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A Agência de Refugiados da ONU informou que cerca de 17 mil palestinos haviam chegado a abrigos fugindo dos conflitos com Israel e apelou para que ambas as partes respeitem a "inviolabilidade" dos centros.

Neste domingo, Israel continuou com a sua série de ataques aéreos contra Gaza. O número de mortos palestinos por conta dos combates chegam a 170 e de feridos ultrapassam os 1,1 mil, de acordo com o ministério da Saúde de Gaza. A ONU informa que a maior parte das mortes foram de não-combatentes.

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Por sua vez, Israel informou que 130 foguetes foram disparados de Gaza neste domingo, elevando o total para 1.110 desde o início do conflito. Um deles atingiu a cidade israelense de Haifa, no norte, o ponto mais distante atingido até o momento. No sábado, foguetes de Gaza acertaram cidades palestinas na Cisjordânia pela primeira vez. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou ser mais urgente do que nunca a declaração de um cessar-fogo imediato para evitar uma guerra entre israelenses e palestinos.

Em uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, Ban Ki-moon disse que a ameaça de uma ofensiva terrestre israelense contra a Faixa de Gaza é evitável se o grupo Hamas parar de lançar foguetes e morteiros contra Israel.

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Ban condenou novamente o Hamas, que controla Gaza, e a Jihad Islâmica por lançar foguetes e morteiros contra Israel. Mas o secretário-geral da ONU disse que "o uso excessivo de força que coloca em risco vidas de civis também são intoleráveis".

Ban pediu "pensamento ousado e ideia criativas" e pediu que o mundo acelere os esforços para acabar com o conflito imediatamente.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, também expressou preocupação com a escalada das tensões entre israelenses e palestinos.

"Este é um momento perigoso para o Oriente Médio", disse o secretário durante um evento de aproximação entre os EUA e a China em Pequim, afirmando o fim dos conflitos é do interesse de todos.

Kerry informou também que mantém conversas com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, com o objetivo de restaurar a paz entre os dois povos. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu pelo fim da onda de violência entre Israel e Palestina. O secretário-geral ligou para os líderes das regiões envolvidas no conflito e alertou para o fato de que a situação pode levar a uma guerra aberta.

O chefe da ONU ainda afirmou que insistiu ao presidente do Egito, aos governantes do Catar e da Arábia Saudita, ao Secretário de Estado dos EUA e outros nomes influentes para pressionar Israel e Palestina a retornarem ao acordo de cessar-fogo de novembro de 2012 e retomarem as negociações de paz.

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Ban deve falar durante um encontro de emergência do Conselho de Segurança nesta quinta-feira.

Segundo Ban Ki-moon, o presidente do Egito e o emir do Catar pediram limites na região e estão trabalhando por um cessar-fogo. O chefe da ONU ainda afirmou que discutiu com o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, o que é necessário fazer para restaurar a calma o quanto antes. "A deterioração da situação está levando a uma espiral negativa, que pode rapidamente sair de controle. O risco de a violência expandir ainda é real", alertou Ban Ki-moon. Fonte: Associated Press.

O Exército de Israel disse ter lançado uma ofensiva na Faixa de Gaza para reprimir os ataques de foguetes palestinos. Em comunicado do Twitter, os militares disseram que a operação de hoje tem como objetivo "parar o terror que cidadãos de Israel enfrentam em uma base diária", mas não forneceu mais detalhes.

Já o oficial de saúde de Gaza Ashraf Al-Kedra informou que ao menos nove palestinos foram levados a um hospital de Gaza com ferimentos moderados após ataques aéreos.

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Os ataques aéreos ocorreram após militantes de Gaza dispararem dezenas de foguetes em direção ao sul de Israel na manhã de segunda-feira, ativando as sirenes de alerta e forçando centenas de milhares de israelenses a permanecerem em suas casas.

Os militares israelenses haviam movido tropas para a fronteira no fim da segunda-feira, no horário local, e já alertavam que tal ofensiva era provável.

A tensão entre israelenses e palestinos se intensificou nas últimas semanas com o sequestro e morte de seis adolescentes judeus na Cisjordânia. Posteriormente, um adolescente palestino também foi sequestrado e queimado vivo em Jerusalém, desgastando ainda mais a relação entre os dois lados. Fonte: Associated Press.

Autoridades de Israel prenderam neste domingo diversos judeus suspeitos de assassinar o jovem palestino Mohammed Abu Khdeir, de 16 anos, o que desencadeou protestos violentos nas regiões árabes de Jerusalém e no norte do país nos últimos dias.

Em comunicado conjunto, a polícia e a agência de segurança Shin Bet disseram que os suspeitos estão sendo interrogados, mas não informaram o número total de presos. Uma fonte com conhecimento do assunto afirmou que foram efetuadas seis prisões relacionadas com o caso.

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Abu Khdeir foi sequestrado em frente de casa, na zona leste de Jerusalém, na última quarta-feira (02), e seu corpo carbonizado foi encontrado depois em um bosque da cidade. Palestinos imediatamente acusaram extremistas judeus pelo assassinato, que seria uma vingança pela morte de três jovens israelenses em Hebron dias antes.

A polícia tem investigado diversos motivos para a morte de Abu Khdeir, incluindo roubo ou crime passional, mas autoridades disseram neste domingo que acreditam agora em razões nacionalísticas para o assassinato. Os suspeitos presos neste domingo foram descritos como homens jovens, alguns menores de idade, de Jerusalém e das cidades de Beit Shemesh e Adam.

As autoridades também localizaram um carro utilizado pelos suspeitos e recolheram imagens de câmeras de segurança que mostrariam parte da ação dos jovens, mas que não ajudaram muito nas investigações.

A morte de Abu Khdeir desencadeou protestos violentos no leste de Jerusalém, com os manifestantes depredando estações de trem, bloqueando ruas e entrando em confronto com a polícia. A confusão se espalhou para outras áreas de maioria árabe no norte de Israel neste fim de semana.

"Eu não tenho nenhuma alegria no meu coração, mesmo com a prisão desses suspeitos. Eles vão no máximo ser interrogados e depois libertados", comentou Suha, mão do jovem palestino. "Eles precisam tratá-los da forma como nós somos tratados. Eles deveriam demolir suas casas e cercá-los, como fazem com nossas crianças", acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

A autópsia do corpo de um adolescente palestino assassinado nesta semana em Jerusalém revelou que ele foi queimado vivo, segundo o procurador-geral palestino, Abdlghani al-Owaiwi. O corpo de Mohammed Abu Khdeir, de 16 anos, foi encontrado na quarta-feira em uma floresta após ele ter sido capturado perto de sua casa. Segundo palestinos, Abu Khdeir foi morto por extremistas de Israel em um ato de vingança pelo assassinato de três adolescentes israelenses que tinham sido sequestrados na Cisjordânia. Al-Owaiwi disse que Abu Khdeir teve 90% do corpo queimado.

A polícia israelense informou que está investigando o caso e ainda não sabe quem matou o adolescente.

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Os confrontos entre a polícia israelense e manifestantes palestinos, que começaram ontem durante o funeral de Abu Khdeir, se espalharam para cidades árabes no norte de Israel neste sábado. Manifestantes atiraram pedras em carros que passavam, queimaram pneus e lançaram pedras e bombas incendiárias contra policiais, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, disse a porta-voz da polícia, Luba Samri.

Perto da cidade árabe de Qalansawe, manifestantes pararam um carro dirigido por um judeu israelense e, depois de retirar o motorista à força, atearam fogo ao veículo. O motorista não ficou ferido.

Na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, a situação continua tensa, embora os ataques com foguetes disparados do território palestino tenham diminuído nos últimos dias. Militantes dispararam pelo menos dois foguetes contra o sul de Israel no sábado, segundo o exército israelense. Fonte: Associated Press.

Tropas israelenses mataram um palestino que se aproximou do campo de refugiados West Bank e outro foi morto em confrontos na cidade de Ramallah, neste final de semana. No total, quatro pessoas foram mortas desde que Israel iniciou uma operação militar em West Bank, em resposta ao sequestro de três adolescentes israelenses no dia 12 de junho.

Como parte da repressão, Israel tenta desmantelar o grupo Hamas, que tem elogiado os sequestros, mas não assumiu a responsabilidade. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que há provas da participação do Hamas e que irá compartilhar essa evidência com diversos países.

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Já o presidente palestino, Mahmoud Abbas, falou que Israel não tem nenhuma informação certa de que o Hamas planejou o sequestro. "Quando Netanyahu tem tais informações, ele precisa me atualizar e nós iremos tomar as providências de acordo com as nossas leis", disse Abbas, ao jornal israelense Haaretz. Fonte: Associated Press.

Oficialmente sem a pretensão de mediar um eventual novo diálogo de paz entre israelenses e palestinos, mas com a intenção de ajudar a pôr fim nas "eternas negociações" sobre o conflito na Terra Santa, o papa Francisco deve promover neste domingo (8) no Vaticano um encontro sem precedentes. Pretende rezar pela paz com os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Fruto de um convite feito de surpresa pelo pontífice durante sua visita a Cisjordânia e Israel no mês passado, o encontro pretende reunir os líderes rivais por aproximadamente duas horas, em que os livros sagrados do judaísmo, do cristianismo e do islamismo serão lidos pelos rabinos, sacerdotes cristãos e imãs.

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Nos jardins do Vaticano, Francisco, Peres e Abbas deverão entoar invocações pela paz nos jardins do Vaticano, apertar as mãos e plantar uma oliveira. O patriarca Bartolomeu, líder da Igreja Ortodoxa, também deverá estar presente no encontro - que é considerado uma das mais corajosas manobras políticas do papa desde sua eleição, em março de 2013.

"Este é um momento para pedir a Deus pelo presente da paz. É uma pausa na política", declarou na sexta-feira o padre Pierbattista Pizzaballa, sacerdote responsável por cuidar dos locais de peregrinação católica na Terra Santa e um dos principais organizadores do encontro marcado para hoje.

O religioso afirmou que o evento "é também um convite aos políticos a fazer uma pausa e levantar os olhos ao céu". "Todos querem que algo aconteça, que algo mude. Todos estão cansados dessas eternas negociações que nunca terminam", disse Pizzaballa.

"O santo padre não quer entrar nas questões políticas do conflito israelense-palestino - que todos nós conhecemos até o mais mínimo detalhe, de 'A' a 'Z'. O papa Francisco nunca se envolverá em discussões sobre fronteiras ou assentamentos, mas sua intenção é ajudar a criar o clima social e religioso em que a paz possa surgir."

Retomadas em agosto após três anos congeladas, com a intermediação do governo dos EUA, as negociações entre israelenses e palestinos foram suspensas novamente em abril - após as facções palestinas Fatah, que governa a Cisjordânia, e Hamas, que controla a Faixa de Gaza anunciarem sua reconciliação. Considerado terrorista por Israel, EUA e outros países, o islamista Hamas não reconhece o Estado israelense. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, defendeu a decisão de Washington de trabalhar com o governo da unidade na Palestina.

Kerry elogiou a decisão da formação de um gabinete tecnocrata "que não inclui quaisquer ministros que estejam associados com o Hamas", acrescentando que os EUA "vão trabalhar com ele da forma que é apropriado". As declarações foram feitas em uma viagem surpresa de Kerry ao Líbano.

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Israel quer que o Ocidente afaste-se do governo tecnocrata apoiado pelos rivais Hamas e Fatah. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que está preocupado com a decisão dos EUA de manter laços com esse gabinete.

O Hamas está na lista negra do Ocidente como uma organização terrorista.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, líder do Fatah, disse que o novo gabinete vai manter-se fiel à sua política. Fonte: Associated Press.

A formação de um governo de união palestino apoiado pelas facções rivais Hamas e Fatah será anunciado na próxima segunda-feira, afirmou o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, acrescentando que Israel já alertou que boicotará nova aliança.

O grupo militante islâmico Hamas, que tomou o controle da Faixa de Gaza de Abbas em 2007, é considerado um grupo terrorista por Israel e pelo Ocidente.

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O governo de união deverá ser formado por tecnocratas apoiados por ambos os lados e se preparar para as eleições gerais em 2015. O estabelecimento de um governo desse tipo seria o passo mais significativo em sete anos para acabar com a divisão política palestina.

Nos últimos dias, ocorreram desacordos de última hora em relação os integrantes do Gabinete, mas Abbas sugeriu neste sábado que os problemas foram resolvidos. "O anúncio do governo será na segunda-feira", disse o presidente palestino durante uma reunião com dezenas de ativistas franceses pró-Palestina. "Os israelenses nos informaram hoje que nos boicotarão imediatamente depois de formarmos o governo", acrescentou. Ele disse também que "nós reagiremos a qualquer ação israelense", sem fornecer mais detalhes.

Um alto funcionário do governo israelense afirmou, por sua vez, que a formação de uma governo de união palestino "é um grande salto para trás", mas se recusou a dizer se Israel adotará uma ação punitiva. Fonte: Associated Press.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, descreveu o Holocausto como "o crime mais hediondo" da história moderna neste domingo, numa rara demonstração de reconhecimento por um líder árabe do sofrimento imposto aos judeus durante o genocídio nazista.

O comentário de Abbas parece ter sido em parte direcionado à opinião pública de Israel, num momento em que os esforços de paz entre israelenses e palestinos atravessam uma grave crise. A declaração foi publicada pela agência oficial de notícias palestina Wafa, horas antes de Israel realizar sua comemoração anual em memória do Holocausto.

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Muitos israelenses temem que os palestinos não estejam realmente prontos para aceitar a presença de judeus na Terra Santa e que o desconhecimento, ou mesmo negativa, do Holocausto pelo povo palestino seja um reflexo dessa atitude. Recusas de aceitar ou tentativas de minimizar o Holocausto, que envolveu a matança sistemática de cerca de 6 milhões de judeus pela Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, são comuns no mundo árabe.

Durante reunião de gabinete, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aparentemente diminuiu hoje a importância do comentário de Abbas.

"Em vez de emitir comunicados com o objetivo de aplacar a opinião pública, (Abbas) precisa escolher entre a aliança com o Hamas, uma organização terrorista que pede a destruição de Israel e nega o Holocausto, e a paz verdadeira com Israel", disse Netanyahu.

Na semana passada, Israel suspendeu negociações de paz com os palestinos após o Fatah, facção de Abbas, chegar a um acordo de reconciliação com seu rival político, o Hamas. Fonte: Associated Press.

O guitarrista de jazz John McLaughlin se apresentou em um show em solidariedade aos palestinos. O músico britânico de 72 anos deu um concerto na noite de quarta-feira (9) ante um auditório lotado e afirmou que a quantia arrecadada será destinada a Al Mada, uma associação que usa a música como terapia para tratar palestinos traumatizados ou marginalizados.

"As pessoas aqui estão isoladas. É importante que os de fora possam vir aqui", afirmou à AFP. "Os palestinos não têm liberdade, sequer passaporte. É lamentável que um povo inteiro se encontre numa situação dessas. Por isso acho que devo fazer com que as pessoas tomem consciência disso".

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O show misturou ritmos ocidentais e orientais e encantou o público. Este é o segundo show de McLaughlin em Ramallah, o primeiro foi em 2012.

Os eleitores de três municípios voltaram às urnas no último domingo (6) para escolher novos prefeitos e vice-prefeitos. A nova votação foi necessária porque os eleitos no pleito municipal de 2012 tiveram o mandato cassado por alguma irregularidade ou porque tiveram o registro de candidatura rejeitado pela Justiça Eleitoral. Além disso, os candidatos obtiveram mais de 50% dos votos válidos.

O município de Palestina, em  Alagoas, elegeu Lane Cabudo (PT) para prefeita, com 1.598 votos (51,19%). São Sebastião da Vargem Alegre, em Minas Gerais, elegeu Claudiomir José (PMDB), que teve 62,32% dos votos válidos. Em Pedras Altas, Rio Grande do Sul, o eleito foi Fábio Luiz (PSDB), que ficou com 54,16% dos votos.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou os palestinos neste domingo (6) com represálias unilaterais, num momento em que os dois lados se preparam para um encontro de última hora com um enviado norte-americano, a fim de salvar as negociações de paz.

Netanyahu disse que Israel retaliará, se os palestinos persistirem com os esforços para reconhecimento do Estado pela Organização das Nações Unidas (ONU). "Isso só tornará um acordo de paz mais distante", afirmou o premiê. "Quaisquer medidas unilaterais que eles tomarem serão respondidas com medidas unilaterais do nosso lado."

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Os comentários, feitos no início de uma reunião semanal do gabinete, surgiram num momento em que negociadores israelenses e palestinos se preparam para uma reunião com o enviado norte-americano, Martin Indyk, em uma tentativa de evitar o colapso das negociações de paz.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, alertou na sexta-feira que havia "limites" para o tempo e a energia devotados por Washington ao processo de paz, mas seus apelos parecem não ter surtido efeito.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, rejeitou um pedido de Kerry para retirada dos planos de adesão aos tratados, enquanto Netanyahu ignorou os apelos dos EUA para se abster de medidas de retaliação.

Israel alega que a posição de Abbas foi uma clara violação do compromisso feito em julho, quando as negociações de paz foram retomadas, de não buscar outros caminhos para o reconhecimento do Estado Palestino.

Os palestinos, por sua vez, afirmam que Israel já havia descumprido suas promessas ao não libertar um quarto e último grupo de prisioneiros no último fim de semana e que os esforços para adesão aos tratados foram uma resposta.

"Os palestinos têm muito a perder com uma medida unilateral. Eles conseguirão um Estado apenas por meio de negociações diretas e não com declarações vazias ou medidas unilaterais", declarou Netanyahu neste domingo. "Estamos preparados para continuar com as conversas, mas não a qualquer preço."

Neste fim de semana, aviões israelenses atacaram vários locais controlados pelo Hamas na Faixa de Gaza, horas depois de um foguete a partir do enclave palestino atingir o Estado judeu, disseram fontes de ambos os lados. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em um anúncio surpresa, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse nesta terça-feira (1°) que o seu país vai retomar "imediatamente" a tentativa de conquistar o reconhecimento da Organização das Nações Unidas e solicitar o ingresso em 15 agências e convenções internacionais, o que poderá prejudicar as negociações de paz com Israel.

Abbas justificou sua atitude porque o Israel não teria cumprido os termos das negociações de paz, que é mediada pelos Estados Unidos. As negociações foram retomadas no final de julho e Abbas disse à época que iria suspender as tentativas de se juntar às agências da ONU e que não assinaria tratados internacionais por nove meses.

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Por sua vez, o governo de Israel disse que iria libertar 104 prisioneiros palestinos em quatro grupos. No entanto, as autoridades israelenses têm se recusado a liberar a última leva de prisioneiros. No entanto, Abbas disse ainda que ainda está interessado em negociar os termos de Estado palestino com Israel, dizendo que ele e seus assessores "continuarão os esforços para alcançar uma solução pacífica por meio de negociações".

As autoridades israelenses ainda não comentaram as declarações de Abbas. Fonte: Associated Press.

O Exército de Israel informou que realizou um ataque aéreo em Gaza contra militantes palestinos, que se preparavam para lançar foguetes. O oficial de saúde de Gaza, Ashraf Al Kedra, disse que um homem de 21 anos foi morto e outros dois ficaram feridos.

Os militares israelenses disseram que o ataque foi conduzido sob a ordem de "eliminar um iminente ataque, que tinha como alvo comunidades civis ao sul de Israel". Mais cedo, a central de informações estatísticas de Israel informou que o número de construções de casas em assentamentos na Cisjordânia mais que dobrou em 2013. O anúncio veio horas antes do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, encontrar com o presidente Barack Obama em Washington. Os líderes discordam sobre a política de assentamentos.

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De acordo com informações oficiais de Israel, mais de 2,534 mil construções de casas foram iniciadas em assentamentos em 2013 contra 1,133 mil em 2012. Fonte: Associated Press.

Uma autoridade palestina afirmou neste sábado (11) que é impossível chegar a um acordo de paz com Israel sem Jerusalém Oriental como a capital do futuro Estado da Palestina, reporta a agência estatal chinesa, Xinhua. Nabil Abu Rdineh, assessor de mídia do presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse, em uma declaração à imprensa feita por e-mail, que os palestinos nunca aceitariam outra cidade que não Jerusalém Oriental para ser a capital da Palestina.

