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Mais uma manifestação em frente ao Palácio do Planalto provocou correria entre seguranças da Presidência, para tentar impedir que eles cheguem às proximidades da rampa de acesso ao Palácio. Desta vez a manifestação é dos servidores do Judiciário. Os manifestantes atravessaram a rua e tomaram conta de uma das pistas. Na tarde de hoje eles estavam sentados no chão e provocando um barulhento buzinaço. Ontem, foram funcionários do Hospital das Formas Armadas (HFA) pela manhã e policiais civis do Distrito Federal, à tarde, que protestaram em frente ao Planalto.

Estudantes que se dizem integrantes do Comitê Universitário de Defesa das Florestas protestam em frente ao Congresso contra o projeto do Código Florestal que está sendo examinado hoje na Comissão de Meio Ambiente do Senado.

Com batucada, gritos e exibindo faixas achacando a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), eles interromperam o trânsito em frente à chapelaria, principal ponto de acesso à Câmara dos Deputados e Senado.

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Os manifestantes fazem encenações vestidos de palhaço e gritam ameaçando tirar a roupa em represália à proibição de entrarem no prédio. Os manifestantes estão sendo vigiados por policiais legislativos e da Polícia Militar.

Iniciada às 10 horas, a votação do parecer do relator do código, senador Jorge Viana (PT-AC), pode ser adiada em decorrência do desentendimento em relação à recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APP). O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e outros parlamentares pediram, ontem à noite, o adiamento para que possam se inteirar dos acordos firmados entre os relatores e representantes do governo, e a respeito das emendas apresentadas ao texto.

Não é só de bons filmes que uma atriz de sucesso vive. Anne Hathaway provou ser mais do que lindo rostinho. A atriz mostrou ter consciência dos fatos que cercam os norte-americanos e participou do movimento Ocuppy (Ocupe) Wall Street na noite da última quinta (17), em Nova York.

Ao lado de mais de 5 mil manifestantes, ela foi fotografada acompanhada de seu namorado Adam Shulman na Union Square com cartazes que diziam: "Blackboards, not bullets" e “Blackboards, not Banks”, em uma tradução livre “Lousas ao invés de balas” e “Lousas, não Bancos”. A manifestação critica os cortes no orçamento das escolas e pede educação gratuita para todos. Outras celebridades como Katy Perry e Russel Brand também já participaram dos protestos.

As entidades sindicais que representam aeronautas e aeroviários deram início às 11h15 de hoje a um protesto no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O ato reuniu cerca de 250 profissionais do setor, segundo os sindicatos. As categorias reivindicam reajuste salarial superior à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que no acumulado até outubro tem variação de 4,94%.

Em negociação, as empresas do setor fizeram uma proposta de reajuste de 3% para os salários e de 5% para os pisos salariais, números rejeitados por aeronautas e aeroviários. As duas categorias reivindicam elevação de 13% nos salários e de 20% nos pisos salariais.

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Os manifestantes realizaram o ato, planejado para durar duas horas, nos terminais de embarque das companhias aéreas e nos terminais de check-in. A expectativa era de que a manifestação não interrompesse o fluxo de passageiros no aeroporto paulista.

Os sindicalistas ameaçam entrar em greve a partir de dezembro caso as negociações não avancem nas próximas semanas.

Rio de Janeiro – Dezenas de pessoas usaram o bom-humor para protestar contra a corrupção no país, na tarde de hoje (15), na Cinelândia, no centro do Rio. Em frente à Câmara de Vereadores, os manifestantes montaram um varal onde foram pendurados cartazes com frases de protesto. Também foi colocado, entre dois vasos sanitários, um boneco representando o personagem Pinóquio. A ‘escultura’ estava rodeada por um círculo formado por desentupidores de privada.

O protesto chamou a atenção de quem passava pelo local, inclusive muitos turistas, que aproveitavam para fotografar a inusitada manifestação, organizada pelas redes sociais na internet. A empresária Cris Maza, uma das coordenadoras do movimento, disse que um dos objetivos é pedir a validação da Lei da Ficha Limpa, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e o fim do foro privilegiado para autoridades. “Queremos tornar a corrupção um crime hediondo. Nos mobilizamos para dar nosso recado e não deixar o dia passar em branco”, disse Cris Maza.

