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O presidente Michel Temer divulgou nota oficial nesta quarta-feira (28) para lamentar a morte do líder israelense Shimon Peres. Temer lembrou que o conheceu durante uma visita a Israel em 2013.

"Lamento a morte do grande líder israelense Shimon Peres, com quem tive a oportunidade de encontrar-me em 2013 durante visita a Israel. Sua luta pela paz permanecerá como seu mais importante legado para a humanidade", escreveu o presidente.

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Nobel da Paz em 1994 por suas negociações de paz com os palestinos, Peres morreu na madrugada desta quarta-feira (hora local) aos 93 anos, duas semanas após sofrer um grave acidente vascular cerebral (AVC).

O papa Francisco lamentou nesta quarta-feira (28) a morte do ex-presidente israelense Shimon Peres e afirmou esperar que seu legado "a favor da paz e da reconciliação dos povos" seja honrado em breve.

"Neste momento em que o Estado de Israel chora por Peres, espero que sua memória e seus muitos anos de serviço inspirem a todos a trabalhar com maior urgência pela paz e a reconciliação entre os povos", escreveu o pontífice no telegrama de pêsames enviado a Israel e divulgado pelo Vaticano.

"Desta maneira, seu legado será honrado verdadeiramente e o bem comum pelo qual tão diligentemente trabalhou encontrará novas expressões para uma humanidade que se esforça por avançar no caminho para uma paz duradoura", completou Francisco.

O papa, que viaja na sexta-feira para Geórgia e Azerbaijão, não poderá assistir ao funeral do prêmio Nobel da Paz, que faleceu nesta quarta-feira aos 93 anos.

No telegrama, assinado pelo papa e enviado ao presidente israelense Reuven Rivlin, Francisco "recorda com carinho o tempo que passou" com Peres no Vaticano e "seus incansáveis esforços a favor da paz".

No início de junho de 2014, pouco depois de sua viagem ao Oriente Médio, o papa recebeu Shimon Peres e o presidente palestino Mahmud Abbas no Vaticano para uma histórica e inédita oração conjunta.

Peres visitou em várias oportunidades o Vaticano e chegou a propor que Francisco estivesse à frente da "ONU das religiões".

Autoridades pelo mundo lamentavam a morte do ex-presidente israelense Shimon Peres. Nobel da Paz em 1994 por suas negociações de paz com os palestinos, Peres morreu na madrugada desta quarta-feira (hora local) aos 93 anos, duas semanas após sofrer um grave acidente vascular cerebral.

Um porta-voz da chancelaria israelense disse que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o ex-presidente americano Bill Clinton e a mulher dele, a candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, devem comparecer ao funeral de Peres, na sexta-feira. O príncipe Charles, do Reino Unido, e o premiê do Canadá, Justin Trudeau, também são esperados. O porta-voz chegou a dizer que o papa Francisco deveria comparecer, mas o Vaticano informou que o pontífice não conseguirá estar presente.

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Peres era um político respeitado e participava com frequência de conferências internacionais. No Vaticano, um porta-voz disse que o papa não poderá comparecer porque na sexta-feira inicia uma viagem de três dias para Geórgia e Azerbaijão.

O grupo militante palestino Hamas, porém, comemorou a morte de Peres. Um porta-voz do grupo, Sami Abu Zuhri, disse que "o povo palestino está muito feliz com a morte desse criminoso que causou derramamento de nosso sangue". Segundo o porta-voz, Peres foi "a última autoridade israelense restante entre as que fundaram a ocupação e sua morte é o fim da fase na história desta ocupação e o início de uma nova fase de fraqueza". O Hamas tem em seu programa a destruição de Israel e, em 2007, expulsou o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, da Faixa de Gaza e tomou o controle da região. Abbas defende um Estado palestino que coexista com Israel.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou uma sessão especial do gabinete para marcar a morte de Peres. Netanyahu destacou que Peres "nunca parou de tentar chegar à paz e de acreditar na paz". Um rival político de longa data de Peres, Netanyahu disse que a relação entre os dois se fortaleceu com o tempo. Peres foi presidente durante o mandato anterior de Netanyahu como primeiro-ministro.

O corpo do político deve ficar no Knesset, o Parlamento israelense, antes do funeral de Estado no cemitério nacional de Jerusalém, na sexta-feira. Em comunicado, Obama disse que Peres olhava para o futuro, com uma visão de "dignidade humana e progresso". Na visão do presidente dos EUA, Peres representava "a própria essência de Israel", por ter lutado pela independência israelense, trabalhado sua terra e ocupado virtualmente todas as posições no governo do país. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou de "visionário" e "paladino" da segurança do país o falecido ex-presidente e prêmio Nobel da Paz Shimon Peres.

"Shimon dedicou sua vida ao renascimento de nosso povo. Era um visionário que olhava para o futuro. Era também um paladino da defesa de Israel, cujas capacidades reforçou de múltiplas maneiras", disse Netanyahu, em uma aparente referência ao envolvimento de Peres no desenvolvimento do programa nuclear israelense e das capacidades militares do país.

Peres faleceu na madrugada desta quarta-feira aos 93 anos em um hospital da região de Tel Aviv, onde estava internado desde o início do mês.

Após receber a notícia, Netanyahu convocou o gabinete para uma reunião de luto.

Shimon Peres, o ex-presidente israelense que ganhou um Prêmio Nobel por seus esforços para selar a paz com os palestinos, morreu aos 93 anos, nesta terça-feira (27). A condição de Peres piorou na sequência de um acidente vascular cerebral há duas semanas.

Ao longo de uma carreira de 70 anos, Peres serviu como primeiro-ministro, presidente e líder do Partido Trabalhista. Ele foi o último sobrevivente de um grupo de líderes que testemunharam a criação do Estado de Israel, em 1948, incluindo David Ben-Gurion, Moshe Dayan, Golda Meir e Ariel Sharon, entre outros.

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No auge de sua carreira, ele ganhou um Prêmio Nobel em 1994 por negociar um acordo de paz entre israelenses e palestinos. 

O ex-presidente israelense e Prêmio Nobel da Paz Shimon Peres, 93 anos, foi hospitalizado nesta terça-feira perto de Tel-Aviv depois de sofrer um AVC, informou sua assessoria em um comunicado.

"O ex-presidente foi internado no hospital Tel-Hashomer depois de um acidente vascular cerebral. Ele se encontra estável. Está consciente e recebendo tratamento", afirma o texto.

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Peres sofreu em janeiro passado duas crises cardíacas em dez dias e foi hospitalizado em duas ocasiões.

Um dos artífices dos acordos de paz em Oslo, em 1993, Peres recebeu o Prêmio Nobel da Paz 1994 junto ao ex-primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o ex-presidente palestino Yasser Arafat, ambos falecidos.

Último político da geração dos pais fundadores de Israel ainda vivo, Peres, ministro em inúmeros governos, assumiu em várias ocasiões as funções de primeiro-ministro e as de presidente entre 2007 e 2014.

Aos 93 anos, se encontra particularmente ativo através de seu Centro Peres para a Paz, que promove a coexistência pacífica entre judeus e árabes.

O presidente israelense, Shimon Peres, aceitou o convite do papa Francisco para orar no Vaticano, durante um discurso pronunciado nesta segunda-feira em Jerusalém diante do pontífice.

Francisco também convidou, no domingo, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, para um dia de oração conjunta pela paz no Oriente Médio no Vaticano.

Abbas aceitou quase de imediato participar na iniciativa do papa, que está programada para o dia 6 de junho.

Em um gesto sem precedentes, o pontífice convidou os dois líderes a orar pela paz no Oriente Médio sob a cúpula de São Pedro.

Esta é uma tentativa pouco comum e ousada do papa argentino para reativar as negociações entre israelenses e palestinos, paralisadas desde o fracasso em abril de uma mediação americana.

Francisco fez a proposta em domingo ao fim de uma missa em Belém, após meses de contatos secretos.

"Construir a paz é difícil, mas viver sem ela é um tormento", advertiu o papa.

O presidente israelense, Shimon Peres, inaugurou nesta quinta-feira em Moscou um novo museu que reconstrói a história dos judeus na Rússia, desde a época czarista até a atualidade, passando pelo período do Holocausto.

"Não existe um museu como este", declarou Peres durante a cerimônia de inauguração do Museu Judaico e Centro da Tolerância, sediado em um antigo depósito de ônibus construído em 1926 pelo arquiteto de vanguarda Konstantin Melnikov.

Por sua vez, o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, leu uma declaração do presidente Vladimir Putin na qual disse estar "convencido de que este museu será um local de diálogo e de entendimento para os povos".

"Toda tentativa de revisar a contribuição de nosso país na vitória na Segunda Gurra Mundial, ou de negação do Holocausto, não é apenas uma mentira cínica, mas um esquecimento da história", acrescentou Putin nesta mensagem.

Ao longo do dia, Peres se reunirá com o presidente russo.

As galerias do museu evocam a vida dos judeus na Rússia desde o fim do século XIX através de obras históricas, cartas e 13 horas de vídeo com testemunhos de judeus russos que vivem por todo o mundo.

Salas multimídia com alta tecnologia recriam imagens, sons e até cheiros do passado.

Na Rússia, os judeus foram perseguidos pelo regime czarista a partir do fim do século XVIII.

Fortemente atingidos pelos expurgos dos anos 1930 durante o regime do ditador soviético Joseph Stalin, os judeus também sofreram depois da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto, especialmente durante a onda antissemita desencadeada pelo "caso dos médicos".

Trata-se de um suposto complô de médicos judeus acusados de ter assassinado dois dirigentes soviéticos e de ter planejado a eliminação de outros, uma conspiração preparada pelo regime de Stalin.

O presidente de Israel, Shimon Peres, condenou nesta terça-feira ataques desfechados por extremistas judaicos contra palestinos e um jovem árabe-israelense no final de semana passado. Peres disse que está "mortificado" com os ataques "intoleráveis" feitos pelos extremistas. Um bando de adolescentes judeus espancou um adolescente árabe-israelense de 17 anos até a inconsciência em Jerusalém, enquanto em outro incidente desconhecidos jogaram uma bomba incendiária contra um taxi palestino na Cisjordânia.

Um dos adolescentes suspeitos de terem espancado o jovem árabe foi detido e levado ao tribunal, onde na segunda-feira disse que sua vítima "poderia morrer, eu não ligo - ele é um árabe", disse o agressor. O suspeito faz parte de um grupo de sete jovens, todos com idades entre 13 e 19 anos, detidos por atacarem Jamal Julani, de 17 anos. Julani estava em condições críticas quando foi levado a um hospital em Jerusalém. Ele retomou a consciência, mas permanece hospitalizado, disse uma porta-voz do Centro Médico Hadasseh nesta terça-feira.

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O porta-voz da polícia de Israel, Micky Rosenfeld, minimizou o ataque contra Jamal e disse que não foi um ato de extremistas judaicos, mas "apenas de garotos", insuflados por uma moça judia que afirmou ter sido sexualmente assediada por um árabe. O advogado da moça em questão negou isso. Rosenfeld também disse que ninguém foi preso no ataque incendiário contra o taxi palestino, que deixou seis pessoas feridas. Um dos feridos permanece internado em estado grave.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu levar os responsáveis pelo ataque incendiário ao taxi à Justiça. "Nós não toleraremos o racismo e não toleraremos a combinação de racismo e violência", afirmou Netanyahu, O vice-premiê de Israel, Moshe Yalon, descreveu os dois incidentes violentos como "atos terroristas" que "vão contra a ética e os valores judaicos".

*As informações são da Associated Press.

O presidente de Israel, Shimon Peres, enviou nesta segunda-feira aos iranianos sua tradicional saudação pelo Ano Novo Persa, ou Nowruz, que começará na terça-feira, dia 20 de março. A data é comemorada não apenas no Irã, como em países da Ásia Central e entre povos de cultura irânica, como os curdos, azeris e em partes da Turquia, da Síria e da Índia. Para a minoria zoroastriana no Irã e na Índia, marca o Ano Novo. Peres desejou ao Irã "paz e coexistência" apesar das crescentes tensões entre Israel e Teerã por causa do programa nuclear iraniano.

As saudações de Peres ao Irã foram transmitidas pela Rádio de Israel em farsi, idioma falado por grande parte dos iranianos e língua oficial do Irã.

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As informações são da Associated Press.

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