou campeã mundial nos 200 metros livre, com 1min54s22. Assim, subiu ao pódio pela oitava vez consecutiva nesta prova. Ela foi campeã mundial em 2009, 2011, 2017 e 2019; faturou a prata em 2005, 2013 e 2015; e levou o bronze em 2007.

Com a grande performance desta quarta, ela não deu chance à australiana Ariarne Titmus, novamente candidata à surpresa na piscina sul-coreana. A nadadora de apenas 18 anos destronara a norte-americana Katie Ledecky nos 400m, prova na qual a favorita é tricampeã mundial. Nesta quarta, porém, Titmus não passou a prata, com 1min54s66. A sueca Sarah Sjoestroem, medalha de prata nos 100m borboleta, levou o bronze nos 200m livre, com 1min54s78.

Na final do revezamento misto 4x100 metros medley, a Austrália brilhou nesta manhã (horário de Brasília), ao desbancar os Estados Unidos. Os australianos bateram na frente com o tempo de 3min39s08. O time campeão mundial foi formado por Mitchell Larkin, Matthew Wilson, Emma Mckeon e Cate Campbell. A equipe americana completou a distância em 3min39s10 e o bronze foi para a Grã-Bretanha, com a marca de 3min40s68.

A Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou nesta terça-feira advertências aos nadadores Sun Yang e Duncan Scott por conta das provocações ocorridas no pódio antes e após a cerimônia de premiação da prova dos 200 metros livre, no Mundial de Esportes Aquáticos, em Gwangju, na Coreia do Sul.

"Ambos os competidores tiveram um comportamento inadequado nesta ocasião, o que não é aceitável de acordo com a Regra C 12.1.3. da Constituição da Fina", anunciou a entidade, horas depois da polêmica no pódio.

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A polêmica teve início quando os três medalhistas da prova subiram ao pódio. O chinês Sun Yang faturou a medalha de ouro - depois que o lituano Danas Rapsys perdeu a vitória ao ser desclassificado -, o japonês Katsuhiro Matsumoto levou a prata e o britânico Duncan Scott dividiu o bronze com o russo Martin Malyutin.

Scott se recusou a cumprimentar Yang e a sair na foto tradicional com os demais medalhistas no lugar mais alto do pódio. O chinês respondeu com gestos e provocações. Na saída da cerimônia, ele chegou a proferir palavras diante do rosto do adversário, que não reagiu. De acordo com a agência The Associated Press, Sun teria dito "você é um perdedor" e "eu sou o vencedor".

Ao fim da cerimônia, somente Scott se manifestou sobre o episódio, que gerou vaias nas arquibancadas e gritos, principalmente por parte da torcida chinesa, no Nambu University Municipal Aquatics Center. "Ele faz um grande trabalho ao garantir que todos continuem a falar sobre o assunto. Então acho que isso é tudo que tenho para falar sobre isso", disse o britânico.

Scott se refere ao polêmico episódio em que Sun Yang destruiu amostras suas de sangue com um martelo durante uma visita de fiscais antidoping, no ano passado. Na ocasião, alegou que um dos fiscais não apresentou as devidas credenciais, resposta que foi aceita pela Fina. O chinês já foi flagrado em doping em 2014, quando cumpriu suspensão de três meses.

Ele, contudo, ainda está em investigação por conta do caso das amostras destruídas. E só está competindo em Gwangju por conta de permissão da Fina. Se vier a ser punido, poderá até ser banido do esporte de forma definitiva.

A presença do chinês no Mundial por si só já gerou polêmica entre os nadadores. Alguns, como o britânico Adam Peaty, que já bateu o recorde mundial dos 100 metros peito na Coreia do Sul, criticaram Yang publicamente. "Há uma razão para as pessoas estarem vaiando ele. Ele deveria estar se perguntando agora: ele deveria estar no esporte quando as pessoas vaiam ele?"

Peaty defendeu seu compatriota. "O mais importante para um atleta é você ter direito a ter voz. Duncan compartilhou a sua voz, assim como fez o público. Então, é completamente justo", comentou o britânico.

A norte-americana Lilly King, campeã dos 100 metros peito, também defendeu a atitude de Scott no pódio. "Os atletas começaram a se posicionar e a se manifestar sobre aquilo que acreditam", disse a atleta, que criticou a Fina por conta da advertência ao britânico.

"A Fina fez atualmente mais para repreender Mack Horton do que para advertir Sun Yang", declarou, referindo-se a outro episódio envolvendo o chinês neste Mundial. Após sua primeira vitória na Coreia do Sul, nos 400 metros livre, o australiano Mack Horton se recusou a tirar a foto com o chinês no lugar mais alto do pódio e não o cumprimentou na cerimônia de premiação. Horton e a federação australiana de natação foram advertidos pela Fina.

A equipe brasileira do revezamento 4x100m livre masculino avançou à final desta prova do Mundial de Esportes Aquáticos ao terminar com o sexto melhor tempo as baterias eliminatórias, encerradas no início da madrugada deste domingo (21) (no horário de Brasília), em Gwangju, na Coreia do Sul.

As disputas da natação deste Mundial começaram às 22h (de Brasília) deste sábado (20) e definiram classificados para finais de oito provas da modalidade. Neste revezamento 4x100m, a equipe nacional foi formada nesta séria qualificatória por Marcelo Chierighini, Pedro Spajari, André Calvelo e Breno Correia.

