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A chegada do Verão movimenta o Litoral e convida os banhistas a aproveitar o solzão nas praias. Em meio à diversão, é preciso ficar atento aos riscos que a exposição excessiva pode causar à pele e todas as precauções na hora de se bronzear. A reportagem do LeiaJá foi até a praia do Buraco da Véia, no Pina, Zona Sul do Recife, e conversou com a população para tirar dúvidas sobre os cuidados antes e depois de curtir o sol.

A dermatologista Cláudia Ferraz enfatizou a importância de se proteger dos raios solares e o desgaste que os bronzeadores acarretam. Ela também explicou a diferença entre os fatores do protetor solar, o horário ideal para aproveitar o sol e se vale a pena usar camisas de proteção UV.

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Acompanhe a reportagem

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A Relatoria para a Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou um guia com recomendações sobre como lidar com a desinformação em contextos eleitorais. O intuito é fornecer subsídios às autoridades dos Estados-membro da organização para lidar com o problema e evitar que esses conteúdos interfiram nos pleitos dessas nações.

A desinformação é definida no documento como a “disseminação massiva de informação falsa com o objetivo de enganar o público com o conhecimento de seu caráter falso”. De acordo com especialistas, esse tipo de ação é potencializada em cenários de intensa polarização política, com os conteúdos falsos servindo de reforço de posições políticas, reproduzindo o que pesquisadores chamam de “câmaras de eco”. Outro fator que estimula a difusão dessas mensagens é o modelo de negócio das plataformas digitais ancorado na publicidade online, baseado na segmentação a partir da coleta e do tratamento de dados.

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A desinformação, segue o guia, não é um fenômeno espontâneo, mas possui agentes por trás. “Pesquisas mostram que esses atores são diversos, de Estados buscando influenciar eleições em outras nações a grupos privados com motivações econômicas (contratados para fazer campanhas de desinformação) ou políticas (que promovem essas campanhas para influenciar eleições)”, observam os autores.

O enfrentamento do problema, defende o documento da OEA, deve equilibrar a proteção do debate público com a garantia das liberdades fundamentais, como aquela relacionada à expressão dos indivíduos e coletividades. Para a organização, o combate às fake news deve envolver as plataformas por onde esse material circula, como Facebook, Whatsapp, Twitter, Google e outras. O documento acrescenta ainda que os atores políticos que atuam nas plataformas (como partidos, candidatos e grupos políticos de apoio) também devem ser instados a atuar de maneira ética, trabalhar com informação verdadeira e não violar a proteção de dados dos eleitores.

O guia defende que os Estados não criem em suas legislações tipos penais para criminalizar a divulgação de notícias falsas. “Introduzir tipos criminais, dada a sua natureza de fenômeno vago ou ambíguo, poderia levar a região de volta à lógica de criminalizar expressões sobre autoridades ou pessoas envolvidas em questões de interesse público, além de estabelecer uma ferramenta com um efeito de reduzir a disseminação de ideias, críticas e informação por medo de ser sujeito a um processo criminal”.

A identificação do que é falso ou verdadeiro é uma das dificuldades. “Em alguns casos, distinguir o falso do verdadeiro requer um julgamento que demanda o estudo do caso em questão e o contraste com evidências disponíveis para a tomada de uma decisão. O próprio julgamento pode depender de materiais de caráter ambíguo”, ponderam os autores.

Eles também questionam soluções adotadas por diversos países (como Alemanha, França, Egito, Quênia e Malásia) de atribuir às plataformas digitais a responsabilidade pela fiscalização e derrubada de conteúdos enganosos ou ilegais. Essas medidas gerariam incentivos a esses agentes para “censurar uma grande quantidade de conteúdos com vistas a evitar sanções econômicas”, alertam. Em vez disso, os governos deveriam definir regras de transparência para os anúncios políticos, de modo a evitar que esse recurso seja explorado para a difusão de material enganoso em eleições.

Em vez de criminalização ou delegação às plataformas do poder de remoção de conteúdos, o texto advoga pelo reforço da capacidade dos cidadãos de distinguir informações falsas das verdadeiras. Os sistemas de mídia devem ser plurais de modo a viabilizar a circulação de informações corretas, que contraponham as enganosas, estimulando “um espírito crítico no consumo e na replicação de informações”, além de desenvolver meios acessíveis de verificação desses conteúdos.

Outra resposta relevante, conforme o documento, é o fortalecimento das leis de proteção de dados pessoais. Elas dificultam a exploração indevida desses registros, insumo chave dos modelos de negócio de direcionamento de publicidade e conteúdo político direcionado, inclusive aquele de natureza falsa.

