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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 pode ser suspenso por falta de recursos financeiros para sua realização. É o que atesta uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta sexta-feira (5). O veículo teve acesso a um ofício enviado pelo Ministério da Educação (MEC) ao Ministério da Economia, declarando que um corte orçamentário na ordem de R$ 4,2 bilhões inviabiliza a organização da prova.

Inicialmente, a previsão é que o MEC tenha um orçamento de 18,78 bilhões para despesas discricionárias (não obrigatórias), o que inclui políticas públicas. Esse valor representa uma redução de R$ 22,97 bilhões em relação ao orçamento da pasta em 2020. 

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Buscando evitar o problema, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, solicitou um complemento de R$ 6,9 bilhões ao orçamento do MEC para o ano de 2021. O pedido ainda será avaliado pela equipe econômica do governo, que está trabalhando na previsão orçamentária do próximo ano para enviar o projeto ao Congresso Nacional no prazo limite, que se encerra em 31 de agosto. 

“Ressalta-se que, dentre os programas que correm risco de não serem continuados, encontra-se o consagrado Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, e soma-se a esse prejuízo o fechamento de cursos, campi e possivelmente instituições inteiras, comprometendo a educação superior e a educação profissional e tecnológica”, diz o ofício assinado eletronicamente pelo ministro Abraham Weintraub na última quinta-feira (5). O LeiaJá procurou o MEC e o Ministério da Economia em busca de mais esclarecimentos sobre o tema, mas até o momento não obtivemos resposta.

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Após reunião realizada nessa terça-feira (20), o Conselho Deliberativo do Náutico não aprovou a proposta orçamentária enviada pela diretoria executiva visando a temporada de 2017. Com um valor estimado em R$ 22 milhões, os conselheiros avaliaram que o documento enviado não trazia a comprovação acerca da origem das receitas. Sendo assim, acatando a decisão do Conselho Fiscal, as finanças do Timbu ficaram estabelecidas em R$15 milhões até que uma nova proposta seja apresentadas.

Caso haja por parte da diretoria executiva a comprovação de que as receitas podem ser maiores que o valor estabelecido pelo Conselho Fiscal, uma nova reunião será agendada para análise e aprovação ou não. O presidente do Conselho Fiscal, Alexandre Carneiro Gomes, explica que até lá não serão autorizados gastos acima do previsto. “Aguardaremos que nos seja enviada uma nova proposta orçamentária estruturada, dentro de prazo definido, que possa ser apreciada e aprovada. Enquanto isso não ocorre, ficam autorizadas as despesas até o máximo de 15 milhões, desde que não comprometidas as despesas e os pagamentos contratuais, estatutários e legalmente previstos e contidos no orçamento enviado, que devem ter sua regularidade devidamente comprovada”, comentou.

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Preocupado em não causar dívidas futuras ao Náutico, o presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Ventura, corroborou da decisão e pontuou que ela visa a melhoria da saúde financeira do Timbu. “Se não mudarmos a cultura do clube no que se refere ao respeito ao orçamento, nosso passivo ficará em pouco tempo fora de controle”, ressaltou sobre a decisão tomada pelo CD. Após a reunião os membros presentes se colocaram à disposição do poder executivo para ajudar na elaboração de um novo plano orçamentário. 

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O Congresso Nacional tem duas sessões deliberativas marcadas nesta semana quando deverão ser analisados vetos e projetos de lei. As reuniões serão realizadas na terça-feira (13), às 19h, e na quarta (14), às 11h.

Entre as matérias pendentes está o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O texto base já foi aprovado e ficaram faltando três destaques ao texto, que deverão ser analisados nesta terça. Isso porque a ideia é liberar a pauta para votar a proposta orçamentária de 2017 na quarta. A matéria ainda passará pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).

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A pauta também tem nove vetos do presidente Michel Temer, todos deste ano. Entre eles estão os vetos a Lei 13.340/2016, que facilita a renegociação de dívidas de produtores rurais do Norte e do Nordeste prejudicados pela seca.

Também poderão ser votados 33 projetos de lei que tratam da liberação de recursos para reforço orçamentário de programas e ações do governo, como o que libera R$ 300 milhões para o programa Farmácia Popular, gerido pelo Ministério da Saúde; o de R$ 95 bilhões para o Banco Central; e o de R$ 189 milhões para estradas e ferrovias.

Os parlamentares poderão analisar ainda dois projetos de resolução: o que aumenta o prazo de recebimento de emendas para medidas provisórias e o que altera o Regimento Comum do Congresso Nacional para aumentar, de cinco para dez, o número de vice-líderes do governo no Congresso.

 

O aditivo que o governo está elaborando para tentar solucionar a previsão de R$ 30,5 bilhões em déficit previsto na proposta orçamentária de 2016 pode ser concluído até o final deste mês, segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Sem antecipar detalhes, o petista sinalizou que o ajuste deve ir além das medidas de cortes administrativos e não confirmou a criação de impostos. Segundo ele, caberá à presidente Dilma Rousseff decidir sobre o melhor caminho para tapar a diferença entre receitas e despesas, após ouvir todos os segmentos da sociedade.

Para Guimarães, a solução deve ir além da reforma administrativa já anunciada pela presidenta, que inclui – entre outros cortes – a redução de dez ministérios do Executivo, que ele classificou como “economia de palito”. “É claro que o impacto fiscal da reforma administrativa não vai resolver o problema do déficit orçamentário, mas é o simbólico. Houve uma pressão para reduzir o número de ministérios. Governos anteriores aumentaram de 18 para 24, de 24 para 32 e ninguém fala nada. Isto é economia de palito mas tem que fazer pelo simbólico”, disse.