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E com esta sexta colocação, obtida com o tempo de 3min12s97, a equipe brasileira também assegurou vaga na Olimpíada de Tóquio-2020, tendo em vista o fato de que os 12 melhores times destes revezamentos têm lugar garantido nos Jogos.

Neste revezamento, a principal novidade do time brasileiro foi a presença de André Calvelo, de apenas 18 anos, que substituiu Gabriel Santos, titular do revezamento, mas que foi suspenso por oito meses por envolvimento em um caso de doping. "Foi muito bom, é meu primeiro Mundial, uma emoção enorme de estar aqui junto com eles (outros membros do revezamento)", disse Calvelo, em entrevista ao SporTV.

A equipe norte-americana liderou as eliminatórias do 4x100m livre com a marca de 3min11s31, enquanto a Grã Bretanha avançou em segundo lugar com 3min12s42 e a Rússia em terceiro com 3min12s64. A final desta prova será na manhã deste domingo e estará inserida dentro de uma programação que será aberta às 8 horas (de Brasília).

Já em disputas individuais, o Brasil colocou dois nadadores para as semifinais. Um deles foi Nicholas Santos, que conquistou o 11º tempo das eliminatórias dos 50 metros borboleta com o tempo de 23s48. Nesta mesma prova, o brasileiro Vinicius Lanza ficou apenas em 28º lugar e acabou sendo eliminado.

Nos 100 metros peito masculino, João Gomes Júnior avançou às semifinais com o sétimo melhor tempo, que foi de 59s25, enquanto o seu compatriota Felipe Lima amargou um desempenho ruim e foi eliminado ao terminar em 18º. Recordista mundial desta prova e atual campeão olímpico, o britânico Adam Peaty liderou esta eliminatória, com 57s59.

"Estou buscando nadar nesta casa de 58 (segundos), mas eu gostei da prova. Agora é ver os detalhes do que a gente errou e tentar acertar à tarde (manhã no horário de Brasília). Fico feliz por ter alcançado à semifinal e agora vou buscar vaga nesta final de prova olímpica já pensando no ano que vem", disse João Gomes, em entrevista ao SporTV, ao comemorar sua classificação à final. "No Mundial, são detalhes, você não pode bobear. Se bobear, você está fora. Agora é ir com sangue nos olhos", reforçou.

Outro brasileiro que nadou nas eliminatórias deste sábado foi Luiz Altamir, que terminou em 15º lugar nos 400 metros livre com a marca de 3min48s87, que é o melhor tempo de sua carreira nesta prova.

Em outras duas disputas destas primeiras eliminatórias da natação em Gwangju, destaque para a norte-americana Katie Ledecky liderando nos 400m livre feminino e garantindo vaga na final, assim como também para a húngara Katinka Hossuzú se classificando às semifinais dos 200m medley feminino como primeira colocada.

Em um julgamento realizado em um hotel de Gwangju, cidade que é a sede do Mundial de Esportes Aquáticos, na Coreia do Sul, o brasileiro Gabriel Santos, reprovado em exame antidoping em maio, foi punido nesta sexta-feira com uma suspensão de oito meses e ficará fora da competição que está sendo realizada na Ásia. Para completar, o nadador também desfalcará a equipe do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima, que começam no próximo dia 26, no Peru.

A decisão foi tomada por um painel de doping da Federação Internacional de Natação (Fina) às vésperas das disputas desta modalidade no Mundial, cujas primeiras provas eliminatórias começarão às 22 horas (de Brasília) deste sábado (já manhã de domingo na Coreia). Gabriel faria parte da equipe brasileira no revezamento 4x100 metros, com baterias qualificatórias para a final ocorrendo justamente na noite de sábado.

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O atleta de 23 anos foi submetido a um teste de urina surpresa colhido pela Fina no último dia 20 de maio, após prova disputada em São Paulo, que acusou resultado positivo para o uso da substância clostebol, proibida pela entidade máxima da natação. O Esporte Clube Pinheiros, clube defendido pelo nadador, divulgou nota no final do mês passado, quando destacou acreditar na inocência do competidor.

Naquela ocasião, o Pinheiros afirmou crer que, se houve o consumo da substância proibida, isso ocorreu de maneira acidental. "Tomando conhecimento de que o Gabriel não fez uso de forma voluntária de nenhuma substância, afirmação que foi levada em consideração devido ao seu bom histórico comportamental e esportivo, o clube prestará a ele todo o suporte necessário, para que a situação seja esclarecida e cause o mínimo de impacto possível na carreira do atleta", disse o clube, em nota no dia 27 de junho.

O velocista é uma das grandes promessas da natação brasileira na atualidade e a sua suspensão de oito meses vale a partir do período retroativo de 20 de maio, data do seu exame, e vai até o dia 19 de janeiro de 2020. E ele amargou esta sanção aplicada pela Fina em um julgamento no qual foi acompanhado na Coreia do Sul pelo treinador Alberto Pinto da Silva, pelo médico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) Rodrigo Brochetto Ferreira e pelo advogado Stefano Malviesto.