O YouTube anunciou nesta sexta-feira (25) que vai passar a recomendar menos vídeos sobre teorias da conspiração em sua plataforma, entre eles aqueles que afirmam que a terra é plana, bem como os que promovem curas falsas para doenças graves ou fazem afirmações descaradamente falsas sobre eventos históricos como o 11 de setembro.

Muitos desses vídeos não necessariamente violam as diretrizes da comunidade do YouTube, mas a empresa diz que limitar seu alcance fornecerá uma experiência melhor para seus usuários. "Achamos que essa mudança estabelece um equilíbrio entre manter uma plataforma de liberdade de expressão e cumprir nossa responsabilidade com os usuários", disse o YouTube em seu post no blog.

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Esses vídeos não serão removidos totalmente da plataforma, e eles ainda poderão aparecer nos resultados de busca ou recomendações se um usuário seguir certos canais, explicou a empresa. Segundo o YouTube, tais mudanças no algoritmo combinarão esforços de aprendizado de máquina e também de pessoas reais.

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Um tipo de cefaleia desconhecida pela população, mas cada vez mais frequente nos consultórios médicos, é a dor de cabeça provocada por uso excessivo de analgésicos. O caso foi apresentado nesta semana no Congresso Brasileiro e Panamericano de Neurologia, na capital paulista.

Segundo Márcio Nattan Portes Souza, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, o paciente que sofre constantemente com dores de cabeça e passa a abusar da medicação pode desenvolver ainda mais cefaleia. “A gente observa que o paciente sabe disso, que começa a diminuir o efeito do analgésico. Então, antes [a dor de cabeça] melhorava completamente, agora não melhora tanto. Antes, ele [o paciente] ficava três dias sem dor depois que tomava um analgésico, agora ele fica meio dia e a dor volta”, disse o médico.

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O especialista lembra que, por ser um desconforto comum entre a população, poucas pessoas procuram ajuda médica, o que só piora o problema. “A Sociedade Brasileira de Neurologia recomenda que em casos de mais de três dias com dor de cabeça por mês ou de mais de três meses de dores de cabeça frequentes, é preciso procurar a ajuda de um neurologista”.

Tratamento

Além da conscientização do paciente para eliminar os abusos, existe o tratamento contínuo que evita o surgimento das dores. “Quando você está fazendo o tratamento profilático, você toma uma medicação todos os dias. Em quatro semanas, começa a diminuir a frequência da dor de cabeça. Sem esse tratamento, principalmente para quem tem dor muito frequente, não há como melhorar”, esclarece o médico.

Ele recomenda também uma reflexão sobre os hábitos. Nattan sugere que o paciente invista em atividade física, na redução do peso (para obesos), melhora do sono, no combate ao estresse e tratamento dos sintomas de depressão e ansiedade. A meditação também pode ser uma boa aliada.

Enxaqueca

O especialista explica que a enxaqueca tem influência genética e que o gatilho nem sempre é a causa do problema. Gatilhos são fatores desencadeadores das dores, sendo os mais comuns a ingestão de chocolate, alimentos embutidos, enlatados e bebidas alcóolicas, especialmente o vinho tinto com alto teor de tanino. A cafeina (presente no café, refrigerante de cola e energético) é contraditória, pois pode tanto auxiliar no tratamento, quanto servir como gatilho na piora da dor.

Quando a cefaleia dura mais de 15 dias (com oito dias de características típicas da doença), em um mês já pode ser considerada crônica. Essa forma mais grave de cefaleia afeta 15% da população mundial e é responsável por 20% dos dias perdidos no trabalho nos Estados Unidos. Entre os que sofrem de enxaqueca, o abuso de analgésicos também é presente - de 25% a 50% dos pacientes fazem uso excessivo desses medicamentos.

Sinais de perigo

Dor de cabeça pode ser sintoma de uma doença mais grave. “A dor de cabeça ser forte, em si, não significa sinal de alarme. Mas quando a dor de cabeça começa subitamente e, em poucos segundo já está extremamente intensa, é chamada de trovoada. Parece que está explodindo a cabeça. A pessoa não deve marcar consulta e sim ir para o Pronto-Socorro”, alerta o médico.

Outros sinais citados por Nattan são desmaio, dor de cabeça diferente do habitual e associada a febre. Além disso, pessoas com mais de 50 anos, sem histórico de dores, devem se preocupar se apresentar os sintomas. Pacientes transplantados ou com doenças imunodepressoras também devem ficar atentos.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) fez recomendações à Polícia Militar para o ato 'Mulheres contra Bolsonaro', marcado para este sábado (29). No texto, o MPPE pede que "os militares façam o uso eventual da força em conformidade com os princípios da legalidade, necessidade, razoabilidade e proporcionalidade". O ato contra o candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), deve acontecer às 14h na Praça do Derby, na área central do Recife. 

