O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou, nesta sexta-feira (3), recomendações para Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), solicitando que algumas informações passem a constar nas faturas. Entre outras medidas que devem ser cumpridas pela empresa, está divulgar orientações sobre os cuidados necessários em situações de risco à saúde e um resumo mensal dos resultados das análises referentes aos parâmetros básicos de qualidade da água.
Além disso, o MPPE recomenda que a Compesa envie mensalmente informações sobre os locais, formas de acesso e contatos por meio dos quais as informações estarão disponíveis. De acordo com o documento, a Companhia deve cumprir rigorosamente as disposições que preveem o direito do consumidor à informação, assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor.
##RECOMENDA##Segundo a norma, é direito do consumidor receber informações a respeito do serviço de distribuição de água em relatório anual contendo, entre outras informações, o órgão responsável pela vigilância da qualidade da água para consumo humano, endereço e telefone.
Também afirma que deve ser realizada a identificação dos mananciais de abastecimento, descrição das suas condições, informações dos mecanismos e níveis de proteção existentes, qualidade dos mananciais, fontes de contaminação, órgão responsável pelo seu monitoramento e, quando couber, identificação da sua respectiva bacia hidrográfica.
Secretaria de Saúde – O MPPE afirma que é de responsabilidade dos órgãos de saúde, a vigilância da qualidade da água e a informação a respeito de qualquer anomalia operacional no sistema de abastecimento, ou não conformidade da água tratada, identificada como risco à saúde. Portanto, foi recomendado à Secretaria de Saúde do Recife que promova com urgência, uma campanha educativa junto à população. A ação deve divulgar informações a respeito da necessidade de cloração da água e higienização dos locais de armazenamento, a exemplo de cisternas e caixas de água e de outros procedimentos para diminuir os riscos à saúde.