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O webdesigner Chester Martins explicou a razão de se instalar um varal em frente à Câmara de Vereadores. “É para que o cidadão tenha a oportunidade de colocar seu protesto no varal e que a gente consiga se fazer ouvir e mudar as leis”, disse. Nas cordas, estavam pendurados cartazes com frases como “Prisão para os corruptos”, “Quero meu dinheiro na educação, chega de corrupção” e “Corruptos, assassinos do povo”.

A atriz Beatriz Lyra reclamou da pouca presença da classe artística nos protestos. “Os artistas precisam se empenhar muito mais. Lamento muito que nossos colegas não se toquem que, se ficarem em casa sentados, nada muda. A figura pública tem uma responsabilidade social maior.”

A comerciante Lúcia Sá foi ao protesto na companhia do filho Rudá, que sofre de problemas físicos congênitos e necessita de cadeira de rodas. Ela protestava por maior apoio na saúde e na educação para pessoas com deficiência. “É momento de tomar consciência do que estão fazendo com o nosso dinheiro. Não só na saúde como na educação. O Estado não dá apoio nenhum para o deficiente físico, só na hora de campanha eleitoral. Nas escolas para deficientes, se as mães não se organizam, as coisas não acontecem.”

Presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), foi obrigada a deixar a comissão onde votava o projeto do Código Florestal protegida pela polícia do Senado, para não ser agredida por cerca de 15 estudantes da Universidade de Brasília (UnB). Acampados no corredor, o chamado Túnel do Tempo, eles protestavam contra o encaminhamento da matéria. Aos gritos de "Kátia Abreu não compra eu" e de "Senado vergonha nacional", os estudantes acompanharam a senadora, rodeada por policiais, até o plenário por onde ela deixou a Casa. "É um absurdo eu ser constrangida e achincalhada na Casa em que trabalho", reagiu a senadora.

Os manifestantes chegaram cedo ao Senado, repetindo o procedimento do dia anterior de tentar intimidar os senadores das comissões que examinavam o código. O índio guarani Araju Sepeti se juntou ao grupo, acrescentando novas palavras de ordem, como a de afirmar que "o brasileiro não tem vergonha na cara, só pensa em dinheiro". Os estudantes chamaram os senadores de "capangas da bancada ruralista".

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Os policiais tentaram ignorar o tumulto de hoje, em consonância com o procedimento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que determinou o afastamento do agente que, ontem, atingiu o estudante Raphael Rocha com uma arma taser, de choque. Em nota, Sarney apoiou o tumulto provocado ontem pelos estudantes contra parlamentares e servidores da Casa, dizendo que "jamais tolerará violência ou qualquer tipo de abuso contra aqueles que se dirigem à Casa para defender suas ideias democraticamente". O universitário Guilherme Mamede gostou da reação de Sarney, apesar de considerá-la "maquiagem e politicagem". "Qualquer força é importante, independente de ser maquiagem ou politicagem", disse ele, depois de informado que Sarney é o presidente do Senado.

Cerca de 200 estudantes da Universidade de São Paulo (USP) seguiam em direção à 91ª Delegacia de Polícia, na zona oeste da capital paulista, por volta das 12h30, para protestar contra a prisão de colegas. Um grupo de 70 estudantes foi detido durante a reintegração de posse da reitoria da USP e levado em três ônibus da Polícia Militar para o distrito policial. Há uma semana um grupo de alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas ocupava o prédio.

A PM mantém sua tropa de choque em frente à entrada do prédio da reitoria para evitar nova ocupação. Os policiais fazem um cordão de isolamento, que impede que os estudantes tenham acesso ao local.

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Os universitários detidos terão de pagar R$ 1.050 de fiança. O valor pode aumentar conforme as condições econômicas de cada aluno. Todos foram presos em flagrante e serão indiciados por crimes de desobediência, dano ao patrimônio público e crime ambiental. As informações são da Agência Brasil.

A polícia do Chile retirou na manhã desta segunda-feira estudantes que protestavam na prefeitura de Santiago e prendeu 44 pessoas que estavam tentando ocupar o prédio, disseram autoridades. Os policiais agiram em minutos após um grupo de 50 pessoas, a maioria do ensino secundário, entrar no prédio na Praça de Armas da cidade.

