Tópicos | Edward Snowden

Em um decreto publicado nesta segunda-feira (26), o presidente Vladimir Putin concedeu a nacionalidade russa a Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), refugiado na Rússia desde 2013 após deixar os Estados Unidos.

O nome de Snowden aparece junto com dezenas de outros neste decreto, publicado no site do governo russo. Edward Snowden é reivindicado pelos Estados Unidos por ter vazado para a imprensa dezenas de milhares de documentos que comprovam a amplitude da vigilância eletrônica praticada por Washington.

Edward Snowden, o ex-analista da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês) que fugiu para a Rússia depois de vazar informações sobre o programa de vigilância em massa do governo dos Estados Unidos, publicará suas memórias - informou a editora nesta quinta-feira (1º).

O livro "Permanent Record" estará à venda a partir de 17 de setembro e será publicado mundialmente pela Macmillan Publishers.

##RECOMENDA##

Snowden, que trabalhava para a CIA, além da NSA, vive na Rússia desde 2013, após ter vazado milhares de papéis secretos para a imprensa. Esses documentos expuseram o alcance da vigilância dos Estados Unidos depois dos ataques do 11 de Setembro.

Enquanto seus defensores o elogiam por defender a privacidade, os Estados Unidos o acusam de pôr a segurança nacional em risco.

Snowden enfrenta acusações de espionagem nos Estados Unidos, pelas quais pode ser condenado a passar décadas na prisão.

"Aos 29 anos, Edward Snowden decidiu desistir de seu futuro para o bem de seu país", disse o CEO da Macmillan Publishers nos Estados Unidos, John Sargent, em um comunicado.

"Ele demonstrou enorme valor em fazer isso e, gostando, ou não, é uma incrível história americana", acrescentou.

"Não há dúvida de que o mundo é um lugar melhor e mais privado, graças às suas ações", completou.

Em sua conta no Twitter, Snowden postou uma mensagem, informando ter escrito um livro, e incluiu um vídeo dele.

"Tudo o que fazemos hoje é para sempre, não porque queremos lembrar, mas porque não temos o direito de esquecer", diz ele no vídeo.

"Ajudar a criar este sistema é do que mais me arrependo", conclui.

Edward Snowden ajudou a criar um aplicativo para smartphones projetado a proteger os usuários contra espiões. O software usa sensores - incluindo a câmera, o microfone, o giroscópio e o acelerômetro de um telefone - para detectar intrusos que tentam roubar informações pessoais ou pertences.

Segundo o ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, o aplicativo chamado Haven foi feito para jornalistas investigativos, defensores de direitos humanos e pessoas que se sentem ameaçadas. Ele foi projetado para ser usando em um segundo smartphone, que pode ser deixado perto das posses que um usuário deseja monitorar.

##RECOMENDA##

"Imagine que você é um jornalista que trabalha em um país estrangeiro hostil e que está preocupado com o fato de as autoridades de segurança entrarem em seu quarto de hotel e vasculharem seus pertences e computador enquanto você está ausente", informa um comunicado sobre o aplicativo.

Usando os sensores que a maioria dos celulares disponíveis no mercado possuem, a ferramenta detecta mudanças no ambiente e emite um alerta criptografado ao smartphone principal do usuário caso perceba alguma movimentação estranha.

A revista Wired testou o aplicativo e informou que ele é extremamente sensível ao movimento. As organizações por trás da invenção criaram uma página de doações para aqueles que desejam apoiar seu desenvolvimento. Por enquanto, a novidade só está disponível para plataformas com Android, por meio da Google Play.

Edward Snowden não está colaborando com esse projeto por acaso. Ele vive em um exílio em Moscou, na Rússia, desde 2013, depois de revelar ao mundo o esquema de monitoramento em massa promovido pelo governo dos EUA por meio da NSA.

LeiaJá também

--> França proíbe WhatsApp de compartilhar dados com Facebook

O ex-consultor da inteligência americana Edward Snowden pediu às pessoas que trabalhem juntas para se proteger da vigilância invasiva dos governos e que não temam o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Se quisermos um mundo melhor, não devemos esperar por um Obama nem devemos temer Donald Trump. Devemos construí-lo nós mesmos", declarou Snowden durante uma audiência holandesa através de videoconferência na Rússia.

