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O nadador norte-americano Ryan Lochte, de 33 anos, foi suspenso por 14 meses das competições por violação das regras antidoping. O anúncio foi divulgado nesta segunda-feira pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, na sigla em inglês).

É o segundo gancho de Lochte em dois anos. Durante os Jogos Olímpicos do Rio-2016, ele criou confusão em um posto de gasolina e inventou um assalto. O incidente lhe custou 10 meses de suspensão. Desta vez, o nadador não testou positivo para substância, mas recebeu injeção intravenosa sem estar hospitalizado, o que é proibido.

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Lochte, que tem 12 medalhas olímpicas, postou em maio uma foto em que aparece recebendo a injeção. Ao ver a imagem, a Usada abriu investigação e optou pela suspensão do nadador. "Lochte recebeu infusão intravenosa de substâncias permitidas em uma clínica de infusão", informou a entidade no anúncio da suspensão.

Para tal procedimento, "o atleta precisaria estar hospitalizado ou ter recebido autorização prévia da Usada, o que não aconteceu". Lochte estava se preparando para o campeonato nacional em Irvine, na Califórnia. Seria o primeiro grande evento que cairia na água desde os Jogos do Rio.

A Usada, no entanto, decidiu iniciar a contagem da suspensão em 24 de maio, data em que ele publicou a foto nas redes sociais. O gancho vai até julho de 2019 e atrapalha sua preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Lochte já disse que pretende encerrar a carreira no Japão. Além das polêmicas o nadador carrega grandes feitos, como seis medalhas de ouro olímpicas, 36 ouros em campeonatos mundiais, e quatro recordes mundiais. Após a suspensão por conta do incidente no Rio, Lochte voltou a competir no ano passado e venceu os 200 metros medley no US Open.

RIO DE JANEIRO - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou nesta sexta-feira (11) o nadador norte-americano Ryan Lochte por comunicação falsa de crime durante os jogos Rio 2016. Caso seja punido, a pena prevista é de um a seis meses de detenção ou multa. 

A denúncia partiu do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor. À época, o nadador concedeu entrevistas à imprensa relatando que ele e mais três atletas foram roubados quando estavam em um táxi a caminho da Vila Olímpica, depois de saírem de uma festa na Casa da França.  

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O depoimento foi confirmado por Lochte em oitiva realizada na Delegacia Especial de Apoio ao Turismo. Entretanto, após as investigações da polícia, descobriu-se que, na verdade, o atleta havia mentido sobre o roubo.

As gravações do circuito interno da Vila Olímpica e de um posto de gasolina onde os nadadores pararam indicaram que Lochte urinou no chão do estabelecimento, danificou uma placa publicitária e inventou o crime de roubo para encobrir os fatos.

"(...) O denunciado provocou a ação de autoridade policial ao narrar ter sido vítima de roubo perante a mídia nacional e internacional, motivo pelo qual foi elaborado no âmbito da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo. (...) Uma vez que se cuidava da narrativa de crime cuja ação penal é de natureza pública incondicionada. Por ter assim agido, está o denunciado incurso nas sanções do artigo 340 do Código Penal", diz a denúncia.

Como Lochte é norte-americano e reside fora do país, o processo vai tramitar com assistência judiciária entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos, o que possibilita o fornecimento de documentos e a tomada de depoimentos do nadador em território norte-americano.

Repercussão

Por conta do episódio, Ryan Lochte foi foi repreendido pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos, pela imprensa e torcida norte-americana. O nadador que ganhou 12 medalhas olímpicas, entre Atenas 2004 e Rio 2016 - quando faturou o ouro no revezamento 4x200m livre -, acabou suspenso de competições por 10 meses e ainda perdeu quatro patrocinadores master.

Segundo a Revista Forbes, os contratos com a Speedo, Speedo, Ralph Lauren, uma marca de cosméticos e outras de colchões giravam em torno de R$ 10 milhões. Os outros três nadadores envolvidos no episódio, Jimmy Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger, pagaram multas e fora suspensos das competições por quatro meses.

Após a polêmica do falso assalto durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, o nadador norte-americano Ryan Lochte admitiu que chorou por diversas vezes e até pensou em cometer suicídio.

