Tópicos | Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco

O Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco convocou, nesta quarta-feira (10), uma reunião com os sindicatos dos rodoviários e dos representantes dos empresários para propor um novo acordo. No encontro, o desembargador Pedro Nóbrega sugeriu que ambos os sindicatos não recorram da decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve o reajuste de 10% sobre os salários, mas reduziu o percentual do reajuste do tíquete-alimentação de 75% para 10%.

Ainda foi solicitado que em contrapartida, o Urbana desista do dissídio que discute a legalidade das paralisações ocorridas recentemente, com julgamento previsto para a próxima quinta-feira (18). Após a conversa, o sindicato dos empregados se comprometeu a levar a proposta à assembleia da categoria, que ocorre na próxima segunda-feira (15).  Já o Urbana se mostrou disposto a desistir do dissídio.

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Uma nova reunião foi marcada para terça (16). De acordo com o TRT, o objetivo do encontro é mediar mais uma tentativa de conciliação antes da sessão de julgamento do dissídio.

 

 

A primeira de duas assembleias realizadas pelos rodoviários, nesta quinta-feira (28), sinaliza para mais um dia de paralisação na Região Metropolitana do Recife (RMR). Na reunião desta manhã, feita na sede do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, no bairro de Santo Amaro, os profissionais foram unânimes: querem uma nova greve das 4h às 8h desta sexta-feira (29).

Segundo o candidato à presidência eleito nas últimas eleições, Benilson Custódio Gryllo, a paralisação só será definida após a assembleia marcada para as 15h30, com os profissionais que largam do trabalho agora à tarde. O sindicato apresentou uma proposta de paralisação das 16h à meia-noite, mas os rodoviários não foram a favor e exigiram parar as atividades pela manhã, no mesmo horário das últimas duas paralisações. 

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Apesar de o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Barros Levenhagen, ter voltado atrás à decisão de suspender o aumento salarial de 10%, os profissionais ainda brigam pelas cláusulas referentes ao tíquete-alimentação, diárias, auxílio-funeral e indenização por morte ou invalidez. 

Para Roberto Carlos Torres, presidente da Associação de Benefícios Independentes dos Rodoviários de Pernambuco, “a luta para manter o aumento tem sido apoiada e entendida por mais da metade da população”, e os profissionais não podem esmorecer. 

Profissionais de empresas de transporte, como Borborema e Pedrosa, afirmaram que a orientação é deixar 100% da frota nas garagens, nesta sexta-feira (29), para continuar a pressão sobre a Justiça.

Com informações de Marina Meireles

Segundo o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, a culpa pela falta (ou demora) de ônibus nesta segunda-feira (28), dia de greve da categoria, é das empresas responsáveis pelos veículos. “Com a determinação judicial de 100% das frotas nas ruas, nós convocamos e desde a madrugada há rodoviários nas empresas. O que aconteceu é que as próprias empresas seguraram estes funcionários e não deixaram os carros saírem, com o intuito de prejudicar o movimento e dizer que a responsabilidade é nossa”, afirmou o presidente eleito dos Rodoviários, Benilson Custódio Gryllo. 

Para citar um exemplo concreto desta prática, o Sindicato informou que a empresa Cidade Alta “prendeu” 45 motoristas e 37 cobradores na empresa, só liberando a saída dos veículos por volta das 11h30. No mesmo horário, poucos profissionais se reuniam no Parque Treze de Maio, mas a impressão da falta de uma unidade reivindicatória era clara e os trabalhadores pareciam não saber o próximo passo do dia de paralisação. A previsão de mais de 500 rodoviários, informada por um dos diretores do Sindicato, Josivaldo José da Costa, não chegou nem perto de ser tornar realidade.

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Marcada para as 15h, uma coletiva de imprensa será realizada para divulgação de um balanço sobre a mobilização. O encontro será feito na sede do Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), na Avenida Visconde de Suassuna, no bairro de Santo Amaro. Até o horário, segundo Benílson Gryllo, não havia novas assembleias e plenárias confirmadas. 

O objetivo do setor jurídico do Sindicato dos Rodoviários é derrubar a liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE). A decisão judicial exigiu que os motoristas mantivessem 100% dos veículos da frota em circulação nos horários de pico, das 5h30 às 9h30 e das 17h às 20h, além de no mínimo 50% nos demais horários. Concedida pelo desembargar Pedro Paulo Nóbrega, a liminar, em caso de descumprimento, prevê uma multa diária de R$ 100 mil. 

