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O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira (4) o projeto que estabelece o piso nacional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras (PL 2564/20). Conforme a proposta, o valor mínimo inicial para os enfermeiros será de R$ 4.750, a ser pago pelos serviços de saúde públicos e privados. 

Nos demais casos, haverá proporcionalidade: 70% do piso dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem; e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras. Na terça (3) o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), confirmou a votação do texto e anunciou a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) como relatora da proposta.

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Segundo Lira, a proposta vem sendo intensamente debatida para encontrar fontes de custeio para o pagamento do piso salarial e deve ter compromisso com a realidade fiscal do País. O projeto já foi aprovado pelo Senado e, se for alterado pela Câmara, retornará para análise dos senadores. 

Medidas provisórias

Além do piso de enfermeiros, estão na pauta de hoje oito medidas provisórias: - MP 1079/21, prorroga excepcionalmente por um ano o cumprimento das regras de drawback pelas empresas exportadoras, nas modalidades de isenção, redução a zero de alíquotas ou suspensão de tributos. 

- MP 1080/21, que altera regras de Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-fim da Polícia Federal (Funapol) para financiar plano de saúde de policiais federais. 

- MP 1085/21, que cria o Sistema Eletrônico dos Registros Públicos (Serp). Com a medida, todos os cartórios devem realizar seus atos por meio eletrônico e devem ser conectados entre si. 

- MP 1090/21, que beneficia os alunos que aderiram ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até o segundo semestre de 2017. 

- MP 1093/21, que trata da divulgação do resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) a ser feita, mensalmente, pelo Ministério do Trabalho e Previdência. 

- MP 1094/21, que reduz as alíquotas do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) nas operações de arrendamento leasing de aeronaves e motores. De acordo com o governo federal, a medida vai beneficiar as empresas do setor de transporte aéreo regular de passageiros ou de cargas. A redução do imposto valerá até o fim de 2026. 

- MP 1095/21, que extingue o Regime Especial da Indústria Química (Reiq). O regime, que valeria até 2025, reduzia as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep) e a Cofins sobre matérias-primas químicas e petroquímicas. 

- MP 1099/22, que institui programa, em parceria com os municípios, para ajudar trabalhadores desempregados a adquirirem experiência profissional, com a ajuda de cursos de qualificação. 

A sessão de votações desta quarta está prevista para as 13h55. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Nesta quinta-feira (31), o Governo de Pernambuco sancionará, durante cerimônia no Palácio do Campo da Princesas, área central do Recife, o reajuste de 35% no piso salarial dos professores da rede estadual de ensino.

O benefício, previsto por lei federal, contemplará 34.859 docentes ativos e 35.499 aposentados e pensionistas e passará a valer a partir do mês de maio de 2022, com retroativo.

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Com o reajuste, professores que possuem carga horária de 200 horas-aulas mensais receberão cerca de R$ 3.900. Já os profissionais, cuja carga é de 150 horas-aula por mês, terão vencimento de R$ 2925. Anteriormente, o piso da categoria era de R$ 2886,15.

O Senado vai iniciar a análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 22/2011, que garante um piso salarial nacional de dois salários mínimos (equivalente hoje a R$ 2.424) aos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. A proposição foi aprovada na quarta-feira (23), já em dois turnos, pela Câmara dos Deputados. 

O texto aprovado garante também adicional de insalubridade e aposentadoria especial devido aos riscos inerentes às funções desempenhadas. De acordo com a proposta, os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão estabelecer outras vantagens, incentivos, auxílios, gratificações e indenizações, a fim de valorizar o trabalho desses profissionais.

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O Orçamento de 2022 prevê o uso de R$ 800 milhões para o pagamento do piso da categoria deste ano, que passou de R$ 1.550 (2021) para R$ 1.750. Existem cerca de 400 mil agentes no Brasil.

O primeiro signatário da PEC é o deputado Valtenir Pereira (MDB-MT). 

Orçamento

A PEC determina que os recursos deverão constar no orçamento geral da União com dotação própria e exclusiva e, quando repassados, seja para pagar salários ou qualquer outra vantagem a esses agentes, não serão incluídos no cálculo para fins do limite de despesa com pessoal dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

*Da Agência Senado

A Câmara aprovou nesta quarta-feira, 23, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 22/11) que fixa regras para a remuneração dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias. Foram 438 votos favoráveis e 9 contrários no primeiro turno e 450 a 12 no segundo. A matéria vai ao Senado.

De autoria do deputado Valtenir Pereira (MDB-MT), a proposta estabelece um piso salarial nacional de dois salários mínimos (R$ 2.424,00 em 2022) a ser bancado pela União.

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Na justificativa, Pereira defende que a Emenda Constitucional somará ao texto existente na Constituição Federal, e promoverá as alterações necessárias para garantir "pleno atendimento dos interesses manifestados por ambas as categorias profissionais". Ele diz também que o Ministério da Saúde repassa para os municípios todos os meses o valor de quase dois salários mínimos por agente para reforçar o pagamento da remuneração, e que "muitas vezes esses valores não chegam em sua totalidade no bolso desses profissionais", pontua.

Para o deputado Alexis Fonteyne (NOVO-SP), no entanto, o piso salarial da categoria, assim como o de nenhuma outra deveria ser constitucionalizado. "Imagina as próximas categorias que vão solicitar a mesma coisa nesse Plenário, e daqui há pouco nossa constituição vai estar cheia de categorias com pisos salariais", criticou.

Fonteyne argumentou ainda, durante a sessão extraordinária, que "isso não é matéria para se colocar na Constituição", e que, apesar do partido entender a questão do piso salarial da categoria, "o Novo se coloca contra por entender que isso pode se tornar uma restrição à contratação de muitos municípios ou até mesmo orçamentária. Portanto entendemos que essa matéria não deveria estar na Constituição", completou.

O texto aprovado prevê ainda o pagamento de adicional de insalubridade para os agentes além de garantir aposentadoria especial. Os Estados, o Distrito Federal e os municípios também deverão proporcionar outras vantagens como incentivos, auxílios, gratificações e indenizações.

O orçamento de 2022, aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro passado, prevê R$ 800 milhões para o pagamento do piso das categorias neste ano, de R$ 1.750. Atualmente existem cerca de 400 mil agentes no Brasil.

Orçamento

A PEC estabelece que os recursos destinados ao custeio do piso deverão constar no orçamento geral da União com dotação própria e exclusiva e, quando repassados, seja para pagar salários ou qualquer outra vantagem a esses agentes. Além disso, não serão incluídos no cálculo para fins do limite de despesa com pessoal dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Desde a última segunda-feira (7), professores da rede municipal do Recife estão em greve. A principal reivindicação da categoria é que o prefeito da capital pernambucana, João Campos (PSB), conceda o reajuste de 33,24% no piso salarial, porcentagem que é prevista por lei federal. Na contramão do que é solicitado pelos docentes, a prefeitura oferece apenas acréscimo de 13%.

Enquanto o reajuste preterido pelos profissionais do município não é acatado, outras cidades da Região Metropolitana do Recife anunciam o benefício. Nos últimos dias, as prefeituras de Jaboatão dos Guararapes e Olinda anunciaram, respectivamente, acréscimo de 36% e 34% na remuneração dos docentes. Em Camaragibe, o benefício é de 33,24%. Além disso, professores que atuam na rede estadual de Pernambuco contam com acerto do piso em 35%, anunciado em fevereiro.

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Professores do Recife decretaram greve no dia 4 de março. Foto: cortesia/Simpere

Em entrevista ao LeiaJá, Socorrinho Assunção, diretora do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), afirma que a adesão à greve está em torno de 97%. Além disso, a liderança sindical ressalta que a categoria só retornará às atividades após o pagamento do percentual exigido. “Não há meio termo. A nossa principal reivindicação é que ele [João Campos] efetive e pague o reajuste que é lei”.

Atualmente, a remuneração dada a esses profissionais, que atuam na rede municipal do Recife, que de acordo com Telma Ratta, também diretora do sindicato e professora, conta com 6.000 trabalhadores efetivos e 1.500 temporários, é de R$ 2.886 para jornadas de 200 horas/aulas.

