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Os candidatos José Serra (PSDB) e Celso Russomanno (PRB) lideram a disputa para a Prefeitura de São Paulo, conforme pesquisa feita pelo Datafolha e divulgada hoje pelo jornal Folha de S. Paulo. Serra tem 30% das intenções de votos e Russomanno, 26%. Como a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos porcentuais, a situação é de empate técnico.

Entre os demais candidatos, Fernando Haddad (PT) tem 7% das intenções, Soninha Francine (PPS), 7%, Gabriel Chalita (PMDB), 6% e Paulinho da Força (PDT), 5%. Entre os 1.075 eleitores consultados, 6% não sabem em quem votar e 11% votarão em branco ou nulo. A pesquisa foi feita em 19 e 20 de julho.

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Ao fim da segunda semana de campanha para a Prefeitura de São Paulo, o candidato José Serra (PSDB) subiu nesta sexta-feira (20) o tom de suas críticas ao PT e comparou militantes do partido rival a tropas nazistas que participaram da instauração do regime de Adolf Hitler (1933-1945). Um dia antes, o presidente municipal do PT havia chamado de "fascistas" um grupo de jovens do PSDB.

Serra afirmou que pessoas ligadas ao PT fazem campanhas difamatórias na internet e disse que essas atividades se assemelham às operações das Sturmabteilung ("Tropas de Assalto"), milícias paramilitares nazistas conhecidas pela sigla SA. "Basta olhar o jogo sujo (do PT) na internet, a tropa organizada, uma verdadeira tropa de assalto na internet. A SA nazista tem outra configuração no Brasil atual. É via internet", disse o tucano em um encontro com candidatos a vereador e cabos eleitorais na sede estadual do PSDB.

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Serra atribuiu sua preocupação a mensagens agressivas que diz receber nas redes sociais e acusou seus rivais de manterem "blogs sujos", pagos pelo PT, para difundir informações contra sua candidatura. "Os blogs sujos, essa tropa toda veio dizer que eu era contra os ônibus", disse o tucano.

Procurado, o candidato petista Fernando Haddad não quis comentar as declarações de seu rival. "Quem tem uma militância paga é o PSDB", respondeu o coordenador da campanha do PT, Antonio Donato, que acusa os tucanos de terem criado uma rede de perfis falsos na internet para disseminar ataques contra a candidatura de Dilma Rousseff em 2010. Sobre as declarações de Serra, Donato disse que o tucano "convive mal com as críticas".

'Fascista' - Anteontem, o presidente petista havia classificado como "fascista" um protesto de jovens tucanos contra Haddad. Na véspera, quatro jovens cercaram o candidato do PT em um evento de campanha com cartazes que criticavam sua gestão no Ministério da Educação. Mais tarde, eles foram identificados como integrantes do PSDB.

Serra defendeu os manifestantes. "Não tem orientação partidária, mas também não tem nada de errado chegar e protestar." Em discursos dirigidos a militantes do PSDB, Serra costuma atacar o PT com o objetivo de reforçar a polarização entre os dois partidos. Apesar das críticas, Serra disse que a campanha deve ser marcada pelo debate sobre São Paulo. "Tudo o que eu quero é que o debate fique centrado nos problemas da cidade."

Na quinta-feira, Haddad havia prometido uma campanha "limpíssima, sem nenhum tipo de provocação". Afirmou ainda achar inadequado que seus adversários se organizem "para criar embaraços artificiais". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em busca de eleger o maior número de vereadores para a base de sustentação de uma eventual administração José Serra, a coligação "Avança, São Paulo", encabeçada pelo tucano, já montou uma estratégia para tentar compor uma grande bancada na Câmara de Vereadores de São Paulo. A estratégia tem como um dos principais eixos os chamados "puxadores de votos", personalidades políticas já conhecidas do eleitorado e as celebridades com bom trânsito entre a população, na mesma linha utilizada pelo PR nas eleições gerais de 2010, quando lançou o palhaço Tiririca a deputado federal, transformando-o em um fenômeno das urnas, com 1,350 milhão de votos. Nestas eleições, o partido de Tiririca é um dos que compõem o leque de alianças de Serra.