Abu Rdineh rebateu declarações anteriores feitas pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que recusou negociar a questão de Jerusalém. Segundo o jornal israelense Haaretz, Netanyahu informou aos seus ministros do Partido Likud que rejeitará a inclusão da partilha de Jerusalém em um acordo de paz que os Estados Unidos tenta mediar entre Israel e os palestinos.

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"Nós nos recusamos a excluir qualquer uma das principais questões relativas ao estatuto permanente, principalmente Jerusalém e o direito dos refugiados palestinos a voltar, e também a libertação de todos os prisioneiros palestinos de prisões israelenses", afirmou Abu Rdineh. Fonte: Dow Jones Newswires.

Israel confirmou a liberação de 26 prisioneiros palestinos na madrugada desta terça-feira, no horário local. A libertação já era esperada e faz parte de um plano dos EUA para retomar as negociações de paz na região.

Depois de deixarem as prisões israelenses de ônibus, os prisioneiros receberam recepções com honras de oficiais na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Em seu quartel-general em Ramallah, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, ainda aguardava para encontrar os prisioneiros.

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Em Israel, a libertação foi acompanhada de revolta e frustração com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro planeja construir centenas de novos imóveis em assentamentos judeus, mas apoiadores das negociações de paz disseram que isso irá destruir qualquer boa vontade criada com a libertação dos prisioneiros.

"A liderança é julgada pela habilidade de implantar decisões, por mais difíceis que elas possam ser", disse Netanyahu a membros do Likud Party. "Nós não fomos eleitos para tomar decisões fáceis."

Israel concordou em meados deste ano com um plano apresentado pelo Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que previa a libertação de 104 prisioneiros palestinos para retomar as negociações de paz.

A libertação dos prisioneiros é a terceira rodada de quatro estágios planejados. Todos os 26 homens foram condenados por ataques fatais e cumpriam penas de 19 a 28 anos na prisão.

Em troca, os palestinos descartaram a demanda para que Israel suspenda a construção de casas na Cisjordânia e na Jerusalém Oriental. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco fará uma breve visita a Israel e aos Territórios Palestinos em 25 de maio, em sua primeira viagem à Terra Santa desde que assumiu o pontificado, afirmou nessa quinta-feira (19) o jornal israelense Yediot Aharonot.

De acordo com o jornal, a visita durará apenas 48 horas. As autoridades do Estado hebreu estariam decepcionadas com a curta visita, lamentando principalmente que o pontífice vá celebrar uma missa apenas em Belém - cidade palestina autônoma da Cisjordânia -, mas não em Jerusalém, ou Nazaré, completa o jornal.

"A Autoridade Palestina será a principal beneficiada, pois ganhará mais importância internacional", criticou o "site" israelense Ynet.

Questionado pela AFP, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, não quis comentar nenhum tipo de agenda, pois "corresponde ao Papa decidir e anunciar uma viagem desse tipo". Ele admitiu, porém, que houve "preparativos, contatos e uma visita" de representantes do Vaticano aos lugares indicados.

O anúncio oficial poderá ser feito nas semanas posteriores ao Natal, segundo uma fonte vaticana. O Yediot Aharonot explica que a agenda "vazada" para o jornal não é definitiva e que uma delegação da Santa Sé foi a Israel esta semana para discutir os detalhes.

O jornal informou que o papa começará seu périplo em 24 de maio, na Jordânia, e no domingo, 25, seguirá para Israel, onde se reunirá com lideranças religiosas, com o presidente Shimon Peres e com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Em Jerusalém, visitará os lugares santos do Cristianismo, o Muro das Lamentações e o Memorial do Holocausto, de Yad Vachem. No dia 26, Francisco vai a Belém.

No cargo desde março, o papa argentino foi convidado a visitar os locais santos do Cristianismo por Peres e pelo presidente palestino, Mahmud Abbas. Em 2000, o então Papa João Paulo II fez uma peregrinação de seis dias pela Terra Santa. Já Bento XVI ficou cinco dias na região em 2009.

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