Esse valor coloca o município entre as capitais do Nordeste com o menor salário, ficando atrás, por exemplo, de cidades como São Luís, no Maranhão, que tem vencimento de R$ 4.653, Fortaleza, Ceará, cuja remuneração é de R$ 4.384,82, e Teresina, no Piauí, com salário de R$ 3.348,04.

"Corda no pescoço"

Na tentativa de ter a reivindicação atendida, assim como, um retorno da Prefeitura do Recife, os professores do município, liderados pelo Simpere, realizaram ações, que envolvem panfletagem, vigília, passeatas e assembleia. À reportagem,  Socorrinho Assunção, após ser questionada sobre qual a justificativa dada pela gestão municipal para a não efetivação do reajuste salarial em 33,24%, salientou que não há motivação concreta.

Entretanto, em uma rodada de negociação o secretário executivo de gestão de pessoas, Bruno Alves, apontou que a prefeitura não teria como disponibilizar a porcentagem, pois, o reajuste deixaria a gestão "com a corda no pescoço". O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Educação da capital pernambucana que, em um primeiro momento, alegou que os questionamentos enviados seriam respondidos. No entanto, até o fechamento da matéria, não tivemos retorno. O espaço segue aberto.

Categoria pede reajuste de 33,24% no piso salarial. Foto: cortesia/Simpere

Nova mesa de negociação

Na tarde desta sexta-feira (11), o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) anunciou, por meio das redes sociais, que uma nova mesa de negociação com a gestão municipal será realizada na próxima segunda-feira (14), às 11, no Edifício Sede da Prefeitura do Recife, localizado na área central do município.

"A Gestão Municipal, em caráter excepcional, e no intuito de manter o diálogo como o meio mais adequado para solução do impasse com os professores da Rede Municipal de Educação, convidamos os representantes da categoria para uma nova rodada de negociação", diz trecho do comunicado. Confira o ofício na íntegra: 

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A Câmara Municipal do Recife instalou uma Comissão Especial Suprapartidária para acompanhar as negociações salariais entre os professores e a Prefeitura do Recife, nesta terça-feira (8). 

De acordo com o vereador Osmar Ricardo (PT),  a categoria está com os salários congelados há três anos. "Essa Comissão Especial tem uma tarefa importante que é ajudar a destravar as negociações que não avançaram. Os professores e professoras cobram o piso salarial que é de direito, está na lei. A categoria está há três anos com salários congelados".

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Greve

  Na última quinta (3) professores e professoras deflagraram greve, após ter o reajuste do piso salarial negado. O índice de 33,23% foi anunciado pelo Ministério da Educação e deve ser aplicado a todas as carreiras do magistério.  

Na manhã desta sexta-feira (25), professores da Rede Municipal do Recife realizaram um movimento público e uma campanha solidária, na Avenida Agamenon Magalhães, área central da cidade. A campanha solidária tem como objetivo incentivar a doação de sangue, aumentando o estoque da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) e protestar em defesa do aumento do piso salarial.

De acordo com os docentes, professores e professoras foram surpreendidos, nesta manhã, com descontos no contracheque. Todos os profissionais da educação que participaram da última paralisação, no último dia 18, sofreram descontos nos salários, segundo a Diretora do Sindicado dos Profissionais de Ensino da Rede Municipal do Recife (Simpere), Maria do Socorro. “Além do salário defasado, sem conseguirmos a lei do piso na nossa carreira, os 33%, ainda um desconto porque fizemos paralisação nos últimos dias. Hoje estamos nessa ação do Hemope, mais um dia de paralisação e o governo de João Campos não respeita o professor e a professora da rede” disse a diretora.

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Jaqueline Dornelas, coordenadora geral do Simpere, informou que a paralisação é um ato de protesto cultural e doação sangue para o Hemope e ao mesmo tempo uma combrança da Prefeitura do Recife para o reajuste anual. “Professor não doa sangue só hoje, ele passa o ano todo dando sangue e suor pela educação do Recife” frisou Jaqueline.