Também participaram deste julgamento, via teleconferência, o advogado Bichara Neto, o bioquímico Luis Claudio Cameron e o irmão do nadador, Rodrigo Santos. E a defesa de Gabriel alegou que o nadador foi vítima de contaminação involuntária, que poderia ter ocorrido por meio do uso de uma toalha ou uma peça de roupa do seu irmão dias antes do exame que ele realizou no dia 20 de maio. No caso, a substância clostebol está presente em um creme pós-barba que é utilizado por Rodrigo Santos.

Após ouvir as argumentações da defesa de Gabriel, o painel de doping da Fina descartou uma sanção mais dura ao brasileiro, mas acabou aplicando a suspensão de oito meses por ter considerado o nadador negligente ao deixar que fosse contaminado pela substância proibida. Contra a decisão da entidade ainda cabe recurso, mas é pouco provável que ele consiga revertê-la para poder nadar no Mundial e no Pan.

Como consolo, caso não tenha sucesso em um possível recurso, o nadador tem o fato de que poderá voltar às competições normalmente no ano que vem, após a sua suspensão acabar em 19 de janeiro. Em abril ocorrerá a seletiva olímpica para os Jogos de Tóquio-2020 e ele deverá estar presente nesta disputa por vaga na competição.

Embora tenha feito história nesta terça-feira, em Gwangju, na Coreia do Sul, ao conquistar o ouro na prova dos 5km da maratona aquática do Mundial de Esportes Aquáticos, Ana Marcela Cunha mostrou que ainda está decepcionada com o seu desempenho na disputa dos 10km da competição, na qual terminou em quinto lugar, no último sábado. E isso mesmo depois de ter se tornado agora a maior medalhista desta modalidade em Mundiais, com dez pódios - ela acumula também outros três ouros, duas pratas e quatro bronzes.

"Às vezes, perder faz parte, acho que aquela minha quinta colocação não foi digna daquilo que a gente (ela e sua equipe) treinou, mas ao mesmo tempo foi uma das provas mais fortes que a gente teve nos 10km. E estava todo mundo pronto para poder classificar para a Olimpíada. A gente tem mais duas provas, tanto o revezamento como os 25km, e agora é receber a medalha, soltar e partir para o dia de amanhã", afirmou a nadadora brasileira, em entrevista ao SporTV, logo depois de ter faturado o ouro com o tempo de 57min56s.

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No caso, a quinta posição no sábado assegurou a presença da nadadora baiana na prova dos 10km da maratona aquática feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. E a disputa dos 5km, na qual ela triunfou nesta terça-feira, não faz parte do calendário de competições desta modalidade na Olimpíada.

E Ana Marcela garantiu o ouro na batida de mão na linha de chegada e ficou somente um segundo à frente da francesa Aurelie Muller, que levou a prata com 57min57s. E o bronze acabou sendo dividido por duas nadadoras: a norte-americana Hanna Moore, dos Estados Unidos, e Leonie Beck, da Alemanha, que encerraram a disputa empatadas com a marca de 57min58s.

"A gente brinca muito que é difícil chegar a uma prova perfeita, mas eu acho que nestes 5km eu posso dizer que fiz a prova perfeita para a gente. Como a gente pensou ontem (segunda-feira), a gente conseguiu realizar no dia de hoje", reforçou a brasileira, para depois ainda lembrar que agora já está focando a sua participação na prova por equipes, marcada para começar às 20h (de Brasília) desta quarta-feira, e na disputa de 25km feminina, que ocorrerá na quinta, a partir do mesmo horário.

Ana Marcela Cunha fez história nesta terça-feira, em Gwangju, da Coreia do Sul, ao vencer a prova dos 5km da maratona aquática feminina do Mundial de Esportes Aquáticos. Essa é a quarta medalha de ouro conquistada pela brasileira na história da competição, na qual anteriormente ela também subiu ao topo do pódio ao triunfar nas disputas de 25km em 2011, 2015 e 2017.

Com o feito, Ana Marcela também se tornou a maior medalhista da maratona aquática dos Mundiais, com dez pódios - a atleta também faturou mais duas pratas (na prova de 10km, em 2013, e na por equipes, em 2015), além de ter obtido quatro bronzes, nos 5km em 2013 e 2017, e nos 10km em 2015 e 2017.

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Até fazer história nesta terça-feira, ela estava empatada como recordista com a holandesa Edith Van Dijk, que também conquistou nove pódios nesta modalidade na competição e já está aposentada. A ex-nadadora acumulou três ouro, duas pratas e quatro bronzes ao longo de suas participações no Mundial entre 1998 e 2005.

A baiana Ana Marcela triunfou nesta terça ao completar esta prova de 5km com o tempo de 57min56s. E o ouro foi garantido apenas na batida de mão na chegada, pois ela ficou somente um segundo à frente da francesa Aurelie Muller, que levou a prata com 57min57s. E o bronze acabou sendo divido por duas nadadoras: a norte-americana Hanna Moore, dos Estados Unidos, e Leonie Beck, da Alemanha, que encerraram a disputa empatadas com a marca de 57min58s.

Essa foi a segunda prova realizada por Ana Marcela neste Mundial, no qual anteriormente a brasileira terminou em quinto lugar na maratona aquática feminina de 10km, disputada na noite de sábado. Na ocasião, o resultado assegurou a sua presença nesta prova nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A maratona de 5km, na qual ela acaba de se consagrar, não é uma prova olímpica.

