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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (29) que o piso nacional do magistério, tal como foi aprovado, “tensiona” as contas dos estados e municípios ao longo dos anos. Ele defendeu uma solução conjunta entre governantes e professores para valorizar o professor de forma compatível com as receitas estaduais e municipais.

Sancionada em 2008, a Lei 11.738, que estabelece o piso nacional do magistério público da educação básica, determinou um valor mínimo que deve ser pago pelos estados e municípios a professores da rede pública com jornada de 40 horas semanais.

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“A lei como está, ao longo dos próximos anos, tensiona demais as finanças municipais e estaduais, e temos que ter crescimento salarial dos professores que seja sustentável, progressivo e compatível com os recursos orçamentários”, disse o ministro, ao participar do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas. Na avaliação de Mercadante, é importante que a questão seja resolvida ainda este ano.

De acordo com Mercadante, entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) reconhecem que a lei que trata do piso precisa de ajustes e apresentaram propostas de alteração que estão em discussão no Congresso Nacional.

“Reconhecemos que tem problemas da forma como a lei foi aprovada e há o compromisso da CNTE e Undime para se chegar a um entendimento que ajuste a legislação para valorizar o professor de forma compatível com a receita dos municípios e estados”, completou.

O ministro disse que a posição do Ministério da Educação é que o piso nacional do magistério precisa continuar crescendo de forma sustentável e progressiva, para atrair bons profissionais. Ele apontou como alternativa de financiamento a destinação dos recursos dos royalties do petróleo para a educação. “Se tivermos recursos dos royalties, vamos resolver o problema de financiamento, inclusive salarial dos professores”.

No início deste mês, o MEC anunciou que o reajuste do piso salarial nacional do magistério da educação básica para 2013 será 7,97%. Com o aumento, o piso passa de R$ 1.451 para R$ 1.567 e já será pago por estados e municípios em fevereiro.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizará um debate, na próxima segunda-feira (17), no horário das 14h, sobre o Piso Salarial Nacional dos Professores. O evento será no auditório do sindicato, que fica na Rua General José Semeão, 39, no bairro de Santo Amaro, no Recife. De acordo com informações da assessoria de comunicação do Sintepe, o intuito da ação é alertar os educadores sobre a aplicação da Lei do Piso no próximo ano.

Ainda segundo o Sintepe, a demora pela aprovação do reajuste dos professores é semelhante à ocorrida no ano passado, quando, segundo o órgão, governadores e prefeitos tentaram impedir o aumento de 22,22% no valor do piso salarial. Para próximo ano, o reajuste deverá ser de 21%. 

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O Sintepe também informa que o entre as movimentações pelo reajuste, que deve ser implantado a partir do mês de janeiro de 2013, voltará à discussão no Congresso Nacional a possibilidade de mudança na Lei Federal Nº 11.738/2008, alterando o mecanismo de correção salarial, que deixaria de ser o custo aluno ano e passaria a ser o INPC do IBGE. Sendo assim, de acordo com o sindicato, na prática, o reajuste cairia de 21% para 5% ou 6%.

Integrantes da área da educação apresentaram, nessa quarta-feira (31), em Brasília, ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, uma proposta alternativa para o reajuste do piso salarial dos professores da rede pública de educação básica, a partir de maio do ano que vem. De acordo com a sugestão, o índice de reajuste será calculado com base na variação da inflação, medida pelo INPC, mais 50% da variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno do Fundeb.

Hoje, o reajuste é feito pela variação integral do índice do Fundeb – a correção deste ano é de 22%. De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, há uma proposta do Executivo em tramitação na Câmara (Projeto de Lei 3776/08) que troca o índice pela variação do INPC, o que, na prática, só corrige o salário pela inflação, mas não garante ganho real para os professores.

"Nós estamos apresentando uma proposta que, de um lado, garante ganho real para os professores e assegura a continuidade da política de valorização salarial do magistério; e, por outro lado, é compatível com a realidade orçamentária e financeira dos municípios brasileiros", declarou a deputada Fátima Bezerra (PT-RN), conforme a agência.

De acordo com a agência, participaram do encontro representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), além do presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, deputado Newton Lima (PT-SP).

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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O Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE) realizará ações por todo o Estado na intenção de exigir o cumprimento do piso salarial dos professores. De acordo com o sindicato, o intuito é regularizar a Lei Federal nº 11.738, atualmente descumprida em quase todos os municípios, que insistem em pagar aos professores o valor referente ao ano passado, sem o devido reajuste, conformes informações da instituição.