Apesar de classificar a vitória de Trump de "momento obscuro na história dos Estados Unidos", insistiu que a verdadeira pergunta deve ser "como defenderemos os direitos de todos, em todas as partes, além das fronteiras?".

"Tento não ver isso como um assunto relacionado apenas com eleições ou um Governo porque vemos que essas ameaças atravessam fronteiras", disse Snowden aos holandeses.

Snowden aludiu, por exemplo, a uma lei russa aprovada este ano que obriga as empresas da internet a guardar os dados de seus usuários e entregá-los às agências governamentais, se solicitarem.

Snowden vazou milhares de documentos sigilosos em 2013, revelando que os Estados Unidos colocaram em andamento uma vigilância em massa de dados privados depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.

Depois de fugir de sua casa no Havaí, Snowden vive agora como fugitivo na Rússia, onde conseguiu asilo. O americano de 33 anos pode pegar um máximo de 30 anos de prisão por espionagem.

A justiça norueguesa rejeitou nesta quarta-feira mais uma vez um recurso do ex-consultor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA), Edward Snowden, que pedia garantia contra uma eventual extradição se for à Noruega para receber um prêmio.

A corte de apelações de Borgarting (Oslo) considerou que não está habitada a examinar se existem condições de uma possível extradição par os Estados Unidos, ou seja, antes que Snowden pise em solo norueguês e que Washington envie um pedido formal.

Acusado de espionagem em seu país depois de ter revelado a amplitude dos programas de vigilância da NSA, o americano, que atualmente se encontra na Rússia, contatou a justiça para poder receber o Prêmio Ossietzky de liberdade de expressão sem que isso implicasse um risco de ser enviado aos Estados Unidos.

Seu pedido já havia sido negado em uma primeira instância no final de junho pelos mesmos motivos.

A entrega do prêmio Ossietzky, que foi concedido em março pela seção norueguesa do PEN clube, está prevista para 18 de novembro.

Snowden está há três anos em Moscou por ter vazado milhares de documentos que trouxeram à tona o sistema de vigilância mundial dos Estados Unidos, desencadeando um vivo debate sobre o direito à privacidade frente à atuação do Estado.

O ex-agente da inteligência americana Edward Snowden, refugiado na Rússia depois de ter revelado métodos de espionagem em larga escala, pediu nesta terça-feira ao presidente Barack Obama que conceda o perdão, alegando que o que fez foi um bem ao país.

Snowden está há três anos em Moscou por ter vazado milhares de documentos que trouxeram à tona o sistema de vigilância mundial dos Estados Unidos, desencadeando um vivo debate sobre o direito à privacidade frente à atuação do Estado. "Se não fosse por esta divulgação, por essas revelações, estaríamos pior", declarou ao jornal britânico The Guardian.

##RECOMENDA##

"Sim, há leis que dizem uma coisa, mas para isso existe o poder do perdão, para coisas que parecem ilegais no papel, mas, quando examinadas do ponto de vista moral, da ética, quando vemos o resultados, parece que eram necessárias", argumentou. O americano de 33 anos alegou que conta com muitos apoios, porque "o público se preocupa com esses temas muito mais que havia antecipado".

Snowden, cuja permissão de residência na Rússia vence no próximo ano e que nas últimas semanas tem criticado seu anfitrião, o presidente russo Vladimir Putin, disse que está preparado para passar um tempo na prisão. "Estou disposto a fazer muitos sacrifícios pelo meu país".

Em 2015, a Casa Branca rejeitou um pedido assinado por 150.000 pessoas para que perdoasse Snowden.

O diretor da Agência Central de Inteligência americana (CIA), John Brennan, voltou a criticar, nesta quarta-feira, o ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden, afirmando que o vazamento de dados de Inteligência socavara a segurança dos Estados Unidos.

