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Na tarde desta sexta (27), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante fala a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília. O mandatário afirmou que é preciso “colocar um ponto final” no “câncer” que se alastrou na instituição.

Bolsonaro se referiu à decisão tomada na semana passada pelo ministro corregedor-geral da Corte, Luís Felipe Salomão, que determinou que perfis e canais bolsonaristas investigados por fake news sobre as eleições fossem desmonetizados. O presidente também criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes, ao afirmar que "não pode começar a prender na base do canetaço".

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No dia 13 de agosto, o ex-deputado federal e atual presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, aliado de Bolsonaro, teve sua prisão autorizada por Moraes. O político é investigado por possível envolvimento com uma milícia digital que promoveu ataques à democracia brasileira.

"Não sou machão, não sou o único certo. Agora, do outro lado não pode um ou dois caras estragarem a democracia do Brasil. Começar a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. E agora o câncer já foi lá para [o] TSE, lá tem um cara também que manda desmonetizar as coisas.Tem que botar um ponto final nisso. E isso é dentro das quatro linhas", afirmou Bolsonaro.

A ultradireita francesa de Marine Le Pen sofreu um revés neste domingo no primeiro turno das eleições regionais na França, em que a oposição de direita teve uma vitória cômoda, a menos de um ano das eleições presidenciais.

Em nível nacional, o partido de direita teria 29% dos votos, à frente da ultradireita (18,5%) e dos socialistas (18%), segundo várias pesquisas. O partido presidencial, A República em Marcha (LREM), sofreu uma dura derrota, e suas chances de conquistar uma região são quase nulas.

Com quatro anos de existência, o partido de Macron não conseguiu se impor em nível local, mas pode ser decisivo até o segundo turno para impedir a ascensão da ultradireita. "Claro que estamos decepcionados com esse resultado", disse o chefe do partido presidencial, Stanislas Guerini, à rádio RTL.

O LREM esperava obter 15% dos votos, mas convenceu apenas 10% dos eleitores. Ele foi eliminado do segundo turno em Occitane, Auvergne-Rhône-Alpes e, principalmente, em Hauts-de-France, onde o ministro Laurent Pietraszewski teria apenas entre 7,3% e 9,1%, apesar da presença de outros quatro membros do governo em sua lista.

Vitorioso se saiu o direitista Xavier Bertrand, que recebeu entre 39% e 46% dos votos, muito à frente da ultradireita, e cuja vitória será a plataforma de lançamento perfeita para a sua campanha à presidência.

Embora o Executivo tenha insistido em que não se submeteria aos resultados, a questão de uma reformulação ministerial volta à mesa, principalmente porque 15 ministros eram candidatos.

- Sobressalto -

Segundo estimativas, o partido de Marine Le Pen, finalista nas eleições presidenciais de 2017, obteve um resultado inferior ao previsto e ao das eleições regionais de 2015, em que venceu em seis regiões. "Faço um chamado por um sobressalto" no segundo turno, reagiu a presidente do Reagrupamento Nacional (RN), Marine Le Pen.

O RN foi para o segundo turno em um número importante de regiões, mas não parece ter condições de vencer em nenhuma no próximo domingo. O partido se vê prejudicado pelo sistema de votação, e enfrenta há décadas a hostilidade de outros partidos, que costumam criar uma frente unida contra ele sempre que há segundo turno.

Os ecologistas (EELV), que tiveram um bom desempenho nas eleições municipais de 2020, somariam apenas 12% dos votos em nível nacional, segundo diferentes pesquisas.

A votação foi marcada por uma abstenção recorde, de mais de 66%. "O nível de abstenção é particularmente preocupante", declarou o ministro do Interior, Gérald Darmanin.

“Podemos falar em um colapso da participação eleitoral”, resumiu o cientista político Bruno Cautrès, pesquisador do Cevipof, citando como motivos “um efeito Covid muito importante”, mas também a “ausência quase total de uma campanha sobre os temas de regionalização”.

"É um tapa na cara de toda a classe política", disse Philippe Moreau-Chevrolet, professor de Comunicação Política na escola Sciences Po.

