Tópicos | rede móvel

A venda da rede móvel da Oi para TIM, Vivo e Claro ganhou na segunda-feira (19) um novo capítulo, com o trio de compradoras cobrando mais de R$ 3 bilhões na forma de desconto e indenização.

A rede móvel foi leiloada em dezembro de 2020, mas só teve o fechamento 16 meses depois, em abril de 2022, após receber aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - este último, numa votação apertada.

##RECOMENDA##

A venda foi acertada por R$ 16,5 bilhões, montante sujeito a ajustes para refletir a situação operacional e financeira da companhia ao longo desse período. A previsão de ajustes nos valores finais é normal em transações cujo desfecho leva tempo.

Neste caso, entretanto, o valor ficou muito acima do esperado por acionistas da Oi. O trio de compradoras alega que tem direito a um desconto de R$ 3,186 bilhões. Deste total, R$ 1,447 bilhão já está retido pelas companhias. Haveria, portanto, a necessidade de a Oi devolver R$ 1,739 bilhão.

O valor total do ajuste corresponde a 89% do valor de mercado da própria Oi no fechamento do pregão de sexta-feira passada, quando estava avaliada em R$ 3,578 bilhões. Ontem, as ações da Oi lideraram as quedas na Bolsa, com recuo de mais de 7%.

Se a cobrança estiver correta, a maior beneficiada seria a TIM, que ficou com a maior fatia da rede móvel da Oi e também pagou a maior parte. A TIM teria R$ 768,9 milhões a receber (além do valor já retido de R$ 634,3 milhões). Em seguida, vêm a Vivo, com R$ 587,0 milhões a receber (R$ 488,4 milhões já retidos), e a Claro, com R$ 383,5 milhões a receber (R$ 324,7 milhões já retidos).

O Estadão/Broadcast apurou que o valor dos ajustes se refere a uma porção de métricas da Oi Móvel que estariam abaixo do combinado no momento da entrega. As principais seriam: capital de giro, nível mensal de investimento e participação nas adições líquidas de clientes no período.

A Oi afirmou em comunicado que discorda do valor do ajuste e que o cálculo apresentado por TIM, Vivo e Claro e pela KPMG (consultoria responsável pelo laudo) tem "erros procedimentais e técnicos, havendo equívocos na metodologia, nos critérios, nas premissas e na abordagem adotados".

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O gigante americano de telecomunicações AT&T anunciou na última sexta-feira (19) que começará a testar a quinta geração super-rápida de redes móveis, 5G, que seria até 100 vezes mais veloz do que as atuais. A AT&T informou que deve começar os testes ainda este ano, em colaboração com a Intel e com o grupo sueco Ericsson.

Leia outras notícias sobre a rede 5G aqui

##RECOMENDA##

Os operadores de telecomunicações globais se preparam para o 5G até 2020, mas algumas companhias parecem querer se antecipar a essas previsões. Com o aumento na velocidade, as novas redes 5G poderão abrir as portas para uma série de serviços, habilitando, por exemplo, cirurgias por controle remoto, ou a circulação de automóveis sem motorista.

"Novas experiências como a realidade virtual, carros sem motorista, robôs, cidades inteligentes e muito mais estão para serem testadas em redes como nunca antes", disse o chefe de estratégia da AT&T, John Donovan. "Essas tecnologias serão de imersão, onipresentes e ajustadas aos clientes. O 5G ajudará a torná-las realidade", acrescentou.

A AT&T disse que começará os testes de laboratório de 5G no segundo trimestre, e as de campo, em Austin, no Texas (EUA), antes do fim do ano. "Esperamos que o 5G forneça velocidades entre 10 e 100 vezes superiores à média atual das conexões 4G LTE", completou Donovan.

A Verizon, concorrente da AT&T, também anunciou planos para testar o 5G em 2016.

O 5G, tema central do Mobile World Congress (MWC), inaugurado na última segunda-feira (22) em Barcelona, na Espanha, deverá aumentar a velocidade da internet, mas, antes de tudo, organizar a convivência entre os smartphones e milhões de objetos conectados, como carros e casas inteligentes.

Leia outras notícias sobre a rede 5G aqui

##RECOMENDA##

"O 4G foi uma evolução do 3G, com uma banda mais larga e mais velocidade, mas com o mesmo ecossistema, enquanto que o 5G pretende habilitar toda uma série de usos que saem desse ecossistema, como a indústria 4.0 e os transportes por exemplo", explica o diretor estratégico da Ericsson na França, Viktor Arvidsson.

Para os consumidores, o 5G deve trazer mais velocidade e mais uma banda mais larga para permitir o desenvolvimento do vídeo online, a realidade virtual e a chegada dos hologramas.

"Para os hologramas, precisamos de uma banda superior aos 10 gigabits por segundo (Gb/s) que as redes 4G não podem oferecer. Mas no futuro o 5G poderá alcançar os 20 Gb/s. As pessoas adoram esse tipo de serviço inovador", explica o diretor de pesquisa e desenvolvimento da operadora sul-coreana SK Telecom, Minsoo Na.