Para evitar consequente responsabilização administrativa, civil e criminal, a recomendação, que foi acatada pelo Comando Geral da PM, destaca que, durante o ato público suprapartidário, os PMs devem atuar adequadamente na eventual utilização da força e no emprego de instrumentos de menor potencial ofensivo.

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O texto foi enviado pelo promotor de Justiça Westei Conde y Martin Junior, que entendeu que seria necessário expedir a recomendação  em virtude da proximidade das Eleições Gerais 2018 e o acirramento de ânimos entre parcelas da população, por conta de suas preferências eleitorais, podendo resultar em provocações, intimidações e outros atos de violência.

“Deve ser, nos limites da lei, assegurada a todas as pessoas participantes do referido ato público a liberdade de expressão e manifestação do pensamento, sem sofrer nenhum tipo de violência ou embargo perpetrada por particulares e/ou agentes públicos”, afirmou o promotor.

O WhatsApp e Netflix estão se unindo para que seus usuários enviem recomendações de conteúdo uns aos outros. Resumidamente, você poderá começar a receber mensagens sobre filmes e séries disponíveis no catálogo do serviço de streaming diretamente em grupos e janelas individuais. A novidade está em fase de testes e ainda não possui data de lançamento.

Alguns usuários da Netflix na Índia começaram a receber mensagens no serviço de streaming sobre a nova funcionalidade, com um alerta informando que eles podem passar a receber sugestões sobre o que assistir por meio do seu número do WhatsApp.

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"Nós podemos entrar em contato com você através do WhatsApp", informa o alerta do Netflix. Atualmente, o Netflix envia essas recomendações de conteúdo aos seus usuários através de mensagens de texto. Fazer a migração do SMS para o mensageiro que pertence ao Facebook poderá fazer a base de usuários do serviço de streaming crescer.

A estratégia também faz parte do plano do WhatsApp de se aliar a empresas para monetizar sua plataforma. Em breve, o aplicativo terá novos recursos para facilitar a comunicação entre companhias e clientes no serviço de mensagens e, desta forma, gerar uma fonte de receita.

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A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulga nesta segunda-feira (11) um documento com orientações para o uso de remédios em creches e escolas. Segundo os pediatras, a administração de medicamentos por educadores nas instituições de Educação Infantil deve seguir critérios de segurança para evitar prejuízos na saúde e nas atividades pedagógicas das crianças.

O objetivo é evitar o uso inadequado ou a automedicação e promover educação em saúde no ambiente escolar. Se o estado de saúde da criança for bom, de uma maneira geral, ela pode receber a medicação na própria escola, com alguns cuidados, para evitar que sua frequência às aulas fique prejudicada, se assim a instituição permitir.

Os médicos recomendam aos pais que encaminhem sempre à escola ou creche a receita médica e os remédios em suas embalagens originais, identificados com o nome das crianças para evitar enganos. Caso os pais não tenham a receita em mãos, ela poderá ser enviada diretamente pelo médico da criança à escola por fax ou outro meio de comunicação.

Os pediatras recomendam ainda que na escola seja dado o menor número possível de doses, uma vez que a instituição pode atrasar ou esquecer o horário de aplicação do medicamento. A SPB alerta que os pais devem aceitar que muitas escolas podem considerar inviável interromper a rotina de atividades para a administração de remédios com intervalo curto de tempo ou que demandem certa complexidade, como nebulizações, por exemplo.

Outra orientação é para que os pais mantenham contato permanente com a equipe escolar, principalmente se o medicamento for de uso contínuo ou em outras situações especiais. No caso dos adolescentes, eles podem se responsabilizar por sua medicação. O guia será encaminhado aos pediatras e também pode ser acessado no portal da SBP .

Uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ao Centro de Vigilância Ambiental (CVA), na última terça-feira (29), pede o cumprimento imediato de medidas de melhores condições de alojamento, alimentação, saúde, higiene e bem-estar aos animais recolhidos pelo serviço. O Centro tem até o dia 13 de junho para responder se essa série de questões serão ou não acatadas. O comunicado deve ser feito a 13ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania. 

Em vistoria realizada no dia 12 de janeiro, de acordo com o promotor de Justiça Ricardo Coelho, foram constatados problemas de manutenção e higienização do local. Aspectos como pisos desgastados, pontos de infiltração nas dependências, gaiolas sem conservação adequada, falta de canalização para drenagem das águas servidas, limpeza precária de alguns dos canis existentes, que além de sujeira, têm seus espaços divididos inadequadamente, foram identificados durante a visita.

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Os funcionários também estavam sendo submetidos a uma estrutura em desconformidade com os procedimentos das normas e boas práticas de higiene exigidas pela Vigilância e Fiscalização Sanitária. Esses profissionais eram abrigados no mesmo prédio onde ficam os canis que abrigam os animais. 