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Ao comentar o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff na internet no último dia 7, o parlamentar disse que o “remédio amargo” anunciado como solução para equacionar o problema seriam estes cortes e não restrições aos recursos já anunciados para os programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida. “O governo, na minha opinião, não deveria cortar programas sociais que, para mim, são investimentos”, disse.

Ontem, depois de participar da reunião de coordenação política no Planalto, o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, garantiu que os programas sociais e de transferência de renda serão mantidos, mas afirmou que, no caso da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) – prevista para ser lançada esta semana - deverá ser feito um ajuste à proposta orçamentária. O líder do governo na Câmara contornou a informação e explicou que “o governo vai investir em tudo o que foi planejado. Não vai cortar algo que já foi anunciado. O MCMV-3 vai ser lançado de acordo com a realidade econômica e todos os programas serão adequados à realidade do país”.

O parlamentar ponderou que as despesas obrigatórias cresceram “muito” nos últimos anos e alertou que o governo tem que ter “responsabilidade” diante do atual momento e, em tom de alerta, avisou que a base aliada vai manter esforços para barrar qualquer proposta que crie novas despesas. Ao rebater críticas feitas por partidos da oposição que cobraram um ajuste na proposta originalmente elaborada pela equipe de Dilma, ele avaliou que não há problema no recuo do governo, “pior seria fazer uma coisa mal feita. Em qualquer economia do mundo, nas crises, os orçamentos públicos se adequam às realidades. É absolutamente natural. O errado era o governo se fechar e esconder a realidade”, completou.

JOÃO PESSOA (PB) - O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiu, nesta quinta-feira (2), diminuir pela metade o número de alunos para ingresso na instituição em 2015. A resolução acontece devido à redução de R$ 70 milhões em relação à proposta inicial do Governo do Estado para o orçamento disponibilizado.

Deixar de matricular cerca de 2,8 mil estudantes no próximo ano, segundo cálculos do Consuni, cortará os custos da UEPB e irá adequar aos valores encaminhados pelo Estado, já que a idéia é não renovar os contratos de todos os professores substitutos, a partir de janeiro. Hoje, a Universidade tem 5,7 mil alunos.

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A peça orçamentária, enviada pelo Governo, é de R$ 288,5 milhões, mas a proposta decidida pela UEPB para manutenção geral da instituição é de R$ 432,6 milhões. A proposta inicial do Estado era de R$ 358,6 milhões.

Segundo a UEPB, com o valor informado, o maior corte é na despesa prevista para pessoal, reduzindo dos R$ 310 milhões deste ano para R$ 243,1 milhões no ano que vem. A secretaria de Estado do Planejamento e Gestão informou que não há recursos disponíveis para atender à solicitação.

“O Governo tem reconhecido as necessidades da UEPB, mas não possui condições financeiras para atender à proposta orçamentária solicitada. Para se ter uma ideia, foi pedido R$ 32 milhões para pagamento de pessoal temporário, despesa que não pode ser incorporada ao orçamento”, explicou o secretario Thompson Mariz.

Segundo o secretário, até o final de 2014 o Governo da Paraíba terá investido recursos na ordem de R$ 918 milhões na Universidade Estadual da Paraíba. “Portanto, falar em fechamento de cursos ou vagas é um terrorismo e que só tem razão de ser se foi por má gestão dos recursos repassados”, acrescentou.

Thompson Mariz ainda classificou a decisão como um ato político. “Estão politizando a UEPB”, finalizou. A Universidade, por fim, pediu a compreensão para evitar o fechamento das vagas. “O Consuni alerta para as gravíssimas consequências de tais medidas e apela ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa para a correção e adequação da proposta orçamentária às reais condições e necessidades”, diz Nota Oficial da instituição.

JOÃO PESSOA (PB) - A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) definiu, nessa segunda-feira (29), as resoluções financeiras para 2015. Foi aprovada a nova lei de repasse e ainda a proposta orçamentária, ambas por unanimidade.

O Conselho Universitário (Consuni) da UEPB decidiu que o orçamento anual, oriundo do Tesouro Estadual, terá por base o percentual de 5,5% da Receita Corrente Líquida e será repassado até o 20º dia do mês. Os recursos poderão ser utilizados para financiamento de todas as despesas da Universidade.

Nesta terça-feira (30), a proposta de minuta da nova lei será protocolada junto aos comitês centrais dos candidatos ao Governo do Estado, possibilitando assim o conhecimento de todos os candidatos ao cargo de Governador. Já o orçamento 2015 ficou com o valor fixado em R$ 432,6 milhões.

O Conselho de Orçamento Participativo (COP) da Instituição informou que definiu a previsão de gastos levando em consideração as despesas com pessoal, despesas correntes e de capital, bem como investimentos necessários para garantir a infraestrutura para o bom funcionamento das atividades acadêmicas da Universidade. O Consuni, no entanto, autorizou a Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento (Proplan) da UEPB a inserir no Sistema de Orçamento do Estado da Paraíba (SIOP) a planilha dentro dos limites determinados pelo Governo do Estado, que é de R$ 358,6 milhões. As informações serão analisadas pelo próximo Governador.

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