E nesta edição da competição na Coreia do Sul Ana Marcela ainda poderá participar da prova por equipes, marcada para começar às 20h (de Brasília) desta quarta-feira, e da disputa de 25km, que ocorrerá na quinta, a partir do mesmo horário.

A piscina do Centro Comunitário da Paz, irá receber neste sábado (13), a modalidade de natação da edição de 2019 dos Jogos Universitários de Pernambuco (JUPs). O evento, que terá início a partir das 8h, no Compaz do Cordeiro, irá oferecer aos vencedores da modalidade, vagas para o 67º Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que acontece em Salvador, entre os dias 21 e 28 de outubro.

Serão 70 participantes entre homens e mulheres, que concorrem à vaga e ao título da competição. “Além de estarem disputando o título de campeões dos Jogos Universitários de Pernambuco deste ano, os alunos-atletas que conquistarem a medalha de ouro, e atingirem o índice de prova da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), garantirão ainda sua vaga para a natação dos Jogos Universitários Brasileiros, que acontecerá em outubro” afirmou o coordenador do JUPs, Roberto Gomes.

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As instituições de ensino superior que serão representadas na categoria aquática são: Asces-Unita, Centro Universitário Maurício de Nassau, a Universidade Católica de Pernambuco, a Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco, a Universidade de Pernambuco e a Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Já nas quadras, haverá competição de futsal e basquete. Os jogos da primeira modalidade acontecem no sábado (13) a partir das 8:30h na Universidade Católica de Pernambuco, e as 14h na Universidade Federal Rural do estado. No domingo (14), é a vez do basquete. As partidas acontecem na UNINASSAU, no bairro das Graças, a partir das 8:30h.

Em ambos haverá categoria masculina e feminina, e junto com o handebol masculino, ainda não foram definidos os campeões do primeiro turno do torneio. As premiações para os vencedores contam com vagas na Conferência Nordeste dos Jogos Universitários Brasileiros 2019, que será realizada em Alagoas, do dia cinco a dez de agosto.

As entradas para as partidas dos Jogos Universitários de Pernambuco 2019 são gratuitas.

Natação JUPs 2019

Horário: 8h (aquecimento) / 8h30 (início de competição)

Futsal JUPs 2019

Jogos na UNICAP 

Masculino:

8h30 - Universidade Federal de Pernambuco  X Universidade de Pernambuco 

10h – Centro Universitário São Miguel  X Universidade Católica de Pernambuco 

Jogos na UFRPE – Bairro de Dois Irmãos

Feminino:

14h – Centro Universitário São Miguel  X Universidade de Pernambuco 

15h – Centro Universitário Osman Lins  X Centro Universitário Maurício de Nassau 

Masculino: 16h – Universidade Federal Rural de Pernambuco  X Centro Universitário Maurício de Nassau

Basquete JUPs 2019 

Feminino:

8h30 – Centro Universitário Maurício de Nassau X Universidade Federal de Pernambuco

Masculino:

10h - Centro Universitário Maurício de Nassau X Universidade Federal de Pernambuco 

Por Gabriela Ribeiro

No próximo domingo (07), será realizado pelo projeto Sesc Ler um torneio de natação, afim de proporcionar a participação dos alunos da instituição na competição aquática e de incentivar a presença dos jovens pernambucanos na modalidade. O evento vai acontecer no parque aquático da unidade de Belo Jardim, no Agreste pernambucano.

O torneio contará com três modalidades de nados, sendo elas crawl, peito e revezamento. Além disso, a competição também será repartida em diferentes categorias referentes ao sexo e idade do competidor. A idade mínima para participar do campeonato é de 5 anos.

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As inscrições para o torneio devem ser realizadas no Ponto de Atendimento da instituição e custam R$ 5 para os associados ao programa, e R$ 10 para o público em geral. O torneio começa a partir das 8h e vai até o meio dia.

Por Gabriela Ribeiro

Vinicius Lanza foi o principal destaque do segundo dia do Troféu Brasil Maria Lenk, o Campeonato Brasileiro Absoluto de Natação. Nesta quarta-feira, o atleta do Minas venceu a final dos 100 metros borboleta e ainda registrou o sexto tempo do mundo em 2019 na prova realizada no Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, no Rio.

Lanza triunfou em 51s66, ficando próximo da classificação aos Jogos Pan-Americanos e ao Mundial de Esportes Aquáticos. Iago Moussalem, do Pinheiros, foi o segundo colocado (52s47) e Gabriel Fantoni, também do Minas, ficou em terceiro (52s68).

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"Venho de resultados bons nos Estados Unidos, mas lá nós nadamos em jardas. É quase outro esporte. Temos que nos adaptar. Estou feliz com meu resultado. Queria nadar para 50s, mas para o primeiro dia está bom. Ainda temos outros dias de competição e resultados melhores ainda podem vir", disse Lanza.

Com recorde sul-americano, a argentina Julia Sebastian triunfou na disputa dos 200m peito em 2min24s92. Ela foi seguida por Macarena Ceballos (2min27s71), do Flamengo, e Bruna Monteiro Leme (2mins29s76), do Corinthians.