Recomendações

Foi recomendado que as gaiolas usadas para alojar os gatos, grades e portões dos canis e gatis que acomodam os animais destinados à adoção sejam pintados. Além disso, deve ser construída uma rede de drenagem das águas servidas, simultaneamente com a melhoria da higienização dos canis e gatis, possibilitando, assim, um destino adequado para as águas. O MPPE ainda apontou para a reforma, com a colocação de telas, do gatil que aloja os felinos destinados à adoção, evitando que os mesmos fiquem confinados em gaiolas; bem como reforma e divisão dos canis já existentes, para uma melhor acomodação e distribuição dos animais.

O órgão acrescentou outros pontos que devem ser organizados como a reparação dos azulejos dos banheiros, da copa e da cozinha. A intensificação da manutenção e higienização desses locais; reforçar a limpeza e manutenção geral dos espaços comuns do CVA. Trabalhos como construção também foram recomendados com urgência. Neste caso, devem ser feitas baias para os equinos, haja vista a insuficiência e inadequação do alojamento existente; e, por fim, desativar as salas localizadas nas áreas dos canis e que estão servindo de apoio aos funcionários, uma vez que se trata de ambiente insalubre para acomodar pessoas.

Em acordo com o Ministério Público (MPF), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) deverá regularizar nos próximos dias o edital de concurso para o cargo de professor de flauta transversal. A medida foi realizada após várias recomendações, denúncias e até cancelamento nas antigas seleções. O termo de ajustamento de conduta (TAC) já foi assinado entre o órgão e a instituição, e o MPF já solicitou na Justiça a liberação do concurso e a homologação do acordo. Caso haja o descumprimento ou violação do acordado, a instituição será multada no valor de R$ 5 mil por condição descumprida.

Segundo o MPF, a UFPE se comprometeu a adotar as medidas necessárias para garantir a regularidade na aplicação das provas de título, prático-didática e escrita, bem como para assegurar a imparcialidade da banca examinadora. Entre as alterações a serem realiadas estão não permitir que os candidatos presenciem ou escutem as provas orais uns dos outros antes de serem examinados, assim como evitar que eventuais tumultos ou barulho produzido pela plateia atrapalhem a condução dos trabalhos. Além disso, a Universidade deverá gravar, em meio audiovisual, as provas orais, possibilitando o acesso ao seu conteúdo pelos interessados, bem como precisa evitar que o examinador, ao avaliar as provas escritas, saiba quem é o autor da resposta em decorrência da identificação do caderno de prova por assinaturas, rubricas ou iniciais, e impedir que o examinador efetue comentários elogiosos ou depreciativos nos cadernos de prova, evitando que outros membros da banca possam ser influenciados por avaliação anterior. 

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A UFPE também substituirá os membros da banca examinadora, para assegurar a imparcialidade da avaliação, com a previsão de membro externo, pertencente a outra Instituição de Ensino Superior. Agora, eles deverão ser orientados a se abster de efetuar comentários elogiosos a qualquer dos candidatos e aos seus atributos técnicos e profissionais durante os exames práticos dos candidatos.

Entenda o caso - O concurso para professor de flauta transversal teve edital publicado em 2015, porém, após a identificação de irregularidades durante o processo seletivo, a avaliação acabou suspensa. Em 2016, outro edital foi divulgado, mas o concurso foi suspenso por decisão judicial. 

A jurista Janaína Paschoal, autora do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), recomendou, nesta sexta-feira (24), que o presidente Michel Temer (PMDB) fizesse uma “limpeza” no governo e afastasse os seus auxiliares mencionados nas delações da Operação Lava Jato. 

“Desde o início deste governo, eu venho dizendo que o presidente não deveria aguardar os escândalos para afastar os delatados. Apesar de não ser teimoso como era Dilma, que não afastava ninguém, melhor seria se Temer se antecipasse, fazendo a devida limpeza”, ponderou a jurista.

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Segundo ela, “cada escândalo” envolvendo membros da gestão só enfraquece o governo. “Isso só prejudica o país. Não é possível que não haja técnicos, não mencionados nas delações”, destacou.

Janaína também comentou sobre a escolha do deputado Osmar Serralho (PMDB) para o comando do Ministério da Justiça. “Gostei da escolha para o Ministério da Justiça. O atual ministro foi um dos responsáveis por desvendar o esquema do Mensalão. Não tem sentido, por um lado, nomear Ministro que desvendou o esquema e, por outro, contemplar quem acusou o STF de julgar politicamente. Espero que o Ministério da Justiça não seja dividido. Isso afrontaria a Lei de Responsabilidade Fiscal e a lógica”, avaliou.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) encaminhou uma recomendação ao prefeito de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Bruno Pereira (PTB), orientando sobre posturas que devem ser adotadas durante os primeiros meses da gestão dele na cidade. A recomendação teve como base denúncias de problemas identificados na transição de governo entre a equipe do petebista e do ex-prefeito, Gino Albanez (PSB).