Antes de serem retirados pela polícia, os estudantes conseguiram desenrolar uma bandeira em uma das varandas do edifício na qual se lia: "A educação é um direito e nós vamos lutar para garantir isso". Os alunos se identificaram como membros da Assembleia Coordenadora de Estudantes Secundários.

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Os estudantes têm estado na vanguarda de um movimento que já dura seis meses para pressionar o governo do presidente conservador Sebastián Piñera a fornecer educação pública de qualidade a todos os chilenos até a universidade. O confronto se tornou mais violento com os lados se tornando mais polarizados. As informações são da Dow Jones.

Milhares de italianos saíram às ruas de Roma hoje para protestar contra o governo liderado pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi. O protesto foi convocado pela principal agremiação opositora, o Partido Democrata, e os participantes exigiam a renúncia do chefe de governo, informaram emissoras locais de televisão.

Os manifestantes ecoaram a pressão de todos os principais líderes de oposição, que exigem a renúncia de Berlusconi, segundo a mídia italiana. Pier Luigi Bersani, líder da oposição de centro-esquerda a Berlusconi, disse que "ou o primeiro-ministro renuncia ou vai perder a próxima eleição".

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Bersani e outros líderes de oposição têm participado de reuniões com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, para discutir a crise econômica e o impasse político vividos pelo país. Em uma entrevista coletiva concedida ontem, Napolitano observou que a Itália está diante de uma grave crise de credibilidade e não pode dar sinais de "falta de determinação ou de confiabilidade".

Na próxima semana, o governo Berlusconi será submetido a importante votação de reformas no orçamento. As informações são da Dow Jones.

O governo militar do Egito provocou um novo protesto público por causa de uma proposta que críticos veem como uma tentativa, por parte dos militares, de preservar um papel político supremo na nova Constituição. O furor se refere a uma proposta, apoiada pelo governo, de princípios gerais que deverão nortear a elaboração de uma nova Constituição. A proposta requer apenas a aprovação pelo Conselho Supremo das Forças Armadas para torná-lo obrigatório.

Se aprovada, a medida vai proteger os militares de controle parlamentar, dar-lhes um veto sobre a legislação no que se refere a assuntos de seus interesses e reduzir os poderes do Parlamento de selecionar um painel para escrever a Constituição. A proposta também declararia as Forças Armadas o protetor da "legitimidade constitucional", o que é amplamente interpretado no sentido de dar a palavra final aos militares sobre as diretrizes políticas.

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O principal líder da reforma no Egito, Mohamed ElBaradei, descreveu o documento como uma "distorção" e exigiu a sua retirada. "Há uma diferença entre um Estado civil democrático que garante os direitos básicos do homem e tutela militar".

A Irmandade Muçulmana, o maior e mais poderoso grupo político do país, está à frente da oposição ao documento, dizendo que ele vai contra a vontade das pessoas. "Esse caminho vai contra a vontade das pessoas e vai levar a uma nova revolução", disse Saad el-Katatni, porta-voz do partido Liberdade e Justiça, da Irmandade. "Nós clamamos que as pessoas no Egito rejeitem o documento para proteger seus direitos."

Críticos dizem que o documento criaria um Estado dentro de um Estado militar e depreciaria o sistema democrático que os militares prometeram instalar quando tomassem o poder após a queda de Hosni Mubarak, em fevereiro, em meio a um levante popular. As informações são da Dow Jones.

Trabalhadores da Arena Pernambuco, em São Lourenço, fazem protesto no local desde as 7h desta quinta-feira (03). Eles estão impedindo a passagem de ônibus com trabalhadores que não aderiram a mobilização. Cerca de 30 policias militares e uma viatura do Batalhão de Choque estão no local.

Os manifestantes reinvidicam melhoria das condições de trabalho. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplanagem em geral a obra está paralisada por queixas de assédio moral que vem sendo praticadas contra os trabalhadores. Eles aguardam posicionamento da empresa responsável pela obra.

Um protesto composto por centenas de operários, juntamente com membros do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, causou tumulto nas principais vias do Centro do Recife na manhã desta segunda-feira (31). A ação marcou o primeiro dia de greve da categoria. Os manifestantes saíram da sede do sindicato, na rua da Concórdia, e seguiram até a avenida Conde da Boa Vista, onde entraram em confronto com o Batalhão de Choque. Houve disparos de balas de borracha, e um dos operários ficou ferido, sendo levado para o Hospital da Restauração (HR).

Os manifestantes tentaram impedir o andamento de uma obra da construtora Mauad, na avenida Conde da Boa Vista. Segundo um dos funcionários da construtora, houve ameaças de agressão por parte do grupo de manifestantes, além do roubo de dois carrinhos de mão. O trânsito na região ficou totalmente parado.

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Em seguida, o protesto seguiu até o Palácio do Campo das Princesas, onde a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Ducilene Moraes, tentou falar com o Governador Eduardo Campos. “Nossa reivindicação é por melhores condições de trabalho e reajuste do piso salarial da classe”, afirma a presidente do sindicato. Após se reunirem em frente ao Palácio do Governo, os manifestantes seguiram de volta para o sindicato.

Greve – a classe operária da construção civil reivindica um reajuste salarial de 15%, hora extra de 100% aos sábados, vale compras no valor de R$ 100 e melhores condições de trabalho nos canteiros. Os trabalhadores resolveram, em assembleia realizada na terça-feira (25), entrar em greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, pelo menos 80% dos canteiros de obras da Região Metropolitana do Recife já estão parados.

A polícia prendeu hoje cerca de 30 manifestantes do movimento "Ocupe Wall Street" em Oregon, nos Estados Unidos, após eles se recusarem a deixar um parque em um rico bairro na cidade de Portland. No Tennessee, os manifestantes desafiaram pela terceira noite seguida um toque de recolher.

As prisões no Oregon aconteceram após os manifestantes marcharem até o bairro Pearl District, com alguns afirmando que os moradores da região são parte da elite rica contra a qual eles estão protestando. Dezenas deles se uniram na praça Jamison Square ontem, desafiando a ordem de deixar o local até a meia-noite.

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Com a chegada da polícia, a maioria dos manifestantes recuou, mas um pequeno grupo de cerca de 30 pessoas se sentou no chão e aguardou a prisão. Um fotógrafo da Associated Press disse que a maioria dos manifestantes foi carregada e arrastada pela polícia. Não houve episódios de violência durante o processo, que durou aproximadamente 90 minutos.

Os manifestantes - que aparentavam ter entre 20 e 30 anos, muitos usando pinturas no estilo Halloween no rosto - foram algemados em colocados nos carros da polícia. "Nós somos os 99%", continuou a gritar um deles. A polícia disse que prendeu mais de duas dúzias de pessoas, acusadas de transgressão, desacato a autoridade e desordem.

No Estado do Tennessee, cerca de 50 manifestantes se reuniram em Nashville. "De quem é a praça? A praça é nossa", gritavam eles nas primeiras horas da manhã, desafiando o toque de recolher. A polícia patrulhava a região, mas as autoridades não deram nenhum sinal de tentar prender os manifestantes. As informações são da Associated Press.

Médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) preparam uma manifestação amanhã, devendo suspender atendimentos de consulta e exames em pelo menos 21 Estados. Em São Paulo, os organizadores preveem que a paralisação ocorra em algumas unidades de saúde ao longo do dia. Os atendimentos dos casos de emergência e urgência, no entanto, serão mantidos em todo País.

O protesto, coordenado por representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), se volta contra as condições de trabalho e a baixa remuneração desses profissionais. Na conta dos organizadores, a adesão à paralisação deve mobilizar 100 mil. A suspensão dos atendimentos ocorrerá nos seguintes Estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe.

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No Estado de São Paulo, não haverá atendimento nos hospitais Emílio Ribas, Servidor Público Estadual e das Clínicas de Ribeirão Preto. Está previsto para amanhã o lançamento, na capital paulista, do "Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS", que deve reunir a Associação Paulista de Medicina (APM), Associação Médica Brasileira, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras entidades. Em Santa Catarina, a paralisação deve durar apenas uma hora, enquanto que no Piauí, se estenderá por três dias.

No Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins, haverá manifestações e protestos públicos, mas a rede funcionará normalmente. "Esse movimento é a favor da assistência médica da população, a favor do SUS. Queremos dizer à população que estamos do lado dela, que a assistência hoje está bem abaixo daquilo que nós, médicos, desejamos, e daquilo que a população espera", disse o 2º vice-presidente do CFM, Aloísio Miranda.