Se a tônica do primeiro tempo tivesse se mantido durante todo o jogo, o Sport, do maestro Diego Souza - que vaiado cresceu em campo, teria vencido o jogo com tranquilidade. O 1 a 0 pró-Sport que desceu para o intervalo com amplo domínio leonino, foi destruído aos 8 minutos do segundo tempo, com o gol de empate e o atropelamento que veio na sequencia. Com o resultado, o Fluminense entrou no G4 e empurrou o Sport para baixo. O rubro-negro está com 33 pontos, três à frente do Cruzeiro, que abre o Z4 mas ainda joga na rodada.

Domínio rubro-negro

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O primeiro tempo foi do Sport. Com calma e organização, o time pernambucano colocou os donos da casa na roda e comandou as ações do jogo. Enquanto a torcida carioca vaiava Diego Souza, cada vez que ele tocava na bola, o meia leonino ficava cada vez mais calmo e ditava o ritmo dos rubro-negros.

Dominando desde os primeiros minutos, não demorou para o Sport abriu o placar. Aos 10, em bola cruzada na área, o zagueiro Gum subiu e desviou, matando o próprio goleiro, Julio Cesar, marcando contra e decretando Fluminense 0 x 1 Sport.

Mesmo com o gol, o Sport não recuou muito e a velocidade de Rogério e Gabriel Xavier, assustaram a lenta defesa do Fluminense.

A partir dos 25, o FLU até que reagiu e conseguiu um lance perigoso. Gustavo Scarpa escapou em velocidade pela esquerda e entrou na área driblando até finalizar cruzado de perna esquerda. Magrão fez bela defesa.

Com o time todo no ataque, o Fluminense deu espaços para contra-ataques do Sport, que perdeu duas grandes oportunidades de ampliar o placar.

Fluminense atropela e faz três gols na segunda etapa

Com Richarlisson na vaga de Douglas, o Fluminense voltou aceso. E rapidamente empatou o jogo. Aos 8, Welligton foi lançado nas costas da defesa do Sport, cortou dois zagueiros e bateu forte. Magrão conseguiu espalmar, mas nos pés de Marcos Júnior, que em posição duvidosa só empurrou para as redes.

Aos 13, uma pintura do Sport só não virou gol por puro preciosismo. Rithely saiu de trás e tocou para Diego Souza, que de primeira e de letra colocou Rogério na cara do gol. Rogério deixou o zagueiro no chão com um corte, mas tentou cortar novamente e acabou travado, desperdiçando  a chance de colocar o Sport na frente.

O preciosismo custou caro. Em jogada simples e rápida, o Fluminense virou o jogo. De novo Wellington, fez boa jogada e deu passe açucarado para Richarlisson bater na saída de Magrão e colocar os donos da casa em vantagem.

Osvaldo foi ousado e colocou Lênis e Vinicius Araújo no lugar de Everton Felipe e Gabriel Xavier, respectivamente, para empurrar o fluminense para trás. A chance veio. Rogério cruzou e a defesa do Flu afastou, no pé de Rithely, que soltou um petardo no canto direito do goleiro Julio Cesar, mas ele foi buscar, salvando o tricolor carioca.

O tiro de misercórdia do Fluminense veio na sequencia. Em longo lançamento de Pierre, Richarlisson conseguiu raspar de cabeça e deixou Scarpa em boas condições de entrar na área e dar um lindo toque emcobrindo Magrão e fechando o placar.

Ficha do Jogo:

FLUMINENSE: Júlio César, Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre, Douglas (Richarlisson), Cícero e Gustavo Scarpa; Wellington(Magno Alves) e Marcos Jr (Marquinho). Técnico: Levir Culpi

SPORT: Magrão, Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Rodney Wallace; Paulo Roberto (Neto Moura), Rithely, Diego Souza, Everton Felipe (Lênis) e Gabriel Xavier (Vinicius Araújo); Rogério.Técnico: Osvaldo de Oliveira

Cartões amarelos: Durval, Paulo Roberto(S), Cícero (F)

Local: Giuliete Coutinho              

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)

Assistentes: Jorge Eduardo Bernardi (RS) e  Lucio Beiersdorf Flor (RS). 

A justiça norueguesa rejeitou nesta quarta-feira mais uma vez um recurso do ex-consultor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA), Edward Snowden, que pedia garantia contra uma eventual extradição se for à Noruega para receber um prêmio.

A corte de apelações de Borgarting (Oslo) considerou que não está habitada a examinar se existem condições de uma possível extradição par os Estados Unidos, ou seja, antes que Snowden pise em solo norueguês e que Washington envie um pedido formal.