O Sinpro já entrou com ações nas cidades de Passira, Cumaru e Itambé, e ainda quer agir em prol dos educadores dos municípios de Limoeiro e Gravatá. O sindicato também orienta que os professores dos demais municípios que quiserem ajuda para o cumprimento do piso, devem procurar o Sinpro, munidos de procuração, contra cheques de 2009 até a data presente, além de RG e CPF. O sindicato fica na Rua Almeida Cunha, 65, no bairro de Santo Amaro, no Recife.

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Uma boa notícia para os farmacêuticos. É que a Câmara está analisando o Projeto de Lei 3539/12, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), cuja ideia é instituir o piso salarial da categoria equivalente a seis vezes o maior salário mínimo vigente no Brasil, que é no valor de R$ 708,74, pago no estado do Paraná.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, a proposta também estabelece em seis horas diárias a carga horária dos farmacêuticos, sendo as que excederem o limite classificadas como extras. Ainda segundo a agência, o deputado usa como argumento que outros profissionais, como médicos e engenheiros, já têm um piso salarial nacional, e a sua proposta tem a intenção de valorizar o setor farmacêutico, entre outras melhorias.

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O projeto está em caráter de conslusão, porém ainda receberá análise das comissões de Seguridade Social e Família, de Trabalho, de Administração e Serviço Público, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A Agência Câmara de Notícias divulgou nesta terça-feira (22) que o secretário de Administração de Pernambuco, Ricardo Dantas, não é a favor da atual política de reajuste do piso salarial dos professores de educação básica. De acordo com a Lei 11.738/08, o piso, que hoje é de R$ 1.451, deve receber reajuste anualmente, conforme o crescimento do valor mínimo por alunos, no que diz respeito aos anos iniciais do ensino fundamental urbano.

Segundo o secretário, ao longo do tempo a taxa de matrículas na educação pública vem diminuindo, em contrapartida, o custo aluno-ano vem crescendo de forma acelerada. De acordo com Dantas, em Pernambuco, por exemplo, a despesa com o magistério passaria de R$ 1,1 bilhão em 2011 para R$ 4,2 bilhões em 2020, passando de 25% para 28% da receita líquida de impostos. A Constituição diz que estados e municípios devem aplicar pelo menos 25% da receita de impostos no setor.

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Para o secretário, a preocupação é com o futuro. “O que nos preocupa não é o hoje, é o futuro. Não estamos discutindo o piso, pois é preciso sim valorizar o professor. Mas temos de fazer isso de maneira responsável, de forma a preservar o equilíbrio fiscal”, disse. 

Uma audiência pública marcada para esta segunda-feira (10), na Câmara dos Deputados, em Brasília, debaterá a adesão do piso salarial dos professores do ensino básico por estados e municípios do País.

Proposta pela deputada Flávia Morais (PDT-GO), a sessão contará com a participação de representantes de órgãos estratégicos de educação, como por exemplo, a presidente do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed). Também participarão do encontro representantes do Fundef e Central Única de Trabalhadores (CUT).

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Atualmente, professores de instituições de ensino básico de vários estados e municípios não recebem o piso salarial de R$ 1.451 mensais, apesar do valor ser instituído pela Lei 11.738/08, desde 2009.

O que determina a Lei 11.738/08?

1o O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.

II – A partir de 1o de janeiro de 2009, acréscimo de 2/3 (dois terços) da diferença entre o valor referido no art. 2o desta Lei, atualizado na forma do art. 5o desta Lei, e o vencimento inicial da Carreira vigente;



Art. 6o  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar ou adequar seus Planos de Carreira e Remuneração do Magistério até 31 de dezembro de 2009, tendo em vista o cumprimento do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, conforme disposto no parágrafo único do art. 206 da Constituição Federal.

Na próxima semana, professores de todo o país planejam uma paralisação de três dias para cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério. A lei que instituiu uma remuneração mínima para profissionais da rede pública foi aprovada em 2008, mas ainda hoje causa polêmica. Estados e municípios alegam não ter recursos para pagar o piso, especialmente agora que o Ministério da Educação (MEC) anunciou o valor para 2012 – R$ 1.451 - , com um reajuste de 22%.

A categoria irá cruzar os braços entre os dias 13 e 16 de março (de quarta a sexta-feira). Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, o fato de alguns estados ainda não cumprirem a lei reforça a necessidade de um “movimento forte” por parte da categoria para reivindicar melhorias na remuneração.

“Eles [gestores públicos] entendem que a lei precisa ser cumprida a partir do enfrentamento, da mobilização. Chega de brincar que estão valorizando o professor”, reclama Leão. Nos estados e municípios em que a Lei do Piso já é cumprida, o presidente da CNTE avalia que a mobilização deverá ser menos intensa, com foco nas reivindicações locais, inclusive a construção de planos de carreira. “Nosso intuito não é a paralisação pela paralisação, mas onde houver necessidade”, explicou. As atividades são organizadas pelos sindicatos locais e incluirão manifestações nas sedes dos governos, passeatas e outros atos públicos.