Segundo informações obtidas com exclusividade pela Agência Estado, dentre os candidatos do PSDB tidos como promessa para as urnas estão o ex-secretário estadual da Cultura Andrea Matarazzo, o filho do ex-governador Mario Covas, Zuzinha, e os atuais vereadores Floriano Pesaro e Adolfo Quintas, todos com boa expectativa de votos.

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Nos outros partidos da coligação, PSD, DEM e PR, alguns dos nomes cotados para atrair votos são o atual vereador Antônio Goulart (PSD), que teve cerca de 90 mil votos no último pleito (são necessários perto de 30 mil para se eleger), Milton Leite (DEM), que registrou 80 mil, e Antônio Carlos Rodrigues (PR), que teve pouco mais de 40 mil votos. O ex-judoca e atleta olímpico Aurélio Miguel (PR), atualmente vereador, também teve boa votação na última eleição, com cerca de 50 mil votos, e pretende repetir a performance.

Há também as apostas em nomes populares para chamar votos, em busca de efeito semelhante ao ocorrido com Tiririca. O PSD irá lançar o ex-BBB Serginho para atrair o público de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT). Serginho, após sair do reality show, participou de desfiles de carnaval e da parada do orgulho gay. Outra aposta do partido é no cantor Kiko, que fazia parte da banda KLB. Ele já foi candidato a deputado federal pelo DEM em 2010, mas não se elegeu.

No ninho tucano, essa mesma orientação levou ao lançamento da candidatura do ator e modelo Marcos Flávio de Oliveira, que ficou conhecido como Oliver, interpretando o quadro Teste de Fidelidade, no Programa de João Kleber.

Coligação

A coligação proporcional, o chamado "chapão" que envolve o PSDB, PSD, DEM e PR, irá lançar 110 candidatos a vereador, limite máximo imposto pela lei eleitoral. Dono do maior tempo de propaganda gratuita no rádio e televisão, os tucanos terão 38 nomes concorrendo neste pleito. A ideia nos bastidores era lançar 45, mesmo número da legenda. As negociações com o PSD, que não aceitava lançar apenas 30 candidatos (número necessário para que o PSDB tivesse os 45), no entanto, não progrediram. O PSD conseguiu então 37 candidatos. O PR terá 21 candidatos e o DEM, 14. O PV integra a coligação de Serra, mas fez um acordo majoritário, que não envolve os candidatos a vereador.

Famosos

Além da coligação de José Serra, outros partidos também estão investindo na estratégia de lançar nomes já conhecidos pelo público para tentar ganhar representação na Câmara Municipal. É o caso do PTdoB, com a modelo e dançarina Suellem Aline Mendes, a Mulher Pêra. Ela tentou a Câmara dos Deputados em 2010, mas não se elegeu. No PDT, o ex-jogador corintiano Dinei também irá para a disputa. O partido, inclusive, terá o médico da equipe paulistana, Joaquim Grava, como vice do candidato à Prefeitura, Paulinho da Força. Já o PTB escolheu lançar o ex-apresentador de televisão João Kleber para concorrer a uma vaga no legislativo municipal.

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, apresentou hoje suas propostas para incentivar o uso de bicicletas na cidade. As promessas de campanha foram feitas durante encontro com eleitores e ciclistas na zona leste, em que o tucano pedalou pela ciclovia entre as estações de metrô Itaquera e Artur Alvim. Segundo Serra, sua meta principal é expandir o total de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas da cidade de 183 quilômetros para 400 quilômetros, por meio de parceria com o governo estadual.

O candidato também afirmou que dará continuidade ao projeto São Paulo Bike, com a expansão dos pontos de empréstimo de bicicletas de 100 em 2012 para 300 em 2014. "Minha intenção é expandir os empréstimos além do previsto, trazendo outras empresas privadas (para o projeto)", afirmou. "Isso combina a promoção das empresas, com marketing legítimo, e o interesse público, que é ter bicicleta emprestada de graça por um certo tempo", completou.

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Por fim, Serra disse que pretende desenvolver uma campanha educacional específica de respeito e conscientização dos ciclistas, no mesmo modelo da campanha atual da prefeitura paulistana voltada para a segurança dos pedestres.

Pedaladas por votos

A agenda de José Serra neste fim de semana focou os mesmos eleitores que de seus concorrentes ao cargo. Mais cedo, Gabriel Chalita (PMDB) pedalou de Higienópolis até o Vale do Anhangabaú. Amanhã, será a vez de Fernando Haddad (PT), que deve passar pela Avenida Paulista. Serra negou que o encontro de hoje esteja relacionado à agenda dos outros candidatos. "Nós já tínhamos marcado essa agenda. O tema das bicicletas e da sustentabilidade é um capítulo importante a ser discutido nas eleições", argumentou.

A programação sobre duas rodas também ocorre em meio à polêmica ocorrida no meio da semana, quando uma reportagem do Diário Oficial do Estado (veículo editado pela Imprensa Oficial, empresa do governo paulista) associou o uso de bicicleta a acidentes. A publicação mostrou que 3,4 mil ciclistas foram internados em 2011 nos hospitais estaduais e apresentou o depoimento de um médico do Hospital das Clínicas que desincentivava o uso de bicicletas no trânsito de São Paulo. A reportagem provocou reação entre ciclistas, que contestaram a publicação e defenderam a necessidade de apoio para esse tipo de transporte.

O tucano desqualificou a repercussão envolvendo o Diário Oficial do Estado. "Essa é uma falsa polêmica. Foi apenas uma entrevista com a opinião de um traumatologista. Não é matéria do Diário. Aí a rede suja, que serve ao PT, começou a fazer intriga", rebateu.

Questionado se considera seguro o uso de bicicletas na cidade, Serra respondeu que isso depende do local e das condições. Em seguida, partiu para a pedalada pela ciclovia, reunindo um "comboio" com aproximadamente 45 ciclistas. Entre eles, estavam Alexandre Schneider, seu candidato a vice, e Walter Feldman, um dos coordenadores de sua campanha.

Demagogia

O vereador Aguinaldo Timóteo (PR), da base aliada de Serra, também compareceu ao encontro, mas não participou da pedalada. Antes de o tucano chegar à ciclovia em frente ao metrô Itaquera, Timóteo foi questionado pela imprensa e classificou como "demagogia" o incentivo ao uso de bicicletas no trânsito de São Paulo. "Não tem espaço para fazer faixa especial para ônibus, vão fazer para bicicletas? Isso é uma tremenda demagogia", disparou.

"No fim de semana, quem quiser, que pegue a bicicleta e vá ao Ibirapuera", disse, referindo-se à falta de segurança para se pedalar nas ruas mais movimentadas. Ele acrescentou que os incentivos à bicicleta só serão possíveis quando os cidadãos forem mais educados no trânsito.

Questionado sobre a situação do transporte público na capital paulista, Timóteo revelou que nunca usou o metrô. "Dizem que é uma maravilha, mas eu nunca andei. Seria demagogia, eu tenho automóvel. Não preciso fazer gracinha com eleitor".

O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, afirmou há pouco que sua candidatura está regularizada e que a impugnação por parte do Ministério Público Eleitoral (MPE) não é motivo de preocupação. "Isso não preocupa, o processo está regularizado. Nem recebemos notificação."

Segundo o MPE, a impugnação ocorreu porque Serra ainda não apresentou as certidões com a situação atual dos processos aos quais responde. De acordo com a promotoria que está analisando o caso, todos os documentos serão avaliados e a situação pode ser revista.

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"O papel (certidão) já está no processo. O Ministério Público disse que o documento do Tribunal de Justiça não está completo. Mas o processo subiu para o STJ, que o completou", explicou Serra.

O Ministério Público Eleitoral impugnou as candidaturas de José Serra (PSDB) e de Celso Russomanno (PRB) na 1.ª Zona Eleitoral de São Paulo. Os pedidos foram apresentados pelo promotor Roberto Senise. A Justiça ainda não decidiu sobre os casos. O prazo da promotoria eleitoral para fazer as impugnações se encerrou na quinta-feira.

Segundo o Ministério Público Eleitoral, o ex-governador tucano não exibiu certidões atualizadas sobre duas ações penais em que ele já foi citado. A promotoria quer saber se houve sentença ou se os processos ainda estão em fase de instrução.

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Com relação a Russomanno, o Ministério Público sustenta que ele não recolheu R$ 5 mil - valor relativo a multa aplicada pela Justiça Eleitoral. A sanção imposta se refere à eleição anterior.

Segundo o Ministério Público Eleitoral, foi requerida ainda a impugnação de quatro candidatos a vice-prefeito e de cerca de 400 candidatos a vereador.

A assessoria da campanha de José Serra informou que o departamento jurídico ainda não foi notificado da impugnação e que tomará as providências necessárias quando isso ocorrer.

Russomanno afirmou, também via assessoria de imprensa, que a multa citada pelo promotor já foi paga em julho do ano passado. Ele enviou à reportagem cópia dos comprovantes do pagamento a que se refere. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

São Paulo, 08/07/2012 - No segundo dia de campanha, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, criticou o discurso do adversário José Serra (PSDB) e disse que o tucano quer "assustar" os eleitores. Serra havia sugerido que uma vitória do PT daria ao partido a hegemonia no cenário político nacional e que isso poderia resultar em uma ameaça à democracia.

"Isso é uma fantasia para assustar a população, mas a população está vacinada e sabe que esse tipo de argumento não tem cabimento", afirmou Haddad em evento na zona leste. O petista também defendeu a aliança de seu partido com o PP do deputado federal Paulo Maluf e criticou a administração do prefeito Gilberto Kassab (PSD).

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"Nunca fulanizamos o debate, nem em relação à oposição. Eu não fico apontando para a oposição, nomeando pessoas nem secretários do Kassab, prefiro falar de projeto político", disse. "Um (Serra) abandonou a cidade e o outro (Kassab) trabalha apenas meio período."

O candidato Gabriel Chalita (PMDB) começou o dia de ontem em uma missa na Paróquia Nossa Senhora dos Migrantes, no Grajaú, zona sul. Sentou-se na primeira fila, comungou, cantarolou canções religiosas e subiu ao altar a convite do padre. Não pediu voto, mas fez um discurso destacando que "não há nada mais importante para a cidade do que cuidar de suas crianças". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo (Gustavo Porto e Bruno Boghossian)

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, atribuiu importância nacional à disputa pela prefeitura de São Paulo. Para o tucano, "o que acontecer em São Paulo é fundamental para o que vai acontecer no Brasil".

"O que está em jogo aqui é o futuro de um sistema democrático, republicano, que respeita as oposições, que respeita a democracia, que respeita a liberdade de imprensa. A nossa vitória aqui significa afirmar a luta democrática do povo brasileiro", disse Serra, em seu primeiro discurso de campanha, na sede municipal do PSDB, na região central da cidade.

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Serra voltou a afirmar que São Paulo tem dois prefeitos, o municipal e o estadual - o governador - e reforçou a aliança da cidade com o Estado, governado por Geraldo Alckmin (PSDB). "O governo do Estado tem diversas atribuições na cidade", disse, citando os transportes e, especialmente, o metrô, como uma área que o governo estadual tem forte presença no município. "Enquanto tem gente torcendo para o quanto pior melhor, tem quatro linhas de metrô em andamento. Ano que vem teremos sete com a ajuda da Prefeitura", afirmou.

Críticas a Haddad - Em meio a promessas de uma campanha "serena, tranquila e mostrando propostas para a cidade", o vice de José Serra, ex-secretário municipal de educação Alexandre Schneider (PSD), disparou críticas contra o candidato petista e ex-ministro da educação, Fernando Haddad. "Ele (Haddad) trabalhou na Prefeitura e no Governo Federal, seria importante (para a eleição) que ele mostrasse o que fez em São Paulo", atacou.

Provocado a dar uma nota à gestão de seu correligionário, o prefeito Gilberto Kassab (PSD), que nesta quinta atribuiu à sua própria administração nota dez, Schneider esquivou-se. "O prefeito deu uma nota baseada em alguns critérios, no esforço, na vontade. A vontade de todos que participaram dessa administração foi acertar e nós acertamos em muitas coisas", disse.

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, deu início oficial na tarde desta sexta-feira a sua campanha eleitoral, com evento na sede do partido, na região central da cidade. Em um discurso recheado de críticas aos adversários e, em especial, à administração da então prefeita e atual senadora petista Marta Suplicy (2001 a 2004), Serra afirmou: "Queremos uma campanha limpa, de propostas, comparando o que cada um fez pela cidade."

Ao lado de seu vice, ex-secretário municipal de Educação Alexandre Schneider (PSD), Serra criticou duramente a situação financeira em que se encontrava a Prefeitura da capital em 2005, ano em que assumiu o executivo municipal, após derrotar, nas eleições de 2004, a adversária petista e então prefeita Marta Suplicy. "Quando assumimos, tínhamos R$ 16 mil em caixa e um rombo de R$ 2 bilhões. (Mesmo assim) Botamos São Paulo no rumo."

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O tucano afirmou que, se for eleito em outubro deste ano, irá "multiplicar, aperfeiçoar e tocar para a frente as realizações da administração atual", de Gilberto Kassab (PSD), que foi seu vice-prefeito e o sucedeu no cargo. José Serra também afirmou que irá construir dois polos tecnológicos na cidade, um em Itaquera e outro em Jaguaré: "Vamos colocar São Paulo no rumo tecnológico."

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, registrou nesta quarta seu programa de governo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com as linhas gerais de suas propostas para a cidade de São Paulo. "A parceria da cidade com a União merece ser ampliada em razão da enorme contribuição dos paulistanos (...) a reestruturação da dívida da Prefeitura com o governo federal, ora em curso, será o primeiro passo para alcançar esse objetivo", defende o tucano em seu programa.

Na apresentação de suas propostas, Serra ressalta sua experiência política e critica os candidatos "que chegam de garupa ou esperam cair de paraquedas na Prefeitura", numa menção indireta aos adversários que disputam o atual pleito pela primeira vez, como o petista, Fernando Haddad, que usa o mote do "novo" em sua campanha. "Administrar com inovação, planejamento e capacidade de gestão e realização não é tarefa que se resolva por tentativa e erro, ou que se possa cumprir por simples apadrinhamento. O passado mostra o risco para a cidade dos que chegam de garupa ou esperam cair de paraquedas na prefeitura."

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No programa são ressaltadas as ações de sua própria administração, ocorrida entre 2005 e 2006, e do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD), que o sucedeu no cargo. Realizações como o programa Cidade Limpa, Virada Cultural, o aumento de 3,5 vezes nas vagas de creches e a recuperação financeira da cidade são exaltados no programa. "Nossa cidade avançou, bastante, mas precisa ir mais longe", prega.

As linhas gerais do programa propõem melhorar os serviços públicos, construir novos polos de desenvolvimento na cidade, investir nos transportes e na segurança pública inteligente, implantar o Plano Municipal de Habitação, além de atrair investimentos e incrementar o turismo, entre outros.

No final do documento, Serra afirma que as propostas serão debatidas ao longo da campanha. "Recolheremos ideias e opiniões, em grupos de discussão, nas visitas aos bairros e entidades, nas redes sociais, em toda a cidade".

O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, criticou neste domingo a formação de coligação proporcional para a eleição de vereadores na chapa do pré-candidato tucano José Serra à prefeitura de São Paulo. A coligação proporcional é a divisão do tempo de propaganda eleitoral gratuita no radio e na TV entre os partidos aliados.

Para Aníbal, que participa hoje da convenção municipal do PSDB que irá homologar a candidatura de José Serra à Prefeitura paulistana, a escolha do chamado chapão foi um "absurdo". "Acho que se a votação que definiu a coligação proporcional não tivesse sido secreta, teria perdido. Muita gente foi estimulada e não fez o voto que queria fazer, contrário à votação não proporcional", disse, sem dizer quem teria interesse na coligação proporcional.

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O ex-secretário Andrea Matarazzo defendeu a coligação proporcional PSDB-PSD-PR-DEM para a eleição de vereadores. "É bom para toda a coligação porque permite que se faça um bom número de vereadores," afirmou.

Derrotado nas prévias de 25 de março que escolheram José Serra pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Aníbal disse que a escolha de Serra pelos tucanos tem como base "uma coligação de apoios que eu acho conservadora, movida pela ideia do 'olha quem tem a melhor posição nas pesquisas agora'. Isso não propicia a formação de novos quadros", argumentou.

Aníbal aproveitou ainda para criticar o PSD, que está na coligação. "Você (PSDB) está se coligando com uma força política que tem uma ação predatória contra o PSDB em São Paulo. É uma união absurda", limitou-se a dizer.

O PSDB está realizando neste domingo convenção que oficializará a candidatura de José Serra à Prefeitura de São Paulo. Realizado no ginásio do Ibirapuera, zona sul da capital, o evento terá ainda a apresentação dos nomes dos candidatos a vereador da sigla.

Os motes da candidatura, dispostos em cartazes na quadra do ginásio, são: "Pra São Paulo seguir avançando" e "Serra Já". O logotipo da campanha é um globo com um "S" no centro, que lembra o símbolo chinês do Yin Yang. Já o jingle da campanha fará referência ao hit "Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha", sendo que o refrão será substituído pela frase "Eu quero Serra, eu quero já".

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O palco de onde será feito o anúncio das candidaturas é ligeiramente mais alto que o solo e tem um corredor que aproxima quem estiver discursando do público. Atrás do palanque há um telão e dois painéis. À esquerda são apresentadas as palavras que serão usadas na campanha pela internet. À direita, em volta do nome de Serra, estão termos como "inovação", "experiência", "ousadia", entre outros.

No evento, são esperados o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Geraldo Alckmin, além de lideranças da sigla e dos partidos aliados. O discurso de Serra está previsto para começar ao meio-dia.

A candidata do PPS (Partido Popular Socialista) à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, apoiará o candidato do PSDB em eventual segundo turno do qual ela não participe. "A minha primeira opção sou eu. A segunda é o candidato para quem eu fiz campanha para a Presidência", disse hoje a jornalistas.

Soninha já teve passagens pelo PT, foi subprefeita da Lapa na gestão de Gilberto Kassab (PSD) e coordenadora da campanha na internet de José Serra (PSDB) à Presidência em 2010.

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A candidatura de Soninha está sendo formalizada neste sábado em convenção que está ocorrendo na Câmara Municipal.

O PSDB e o pré-candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, José Serra, foram multados em R$ 15 mil por propaganda eleitoral antecipada no espaço da propaganda partidária da sigla na televisão. As ações foram impetradas pelo diretório municipal do PT.

De acordo com a sentença emitida pelo juiz auxiliar de propaganda da 1ª zona eleitoral, Manoel Luiz Ribeiro, as inserções compararam a cidade de São Paulo em 2004 - quando era governada pelo PT - ao contexto atual, após a administração do PSDB e de Gilberto Kassab (PSD). O partido e o candidato podem recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral.

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Para o juiz, é "indubitável a configuração de propaganda eleitoral extemporânea em programa partidário (...) existiu o anúncio, ainda que sutil/subliminar, da candidatura do representado, o pedido de apoio ou voto e a promoção pessoal com finalidade eleitoral", afirma o juiz, em nota distribuída pela assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral.

Ainda segundo a nota, Ribeiro explica que "as multas aplicadas foram superiores ao mínimo legal por se tratar de reiteração da conduta ilícita, uma vez que o PSDB e Serra já foram multados anteriormente".

Segundo a assessoria de imprensa de José Serra, os advogados do partido irão recorrer da decisão.

A legislação eleitoral permite que a propaganda eleitoral comece a partir do dia 6 de julho.

Após perder o apoio do PP, de Paulo Maluf, na eleição pela Prefeitura, os tucanos querem compensar o prejuízo no horário eleitoral com uma coligação com o PTB, dono de 49 segundos de propaganda na TV. Sem o PP, a chapa tucana fica com um minuto a menos que a do pré-candidato do PT, Fernando Haddad - ontem o petista fechou a coligação com Maluf.

O pré-candidato do PSDB, José Serra, e o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira conversaram com Campos Machado, presidente do PTB paulista, para tentar trazê-lo para a aliança. Serra encontrou-se com Machado no sábado, no casamento do filho do secretário Julio Semeghini (Planejamento). Ontem Aloysio esteve com o líder do PTB, que voltou a conversar com Serra.

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Os tucanos trabalham com dois cenários para atrai-lo. O primeiro é dar a Secretaria de Justiça estadual para Luiz Flávio D'Urso, ex-presidente da OAB-SP e pré-candidato do PTB a prefeito, em costura a ser feita pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O outro cenário, menos provável, mas não descartado, é ceder ao PTB a indicação do vice-prefeito - Marlene, mulher de Campos, seria a vice da chapa de D'Urso. Campos Machado nega interesse na coligação, mesmo com a indicação do vice. "Não há hipótese de eu voltar atrás", disse sobre a candidatura do PTB.

Serra ainda não bateu o martelo sobre o seu vice, que deve ser definido após a convenção do PSDB no domingo. Os tucanos querem guardar o cargo justamente para ter um curinga nas negociações com os aliados.

O mais cotado hoje é o ex-secretário municipal de Educação Alexandre Schneider (PSD). A indicação, no entanto, depende da articulação com os demais partidos. Também será influenciada por decisão da Justiça sobre pleito do PSD, do prefeito Gilberto Kassab, que quer ampliar tempo de TV na propaganda eleitoral.

Os tucanos negociavam o apoio com Maluf desde 2011, mas foram surpreendidos pelo PT, que, na semana passada, deu participação a um aliado dele no Ministério das Cidades. No ano passado, Alckmin colocou o PP na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), em troca de apoio para se reeleger em 2014. Agora, para apoiar Serra, o ex-prefeito havia pedido o controle da Secretaria de Habitação, a qual a CDHU é ligada. Alckmin deixou a negociação para depois da eleição. "Fui humilhado", teria dito Maluf a integrante do governo paulista que conversou sábado com ele. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Em viagem "relâmpago" pelos Estados Unidos, o pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, tinha entre os seus compromissos assistir ao jogo de futebol entre Brasil e Argentina, que ocorreu neste sábado no MetLife Stadium, em Nova Jersey.

Segundo sua assessoria, o tucano foi a Nova York no feriado conhecer projetos de interação online entre prefeitura e cidadãos.

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Serra deve chegar ao Brasil na manhã deste domingo, quando está prevista sua participação na Parada do Orgulho LGBT.

Depois de fechar uma aliança com o PR, alvo da faxina da presidente Dilma Rousseff no ano passado, a campanha do pré-candidato do PSDB à Prefeitura, José Serra, deve agregar ao arco de alianças o PP, do deputado Paulo Maluf. A sigla também teve um ministro demitido do governo após ser alvo de denúncias. Segundo o Grupo Estado apurou, Maluf já teria dado aos tucanos o sinal verde para a aliança. A ideia era anunciar o acordo já na semana que vem. O ex-prefeito, no entanto, disse que antes precisava conversar com PT e PMDB.

"Damos prioridade para o PSDB, mas o acordo ainda não foi fechado. Fechamos para 2014, para apoiar a reeleição de Alckmin, mas para 2012 ainda estamos analisando", afirmou o secretário-geral do PP paulista, Jesse Ribeiro, aliado de Maluf.

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O ex-prefeito manteve conversas com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e com o PMDB, do pré-candidato a prefeito Gabriel Chalita. Também se encontrou com Serra e com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem interesse em manter o PP na sua coligação para disputar a reeleição em 2014. O apoio do PP vale 1min35s em cada um dos dois blocos do horário eleitoral na televisão. A entrada do PP na aliança deixa o tucano, por ora, com o maior tempo no programa eleitoral na TV, com cerca de 8min14s por bloco, segundo projeção do jornal O Estado de S. Paulo. Serra já tem o apoio de DEM, PSD, PV e PR.

As alianças fechadas pelos candidatos têm como principal foco não as questões programáticas, mas tempo no horário eleitoral. O pré-candidato do PT, Fernando Haddad, está em segundo lugar no ranking. Os 6min04s do petista, no entanto, dependem da oficialização do apoio do PSB e do PC do B. Para Haddad, o tempo na propaganda eleitoral é ainda mais importante, já que não é conhecido do eleitorado.

Alianças

Nesta semana, Serra anunciou aliança com o PR, partido que perdeu o Ministério dos Transportes após denúncias de corrupção. O ex-ministro Alfredo Nascimento participou da cerimônia. O acordo, porém, foi tocado pelo deputado Valdemar Costa Neto, réu no processo do mensalão, que não apareceu no anúncio da aliança.

Nas conversas com o PP, foi colocada na mesa a participação do partido na Secretaria de Habitação, controlando a Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab). O PP já participa do governo Alckmin na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

No acordo fechado com o PR, os principais interlocutores do lado do PSDB foram o senador Aloysio Nunes Ferreira e o prefeito Gilberto Kassab (PSD). A discussão passou pela indicação do vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR) para o Tribunal de Contas do Município (TCM). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) se encontraram na noite desta quarta-feira, no lançamento do acervo digital do jornal O Estado de S. Paulo, no Auditório Ibirapuera, na capital paulista. A iniciativa de um cumprimento partiu do petista que se aproximou de Serra, durante o coquetel da festa. Os candidatos trocaram um aperto de mão, um abraço e posaram para os fotógrafos.

Segundo Haddad, a conversa rápida (de cerca de cinco minutos) foi "amistosa". "Sempre tivemos uma relação boa", destacou o petista. Ao comentar o encontro, Haddad brincou, dizendo aos jornalistas: "Quase saiu uma aliança".

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Sorridente, José Serra não comentou o encontro. Apenas olhou para os jornalistas e disse: "O que vocês estão ouvindo ai?".

O pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, disse nesta quarta acreditar que a greve dos metroviários da cidade de São Paulo teve motivação eleitoral. "Eu acho que tem, claro. É ano de eleição", afirmou. "É uma teoria estranha, mas verdadeira de gente que quer faturar o quanto pior, melhor", afirmou Serra, durante lançamento do arquivo digital do jornal O Estado de S. Paulo, em cerimônia no Auditório Ibirapuera, na capital paulista.

Questionado se houve sabotagem nas recentes falhas no Metrô da cidade de São Paulo e dos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Serra concordou em parte. "É muito fácil você paralisar o metrô com uma gravata ou com uma camisa na porta (do trem). Eu não diria que tudo (foi sabotagem). Mas uma parte sim", disse o pré-candidato tucano.

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O Democratas está fechando nesta quinta-feira aliança em torno do pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra. As lideranças do DEM deixaram claro que mesmo que o vice na chapa tucana não seja do DEM, o acordo está selado. Sexta-feira, será a vez dos tucanos fecharem aliança com o DEM em Salvador, em torno do pré-candidato da sigla, o deputado ACM Neto. Segundo o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), o apoio a Serra nas eleições em São Paulo não foi feito na base de troca ao apoio a ACM Neto, já que as duas siglas estão sempre alinhadas nas eleições.

Agripino Maia disse também que a indicação do vice na chapa liderada pelos tucanos também não foi colocada como uma condicionante ao apoio. Segundo ele, o vice será decidido até a convenção e mesmo que o DEM não seja escolhido para a chapa de José Serra, o apoio permanece.

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A mesma opinião foi manifestada pelo presidente do diretório estadual do DEM em São Paulo, Jorge Tadeu Mudalen. Ele disse que é preciso esperar o julgamento do TSE que vai decidir se o PSD, do prefeito Gilberto Kassab, outra sigla aliada de Serra nessas eleições, terá seu tempo de TV e rádio na propaganda eleitoral. "Mesmo que não sejamos vice (na chapa tucana), não há possibilidade de desistirmos dessa aliança", frisou Mudalen.

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