Acusado de espionagem em seu país depois de ter revelado a amplitude dos programas de vigilância da NSA, o americano, que atualmente se encontra na Rússia, contatou a justiça para poder receber o Prêmio Ossietzky de liberdade de expressão sem que isso implicasse um risco de ser enviado aos Estados Unidos.

Seu pedido já havia sido negado em uma primeira instância no final de junho pelos mesmos motivos.

A entrega do prêmio Ossietzky, que foi concedido em março pela seção norueguesa do PEN clube, está prevista para 18 de novembro.

Snowden está há três anos em Moscou por ter vazado milhares de documentos que trouxeram à tona o sistema de vigilância mundial dos Estados Unidos, desencadeando um vivo debate sobre o direito à privacidade frente à atuação do Estado.

Depois de duas vitórias, a seleção feminina de handebol do Brasil sofreu a primeira derrota no Grupo A dos Jogos Olímpicos Rio-2016, nesta quarta-feira, para a Espanha, por 29-24.

Com uma grande atuação no ataque e muita força na defesa, incluindo uma grande atuação da goleira Silvia Navarro, com algumas defesas espetaculares, as espanholas conseguiram superar a pressão da torcida, que lotou a Arena do Futuro no Parque Olímpico.

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Embaladas após as vitórias sobre a Noruega (31-28) e a Romênia (26-13), as meninas do Brasil entraram confiantes em quadra, mas sofreram com a ótima atuação espanhola, com destaque para Nerea Pena e Elizabeth Pinedo, que marcaram oito e seis gols, respectivamente.

As espanholas entraram mais ligada em quadra e abriram vantagem no primeiro tempo, que terminou com o placar de 15-12 para as europeias.

Na etapa final, as brasileiras se esforçaram ao máximo, mas a Espanha conseguiu manter a vantagem de 2 a 3 gols quase até o fim. A cinco minutos do fim, duas adversárias foram suspensas por dois minutos e o Brasil conseguiu encostar no placar em 25-24.

As espanholas, no entanto, conseguiram se equilibrar e aproveitar pequenas falhas da equipe brasileira para voltar a abrir vantagem e terminaram com a vitória de 29-24.

A seleção de handebol feminino, uma das esperanças de medalha para o Brasil nos esportes coletivos na Olimpíada do Rio, teve como destaques Fernanda, com sete gols, e Alê, com seis.

Apesar da derrota, a torcida reconheceu o esforço do time comandado pelo dinamarquês Morten Soubak, que conquistou o título mundial em 2013, com muitos aplausos e gritos de Brasil ao fim do jogo.

Na sexta-feira, a seleção volta à Arena do Futuro para enfrentar Angola e no domingo encerra sua participação na fase de grupos contra Montenegro.

As quatro primeiras seleções de cada grupo avançam para as quartas de final dos Jogos Olímpicos.

Sobrou competência ao Palmeiras. Faltou sorte ao Santa. O tricolor poderia ter saído com um resultado melhor da Arena Palmeiras, isso porque pelo futebol mostrado no segundo tempo ficou claro que não havia uma diferença técnica tão grande entre as duas equipes. A postura defensiva do Santa, que já era prevista, estava funcionando. Mas ninguém esperava pela falha grotesca do Paredão Tiago Cardoso e nem um gol de falta aos 47 do primeiro tempo.

A postura ofensiva e aguerrida da etapa final poderia ter surtido mais efeito, se o adversário fosse menos qualificado. Os 2 a 0 da primeira parte acabaram influenciando a tática tricolor, que apesar de colher bons frutos se atirando ao ataque, mas um vacilo deu oportunidade do Palmeiras fazer o terceiro e praticamente decretar a derrota tricolor. 

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De bom, a partida trouxe a esperança de que o Santa pode jogar com mais qualidade e que Daniel Costa pode ser uma boa opção no meio de campo coral. O meia que foi importantíssimo na série B do ano passado, estava sumido. Neste sábado (18), entrou bem e mostrou que pode brigar pela posição. De ruim, o desfalque do volante Uillian Corrêa, expulso, para o jogo contra o Flamengo na próxima quarta (22).