"As pessoas queriam uma razão para me odiar. Depois do Rio, provavelmente eu era a pessoa mais odiada do mundo. Em alguns momentos eu estava chorando, pensando, se eu for para a cama e nunca mais acordar, tudo bem", afirmou o atleta durante entrevista ao canal de TV "ESPN".

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Após ser questionado sobre suicídio, Lochte afirmou que "estava prestes a acabar com toda a minha vida". No entanto, apesar do problemas emocionais, o nadador de 32 anos encontrou forças na noiva Kayla Era Redi e em seu filho.

Durante as Olimpíadas, Lochte e outros dois companheiros de equipe que voltavam de uma festa e pararam em um posto de gasolina disseram ter sido assaltados, mas depois do incidente, as autoridades brasileiras negaram a versão dos fatos e mostraram que o grupo, na verdade, vandalizou o banheiro do local e foi repreendido por seguranças.

Na ocasião, Lochte foi suspenso por 10 meses da seleção de natação dos Estados Unidos. A medida chega ao fim no próximo dia 30 de junho. "Tudo acontece por um motivo. Olha, eu parei com a natação em 2013. Eu estava cansado, exterminado. Agora encontrei um novo propósito com meu filho. Essa chama se acendeu e é maior do que nunca, e estou muito animado, porque eu sei o que vai acontecer em Tóquio. Todo mundo vai ter que ficar atento", ressaltou Lochte. 

Se Michael Phelps curte a sua segunda aposentadoria das piscinas, Ryan Lochte, que é um ano mais velho, não quer nem pensar em parar de competir. Suspenso pela federação de natação dos Estados Unidos, a USA Swimming, ele garantiu que estará nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, quando terá 36 anos.

A declaração foi dada durante o Hollywood Today Live, programa de celebridades da TV americana. Participando ao vivo da atração, ele foi questionado por um dos apresentadores se poderia dizer com todas as letras que irá a Tóquio. Lochte respondeu positivamente: "Senhoras e senhores, eu vou estar lá em 2020", garantiu.

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O nadador, donos de 12 medalhas olímpicas (seis delas de ouro) e incríveis 39 medalhas de ouro em Mundiais, é uma das estrelas da 23.ª temporada do Dancing with the Stars, o formato que deu origem ao quadro que no Brasil se chama Dança dos Famosos. Laurie Hernandez, ginasta olímpica, e James Hinchcliffe, piloto da Fórmula Indy, também estão no programa.

No Dancing with the Stars, Lochte tenta recuperar sua imagem com a opinião pública americana depois do papelão que fez no Rio. Depois de encerrada a participação dele na Olimpíada, ele denunciou ter sido assaltado voltando para a Vila dos Atletas depois de uma noitada. Uma investigação policial descobriu que ele e outros nadadores americanos inventaram a história para evitar que a namorada de um deles descobrisse uma traição. Além disso, os nadadores depredaram um posto de combustíveis.

Toda essa confusão fez Ryan Lochte ser suspenso por 10 meses pela USA Swimming, o que vai impedi-lo de disputar o Mundial do ano que vem. Ele ainda perdeu quase todos os patrocinadores que tinha, o patrocínio mensal do Comitê Olímpicos dos EUA, e o direito de trinar em centros de treinamento oficiais das duas entidades.

Na entrevista desta segunda-feira, Lochte afirmou que, após encerrada sua participação no programa, que começou ainda no fim de agosto, ele vai tirar férias com a namorada. "Estou tirando um tempo do esporte", afirmou, admitindo ainda que, após encerrada a carreira de nadador, pode tentar a vida como ator.

Ryan Lochte está proibido de participar de competições de natação até junho de 2017 e perderá o bônus de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 320 mil) que receberia pela medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos como punição pela confusão que se envolveu em um posto de gasolina no Rio e a falsa versão da história que contou para a polícia.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC, na sigla em inglês) e a USA Swimming, a confederação norte-americana de natação, anunciaram as punções nesta quinta-feira. Lochte concordou com a suspensão que o impedirá de ir ao Mundial de Esportes Aquáticos do próximo ano, em julho, pois a seletiva norte-americana ocorrerá um mês antes.

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Durante esse período, ele não vai ter nenhum financiamento mensal de qualquer organização, não poderá acessar os centros de treinamento do USOC, deve realizar 20 horas de serviço comunitário e vai perder a visita da equipe olímpica dos Estados Unidos à Casa Branca.

Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen, que estavam com Lochte no posto de gasolina, foram suspensos por quatro meses e também concordaram com a pena. Essas sanções, que acabam em 31 de dezembro, também tiram o financiamento e o acesso a centros de treinamento, além de exclui-los da ida à Casa Branca. Bentz, de 20 anos, também irá prestar dez horas de serviço comunitário por violar uma regra de toque de recolher para atletas menores de 21 anos.

"Como já dissemos anteriormente, o comportamento desses atletas não foi aceitável. Difamaram injustamente nossos anfitriões e desviaram para longe a atenção das conquistas históricas da equipe dos EUA", disse o CEO do USOC Scott Blackmun. "Cada um dos atletas aceitou a responsabilidade por suas ações e aceitou as sanções".

O USOC dá um bônus de US$ 25 mil (R$ 80 mil) aos medalhistas de ouro olímpico, enquanto a USA Swimming premiou com US$ 75 mil (R$ 240 mil) cada campeão olímpico em Jogos anteriores. Mas esse dinheiro não é nada em comparação com o que Lochte perdeu no mês passado quando vários patrocinadores, incluindo a Speedo USA e a Ralph Lauren, deixaram de apoiar o nadador de 32 anos. As estimativas são de que ele teria perdido cerca de US$ 1 milhão (R$ 3,2 milhões).

A suspensão imposta a Lochte é quatro meses superior a recebida por Michael Phelps em 2014 por ter sido flagrado dirigindo sob influência de substância proibida pela segunda vez.

Apesar de seu constrangimento, Lochte tem se mantido ativo, tanto que se manteve ativo nas redes sociais e aceitou um convite para participar da próxima temporada do reality show "Dancing With The Stars".

No mês passado, a polícia do Rio acusou Lochte de apresentar uma falsa denúncia de roubo, mas o nadador evitou declarar se vai voltar ao Brasil para se defender.

O ouro de Lochte no revezamento 4x200 metros estilo livre foi uma das 121 medalhas que os Estados Unidos ganharam nos Jogos Olímpicos, mas suas ações no posto de gasolina e a falsa versão do incidente ofuscaram uma grande parte da segunda metade do evento. A comissão de ética do Comitê Olímpico Internacional também está avaliando o incidente.

"Quando ocorrem infrações ao Código de Conduta, é a nossa responsabilidade tomar ações que refletem a gravidade do que aconteceu", disse o diretor executivo da USA Swimming, Chuck Wielgus. "Infelizmente, esta história tirou a atenção dos atletas que mereciam mais", concluiu o dirigente.

A mentira sobre um suposto assalto no Rio de Janeiro deve custar bem mais do que um desgaste moral para o nadador americano Ryan Lochte. A fornecedora de material esportivo Speedo, que tinha o atleta como um dos seus principais patrocinados, informou nesta segunda-feira (22), por meio do Facebook, que vai destinar uma fração do cachê para crianças pobres do Brasil.

De acordo com a postagem da empresa, 50 mil dólares foram prometidos em prol de crianças necessitadas. A Speedo ainda disse que, apesar dos mais de dez anos de parceria com o nadador, a companhia não pode compactuar com uma atitude mentirosa, que vai de encontro aos valores morais da marca.

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Uma reportagem publicada pela AFP aponta que o americano reconheceu o erro e pediu desculpas, mas nem por isso ele ficou isento de críticas. "Eu quero pedir desculpas pelo meu comportamento semana passada - por não ter sido mais cuidadoso e sincero na forma como descrevi o que aconteceu no começo daquela manhã, e por ter tirado o foco dos atletas que estavam realizando o sonho de participar da Olimpíada”, disse Ryan, na matéria da AFP. 

Depois de ser tachado de mentiroso no Brasil e em seu país e virar alvo de investigação da polícia, o nadador norte-americano Ryan Lochte, que "inventou" um assalto no Rio para acobertar uma confusão num posto de gasolina durante a Olimpíada, após uma festa, na madrugada do último sábado para domingo, finalmente pediu desculpas. Foi na manhã desta sexta-feira (19), em suas redes sociais.

"Eu quero pedir desculpas pelo meu comportamento semana passada - por não ter sido mais cuidadoso e sincero na forma como descrevi o que aconteceu no começo daquela manhã, e por ter tirado o foco dos atletas que estavam realizando o sonho de participar da Olimpíada. Eu esperei para compartilhar isso até que a situação legal ficasse clara e meus companheiros chegassem em casa com segurança", escreveu Lochte, horas depois de a delegação norte-americana pedir desculpas em seu nome e no dos três outros nadadores que participaram da farsa.

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"É traumático estar tarde da noite com seus amigos num país estrangeiro - com a barreira da linguagem - e ter um estranho com uma arma apontada para você, exigindo dinheiro para que você vá embora (...) Eu deveria ter sido mais responsável na forma como me comportei e, por isso, peço desculpas aos meus companheiros de time, meus fãs, aos que competiram comigo, meus patrocinadores, e aos anfitriões desse grande evento. Eu tenho muito orgulho de ter representado meu país numa competição olímpica e essa situação poderia e deveria ter sido evitada. Eu assumo a responsabilidade pelo meu papel nisso tudo e aprendi lições valiosas."

Lochte tem 32 anos e onze medalhas olímpicas, sendo seis de ouro. A versão do assalto foi sustentada por ele e pelos companheiros James Feigen, Gunna Bentz e Jack Conger até a última quinta-feira, quando foi revelado que o intuito do grupo era preservar o relacionamento de Lochte - ou seja, eles mentiram sobre o horário e o que fizeram na madrugada para que a namorada do nadador não ficasse incomodada com a "noitada".

Alcoolizado, o grupo depredou o banheiro de um posto de gasolina na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Quando foram abordados por seguranças, que constataram o dano, os atletas tentaram fugir. Foram impedidos, e um dos seguranças apontou uma arma para os nadadores. Eles então deram US$ 20 e R$ 100 como forma de compensação pelo prejuízo no posto. Entraram num táxi e seguiram para a Vila Olímpica. No dia seguinte, disseram que haviam sido assaltados.

Em sua postagem, Lochte pediu que essa história seja esquecida. "Já houve muita coisa dita e muitos esforços valiosos dedicados ao que aconteceu no último fim de semana. Então, espero que passemos nosso tempo celebrando as grandes histórias e performances destes Jogos e que pensemos em celebrar os sucessos futuros."

A justiça determinou nesta quarta-feira a apreensão dos passaportes do nadador americano Ryan Lochte e de seu colega de equipe James Feigen para impedir que os mesmos deixem o país, depois das dúvidas levantadas por um vídeo a respeito do suposto assalto que teriam sofrido.

"A juíza Keyla Blank emitiu um mandado de busca e apreensão dos passaportes dos nadadores dos Estados Unidos. Dessa forma, eles estão proibidos de deixar o país", afirmou uma fonte judicial.

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Informações da imprensa ainda não confirmadas afirmam que Lochte já teria deixado o Brasil. A polícia carioca não comentou ainda esta informação.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos se negou a fazer comentários sobre a localização de seus atletas, mas confirmou que a polícia brasileira os está procurando. "A polícia local chegou à Vila Olímpica esta manhã e pediu para se reunir com Ryan Lochte e James Feigen e pegar seus passaportes a fim de assegurar outros depoimentos dos atletas", afirmou o porta-voz Patrick Sandusky.

"A equipe de natação deixou a vila depois que competição terminou, portanto não temos como dizer se os atletas estão disponíveis. Além disso, como parte de nosso protocolo de segurança padrão, não tornamos público os planos de viagem dos atletas e, portanto, não podemos confirmar a localização dos atletas", acrescentou.

Sandusky afirmou ainda que a equipe americana "continua a cooperar com as autoridades brasileiras".

Lochte alega que ele e três colegas foram assaltados quando saíam de táxi de uma festa na zona sul do Rio. Os quatro nadadores teriam sido obrigados a deitar no chão e tiveram dinheiro e outros itens roubados sob ameaça de armas. "O cara puxou a arma", contou Lochte. "Botou na minha cabeça e disse: deita. Ele levou nosso dinheiro, ele pegou minha carteira... ele deixou meu celular e deixou minhas credenciais", acrescentou.

Um vídeo obtido pelo jornal britânico Daily Mail, no entanto, levanta dúvidas sobre a ocorrência dos fatos, pois mostra os atletas chegando na Vila Olímpica em um horário e com uma atitude que difere muito dos depoimentos prestados.

A polícia continua procurando testemunhas do suposto assalto, assim como o motorista do táxi em que os atletas afirmaram que estavam.

A justiça está avaliando "possíveis inconsistências da história dos nadadores", como depoimentos desencontrados de quantos seriam os assaltantes. "É visível que as vítimas chegaram física e mentalmente inabaladas, até mesmo brincando uns com os outros", observou a juíza a respeito das imagens mostradas pelo vídeo.

No vídeo, é possível ver os quatro atletas chegando normalmente à Vila Olímpica, sem sinais visíveis de que teriam acabado de passar por uma experiência traumática e, inclusive, brincando uns com os outros.

O campeão olímpico, na categoria de revezamento 4x200m livre, Ryan Lochte teve uma surpresa nada agradável no Brasil. De acordo com notícia publicada no Fox News Sports, neste domingo (14), o atleta teria sofrido um assalto a mão armada ao voltar de uma festa. O comitê das Olimpíadas Rio 2016 ainda não confirmou o corrido.

Na ação, o nadador teria tido sua carteira roubada, após o táxi ter sido abordado e roubado por uma quadrilha, que ainda não foi identificada. Segundo Patrick Sandusky, porta-voz do Comitê Olímpico americano, os suspeitos estariam vestindo fardas de policiais.

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"Quatro integrantes da equipe olímpica de natação americana (Ryan Lochte, Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen) saíram da Casa da França na manhã deste domingo em um táxi, em direção à Vila Olímpica. Seu táxi foi parado por indivíduos que se passavam por policiais armados, que lhes pediram dinheiro e outros pertences pessoais", disse o porta-voz.

Já em entrevista ao Washington Post, o assessor do atleta Thiago Pereira - realizador do evento que o americano participou, afirmou que o nadador teria saído da Casa da França, na Sociedade Hípica, na Zona Sul em um táxi. "Após sair com a esposa, Thiago soube do acontecido e ligou para o Ryan, que está bem, mas disse disse que o roubo, de acordo com Ryan, foi no táxi", disse Perez ao jornal.

Com informações da AFP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os dois maiores nomes da natação brasileira e os dois melhores do mundo na atualidade vão brigar pela mesma medalha de ouro, nesta quinta-feira, na etapa de Charlotte (EUA) do Pro Swim, o antigo Grand Prix. Cesar Cielo, Thiago Pereira, Michael Phelps e Ryan Lochte estão entre os 133 inscritos nos 100 metros borboleta, que tem eliminatórias pela manhã e final à noite, pelo horário local.

A competição será a segunda de Michael Phelps desde a volta do maior campeão olímpico de todos os tempos após cumprir suspensão. O norte-americano se aposentou ao fim dos Jogos de Londres, retornou às piscinas no ano passado, participou de duas competições e teve que se afastar. Este ano, competiu só no Pro Swim de Mesa.

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Cielo vai nadar os 100 metros borboleta só para aquecer para a final do revezamento 4x100 metros livre, que será à noite, com Marcelo Chierighini, João de Lucca, Matheus Santana e Cielo. "É só para 'sentir' a piscina e ter ritmo de competição para nadar o revezamento." Já Thiago Pereira tem focado na prova e tem o nono melhor tempo entre os inscritos.

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) não informou sobre a participação da seleção em Charlotte, mas a lista de inscritos mostra que o Brasil vai com força máxima. Nos 50m livre, por exemplo, estão inscritos Cielo, Chierighini, Bruno Fratus, João de Lucca e até Felipe Lima. Guilherme Guido completa a equipe.

CIELO - De quinta até domingo, Cielo compete em quatro provas individuais: nos 50m livre, 50m borboleta, 100m livre e 100m borboleta, além do revezamento. "Vou tentar nadar minhas provas individuais o melhor possível. Estou imaginando obter tempos próximos aos que fiz no (Troféu) Maria Lenk. Como eu não estava 100% lá, imagino que não vou nadar muito acima agora também. Vamos ver se nado os 50 livre para 21s50, no sábado."

Sobre o revezamento, Cielo prefere não criar expectativas para o tempo que a equipe brasileira pode fazer. "Será bacana nadarmos juntos para cada um conhecer bem o jeito que o outro nada. Isso será importante na hora das trocas. No Minas (Tênis Clube), sei a braçada de cada um e a velocidade que chega, informações que uso para colocar no giro do braço em cima da baliza. A gente precisa ter esse conforto, meio natural, de saber como fazer, na hora certa."

A maior e mais importante rivalidade da natação nos últimos anos está de volta. Maior medalhista olímpico de todos os tempo, Michael Phelps se inscreveu em cinco provas no Pro Swim (antigo GP) de Mesa, que começa nesta quarta-feira, no Arizona (EUA). Em todas, vai ter como adversário o também norte-americano Ryan Lochte.

Na sua primeira competição depois do fim da suspensão que lhe foi imposta pela USA Swimming (a federação norte-americana de natação), Phelps vai nadar os 100m borboleta (quinta-feira), 100m costas, 400m livre (sexta), 200m medley e 100m livre (sábado). O programa é exatamente o mesmo de Lotche, dono de 50 medalhas nas principais competições internacionais (Mundial, Olimpíada, Pan-Pacífico e Jogos Pan-Americanos).

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Phelps foi suspenso por seis meses e excluído da seleção americana após ser flagrado dirigindo bêbado e acima da velocidade permitida no dia 29 de setembro, em Baltimore. Na ocasião, ele já tinha garantido a vaga no Mundial de Kazan (Rússia) nas provas de 100m livre, 100m borboleta e 200m medley.

O maior nadador de todos os tempos, dono de 22 medalhas olímpicas, se aposentou após os Jogos de Londres-2012. Há um ano, entretanto, voltou às piscinas exatamente para competir em Mesa. Foram cinco meses até o incidente em Baltimore.

Após o flagrante dado pela polícia, o nadador foi sentenciado em dezembro a um ano de prisão. Não foi obrigado a cumprir a pena, mas está em liberdade condicional por 18 meses. Phelps também ficou 45 dias internado em uma clínica para dependentes.

De volta às piscinas neste ano após ter interrompido a sua aposentadoria iniciada logo após o término da Olimpíada de Londres, em 2012, Michael Phelps fechou de forma discreta a sua participação no Campeonato Nacional de Natação dos Estados Unidos, em Irvine, no final da noite deste domingo. Maior medalhista olímpico da história, com 18 ouros, duas pratas e dois bronzes, o astro acabou sendo superado por Ryan Lotche nos 200 metros medley no dia final de disputas da competição.

Com o tempo de 1min56s55, Phelps ficou em segundo lugar, enquanto Lotche conquistou o ouro ao cravar 1min56s50, a segunda melhor marca do ano nesta prova. Recordista mundial dos 200m medley, Lotche assim bateu novamente o poderoso rival, que é dono de três ouros olímpicos justamente nesta prova. Bem atrás da dupla de estrelas, Tyler Clary, com 1min57s94, fechou o pódio desta disputa.

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Para Phelps, a derrota com essa pequena vantagem diante do seu compatriota foi o fim de uma performance abaixo do esperado nesta competição realizada em seu país, no qual anteriormente conquistou uma outra medalha de prata nos 100 metros borboleta, além de um sexto e um sétimo lugares respectivamente nos 100m costas e 100m livre.

"Este ano tem sido de altos e baixos, mas estou feliz porque eu busquei uma vitória sabendo que realmente fiz todo o trabalho que eu queria fazer", afirmou Phelps, minimizando o peso do desempenho discreto.

Ele ao menos ficou satisfeito com o fato de que os seus dois pódios na competição garantiram vaga nas provas dos 200 metros medley e dos 100 metros borboleta do Pan-Pacífico, competição mais importante da temporada, que será realizada entre os próximos dias 21 a 25, em Gold Coast, na Austrália. "Foi uma semana de aprendizado. Eu conversei com meu técnico, é como se eu estivesse gostando de nadar mais as provas de 100 metros do que as de 200, o que nunca aconteceu comigo", destacou.

Para Phelps, porém, a derrota para Lotche foi doída também pelo fato de que o rival vinha se recuperando de uma cirurgia no joelho, que limitou os seus treinamentos para o Campeonato Nacional de Natação dos Estados Unidos. Esse foi o primeiro ouro do atleta nesta edição da competição, na qual ele ficou em segundo lugar nos 100 metros livre e em terceiro nos 200 metros costas.

Na outras provas que fecharam a competição em solo norte-americano, Anthony Ervin ficou com o ouro nos 50 metros livre ao cravar 21s55, deixando Nathan Adrian (21s69) e Cullen Jones (21s83) respectivamente em segundo e terceiro lugares. Já nos 800 metros livre, o primeiro lugar foi conquistado por Michael McBroom (7min49s66), enquanto a prata foi para Matt McLean (7min55s78) e o bronze para Michael Klueh (7min58s13).

Nas provas femininas do domingo, Simone Manuel levou a medalha dourada nos 50 metros livre ao cronometrar 24s56. Ivy Martin (24s72) e Madeline Locus (24s81) completaram o pódio. Nos 1.500 metros livre, o ouro foi obtido por Katy Campbell (16min17s59), seguida por Danielle Valley (16min19s83) e Lindsay Vrooman (16min22s83). Já nos 200 metros medley quem subiu no topo do pódio foi Melanie Margalis, com o tempo de 2min10s20, enquanto Maya DiRado (2min10s57) e Caitlin Leverenz (2min11s05) ficaram respectivamente com a prata e o bronze.

Michael Phelps voltou a conquistar um resultado expressivo neste seu retorno à natação depois de ter interrompido a sua aposentadoria, iniciada logo após a disputa da Olimpíada de Londres, em 2012. O norte-americano, dono de 22 medalhas olímpicos, sendo 18 delas douradas, superou o seu compatriota Ryan Lochte na final dos 100 metros costas para ficar com o ouro do GP de Athens, na Geórgia (EUA), no final da noite do último sábado.

Mesmo nadando uma prova que não é a sua especialidade, Phelps marcou 53s88 para subir ao topo do pódio, enquanto Lochte ficou com a prata ao cronometrar 54s40 e superar por muito pouco o também norte-americano Tyler Clary, terceiro com 55s41.

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Na noite da última sexta-feira, Phelps já havia conquistado o ouro em Athens na prova dos 100 metros borboleta, então com o tempo de 51s67, a terceira melhor marca deste ano nesta prova. Na noite deste domingo, o mito da natação voltará a cair na água para disputa dos 100 metros livre em Athens. Ele segue atrás de feitos após ter retornado às competições em abril passado.

Também na noite do último sábado, o brasileiro Bruno Fratus conquistou o ouro na prova dos 50 metros livre em Athens. Ele garantiu a vitória ao cravar o tempo de 22s09, deixando em segundo lugar o norte-americano Cullen Jones, vice-campeão olímpico de 2012, que marcou 22s35.

Michael Phelps ganhou na noite de sábado outro duelo com Ryan Lochte na seletiva da natação dos Estados Unidos para a Olimpíada de Londres ao superar o feroz oponente nos 200 metros medley, em prova emocionante, realizada em Omaha. Phelps teve uma vantagem significativa ao chegar descansado para a prova, enquanto Lochte precisou se recuperar rapidamente após competir nos 200 metros costas meia hora antes.

Se Lochte estava cansado, realmente não pareceu, tanto que disputou a prova braçada a braçada com o dono de 14 medalhas de ouro olímpicas. Mas Phelps esteve sempre em vantagem e venceu a disputa em 1min54s85, o melhor tempo do ano nos 200 metros medley.

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Lochte ficou em segundo lugar, com 1min54s93, e também se garantiu na Olimpíada quando o duelo deverá se repetir. Ele também obteve vaga nos Jogos de Londres nos 200 metros costas ao vencer a prova na seletiva norte-americana com o tempo de 1min54s54.

Ainda no sábado, Janet Evans, de 40 anos, fracassou na tentativa de conseguir a classificação para a Olimpíada ao terminar apenas em 53º lugar a disputa dos 800 metros livre. Ela é dona de cinco medalhas olímpicas, sendo quatro de ouro e uma de prata, conquistadas nos Jogos de Seul, em 1988, e de Barcelona, em 1992.

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