Foi o alerta dado pelo Jornal do Comercio de Recife em relação a Lei que criou o piso nacional dos professores da educação básica. O reajuste definido pelo MEC, que foi de 22,22%, assevera que o menor valor a ser pago a um professor da rede municipal ou estadual de educação deve ser R$ 1.451,00.

O tratamento dado por muitas autoridades políticas é contrário a este piso, por isso a matéria jornalística esclareceu que ele não é o “teto” salarial dos professores, ele é o valor mínimo que o docente deve receber na rede pública do brasileira.

Em média, 8 Estados estão quites com esse compromisso em favor de uma educação de qualidade. É impossível mudar a realidade educacional brasileira sem conquistar seu principal ator, o professor.

Enquanto os Senhores Prefeitos e alguns Governadores reclamam, pressionam e propõem mudanças na legislação que aborda o assunto, seus Munícipios e seus Estados estão gastando mau o dinheiro público. Como péssimos exemplos, temos: o auxílio alimentação (e até paletó) dos deputados, dos Magistrados e dos membros do Ministério Público; as dispensas de licitação; as verbas de gabinetes dos vereadores e deputados; os desvios de verbas educacionais constatados pela Controladoria Geral da União (na educação pelo menos 25% dessas verbas são desviadas) e os famosos cargos comissionados...

A destinação de dinheiro vindo do pré-sal para a educação também é uma discussão louvável. O Brasil não tem nenhuma dificuldade em conceber projetos, ideias, propostas para educação de qualidade. Todos nós sabemos o que é necessário para essa conquista: uma boa sala de aula, professores preparados e motivados, bons currículos e um excelente sistema de gestão que busque a qualidade e eficiência do segmento.

A questão a ser discutida na atualidade é outra: nossos políticos em sua maioria só pensam em seus interesses. Eles não representam a sociedade, representam seus interesses pessoais, que na maioria das vezes são puramente econômicos.

Educar uma criança é caro, não dá voto e poderá qualificar a discussão de seus eleitores. E isto não interessa a 99% dos Prefeitos e demais políticos. Por isso, a educação básica precisa ser federalizada imediatamente. É preciso tirar a chave do “galinheiro” da mão das “Raposas”.

No Direito existe um princípio básico: cumpra-se a Lei. O resto é conversa fiada!

O governo deve confirmar um reajuste de 22% no piso nacional dos professores. O índice representa a variação no valor mínimo de investimento por aluno do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) entre 2011 e 2012 e levaria o salário-base dos atuais R$ 1.187 para R$ 1.450 mensais. Apesar da pressão de prefeitos e governadores, que alegam não poder arcar com o aumento acima da inflação do salário mínimo e dos professores, a tendência do governo é manter a lei como está.

Qualquer valor inferior aos 22% abriria espaço para contestação judicial ou teria que ser apresentado junto com uma mudança na legislação. A lei que criou o piso diz claramente que o reajuste será feito todo mês de janeiro no mesmo porcentual da atualização do valor do Fundeb e terá de ser o menor valor básico para aos professores por 40 horas-aula semanais.

Governadores e prefeitos pressionavam o governo para dar aos professores apenas a variação da inflação, que fechou em 6,5%. Em 2011, o reajuste foi de 16% e já incomodou Estados e municípios. Atualmente, 16 Estados não cumprem o piso atual, de R$ 1.187. Outros cinco pagam menos do que os R$ 1.450 que devem entrar em vigor em fevereiro e terão que fazer mais algum investimento.

Ainda não houve uma conversa definitiva sobre o assunto entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Fernando Haddad. Na tarde de terça-feira, Haddad teve uma audiência de três horas com a presidente e o secretário-executivo do Ministério, José Henrique Paim. A decisão final ainda não foi tomada, até porque o ministro espera os dados consolidados do Tesouro Nacional para fechar o valor final do reajuste do Fundeb. É improvável, no entanto, que esse seja menor do que os 22% calculados até aqui.

Ontem, em entrevista, Haddad não confirmou o valor, mas reforçou que a lei não precisa de interpretações. "É auto-aplicável", disse. O novo valor, afirmou, deve ser promulgado em fevereiro ou março, mas valerá a partir deste mês. Sobre a alegação de Estados e municípios que a soma dos reajustes do piso e do salário mínimo tornam impossível aos governos locais cumprir a lei da responsabilidade fiscal, Haddad diz que é algo que não pode debater porque não conhece nenhum estudo nesse sentido. "A bem da verdade, a lei do piso foi encaminhada em 2007, aprovada em 2008 e eu nunca recebi uma solicitação de audiência da Confederação Nacional dos Municípios. Eu acabo sabendo dos argumentos pelos jornais", disse.

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