Com o melhor tempo da sua carreira nos 200m peito e o 16º do mundo em 2019, Caio Pumputis, do Pinheiros, levou o ouro em 2min09s93. Andreas Mickosz, do Minas, ficou em segundo (2min12s70) e Raphael Rodrigues, do Sesi-SP, foi o terceiro (2m12s79).

"Foi um bom tempo. Acabei sentindo um pouco o fôlego no final, mas deu tudo certo. Saberemos só ao final os classificados para o Mundial, mas para o primeiro dia está bom. Ainda tenho os 200m medley e acho que posso conseguir um tempo bom na prova", disse Pumputis.

Já Miguel Valente venceu a final dos 800m livre em 7min55s13, à frente de Diogo Villarinho - 7min58s36 - e Bruce Hanson - 8min01s18 -, que completaram o pódio.

Principal competição da temporada brasileira da Natação, o Campeonato Brasileiro Absoluto de Natação (Troféu Brasil/Maria Lenk) começa amanhã (16). A disputa, que será realizada no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, contará com 396 atletas e deve formar três seleções para desafios internacionais: o Campeonato Mundial Júnior de Budapeste na Hungria, o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju na Coréia do Sul e os Jogos Pan-Americanos de Lima no Peru.

Neste 08 de abril, o Brasil comemora o Dia da Natação. Mais que esporte, a modalidade é considerada uma das práticas mais benéficas para o corpo humano. Podendo ter adeptos de todas as idades, a natação é capaz de movimentar quase todos os músculos e capacita o praticante a desenvolver força nas articulações, a perder peso, possibilita a melhora da circulação sanguínea, aprimora o funcionamento do sistema respiratório, entre outros.

Mas a festa nas piscinas não é só para aqueles que fazem do esporte sua atividade física recreativa. Participante da modalidade desde os Jogos Olímpicos da Antuérpia em 1920, o Brasil acumula grandes resultados ao longo de sua história na natação. 

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Para comemorar a data, o LeiaJá destaca cinco dos maiores atletas brasileiros e seus feitos:

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Gustavo Borges é um dos principais nadadores brasileiros da história. Quatro vezes medalhista olímpico, com oito ouros em Jogos Pan-Americanos, ele agora vê o filho Luiz Gustavo seguir seus passos na modalidade.

O garoto de 19 anos mora nos Estados Unidos há quase dois e estuda na mesma faculdade que o pai frequentou e possui uma foto no Hall da Fama, em Michigan. Gustavo, formado em economia, bateu alguns recordes na competição universitária, mas agora vê o filho, aluno de administração, superá-lo. No final de 2017, Luiz Gustavo nadou a prova de 50 jardas em 19s43, superando o melhor tempo do pai na distância - 19s68.

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Gustavo Borges vive atualmente no Brasil, mas está desde a semana passada nos Estados Unidos para acompanhar o filho na NCAA, a competição universitária que está acontecendo em Austin, no Texas. "Para mim foi uma experiência maravilhosa em termos de cultura, crescimento, aprendizado, educação e treinamento. Foi completa. A universidade americana une o mundo esportivo e o acadêmico de alto rendimento", disse o nadador ao Estado.

O filho nasceu em Jacksonville, na Flórida, no período em que Gustavo ainda vivia nos Estados Unidos. Depois vieram para o Brasil. Assim como o pai, Luiz Gustavo nadou pelo Clube Pinheiros e integrou a seleção de base do País. Depois recebeu a ajuda de Gustavo para definir o curso e a faculdade. Coincidiu de ser a mesma.

No caso do pai, a ida para os EUA aconteceu antes, no ensino médio. Ele recebeu um convite do Comitê Olímpico Internacional (COI), que veio por meio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para participar do programa Solidariedade Olímpica. "Se aproximaram dos meus pais e falaram sobre a possibilidade de me patrocinar em qualquer lugar que quisesse estudar e treinar, nesse programa que era destinado para atletas com 18 anos incompletos, algo assim."

Ele optou por estudar na Balls School, em Jacksonville, e permaneceu nos Estados Unidos por dez anos. Terminou o ensino médio, ingressou na Universidade de Michigan, passou os primeiros anos como atleta morando fora do país, conheceu a esposa Barbara, que é espanhola e também estudou no EUA, e retornou.

COB - O Comitê Olímpico do Brasil não possui um programa de incentivo a intercâmbio universitário, mas o diretor de Esportes da entidade, Jorge Bichara, informou que os atletas são estimulados a estudar fora do país. "É muito válido. Ajuda na formação, na evolução técnica, no pós-carreira, além do amadurecimento, da confiança e de um novo olhar sobre o mundo."

Bichara disse que o COB monitora os principais atletas que estão fora e que é comum esse intercâmbio, especialmente com a natação e o atletismo. "O caso mais recente de sucesso foi o do Thiago Braz, que se mudou para Itália e ganhou o ouro no salto com vara", destacou.

O técnico Bob Bowman, que fez história com o nadador norte-americano Michael Phelps, será a grande atração da 1ª edição do Congresso Olímpico Brasileiro, que será realizado no WTC, em São Paulo, no dia 13 de abril. Ele vem ao Brasil para falar de sua carreira. Contará como está o trabalho na Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos.