Entre as questões recomendadas, o MPPE pediu que o prefeito dê prioridade a realização de um levantamento dos débitos relativos aos vencimentos dos servidores municipais, ativos e inativos atrasados e realize o pagamento imediato dessas obrigações. De acordo com a promotora de Justiça Mariana Vila Nova, funcionários municipais de diversas áreas noticiaram o MPPE, no final do ano passado, de que o ex-prefeito deixou de pagar os vencimentos referentes ao mês de dezembro, além do 13º salário.

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As demais medidas envolvem tópicos como processos licitatórios, transição governamental e prestação de contas. Em denúncia encaminhada ao MPPE, auxiliares de Bruno Pereira relataram que encontraram o executivo municipal com diversas irregularidades, como mínima mobília, computadores com arquivos apagados, ausência de informações sobre folha de pagamento e desvio de bens.

Na recomendação, Mariana Vila Nova explica que é objetivo do MPPE orientar o prefeito “a proceder corretamente nas questões tratadas no documento, especialmente no tocante à gestão dos recursos públicos municipais e dos que vier a receber de outras entidades da administração pública, seja por meio de convênios, contratos de repasse ou outros instrumentos, evitando assim cometer irregularidades graves”.

A promotora de Justiça também destaca que é de responsabilidade do atual prefeito em comunicar o ajuizamento de ações de responsabilização pelo município contra o ex-gestor.

Segundo o MPPE, em caso de descumprimento da recomendação o órgão “atuará na rápida responsabilização dos infratores, com a promoção das Ações Penais e de improbidade administrativa cabíveis”. Além disso, em futuros processos judiciais ou administrativos, o Ministério Público diz que Bruno Pereira não poderá alegar desconhecimento quanto aos tópicos abordados no documento.

As irregularidades nas contratações de shows realizadas pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), investigadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), culminaram com a recomendação MPPE para que o órgão siga a Lei de Licitações e Contratos. Segundo o Ministério, a medida diz respeito à justificativa dos preços nos casos de contratação de bandas e artistas.

De acordo com a publicação no site do MPPE, tanto o Ministério quando o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) identificaram falhas nas justificativas nos valores apresentados pela Empetur. A empresa estadual não apresentou elementos de comparação dos show, para determinação do valor de cada apresentação. 

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O MPPE recomentou à Empetur que a empresa passe a comprovar, por meio de documentação, as informações que permitam avaliar os custos de cada apresentação, com procedimentos sempre acompanhados por um profissional da área. Tais detalhes podem ser duração do show, número de profissionais envolvidos, horário, além de outras variáveis.

Além da fiscalização antes das apresentações, a supervisão também deverá ser feita durante os shows, para constatar se os espetáculos foram usados para promover agentes políticos, servidores públicos ou outros indivíduos. A Lei de Licitações e Contratos exige que, no processo de dispensa de licitação, sejam informados o motivo da escolha do fornecedor e uma justificativa do preço cobrado.

A Empetur deve informar ao MPPE se acata ou não a recomendação no prazo de 30 dias após o recebimento. 

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A Agência Europeia de Segurança Aérea (AESA) oficializou nesta terça-feira (16) suas recomendações para melhorar o monitoramento médico de pilotos, quase um ano e meio após a tragédia da Germanwings, nos Alpes franceses.

A Comissão Europeia solicitou à AESA que detectasse os erros que permitiram o co-piloto Andreas Lubitz lançar voluntariamente contra os alpes o avião A320 em 24 de março de 2015, matando as 149 pessoas a bordo. O voo fazia a rota Barcelona-Düsseldorf.

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Em julho de 2015, a agência emitiu uma série de recomendações que, depois de consultar a indústria da aviação, fazem parte de um documento que deve servir de base para o executivo europeu "fazer propostas legislativas até o final de 2016", segundo um comunicado.

A AESA propõe o reforço dos exames médicos dos pilotos através "da introdução de análises de drogas e álcool, uma avaliação completa da saúde mental" e um melhor acompanhamento em caso de histórico de problemas psiquiátricos.

As propostas prevêem ainda uma melhor formação e supervisão dos médicos que tratam de pilotos, bem como evitar tentativas de fraude, forçando os centros de exames médicos para pilotos a informar sobre exames incompletos.

Em julho passado, a Agência Europeia flexibilizou a sua recomendação sobre a presença constante de dois membros da tripulação no cockpit. A AESA previa examinar esta disposição, recomendada em março de 2015, após um período de um ano. Agora, decidiu "rever o seu conteúdo", após consultar a indústria da aviação, de acordo com um boletim informativo.