"Não tem médico que fique mais do que algumas semanas até meses (na rede pública), por não aguentar a sobrecarga emocional, de trabalho, de indignação de ver o atendimento feito nos corredores, sem o mínimo respeito aos direitos humanos". Ao final do dia, será avaliada a repercussão do movimento. Para Miranda, poderão ocorrer outras paralisações.

Segundo os organizadores da paralisação, a média do salário-base do médico que se submete a uma jornada de 20 horas semanais de trabalho, sem considerar gratificações, é de R$ 1.946,91, oscilando de R$ 723,81 a R$ 4.143,67 dependendo da unidade da federação. A Fenam defende um piso salarial de R$ 9.188,22, baseado numa lei federal de 1961 que garante que o piso seja de três salários mínimos.

Há ainda falta de leitos hospitalares - entre 1990 e 2011, o País teria perdido 203.066 leitos. De acordo com o movimento, houve perda na distribuição geral dos leitos do SUS em todas as regiões do País, exceto no Norte, onde teria havido variação positiva de 3.213 leitos. Em 20 Estados, a média de leitos de UTI por habitante fica abaixo da nacional, que é de 1,3 - Em São Paulo, a média é de 1,9 leitos de UTI por 10 mil habitantes. Além disso, observa o CFM, o Brasil perde dos vizinhos Argentina, Uruguai e Chile, quando comparado o investimento per capita na área.

Para o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Antonio Carlos Nardi, a reivindicação da categoria é justa, mas a paralisação pode prejudicar a população. "Não posso tirar a razão de reivindicação de melhores condições de trabalho e de remuneração, mas não é com paralisação que você soluciona problemas, mas sim com mobilização, por meio do convencimento político das nossas autoridades", afirmou. "A gestão municipal dentro do financiamento integral da saúde pública é quem mais está investindo dentro do SUS. É no município que a saúde acaba acontecendo, são os municípios que acabam tendo os cidadãos na sua porta", disse.

Em forma de protesto contra as condições de assistência e a baixa remuneração dos profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS), os médicos de Pernambuco realizarão uma grande mobilização durante a paralisação nacional da categoria que acontece amanhã (25). A campanha “Médicos dão sangue pelo SUS” será promovida no Parque da Jaqueira, situado no bairro da Jaqueira, área Norte do Recife, onde durante todo o dia um posto do Hemope estará montado para a coleta de sangue. Todo o material coletado será revertido para a instituição.

No estado, estão entre às principais reivindicões dos profissionais o financiamento adequado da saúde, pela carreira de estado para o Médico e contra a privatização no serviço público. Silvio Rodrigues, presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, comentou que a ação faz parte das mobilizações diferenciadas realizadas pelo sindicato já há algum tempo. “Hoje, a intenção é mostrar à população os reais problemas existentes, mas sempre incentivando a prática de ações que visem o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida, além de ajudar o próximo, como iremos fazer no dia 25 de outubro”, ressaltou.

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PARALISAÇÃO - Apenas os atendimentos eletivos (consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos agendados) serão suspensos, nos estados que optarem pela interrupção do atendimento a planos. O protesto não atingirá os setores de urgência e emergência dos prontos-socorros, hospitais e ambulatórios.

Cerca de 200 instituições de saúde particulares de Salvador, integrantes da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb), que prestam atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), vão interromper de hoje até o dia 31 os serviços prestados pelo SUS.

De acordo com a direção da associação, a decisão foi tomada porque o teto estipulado pelo SUS para atendimento, que foi cortado em 20% em maio, já foi atingido este mês. As clínicas conveniadas têm ameaçado paralisar as atividades desde que o corte foi anunciado, mas de acordo com o presidente da Ahseb, Marcelo Britto, o atendimento prosseguia "por respeito à população". "A população é nossa maior preocupação, mas não temos mais opção", afirma.

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De acordo com cálculos da associação, as clínicas envolvidas realizam, diariamente, cerca de 40 mil atendimentos pelo SUS. Segundo o secretário de Saúde de Salvador, Gilberto José, pacientes atendidos pelo SUS serão direcionados a outras instituições durante a paralisação.

Médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) preparam uma manifestação para amanhã, devendo paralisar atendimentos de consulta e exames em pelo menos 21 Estados. Os atendimentos dos casos de emergência, no entanto, serão mantidos. O protesto, organizado por representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) é contra as condições de trabalho desses profissionais e a baixa remuneração. Segundo os organizadores, o movimento deve mobilizar 100 mil profissionais da área.

A suspensão dos atendimentos ocorrerá nos seguintes Estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe.

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Em São Paulo, os organizadores preveem que a paralisação ocorra em algumas unidades de saúde, ao longo do dia inteiro. Já em Santa Catarina, deve durar uma hora, no período da tarde. No Piauí, a paralisação se estenderá por três dias.

"Todos os atendimentos serão remarcados, esse movimento é a favor da assistência médica da população, manteremos o atendimento de emergência, como sempre o médico faz nesses momentos. Queremos dizer à população que estamos do lado dela, esse movimento é a favor do SUS, cuja assistência hoje está bem atrás daquilo que nós, médicos, desejamos, e daquilo que a população espera", disse o 2º vice-presidente da CFM, Aloísio Miranda.

No Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins, haverá manifestações e protestos públicos. Segundo os organizadores da paralisação, a média do salário-base do médico que se submete a uma jornada de 20 horas semanais de trabalho, sem considerar gratificações, é de R$ 1.946,91, oscilando de R$ 723,81 a R$ 4.143,67 dependendo da unidade da federação. A Fenam defende um piso salarial de R$ 9.188,22. Há ainda falta de leitos hospitalares - entre 1990 e 2008, o País teria perdido 188.845 leitos.

Os médicos que atendem na rede pública em todo o País prometem interromper o trabalho e realizar várias manifestações amanhã. O movimento é composto por representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Os médicos querem chamar a atenção das autoridades e da população para os problemas que afetam o setor e que, segundo essas entidades, comprometem a qualidade do atendimento, como a baixa remuneração e as más condições de trabalho.

Já estão confirmadas a suspensão do atendimento em 12 Estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Maranhão e Sergipe. Em outros quatro Estados (Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo), estão previstas a realização de manifestações públicas. Inclusive, são esperadas paralisações localizadas (um hospital, um centro de saúde, um ambulatório) em algumas regiões.

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Nos Estados em que se optou pela paralisação, serão suspensos os atendimentos eletivos (consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos). No entanto, ficará assegurado o trabalho nas unidades de urgência e emergência. No início do mês, o Conselho Federal de Medicina determinou aos Conselhos Regionais (CRMs) o envio de correspondências aos gestores públicos (secretários de saúde e diretores técnicos e clínicos de estabelecimentos de saúde) com um alerta sobre o movimento.

Cerca de 500 moradores da localidade conhecida como "Passagem dos Teixeiras", que fica às margens BR-324, na região de Simões Filho, na Bahia, bloquearam totalmente os dois sentidos da via na manhã de hoje. O protesto dos moradores é contra o pagamento do pedágio na região.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os moradores já obtiveram um acordo com a Via Bahia, concessionária que administra a rodovia, para o não pagamento do pedágio, o que não vem ocorrendo. Os manifestantes atearam fogo em pneus e em madeiras, na altura do km 597 da rodovia por volta das 5 horas de hoje. Por conta da interdição, os motoristas enfrentavam um congestionamento de mais de 10 quilômetros nos dois sentidos da via.

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Na manhã desta quinta-feira (20), integrantes do Movimento de Luta e Resistência Popular (MLRP) seguiram em passeata do assentamento Vila Nova Ipojuca, localizado às margens da PE-60, na comunidade de Jacatá, município de Ipojuca, em direção a sede da Prefeitura para protestar pelo pedido de reintegração de posse expedido pelo juiz da vara da Fazenda Pública da comarca de Ipojuca, Haroldo Carneiro Leão Sobrinho.

“Nós viemos em busca de um acordo, mas o prefeito hoje não nos apresentou nenhuma proposta. Ele quer que nós façamos a desocupação. Mas nós resistiremos. Reafirmo, nós só sairemos de lá quando ele (prefeito Pedro Serafim) nos apresentar uma proposta”, garantiu coordenador estadual do MLRP, Eudes da Silva Ribeiro, que aparece no vídeo liderando os manifestantes.

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