Brennan reformulou estas declarações em meio a um debate crescente, alimentado pelos ataques da semana passada em Paris, sobre se os serviços de inteligência contam com recursos suficientes para enfrentar as técnicas usadas pelos jihadistas para planejar seus ataques.

"Toda informação desautorizada, feita por indivíduos que desonram seu julgamento, que levantaram a mão e se comprometeram, socavam a segurança deste país", afirmou Brennan em um evento, em Washington, em resposta a uma pergunta sobre Snowden.

Na segunda-feira passada, Brennan defendeu revisar as limitações impostas às faculdades dos serviços de Inteligência, afirmando que os vazamentos e a "culpabilização" tornaram mais difíceis os esforços internacionais para identificar os terroristas.

Em editorial nesta quarta-feira, o jornal The New York Times reportou que os comentários do chefe de espionagem americana foram "infelizes" e que o problema dos ataques da semana passada, em Paris, não foi falta de informação, "mas incapacidade de usar a informação que as autoridades já tinham".

"As agências que devem fazer respeitar as leis devem ter os poderes necessários para detectar e deter os ataques antes de que sejam realizados", destacou o Times. "Mas isto não significa a aceitação automática de táticas eficazes e, muito provavelmente, institucionais que limitam as liberdades civis sem deixar a população mais segura".

Edward Snowden, o ex-consultor americano por trás das revelações sobre os programas secretos de vigilância dos Estados Unidos, fez uma grande entrada nesta terça-feira (29) no Twitter, onde começou a seguir a conta da Agência Nacional de Segurança americana (NSA). "Podem me ouvir agora?", perguntou em seu primeiro tuíte, publicado às 13h (horário de Brasília) e retuitado dezenas de milhares de vezes.

Sua conta @Snowden, certificada pelo Twitter, já era seguida por centenas de milhares de pessoas pouco depois de sua criação. "Antes, trabalhava para o governo. Agora, trabalho para o público", explica em sua biografia do Twitter este homem que se apresenta como diretor da Fundação Freedom of the press.

##RECOMENDA##

O The Intercept, o jornal online dirigido por Glenn Greenwald, um jornalista que ganhou o Pulitzer por ter publicado as revelações de Edward Snowden sobre um sistema de espionagem da agência de inteligência americana NSA, confirmou que a conta é autêntica. "Segundo o advogado de Snowden, Ben Wizner, o próprio Snowden controlará sua conta", escreveu a publicação.

Um detalhe divertido. A primeira e única conta que Snowden segue até o momento é a da NSA (@NSAGov). Edward Snowden vive atualmente em Moscou (Rússia), que lhe ofereceu asilo. Buscado por espionagem e roubo de documentos propriedade do Estado, pode ser condenado a até 30 anos de prisão nos Estados Unidos.

A Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos (EUA) teve uma parceria de décadas com a operadora AT&T para bisbilhotar sobre o uso da internet, de acordo com documentos que vazaram recentemente por Edward Snowden. Os documentos fornecidos pelo ex-funcionário da NSA e revisados pelo The New York Times e pelo ProPublica descrevem uma alta colaboração da gigante das telecomunicações, que demonstrou uma vontade extrema de ajudar.

O jornal nova-iorquino diz que não está claro se esses programas ainda estão em operação atualmente. Os documentos vazados são do período entre 2003 e 2013. Os documentos mostram que a AT&T concedeu à NSA o acesso a bilhões de e-mails que transitavam pela rede norte-americana e ajudou a agência de espionagem a se inteirar de todas as comunicações online da Organização das Nações Unidas (ONU).

##RECOMENDA##

AT&T é a fornecedora da linha de Internet da ONU.

O porta-voz da empresa, Brad Burns, insistiu que a At&T não fornece informações para quaisquer autoridades de investigação sem uma ordem judicial a não ser que a vida de uma pessoa esteja em perigo. Nos documentos, a AT&T e outras empresas não foram identificados pelo nome, mas, sim, por um codinome. Um dos programas mais antigos, o Fairview, foi lançado em 1985 e envolve a AT&T, disseram o The New Times e a ProPublica, citando funcionários da inteligência. A Verizon e a antiga MCI - que a Verizon comprou em 2006 - são parte de um outro programa, de codinome Stormbrew.

O ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana Edward Snowden recebeu nesta terça-feira um prêmio pela liberdade de expressão na Noruega, o que levanta a questão de sua eventual viagem para o país escandinavo, aliado dos Estados Unidos.

Snowden, de 31 anos, recebeu o prêmio Bjørnson "por seu trabalho de proteção da vida privada e por ter ilustrado de forma crítica a vigilância dos cidadãos pelos Estados", anunciou o júri.

##RECOMENDA##

Acusado de espionagem pelo governo dos Estados Unidos depois de ter revelado a dimensão dos programas de vigilância da NSA, Edward Snowden - hoje exilado na Rússia - foi convidado a comparecer a Noruega para receber o prêmio em 5 de setembro, o que coloca o governo de Oslo em uma posição delicada.

A academia Bjørnstjerne Bjørnson - nome de um escritor norueguês prêmio Nobel de Literatura em 1903 - pediu ao governo norueguês a garantia de que Snowden não será extraditado se decidir comparecer para receber o prêmio de 100.000 coroas (11.500 euros).

O ministério de Justiça informou que o caso cabe à Agência de Imigração, que por sua vez indicou que não adotaria uma posição até receber um eventual pedido do interessado.

Como em 2014, o nome de Edward Snowden foi proposto, ao lado de outros 272 candidatos, para o prêmio Nobel da Paz, também atribuído na Noruega em 9 de outubro.

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) criticou neste domingo as restrições crescentes ao acesso a informações oficiais nos Estados Unidos após os vazamentos do ex-agente da inteligência Edward Snowden.

As limitações são cada vez maiores, tanto para jornalistas quanto para os cidadãos, e informações que, "antes, poderiam ser públicas, agora estão sendo classificadas de secretas", declarou à AFP Ricardo Trotti, coordenador de Liberdade de Imprensa da SIP.

No caso americano, Trotti criticou o "uso indiscriminado das exceções à lei para não dar informações ao público", sempre se atendo a temas de segurança nacional.

"O problema se agravou, porque o presidente Barack Obama havia prometido um nível de transparência muito maior que o do governo de George W. Bush, e porque, depois das revelações de Snowden, houve diretrizes específicas da Casa Branca e dos departamentos de Segurança e Estado para que funcionários não possam falar com jornalistas", assinalou.

As revelações de Snowden permitiram estabelecer a dimensão do monitoramento que os Estados Unidos fazem da internet e, segundo o relatório elaborado pela SIP, após conhecerem os vazamentos, muitos jornalistas "mudaram a forma de se relacionar e se comunicar com as fontes, e, em alguns casos, até deixaram de reportar certos assuntos".

A SIP, que realiza sua 70ª assembleia geral em Santiago até a próxima terça-feira, destacou que não existe nos EUA uma lei federal de proteção das fontes, o que, segundo Trotti, já levou muitos jornalistas a serem citados judicialmente, ou mesmo a serem presos, por "quererem respeitar o princípio ético de manter o anonimato e proteger a fonte".

Edward Snowden, ex-analista da CIA que vazou documentos relacionados a espionagem empresarial feita pelos EUA, garantiu um telhado sob sua cabeça por mais três anos na Rússia. Seu tempo de asilo havia acabado alguns dias atrás, mas seu advogado Anatoly Kucherena confirmou numa conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira (7) que ele ficará por lá mais tempo.

"O pedido foi aceito e consequentemente Edward Snowden recebeu uma permissão de três anos de residência", comentou o advogado na conferência. "No futuro, Edward terá que decidir entre coninuar na Rússia e se tornar um cidadão ou retornar para os Estados Unidos." Não é provável que ele retorne, entretanto, já que ele é considerado um fugitivo acusado de espionagem contra seu prórprio país. 