A agência agora aconselha as companhias aéreas a considerar caso a caso o risco ligado à presença de uma única pessoa no cockpit. "A avaliação do risco pode ser resumida assim: Até que ponto você conhece sua equipe e controla o risco em sua organização?", declarou à AFP nesta terça-feira uma porta-voz da AESA. Essa avaliação "pode levar o operador a exigir duas pessoas no cockpit em todos os momentos", acrescentou.

O relatório final dos investigadores franceses estabeleceram que Lubitz, de 27 anos, derrubou o avião da Germanwings, do grupo Lufthansa, após se trancar sozinho na cabine.

Não viajar durante a noite, não pegar táxis que não sejam registrados, sempre andar em companhia e evitar áreas suspeitas. Essas são alguma das recomendações publicadas nesta terça-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para turistas, atletas e jornalistas estrangeiros que estejam pensando em ir aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em agosto.

Numa série de sugestões divulgadas nesta terça, a entidade aponta que "o crime, incluindo roubos e violência, ocorre no Brasil". "Viajantes devem ser aconselhados a atuar com cautela e apenas usar táxis e ônibus autorizados no aeroporto", indicou. A OMS também pede para que os estrangeiros "não façam viagens durante a noite, que evitem áreas questionáveis e que estejam sempre acompanhados".

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No último domingo, a paratleta australiana, Liesl Tesch, foi roubada no Rio de Janeiro, levando o comitê olímpico do seu país a pedir oficialmente para que as autoridades brasileiras antecipem a operação de segurança na cidade e a adote antes dos Jogos.

A australiana foi roubada nas proximidade da praia do Flamengo. O caso não foi o único. No mês passado, três membros da equipe de vela da Espanha foram roubados, também no Rio.

Ao visitar o Brasil na semana passada, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, tratou do assunto da segurança com o presidente interino, Michel Temer.

ÁGUA - Outra preocupação da OMS é com a qualidade da água no Rio. Nas recomendações, a entidade sugere que o turista tome medidas para evitar "infecções gastrointestinais". "Elas podem ser comum no Brasil", alertou a OMS.

A entidade sugere que os estrangeiros lavem as mãos com regularidade e peçam garantias de que a alimentação foi cozida antes de servir. "Evitar comida não cozida, escolha de água segura (engarrafada ou fervida)" são algumas das propostas.

"O nível da água no Rio é abaixo do ideal por conta da contaminação de esgoto, inclusive nas áreas dos eventos Olímpicos", admite a OMS. "Ainda que medidas para corrigir isso tenham sido tomadas, viajantes devem seguir conselhos das autoridades locais", completou a entidade.

O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, divulgou uma série de recomendações para o período de volta às aulas em todo o país. As orientações são sobre matrículas, material escolar, uniforme, transporte escolar e inadimplência.

De acordo com a pasta, os alunos já matriculados têm direito à renovação de matrícula, a menos que estejam inadimplentes. Neste caso, as escolas podem não aceitar a rematrícula. No entanto, por lei, a escola não pode deixar de matricular um aluno se ele estiver em débito com a instituição da qual solicitou transferência. É importante destacar que o reajuste de mensalidades deve ser realizado somente uma vez ao ano, e o contrato deve ser claro quanto à previsão.

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As escolas não podem reter os documentos escolares ou aplicar quaisquer outras penalidades pedagógicas por falta de pagamento. Os estabelecimentos de ensino deverão expedir, a qualquer momento, os documentos de transferência de seus alunos, independentemente do pagamento da mensalidade.

Quanto ao material escolar, não é obrigatória a aquisição de itens coletivos, como giz, álcool, canetas para lousa, cartucho ou tinta para impressora, guardanapos ou mesmo um volume grande de resmas de papel. O custo desses materiais já deve estar incluído nas mensalidades, no caso das instituições privadas. A lista deve conter única e exclusivamente o material de uso individual do aluno, necessário para o desenvolvimento dos estudos. Também não pode ser exigida a aquisição de um produto de determinada marca, nem a imposição de compra numa única loja ou que o material seja comprado na própria escola. Procedimentos como esses configuram venda casada, conforme Código de Defesa do Consumidor.

Se a escola fizer cobrança de taxa de material escolar, deverá discriminar, de forma detalhada, quais são os itens a serem adquiridos. Mesmo assim, os pais devem ter a opção de comprar os produtos apresentados na lista de material da escola ou pagar uma taxa pelo pacote oferecido pela instituição de ensino.

Transporte escolar – Os pais devem estar atentos para garantir a segurança dos filhos no momento de contratar um serviço de transporte escolar. Cuidados como buscar referências sobre o profissional com outras pessoas que tenham contratado o serviço é sempre importante, além de obter informações sobre o profissional junto à instituição escolar e os sindicatos dos transportadores.

Os veículos precisam seguir as regras do Código Nacional de Trânsito (CNT) e da legislação estadual e municipal. É necessário verificar se o veículo possui registro de passageiros, faixa amarela com a inscrição “ESCOLAR”, tacógrafo para o controle de velocidade e possuir cinto de segurança em número igual à lotação de passageiros do veículo. Todos os itens devem estar em perfeitas condições. O condutor deve estar habilitado e o veículo deve ter autorização para o transporte de crianças.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu parecer prévio recomendando ao Legislativo de Pombos a rejeição das contas de Governo do município, relativas ao exercício financeiro de 2012. A prefeita, à época, foi Cleide Jane Sudário. O relator do processo, que teve seu voto aprovado pela unanimidade dos membros da Câmara de julgamento, foi o auditor substituto Luiz Arcoverde Filho.

De acordo com o voto da relatoria da Segunda Câmara do órgão, as principais transgressões cometidas, no exercício, relativamente aos tópicos de contas de governo, foram a extrapolação dos limites com gastos de pessoal e o não devido ajuste aos limites legais, estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Nos três quadrimestres de 2012, a Prefeitura comprometeu 57,98%, 69,73% e 55,85% da Receita Corrente Líquida do município com tais despesas. A LRF determina que o comprometimento máximo seja de 54%.

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Relativamente à Previdência Municipal, foi recolhida a menor ao Regime Próprio de Previdência Social a quantia de R$ 2.001.338,22 e ao Regime Geral de Previdência Social foi recolhido a menor o total de R$ 44.459,11. Tal fato repercutiu diretamente no equilíbrio das contas do exercício, uma vez que aumentou o passivo do município, além de comprometer as gestões futuras.

Além disso, foi apontado no voto a baixa arrecadação dos tributos municipais; grave situação financeira do município ao final do exercício; não atendimento das exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos, impossibilitando ao município de Pombos de receber recursos provenientes do ICMS socioambiental; não realização de audiências públicas durante o processo de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; ausência de sítio eletrônico oficial da internet, descumprindo a Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à informação); e não remessa e atrasos no envio das informações do Sagres (sistema do TCE).

*Com informações do TCE

Oferecer um ambiente que reúna na mesma interface sugestões sobre restaurantes, peças de teatro e séries de televisão, tudo isso com o aval de pessoas de cofiança. Com este objetivo chega ao mercado o Hinter, aplicativo para Android e iPhone que compartilha informações, gerando conteúdo com a curadoria de usuários conhecidos.

O ponto inovador do Hinter, de acordo com Fábio Frugoli, sócio da LifeTime, responsável pelo lançamento, está na convergência das informações em uma mesma plataforma.

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“É normal, quando se está preparando o roteiro de uma viagem, por exemplo, procurar algum conhecido que já visitou o local e coletar dicas de pontos turísticos ou um restaurante mais desconhecido. O Hinter foi criado exatamente para este público, que busca referências em seus amigos”, explica.

Há ainda a possibilidade de interagir com estabelecimentos na plataforma, conseguindo cupons e descontos especiais de restaurantes, bares e lojas que o usuário segue.

O Hinter está disponível gratuitamente na App Store e Google Play.  

A comissão externa da Câmara dos Deputados criada para apurar denúncias de pagamento de propina a funcionários da Petrobras aprovou hoje (21) o relatório parcial de suas atividades. Sem poderes investigatórios amplos, a comissão não obteve conclusões e faz algumas recomendações à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado, que também investiga denúncias de irregularidades na estatal brasileira.

Em seu relatório, o coordenador do grupo, o deputado Maurício Quintella (PR-AL), ressalta que, apesar de ter atribuições semelhantes às das comissões permanentes da Câmara, as investigações do grupo externo esbarram em limitações de procedimento. Uma comissão externa não pode, por exemplo, pedir quebra de sigilo ou convocar pessoas, apenas convidar.

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A principal recomendação de que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, seja convocado para depor. Preso pela Polícia Federal durante a Operação Lava Jato, Costa foi indiciado, juntamente com o doleiro Alberto Youssef, por desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, em Pernambuco. O ex-diretor da Petrobras foi solto na última segunda-feira (19) por decisão judicial.

O relatório também sugere a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal de ex-representante comercial da SBM Offshore Brasil, Julio Faerman, e dos sigilos telefônico e fiscal de empresas a ele ligadas: Faercom Energia Ltda, Oildrive Consultoria em Energia e Petróleo Ltda. A comissão propõe ainda a remessa à Justiça Federal da documentação referente à Operação Lava Jato.

A comissão externa foi aprovada no final de março e instalada em abril para apurar denúncias de pagamento de propina pela empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas de petróleo para funcionários da Petrobras. À época, a empresa divulgou nota informando que investigação interna não constatou pagamento de suborno.

Procurando orientar os gestores públicos estaduais em relação às normas impostas pela Justiça Eleitoral neste ano, a Procuradoria Geraldo de Pernambuco, distribuirá a partir desta quinta-feira (24), cartilhas com recomendações para o período eleitoral. O documento tem o objetivo de alertar os servidores em vários aspectos, como os gastos com as publicações, por exemplo.

De acordo com o procurador geral do Estado, Thiago Norões, o documento é produzido há anos pelo governo estadual. “Há mais de dez anos a Procuradoria Geral prepara esta cartilha e distribui para os gestores estaduais. A gente, em toda eleição, faz uma atualização porque em toda eleição o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz a resolução que vai reger aquele pleito específico, e nós fazemos as adequações”, relembrou. 

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Norões frisou ser necessário ter uma série de cautelas em 2014 por se tratar de ano eleitoral, principalmente pelos pré-candidatos já colados do PSB. “Temos um ano que se encerra no comando do governador João Lyra Neto, se encerra o ciclo, é o último ano de mandato e a lei coloca uma série de cuidados feitos pelos gestores e do nosso conjunto sai vários gestores públicos candidatos a vários cargos, como Eduardo Campos e Paulo Câmara”, destacou. 

O representante estadual detalhou que o documento traz várias orientações para que o gestor público obedeça às exigências da Justiça Eleitoral. “Vocês vão receber uma cartilha para os agentes públicos relativos a esse período eleitoral. Ela coloca uma série de recomendações, questões financeiras, e a gente sempre faz uma alerta para que essa cartilha seja lida e observada de forma exagerada, e havendo qualquer tipo de dúvida, seja esclarecida com a chefia imediata ou com a própria procuradoria”, recomendou durante discurso na reunião entre João Lyra e os gestores estaduais no Centro de Convenções, em Olinda

Tentando evitar problemas dentro da equipe estadual em relação ao pleito de outubro deste ano, o procurador também lembrou que muitas vezes as penalidades são graves e atinge não a chefia, mas a candidatura de quem se colocou na disputa eleitoral. “É uma forma de se prevenir que a prática eleitoral seja maculada sem culpa e prejudique alguém específico”, disse, defendendo em seguida a atuação partidária, porém, com algumas precauções aos gestores. 

“A atuação política partidária ela é boa, é recomendada, faz parte da democracia, todos têm, eu tenho inclusive, mas ela tem que ser exercida fora do horário de expediente e de forma totalmente desvinculada as atividades funcionais: nos finais de semanas, à noite. Obviamente qualquer gestor estadual tem todo o direito de apoiar o candidato que quiser, mas o que se não se pode fazer é confundir a atividade institucional com a eleitoral”, orientou. 

Penalidades – Questionado sobre as possíveis penalidades que o gestor público poderá receber, caso descumpra as recomendações, Thiago Norões, falou que as punições variam e podem chegar até a demissão do servidor. “Um ato praticado em desacordo com a lei também pode caracterizar uma falta funcional e deve ser apurado. Aí, ele vai sofrer um procedimento administrativo, vai exercer a defesa dele, e se for verificado a infração, ele vai ser punido. As punições podem variar, mas são as que geralmente são aplicadas aos servidores públicos. Pode ir desde uma advertência a uma punição”, delineou o procurador. Ele também revelou que todos os secretários estaduais e todas as repartições do governo receberão a cartilha, no entanto, disse não ter certeza do número exato da tiragem do documento que será distribuído. 

O Ministério Público Federal (MPF) em Palmares, cidade localizada no interior pernambucano, exigiu, recentemente, que municípios pernambucanos regularizem o uso do transporte escolar de alunos da educação básica pública residentes em área rural. As cidades são Tamandaré, Joaquim Nabuco, Sirinhaém, Ribeirão, Palmares e Água Preta.

De acordo com o MPF, foi identificado o transporte de pacientes para hospitais em Recife sendo realizado por veículos adquiridos por meio do Programa Caminho da Escola, que concede linha de crédito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDS) para compra de ônibus escolares. A procuradora da República responsável pelas recomendações, Sílvia Regina Pontes Lopes, orienta que esses veículos sejam usados, de forma prioritária, para o transporte dos estudantes matriculados na educação básica e que residam em área rural.

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Segundo o MPF, os ônibus poderão ser direcionados para o transporte de estudantes da zona urbana e da educação superior desde que não aconteça prejuízo no transporte dos alunos do meio rural. Além disso, o órgão diz que o transporte de pacientes à rede pública de saúde da capital seja feito por veículos “técnica e juridicamente adequados”.

As cidades têm até 60 dias, a contar das datas de notificação, para encaminharem ao MPF informações sobre as exigências. Caso elas não cumpram, poderão ser “adotadas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis”.

 

   

 

 

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