Mentor do maior atleta olímpico da história, Bowman disse ao Estado que não existirá outro nadador como Phelps - 28 medalhas olímpicas. "Honestamente, não acho que nós iremos ver outro Michael Phelps em nossas vidas", disse. Aos 53 anos, ele garantiu que estará nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, no ano que vem.

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Como tem sido seu trabalho?

Meus treinamentos na Universidade do Estado do Arizona têm sido um novo capítulo satisfatório e instigante na minha vida. Nós temos alguns bons e talentosos jovens atletas que me estimulam a ter mais uma razão de ser treinador. E temos duas campeãs olímpicas treinando aqui para os Jogos de Tóquio: Cierra Runge e Allison Schimitt.

Obviamente você sempre será lembrado pela parceria com Michael Phelps. Isso te orgulha?

Eu tenho muito orgulho do meu relacionamento com o Michael. Nós trabalhamos juntos por 20 anos e dividimos muitas memórias incríveis. Michael cresceu de um jovem menino na Olimpíada de Sydney para um competidor maduro e totalmente atualizado na Rio-2016, onde sua mulher e seu filho Boomer estavam na plateia vendo-o ganhar o ouro. O processo de desenvolvimento do Michael é o mesmo que uso para outros nadadores. Mas ele tinha um talento único de levar tudo que ele praticava ao nível mais alto na competição.

Após tanto tempo de glórias com Phelps, o que te motiva para seguir adiante sem ele?

Ser um técnico é ensinar. E eu amo ajudar jovens a atingir seus objetivos. Também fico feliz em estar em uma universidade que compete no nível da National Collegiate Athletic Association (NCAA). É um ambiente diferente das competições internacionais e isso me força a ser um treinador melhor e aprender novas habilidades para alcançar objetivos.

Phelps foi um ídolo mundial nas últimas edições olímpicas. Quem você considera que pode ocupar o trono deixado por ele?

Existem alguns nadadores dominantes no cenário mundial hoje que podem assumir o que o Michael deixou. Caeleb Dressel é um talento promissor em várias provas. E, claro, Katie Ledecky, a melhor nadadora feminina no mundo. Também acho que o britânico Adam Peaty está levando o nado de peito a níveis inimagináveis e Chase Kalisz, que é como se fosse o irmão mais novo do Michael e foi desenvolvido no nosso programa de medley, é um nadador dominante neste estilo atualmente.

Você pretende estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020?

Pretendo estar em Tóquio treinando nadadores com oportunidade de ganhar medalhas.

Mais uma vez você virá ao Brasil, agora para participar do Congresso Olímpico Brasileiro. Quais lembranças você guarda daqui?

Tenho ótimas memórias do Brasil. As pessoas são muito gentis. Dão valor à cultura, à natureza e têm um forte espírito competitivo. Eu sempre fico empolgado para voltar a uma nação tão diversa e vibrante.

É possível aparecer um outro Michael Phelps?

Honestamente, não acho que nós iremos ver outro Michael Phelps em nossas vidas. No entanto, terão muitos atletas inspiradores e dominantes que irão desafiar os limites da performance humana. Minha esperança é que eles sejam originais e verdadeiros com seus próprios objetivos e personalidades. Essa é a verdadeira alegria do esporte.

O maior nadador da história do Brasil ainda não sabe como será o seu futuro próximo. Aos 32 anos, Cesar Cielo admite cansaço da rotina de treinos, mas não quer parar de nadar. Quer seguir em forma, porém não sabe qual será sua próxima grande competição. "Não posso abandonar a piscina porque hoje muito da minha vida depende da minha forma física. Vai que daqui a seis meses dá uma vontade de voltar a treinar mais forte, né?", disse o campeão olímpico em entrevista ao Estado.

Após se tornar o brasileiro com o maior número de medalhas em Mundiais, em dezembro, Cielo quer uma vida mais tranquila. Ele não renovou o contrato com o clube Pinheiros e agora faz treinos mais leves na piscina do Centro Olímpico, em São Paulo. O recordista mundial dos 50m e 100m livre já descartou disputar o Troféu Maria Lenk, o que, por consequência, acaba com suas chances de competir nos Jogos Pan-Americanos de Lima e no Mundial, na Coreia do Sul - a principal competição brasileira é seletiva para estes torneios internacionais.

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A Olimpíada de Tóquio-2020, contudo, ainda é uma oportunidade de despedida. Enquanto cogita essa possibilidade, ele preenche sua agenda com clínicas para crianças, eventos de exibição, torneios menores e sua atuação na Fiore, empresa de produtos aquáticos da qual é sócio.

Ao mesmo tempo, projeta mudanças na natação brasileira. Na sua opinião, o treino de alto rendimento no sistema dos clubes tem prazo de validade e os atletas logo precisarão pensar em alternativas. Ele mesmo já tenta alterar esse cenário ao prever uma nova parceria com uma instituição ("não necessariamente um clube"), que deve ser anunciada nos próximos meses.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista:

O Mundial de piscina curta, no fim do ano, te deu motivação para seguir treinando?