Cumprindo o script

O jogo começou como todos esperavam. Posse de bola do Palmeiras e Santa postado na defesa esperando pela oportunidade de contra atacar. Porém, até os 20 minutos, o time da casa só conseguia chegar com algum perigo em bolas levantadas na área através de faltas. Já o Santa parecia estar com a armadilha pronta para o verdão, mas não conseguia concluir as jogadas com êxito.

Tanto que a primeira chance mais clara foi do Santa. Em rápido contra ataque, Keno fez belo lançamento de três dedos para Arthur. Este dominou já colocando a bola na frente, só que com muita força, o que o deixou sem a condição ideal de finalizar.

O Palmeiras até que chegou aos 18 e 21 explorando erros na saída de bola do Santa, mas Tiago Cardoso só foi exigido aos 27, quando Dudu e Gabriel Jesus armaram boa jogada e o segundo obrigou o goleiro coral a realizar boa defesa. 

Foi aí que o improvável aconteceu: falha feia de Tiago Cardoso. Em uma cobrança de lateral, a bola sobrou limpa e fraca para o goleiro coral só encaixar. Ele apenas tocou na bola, deixando fácil para Dudu fuzilar e e abrir o placar.

Depois o jogo voltou ao ritmo de posse de bola para o Palmeiras e Santa na defesa. Mas veio a segunda 'falta de sorte' coral. Em bola despretenciosa, Néris tenta matar no peito e a bola toca na mão do zagueiro. Na cobrança de falta, ensaiada, Jean bate forte e rasteiro. A bola desvia na zaga coral e entra no canto de Tiago Cardoso.

Outro jogo

Com o placar desfavorável, o Santa voltou com tudo para atacar o Palmeiras. Antes do primeiro minuto, Arthur foi lançado pela direita e cruzou com perigo na área de Fernando Prass. Aos 5, o gol coral. Na tática palmeirense, João Paulo levantou a bola na área. Grafite, em posição duvidosa, subiu e testou no canto do goleiro palmeirense. 

Logo na sequencia, o Santa roubou a bola na saída do Palmeiras e Keno invadiu a área e bateu no canto esquerdo de Prass. A bola passou perto da trave. 

Assustado com a pressão tricolor, o Palmeiras partiu para cima para tentar definir o jogo. E conseguiu. Em um vacilo da zaga do Santa, Gabriel Jesus entrou em velocidade pela direita e cruzou rasteiro na pequena área. A bola passou por Tiago Cardoso e por toda a zaga coral até chegar em Dudu, que entrou de carrinho e fez o terceiro gol palmeirense.

Mas o Santa do segundo tempo era diferente. Não se intimidou com a desvantagem e partiu para cima do Palmeiras. Aos 29, Keno fez grande jogada pela esquerda e cruzou an cabeça de João Paulo, que testou forte para o chão, obrigando Fernando Prass a fazer um milagre.

Logo depois, aos 33, outra defesa espetacular de Prass. Daniel Costa, que entrou muito bem no jogo, tabelou com João Paulo. O camisa 10 coral lançou Keno pela esquerda, que deu passe açucarado para Arthur dentro da área. Ele encheu o pé, mas o goleiro do Palmeiras conseguiu tocar na bola, que ainda explodiu na trave.

No final ainda teve espaço para polêmica. Grafite foi lançado na área e dominaria com boas chances de marcar o segundo tento no jogo. O zagueiro Vitor Hugo deu leve empurrão no camisa 23, desequilibrando o atacante coral. O juiz não viu e não deu pênalti.

Ficha do Jogo:

Local: Allianz Parque

Palmeiras: Fernando Prass, Jean, Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio; Tchê Tchê, Moisés (Thiago Santos) e Cleiton Xavier (Cristaldo); Gabriel Jesus, Dudu e Roger Guedes

Santa Cruz: Tiago Cardoso, Vitor (Paulo Sérgio), Néris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Corrêa, João Paulo (Wallyson) e Lelê (Daniel Costa); Keno, Grafite e Arthur

Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (GO). 

Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Cristhian Passos Sorence (GO). 

Cartões amarelos: Néris, Uillian Corrêa (2), João Paulo (SC); Roger Guedes (Palmeiras)

Gols: Dudu (P) aos 28 e Jean (P) aos 47 minutos do primeiro tempo; Grafite (SC) aos 5 e Dudu (P) aos 19 do segundo. 

Público: 34.162. Renda: R$ 2.167.071,76.

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Niko Kovac disse ter a receita. Disse que venceria o México. Mas não foi bem o que se viu na Arena Pernambuco. Aliás, não foi nem perto disso. Depois de um primeiro tempo equilibrado, mas já pendendo para os mexicanos, o time de Miguel Herrera deu uma aula de futebol ofensivo no segundo. Resultado: México 3 x 1 Croácia.

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Pouca emoção. Muita festa

Um primeiro tempo sem emoções. O placar de 0 a 0 traduziu o que foi a primeira parte. Sem chances claras, defesas importantes ou jogadores de destaque. A única coisa que marcou foi a vontade, as vezes exagerada, dos dois lados. Correria, jogadas mais duras e dois cartões amarelos. A festa da torcida mexicana, que ocupou a maior parte do estádio, foi o grande destaque, 

A receita que o treinador Niko Kovac dizia ter elaborado para derrotar o México parece que estava com algum ingrediente errado, porque o seu time foi o que menos produziu na primeira etapa. Aliás, um item da dispensa croata foi usada logo cedo. Jogadores já bebiam água aos 9 minutos de jogo, depois que Modric foi ao chão em dividia com Rafa Marquez e o médico entrou com as garrafinhas.

O time croata só assustou, e muito pouco, em dois lances. Aos 13, quando Olic foi lançado na área e ajeitou de cabeça para Mandzukic, que chegou dividindo com a defesa e quase consegue tocar na bola. Depois somente aos 28, quando mesmo Mandzukic fez o pivô e serviu Pranjic, que chutou com perigo de fora da área.

Já o México foi mais perigoso e mostrou maior força do conjunto. Aos 15, uma triangulação bonita entre Giovani, Peralta e Herrera, este último ficou com a bola na entrada da área e soltou uma bomba que explodiu na dobra do travessão, na chance mais real de gol do primeiro tempo.

Aos 18, Peralta foi lançado e entrou cara a cara com o goleiro Pletikosa, mas, desequilibrado, não conseguiu finalizar direito e a bola foi pra fora sem nenhum perigo.

O último lance digno de registro aconteceu aos 40, quando a equipe mexicana conseguiu executar uma bela troca de passes. Mas quando o time chegou perto da área, abusou do preciosismo e Layun bateu já marcado pela zaga croata.

Começo frio. México engrena

O jogo parecia que não ia engrenar. O segundo tempo começou mais frio do que o primeiro. Somente aos 18, chances claras para o México, e com polêmicas. Aguilar fez uma linda jogada pela direita deixando seu marcador sem rumo com dois cortes secos. Ele cruzou e primeiro Peralta reclamou que foi puxado dentro da área. Nada. Na sequencia, a bola sobrou para Guardado, que bateu firme, mas Srna defendeu com as mãos. O juiz não viu e o treinador mexicanos enlouqueceu.

Aos 19, depois de escanteio, Corluka salvou a Croácia, em cima da linha. Era o sinal de que o México havia dominado as ações. Com a torcida gritando “Olé”, o time de Miguel Herrera começou a pressionar e logo fez o gol. Aos 24, Rafa Marquez aproveitou cobrança de escanteio e testou para baixo, abrindo o placar.

A Croácia ainda assustou aos 27, quando Srna cruzou rasteiro na área, mas ninguém chegou para completar e Aguilar afastou o perigo. Aos 29, o castigo fatal pela chance não aproveitada. Chicharito avançou pelo meio, rolou para Peralta, que deu lindo passe para Guardado chutar alto, sem chances para Pletikosa. 2 a 0 México.

A Croácia ainda tentou voltar ao jogo, quando Rebic entrou driblando, aos 32, e chutou. A bola já ia entrando, quando Moreno salvou. O filme se repetiu e aos 36, Rafa Marquez desviou uma bola cruzada e deixou Chicharito livre para marcar o terceiro.

Quando já não mais adiantava, aos 41, Perisic, o único jogador lúcido do time europeu à esta altura, bateu cruzado e diminuiu o placar. Depois, só a expulsão de Rebic, por entrada desleal, um voleio de Perisic lindo e a festa da imensa torcida mexicana.

Na tarde desta quinta-feira (22), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) embargou a obra do empreedimento Novo Recife, que teve início na noite dessa quarta (21), com a demolição de parte dos antigos armazéns. A medida deve-se, segundo o Iphan, à preservação do patrimônio arqueológico do Pátio Ferroviário das Cinco Pontas, como denominou o local.

Fundamentado no artigo 216 da constituição federal e na lei nº 3924/61, a notificação (foto), dá prazo de cinco dias para que o Consórcio cumpra as pendências. Enquanto isso, a edificação fica paralisada. A obra é de responsabilidade do Consórcio Novo Recife, que prevê a construção de 12 torres na região.

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De acordo com o promotor de meio ambiente Ricardo Coelho, que acompanha a negociação no local, a área destruída foi equivalente a um galpão. ”A obra está embargada administrativamente e não tem possibilidade de continuar. Há patrimônio nacional histórico no terreno e, para haver demolição, precisa autorização do Iphan, que não há”.

No local, integrantes dos Direitos Urbanos (DU) estão acampados para impedir o reinício dos trabalhos. Eles programavam mais uma edição do Movimento Ocupe Estelita para o próximo dia 1° de junho, mas devido ao ocorrido decidiram adiantar o ato. Moradores da Comunidade do Coque aderiram à causa e também estão acampados no terreno. 

No início desta noite, a empresa responsável pela obra divulgou uma nota alegando que a obra tinha autorização da Prefeitura do Recife. O alvará de demolição, de número 71/00050/14, foi emitido pela Secretaria de Planejamento Participativo, Obras e Desenvolvimento Urbano e Ambiental. "O projeto atual, resultado de um longo processo de aprovação, que já destinava 40% da sua área para uso público, incluiu no seu plano de desenvolvimento uma maior participação na qualificação e revitalização de espaços públicos; no acréscimo de equipamentos de lazer, esporte e cultura, como a inclusão de quadras poliesportivas e de uma biblioteca pública no parque; na melhoria do sistema viário com a substituição do Viaduto das Cinco Pontas por um túnel; na preservação e recuperação dos galpões próximos ao Forte; e na restauração da Paróquia de São José.  Essas intervenções fazem parte do conjunto de ações mitigadoras negociadas entre o Consórcio e o poder público", Justificam.

A Prefeitura confirmou a veracidade do documento, motivo de discussão na noite da quarta, e disse que foi aprovada a demolição de acordo com todos os trâmites legais.

Confusão – Na noite desta quarta-feira, o Consórcio Novo Recife começou a demolir os armazéns ao lado do viaduto Capitão Temudo. O integrante do Movimento Ocupe Estelita, Sérgio Urt, tentou fotografar e filmar a ação, mas foi surpreendido por homens que apagaram as imagens do celular.

O recifense entrou no local das obras acompanhado pela polícia e identificou dois dos agressores, que foram encaminhados à Delegacia de Campo Grande, Zona Norte do Recife, para prestar depoimento. 

Com informações de Bruno Andrade

O acumulado da perda de floresta na Amazônia entre agosto do ano passado e julho deste ano subiu pela primeira vez em 5 anos e ficou 34,84% superior à taxa do mesmo período do ano passado. O número se baseia na análise amostral realizada pelo sistema Deter, do Inpe, a partir de alertas de corte raso e de degradação - não configurando, portanto, o consolidado do ano, que o governo só costuma divulgar em novembro. Mas é o sinal mais categórico de que a principal política ambiental do País não está sendo mais tão eficiente.

No período houve uma perda de 2.765,62 km² de floresta, contra 2.050,97 km² entre agosto de 2011 e julho de 2012. O mês mais grave foi maio, quando houve perda de 464,96 km². Após o pico, medidas de comando e controle se intensificaram e em junho o desmate ou a degradação ocorreram em 210,4 km². Em julho voltou a subir um pouco, chegando a 217,45 km². No total, o ano acumulou alta pela primeira vez desde 2008.

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O revés se dá um ano depois de o País registrar a taxa de desmatamento mais baixa da história do monitoramento, motivo, aliás, que fez representantes brasileiros serem aplaudidos nas negociações internacionais de mudanças climáticas. Isso porque a perda da Amazônia é o setor que mais contribuiu historicamente para as emissões de gases estufa do Brasil. Sua queda vem permitindo que o País chegue bem perto das metas voluntárias que estabeleceu para reduzir suas emissões até 2020. De agosto de 2011 a julho de 2012 a taxa de desmate caiu 29% em relação ao período anterior, chegando a 4.571 km².

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