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A Estação Ponte D’Uchôa, no bairro das Graças, zona norte do Recife, está sendo reparada pela Prefeitura do Recife (PCR). A cobertura da estação foi danificada após um caminhão atingir a estrutura, no dia 20 de novembro de 2014.

De acordo com a Prefeitura do Recife, o veículo possuía placa de Ribeirão Preto-SP e pertencia a uma empresa de transporte de cargas, já identificada. O valor da reforma, alçado em cerca de R$ 13 mil, será cobrado judicialmente.

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A Ponte D’Uchoa já havia passado por uma grande reforma após um acidente em outubro de 2013. Ela havia sido entregue pronta em abril de 2014. A nova reforma será concluída até a próxima semana.

Quase seis meses após o acidente que destruiu parte de sua estrutura, a Estação Ponte D’Uchôa, no bairro das Graças, será entregue à população após revitalização, neste domingo (27), pela Prefeitura. O imóvel tombado passou por intervenções coordenadas pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb); o investimento necessário para a restauração foi de R$ 171.977,36. 

A Ponte D’Uchôa só começou a restaurada em janeiro de 2014, três meses após o incidente causado pelo carro desgovernado de Vinícius Freitas Cândido, na madrugada do dia 28 de outubro de 2013. O condutor foi indiciado por três crimes e afirmou não ter condições de arcar com os custos da reforma; sem acordo entre as partes, a Prefeitura do Recife disse que processaria Vinícius pelo ato. 

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O início da intervenção, em janeiro, contou com a retirada das telhas, lambrequins (ornamentos de madeira da coberta) e demais estruturas metálicas e de madeira que ainda estavam em bom estado de conservação do local para serem reaproveitadas. Em seguida, foram realizadas a recuperação da edificação em alvenaria de tijolos maciços prensados,o  recobrimento geral com telhas de cerâmica, implantação de calhas em chapa galvanizada e serviços de paisagismo e jardinagem, entre outras intervenções.

Construída em 1865, a Ponte D’Uchôa, um dos remanescentes exemplos da arquitetura de ferro no Recife, funcionou como uma das paradas dos trens urbanos da Maxambomba-Bondes, que percorria as ruas da cidade entre 1867 e 1915. 

Na manhã desta quarta-feira (29), o motorista responsável pelo acidente na Ponte D’Uchôa, Vinícius Freitas Cândido, compareceu à Prefeitura do Recife. Ao lado da mãe, Marlucia Freitas Cândido, proprietária do veículo, o homem de 30 anos afirmou não ter condições financeiras para arcar com o custo de R$ 170 mil, valor imposto pela empresa vencedora da licitação para as obras de recuperação. 

Em reunião fechada com o secretário de Assuntos Jurídicos do Recife, Ricardo Correia, e o procurador judicial da cidade, Silvio Lins, Vinícius informou que o veículo não tinha seguro e solicitou uma nova reunião, na próxima terça-feira (4). O bacharel em Direito prometeu apresentar uma proposta definitiva sobre o pagamento. 

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Caso não seja obtida uma conciliação neste novo encontro, o secretario Ricardo Correia garantiu que a Prefeitura vai entrar, imediatamente, com uma ação judicial com o objetivo do ressarcimento das despesas necessárias à recuperação da antiga estação de bondes. Há a possibilidade de o valor ser parcelado para facilitar o pagamento, mas a redução dos R$ 170 mil está fora de cogitação.  

Após inquérito policial, Vinícius Freitas foi indiciado pelos crimes de dirigir sob efeito de álcool, com velocidade incompatível à via e dano ao monumento público. Na sexta-feira (24), após três meses do acidente, as obras de reparação foram iniciadas pela Prefeitura. 

Depois de quase três meses parcialmente destruída, as obras de restauração da Ponte d´Uchôa, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, foram inicializadas nesta sexta-feira (24). O patrimônio histórico teve parte de sua estrutura demolida em outubro do ano passado, após um motorista embriagado bater com o carro no local. A reforma é de responsabilidade da Prefeitura do Recife, por meio da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). Cerca de 30 profissionais estão envolvidos na obra, entre arquitetos, engenheiros e técnicos. 

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, esteve presente no início das obras e destacou a importância do monumento para a cidade. "A Ponte d´Uchôa é um símbolo histórico que está na memória de todos os recifenses”, disse o prefeito. O gestou reconheceu que o trabalho executado pelos profissionais será complicado, pois envolve um monumento antigo. "É um serviço minucioso de recuperação de peças de metal, tijolos antigos e madeira", afirmou.

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As obras de restauração estão orçadas em R$170 mil e devem ficar prontas até o final de abril. Apesar da ponte passar por uma reestruturação, o modelo dela não será modificado. “Todos os elementos remanescentes da ponte serão mantidos e recuperados. A alvenaria que foi destruída será recuperada com tijolos novos, que foram fabricados manualmente. Teremos o cuidado de deixar remarcado tudo que é original”, garantiu a arquiteta responsável pela obra, Renata Lopes. 

Além de ser restaurada, a ponte será mais segura. “Os ônibus que trafegam por aqui passam muito perto da estação, quase batendo na estrutura. Para evitar acidentes, a nova ponte terá uma diferenciação no piso”, concluiu Lopes. 

RELEMBRE O CASO – Na madrugada do dia 28 de outubro de 2013, Vinícius Freitas Cândido, 30, estava voltando de uma festa quando bateu com o carro na ponte. Na ocasião, ele disse que não estava bêbado e que dirigia em 80 km/h. Porém, o teste de alcoolemia comprovou que Vinícius estava embriagado e a velocidade máxima permitida na via é de 60 km/h. Segundo dados do Detran-PE, o carro dirigido por Vinícius, modelo Ford Fusion, de placa PEJ-0001, já registro de dez multas no órgão, que juntas davam R$ 4 mil. 

Quem ficou responsável pelas investigações na época foi a delegada do Espinheiro, Silvana Carla, que indicou Vinícius por três crimes: dirigir sob efeito de álcool (Art.306), com velocidade acima do permitido (Art.311) e dano ao monumento público.

 

Uma notificação extrajudicial foi encaminhada nesta quinta-feira (23), ao condutor do veículo que destruiu parte da antiga estação Ponte D’Uchôa, localizada no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. O motorista Vinícius Freitas Cândido e a proprietária do carro foram chamados para comparecer à Prefeitura nesta sexta-feira (24) e pagar a indenização, que está orçada em R$ 170 mil, pelos danos causados ao patrimônio público. 

De acordo com a conclusão do inquérito da Polícia Civil, Vinícius Cândido foi considerado culpado pelo acidente. A notificação iniciará o procedimento administrativo para receber a indenização e caso o condutor e a proprietária do veículo se negarem a pagar, a Prefeitura do Recife ingressará com uma medida judicial para receber a verba. As obras de restauro da Ponte D’Uchôa começam nesta sexta (24).

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Mais de dois meses após o acidente na Ponte D’Uchoa, o local segue sem reparação. Previstas para a primeira quinzena de dezembro passado, as obras de recuperação estrutural da antiga estação ainda não começaram. De acordo com a assessoria da Empresa de Limpeza e Manutenção Urbana (Emlurb), o processo de licitação está em fase de conclusão, já com a empresa determinada para o encargo da obra.

Agora, a previsão do início da obra é para, no máximo, o início de fevereiro. Segundo a assessoria do órgão, o começo das obras independe do pagamento ou não dos R$ 170 mil, valor que deve ser ressarcido pelo motorista Vinícius Freitas Cândido, considerado culpado após inquérito da Polícia. O condutor foi indiciado por três crimes: dirigir sob efeito de álcool, com velocidade incompatível à via e dano ao monumento público.