O Mundial foi muito legal, batemos o recorde de medalhas em mundiais (19). Saí de lá satisfeito, mas, sinceramente, isso não teve muita influência na minha decisão de continuar treinando. Neste ano, eu agendei alguns eventos, como essa competição no México. Aí acelerei um pouco o treino. Agora no meio de março vamos para o Peru, tenho uma demonstraçãozinha lá. Nestes eventos, eu não posso dar vexame, né. Continuei treinando para estes eventos e também para promover a minha clínica. Eu sabia que teria que estar envolvido com a piscina de algum jeito.

Ainda não é hora de aposentadoria, então?

Neste primeiro momento eu queria dar uma descansada da rotina. São muitos anos fazendo isso. Mas eu não posso abandonar a piscina porque hoje muito da minha vida depende da minha forma física. Vai que daqui a seis meses dá uma vontade de voltar a treinar mais forte, né? Para deixar essa oportunidade em aberto, não vou decidir nada agora, até porque eu não preciso. Não ter responsabilidade com nenhum clube me dá essa liberdade. Estou com um rotina mais tranquila, fazendo o que me dá prazer: investindo na minha clínica, desenvolvendo os produtos da Fiore e treinando num ritmo menor.

Em comparação ao seu auge, como está o seu nível de treino?

Treino umas cinco vezes por semana na piscina. Nado uma média de 2 mil metros por treino, sempre focado em velocidade e técnica. É parecido com o que eu fazia nos EUA, mas diferente do que se faz nos clubes aqui no Brasil, com treinos mais longos. Mas tem sido uma rotina bem mais tranquila. Tenho tentado fazer muito mais o que me agrada do que o que eu preciso fazer. Por não ter muito este objetivo estabelecido de competir no Maria Lenk agora, temos construído a temporada sem a paranoia de buscar um objetivo. Decidimos que, ali para agosto ou setembro, vamos ver se voltamos para uma rotina de treino mais pesada.

Competir na Olimpíada de Tóquio-2020 é um objetivo real?

Olha, não é descartado. Mas também não vou falar que é um objetivo real. Não sei te responder isso agora. Eu não descartei, mas também não é uma coisa que eu me comprometi 100% a fazer. O que eu não quero é me colocar numa situação em que eu esteja completamente fora de forma lá para outubro porque aí a retomada dos treinos levaria muito tempo. Então, para eu não tirar essa possibilidade da minha vida, estou fazendo esses treinos agora. Mas, se eu for continuar nadando, de 2020 não passa, 2021 está fora de cogitação.

Você está evitando metas longas...

Sim, estou evitando fazer com que a natação fique muito massacrante na minha cabeça, muito cansativa, que se torne chata para mim. Não quero relacionar a piscina com coisas negativas, de ficar de saco cheio, de não querer treinar, de fazer coisas que eu não quero fazer muitas vezes. Se bater a saudade de treinar mais forte ali por agosto, sei que posso subir essa montanha do treinamento, como já fiz várias vezes.

Tentou renovar com o Pinheiros ou foi uma opção sua não renovar?

Foi uma situação que acabou não acontecendo. Meu contrato ia até dezembro mesmo. Quando eu assinei no início de 2017, eu não queria contrato mais longo porque não sabia o que iria acontecer. Não queria prometer nada.

Está à procura de outro clube?

Na verdade, estou procurando outra instituição, não necessariamente um outro clube. Acho, sinceramente, que o sistema clubístico é o que mantém o que temos vivo hoje, mas não é bom para a natação, e nem para o esporte nacional. Não é culpa dos clubes, o problema é o sistema como é feito. É complicado porque o clube é feito para o associado. Jogar um centro de treinamento no meio de um clube sempre vai gerar muito conflito. Hoje é o cenário que temos e o que mantém a natação viva. Mas precisamos buscar uns formatos diferentes para ter a flexibilidade e a liberdade maior para horário de treinamento. Com o clube sempre vai ter que respeitar o horário da escolinha do clube, do associado. Faz parte do processo.

Tem alguma negociação?

Estou conversando com várias pessoas no momento. Quero algo novo, se possível que tenha relação com o meu projeto social. Pode ser, quem sabe, o primeiro passo para fora deste sistema clubístico, para desafogar um pouco os clubes. Pode abrir um mercado novo, um formato novo de treinamento para os atletas.

Como seria esse novo vínculo?

Não quero mais ser simplesmente um atleta que representa o clube. Estamos estudando formatos que é um pouquinho fora do que a gente tem hoje. Estou tentando me colocar numa posição em que eu tenho vários papeis dentro da equipe: desde nadador a mentor, ajudar na gestão. Com anos de experiência na piscina, passando por vários clubes, vejo coisas que dá para fazer muito melhor.

O que te incomodava nos clubes?

Ser mais um ali no meio da massa é o que me fez cansar do sistema clubístico. Não quero ser mais um cara que marca ponto no Maria Lenk. Eu não estava fazendo diferença no sistema. E isso sempre moveu: eu sempre quero sentir que estou fazendo alguma coisa diferente e é isso que estou buscando agora. Olha, temos três campeonatos por ano, que duram cinco dias e são chatos. Ninguém acompanha a natação no Brasil porque não dá. Quem assiste à natação na terça-feira à tarde na TV? Ninguém. Quarta-feira à tarde? Ninguém! Vai assistir talvez no sábado e mesmo assim não assiste porque a etapa tem três horas de duração e é chata. Eu estava com a sensação de que estava fazendo parte de um negócio que eu estou vendo que está morrendo aos poucos. A natação, a cada ano, diminui, não só em atletas, mas também em clubes.

Você tem conseguido manter os seus patrocínios?

Sim, tenho alguns. Mas hoje o cenário mudou, os atletas precisam aprender que hoje não existe mais patrocínio. Com a internet, o cenário de investimento de marketing e exposição de marca mudou completamente. A minha geração foi a última que teve um patrocínio fixo. De 2016 para cá, patrocinador é uma coisa que não existe mais. O que existe é uma pessoa que vai fazer uma troca com você de imagem, de exposição, usando rede social, usando a sua roupa. Acho que este é o caminho natural para a natação e para todos os esportes. Temos que começar a buscar meios diferentes de investimento, de jeito de conversar com as empresas, porque é o novo formado no mundo. Ninguém mais quer fazer um investimento de três anos num atleta. E, se tiver, são pouquíssimas empresas que podem fazer e fazem muito mais pela paixão ao esporte e vontade de incentivar o atleta do que pelo business. O que precisamos aprender a fazer é saber conduzir melhor as negociações com as empresas, saber utilizar melhor esta exposição de imagem. O mercado mudou, ficar reclamando não vai adiantar. Mas, ao mesmo tempo em que não há mais aquela tranquilidade de ter um patrocínio, a chance de ter muito mais coisa acontecendo ao redor do atleta agora é maior, pode haver mais oportunidades.

O nadador norte-americano Nathan Adrian, cinco vezes medalhista de ouro olímpico, anunciou nesta sexta-feira, em suas redes sociais, que está em tratamento de um câncer testicular com cirurgia programada para a próxima semana. O atleta, de 30 anos, escreveu que está convicto de que vai competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem, o que seria a sua quarta participação olímpica.

Adrian ganhou duas medalhas de ouro no revezamento nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, em uma equipe dos Estados Unidos que incluía o fenômeno Michael Phelps.

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O nadador também ganhou dois ouros em Londres-2012, um deles nos 100 metros livre, e outro em Pequim-2008. Ele também tem uma prata olímpica e dois bronzes, incluindo os 50 e os 100 metros livres no Rio de Janeiro. Ele tem oito medalhas de ouro em Mundiais, além de três pratas e dois bronzes.

"A vida, assim como nadar os 100 metros livre, pode se apresentar dura e veloz na medida que não se pode prever quem, ou o que, pode lhe perseguir. Recentemente, eu fui ao médico já que alguma coisa em mim não parecia estar muito bem. No mínimo eu ainda precisava tomar meu remédio para a gripe. Depois de alguns testes e visitas em um especialista, eu infelizmente descobri que tenho câncer nos testículos", escreveu Adrian, em sua conta no Instagram.

"Pelo lado positivo, nós o pegamos cedo e eu já iniciei o tratamento e o prognóstico é bom. Eu voltarei para a água em algumas breves semanas com meus objetivos totalmente voltados para Tóquio. No caminho, espero compartilhar minha jornada em um esforço para quebrar o estigma de discutir problemas de saúde entre os homens. Eu percebi que muito frequentemente nós tendemos a evitar esses importantes assuntos, ignorar os potenciais sinais de alerta e descartar recorrer à ajuda médica de que podemos precisar", continuou o nadador.

"Como disse para minha família, vou colocar minha formação em saúde pública para funcionar um pouco antes do que planejava! Mas, seriamente, eu estou mantendo uma atitude positiva já que casos como os meus são curáveis. Eu sou extremamente grato à minha família e aos meus amigos, especialmente minha mulher, por seu amor e apoio. Eu tenho uma cirurgia marcada para a próxima semana e vou atualizar a todos em breve", completou.

Estão abertas até o fim de janeiro as inscrições para cursos de atividades esportivas do Sesc Pernambuco. No Grande Recife, são oferecidas vagas para as unidades de Santo Amaro, Piedade, São Lourenço da Mata e Goiana. Entre as modalidades disponíveis, estão futsal, natação, musculação e ginástica.

Em Santo Amaro, no Centro do Recife, há vagas disponíveis para musculação, para pessoas a partir de 15 anos, e ginástica, para adultos e idosos. Também serão abertas turmas de judô, para o público a partir de 4 anos, e futsal, para alunos de 7 a 14 anos.

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Já em Piedade, é possível se inscrever para aulas de beach soccer e judô, para crianças. Também tem hidroginástica para idosos, além de musculação, alongamento e ginástica funcional.

Em São Lourenço da Mata, o sesc oferece aulas de natação, para alunos de 5 a 16 anos e adultos, hidroginástica, futebol society, para quem tem entre 9 e 16 anos e ginástica multifuncional.

Os cursos são oferecidos a preços populares, com parcela mínima de R$ 50. Para fazer a inscrição, é necessário levar originais e cópias do RG, CPF, comprovante de residência e foto 3 x 4.

Para os cursos de natação e hidroginástica, além do exame de aptidão física, é necessário apresentar exame dermatológico. Também é preciso ter a carteira de usuário do Sesc, que pode ser confeccionada na hora para quem não possui, ao custo de R$ 8.

Os interessados em se matricular devem procurar o Ponto de Atendimento da unidade de interesse.

 

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