##RECOMENDA##

Snowden havia recebido permissão de ficar na Rússia até o último dia 1º de agosto no ano passado, após passar semanas na área de transito do aeroporto de Moscow, onde seu passaporte foi revogado no meio de seu caminho para a América do Sul. Ele já reforçou interesse em receber asilo no Brasil.

Uma recente matéria exclusiva sobre o funcionamento interno dos serviços de Inteligência americanos convenceu funcionários de alto escalão do governo da existência de uma nova fonte, que estaria vazando informações para a imprensa.

As suspeitas começaram depois que o site The Intercept, com acesso a documentos do ex-analista de Inteligência Edward Snowden, publicou revelações sobre as bases de dados do governo, com nomes de suspeitos classificados como "terroristas".

##RECOMENDA##

A matéria de The Intercept foi "obtida de uma fonte da comunidade de Inteligência". O veículo não escondeu que sua fonte anterior era Snowden, sugerindo que a nova exclusiva é fruto de outro vazamento.

Citando apenas "funcionários dos Estados Unidos", a rede CNN reportou que as autoridades temem estar enfrentando uma nova fonte de vazamentos de material "classificado" de Inteligência, procedente de suas próprias fileiras.

O documento publicado por The Intercept se intitula "Diretório de Conquistas Estratégicas de Identidades Terroristas 2013" e data de agosto, depois que Snowden deixou o Havaí, onde trabalhava como funcionário terceirizado para a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), antes de fugir para Hong Kong e, depois, para a Rússia.

De acordo com a matéria, há pelo menos 680 mil nomes de indivíduos em todo o mundo sob suspeita do governo americano de envolvimento em atividades terroristas.

Desse total, 280 mil não têm "afiliações reconhecidas a grupos terroristas". Outros seriam membros, ou seguidores, de grupos considerados terroristas por Washington, como a rede Al-Qaeda, ou o Hamas.

The Intercept é editado pelo jornalista americano Gleen Greenwald, que revelou alguns dos primeiros documentos secretos vazados por Snowden.

O programa americano Prism de monitoramento de comunicações de estrangeiros na Internet é legal e útil na luta contra o terrorismo, concluiu uma comissão independente cujo relatório foi publicado nesta terça-feira. "A comissão conclui que o programa Prism está claramente autorizado pela lei", destaca o relatório preliminar de 196 páginas da Privacy and Civil Liberties Oversight Board (PCLOB).

A comissão, composta por cinco membros, recebeu a missão do Congresso e do presidente americano, Barack Obama, de investigar a legalidade e a constitucionalidade de vários programas de vigilância da Agência Nacional de Segurança (NSA), encarregada de monitorar as comunicações do planeta.

##RECOMENDA##

A investigação foi realizada após o escândalo provocado, há um ano, pelas revelações do ex-analista de Inteligência Edward Snowden sobre "grampos" contra diversos dirigentes de países aliados dos Estados Unidos.

O programa Prism permite à NSA ter acesso a servidores de gigantes da Internet como Facebook, Google, Microsoft, Apple, AOL, Skype e Yahoo, segundo documentos divulgados por Snowden.

O Prism opera amparado no artigo 702 da lei sobre atividades de espionagem do governo americano no estrangeiro adotada em 2008. "O programa se revelou útil no trabalho do Estado para combater o terrorismo, assim como em outros âmbitos de Inteligência", segundo os especialistas.

A comissão avaliza todos os métodos de espionagem da NSA na Internet, especialmente a operação conhecida como "upstream", que atua diretamente nos canais de telecomunicações por onde transitam os dados eletrônicos e telefônicos.

Em janeiro passado, a mesma comissão concluiu pela ilegalidade do programa de monitoramento de dados telefônicos nos Estados Unidos, que atinge diretamente os cidadãos americanos.

O cineasta americano Oliver Stone vai produzir um filme sobre as revelações bombásticas do ex-analista de Inteligência Edward Snowden, adaptando o livro publicado pelo jornalista do britânico "The Guardian" Luke Harding, anunciou o veículo em sua página on-line nesta segunda-feira.

O filme vai se basear no livro "The Snowden Files: The Inside Story of the World's Most Wanted Man" e deve começar a ser rodado antes do fim de 2014.