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Não há a confirmação se o motorista aceitou pagar a indenização, nem se teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa por decisão da justiça. A reportagem do LeiaJa tentou entrar em contato com a delegada Silvana Carla, responsável pelo caso, mas não obteve resposta. Antes do acidente,Vinícius tinha dez multas registradas na CNH, por infrações como avanço de sinal e dirigir sob efeito de álcool. 

O acidente aconteceu na madrugada do dia 28 de outubro, quando o condutor perdeu o controle do seu Ford Fusion, placa PEJ-0001, e atingiu a Ponte D’Uchôa, danificando a estrutura do local. Os danos foram considerados gravíssimos pelos técnicos da Emlurb. O patrimônio data de 1865 e foi um dos principais pontos de bondes do Recife.  

A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta quinta-feira (19), o resultado do inquérito do caso da Ponte D’Uchoa, quando o condutor Vinícius Freitas Cândido perdeu o controle do seu carro e destruiu a estrutura da antiga parada de transporte público urbano. De acordo com a delegada titular da Delegacia do Espinheiro, Silvana Carla, Vinícius vai ser indiciado pelos crimes de dirigir sob efeito de álcool (Art.306), com velocidade incompatível à via (Art. 311) e dano ao monumento público.

Segundo a delegada, técnicos da Emlurb calcularam que os danos causados pelo acidente custarão R$ 170 mil, valor que deve ser ressarcido pelo motorista. Vinícius ainda não foi informado sobre a conclusão do inquérito, segundo a delegada. “Ele mentiu sobre o não uso de bebida alcoólica. Temos oito testemunhas que comprovaram os sintomas de embriaguez. Por dirigir sob efeito de álcool, ele pode pegar de três meses a seis anos de prisão, além de multa e perda da carteira de habilitação”, informou.

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Mais informações em instantes

“Era uma vez...”. Assim começam os contos de fada ou as histórias de Trancoso (Gonçalo Fernandes Trancoso, escritor português e autor de “Contos e Histórias de Exemplo”, 1575), transmitidas pela tradição oral como uma espécie de distração ou cantigas de ninar em prosa para embalar as crianças.

“Era uma vez...”. Revela também o exercício da imaginação ou um apelo da memória a uma lembrança que nos é tirada pela ação evanescente do passar do tempo.

 

Cedinho, manhã do dia 28 do corrente mês, ia para a Uninassau participar do V Seminário de Ciência Política, pela Av. Rui Barbosa e, como ocorre habitualmente, me preparei para lançar o olhar enamorado para Estação Ponte D’Uchoa. Isso mesmo, olhar enamorado; olhar carregado de carinho e afeto; olhar com uma ponta de amor carnal entre seres de natureza distinta.

 

É virtuoso amar a Deus sobre todas as coisas, amar o próximo como a si mesmo e “as coisas” que complementam o primeiro dos Dez Mandamentos. Eu tinha e tenho uma relação amorosa com a Estação Ponte D’Uchoa. Simples explicar: as coisas ganham vida pelo que representam, pelo que significam e pelo que simbolizam. Ali estava o abrigo antigo dos passageiros da maxambomba, o primeiro trem urbano da América do Sul, inaugurado em 5 de janeiro de 1867.

 

A Estação me contava: “era uma vez, uma cidade que exalava cheiro de frutas tropicais; que relembrava a bravura de heróis libertários em batalhas cruentas ou que recordava foliões libertinos em batalhas de confetes, serpentinas e lança-perfume; que, como dizia Gilberto Freyre, saia das águas como uma Yara; que dava sonoridade ao sincretismo religioso com o repique dos sinos e a batida dos atabaques; que permitia o cidadão arruar, ou seja, “Sentir a cidade. Evocar o seu passado, partilhar o seu presente, sonhar com seu futuro [...] Regalo dos olhos e entendimento dos espíritos”, como escreveu Mário Sette.