Em mais uma rodada de negociações entre rodoviários e os sindicatos patronais, nesta terça-feira (22), nada foi acordado e a contraproposta de reajuste salarial não foi aceita pelos profissionais. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiro no Estado de Pernambuco (Urbana/PE) apresentou uma proposta de 5% de reajuste, não aceita pela comissão dos trabalhadores.

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), José Laízio Pinto Júnior, sugeriu então um aumento de 10%, no salário e no ticket, para cobradores, fiscais e motoristas. Patrões e empregados analisarão a proposta e, nesta quinta-feira (24), às 14h, uma nova audiência será realizada para definir os rumos das negociações. 

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Além do aumento de salário de 5%, a Urbana/PE propôs a criação de um banco de horas com validade de um ano, ampliação dos intervalos para quatro horas e revalidação das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de 2013. Atualmente, os motoristas recebem o salário equivalente a R$ 1.605 e cobradores R$ 783,30. Com o aumento de 10%, os valores subiriam, em média, para R$ 1.765,50 e R$ 861,63.  

Com informações do MPT

“Os trabalhadores estão muito impacientes, porque houve atrasos, muitos feriados, a Copa, e não se resolveu. Quem decide se vai ter paralisação ou não são os profissionais”. O depoimento é do presidente eleito do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Benilson Custódio Gryllo. Nesta terça-feira (22), uma audiência no Ministério Público doTrabalho (MPT-PE) será realizada para tratar sobre as reivindicações da categoria. 

Após exigência dos trabalhadores, representantes do Grande Recife Consórcio de Transportes estarão presentes para falar sobre a situação do transporte rodoviário na Região Metropolitana. Segundo Gryllo, a categoria reivindica um reajuste salarial de 10,2%, enquanto o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) apresentou uma proposta de apenas 2,5% (que não foi aceita). 

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Na última audiência, realizada na sexta-feira (18), a categoria reivindicou também o piso salarial de R$ 857 para cobradores; atualmente, tais profissionais recebem R$ 783,30. Com o aumento de 10%, a remuneração iria para R$ 861,63 e, no caso dos motoristas, que recebem R$ 1.605 mil, o valor subiria para R$ 1.765,50. Para o encontro desta terça-feira, uma comissão foi eleita em assembleia, com seis representantes dos profissionais. A audiência está marcada para as 14h.

Os motoristas e cobradores da Borborema, que desde às 5h da manhã estavam de braços cruzados na garagem da empresa, no bairro do Curado, finalizaram a paralisação por volta das 12h desta terça-feira (6). Os profissionais se puserem em frente à entrada da garagem e proibiram a saída dos ônibus, em protesto contra as ações da instituição em relação aos funcionários. Na área central do Recife, a Estação Joana Bezerra também foi alvo de protesto

Uma comissão dos trabalhadores se reuniu com os dirigentes da Borborema e apresentou a pauta das reivindicações da categoria; entre as reclamações, os funcionários criticam a cobrança de peças quebradas dos veículos, exigem pagamentos atrasados do ticket-refeição e pedem o fim imediato do que chamam de “perseguição” dos representantes patronais em relação aos funcionários sindicalizados. 

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De acordo com Hélio Cabral, integrante da CSP Conlutas, movimento de apoio aos trabalhadores, a Borborema se comprometeu a atender todas as demandas e designou a diretora Marluce Lins para tratar, pessoalmente, das reivindicações mais urgentes. “Na quinta-feira (8), a comissão mais uma vez estará aqui para acompanhar o andamento das atividades. Demos o prazo de 5 de junho para conferir, no próximo contracheque, se a Borborema atenderá todos os nossos pedidos”, garantiu.

Caso não cumpra o acordo, os trabalhadores prometem mais uma vez se mobilizar, com possibilidade de greve com tempo indeterminado. Nesta terça (6), a manifestação começou a se dissolver com a chegada das tropas da Polícia. Com a demora na decisão de liberar a saída dos veículos, o Capitão da PM Alexandre Jorge, que coordenou a intervenção, chamou o apoio do Batalhão de Choque, que se perfilou em frente ao local.

Não houve confronto e os ônibus voltaram, gradativamente, a circularem. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, com a paralisação, dos 118 veículos que saem diariamente da garagem, apenas 24 saíram do local. No total, 18 linhas da Borborema foram prejudicadas pela greve momentânea. 

Disputa política – Em apoio aos trabalhadores, além do CSP Conlutas, estiveram a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a atual gestão do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. Os três movimento compõem as três chapas da eleição para a presidência do Sindicato dos Rodoviários, que será realizada no dia 13 de maio. Em meio ao protesto, panfletos com os nomes das chapas eram entregues aos profissionais mobilizados. 

Por conta do protesto em prol do serviço de transporte público, que ocorre a partir das 16h desta quarta-feira (26), no Recife, surgiram alguns rumores de que os rodoviários realizariam atos de reivindicação, parando as atividades. Entretanto, a categoria afirma que não há nada programado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Patrício Magalhães, a Procuradoria do Trabalho informou aos rodoviários que, até o final das negociações, qualquer deflagração de greve será considerada ilegal. Os trabalhadores se reúnem nesta quinta-feira (27), no Recife, para definir o futuro das reivindicações.

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Como haviam combinado, pontualmente às 9h desta sexta-feira (14) os motoristas que aderiram à paralisação de advertência voltaram a dirigir os ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os coletivos estavam parados desde às 6h em vários pontos da cidade, como Avenida Guararapes, Terminal de Joana Bezerra e Boa Viagem.

Ao fim do movimento, a categoria pediu a saída de Patrício Magalhães da presidência do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. Eles alegam que existe um racha dentro do sindicato, e que o presidente não é a favor dos condutores.

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No Terminal Joana Bezerra, muito tumulto na hora do embarque dos passageiros. Os coletivos que seguiam para Boa Viagem eram os mais cheios. Usuários que estavam esperando os coletivos desde cedo acabaram passando mal. “Tem uma pessoa esperando por mim no Hospital Albert Sabin e ela está agoniada. Eu estou aqui me sentido mal”, reclamou Dora Lins, de 59 anos. 

O estudante Cleiton Menezes, 19, não conseguiu chegar à faculdade. “Eu perdi minha prova de segunda chamada e agora possivelmente acho que reprovei a cadeira”, afirmou. Os motoristas cobram um reajuste salarial de 7%, além do aumento do vale-refeição.

Com informações Rhayana Fernandes

 

Mais de 40 ônibus estão parados nos corredores da Avenida Guararapes, no Centro do Recife, desde às 6h desta sexta-feira (14). A proposta é permanecer assim até às 9h como forma de protesto contra o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, que, segundo os condutores, não representa boa parte da categoria. Na Joana Bezerra, os coletivos também estão estacionados na Ponte João Paulo II em direção ao Terminal Integrado.

Por medo de sofrer represálias, os motoristas preferiram não serem identificados, mas alegaram que a proposta era realizar a negociação salarial somente após a Copa das Confederações e que o Sindicato tem feito transações “por debaixo dos panos” e eles não concordam com isso.

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“O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por sua vez fica empurrando a proposta com a barriga. Se nós não brigarmos pelos nossos direitos ninguém vai fazer isso, muito menos o Sindicato”, afirmou um dos condutores. A categoria cobra um reajuste salarial de 7%, além do aumento do vale-refeição.

No centro da cidade, muitas pessoas tiveram que descer dos ônibus e estão caminhando a pé sem saber o que irão fazer para chegar até seus trabalhos. "Nós dependemos dos ônibus para andar. Eu moro em Coqueiral e trabalho em Olinda, não tenho como ir andando”, afirmou Lúcia Marinho, de 53 anos. 

Já a operadora de máquinas, Elisabete Pereira, 48, concorda com a paralisação, mas acredita que o movimento deveria ser organizado de forma diferente. “Esse tipo de protesto deveria acontecer mais cedo, por volta das 5h. E os ônibus não deveriam sair nem das garagens, porque assim nós ficaríamos dormindo em casa”.

De acordo com a Companhia de Trânsito de Transporte Urbano (CTTU), a paralisação está influindo no deslocamento dos veículos em ruas da cidade. O trânsito está congestionado na Rua Madre de Deus, Rua do Hospício, Avenida Guararapes, Rua do Sol, Avenida Conde da Boa Vista, Avenida Agamenon Magalhães e nas imediações do Viaduto da Avenida Norte – sentido Boa Viagem.

Agentes da CTTU estão posicionados entre a Rua Dom Bosco e a Avenida Conde da Boa Vista para evitar retenções no local.

Greve suspensa – Já os metroviários aceitaram nessa quinta-feira (13) a proposta do Metrô do Recife (Metrorec) e suspenderam a proposta de paralisação.

Com informações de Rhayana Fernandes

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