##RECOMENDA##

"Estou entusiasmado e encantado. Impaciente para trabalhar com Oliver Stone nesse projeto genial. Esse filme será uma grande coprodução europeia", escreveu Harding, nesta segunda, em sua conta no Twitter.

Segundo ele, Stone escreverá o roteiro e fará o filme em parceria com seu produtor de longa data Moritz Borman.

"É uma das melhores histórias da nossa época. Um verdadeiro desafio", justificou Oliver Stone, de 67 anos, de acordo com o "Guardian".

Ganhador de três Oscars pelos filmes "Platoon", "Nascido em 4 de julho" e "O Expresso da Meia-Noite", Oliver Stone é conhecido pelo conteúdo político e atual em seus filmes. Bastante engajado politicamente e sem medo de polêmicas, ele já deu seu apoio público ao fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, assim como ao ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, ou ao líder cubano Fidel Castro.

Hoje refugiado na Rússia, o ex-analista da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden, é considerado foragido nos Estados Unidos sob a acusação de espionagem e roubo de documentos sigilosos pertencentes ao governo.

Outro projeto cinematográfico sobre Snowden está em curso, com os produtores da franquia "James Bond", Michael Wilson e Barbara Broccoli. Em maio passado, os estúdios Sony Pictures Entertainment anunciaram a compra dos direitos autorais do livro do também jornalista Glenn Greenwald "Sem Lugar Para se Esconder", que servirá de base para o filme.

Em entrevista ao programa Fantástico, neste domingo (1º), o ex-analista de inteligência americano que tornou públicos detalhes sobre os esquemas de espionagem eletrônica dos Estados Unidos (EUA), Edward Snowden, afirmou que tem interesse em receber asilo no Brasil.

“Eu adoraria morar no Brasil. De fato, já pedi asilo ao governo brasileiro. Mandei o pedido de asilo a vários países e o Brasil foi um deles”. Na época, o governo afirmou que não recebeu o pedido de Snowden.

##RECOMENDA##

Segundo ele, ainda há revelações para serem divulgadas sobre a ciberespionagem no Brasil. “Existem mais documentos que vão mostrar a brasileiros e ao mundo o que os Estados Unidos estão fazendo dentro do Brasil e também da Inglaterra”, complementa.

Sobre sua rotina na Rússia, Snowden afirma que leva uma vida “surpreendentemente aberta”. Segundo ele, as pessoas não costumam reconhecê-lo nas ruas. “Eles me reconhecem quando vou a lojas de computadores. Mas comprando comida, na banca de revistas, ninguém me reconhece”, pontua.

Ao ser perguntado sobre o fim de seu asilo temporário na Rússia, ele afirma não ter certezas. “Meu asilo vence aqui no começo de agosto. Se o Brasil me oferecer asilo, eu ficarei feliz em aceitar”, disse.

Depois de vazar os documentos da NSA, Snowden fugiu dos EUA e recebeu asilo na Rússia. Em fevereiro, os alunos da Universidade de Glasgow o elegeram reitor, uma posição simbólica de representação dos estudantes. 

O ex-consultor americano de Inteligência Edward Snowden revelou que era "um espião treinado" e trabalhou "como agente infiltrado no exterior" para o governo dos Estados Unidos, segundo estratos de uma entrevista divulgados nesta terça-feira (27) pela rede NBC.

Em seu primeiro encontro com a mídia americana, Snowden negou a versão de que era um mero prestador de serviços para a Agência de Segurança Nacional (NSA), e afirmou que trabalhava em "todos os níveis" da Inteligência.

##RECOMENDA##

Snowden, acusado por Washington de vazar informações secretas, obteve asilo na Rússia em agosto de 2013, após abalar o sistema de Inteligência americano com a revelação de que os Estados Unidos utilizam espionagem eletrônica contra todos, incluindo seus aliados ocidentais, através da NSA.