Além das necessidades humanas, o principal objetivo do 5G é a esperada explosão da internet das coisas em campos variados como o de sensores, saúde, transporte e máquinas industriais, para os que o 4G não está adaptado.

"A rede deve adaptar-se ao mesmo tempo a bandas largas muito significativas e capacidades enormes assim como a milhões de objetos comunicando-se muito pouco e de maneira pouco frequente. Também tem que responder a necessidades críticas, que precisam de tempos de resposta extremamente curtos", explica o especialista de tecnologias de rádio e espectro da Idate, Frédéric Pujol.

Questão de milissegundos

Graças ao uso de um espectro de onda mais largo, de antenas cada vez mais numerosas e adaptadas a diferentes ondas de rádio e a uma maior convergência entre redes fixas e móveis, será possível agilizar a rapidez da transmissão, uma necessidade absoluta na internet das coisas.

"Será necessária uma rede com milissegundos de latência para o automóvel, por exemplo. Com o 4G, um veículo autônomo a 100 km/h precisará de três metros para acionar o freio enquanto que com o 5G só serão necessários alguns centímetros", explica o diretor matemático e algorítmico da Huawei em Paris, Mérouane Debbah.

"Mas para isso precisaria de uma cobertura de 99,99% em qualquer ponto do globo", completa. Outro desafuo é a autonomia do dispositivo.

"Com o 4G, se oferecemos uma transmissão de 10 G/s, o smartphone fica sem bateria muito rapidamente. O 5G deveria responder esse tipo de problema e permitir também a internet imersivo, que chegará com o vídeo 8K (de ultra alta definição) e com os capacetes de realidade virtual", diz Debbah.

Esses diferentes usos, imaginados em 2014, abrem o apetite de investimentos em várias partes do mundo. Desenvolvê-los é o objetivo do programa europeu Metis 2020, integrado por cerca de trinta grupos europeus e mundiais a fim de definir os objetivos esperados do 5G.

Primeiros testes

Atualmente, a segunda etapa acontece por meio do consórcio público-privado Partenariat 5G (5GPPP), controlado pela Comissão Europeia, para desenvolver antes de 2018 as soluções técnicas para responder aos problemas ligados a esses usos.

A fim de chegar rapidamente a uma normalização do 5G, a União Europeia pode injetar até 700 milhões de euros no 5GPPP, que receberá outros 3 bilhões do setor privado.

"Para conseguir a liderança europeia, temos que trabalhar com os melhores do mundo, também fora da Europa, como Huawei, Intel, Qualcomm e outros", explica Thibaut Kleiner, responsável pelas tecnologias de rede da Comissão Europeia.

A Europa, contudo, não é a única concorrente. A corrida entre as diferentes regiões já está em curso e a Ásia quer continuar sendo protagonista.

Em 2018 pretendem realizar um ensaio em grande escala na Coreia do Sul, por ocasião dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, e em 2020 farão o mesmo no no Japão durante os Jogos Olímpicos de Verão em Tóquio.

Os americanos também não querem ficar para trás. As operadoras Verizon e 1T&T anunciaram, em setembro e no início de fevereiro respectivamente, o lançamento dos primeiros testes de campo nesse mesmo ano.

O primeiro dos seis lotes de telefonia de quarta geração (4G) na faixa de 700 mega-hertz (MHz) foi arrematado pela operadora Claro, com uma proposta de R$ 1,947 bilhão. O valor apresentado pela empresa representa ágio de praticamente 1% ante os R$ 1,927 bilhão definido como preço mínimo da outorga para cada um dos três lotes nacionais. O segundo lote ficou com a TIM por praticamente o mesmo valor da Claro. O terceiro lote foi arrematado pela Vivo, pelo preço mínimo de outorga.

Dos seis lotes, três têm abrangência nacional. O quarto lote abrange todo o território nacional, menos as áreas destinadas aos lotes 5 (87 municípios de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo) e 6 (municípios de Londrina e Tamarana, no Paraná).

##RECOMENDA##

TIM, Claro, Telefônica (Vivo) e Algar Telecom entregaram propostas para disputar quatro lotes nacionais de 10 MHz cada e dois regionais. No entanto, a Algar Telecom não participou da disputa destes três primeiros lotes por não ter apresentado garantia de proposta.

A faixa de 700 MHz vai complementar a de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em junho de 2012, também para a tecnologia 4G. Enquanto a frequência de 2,5 GHz tem mais capacidade e raio de cobertura menor, a de 700 MHz tem abrangência maior e necessita de menos antenas, além de ser usada por diversos países, como os Estados Unidos e a Argentina.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com a utilização da faixa de 700 MHz, será possível levar telefonia móvel de quarta geração e internet em banda larga de alta capacidade às áreas rurais, a um custo operacional mais baixo, uma vez que essa faixa é ideal para a cobertura de grandes distâncias.

Esqueça o 4G. A Ericsson já está de olho nas velocidades impressionantes que podem ser alcançadas com o 5G. Em teste realizado nesta semana, a fabricante de equipamentos de telecomunicações afirmou ter alcançado a velocidade de 5 Gbps em demonstrações feitas com as operadoras asiáticas NTT Docomo e SK Telecom. O resultado supera em 250 vezes os padrões atuais do 4G/LTE, segundo a Cnet.

A má notícia é que a implantação comercial da quinta geração de rede móvel só deverá ocorrer em 2020, prevê a Ericsson. Além disso, o teste marca uma velocidade de pico teórica em meio a condições ideais - algo que os consumidores raramente experimentam em seus cotidianos.

##RECOMENDA##

Com uma conexão de 5 Gbps que a Ericsson alcançou em testes, um filme de 50GB levaria cerca de 80 segundos para ser baixado. Além disso, esta rede dos sonhos é cinco vezes mais rápida que o serviço de banda larga da Google, o Google Fiber.

Avanços tímidos

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul anunciou que já estava se preparando para desenvolver a tecnologia 5G, investindo US$ 1,5 bilhão no projeto.

A expectativa é que a inovação esteja em fase de testes em 2017 e seja disponibilizada comercialmente em 2020, quando Tóquio, a capital do Japão, sediará os Jogos Olímpicos.

A produtora de chipsets norte-americana Qualcomm está em negociação com o governo brasileiro e as teles que operam no País para oferecer um plano de acesso gratuito universal à sites públicos e privados que ofereçam serviços sociais através da rede 3G. A informação foi dada pelo presidente da companhia na América Latina, Rafael Steinhauser, em entrevista à Folha de S. Paulo.

Segundo ele, o objetivo é difundir o acesso à internet no Brasil, meta também a ser alcançada pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Steinhauser afima que, no País, existem 60 milhões de smartphones. Deste total, 20 milhões têm planos de dados, outros 20 milhões acessam a rede 3G esporadicamente e 20 milhões nunca se conectam pelo 3G.

##RECOMENDA##

Por isso, o projeto da Qualcomm, garante Steinhauser, será gratuito, diferentemente do PNBL. "Queremos totalmente gratuito. A internet popular é boa, mas, no final, é necessário ter R$ 30 todo mês. Nem todos podem pagar", afirmou à publicação. E, apesar da “Bolsa 3G” já ter objetivos, parceiros e metodologia, o executivo ressaltou que ainda não existem datas para que a meta seja alcançada. 

O Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul anunciou que está se preparando para desenvolver a tecnologia 5G, que será mil vezes mais veloz que a atual 4G-LTE e terá um investimento de US$ 1,5 bilhão. A expectativa é que a inovação esteja em fase de testes em 2017 e seja disponibilizada comercialmente em 2020, quando Tóquio, a capital do Japão, sediará os Jogos Olímpicos.

Segundo o órgão, com a 5G será possível baixar um arquivo de 800MB em apenas um segundo. O investimento injetado também inclui a criação de funcionalidades para a tecnologia, como a transmissão de streaming de conteúdos em Ultra HD e hologramas.

##RECOMENDA##

Quanto ao seu uso, o serviço deve ser implementado em parceria com as empresas de telecomunicações SK Telecom e Korea Telecom, além de fabricantes como Samsung e LG. O governo da Coreia do Sul estima que as vendas projetadas para indústrias relacionadas que poderão utilizar a infraestrutura 5G pode chegar a US$ 310 bilhões entre 2020 e 2026. 

A Companhia de telefone Oi alcançou o seu objetivo: 6.679 pontos de acesso à sua rede Wi-Fi em Pernambuco. Os pontos da rede da empresa podem ser encontrados em Pernambuco na orla da Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Além disso, os hotspots estão disponíveis também em grandes redes de fast-food como Mc Donalds, além de aeroportos, cafeterias, restaurantes e hotéis. 

O presidente da Oi, Zeinal Bava, anunciou que a rede Oi WiFi alcançará a marca de 500 mil pontos de acesso em todo o Brasil até o fim deste ano. Bava também destaca que o serviço da Oi de acesso à internet por meio do Wi_FI já conta com 319 mil hotspots, o que consolida a companhia na posição de líder no Brasil.

##RECOMENDA##

App Oi WiFi - A empresa de telefonia também oferece o aplicativo Oi WiFi para consulta ao mapa de cobertura dos pontos de acesso e para conexão automática da rede. O app é compatível com as plataformas iOS e Android. Até o momento mais de 500 mil downloads foram feitos.

Há quase um mês do início da Copa das Confederações, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta terça-feira que a estrutura de rede móvel para atender estádios durante o evento "será feita com emoção". O prazo, de acordo com Bernardo, será apertado, mas o governo definiu que a disponibilidade de sinal nos estádios será obrigatória, uma vez que há um acordo com a Fifa.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando