A Microsoft está cortando 2.850 postos de trabalho até junho de 2017, uma vez que ainda tenta reduzir seu negócio conturbado de smartphones e reestruturar sua força de vendas. Cerca de 900 desses funcionários já foram notificados, disse a empresa em seu relatório anual, divulgado nesta quinta-feira (28). As novas demissões e somam às 1.850 divulgadas em maio.

A companhia com sede em Seattle (EUA) informou ao jornal Seattle Times que a maioria das demissões afetarão a área de hardware telefônico, assim como as equipes de vendas em torno dessa operação, mas não especificou em que países acontecerão. A força de trabalho da Microsoft era formada por 114 mil funcionários no final de junho.

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Em vez de tentar forçar o mundo a utilizar telefones com Windows Phone, a estratégia do presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, tem sido a de levar a tecnologia da empresa para as plataformas iOS e Android. Nesta semana, a unidade de pesquisa da companhia lançou o Microsoft Pix, um aplicativo de fotografia para iOS que visa melhorar a câmera do aparelho.

A equipe de estudantes brasileiros eFitFashion se consagrou na última sexta-feira (31), em Seattle, nos Estados Unidos (EUA), campeã da Imagine Cup 2015, torneio mundial de computação promovido anualmente pela Microsoft. Os jovens criaram o software Clothes for Me, que simplifica o processo de confecção de roupas sob medida, permitindo que o usuário gere automaticamente moldes com tamanhos exatos.

Eles ganharam US$ 50 mil em dinheiro e a participação em um processo de aconselhamento, que inclui uma mentoria com o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella. Ele, inclusive, entregou a premiação pessoalmente para os estudantes. Esta é a 13ª edição do torneio, ocorrido em Seattle, que reuniu 200 estudantes de 80 países.

Bianca Letti, de 21 anos, Daniel Tsuha, de 25 anos, e Juliana Pirani, de 26 anos, aliaram o mundo da computação à tecnologia através do Clothes for me, um sistema online para vender roupas de uma maneira mais simples e adaptada. Um software gera os moldes do traje automaticamente, com base nas medidas do usuário.

Dessa forma, todos podem encontrar roupas que se encaixam perfeitamente, não importa o tipo de corpo que eles têm. A equipe, que recebeu auxílio dos professores Isabel Italiano e Luciano Araújo, da Universidade de São Paulo (USP), deseja conectar clientes, costureiras e empresas do ramo em todo mundo, oferecendo-lhes um canal confiável e seguro. 

A Microsoft anunciou, nesta segunda-feira (20), que vai oferecer serviços de nuvem e aplicativos para pesquisadores médicos que trabalham no combate do vírus ebola. A informação foi divulgada pelo CEO da companhia, Satya Nadella, em uma apresentação em São Francisco, Estados Unidos.

“Uma das coisas que faremos é disponibilizar o Azure para a comunidade de investigação”, afirmou.

Azure é o nome da plataforma de computação em nuvem da Microsoft, essencialmente um grupo de centros de dados que permitem aos usuários acessar grandes quantidades de informação remotamente através da internet.

“Além disso, temos algumas ferramentas capazes de fazer a descoberta da vacina, por isso queremos torná-las disponíveis para a comunidade de investigação”, disse Nadella.

A Microsoft não é a única empresa de tecnologia envolvida no combate ao vírus. Na última terça-feira (14), o CEO e cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou a doação de US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 59,7 milhões) para o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) para ajudar a combater a epidemia.

Com informações de agências

Satya Nadella, o recém apontado CEO da Microsoft, enviou nesta quinta-feira (10) uma carta para todos os seus funcionários explicando a nova visão da empresa daqui pra frente. O texto foi publicado no site oficial da gigante de tecnologia, apenas em inglês, e pode ser lido aqui. A carta é dividida em três principais pontos. "Nossa Visão de Mundo", "Nosso Núcleo" e "Nossa Cultura", cada uma explicando o que é esta nova Microsoft. 

Sobre a visão de mundo da Microsoft, Nadella começa com sua frase patenteada. "Nós vivemos em um mundo primeiramente mobile e primeiramente baseado em cloud", escreve. "Nós estamos saindo de um mundo onde poder de computação era escasso para um lugar onde ele é quase ilimitado, e onde a verdadeira escassez é a atenção humana." Em seguida, Nadella explica o que é a Microsoft, dando um ênfase na produtividade. "Em nosso núcleo, a Microsoft é a empresa de produtividade e plataforma para o mundo primeiramente mobile e em nuvem. Nós vamos reinventar a produtividade para dar a toda pessoa e toda organização no planeta a capacidade de fazer mais e conquistar mais", e explica que isso vai além do Word e PowerPoint. "Produtividade, para nós, vai além de documentos, planilhas e slides. Vamos reinventar produtividade para pessoas que estão nadando em um mar com cada vez mais dispositivos, aplicativos, dados e redes sociais. Nós vamos construir soluções para as necessidades de produtividade de grupos e organizações inteiras, assim como de indivíduos, os colocando no centro de suas experiências computacionais." 

Ele expande no assunto, citando o assistente inteligente Cortana como um exemplo da procura por produtividade da Microsoft. "Cada vez mais estas experiências vão se tornar mais conectadas, mais contextuais e mais pessoais. Por exemplo, hoje o aplicativo Cortana no meu Windows Phone junta dados de sensores de trânsito e meu calendário e simplesmente me lembra de sair do trabalho para chegar ao ensaio da minha filha a tempo."

Nadella então fala da relação da empresa com o cliente, afirmando que pretende evoluir a cultura da Microsoft. "Nós vamos ficar obscecados com nossos clientes", afirma. "Ficar obscecados com os nossos clientes é o trabalho de todo mundo. Eu estou visando times de engenheiros que construam as experiências que nossos clientes amam, organizações de vendas e marketing para mostrar o valor único de nossas propostas, e colocar a experiência do usuário em primeiro lugar."

Ele termina com uma mensagem de motivação para os funcionários. "Nós todos temos que ter a coragem de nos transformar como indivíduos. Nós devemos nos perguntar, que ideia posso trazer à vida?".