 

No entanto, o meu olhar chocou-se com o vazio. A Estação desapareceu. Emudeceu. Por acaso fora sequestrada pelas assombrações do Recife? Não. Foi esquartejada pelos motores que diariamente rugem em fúria permanente, anunciando a  iminência do desastre e que a duração das vidas se mede pelo velocímetro.

 

Cabe, agora, remediar. Rejuntar com cuidados especiais a vítima de politraumatismo devastador. É possível fazê-la emergir das cinzas? É. As autoridades sabem disso. É obrigação cívica, histórica e legal.

 

A propósito, a lei municipal 13.957/79, ao implementar, no Recife, o Plano de Preservação dos Sítios Históricos da Região Metropolitana, incorporou os conceitos ampliados de preservação dos bens culturais constantes da Carta de Veneza de 29 de maio de 1964, consolidados pela OEA, na cidade de Quito em 1967, e delegou poderes ao chefe do Executivo municipal para estabelecer Zonas de Preservação (ZP) nelas contidas Zonas de Preservação Rigorosa e Zonas de Preservação Ambiental.

 

Por outro lado, definiu (Art. 3º) como obras de amparo e proteção preservadora a sítios, conjuntos antigos, ruínas e edifício isolados com real significado para o patrimônio cultural da Cidade do Recife, as obras de conservação, reparação e restauração, sendo esta última, aplicável aos danos sofridos pela Estação Ponte D’Uchoa.

 

Para fins de registro, a mencionada lei respaldou 31 decretos entre 1980/81 que protegeram como sítios, conjuntos antigos, ruínas e edifícios isolados: Sítio da Trindade, Apipucos, Benfica, Capunga, Poço da Panela, Ponte D’Uchoa, Praça da Várzea, Bairro da Boa Vista, Bairro do Recife, Bairros de Santo Antonio/São José, Arquitetura Cubista da Visconde de Suassuna, Capela dos Aflitos, Casa de Brennand, Casa da Cultura/Estação Central, Casa Grande do Engenho Barbalho, Escola Rural Alberto Torres, Faculdade de Direito, Hospital Dom Pedro II, Hospital de Santo Amaro, Igreja das Fronteiras, Igreja N. S. de Boa Viagem, Igreja N. S. da Conceição – João de Barros, Igreja de Santo Amaro das Salinas/Cemitério dos Ingleses, Mercado de Casa Amarela, Palácio da Soledade, Pavilhão de Óbitos, Sobrado da Madalena, Vila do Hipódromo, Fábrica da Tacaruna, Matadouro de Peixinhos, Arraial Novo do Bom Jesus.

 

Por fim, devo dizer que confio nas providências das autoridades. Que se restaure a Estação o mais depressa e da melhor forma possível. Não desejo, e sei que nenhum recifense deseja, passar por ali e dizer aos filhos e netos: era uma vez, uma linda Estação Ponte D’Uchoa. 

A secretaria de Infraestrutura do Recife divulgou uma nota sobre o acidente que destruiu parte da estrutura da Ponte d’Uchôa nesta segunda-feira (28). De acordo com a secretaria, representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da Prefeitura do Recife (DPPC) realizarão uma reunião nesta terça-feira (29) para avaliar como será realizada a restauração do patrimônio tombado.

O acidente aconteceu durante a madrugada desta segunda, quando um carro, de placa PEJ-0001, capotou e atingiu parte da estrutura da ponte. A histórica estação ferroviária fica localizada na Avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

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Confira a nota na íntegra:

“Para iniciar, ainda nesta semana, as ações de recuperação da Ponte d'Uchôa, que teve parte da estrutura destruída por um veículo desgovernado nesta segunda-feira (28), a Emlurb irá convidar representantes do Iphan, Fundarpe e da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da Prefeitura do Recife (DPPC) para uma reunião, nesta terça-feira (29) às 16h, na sede do órgão, bairro do Derby. O objetivo do encontro será avaliar a melhor maneira de realizar a restauração do patrimônio tombado.”

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