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) realiza ato, nesta segunda-feira (14), no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. A organização pede ao prefeito João Campos (PSB) o pagamento do piso salarial da categoria, como também, a suspensão das aulas presenciais nas instituições municipais da capital pernambucana.

"Hoje, a gente vai ter que sair daqui com uma proposta concreta de pagamento do piso deste governo. Hoje é um dia de paralisação de todos os turnos das escolas municipais e a gente está pressionando, com um quantitativo muito bom de professores, e o objetivo é que o governo João Campos pague e honre com o piso", ressaltou ao LeiaJá a diretora do Simpere, Socorrinho Assunção.

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A manifestação também pede pela suspensão das aulas presenciais, previstas para esta terça-feira (15), de acordo com Socorrinho Assunção, o pedido é referente ao número de casos de Covid-19 no Estado, principalmente, no Recife.

Além disso, ela chama atenção para o quantitativo de crianças contaminadas pela variante Ômicron. "A gente também vai negociar com o governo hoje, agora à tarde, este ponto. Para que permaneçamos, até que melhore, até que a maioria das crianças sejam vacinadas, que as aulas continuem on-line", diz. Neste momento, os professores estão em caminhada pelo bairro. 

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Após conquista de reajuste de 35% no piso salarial dos professores da rede pública de Pernambuco, anunciado pelo governo estadual nesta sexta-feira (11), o Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco) comemorou.

Em nota, o sindicato destacou a conquista para os mais de 60 mil trabalhadores e trabalhadoras da educação em Pernambuco, como professores e professoras, ativos, aposentados, pensionistas, efetivos e contratados.
No entanto, o sintepe reafirma que a luta continua. “A próxima rodada de negociação com o Governo do Estado será nesta segunda-feira, 14, na qual vamos tratar da situação dos Analistas e dos Administrativos, além de avançar nos detalhamentos da implantação dessa conquista. Esta é a primeira vitória no processo de negociação e na luta incansável pela valorização profissional dos trabalhadores em educação”.

De acordo com o sindicato, é importante a mobilização e organização da categoria para atingir outros objetivos na campanha salarial da educação. “Para isso, é importante que a categoria esteja atenta e interagindo com a direção do Sindicato. No início da próxima semana, o Sintepe realizará uma intensa mobilização nas escolas, locais de trabalho e continuará sua campanha de mídia. Temos muito ainda a ser feito e nossa luta será sempre com foco em conquistas para todos os Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação, além dos nossos aposentados, aposentadas e pensionistas”. 

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promove, nesta quinta-feira (10), um ato simbólico em frente a Secretaria de Educação e Esportes do Estado (SEE-PE). A mobilização, que teve início às 10h, cobra o cumprimento do piso do magistério de 33,24% com repercussão em toda a carreira dos servidores da educação e suspensão temporária das atividades presenciais.

Segundo o sindicato, o piso salarial do magistério para 2022 foi reajustado para o valor de R$ 3.845,43, sendo este um reajuste automático realizado desde 2009 e instituído pela Lei Federal. O valor é considerado pelos tra balhadores da educação o mínimo que um profissional com 40 horas/aula semanais deve receber. O Sintepe pontua que, em Pernambuco, a grande partes dos profissionais da área que recebem salários acima do piso possuem mestrados, pós-graduação, além de um longo tempo de carreira.

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A categoria também exige que o reajuste seja aplicado não só a profissionais abaixo do piso, mas para toda carreira, incluindo aposentados: "Por fruto de nossa luta, a grande maioria dos professores e professoras em Pernambuco têm salários acima do Piso, que hoje é de R$ 3.845,43. Portanto, é insuficiente somente pagar o piso. Esse percentual precisa repercutir em toda a carreira, para elevar salários de quem já está há mais tempo em sala de aula e também dos outros segmentos da categoria como os analistas educacionais e os administrativos", explicou Ivete Caetano, presidenta do Sintepe, em texto enviado pela assessoria de imprensa.

Outra pauta levantada no movimento é com relação ao retorno às aulas presenciais. Com o atual cenário onde há um crescimento no número de contágio pela nova variante Ômicron, os profissionais acham arriscado para trabalhadores da educação e estudantes o retorno de forma presencial. Também será levantada a questão da eleição direta para diretores como um pilar da gestão democrática nas escolas do estado.

O sindicato se reúne nesta sexta-feira (11), às 10h, para realizar mais uma rodada de negociações  com o Governo. “Nós sabemos que o piso é lei, o governo tem que cumprir a lei, temos negociação amanhã, sexta-feira, para colocarmos a pauta aprovada na assembleia no dia 8. Colocaremos todos os argumentos em defesa da valorização profissional. Não vamos abrir mão do piso dos 33,24% com repercussão em toda carreira. A gente sabe que a lei tem que ser cumprida e o plano de carreira respeitado", afirmou a presidenta do Sintepe, ao LeiaJá.

Na manhã desta quinta-feira (10), auxiliares e técnicos de enfermagem estão em frente ao Hospital da Restauração, no Centro do Recife, e bloqueiam parte da Avenida Agamenon Magalhães, sentido Boa Viagem, para pressionar pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 2564/20, que institui o piso salarial da categoria.

Equipes da Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU) estão no local e orientam motoristas a desviar na Rua Joaquim Nabuco.

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O Sindicato profissional dos auxiliares e técnicos de enfermagem de Pernambuco (Satenpe) convocou o ato, que vai prosseguir com uma caminhada pela Avenida Conde da Boa Vista até o Palácio do Campo das Princesas.

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O PL do senador Fabiano Contarato (PT-ES) aumenta o piso salarial de enfermeiros para R$ 7.315 por 30h de atividade semanal e, com isso, institui o percentual mínimo de 70% do novo piso (R$ 5.120,5) para os técnicos e 50% (R$ 3.657,50) para auxiliares e parteiras.

O projeto já foi aprovado na Câmara e no Senado, mas volta para uma nova apreciação na Câmara antes de ser sancionado.

Os profissionais também pedem o direito de férias - que foi suspensa temporariamente pelo Governo do Estado pela piora de casos de Covid-19 - e o reajuste no salário base. 

Foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, nesta sexta-feira (4), a portaria que oficializa o reajuste de 33,24% no piso salarial dos professores da educação básica da rede pública. Com a modificação, o valor da remuneração para os docentes vai de R$ 2.8886 para R$ 3.845,63.

"É uma maneira que nós temos um meio de valorizar 1,7 milhão de professores do ensino básico do Brasil, que de forma direta estão envolvidos com 38 milhões de alunos", disse Bolsonaro durante ato no Palácio do Planalto, em Brasília.

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O aumento de mais de 33% para os professores foi anunciado, por meio das redes sociais, por Bolsonaro na semana passada. De acordo com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, mais de 1,7 milhão de docentes em todo o país serão beneficiados pelo reajuste. 

Vale salientar que, mesmo com a definição do governo federal do novo piso salarial, caberá aos Estados e municípios realizar o pagamento dos vencimentos aos profissionais da área.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Jaboatão dos Guararapes (Sinproja) anunciou, por meio das redes sociais, que irá realizar um ato público em defesa do piso salarial com repercussão na carreira. A mobilização está prevista para as 9h30 desta quarta-feira (2), em frente à Câmara de Vereadores.

Na sexta-feira (28), a categoria comemorou o reconhecimento de reajuste de 33,23% no piso do magistério pelo Ministério da Educação (MEC).  “Isso é fruto da pressão coletiva coletiva que nós desenvolvemos. Pressionamos e mais uma vez conquistamos uma vitória importante sobre o governo federal”, comemorou Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, nas redes sociais.

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No Recife, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Pernambuco (Sintepe) também convocou uma paralisação, para a quinta-feira (3), em prol da categoria, reivindicando que sejam aplicados os 33,23% em toda carreira de educação e o fim do congelamento salarial.

O Projeto de Lei 2075/21 altera regras do piso salarial dos professores da educação básica. As alterações foram sugeridas pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), segundo o autor da proposta, deputado Hildo Rocha (MDB-MA). 

A proposta altera a Lei 11.738/08 para determinar que o piso será o equivalente à remuneração, ou seja, compreenderá todas as vantagens pecuniárias, pagas a qualquer título ao magistério público da educação básica. 

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O objetivo é evitar que o valor vire um indexador das variações remuneratórias e gratificações. “Se, por progressão na carreira, a remuneração do servidor atingir ou ultrapassar o valor do piso, o complemento deixará de ser pago”, explicou o autor.  Além disso, o texto define que o piso corresponde à jornada de trabalho com, no máximo, 40 horas semanais, com valor proporcional às demais jornadas de trabalho dos profissionais do magistério público da educação básica. 

O texto revoga a determinação atual que limita em 2/3 o máximo da carga horária para o desempenho de atividades de interação com os alunos. “Esse dispositivo legal implicou controvérsias, inclusive ações judiciais, quanto à base de cálculo desses 2/3, se horas-relógio de 60 minutos ou a duração da hora-aula que é variada entre as redes de ensino”, justificou Hildo Rocha. 

Outra alteração limita o conceito de profissional do magistério, ou seja, aquele que faz jus ao piso salarial àqueles que desempenham as funções de docência ou de suporte pedagógico à docência (direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de educação básica).  

Reajustes

O projeto de lei prevê como critério para atualização anual do valor do piso nacional do magistério a variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos 12 meses do exercício financeiro anterior à data do reajuste. 

E define que, a partir de 2023, a atualização anual do valor do piso será realizada no mês de maio. “Segundo a Confederação Nacional de Municípios, o reajuste da remuneração da maioria dos servidores municipais ocorre neste mês”, explicou. 

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O projeto de lei que prevê um piso salarial para enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem da rede pública e privada, além de parteiras, chegou à marca de 1 milhão de apoios no Portal e-Cidadania, do Senado. Até as 8h desta segunda-feira, 1.000.941 pessoas haviam se manifestado favoráveis ao texto (PL 2.564/2020). A expectativa dos senadores é que a proposta possa ser inserida como prioridade na pauta de votações do Plenário.

Para a relatora da matéria, senadora Zenaide Maia (Pros-RN), é fundamental o reconhecimento desses profissionais que estão na linha de frente de combate à Covid-19, inclusive agilizando o processo de vacinação em todo o país.

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"Lutamos muito e o nosso desejo era aprovar esse projeto ainda no primeiro semestre, mas não foi possível, pois o PL não foi pautado. Espero sinceramente que na volta dos trabalhos esse projeto seja tratado como prioridade e entre na pauta de votações pela importância do trabalho dos profissionais de enfermagem que estão salvando vidas e arriscando a própria vida no dia a dia na linha de frente do combate ao Covid", disse à Agência Senado.

O autor da proposta, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), acredita que o Congresso reúne condições para avançar em um acordo que viabilize a aprovação da matéria ainda este ano. Ele chegou a apresentar em Plenário, antes do recesso parlamentar, requerimento para votação da matéria em regime de urgência.

"Vamos entrar num consenso, da melhor forma possível, mas não vamos jogar esse PL 2.564 para as comissões. Vamos dar uma resposta altiva do Senado da República, reconhecendo o valor desses enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiros, que estão pagando com a própria vida para nos socorrerem",  pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sessão Plenária no dia 13 de julho.

Segundo Contarato, o Brasil registra cerca de 2,4 milhões de profissionais atuando nessa área, com salário em torno de R$ 1,4 mil por 40 horas de trabalho por semana. Ele ainda advertiu que, durante a pandemia, 838 enfermeiros perderam a vida em razão da covid-19 e 57 mil foram contaminados pelo vírus. 

O texto — que chegou a ser incluído na pauta no primeiro semestre, mas teve a votação adiada devido à falta de acordo para a votação — institui o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. Pelo projeto, o piso para enfermeiros seria de R$ 7.315. As demais categorias teriam piso proporcional a esse valor: 70% (R$ 5.120) para os técnicos de enfermagem e 50% (R$ 3.657) para os auxiliares de enfermagem e as parteiras. Os valores são baseados numa jornada de 30 horas semanais e são válidos para União, estados, municípios, Distrito Federal e instituições de saúde privadas.

Impacto financeiro

Um dos maiores entraves para a votação da matéria é identificar de onde virão os recursos para que estados e municípios possam bancar o aumento salarial. Sem a contrapartida do governo federal, os gestores poderiam ter dificuldade para cobrir o piso.

Na avaliação de Contarato, o governo pode estudar alternativas para suprir essa demanda. Ele identificou que a reforma tributária (em tramitação na Câmara dos Deputados), assim como a instituição de tributos sobre aeronaves e embarcações, poderiam se tornar fontes de recursos para esse fim.

"Se nós instituíssemos o IPVA sobre aeronaves e embarcações, nós já teríamos receita corrente. Se nós fizermos uma reforma tributária correta, justa, solidária, a União vai ter R$ 63,5 bilhões por ano, os estados, R$ 86,2 bilhões por ano e os municípios, R$ 56,3 bilhões", disse o senador, durante sessão plenária.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) calcula um impacto de mais de R$ 45 bilhões aos cofres dos municípios com o piso dos enfermeiros.

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também integra o grupo de senadores que saiu em defesa da proposta. Em 12 de julho, ele esteve reunido em Macapá com representantes do movimento de enfermagem pela aprovação do piso salarial.

"A turma aqui já recebeu muita palma da janela, está na hora de receber o reconhecimento real. Então vamos continuar a mobilização para que a Mesa do Senado, o presidente Rodrigo Pacheco, o quanto antes, coloque esse projeto de lei. Que é um reconhecimento para tudo o que esses profissionais fizeram já nesse momento trágico que nós estamos vivendo no Brasil", disse, em vídeo publicado no Twitter após o encontro.

*Da Agência Senado

Nesta quarta-feira (30), o deputado federal Túlio Gadelha (PDT) participou do ato em defesa do piso salarial da enfermagem, promovido pela categoria, em frente ao Hospital da Restauração, localizado na área central do Recife.

O parlamentar afirmou que está lutando junto com os enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras do Estado pela aprovação do projeto de lei 2564, que tramita no Senado, que pode estabelecer o piso salarial e a jornada de 30 horas semanais desses profissionais da saúde. 

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“É uma vergonha que a enfermagem precise parar no momento de pandemia, mas essa culpa não é dos enfermeiros. Essa culpa é do senador Rodrigo Pacheco. Essa culpa não somos nós que carregamos. Essa culpa é do senado”, discursou. 

O pedetista ainda salientou a importância das categorias. "A gente vive um momento muito difícil no Brasil. Um momento onde a pandemia já levou mais de meio milhão de vidas por conta de um governo genocida. O que seria do povo brasileiro se não fosse a enfermagem?”, indagou.

Após assembleia com a categoria, o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe) confirmou a paralisação nacional nesta quarta-feira (30). O presidente Francis Herbert informou que apenas as unidades que oferecem serviços voltados à Covid-19 vão funcionar com 100% da capacidade profissional.

Pela aprovação do piso salarial dos enfermeiros, pleiteado no Projeto de Lei (PL) 2564/20 que corre no Senado, os profissionais do Grande Recife vão realizar uma carreata com concentração marcada as 8h, em frente ao Chevrolet Hall, em Olinda. O percurso vai cruzar a capital e segue até o bairro do Pina, na Zona Sul.

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Francis explica que a mobilização é para se posicionar contra os "baixos salários e uma carga horária muito excessiva. Daí faz necessário esse movimento pra que a gente possa ter vida e que a gente possa cuidar de outras vidas".

Em Pernambuco, a manifestação nacional também ocorre nos municípios de Caruaru, Arcoverde e Garanhuns, no Agreste, e em Petrolina, no Sertão, onde será no esquema de passeata.

O presidente do Satenpe aponta que as atividades ambulatoriais em Unidades de Saúde da Família (USFs), Unidades básicas (UBs) serão suspensas ao longo do dia. Urgências, emergências, blocos cirúrgicos e UTIs terão 60% dos enfermeiros em serviço.

Por outro lado, a atividade em postos de vacinação e unidades destinadas aos pacientes e à testagem da Covid-19 não será afetada. "Esses nós não vamos mexer em respeito à sociedade e buscando sempre mostrar que a nossa luta é por qualidade para que a gente possa fazer mais e melhor pela sociedade. Coisa que a gente não vem tendo condições", comenta.

Questionado sobre o prazo da paralisação, o representante dos profissionais garante que a suspensão ocorre apenas para esta quarta (30), entretanto, prometeu novos atos caso a proposta não avance no Congresso. "Hoje será apenas de 24h, no entanto, caso persista a não colocação deste PL na pauta do Senado, podemos e vamos continuar com atos de paralisação em todo Brasil", concluiu.

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o valor atual do salário mínimo tem o menor poder de compra dos últimos dez anos. De acordo com o estudo, o aumento de R$ 1.045 para R$ 1,1 mil no piso salarial do país, que vigora no país desde a última sexta-feira (1º), não será suficiente para alavancar as condições da população na hora da compra do mês.

Segundo o Dieese, o atual mínimo tem potencial para adquirir 1,58 cesta básica, ao custo médio de R$ 696,70. Durante a última década, apenas no ano de 2016 o poderio de compra do piso salarial foi abaixo de duas cestas básicas. De acordo com o levantamento, os 5,26% de elevação no valor do salário com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) não significam que a população tenha vantagem para adquirir mais itens no mercado. Segundo o estudo, enquanto a alta da renda apenas patina, oferecendo só o aumento nominal e não um acréscimo real na renda mensal dos brasileiros, a alta da inflação entre os alimentos, por exemplo, atingiu 20% nos últimos 12 meses.

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Ainda de acordo com o Dieese, o valor ideal do salário mínimo brasileiro seria de cerca de R$ 4,3 mil. Segundo o instituto, quase 50 milhões de brasileiros têm a renda baseada no piso mensal, que é utilizado pela maior parte dos assalariados do país na aquisição de alimentos.

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizou o lançamento do cartaz "Inimigos da Educação", durante ato público em que protestava contra o Projeto de Lei nº 1.720/2020, ocorrido na manhã desta quarta-feira (23), em frente à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), no bairro da Boa Vista, no Recife. Durante o ato, o Sintepe citou os nomes e os partidos de 29 parlamentares estaduais que votaram a favor da PL 1.720.

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Proposto pelo Governo do Estado, o projeto “adequa ao Piso Salarial Nacional do Magistério o valor nominal do vencimento base das faixas que indica do cargo público de provimento efetivo de Professor da Rede Pública Estadual de Ensino”, segundo informações da Alepe. Em nota enviada à imprensa, o Sintepe explica que, por meio de cartaz, “vai denunciar os 29 parlamentares estaduais que coadunaram-se com a postura do Governo e não ajustaram os vencimentos de toda a categoria em função do Piso do Magistério".

O cartaz também registra os outros 12 deputados e deputadas que votaram "em favor da educação”. Além disso, os profissionais da educação lavaram a calçada em frente ao prédio da Alepe, simbolizando uma limpeza da “sujeira feita contra a educação”.

Nesta quarta-feira (23), a partir das 9h, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realiza um ato público que protesta contra a aprovação do Projeto de Lei nº 1.720/2020, proposto pelo Governo do Estado de Pernambuco. O ato será em frente ao Edifício Miguel Arraes, da Assembleia Legislativa de Pernambuco, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Já na ótica da categoria, o Projeto “rasgou o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da categoria”. De acordo com o texto, o PL 1.720 “adequa ao Piso Salarial Nacional do Magistério o valor nominal do vencimento base das faixas que indica do cargo público de provimento efetivo de Professor da Rede Pública Estadual de Ensino”.

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Além disso, em nota, o Sintepe afirma que “este ato precede os muitos outros que ocorrerão já no início de 2021”. Leia, a seguir, nota enviada à imprensa:

ATO SIMBÓLICO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

Logo mais, nesta quarta (23/12), às 9h, o Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) realiza um ato simbólico em frente ao Edifício Miguel Arraes, da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

O Sindicato vai protestar contra a aprovação do PL 1.720/2020 que, na ótica do Sindicato, rasgou o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da categoria. Este ato precede os muitos outros que ocorrerão já no início de 2021.

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