Na entrevista, gravada na semana passada e que será divulgada nesta quarta-feira (28), Snowden afirma que foi "treinado como espião no sentido tradicional da palavra". "Vivi e trabalhei como infiltrado no exterior, sob a fachada de um trabalho que na verdade não realizava. Inclusive utilizei um nome que não era o meu".

Snowden revela que além da NSA, trabalhou como "especialista técnico" para a CIA e como "assessor" da agência de Inteligência da secretaria de Defesa. "Não trabalhei com pessoas, não recrutei agentes, mas coloquei em funcionamento sistemas que trabalham para os Estados Unidos, e fiz isto em todos os níveis, dos mais baixos aos mais altos", afirmou.

As revelações sobre o programa global de vigilância da NSA causaram grande mal-estar no governo dos Estados Unidos e em seus aliados, como Brasil e Alemanha, depois que vieram à tona informações de que Washington havia espionado conversas de alguns líderes mundiais, incluindo a presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã, Angela Merkel.

Depois de o analista da NSA, Edward Snowden, delatar escândalos de violação de dados envolvendo o governo americano, a preocupação com a espionagem têm sido pauta de fóruns e debates sobre tecnologia. Pensando nisso, a empresa norte-americana Kool Span criou um chip antiespionagem que funciona em dispositivos móveis, criptografando comunicações. A novidade chega ao Brasil através da empresa FGX, que oferece o serviço de segurança por R$ 150 mensais.

Entretanto, o sistema só funciona quando todos os personagens da conversa estão utilizando o acessório. O TrustChip pode ser usado em redes Wi-Fi, 3G e 4G, tanto com dados como com voz. A conexão é feita a partir da porta microSD dos dispositivos móveis. Aparelhos como o iPhone, que não possuem esta entrada, devem ser conectados através de uma capa auxiliar.

##RECOMENDA##

Com um co-processador ARM de criptografia 32-bit, o TrustChip promete ser uma opção inviolável, fornecendo criptografia avançada AES 256-bit. Além disso, o dispositivo possui certificação FIPS 140-2, que é o Padrão de Processamento de Informações Federal.

A partir desta quarta-feira (23), acontece, em São Paulo, o evento NETmundial, conferência global que reunirá 800 participantes de 200 países para discutir os princípios de Governança da Internet. O objetivo é elaborar uma proposta de princípios sobre questões técnicas e socioculturais, como privacidade e liberdade de expressão. O evento será aberto com discurso da presidente Dilma Rousseff e ainda contará com a presença dos ministros da Comunicação e da Justiça, Paulo Bernardo e José Eduardo Cardozo, e do cientista Tim Berners-Lee, criador da rede mundial de computadores.

Pra quem não estiver em São Paulo, a participação remota é possível através dos Hubs, que permitirão que o público interessado se reúna em grupos para assistir às discussões do NETmundial, além da possibilidade de interagir e enviar comentários durante as sessões. No Brasil, estes espaços estarão disponíveis em Belém, Brasília e na cidade sede do evento.   

##RECOMENDA##

Segundo Roy Singham, fundador e chairman da empresa global de tecnologia ThoughtWorks, o futuro da internet está sendo decidido e o Brasil está liderando o caminho. “Chegou a hora de não apenas fazer mudanças cosméticas e enganosas na arquitetura e governança da rede, mas sim uma completa e minuciosa reconstrução. Estamos ansiosos por uma internet mais justa e equitativa emergindo de negociações no NETmundial", diz Singham.

A criação do evento foi motivada pelas revelações do ex-analista da Agência Nacional de Segurança americana, Edward Snowden. Ele delatou o sistema de espionagem digital praticado pelos Estados Unidos.

O ex-técnico da agência de segurança americana (NSA) Edward Snowden, acusado de espionagem em seu país e refugiado na Rússia, perguntou nesta quinta-feira por vídeo ao presidente Vladimir Putin sobre a vigilância no país, em uma sessão de perguntas e respostas do presidente russo.

Putin indicou que a Rússia não tem qualquer programa de "vigilância em massa" como o dos Estados Unidos, em resposta. Não há informações se o vídeo era uma gravação ou uma transmissão ao vivo.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando